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O coco é uma das mais tradicionais manifestações culturais pernambucanas. Originário da mistura entre as culturas negra e indígena, essa dança e música tornaram-se símbolo de resistência cultural além de uma fonte inesgotável de diversão. A tradição segue cada vez mais viva, e renovando-se, por meio das novas gerações que atuam na manutenção dessa brincadeira popular. Sinal disso é o grande número de sambadas de coco que preenchem o calendário de festas, todos os meses, por toda a Região Metropolitana do Recife. Confira algumas dessas festas e caia no samba.  

 

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Sambada de Coco do Guadalupe - Coco de Beth

Todo primeiro sábado do mês, às 21h.
Rua João de Lima (Beco da Macaíba) - Guadalupe - Olinda
Gratuito

Coco do Catucá

No primeiro sábado do mês, às 21h.

Rua Ana Alves, 443 - Viana - Camaragibe

Gratuito

Coco do pneu

 

Todo último sábado de cada mês, às 20h.

Rua Marcelo Fiuza Lima (a Rua do Pneu), 158 - Olinda

Gratuito

Sambada de Coco da Tabajara

 

Na segunda sexta-feira do mês, às 21h.

Rua Curupira, s/n - Cidade Tabajara - Olinda

Gratuito

Sambada do Rala Coco Maria

 

No último sábado do mês, às 19h.

Em frente à Igreja de Santos Cosme e Damião - Sítio Histórico de Igarassu

Gratuito

Morro Samba Coco

 

No terceiro sábado do mês, às 17h, de dois em dois meses. A próxima edição será em novembro.

Alto Nossa Senhora de Fátima - Zona Norte do Recife

Gratuito

Sambada de Caboatã

 

Último domingo do mês, às 16h.

Atrás da Feira de Paratibe - Paulista

Gratuito

Sambada da Linha do Tiro

 

Último domingo do mês, 17h.

Terminal da Linha do Tiro, Rua Córrego Do Euclides - Recife

Gratuito

Boi da Mata - UR7 - Varzea

 

No terceiro sábado do mês, às 18h.

Rua Vale do Siriji, s/n - UR 7 - Várzea - Recife

Gratuito

Sambada de Pontezinha

 

Terceiro sábado do mês, às 18h.

Centro Cultural Mestre Goitá, Rua Açafrão, s/n - Pontezinha - Cabo de Santo Agostinho

Gratuito

 

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Um dos principais ritmos pertencentes à tradição da cultura nordestina, o coco é marcado pela presença de elementos percussivos e une influências indígenas e africanas. Muitas são as variações que marcam essa musicalidade, cada uma com sua particularidade rítmica, como de praia, de roda, desafio e catolé, entre outros.

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Em Olinda, cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, a tradição do coco se mantém viva e é passada de geração para geração. Nomes como Selma do Coco, Mestre Galo Preto, Mestra Ana Lúcia e Zeca do Rolete são sinônimos de resistência e amor pelo ofício deixado como herança.

Em uma época que era muito raro mulheres puxarem uma roda de Coco, Mestra Ana Lúcia, ao lado de sua Mestra Jovelina, ultrapassaram as barreiras e subiram aos palcos.  Ana Lúcia, que recebeu o título de mestre coquista das mãos de Ariano Suassuna, explica que o coco sempre esteve presente na sua vida. “Desde pequena eu ouvia meu pai cantando e perguntava o que era aquela música. Muitas vezes, eu repetia o que ele dizia e perguntava se estava certo”, conta Ana Lúcia, ao LeiaJá.

A Mestra relata que todas as irmãs cantavam coco, mas após o casamento todas deixaram de se apresentar. Mas ela continuou insistindo: “Certo dia, meu marido disse: ‘Você tem que escolher entre o Coco ou eu’. Não tive dúvida, escolhi o Coco e nele estou até hoje”, confessa. Ao Lado das filhas, netos e bisnetos, Ana Lúcia sobe aos palcos e, mesmo com pouco recurso, organiza as apresentações no bairro do Amaro Branco, em Olinda.

