Tópicos | Celso Russomanno

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Republicanos, Celso Russomanno, afirmou que “foi criado por uma mãe de leite negra e que não há diferença de brancos”. A declaração dada durante uma sabatina promovida pelo UOL, na manhã desta sexta-feira (6), foi em repúdio à ação da Prefeitura para o Dia da Consciência Negra, de colocar imagens com punhos fechados nos semáforos da cidade. Para o republicano, as figuras “polarizam” o tema e remetem ao socialismo.

"Eu não vou polarizar essa questão. Eu fui criado por uma mãe de leite, negra. Eu sou uma pessoa que não vejo diferença entre os negros e os brancos. Tenho grandes amigos que são negros. E tive namorada, inclusive. Eu não tenho problema nenhum com isso. Agora, a prefeitura não pode fazer uma campanha e não dizer para população o que é que ela está fazendo", disse o conservador.

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Russomanno disse que a prefeitura falhou em não comunicar a população sobre a ação em homenagem à data.

"Depois que eu tomei conhecimento do que a Prefeitura queria fazer. A Prefeitura deveria ter feito uma campanha, porque se a gente remeter essa história, nós vamos mostrar que em 1917 Lênin usava o punho fechado como defesa do socialismo", disse. "Esse gesto é um gesto que é tido, ao longo de quase cem anos, como um gesto de esquerda. A gente tem que apagar a história primeiro para depois a gente falar sobre isso."

O punho cerrado é uma representação da luta negra antirracista, com utilização simbólica em diversos momentos históricos, como na guerra civil dos Estados Unidos, na década de 1860, os conflitos raciais em 1950 e os jogos olímpicos de 1968, no México.

Entretanto, para Russomanno, o uso nos semáforos da cidade de São Paulo contraria a legislação de trânsito. "Eles vão responder por crime de improbidade", concluiu o candidato.

Após o deputado Celso Russomanno (Republicanos) cair e oscilar negativamente nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, suas propagandas do horário eleitoral deixaram de mencionar o presidente da República, Jair Bolsonaro. Os programas que foram ao ar no horário político anteontem e ontem não usaram nem trechos do jingle em que Bolsonaro era citado. Nas inserções, Russomanno critica o governador João Doria (PSDB) e o também tucano Bruno Covas, prefeito e principal oponente do parlamentar, segundo as pesquisas.

Na estreia da propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV, no dia 9, o jingle do candidato citava Bolsonaro três vezes. "Com Russomanno e Bolsonaro, quem ganha é a nossa cidade", dizia um trecho da música. Já no refrão, repetido duas vezes, constava o trecho "e Bolsonaro apoiando". As propagandas mais recentes da música não trazem versos que citam o presidente. A mudança de abordagem ocorre após a publicação de pesquisa Datafolha que, no dia 22, mostrou que Russomanno caiu de 27% para 20%, enquanto Covas oscilou positivamente de 21% para 23%.

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Além disso, em São Paulo, pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão divulgada no dia 15 aponta que 48% classificam a gestão Bolsonaro como péssima ou ruim e 26% como ótima ou boa, o que também pode ter reflexo na transferência de votos.

As novas propagandas de Russomanno também têm feito alusões ao fato de que Doria descumpriu uma promessa feita durante a campanha de 2016, segundo a qual iria terminar o mandato de prefeito. Como é Covas, então vice, quem está concluindo a gestão, o prefeito tucano é chamado nas peças de "BrunoDoria". O apelido já era usado na campanha, mas ganhou mais ênfase.

Ao Estadão, o marqueteiro Elsinho Mouco, responsável por toda a estratégia de campanha, afirmou que há, sim, mais artilharia direcionada a Covas, com quem Russomanno aparece empatado tecnicamente no Ibope e no Datafolha, dentro da margem de erro. "São críticas acima da linha cintura", afirmou. "Estamos brincando com a campanha do Covas, que traz três palavras com a letra F. Adicionamos uma quarta: F de 'foi-se', sobre os empregos e a renda que já eram", disse. Mouco negou que haja intenção de dar menos ênfase ao presidente nas peças e atribuiu isso a motivos circunstanciais. "O Bolsonaro vai continuar sendo citado", disse.

