Tópicos | colostomia

Um paciente do Centro Clínico Pinheirinho, em Curitiba-PR, teve uma luva cirúrgica colocada na barriga no lugar de uma bolsa de colostomia. A unidade do grupo NotreDame Intermédica não tinha o coletor adequado e o médico sugeriu improvisar com o EPI. 

João Carlos dos Santos, de 35 anos, se recuperava de uma cirurgia no rim e o curativo que segurava o dreno para eliminar secreções não estava dando conta da quantidade de líquido. De volta ao hospital, no dia 22 de setembro, ele foi informado que a unidade não tinha bolsa de colostomia e o médico perguntou se aceitaria colocar uma luva temporariamente, com um retorno agendado para o dia seguinte. 

##RECOMENDA##

“O médico falou que era medicina de guerra e colocou uma luva improvisando o procedimento. Saí da clínica com aquela luva pendurada na barriga, vazando muito. Em casa eu não tinha controle. Fiquei encharcado de secreção... Minhas roupas e cobertores ficaram todos molhados”, relatou ao G1. "No momento, eu até me achei bem acolhido, ele estava sendo simpático. Depois que caiu minha ficha. Pensei: ‘Cara, o que eu tô fazendo com isso aqui?’. Aí pedi ajuda para uma amiga”, acrescentou. 

A amiga de João trabalha em um hospital da cidade e fez a troca pelo coletor adequado. Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que o médico responsável pelo procedimento foi desligado. Questionada sobre a justificativa da falta de bolsas de colostomia e os possíveis prejuízos do uso da luva à saúde do paciente, a NotreDame Intermédica não respondeu à reportagem. 

Logo após realizar a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, que estava com Luciano Szafir desde as complicações causadas pela Covid-19, o apresentador recebeu alta hospitalar e correu para os braços da família. Na última segunda-feira (13), ele aproveitou para curtir o tempo com os filhos e explodiu o termômetro da fofura ao publicar uma foto com a dupla.

No clique, Szafir posa com David, de oito anos de idade, e Mikael, de sete anos. Sorridente, ele contou: "Todos os meninos de cabelos cortados. Pra começar a semana com a energia renovada. Tal pai, tal filhos".

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Luciano ainda é pai de Sasha Meneghel, de 23 anos de idade, fruto de seu relacionamento com a apresentadora Xuxa. "Lindos", escreveu Sasha nos comentários.

Prevista para amanhã, 28, a cirurgia para reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) deverá durar três horas e exigir pelo menos uma semana de internação. Essas foram as estimativas dadas pelo cirurgião Antonio Macedo, chefe da equipe médica do presidente, ao Estado. A operação vai acontecer no Hospital Israelita Albert Einstein, zona sul de São Paulo.

Pela programação divulgada pelo governo, o presidente deve ser internado já hoje, quando deverá iniciar o preparo intestinal para a cirurgia. Nesse processo, ele irá receber apenas dieta líquida e terá de tomar medicamentos laxantes para que qualquer resíduo do intestino seja eliminado até a hora da cirurgia.

##RECOMENDA##

Será o terceiro procedimento cirúrgico de Bolsonaro desde que ele foi esfaqueado, no dia 6 de setembro do ano passado, durante um ato de campanha em Juiz de Fora. A primeira operação foi feita na Santa Casa da cidade mineira, logo após o atentado, para reparar as lesões sofridas no ataque e conter uma grave hemorragia decorrente dos ferimentos. Foi nessa cirurgia que o presidente precisou passar por uma colostomia - procedimento no qual o intestino grosso é exteriorizado até a parede abdominal para que as fezes caiam numa bolsa coletora acoplada ao corpo. A colostomia foi necessária porque a parte ferida do intestino grosso precisou ser isolada da passagem de fezes para diminuir o risco de infecções.

Seis dias depois do ataque, quando o então candidato já havia sido transferido para o Hospital Albert Einstein, ele voltou ao centro cirúrgico às pressas para corrigir uma obstrução intestinal causada por aderências, situação em que tecidos de cicatrização do intestino "grudam" em outras partes do órgão ou na parede do abdome. Bolsonaro teve alta 23 dias após o atentado.

