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O PSB adiou para o dia 27 de novembro a reunião da Executiva Nacional que definirá o alinhamento nacional da legenda a partir de 2015. O encontro dos líderes socialistas e o anúncio da definição final estavam, anteriormente, agendados para a próxima segunda (17). No entanto, devido a um encontro do Tribunal de Contas da União com os governadores eleitos a Executiva foi adiada. 

O órgão vai reunir gestores públicos eleitos para apresentar um documento com o diagnóstico sobre importantes temas do país, no evento “Pacto pela Boa Governança: Um Retrato do Brasil”. E de acordo com o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a participação dos novos gestores na Executiva é “imprescindível”.  “As presenças dos governadores na reunião da Executiva Nacional são imprescindíveis, portanto, contamos com a compreensão de todos”, explicou Carlos Siqueira.

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Nas últimas semanas, o presidente socialista realizou reuniões com os governadores eleitos, senadores, deputados e presidentes estaduais com o objetivo de escutar a opinião sobre qual deve ser a posição do PSB no cenário político, econômico, social e desenvolvimentista do país. Nos bastidores a expectativa é de que os socialistas se coloquem como oposição independente ao PSDB e com acenos a presidente Dilma Rousseff (PT).

“A decisão final será tomada na reunião da Executiva. Nós vamos manter a coerência e os compromissos políticos ideológicos, programáticos e populares que sempre marcaram a história do Partido Socialista Brasileiro”, afirmou Siqueira. Além de decidir sobre os rumos do Partido para os próximos quatro anos, a Comissão Executiva Nacional irá avaliar o resultado eleitoral do PSB em cada Estado.

Integrante da base aliada do governo até o último ano antes das disputa presidencial, o PSB se manterá na oposição no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, reeleita no último domingo (26). Em entrevista, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que o partido deve permanecer na oposição. Com a sexta maior bancada da Câmara, com 34 deputados eleitos nesta eleição, o dirigente também descartou possibilidade de fusão com outras legendas.

"Nossa postura é de oposição porque temos que assumir as nossas responsabilidades. Nossas decisões foram adotadas no sentido de oposição e o candidato que apoiamos perdeu no segundo turno. É natural, os eleitores nos colocaram na oposição e assim vamos nos manter. Uma oposição de esquerda do diálogo", ressaltou Siqueira.

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Segundo ele, as conversas com o PPS, que se coligou na chapa presidencial, não avançaram no sentido de uma fusão ou incorporação dos partidos. "De fato o PSB foi convidado para conversar especialmente com PPS e outros partidos, mas isso não prosperou, isso está fora das possibilidades de trabalho", afirmou. "A longo prazo nunca podemos dizer porque a dinâmica da política pode levar a isso num futuro. Mas no momento esse assunto está arquivado", acrescentou.

O dirigente não descartou porém a possibilidade de formação de um bloco na Câmara do qual participariam além do PPS, PV e Solidariedade. Juntos, os quatro partidos contariam com 67 deputados e formariam a segunda maior bancada atrás apenas do PT, que elegeu 70 parlamentares. Segundo Siqueira, da formação desse grupo, poderia, inclusive, sair um nome para disputar a presidência da Câmara na próxima legislatura, que se inicia em fevereiro de 2015.

"Nós ainda não temos uma definição, mas isso também pode acontecer. Assim como lançamos candidato contra o Renan Calheiros no Senado e o Henrique Eduardo Alves na Câmara. Esse bloco, se for criado, poderá tomar iniciativas similares", afirmou. "Mas estou num processo de reuniões para ouvir a nova bancada eleita de deputados e senadores para que possamos aprofundar essa discussão. O que estou falando é o pensamento de um grupo da executiva", acrescentou.

Embora busque a formação de uma bancada mais numerosa no Congresso, Carlos Siqueira considerou que partidos de oposição como o PSDB e DEM não deverão fazer parte do grupo. "O nosso partido sempre teve característica muito clara e nítida de centro esquerda e, ao fazer uma coligação eventual com o PSDB (no segundo turno da disputa presidencial), não alienou o seu ideal e o seu programa. Por conseguinte, o nosso tipo de oposição, seguramente, será bem diferente de partidos como o PSDB e o DEM. De maneira que nós, como partido de esquerda, vamos primar pelas questões sociais e projetos de natureza mais à esquerda".

O presidente eleito do PSB, Carlos Siqueira, evitou críticas ao então comandante da legenda, Roberto Amaral, que não compareceu à reunião do diretório nacional que elegeu a Executiva para o triênio 2015-2017. O novo dirigente limitou-se a dizer que a legenda está unida e continua “firme no propósito de mudar o Brasil”.