A contratação de Mouco passou pelo aval de do ministro das Comunicações, Fábio Faria. O secretário executivo da pasta, Fabio Wajngarten, tem participado de reuniões da campanha. Veio de Wajngarten, inclusive, a sugestão de fazer uma associação total entre o candidato e Bolsonaro.

Ao participar da sabatina do Estadão, no dia 19, Russomanno disse, diversas vezes, que é "amigo" de Bolsonaro. Ainda assim, ele evitou dar uma resposta direta às perguntas sobre suspeitas contra a família do presidente e seu entorno, como o caso Queiroz. Nesta semana, o candidato já havia discordado ao dizer que não se oporia à compra da vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo disse que Russomanno adotou essa estratégia porque "não tem o que mostrar para a cidade" e lembrou que o Republicanos fez parte da base de Covas na Prefeitura de São Paulo.

Funções

Elsinho Mouco agora concentra múltiplas atribuições relacionadas à campanha de Russomanno, inclusive a coordenação-geral, após a morte do presidente municipal do Republicanos, Marcos Alcântara, no domingo. Na pré-campanha, Alcântara era o responsável por elaborar pontos que depois vieram a constar no plano de governo, além de cuidar da articulação política e da comunicação. Alcântara ajudou a negociar com Russomanno a confirmação da candidatura e a montar a chapa de vereadores do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O psolista Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano, declarou em entrevista à Carta Capital, nesta segunda-feira (28), que o presidente Jair Bolsonaro estaria se utilizando da Polícia Federal (PF) para intimidá-lo e, assim, fazer pressão política que ajudaria a eleger o candidato Celso Russomanno (Republicanos), apoiado pelo presidente. A iniciativa faria parte da proposta de “varrer a esquerda da política”, já que Boulos é o candidato esquerdista mais forte na cidade.

“Bolsonaro está usando a PF para me intimidar e eleger Russomanno. Isso mostra que eles têm medo da nossa candidatura, porque ela é a que tem mais chances de ir ao segundo turno e derrotar o Bolsodoria em São Paulo. Nós não temos medo nem rabo preso”, disse Boulos.

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A PF procurou os advogados do candidato socialista na última sexta-feira (25), para intimá-lo a prestar esclarecimentos sobre críticas feitas a Jair Bolsonaro em suas redes sociais. Alexandre Pacheco Martins, um dos advogados que representa Boulos, voa até Brasília ainda hoje para tratar da situação. A investigação acontece no âmbito de um inquérito aberto no Departamento de Inteligência Policial (DIP). 

Guilherme Boulos aparece em 3º lugar nas pesquisas, atrás apenas de Bruno Covas (PSBD) e Russomano. O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) é o nome mais forte da esquerda na capital paulista.

Apoio a Celso Russomanno

Nos bastidores, a palavra é que Bolsonaro pressionou o deputado federal Celso Russomanno a candidatar-se à Prefeitura de São Paulo, como resposta à aliança de tucanos e integrantes do DEM com o MDB. O presidente, que até agosto declarou pelas redes sociais que não se envolveria nas campanhas municipais, nem apoiaria qualquer candidato, mudou de estratégia assim que a oposição uniu forças.

O apoio aconteceu a partir da confirmação do nome do vereador Ricardo Nunes, do MDB, para ocupar a vice na chapa do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB).

Russomano já concorreu em 2012 e 2016, mas não chegou ao segundo turno. Com o apoio presidencial e também das redes bolsonaristas na internet, mostra-se confiante de uma mudança de cenário.