Ana Lúcia, em entrevista ao LeiaJá, fala com orgulho sobre o ritmo que a consagrou como mestra e que pretende levar para todos os cantos. Confira:

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Criado em 2001 com a proposta inicial de ser um grupo de cultura popular, o Bongar é referência musical, religiosa e social na Xambá. A tradição do coco veio de forma natural, herança familiar. “Nossas referências são nossos pais. A tradição que está presente já foi herdada por todos nós”, explica Guitinho da Xambá, vocalista do Bongar.

O grupo hoje é referência para as novas gerações de coquistas que surgem na periferia da cidade histórica. “É uma responsabilidade enorme, porque a referência desses jovens é a gente. Agora tem uma galera jovem muito boa e que está transformando o ritmo sem perder a essência. Eles falam do contexto em que vivem, da comunidade a qual pertencem", expõe Memé da Xambá, integrante do grupo.

Eles falam que, por mais que haja a aceitação do ritmo, o movimento é de resistência diante das políticas culturais, que mostram a cultura regional como folclórica e 'item de decoração'. “A gente vê, nas salas dos gestores, elementos da cultura popular como item de decoração. No entanto, penamos para conseguir espaço”, ressalta Guitinho.

Os integrantes do Bongar falam que o ritmo se encaixa em qualquer lugar e que mantê-lo é sinônimo de resistência. “É incrível como o Coco cabe em qualquer beco, em qualquer lugar. Ele vem tendo espaço, mas a gente vem resistindo para manter a essência”, contam. Durante entrevista ao LeiaJá, o Bongar conversou sobre tradição, religiosidade, música, história e resistência, marcas do Coco feito na Xambá. Acompanhe:

Há 19 anos, o Samba de Coco Raízes de Arcoverde mantém e exalta a tradição da cultura do coco, ritmo nordestino que mistura elementos indígenas, da cultura negra e características do sertão. A tradição ganha força através dos membros da família do Mestre Lula Calixto, falecido desde 1999.

Em comemoração ao seu 19º aniversário, o grupo preparou uma programação especial com apresentações culturais oficinas e palestras. Na ocasião, o grupo gravará seu novo DVD. A festa será no Alto do Cruzeiro, em Arcoverde, e tem entrada gratuita.

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Serão 30 atrações, que vão se paresentar em dois palcos. Além do grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, a comemoração conta com shows do Maracatu Raízes do Sertão, Grupo Bongar, Samba Lelé da Cuca e Karynna Spinelli.  

O grupo foi formado em 1992, pelo Mestre Lula Carlixto e pelas irmãs Lopes. No entanto, foi em 1996 que os artistas ultrapassaram as barreiras do interior e aparecerem em território nacional e internacional. Mas, foi em 2002 que saiu o primeiro cd da trupe, Samba de Coco Raízes de Arcoverde, e dois anos depois, nasce o Godê Pavão. Com canções simples e ritmadas, o grupo transforma e fortalece o cenário popular.

Serviço

19 anos do Samba de Coco Raízes de Arco Verde

Sexta (18), sábado; domingo (20) | 19h30

Alto do Cruzeiro - Arcoverde

Gratuito

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Artistas e grupos de coco se reúnem neste fim de semana para a 4ª edição do Encontro de Coco de Pernambuco, no bairro do Recife. A programação teve início na noite desta última quinta-feira (23) e recebeu artistas como Mestre Galo Preto e Coco Raízes de Arcoverde, além de outros nomes. A festa seguirá até este sábado (25), na Torre Malokoff, sempre com início às 18h.

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Ao todo, o evento contará com 25 atrações. A noite desta sexta-feira (24) contará com a animação de Dona Glorinha do Coco, Zé do Teté, Coco do Amaro Branco e outros mais. Já no último dia, passam pelo palco nomes como Zeca do Rolete, Aurinha do Coco e Cila do Coco, além de outros grupos.

A iniciativa propõe fortalecer a tradição da cultura popular e valorização dos artistas regionais em espaços públicos. O evento é gratuito e aberto ao público. Confira a programação completa dos dois dias de festa:

Serviço

4ª edição do Encontro de Coco de Pernambuco

24 e 25 de março | 18h

Torre Malakoff (Praça do Arsenal, s/n– Recife Antigo)

Gratuito e aberto ao público

Programação

Sexta-Feira (24)

18h - Arnaldo do Coco

18h30 - Pacheco Cantador

19h - Dona Del do Coco

20h - Coco de Roda Raio de Luz

20h30 - Dona Glorinha do Coco

21h - Coco do Amaro Branco

21h30 - Zé do Teté

Sábado (25)

