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A media móvel de casos de Covid-19 foi nessa quinta-feira (16) a 40.088, crescimento de 29% ante o índice de duas semanas atrás. Em 24 horas, foram registradas 31.009 contaminações, elevando o total a 31.640.775.

As informações são do Consórcio de Imprensa do qual o Estadão faz parte. Confira os dados sobre a pandemia do coronavírus e sobre o ritmo de imunização no menu Indicadores, no topo do terminal Broadcast, em Covid-19.

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O Brasil registrou 148 mortes por Covid-19 de quarta (15) para quinta-feira, elevando o total de óbitos a 668.892. A média móvel semanal de vidas perdidas foi de 149, 59% maior do que a de duas semanas atrás. Das 27 unidades da federação, 20 reportaram números hoje. Dessas, 10 não computaram óbitos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta sexta-feira (26) dois novos indicadores que pretendem ampliar a compreensão sobre a qualidade de vida dos brasileiros. O órgão lançou o Índice Multidimensional para a Perda de Qualidade de Vida (IPQV) e o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS). Os novos indicadores reforçam as pesquisas sobre desigualdades regionais do País, assim como as de gênero e de raça.

Os índices são baseados em variáveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017-2018 (POF), de antes da pandemia de Covid-19, e foram elaborados a partir de recomendações das Nações Unidas. O objetivo é que, no futuro, quando outros países criarem índices semelhantes, os dados sejam comparáveis.

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O IPQV abarca nove dimensões: renda, moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde, alimentação e educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida, transporte e lazer.

O índice vai de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto do zero, menor a perda de qualidade de vida. Nessa primeira rodada de dados, o IPQV do Brasil foi de 0,158 entre 2017 e 2018. Devido às desigualdades sociais do País, as regiões Norte e Nordeste registraram os piores índices, respectivamente, 0,225 e 0,209.

O indicador revela ainda algumas características do grupo que apresentou o menor índice de perda: moradores da área urbana (15%), famílias com pessoa de referência de cor branca (21%) e do sexo masculino (15,%), com ensino superior completo (42%). As maiores perdas foram registradas nos seguintes grupos: moradores da área rural (28%), famílias com pessoa de referência de cor preta ou parda (14%) e do sexo feminino (11%), sem instrução (31%).

Após a análise do impacto da perda da qualidade de vida sobre as famílias, os pesquisadores estimam como tais privações afetam o desenvolvimento de toda a sociedade para criar o segundo novo índice, o IDS. Para mensuração desse impacto, foi utilizada como referência de desenvolvimento ou progresso socioeconômico a renda familiar per capita média. O teto é dez; quanto maior, mais positivo.

O IDS do Brasil foi de 6,201. Das 27 unidades da federação, apenas nove obtiveram resultado superior ao valor registrado para o Brasil.

Distrito Federal e São Paulo foram as que apresentaram os maiores valores do IDS: 6,970 e 6,869, respectivamente.

As demais unidades registraram IDS abaixo da média do País. Todos os Estados do Norte e Nordeste estão nesse grupo. Maranhão e Pará apresentaram os menores resultados, com valores do IDS iguais a 4,897 e 5,099.

No Brasil, a Covid-19 tem deixado rastros preocupantes nos índices demográficos. A pandemia alterou a qualidade de vida da quase totalidade da população, assim como aumentou taxas de mortalidade e diminuiu as de natalidade. São menos bebês nascendo. Aproximadamente 300 mil a menos só em 2020.

Segundo expectativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estavam previstos 2,9 milhões de nascimentos no ano passado, que chegou a pouco mais de 2,6 milhões. As projeções foram feitas por José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e pesquisador aposentado do IBGE, à correspondente da BBC News no Brasil.

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Alves explica que essa redução deve se aprofundar ainda mais neste ano, porque os adiamentos de gestações provavelmente continuaram ao longo do ano passado e do primeiro semestre deste.