“O presidente, por natureza, é o líder da maioria. E foi isso que aconteceu no PSB. Respeitamos a opinião de todos, mas a democracia determina que a maioria decide”, frisou. Segundo ele, a aliança programática com Aécio Neves (PSDB) para o segundo turno das eleições presidenciais não representa o abandono das bandeiras socialistas. “Continuamos firmes aos nossos ideais programáticos. O que nós queremos é um Brasil melhor, com políticas capazes de melhorar a gestão e os serviços públicos”, destacou.

Siqueira disse ainda que o partido é critico tanto ao governo Dilma quanto à gestão tucana. “O que temos agora é uma aliança circunstancial. A Executiva entendeu que nós não poderíamos nos omitir diante do cenário que aí está. Nós reafirmamos a nossa capacidade de lutar por mudanças profundas no nosso país”.

Apesar de desconversar sobre como seria a atuação do PSB em caso de vitória de Aécio nas urnas, o presidente eleito admitiu que, se esse cenário se confirmar, a bancada socialista deve integrar a base aliada do governo. “Parece-me natural que se a gente está dando o apoio à eleição do Aécio, permaneça como aliado no Congresso Nacional. Mas vamos esperar para ver o que vai acontecei nessa eleição”.

Ele disse ainda que Marina Silva “não teria dificuldade nenhuma de continuar no partido”, mas que respeitará a decisão dela. Siqueira disse que não sabe como ficará a situação da deputada Luiza Erundina, que se opôs ao apoio a Aécio. “Nós conversamos com ela e até a indicamos para a composição da Executiva. Entendam: ela não foi excluída nem saiu do partido, ela apenas declinou o nome”, explicou.

No discurso de posse, Siqueira destacou a atuação de Miguel Arraes, Roberto Amaral e Eduardo Campos e disse que João Campos é um herdeiro evidente da visão política do pai. “Não pode passar despercebido a ninguém que há em João Campos não apenas a habilidade para a política própria a seu pai, mas especialmente uma certa qualidade de benignidade, que distingue os homens que amam e respeitam o povo”.

Ele também frisou a aliança circunstancial com o PSDB. “Se nesse momento nos unimos a um partido de conformação social democrata, não é para aderir a sua perspectiva de mundo. Tampouco queremos ou poderíamos tomá-la por acessória no contexto de uma aliança. O PSB precisa emprestar ao novo governo as perspectivas de um projeto que aprofunde as conquistas sociais das últimas décadas e uma proposta de desenvolvimento político e social que corresponda às potencialidades de nosso País”.

Uma reunião com a Executiva Nacional do PSB definirá, nesta segunda-feira (13), como será composto o novo comando do partido para o triênio 2015-2017. A chapa que disputa a nova direção é composta por quatro pernambucanos, o atual secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, pleiteia a presidência do partido. Além dele, o governador de Pernambuco eleito, Paulo Câmara, será o 1º vice-presidente, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, assume a vaga de Siqueira e o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, permanece com a 3ª vice-presidência.

Carlos Siqueira substituirá o atual presidente Roberto Amaral. Este assumiu a legenda após a morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), em agosto, e disputaria a reeleição, mas foi preterido após se posicionar contra o alinhamento de apoio do PSB ao candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), para o 2° turno.

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Amaral não foi o único excluído da chapa, a deputada federal Luiza Erundina (SP) também ficou de fora da nova direção. Ela não foi a favor da opção pelo palanque tucano. 

A reunião do PSB está agendada para às 14h, em Brasília. 

Um clã pernambucano vai assumir o comando nacional do PSB. Por um consenso, na próxima segunda-feira (13) quando acontece a eleição da nova direção, a chapa encabeçada pelo atual secretário-geral do partido, Carlos Siqueira, passará a administrar a sigla. Ele ocupará a presidência, no lugar de Roberto Amaral, o governador de Pernambuco eleito, Paulo Câmara, será o 1º vice-presidente, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, assume a vaga de Siqueira e o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho, permanece com a 3ª vice-presidência. A 2ª vice-presidência vai ser preenchida pelo deputado Beto Albuquerque (RS), ele foi vice na chapa que disputou a presidência da República, com Marina Silva (PSB). 

Contando com Siqueira, que é de Pernambuco, o estado ocupará quatro vagas da cúpula nacional, voltando a ser protagonista na legenda dois meses após o falecimento do ex-governador Eduardo Campos. A chapa também exclui as chances de reeleição de Amaral, que se contrapôs ao posicionamento do PSB para o segundo turno da disputa presidencial. Essencialmente ligado ao PT, o presidente preferia que os socialistas estivessem neutros na corrida pelo Palácio do Planalto e não subisse ao palanque tucano, como foi preferido pela maioria. O posicionamento de Amaral o enfraqueceu dentro do PSB.

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A indicação de Siqueira para assumir a legenda também pode sinalizar uma fissura entre o PSB e a ex-presidenciável Marina Silva, que se abriga politicamente na sigla. Em agosto, ao passar de vice à candidata, Marina e Siqueira foram protagonistas de um desconforto partidário. O episódio fez com que o secretário-geral deixasse a coordenação nacional da campanha à presidência do PSB, cargo ocupado a convite de Campos. Na época, Siqueira chamou Marina de “grosseira” e disse que havia cortado relações com a ambientalista. 

Além dos pernambucanos já citados, o governador João Lyra Neto vai asumir a secretário especial, que é uma espécie de assessor do partido, e Milton Coelho permanece como secretário especial. 

A coordenação geral da campanha da coligação Unidos Pelo Brasil, que tem Marina Silva como candidata à Presidência e Beto Albuquerque como vice, será assumida pela deputada federal Luiza Erundina (SP). O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, anunciou a decisão, em nota, na noite dessa quinta-feira (21).

Erundina substitui o secretário-geral da legenda, Carlos Siqueira. Ele abandonou o cargo após a indicação de Marina para comandar a chapa no  lugar de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no litoral de São Paulo no último dia 13.

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A parlamentar cumpre o quarto mandato na Câmara Federal e é filiada ao PSB desde 1997. Antes de entrar no PSB, ela passou 17 anos no PT (1980-1997). Como petista foi vereadora e prefeita de São Paulo e deputada estadual. Ela esteve no ato de filiação de Marina Silva ao PSB e sempre defendeu a candidatura de Campos ao Planalto. 

 

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, classificou nesta quinta-feira de "mal entendido" as divergências que levaram à saída de Carlos Siqueira da coordenação geral da campanha. A candidata relatou que disse aos dirigentes do partido, em uma reunião ontem (20), que o nome para a coordenação da campanha seria indicado pela cúpula socialista. "Eu não iria fazer interferência na coordenação já indicada pelo PSB", disse a ex-ministra. "Estamos diante de uma situação que tem um mal entendido e o próprio PSB precisa entender".

Marina disse que pediu que o comitê financeiro da candidatura fosse assumido por um de seus mais próximos aliados, Bazileu Margarido, e que o porta-voz da Rede, Walter Feldman, ficasse como coordenador-adjunto da campanha. De acordo com relatos de pessoas presentes à reunião de ontem, Siqueira entendeu que, com o gesto, estava sendo afastado das funções pela agora candidata, confirmada ontem pela Executiva nacional do PSB.

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Carlos Siqueira deixou hoje o posto ao chegar na sede da legenda, em Brasília. De acordo com o marqueteiro, a campanha entra agora em uma nova fase e que ele ocupava o cargo quando o candidato era o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto na semana passada em um acidente aéreo. "Eu estava na coordenação de uma pessoa que era do meu partido e em quem eu tinha confiança", afirmou.

Mais saídas

Marina não respondeu diretamente se o PSL estava de fato deixando a aliança e disse apenas que o partido não estava presente nesta reunião por "circunstâncias pessoais". A presidenciável repetiu hoje que os compromissos "programáticos" acertados pela aliança PSB-Rede, costurado por Campos, eram os compromissos da coligação.

Ela citou bandeiras como o aumento de investimentos na área da saúde, a adoção do Passe Livre e a educação em tempo integral, além da melhora da infraestrutura brasileira. "Não faz sentido o Brasil perder 30% da sua produção agrícola por falta de infraestrutura", disse.

 

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, minimizou nesta quinta-feira (21), a saída de Carlos Siqueira da coordenação geral da campanha presidencial de Marina Silva e disse que a decisão dele é um "problema corriqueiro". Amaral disse que caberá ao PSB a indicação de seu substituto. "É um problema pessoal de um companheiro que quer mudar de posição", declarou.

Amaral está reunido com Siqueira, representantes da Rede e da coligação que integra a aliança. O PSL, que já havia indicado que deixaria a coligação, não mandou nenhum representante para o encontro.

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Amaral afirmou, no entanto, que precisará de Siqueira, que é secretário-geral da sigla, ao seu lado neste momento. "Ele vai trabalhar ao lado do presidente do partido", disse.

O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, confirmou, nesta quinta-feira (21), que não participará mais da coordenação da campanha da chapa Unidos Pelo Brasil. A coligação tem agora como candidatos Marina Silva e Beto Albuquerque, ambos do PSB. Siqueira chamou a candidata de "deselegante" e "grosseira". O socialista garantiu que não voltará atrás na decisão. 

"Não estou e nem estarei na campanha de Marina. Ela não é do PSB e me tratou com grosseria", cravou Siqueira. "Cortei relações pessoais com ela", acrescentou rapidamente. Ele participa, agora, de uma reunião com os novos candidatos e a cúpula dos partidos aliados ao PSB no âmbito nacional. Carlos Siqueira era coordenador geral campanha do ex-governador Eduardo Campos, falecido no último dia 13.

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Tentando amenizar a dissidência do ex-coordenador, Feldman disse que acredita na união da Rede e o PSB novamente. "O que queremos é reverter essa situação, porque ele é o melhor para nós. Essa é a hora de seguirmos unidos", frisou antes de participar da reunião onde ele pretende conversar com Siqueira. 

Durante o anuncio da nova composição da chapa, nessa quarta (20), Marina anunciou que Siqueira passaria a dividir o comando da campanha com o deputado federal e porta-voz da Rede Walter Feldman (PSB). No entanto o socialista não aceitou e abriu mão do cargo.

Desde a semana passada, as especulações sobre a formação da nova chapa provocaram um mal-estar entre os seis partidos da coligação Unidos pelo Brasil. Apesar de o presidente do PSB, Roberto Amaral, negar discordâncias, ficou evidente que a indicação de Marina Silva para a disputa presidencial e a posterior escolha de Beto Albuquerque como vice não foi um consenso. Tanto que o PSL e PHS ameaçaram deixar a coligação.

O que Luciano Bivar e Eduardo Machado, respectivamente, presidentes do PSL e PHS, reclamam é da forma como a substituição de Eduardo Campos por Marina Silva tem sido feita. Para eles, esse processo tem sido conduzido de forma “deselegante”, “sem respeito” pelos demais partidos, que na opinião deles deveriam ter sido consultados antes do anúncio oficial da nova candidatura. A reunião desta quinta-feira (21), inclusive, seria realizada nessa quarta, mas precisou ser adiada para ter mais tempo para um acordo.

De acordo com a Justiça Eleitoral, pelo menos, quatro dos seis partidos precisam aprovar a nova candidatura, que deverá ser registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até sábado (23).

*Com a colaboração de Dulce Mesquita

A cúpula do PSB que estava acompanhando, em São Paulo, as atividades periciais dos restos mortais do ex-governador Eduardo Campos e demais vítimas do acidente aéreo chegou por volta das 17h10 à casa da família de Campos. O presidente do partido, Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, o deputado federal Beto Albuquerque, o secretário-geral da legenda Carlos Siqueira e o coordenador do programa de governo da chapa, Maurício Rands, devem prestar as condolências à Renata Campos e família. 

Dois dos cinco políticos são cotados para assumir a vaga de vice, Rands e Albuquerque. Eles não deram declarações à imprensa. A expectativa é que só deixem a residência para ir receber os restos mortais de Campos, que chegará por volta das 21h na base aérea do Recife. 

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A expectativa agora é pela chegada de Marina Silva (PSB), até então candidata à vice-presidente na chapa que era liderada pelo pernambucano. Ela é cotada pelos políticos para encabeçar a disputa. Marina já está no Recife desde às 14h30. Ao desembarcar ela seguiu para um hotel na Zona Sul.   

Ato político-cultural “Eduardo Campos e Marina – Encontro pelo Brasil”. Assim está sendo intitulado o lançamento das pré-candidaturas à presidência, do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), e a vice-presidência, da ex-senadora Marina Silva, na próxima segunda-feira (14), em Brasília. 

De acordo com o secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, o evento será uma "reunião interna" entre dirigentes, filiados e militantes da aliança PSB-REDE-PPS-PPL. “Este é um momento muito importante para o PSB, um marco do amadurecimento do partido e, ao mesmo tempo, para as três siglas que se uniram em 2014 com o objetivo comum de melhorar o Brasil”, frisou o dirigente.

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Ainda segundo Siqueira, a homologação das candidaturas de Eduardo e Marina vai acontecer em junho, na Convenção Nacional do PSB, ainda sem data prevista. 

 

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