18h - Cila do Coco

18h30 - Zeca do Rolete

19h - Coco de Pneu

19h30 - A Cocada

20h - Aurinha do Coco

20h30 - Coco de Umbigada

21h - Coco de Mulheres

O Mestre Galo Preto, de 82 anos, lançará seu primeiro CD, intitulado 'Histórias que andei', na quinta-feira (1º) no Teatro Santa Isabel, no Recife, às 19h. Além do mestre, haverá também a participação especial de outros artistas como Aurinha do Coco, Dona Lia do Coco, Mestra Ana Lúcia e o grupo Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu.

A produção do CD está sendo contemplada pelo programa de fomento às artes 'Rumos Itaú Cultural'. As 12 faixas escolhidas para compor o CD falam sobre acontecimentos cotidianos do Mestre Galo Preto em ritmos como samba, embolada e coco. O disco físico ainda está sendo finalizado e trará canções deste que é um dos compositores e intérpretes mais antigos no gênero. O CD apresenta músicas como A Pinta, Bate o Pandeiro, Boi Ladrão, Coco de Mandinga, Recife, Olinda e Pernambucana. 

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Serviço 

Lançamento do CD 'Histórias que andei' de Mestre Galo Preto

Quinta (1º) | 19h

Teatro Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Amaro, Recife)

Gratuito (ingressos disponíveis uma hora antes no local)

LeiaJá também 

--> Galo Preto faz 1º registro do seu trabalho aos 82 anos

Tomaz Aquino Leão fez sua primeira embolada aos nove anos, na beira do fogão de sua mãe, na casa onde moravam em Bom Conselho de Papacaças - Agreste pernambucano. Desde então, não parou mais de embolar; tendo passado por importantes programas da televisão nacional e principais palcos do Brasil, tornou-se o Mestre Galo Preto - hoje reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco. Agora, aos 82 anos de idade, mais de 70 de carreira, Galo Preto entrou no estúdio para gravar seu primeiro CD e deixar registradas, para esta e futuras gerações, sua arte e grande sabedoria musical.

O disco, com previsão de lançamento para novembro deste ano, terá 12 faixas autorais que trazem o autêntico coco, com direito a arranjos feitos apenas com pandeiros, sanfona e o tradicional coco de trava língua, difícilmente executado hoje em dia. Para a gravação deste trabalho, Galo Preto se rodeou de jovens músicos e, conta também, com a parceria das filhas e de uma sobrinha. O Mestre conversou com o Portal LeiaJá sobre esta fase da carreira e sobre os planos futuros.

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LJ - Mestre, já são 73 anos fazendo coco. O senhor já fez muitas coisas, não é?

Alguma coisa, né? Minha primeira música eu fiz com nove anos de idade. Minha mãe estava matando uma galinha e eu fiquei perguntando os nomes dos pedaços, que na época a gente chamava de 'taco'. Quando ela terminou eu fiz a embolada da pinta: 'eu nunca vi uma pinta daquela, a minha mãe matou a pinta pra fazer a cabidela'. Tempos depois, eu cheguei em Garanhuns e me descobriram. 

LJ - O senhor chegou a ficar um tempo parado, mas voltou pra música. Qual o motivo?

Eu passei um tempo fora de ação, eu não queria nem cantar mais - não houve um motivo específico - , mas fui obrigado. Eu não queria, mas o povo queria. E quando eu voltei, subi no palco sem nem saber o que ia cantar. Mas eu sou repentista e o repente é um dom de Deus.  

LJ - Depois de toda esta trajetória, aos 82 anos o senhor está gravando o seu primeiro CD. Era um sonho seu?

Eu perdi muito tempo sem gravar porque eu gravava muito jingle político. Até uns sete anos atrás, os candidatos se valiam dos repentistas e dos cantadores para fazer a propaganda política. E eu fiquei o tempo todo envolvido em fazer isso e não me liguei na gravação. Agora, eu com 82 anos e ainda aparecer alguém patrocinando uma gravação pra mim (o CD está sendo patrocinado pelo programa Rumos Cultural do Itaú), é uma boa oportunidade pra eu deixar o meu trabalho aí para os meus seguidores. 

LJ - O senhor está cercado de músicos muito jovens. Como é esta convivência entre gerações?