"A pandemia provocou uma queda na natalidade no mundo inteiro", diz. "Quem pôde adiar a maternidade, no caso de casais jovens, adiou. (...) Mesmo que tivesse havido mais sexo (entre pessoas quarentenadas em casa), hoje em dia existe uma separação entre sexo e reprodução. Houve muito medo de a mulher grávida ficar doente, medo de o hospital estar sobrecarregado. Basta adiarem-se 20% dos nascimentos para haver um impacto grande na taxa de natalidade”, explicou o pesquisador ao jornal.

Esse impacto já foi sentido em 2020, de gestações possivelmente adiadas logo nos primeiros meses do ano. Enquanto houve em 2019, quase 2,8 milhões de bebês nascidos no país, no ano passado esse número caiu para pouco mais de 2,6 milhões, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil. Considerando que a projeção do IBGE era de que o Brasil teria 2,9 milhões de bebês nascidos no Brasil em 2020, o país teve, na prática, 300 mil bebês a menos do que o esperado.

O aumento no número de divórcios (15% a mais apenas no segundo semestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019) e a queda no número de casamentos também contribuem para menos concepções de bebês.

Vale lembrar que esse fenômeno não é inédito: por exemplo, quando eclodiu a epidemia de síndrome congênita da zika em bebês, entre 2015 e 2016, também houve um recuo momentâneo na natalidade do Brasil, diante do medo das mulheres em engravidar. A expectativa, prossegue Diniz Alves, é de que, passado o coronavírus, a taxa de natalidade brasileira volte aos patamares anteriores à pandemia, na casa dos 2,8 milhões de bebês por ano.

Diniz Alves analisou o comportamento da população brasileira no último ano e meio e identificou fatos importantes - alguns deles inéditos em um país que cresce sem parar desde que foi colonizado pelos europeus, cinco séculos atrás. Confira as demais observações:

Crescimento da população bem menor do que o previsto

Antes de a pandemia eclodir, o IBGE havia projetado que o Brasil veria sua população aumentar em 1,574 milhão de pessoas no ano passado. No entanto, diante da baixa na taxa de natalidade, das mortes por covid-19 e da sobrecarga do sistema de saúde, o país terminou 2020 com 1,159 milhão de pessoas a mais, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil.

"Portanto, a grosso modo, podemos dizer que o impacto da pandemia foi reduzir o crescimento populacional em 415 mil pessoas em 2020", explica Diniz Alves.

Isso deve se intensificar neste ano: com ainda mais mortes por covid-19 do que no ano passado e menos nascimentos, "o Brasil deve ter 1 milhão de pessoas a menos do que estava previsto nas projeções do IBGE para 2021", prossegue o demógrafo.

Brasileiros vivem quase dois anos a menos do que antes

Em entrevista à BBC News Brasil em abril, a demógrafa Márcia Castro, professora da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), apontou que a pandemia fez o brasileiro perder quase dois anos de expectativa de vida em 2020.

Em média, bebês nascidos no Brasil em 2020 viverão 1,94 ano a menos do que se esperaria se não tivesse havido a pandemia. Ou seja, 74,8 anos em vez dos 76,7 anos de vida anteriormente projetados.

A queda interrompe pela primeira vez um ciclo de crescimento da expectativa de vida no país que havia se iniciado em 1945, quando nossa esperança de vida era de 45,5 anos em média.

Será que essa queda na expectativa vai ser revertida no pós-pandemia? José Eustáquio Diniz Alves explica que alguns demógrafos acreditam que sim; outros, como ele, são mais céticos.

Há um alto número de brasileiros infectados com o coronavírus - mais de 19 milhões de pessoas -, e uma parcela deles pode sofrer da chamada covid longa, que são as complicações de longo prazo na saúde provocadas pela covid-19.

Esse impacto da covid longa na mortalidade é que vai influenciar se os óbitos vão voltar aos patamares anteriores, pré-pandemia, ou continuar a sofrer as influências dela, opina Diniz Alves.