Segundo cirurgiões ouvidos pelo Estado, o procedimento de amanhã tende a ser mais tranquilo do que os anteriores por não ser uma cirurgia de emergência e porque foi agendado para um momento em que Bolsonaro está em boas condições físicas. "A cirurgia, em si, não é uma coisa complicada, mas vai exigir uma intervenção relativamente grande no abdome", diz Fábio Guilherme de Campos, professor da Faculdade de Medicina da USP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Anestesia

Ele explica que, em cirurgias como essas, o paciente é submetido à anestesia geral e tem um corte feito no abdome. Em seguida, a parte do intestino grosso que estava conectada à bolsa coletora de fezes é descolada da parede abdominal e religada, por meio de uma costura, à outra "boca" do intestino grosso que ficou solta dentro da cavidade abdominal. "Esse tipo de cirurgia não costuma durar mais de duas ou três horas, a não ser que o paciente tenha muitas aderências no intestino e o cirurgião tenha que desfazê-las para poder trabalhar", afirma Campos.

De acordo com Ricardo Cohen, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a ocorrência de aderência é muito comum em pacientes que já tiveram a região abdominal operada. "O médico terá de soltar todas as aderências para, então, poder unir novamente as partes do intestino que foram separadas. Não é uma cirurgia difícil, mas é trabalhosa", diz ele.

Apesar de corriqueira para especialistas da área, a operação de Bolsonaro não está isenta de riscos. A complicação mais grave que pode ocorrer é um eventual rompimento dos pontos internos feitos na recostura do intestino. "Se isso acontece, o material fecal cai na cavidade abdominal e leva à uma infecção, situação que geralmente exige uma nova intervenção cirúrgica", diz Campos. Embora grave, essa complicação acontece apenas em 1% a 2% dos casos.

Despachos

Especialistas ouvidos pelo Estado afirmaram que, em casos como o do presidente Jair Bolsonaro, se a cirurgia é bem sucedida, o paciente nem precisa passar pela UTI. Ele vai direto para o quarto e a alimentação é retomada aos poucos, para que a equipe médica avalie como o intestino responde. "Um ou dois dias após a cirurgia, o paciente recebe só dieta líquida, como água, chá e gelatina. Se o intestino responder bem, começa com alimentação pastosa posteriormente e, dias depois, com alimentos sólidos", afirma Fábio Guilherme de Campos, professor da Faculdade de Medicina da USP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

A reintrodução alimentar tem de ser lenta também para que não haja aumento de pressão no intestino, o que poderia levar ao temido rompimento dos pontos internos. O paciente geralmente tem alta quando consegue evacuar normalmente, o que costuma acontecer seis dias após a cirurgia. "Esse é o sinal de que o trânsito intestinal voltou ao normal", diz Ricardo Cohen, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Médico de Bolsonaro, Antonio Macedo declarou que o presidente deverá permanecer no hospital cerca de uma semana. Após a alta, no entanto, pacientes que passam pela mesma cirurgia costumam ficar mais uma semana em casa, sem retomar atividades do dia a dia, como trabalhar e dirigir. "Ele até pode participar de reuniões com assessores, assinar documentos, mas sem muitos excessos", explica Campos.

Na opinião dos especialistas ouvidos pela reportagem, o presidente deverá ser liberado para voltar a Brasília após 15 dias, mas só depois de três meses ele poderá retomar atividades físicas mais intensas, como fazer ginástica ou levantar peso.

Gabinete no hospital

O plano de Bolsonaro, mesmo internado, é retomar despachos e reuniões quando ainda estiver internado, dois dias após a cirurgia.

A assessoria do Albert Einstein não detalhou como será a estrutura montada para o presidente no hospital, mas médicos do Einstein ouvidos pelo Estado afirmam que o Bolsonaro deverá ficar internado na ala mais nova do hospital, onde alguns dos quartos possuem uma antessala, com mesa, sofá e TV, ambiente onde reuniões poderiam ocorrer.

Preocupada com o vazamento de informações, a direção do Einstein avisou por e-mail a todo o seu corpo clínico, já na época da primeira internação, que estava monitorando quem acessava o prontuário de Bolsonaro. "Caso um médico que não fizesse parte da equipe tentasse acessar o documento sem justificativa, poderia sofrer punição por falta ética", contou um médico do Einstein, que não quis ser identificado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A esperada reunião entre o governador Paulo Câmara (PSB) e o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), deve acontecer somente depois de mais uma cirurgia que o militar vai enfrentar, no final deste mês, desta vez para a retirada da bolsa de colostomia. “Essas coisas não são tão rápidas, até porque não tem nada de urgente para se conversar”, declarou nessa sexta-feira (11).