É boa e é onde eu me sinto bem. O que eu sei, eu estou deixando para os que estão chegando agora. Então eles podem herdar esta raiz e começar a explorar. Por exemplo, Jackson do Pandeiro, tem muita gente ganhando em cima dele; Luiz Gonzaga, muitos gravam Luiz Gonzaga e ganham também. É isso que vai acontecer na linha do coco com o Galo Preto e outros que já se foram. Como Selma do Coco e Zé Neguinho, já se foram, mas deixaram um trabalho. E eu vou deixar o meu também.

LJ - O que o senhor acha da nova geração do coco, dos grupos atuais que estão aparecendo?

Todo pessoal que faz coco, geralmente é coisa que vem dos avós, dos pais, está no sangue. Estava muito parado porque não havia incentivo. Agora o coco tomou impulso, graças a Selma do Coco que gravou aquela música (A Rolinha) que caiu na graça do povo, aí acordou o coco. O coco estava dormindo e Selma acordou. Agora, está havendo por aí muita imitação, muita coisa que não é autêntica. Mas não deixa de ser coco.  

LJ - E finalizando o CD, quais os próximos projetos?

Vou fazer um lançamento em São Paulo e um aqui no Recife. E daí, vamos ver o que vai acontecer. Se alguém me convidar pra uma turnê... Eu já venho fazendo uns shows por aí. 

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Em 15 anos de carreira, o Grupo Bongar contabilizou quatro CDs, um DVD, parcerias com grandes músicos de diversos segmentos e participações em importantes festivais de música. Toda esta história será celebrada no próximo sábado (20), com um show comemorativo no Centro Cultural Bongar. A abertura da festa será com o Maracatu Nação Cambinda Estrela. 

Para a celebração, o Bongar preparou uma apresentação cheia de surpresas. Os músicos da Xambá levarão ao palco uma formação de instrumentos que o grupo não costuma mostrar nos palcos. No repertório, uma compilação dos quatro primeiros discos e, ainda, algumas composições inéditas. 

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O Bongar, em pouco mais de uma década de história, se consolidou no cenário musical pernambucano levando o coco e as tradições da de sua comunidade a diversos cantos do Brasil e do mundo. Além do empenho na própria carreira, o grupo também procura estimular a produção cultura de seu lugar tendo como projeto a divulgação da nova geração de músicos da Xambá como o Coco do Miudinho, que terá o primeiro CD lançado em 2017, e a criação da Orquestra de Música Afro Brasileira da Xambá, com crianças e jovens participantes das oficinas e atividades oferecidas pelo Centro Cultural Grupo Bongar. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

15 anos do grupo Bongar

Sábado (20) | 17h

Centro Cultural Grupo Bongar (Comunidade Xambá - Olinda)

R$ 10

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De 12 a 14 de agosto, a cidade de Arcoverde, Sertão de Pernambuco, recebe a 9ª edição do Festival Lula Calixto, que traz como tema este ano ‘A Caravana Não Morreu’. O evento acontece simultaneamente em dois palcos e conta com mais de 50 atrações de várias regiões. A iniciativa é promovida pelo Samba de Coco Raízes de Arcoverde e nesta edição comemora 18 anos. A expectativa de público é de 50 mil visitantes.

O evento tem como principal objetivo fazer uma ligação entre as várias vertentes culturais do estado, estimulando e valorizando os grupos produtores, bem como os participantes. Entre as atrações, maracatu, coco, samba, forró, xaxado e muito mais, garantindo vários gêneros durante os três dias de festa. Além disso, o público vai poder conferir os grupos como o Coco Trupé, A Sambada, Lia Morais, Coco da Resistência, Forró Pé de Estrada e Tambores De Ogum. A programação completa pode ser conferida no blog do evento.

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9º Festival Lula Calixto

12, 13 e 14 de agosto

Alto do Cruzeiro – Arcoverde/PE

 

Destaque no gênero musical do coco em Olinda, o Mestre Ferrugem, que já estava internado na UPA de Campina do Barreto para tratamento de infecção urinária, sofreu uma piora na madrugada desta última quarta-feira (29) e veio a falecer. Wilson Bispo dos Santos tinha 65 anos e era integrante do coco do Amaro Branco.

Visto como um grande ícone do gênero musical denominado coco de raiz, Mestre Ferrugem fez sua primeira gravação no estúdio em 2004. Participou também do documentário O Coco, a Roda, o Pneu e o Farol, onde foi um dos protagonistas. A produtora do cantor, Paloma Granjeiro, emitiu uma nota de lamento sobre seu falecimento, por meio do Facebook: “Hoje, o Mestre foi cantar pra São Pedro bem pertinho dele. Vou bater meu tambor pra você, Ferrujão. Eu te amo pra sempre!”.

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Coquista da nova geração, o cantor Adiel Luna ressaltou para o Portal LeiaJá a importância e o grande legado que Mestre Ferrugem irá deixar para o coco, música e cultura pernambucana, em parceria com outros grandes mestres históricos, como João Vieira, Arlindo Telefone e Fome, nomes que influenciaram a formação musical de Ferrugem. “Ele representava a memória do coco de sala, era um dos poucos que o executava aqui. Ele torna-se uma memória profunda e essencial do coco. Sua singularidade é marcada pela elegância, zelo pela rima e métrica pela oração do ritmo”, afirmou Luna.

Outros artistas que conheceram o trabalho do Mestre também lamentam nas redes sociais a perda que a cultura popular pernambucana sofre hoje. O sepultamento ocorreu na tarde desta quarta-feira (29), no Cemitério do Guadalupe, em Olinda.

Os festejos juninos de Arcoverde prometem muita diversão, apostando na pluralidade artística da programação. Homenageando os tradicionais grupos de coco da região com o tema Samba de Coco com Arte e Tradição comemora 100 anos na Capital do São João, o município receberá shows de artistas regionais e nacionais como Elba Ramalho, Geraldionho Lins, Cavaleiros do Forró, Zezé di Camargo e Luciano e Alceu Valença. A festa começa no próximo sábado (18) e segue até o dia 28 de junho.

Durante os onze dias de festejos, Arcoverde contará com 10 polos de animação com apresentações de espetáculos teatrais, recitais e shows. Espalhados pela cidade, eles se dividem em Multicultural, Artes, Pé de Serra, Multimusical, Gospel, Vila do Olho D'Água, Gastronomia, Diversão, Raízes do Coco e o Polo da Poesia. No ano que celebra o centenário do Samba de Coco do município, 70% das atrações é composta de artistas locais. 

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Confira a programação

Polo Multicultural (Praça da Bandeira)

18/06

Coco das Irmãs Lopes

Santanna

Cavaleiros do Forró

19/06

Elba Ramalho

Capital do Sol

20/06

Jonas Esticado

21/06

Mazinho de Arcoverde

Flávio Leandro

Dorgival Dantas

22/06

Petrúcio Amorim

Musa

23/06

Lira - Participação Coco Raízes

Alceu Valença

Santa Dose

24/06

George SIlva & Os Pariceiros

Zezé di Camrgo e Luciano

25/06

Paulinho Leite - Participação Coco Trupé

Geraldinho Lins

26/06

Wagner Carvalho - Participação Coco Irmãs Lopes

Magníficos

27/06

Os Nonatos

Noda de Caju

28/06

Ycaro & Vitório

Aviões do Forró 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

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--> São João no Recife terá 41 polos e 17 dias de festa

Este sábado (12) será de muita festa no Recife e em Olinda. As cidades irmãs comemoram seus aniversários - de 479 e 481 anos, respectivamente - com bolo, música e muita cultura popular. Confira o que está programado para celebrar as datas.

RECIFE

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Os 479 anos do Recife serão celebrados na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Às 19h, haverá o tradicional corte do bolo que, este ano, terá 400kg. Logo após, uma queima de fogos anuncia o início da festança que terá direito a samba, maracatu e muito frevo. Às 17h30, as Fadas Magrinhas colocam a criançada pra dançar. Depois, às 18h, a centenária Nação do Maracatu Porto Rico - homenageada e campeã do Carnaval 2016 - mostra o peso do seu batuque; as baterias das escolas Gigante do Samba e Galeria do Ritmo - respectivamente, campeã e vice da categoria Samba do Grupo Especial neste ano - tocam muito samba para os presentes. E o frevo toma conta da festança às 20h com o Maestro Duda - celebrando também seus 80 anos de vida - acompanhado de sua orquestra e artistas convidados como Almir Rouche, Josildo Sá, Edilza Aires e Adriana B.

Serviço

Aniversário de 479 anos do Recife

Sábado (12) | 19h

Praça do Arsenal da Marinha - Bairro do Recife

Gratuito

 

Olinda

Os 481 anos de Olinda também serão comemorados com muita cultura popular em diversos pontos da cidade e em dois dias de festa. No sábado (12), a comemoração inicia às 16h com o festival Abriu pro Coco e A Cocada. Um cortejo com os grupos Maracatu Leão Coroado, Maracatu Várzea do Capibaribe, Batákossô, Senzala Show, Fethxa, Brinquedo da Capoeira, Caboclinho 7 flechas e Afoxé Ylê de Egbá farão um cortejo, seguindo até a Praça Israel Félix, em Amaro Branco. A programação segue no palco, com shows dos Mestres do Coco de Pernambuco e a participação dos Mestres do Coco do Amaro Branco (Dona Glorinha, Mestra Ana Lúcia, Lú do Pneu e Mestre Juarez), seguido pelos grupo A Cocada e Coco Raízes de Arcoverde. Às 17h, o bloco de carnaval Esses Boy Tão Muito Doido se concentram em frente à Escola de Samba preto Velho e descem as ladeiras do Sítio Histórico e, às 18h, o bolo de 481kg será cortado em frente à sede da prefeitura onde estará montado um palco que receberá o Afoxé Ylê de Egbá e a banda Combo X.

Já no domingo (13), o 2º Passeio Ciclístico homenageia a data. A concentração dos ciclistas será às 6h, no Parque do Carmo, com café da manhã e aula de ginástica para aquecer o corpo. A largada será às 7h e o percurso passará pela Avenida beira Mar indo até a ponte do Janga. As inscrições serão feitas através da doação de 2kg de alimentos não perecíveis até esta sexta (11), na sede da Secretaria executiva de Esportes e Juventude, localizada na Vila Olímpica de Rio Doce; na loja PE Retrô do Shopping Tacaruna e na TM Bike (Avenida Presidente Kennedy, 1710).

Serviço

Aniversário de 481 anos de Olinda

Sábado (12) | 16h

Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

 

2º Passeio Ciclístico

Domingo (13) | 6h

Parque do Carmo

2kg de alimentos não perecíveis

O Teatro Santa Isabel vai realizar um encontro entre Galo Preto, Zé de Teté, Bio Caboclo, Cícero Gomes e Adiel Luna para gravar o DVD A Matina, nesta quarta-feira (1º), às 19h. O projeto tem como ideia central mostrar os vários estilos da manifestação de coco em Pernambuco.

Além disso, o projeto pretende passar pelo Litoral, Zona da Mata, Agreste e Sertão e levando ao palco uma mistura que convida o público a fazer um passeio pela geografia do coco pernambucano. A Matinada apresenta a mazurca, o trupé, a embolada de pandeiro e viola, o coco de engenho, o coco de sala e o coco de obrigação.

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Completam o time nomes como, na percussão, Maureliano Ribeiro (musico e artesão de Camaragibe) e Iran Caixinho (da comunidade da Xamba) e, no coro, Damião e Damares Calixto (do Coco Raizes de Arcoverde) e Valeria Wanda (Orquestra da Bomba do Hemeterio).

SERVIÇO

Lançamento DVD A Matina

Quarta-feira (1º) l 19h

Teatro de Santa Isabel

Gratuito

 

O Balé Popular Avelós montou um espetáculo em homenagem  a cantora Selma do Coco, falecida em maio deste ano. Com direção de Waléria e Vanaldo Brito e coreografia de Renata Lima, o espetáculo Chão Batido traz no enredo  Coco de Roda, Baião, Samba de Roda, Cacuriá e Ciranda.    

O grupo se apresenta nos festejos juninos de Caruaru,  dias 26 e 29 de junho, no polo de Quadrilhas. A montagem é fruto de pesquisa das tradições populares, realizadas pelo Balé Popular Avelós, ao longo dos seus 10 anos de existência. O evento é aberto ao público.

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O bolo "pega marido", ou conhecido também no Nordeste, local da sua origem, como "engorda marido", faz muito sucesso entre os amantes de doces, pois fica com cara de bolo, consistência de pudim e ainda parece com a famosa queijadinha. E por ter um sabor inigualável, essa delícia tem conquistado não só maridos, mas todos que apreciam uma boa sobremesa. 

Até as pessoas que não tem muita prática na cozinha conseguem fazer esta delícia. Para a massa, você vai precisar de:

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Um Litro de leite integral

Duas latas de leite condensado,

Farinha de trigo;

Três ovos grandes inteiros;

Três colheres de sopa de manteiga;

Meio quilo de açúcar;

Um vidro pequeno de leite de coco.

Todos estes ingredientes serão batidos no liquidificador. Para a cobertura, você pode utilizar um pacote de coco ralado, duas colheres de sopa de açúcar e um um vidro de leite de coco. Todos estes ingredientes vão ao fogo até obter o ponto da cobertura.

Confira os detalhes de como preparar esta deliciosa receita no video.

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Neste domingo, o Recife Antigo vai ser animado ao som de muito frevo e coco. A Orquestra Arruando se apresenta no Marco Zero e recebe como convidado o grupo de coco Kamisa de Xita da cidade de Paulista. O evento começa às 15h e é gratuito. 

A Orquestra Arruando toca todos os domingos até o final do ano, no Marco Zero, com o projeto Recife do Frevo e do Passo. No palco, 17 músicos e três cantores, sob a batuta do maestro Paulo Lima, brindam o público com muito frevo. No chão, dez passistas dançam e ensinam a palteia a dançar num grande aulão com distribuição de sombrinhas.

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Esta semana, a aula vai se estender ao ritmo do coco. O Kamisa de Xita se encarrega de ensinar os movimentos deste ritmo popular para quem estiver presente no Marco Zero. 

Serviço

Orquestra Arruando recebe Kamisa de Xita

Domingo (23)| 15h

Marco Zero do Recife

Gratuito

 

A cultura popular pernambucana se despede de um ícone. Morreu nesta semana Carlos Roberto de Souza, conhecido como Roberto Cocada. O artista era mestre do Coco de Pontezinha e um dos ícones do Coco de Roda da região. 

Cocada morreu aos 56 anos no Hospital Geral Pelópidas Silveira, depois de quase 60 dias internados por complicações de um AVC. Dois filhos do artistas continuam trabalhando com manifestações populares, são eles: Cristiano que está à frente do Coco Renascer Mirim, e o mais velho Jefferson Souza "Fofo", cantor e compositor atual do Coco do Mestre Zezinho Valério.  

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Roberto Cocada nasceu no dia 1 de janeiro de 1958 no Cabo de Santo Agostinho e desde os 12 anos acompanhava seu tio, mestre Zezinho de Valério, precursor do coco em Pontezinha. 

Roberto se destacava como coquista de raiz, desenvolvendo um estilo próprio. No início de sua carreira artística integrou o Coco do Mestre Goitá, criando seu próprio grupo em 2005, o Coco Renascer. Em 2009 consagrou-se como Mestre Griô pelo Ministério da Cultura e em 2011 criou o Coco do Mestre Zezinho, em homenagem ao seu tio .

O Arraial da Rua da Moeda, no Recife Antigo, abriu sua grade de programação do São João 2014 nesta sexta-feira (20), no mesmo dia em que é celebrado o Dia Estadual do Coco. As apresentações começaram às 17h e ao todo 10 grupos se apresentaram durante toda a noite.

Na abertura do Arraial, junto às comemorações do terceiro Dia Estadual do Coco, subiram ao palco as bandas A Cocada, Coco de Nininha, Dona Del do Coco, Coco de Seu Mané, Arnaldo do Coco, Mestres do CocoPernambuco, Coco do Mestre Juarez, Mestre Gervásio do Coco, Pacheco Cantador e, para encerrar, Coco de Pontezinha. 

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Confira a programação do São João do Recife.

O Centro Cultural Mestre Goitá, em Pontezinha, foi transformado em um ‘Templo do Coco’. Um dos polos do São João do Cabo de Santo Agostinho, o local recebe exclusivamente grupos do ritmo nordestino e do autêntico forró pé de serra. As atrações são abertas ao público e começam sempre às 20h.