Um possível impacto sobre a transição demográfica

Mesmo antes da pandemia, a população brasileira já estava em transição demográfica e tornava-se cada vez mais envelhecida - ou seja, está diminuindo a proporção de crianças e jovens enquanto aumenta a proporção de adultos idosos.

As projeções indicam que, por volta de 2047, as curvas de natalidade e de óbitos vão se encontrar. É a partir daí que a população brasileira deve começar a encolher: vai nascer menos gente do que vai morrer anualmente.

A covid-19 antecipou momentaneamente esse fenômeno, explica Diniz Alves, embora a expectativa é de que esse impacto da pandemia seja temporário, mas tudo depende de como e quando o vírus será controlado.

"O efeito da pandemia é conjuntural, mas pode manter os óbitos elevados e a natalidade mais baixa, dependendo do pós-pandemia - se ela acabar de vez, é uma coisa. Se (a covid-19) virar algo endêmico, daí o efeito na população pode ser mais permanente", afirma o demógrafo.

RJ e RS: os Estados onde a população chegou a encolher

Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, os Estados com maior proporção de população mais velha, registraram mais mortes do que nascimentos entre janeiro e maio de 2021. Foi uma variação breve e temporária - decorrente do pico de mortes por covid-19 -, mas muito importante: trata-se da primeira vez que isso acontece na história do país.

"É uma grande e inédita novidade para a demografia brasileira, (...) que tem uma história de 521 anos de crescimento demográfico contínuo e ininterrupto", escreveu Diniz Alves em artigo.

Eis os dados: segundo o Portal da Transparência do Registro Civil, o Estado fluminense teve 79.038 nascimentos e 79.570 óbitos de 1° de janeiro a 29 de maio deste ano. Ou seja, houve uma redução vegetativa de 532 pessoas no período, explica o demógrafo. No Rio Grande do Sul, foram 53.832 nascimentos no período, e 54.218 óbitos. Na ponta do lápis, uma população com 386 pessoas a menos.

O Estado de Pernambuco e a Região Nordeste registraram as menores taxas de mortalidade por Covid-19 do Brasil em relatório da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), divulgado na última sexta-feira (16.04). Os dados da publicação foram analisados pelo governador Paulo Câmara e pelos integrantes do Gabinete de Enfrentamento ao Coronavírus, na manhã deste domingo (18.04).

De acordo com o documento da OPAS, nos últimos 30 dias Pernambuco registrou uma taxa de mortalidade de 16,5 casos para cada 100 mil habitantes. Menos da metade da média nacional, que foi de 39,2 casos para cada 100 mil habitantes. Já a taxa de mortalidade da Região Nordeste ficou em 25,1 casos por habitante, bem abaixo das regiões Norte (29,1), Sudeste (42,8), Centro-Oeste (56,6) e Sul (55,7).

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“Ainda temos um longo caminho pela frente nessa batalha contra a Covid-19. No entanto, um levantamento como esse mostra que só uma combinação de ações como ampliação da rede de saúde com leitos de enfermaria e terapia intensiva, medidas restritivas e vacinação são capazes de reduzir a quantidade de vítimas da doença”, avaliou Paulo Câmara.

O secretário estadual de Saúde, André longo, ressaltou que as medidas restritivas foram retomadas em Pernambuco desde dezembro de 2020, e destacou que, somente do início de março até agora, já foram abertos mais de 600 novos leitos de UTI em todas as regiões do Estado. “Nossa rede de saúde conta, hoje, com 1.611 leitos de terapia intensiva para pacientes com Covid-19, em 17 municípios. Um esforço que só se tornou possível com todas as áreas do governo priorizando a saúde da população”, concluiu Longo.

*Via Assessoria de Comunicação

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), anunciou nesta segunda-feira (24) que a cidade registra o menor número de pacientes em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Pernambuco. Segundo o gestor, das 107 pessoas em estado grave nos leitos municipais, 60% seriam de outros municípios, tornando a capital a cidade com menor registro no Estado. 