“Têm coisas que eu quero repassar e a gente entende que o mês de janeiro é um mês adequado para se analisar essas agendas. A gente sabe que o presidente vai se operar, então isso também deve estar complicando o agendamento, mas esperamos que tão passe esse período, ele possa nos chamar para conversar. É como falei: vamos pedir audiência para falar de Pernambuco, do Nordeste e como podemos ajudar o Brasil a voltar a gerar emprego e a gerar renda”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

Paulo defendeu uma relação institucional com o presidente. “Vou buscar, como governador, conversar com o governo federal, mostrar nossos projetos e a importância de terminar obras como a Adutora do Agreste e de começar outras como as adutoras que vão levar água para o Sertão”. 

O governador ainda disse que vai mostrar a Bolsonaro a importância de “um olhar especial” para a região Nordeste. “Que foi a mais afetada por essa crise. Vamos fazer isso com muita institucionalidade, muito espírito público, pé no chão e serenidade”. 

Apesar de usar o termo “serenidade”, durante discurso de posse, que aconteceu no último dia 1° de janeiro, Paulo Câmara ousou ao falar em um tom mais duro. Na ocasião, ele chegou a avisar, embora sem citar o nome de Bolsonaro, que Pernambuco “jamais” admitiu submissão a qualquer poder. “Mesmo os mais altos da República”, ressaltou. Ainda ressaltou que os brasileiros estavam precisando de paz. 

[@#galeria#@]

Um grupo de 20 crianças participou do Natal solidário na Unidade de Referência Especializada (URE), na avenida Presidente Vargas, na sexta-feira (14). Acompanhadas de pais e responsáveis, as crianças ostomizadas, que usam bolsa de colostomia, é uma iniciativa da equipe de profissionais de saúde da URE para levar alegria àqueles que fazem o tratamento durante o ano todo.

##RECOMENDA##

Telma Barbosa, 45, assistente social do Serviço de Atenção à Pessoa com Estomia e uma das organizadoras da ação, destacou a importância do evento. “Natal é uma época de renovação do amor, do carinho e nada melhor do que a gente ajudar aquele que está precisando. As crianças são um público bem carente, a maioria vem do interior. E o que é um brinquedo para uma criança que já passa o ano inteiro cheio de dificuldades? Nós temos aqui bebezinhos que acabam de sair da maternidade e já vem colocar a bolsa”, disse.

O evento ocorre há quatro anos e se tornou uma tradição para as famílias. "Os pacientes cobram, as famílias cobram. A gente realiza esse evento sempre na época do Natal, com a doação de brinquedos dos servidores e de pessoas de fora da unidade que adotam uma criança. A gente chama de padrinho solidário”, contou Telma. “Eu faço pelas crianças, porque para uma criança abrir um pacote e ver um brinquedo, elas amam. Então eu fico muito feliz de fazer parte disso e dar um pouco de alegria para elas”, afirmou Telma, emocionada.

A ação foi marcada por emoção e alegria. Segundo Dione, a sensação é mais do que gratificante. “Pra gente é uma sensação muito boa, é o momento de mostrar que eles têm a gente enquanto apoio, então é gratificante ver que o serviço não e só um dispensador de bolsas, ele também é envolvido com toda a situação da criança e da família”, disse a enfermeira.

Além da presença do Papai Noel, que distribuiu presentes e fez a alegria das crianças, o coral do Banco da Amazônia e o cantor Pinduca foram as atrações da manhã, tudo de forma voluntária. “O convite foi relâmpago. Na verdade convidaram o meu filho e ele me convidou, e por se tratar da repartição que é, eu acho que nenhum artista pode se recusar. Eu vim com o maior carinho”, afirmou Pinduca.

Para a psicóloga Carla Almeida, 46, a festa representa para os pais e para os acompanhantes um momento de descontração e de alegria porque diariamente a realidade dessas pessoas é sofrida. “O dia a dia do cuidador dessas crianças é muito sofrido porque ele acompanha o que essas crianças passam. Para as crianças, ver o Papai Noel, estar na festa e usar o que usam não faz tanta diferença. E essa experiência possibilita amenizar o sofrimento que eles têm diariamente”, explicou.

Por Fernanda Cavalcante.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando