Tópicos | Carlos Alberto Torres

O lateral direito Daniel Alves será o capitão da seleção brasileira na partida com a Argentina e usará uma braçadeira com a inscrição "Eterno Capitão". Além disso, o jogador, que costuma vestir a camisa 2, vestirá a 4 no clássico de quinta-feira. O número é o mesmo que consagrou Carlos Alberto Torres, tricampeão do mundo com a seleção na Copa de 1970 e que faleceu no mês passado, vítima de ataque cardíaco.

Essa será apenas uma das homenagens previstas ao ex-jogador na partida válida pelas Eliminatórias. Além da braçadeira de capitão que Daniel Alves carregará, na cor branca, todos os demais jogadores atuarão com uma faixa preta com a mesma inscrição.

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Antes da partida, será respeitado um minuto de silêncio em homenagem a Carlos Alberto Torres. O Capita, que faleceu em 25 de outubro, foi velado na sede da CBF e enterrado no cemitério do Irajá, na zona norte do Rio.

Em um túmulo singelo, rodeado por sepulturas simples no Cemitério do Irajá, na zona norte do Rio, foi sepultado no fim da manhã desta quarta-feira o corpo do Capitão do Tri, Carlos Alberto Torres. O Hino Nacional e aplausos de familiares, personalidades do esporte e torcedores anônimos serviram como última homenagem ao ex-jogador.

Dentre os presentes, estavam dirigentes da CBF, como o coronel Antônio Carlos Nunes e o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP) - o presidente Marco Polo Del Nero não compareceu. Técnico do Brasil na conquista do tetra da Copa do Mundo, Carlos Alberto Parreira também compareceu e demonstrava abatimento.

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O velório na sede da CBF terminou por volta das 9h30 desta quarta. O caixão com o corpo do ex-jogador, que faleceu vitimado por um enfarte na manhã de terça-feira, foi colocado num caminhão do Corpo de Bombeiros e trasladado, com o auxílio de batedores, para o cemitério do Irajá. O percurso durou cerca de uma hora e passou por vias movimentadas do Rio.

Ex-jogadores, técnicos, cartolas e familiares acompanharam os atos para prestar uma última homenagem. Pela sede da CBF, passaram Tite, Roberto Dinamite e Mauro Galvão. No cemitério, Paulo César Caju, companheiro de Carlos Alberto Torres na conquista do tri no México, fazia companhia ao filho do 'Capita', Alexandre Torres.

Último jogador a erguer o troféu de campeão do mundo pelo Brasil, o também ex-lateral direito Cafu foi um dos que estiveram no velório de Carlos Alberto Torres. "É um dia muito triste para o futebol mundial. Ele é um ídolo e uma das maiores referências", disse Cafu. Ele lembrou ainda o gesto de Carlos Alberto de beijar a taça Jules Rimet após o título conquistado no México. "Foi nosso maior capitão."

Vítima de um infarto fulminante, morreu, nesta terça-feira (25), o capitão do tricampeonato mundial pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres. O ex-lateral tinha 72 anos e atualmente atuava como comentarista de futebol em uma emissora de televisão.

O ‘Capita’, como era mais conhecido defendeu ao longo da sua carreira de jogador clubes como Fluminense, Santos, Botafogo e Flamengo e conquistou os mais diversos títulos, campeonatos cariocas, paulistas, torneio Rio-São Paulo e Taça Brasil (65 e 68, equivalente ao campeonato brasileiro da época). Depois de se aposentar tornou-se técnico de futebol e passou por diversos times do Brasil e de fora dele como Corinthians, Atlético-MG, Náutico, Fluminense, Queretáro-MEX, Tijuana-MEX, Once Caldas-COL, entre outros.

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Também esteve presente na carreira política entre 1989 e 1983, quando foi eleito vereador pelo PDT e ocupou a vice-presidência da câmara dos vereadores do Rio de Janeiro. Essa foi sua única experiência no meio. Carlos Alberto era casado e tinha dois filhos Andréa e Alexandre Torres.

Na próxima segunda-feira (30), a Livraria Cultura do RioMar Shoping, na Zona Sul do recife, vai receber o relançamento do livro Dialogo e práxis educativa – Uma leitura crítica de Paulo Freire. A obra é de autoria de Carlos Aberto Torres, um dos fundadores do Instituto Paulo Freire, e foi publicada pela Editora Loyola. Além do relançamento da publicação, haverá palestra e sessão de autógrafos com Carlos Alberto. A entrada é aberta ao público.

O livro com os estudos sobre Paulo Freire foi lançado pela primeira vez no Brasil em 1979 e era dividida em três partes: Consciência e história – A práxis educativa de Paulo Freire, Diálogo com Paulo Freire e Leitura crítica de Paulo Freire. O relançamento da obra traz ainda textos prefaciados por pessoas de renome como o diretor do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, a deputada federal Luiza Erundina e o filósofo e educador Mario Sergio Cortella. No livro, Carlos Alberto Torres revela o projeto de alfabetização proposto por Paulo Freire e que foi interrompido em 1964 pelo Golpe Militar.

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Serviço

Relançamento do livro Dialogo e práxis educativa – Uma leitura crítica de Paulo Freire

Segunda (30) | 19h

Livraria Cultura (Avenida Republica do Líbano, 251 – Pina)

Gratuito

A seleção brasileira está pronta para a disputa da Copa das Confederações, mas tem um longo caminho a percorrer para se tornar uma das favoritas para a Copa de 2014. Essa é a avaliação de Pelé, Cafu e Carlos Alberto Torres, todos campeões mundiais com o Brasil, que participaram nesta terça-feira, em São Paulo, do lançamento de uma exposição itinerante da Copa.

"Finalmente, temos um time definido. Cerca de 80% da equipe já está definida. Isso é o que mais nos preocupava. Agora, faltam apenas detalhes", disse Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato mundial em 1970. "Estamos prontos para a Copa das Confederações e os resultados já começaram a aparecer", avaliou Cafu, capitão do penta em 2002, referindo-se à vitória por 3 a 0 sobre a França, no amistoso do último domingo, em Porto Alegre.

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A confiança é tão grande entre os craques do passado que Pelé pediu que os torcedores evitassem vaias e críticas durante o torneio que começa no sábado, com o jogo entre Brasil e Japão, em Brasília. "Não vamos vaiar a nossa seleção. É um momento de preparação e todos precisam de apoio", afirmou o ex-jogador, que esteve em três títulos mundiais brasileiros (1958, 1962 e 1970).

Os três ex-jogadores, ao lado do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participaram do evento do lançamento da exposição "Brasil: um país, um mundo", que vai percorrer as 12 cidades-sede da Copa de 2014 a partir do mês de setembro, mostrando a relação entre o futebol e diversas áreas de conhecimento e sua importância na sociedade.

"O mundo inteiro já conhece a nossa capacidade dentro de campo. Agora é o momento de conhecerem nossa capacidade de organização", disse o ministro do Esporte. A exposição vai apresentar camisas usadas na Copa do Mundo, além de troféus, medalhas, bolas e chuteiras, que narram a história do futebol de 1930 até hoje.

Apesar do clima de otimismo que cercou o evento, Carlos Alberto Torres não deixou de criticar um aspecto da preparação brasileira: o fato de o técnico Luiz Felipe Scolari esconder a escalação da equipe até o momento do jogo. "A seleção tem de estar na ponta da língua de todos os torcedores, isso facilitaria o apoio dos torcedores", defendeu. Cafu também lamentou o excesso de responsabilidade que vem sendo atribuída ao atacante Neymar. "Ele não vai ganhar o título sozinho. É o grupo que vai fazer ele jogar bem", avisou.

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