Neste sábado (21), sobem ao palco os grupos Coco Renascer, Toadas Coco de Roda e Coco e Coco do Mestre Goitá. Já no domingo (22), a noite será regada com muito pé de serra e terá shows de Aécio dos 8 Baixos, Zeca dos 8 Baixos, Severino dos 8 Baixos e Zequinha dos 8 Baixos.

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Programação

Sábado (21)

20h – Coco Renascer

22h – Grupo Toadas Coco de Roda

23h30 – Coco do Mestre Goitá

Domingo (22) – A Noite dos oito baixos com respeito ao velho Januário

20h – Aécio dos Oito Baixos

21h – Zeca dos Oito Baixos

22h – Severino dos Oito Baixos

23h – Zequinha dos Oito Baixos

Segunda (23)

20h – Coco Mestre Dié

23h – Grupo Toadas

01h – Coco de Pontezinha

Terça (24)

20h – Coco Renascer

22h – Bojo da Macaíba

Sábado (28)

20h – Coco do Mestre Zezinho

21h30 – Coco Mestre Goitá

23h30 – Bojo da Macaíba

Domingo (29)

20h – Coco do Mestre Dié

21h30 – Grupo Toadas

0h – Coco Mestre Zezinho

Tomás de Aquino Leão Cavalcanti, conhecido desde pequeno como Galo Preto, comemora em 2014 setenta anos fazendo improvisações (conhecidas no Nordeste como emboladas) sem nunca ter registrado em disco suas músicas. O cantor de coco nascido em um quilombo de Bom Conselho, interior de Pernambuco, tem algumas canções guardadas na memória - as outras, inventa na hora.

Inspirado pelas histórias que ouvia pequeno e pelo que viveu, Galo Preto tem na manga muitos causos, que devem conduzir o show que faz neste sábado (11), no Sesc Belenzinho. Do dia em que nasceu, conta: "Minha mãe estava no 'sono do parto', e eu fiquei num quarto com ela. Quando a parteira veio me procurar, eu tinha sumido. Pensaram que algum bicho tinha me comido, ficaram doidos. Foram meus irmãos que saíram comigo recém-nascido e me levaram pro gramado do lado de fora de casa, onde tinha uma cabra. Eles me deram de mamar pela primeira vez numa cabra!", conta, rindo.

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Há também episódios tristes. O pior deles foi quando sofreu "uma rasteira" e passou mais de dois anos preso sob acusação de chefiar um grupo de matadores, sem que houvesse provas contra ele. "Eu não entendo nada de justiça. Quando procurei o juiz, ele já tinha dado a sentença. Tive que aguardar júri, mas não havia nenhuma prova, nenhuma testemunha contra mim. Tanto que logo depois da primeira sessão, já fui liberado", diz. A prisão ocorreu, segundo ele, por conta de disputas políticas.

No período, compôs um samba para a sua primeira mulher, que o visitou todos os domingos no quartel em que foi preso, por ser reformado no exército: "Dia de visita, quando dá duas horas / Ela está no portão / Quando o sargento abre a cela eu vejo ela entrar de sacola na mão / Me alegra e me anima / Sua presença é tudo para mim / E agora eu pergunto a Deus desses sofrimentos meus / Quando vai chegar ao fim".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça (19), o Pátio de São Pedro recebe mais uma edição da Terça Negra, desta vez para celebrar o Dia da Consciência Negra. O projeto traz as expressões de matriz africana no palco e pretende colocar o público para dançar coco, afoxé e jurema. As apresentações começam às 20h, com a sambada do Mestre Reizinho e a Tribo de Raiz, da Bomba do Hemetério.

Em seguida, o Afoxé Oxum Pandá se apresenta. Às 22h é a vez do grupo Voz Nagô, formado por cantoras negras do Recife, animar o público. Para encerrar, a banda Tronco de Jurema apresenta a mistura de instrumentos elétricos, como baixo e guitarra, aos cantos da jurema, culto sagrado indígena, também influenciado por religiões afro-brasileiras.

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Além da programação musical, um telão vai projetar o resultado do ensaio fotográfico Negra, mostra tua beleza negra, produzido pelo fotógrafo Fernando Azevedo. O projeto foi idealizado como uma ação permanente de valorização da mulher negra, através de rodas de diálogos, debates e ações artísticas e políticas. Dez mulheres da Região Metropolitana do Recife participaram do ensaio.

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