A pesquisa eleitoral divulgada pela Consultoria Atlas nesta sexta-feira (11) para a disputa pela Prefeitura de São Paulo trouxe uma surpresa e foi marcada pelo equilíbrio. Com liderança do atual prefeito Bruno Covas (PSDB) a disputa na segunda posição tem a presença do psolista Guilherme Boulos, que ficou a frente de Celso Russomanno (Republicanos), Márcio França (PSB) e Marta Suplicy. Esta última, inclusive, anunciou que deixa a corrida para apoiar Covas. 

A frente na corrida o atual prefeito Bruno Covas tem 16% das intenções de voto enquanto Guilherme Boulos tem 12,4%. Apesar da segunda posição surpreendente,  com diferença dentro da margem de erro de 3%, a pesquisa constatou um empate técnico na disputa nos quatro primeiros colocados. Em terceiro Celso Russomanno conta com 12,3% enquanto Márcio França tem 11,5%. 

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Através do Twitter, Boulos mostrou otimismo com a pesquisa e disse: "Vamos virar o jogo em SP. A maior cidade do Brasil vai ser a capital da resistência e da esperança". A pesquisa ouviu entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro 1514 pessoas de forma online e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral.

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRB, Celso Russomanno, votou há pouco em um colégio da capital paulista. Ele chegou à zona eleitoral onde vota acompanhado da mulher e também da candidata a vice, Marlene Campos Machado (PTB).

O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, líder nas pesquisas de intenção de voto, é o único entre os principais concorrentes a se posicionar contra o aplicativo Uber como transporte de passageiros. Na quinta-feira (1º), à rádio CBN, Russomanno disse que o aplicativo funciona "na ilegalidade".

O candidato argumentou que o serviço, que funciona respaldado em um decreto municipal assinado pelo prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), está em desacordo com o Código Brasileiro de Trânsito. "Para o transporte individual, coletivo ou de cargas, os veículos têm de transitar com placas vermelhas", disse ele, lembrando que os carros Uber transitam na cidade com placas particulares.

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Para Russomanno, a Prefeitura discute judicialmente a prestação de serviço do Uber e não a legalidade do transporte à luz do CBT. Segundo ele, enquanto não for dada uma concessão pública, o Uber estará na ilegalidade. "Não vou permitir que isso aconteça", disse.

Na entrevista, na quinta-feira, o candidato chegou a ser questionado se esse posicionamento não iria de encontro ao interesse do consumidor, sua principal bandeira. Ele argumentou que defender a legalidade era estar do lado do consumidor.

Com esse posicionamento, Russomanno busca apoio dos taxistas, principais críticos do aplicativo.

Concorrentes. Na quarta-feira, 31, durante caminhada no Itaim Paulista, Haddad voltou a defender a regulamentação dos aplicativos de transporte. "A melhor maneira de o taxista se proteger é se aliar à Prefeitura."

O empresário João Doria, candidato do PSDB, considera que o atual modelo pode ser o "ponto de partida" para regular o mercado. "Tem lugar para táxi e Uber, desde que regulamentados e com igualdade de competição", disse. A candidata do PMDB à Prefeitura, Marta Suplicy, defende o diálogo entre os dois lados para se chegar a uma situação "que seja boa para todos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Celso Russomanno vai ganhar um programa diário na Rede Record. O parlamentar comandou o quadro Patrulha do Consumidor no extinto Programa da Tarde e seria remanejado para o matinal Hoje em dia, a partir da próxima segunda (3). 

Mas a direção da Record decidiu fazer uma pequena alteração, concedendo um programa a Russomanno. A nova atração da emissora de  Edir Macedo deve começar em breve. A estreia está prevista para o dia 10 ou 17 de agosto. O horário também já foi definido. O programa irá anteceder o Cidade Alerta, comandado por Marcelo Rezende. Entrando na mesmo horário do Brasil Urgente da Band, na faixa das 17h.

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Há rumores de que a escolha do horário da atração teria cunho político. Pois Datena anunciou que irá concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2016, assim como Russomano. Mas a Record desmente a informação, alegando que a escolha do horário foi pensada apenas para elevar a audiência da emissora, que ainda não conseguiu bons números como o novo horário de novelas. 

O candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, votou na manhã deste domingo na seção número 48 do Colégio Santo Américo, zona sul da capital paulista. Ele chegou ao local acompanhado da esposa, do filho e correligionários.

Russomanno voltou a reclamar dos ataques sofridos durante a campanha. A caminhada para o local de votação foi bastante tumultuada, já que o candidato sofreu o tradicional assédio de humoristas dos programa de TV Pânico e CQC.

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Russomanno fez um gesto de número 10 com a mão, ao lado do filho. O candidato estava acompanhado também do presidente nacional do seu partido, Marcos Pereira, e do seu vice na chapa, Luiz Flávio Borges D'Urso (PTB).

O candidato do PRB a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno, atribuiu na manhã deste domingo (7) a queda nas recentes pesquisas eleitorais, que o tirou da liderança e o colocou empatado com os adversários José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), aos ataques sofridos na reta final da campanha. "Foram ataques de todos os lados e todos os partidos, o que não é fácil", disse, ao deixar sua casa para votar no colégio Santo Américo, no Morumbi.

Russomanno evitou fazer projeções sobre uma eventual disputa com Serra e Haddad e tampouco de uma composição com ambos, caso não chegue ao segundo turno. "Vamos esperar o final do dia e o que a população vai decidir", afirmou.

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O candidato estava acompanhado do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e do seu vice na chapa, Luiz Flávio Borges D'Urso (PTB), e do presidente estadual do PTB, deputado estadual Campos Machado.

Após votar, Russomanno deve seguir para seu escritório político, no bairro do Planalto Paulista. Ele hesitou em falar sobre possíveis modificações no comando da equipe de campanha, caso vá para o segundo turno. Negou também que exista alguma crise na equipe de campanha.

Nos passos finais antes do primeiro turno da campanha pela Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB) usou carros de som para voltar a chamar o adversário Fernando Haddad (PT) de "mentiroso". José Serra (PSDB) também investiu contra o petista, comparando o uso do espaço da propaganda de vereadores no último dia de horário eleitoral de TV, anteontem, a uma afronta à Justiça tal qual "o mensalão". Já Haddad deixou os ataques para seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou o candidato tucano de "frágil".

Tanto nesta sexta-feira quanto neste sábado, véspera da eleição, os candidatos têm de respeitar uma série de restrições da Justiça Eleitoral. Russomanno está em queda nas pesquisas - o Datafolha diz que o candidato do PRB caiu dez pontos em duas semanas e hoje tem 25%, diante de 23% de Serra e 19% de Haddad. Na sexta-feira, ele abandonou uma carreata na zona leste. Antes, não desceu do jipe para cumprimentar eleitores, como costuma fazer, nem não quis conceder entrevista. A assessora de imprensa do candidato disse que deixou a carreata por causa de compromissos particulares.

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Os carros de som seguiram o curso, alardeando a mensagem: "Oi, aqui é Celso Russomanno. Posso falar com você sobre transporte público? O Haddad vem mentindo quando diz que vou aumentar o preço da passagem", dizia a gravação do candidato. "A verdade é que vou reduzir. O Bilhete Único vai continuar o mesmo, R$ 3, valendo por três horas. Eu vou reduzir o preço e, se você andar menos, paga menos. E ainda o ônibus vai ter ar-condicionado. Posso contar com o seu voto?", encerrava Russomanno a gravação, repetida a cada 30 segundos pelos carros de som.

As críticas sobre a proposta de criar uma tarifa proporcional à distância percorrida são vistas dentro do próprio QG de Russomanno como o principal motivo da queda nas pesquisas do candidato. Segundo os adversários, Haddad à frente, a tarifa proporcional pesaria no bolso de quem mora na periferia - que pagaria o valor inteiro de R$ 3. Os descontos para quem percorre um caminho menor teriam de ser bancados pelos cofres públicos municipais.

No Shopping Center Norte, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Serra comparou o uso do horário eleitoral na TV de candidatos a vereador pelas campanhas de Haddad e Gabriel Chalita (PMDB) ao escândalo do mensalão, em julgamento no Supremo Tribunal Federal. Os advogados do tucano pediram à Justiça Eleitoral que todos os outros candidatos tivessem direito a até 1 minuto cada em um bloco de propaganda extra, que seria exibido neste sábado. O pedido foi negado.

"O sistema judiciário é um sistema forte, que tem que ser respeitado. O mensalão é uma derivação disso. Parece desproporcional, mas o que houve foi uma transgressão frontal e acintosa às regras legais vigentes", disse.

O tucano classificou como "mais gritante" o uso de parte do programa de candidatos a vereador do PT. A prática é proibida pela Justiça Eleitoral, que costuma aplicar como punição a perda de tempo na transmissão seguinte. "Isso é gravíssimo e eu acho muito importante que haja uma reparação como elemento de preservação de regras da Justiça", disse o candidato do PSDB.

No evento de Haddad nesta sexta-feira na Praça da Sé, no centro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o candidato tucano. Para isso, lembrou o episódio em que Serra disse ter se sentido meio "grogue" ao ser atingido por um objeto numa caminhada no Rio de Janeiro, durante a campanha presidencial de 2010.

"A gente não pode aceitar nenhuma provocação, porque nós sabemos que tem muito candidato aí que até uma bolinha de papel que alguém jogou na cabeça dele e ele diz que foi uma agressão e culpa o PT", afirmou Lula. "Então, por favor, nada de brincar com bolinha de papel, nada de brincar de bolinha de isopor, nada. A partir de agora, nem bolinha de sabão vocês podem fazer", afirmou o ex-presidente, que, em tom de deboche e sem citar expressamente o nome do adversário, disse que Serra é "frágil". "Qualquer coisa o machuca."

Lula ainda afirmou que a eleição paulistana é a "mais complicada" da qual ele já participou na cidade, pois "há um embolamento". O ex-presidente disse que Haddad será o mais votado no primeiro turno. O candidato petista disse ter "confiança" de que chegará ao segundo turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Com seu nome atrelado à Igreja Universal do Reino de Deus, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, tem trabalhado suas agendas para tentar se dissociar do estigma de ser filiado a um partido de bispos. Durante a campanha, o ex-deputado tem visitado vários centros religiosos, cristãos ou não, para se descolar da Universal. Em seu discurso, sustenta que a desconfiança por ser ligado à igreja de Edir Macedo "já se dissipou". Segundo já afirmou, Russomanno é católico fervoroso e não sofre nenhuma pressão partidária por isso.

De mesquitas muçulmanas à centros de umbanda; dos galpões onde ocorrem os cultos evangélicos a igrejas católicas. Todas, em algum momento, fizeram parte do itinerário de campanha de Russomanno, que nelas busca apoio, recebe bênçãos e se vê em mais uma chance de posar para fotos ao lado de líderes de outras religiões. Ontem, domingo, em visita à Igreja Messiânica do Solo Sagrado, no extremo sul da cidade, Russomanno voltou a reforçar o ecumenismo na fala.

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"As pessoas não roubam, não matam, não usam drogas porque elas têm religião. O poder público tem que preservar, tem que ajudar a regularizar os templos para que as pessoas tenham um pouco de paz. A religião faz um trabalho que deveria ser do Estado e o Estado não faz", afirmou. Ele repetiu que vai regularizar todos os templos da capital.

Para o candidato, a igreja é a linha de conduta do ser humano. "Essa perseguição não pode haver. Antes de autuar, o poder público tem obrigação de orientar para que os líderes religiosos façam da maneira certa. O gestor público que não enxerga isso não conhece seu passado nem enxerga seu futuro", afirmou.

A Igreja Messiânica do Solo Sagrado segue uma doutrina de origem japonesa, baseada no respeito a todos os líderes religiosos. O culto é realizado no "Solo Sagrado", uma área preservada em volta da Represa de Guarapiranga, na zona sul, onde os fiéis acreditam ser o "protótipo do paraíso terrestre". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma conta de luz pode complicar a vida do líder isolado nas pesquisas de intenção de voto na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Celso Russomanno (PRB) é acusado pelo Ministério Público de mentir sobre seu domicílio eleitoral e simular o aluguel de um imóvel em Santo André com o objetivo de disputar a vaga de prefeito da cidade do Grande ABC em 2000. Uma série de testemunhas e, principalmente, a falta de consumo de energia do apartamento onde ele dizia morar naquela época põem em xeque a versão apresentada por ele no caso.

As informações constam de uma ação penal na qual Russomanno é réu desde junho, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a denúncia contra ele. Após o recebimento, o processo voltou para a primeira instância porque o hoje candidato do PRB já não tinha mais foro privilegiado - ele deixou de ser deputado federal no ano passado. Russomanno tem depoimento marcado para dar explicações à Justiça no dia 29 de janeiro de 2013.

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Para o Ministério Público, embora tenha afirmado em documento que morava no apartamento da região central de Santo André, ele nunca residiu no imóvel. A legislação exige que o candidato more na cidade onde se vai disputar um cargo pelo menos três meses antes de pedir a transferência do domicílio eleitoral. Instado a se explicar nos autos, o candidato apresentou, via seus advogados, um contrato de locação e o recibo dos pagamentos dos aluguéis de julho, agosto e setembro de 1999, como forma de comprovar o domicílio.

O Ministério Público, porém, chamou várias testemunhas para depor. Na ação penal, o porteiro do prédio e o vizinho de porta afirmam nunca ter visto Russomanno por lá. Para rebater as acusações, o candidato em São Paulo apresentou quatro testemunhas que disseram tê-lo visto no prédio. A promotoria as desqualificou, justificando que uma era locador do imóvel, outra filiada ao partido de Russomanno e as duas últimas disseram tê-lo visto apenas uma vez.

A pena máxima para o crime de falsidade ideológica é de cinco anos de detenção. Pelo fato de o caso ter ocorrido há mais de uma década, a pena numa eventual condenação poderá estar prescrita.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

São Paulo, 11/08/2012 - O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, voltou a negar neste sábado as irregularidades da rádio que opera em Leme, no interior no Estado. Segundo informou o jornal Folha de S.Paulo, a rádio, declarada pelo ex-deputado à Justiça Eleitoral, não está registrada em seu nome no Ministério das Comunicações. Ela está sob concessão da Amazônia Comunicações, empresa do médico de Cametá João Batista Silva Nunes, com quem Russomanno disse ter grau de parentesco.

"Ela está regular. Ela tem documentação. E a gente está arrendando a rádio. Já foi fiscalizada pela Anatel várias vezes. Ela não foi registrada em meu nome porque é um arrendamento", explicou em caminhada que fez neste sábado numa feira livre em Santo Amaro, na zona Sul da capital.

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Russomanno não esconde suas tentativas de buscar os votos de eleitores historicamente petistas. Os compromissos reforçam a estratégia de incursão nos principais redutos do PT na capital, como na zona leste e na zona sul. Numa das feiras livres que visitou na semana, Russomanno disse ser frequentemente abordado por eleitores petistas que agora prometem voto a ele. "Eles dizem que votam no PT, mas que agora vão votar em mim, porque ninguém aguenta mais o PT em SP".

Anteontem, um cabo eleitoral petista interrompeu seu trabalho de panfletagem em promoção de Fernando Haddad para prometer voto a Russomanno. Vestindo a camisa vermelha com a estrela, a senhora deixou os santinhos e a bandeira de Haddad de lado para tirar uma foto com o ex-deputado, que visitava o Mercado Municipal. (Ricardo Chapola)

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