Para ele, os números refletem os últimos meses de empenho das equipes essenciais e também o esforço da população em auxiliar nas medidas de prevenção, ambos responsáveis pelos mais de cem dias de redução nos casos da doença. 

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Apesar da baixa, Geraldo Julio reafirmou a importância da prevenção, alertando que o fim da pandemia ainda não é uma realidade. “A pandemia não acabou, não é hora de abandonar a prevenção. Nós devemos continuar usando a máscara e sempre limpar as mãos com álcool. Seria muito ruim para todos ver a pandemia voltar a crescer na nossa cidade. Nós devemos continuar priorizando a prevenção”, comentou.

Devido à baixa ocupação, a prefeitura informou a desmobilização de mais um hospital de campanha, o HPR2 dos Coelhos, que deu alta ao seu último paciente no fim de semana. Com o fechamento do HPR2, a PCR desativou um total de 560 leitos, dos quais 100 eram voltados às UTIs.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou, nesta sexta-feira (8), mais um boletim epidemiológico da pandemia do novo coronavírus no Pará. Já são 6.141 casos confirmados de covid-19 no território paraense, com 515 mortes. Receberam tratamento e se recuperaram 3.399 pacientes. Estão em análise 548 casos e 2.735 foram descartados. 

No primeiro dia de lockdown, decretado em dez municípios pelo governo do Estado, o Pará registrou a 3ª posição no ranking nacional de isolamento social, alcançando o índice de 49,03% de pessoas em casa. O dado coloca o Estado atrás do Rio de Janeiro (49,19%) e Maranhão (49,3%). O número foi computado na quinta-feira (7) e ainda permanece abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece a taxa de 70% para que a medida seja efetiva no enfrentamento ao novo coronavírus.

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Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).

Em entrevista à Agência Pará, canal de comunicação oficial do governo do Estado, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, avaliou o posicionamento no ranking. “Iniciamos na quinta o primeiro dia de lockdown. Alcançamos o 3º lugar no ranking nacional de isolamento, porém, o percentual não é muito animador, tendo em vista que atingimos a faixa de 49% de isolamento social quando o recomendado é de 70%", disse.

De acordo com o levantamento, ao analisar as cidades paraenses, os três melhores índices de isolamento estão nos municípios de Bannach (71,4%), Bagre (67,5%) e Terra Alta (65,9%). Os piores são em Goianésia do Pará (28,5%), Bom Jesus do Tocantins (30,4%) e Magalhães Barata (33,3%). 

Em Marabá, Santarém e Breves, cidades que já contam com Hospitais de Campanha para pacientes com covid-19, as taxas de isolamento registradas na quinta-feira foram de 42,8%, 41,6% e 49,1%, respectivamente.

Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa na quinta-feira foram: Nazaré (68,1%), Souza (67,8%) e Cidade Velha (66,8%). Já onde as pessoas desobedeceram a recomendação de ficar em casa, registrando um baixo índice de isolamento, foram: Outeiro (31,8%), Água Boa (36,6%) e Tapanã (34,1%).

Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados na Cidade Nova III (60,1%), Águas Brancas (59,8%), Cidade Nova II (57,4%). Já os piores índices foram observados nos bairros Julia Sefer (31,6%), Águas Lindas (42,9%) e Heliolândia (43,2%).

Com informações da Sespa e Agência Pará.

O Ministério Público de Pernambuco elaborou o Painel de Isolamento Social para monitorar a adesão da população às recomendações necessárias para conter o novo coronavírus. De acordo com a ferramenta, o índice de isolamento no Estado é baixo, em torno de 52%.

Com aproximadamente 9.500.000 habitantes, o painel lista todos as cidades a partir do comprometimento da população em permanecer em casa. Os municípios de Granito e Olinda assumem as primeiras posições com aproximadamente 61% de isolamento. Contudo, o número ainda está distante do ideal de, pelo menos, 70%.

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Diante do levantamento, o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros, cobrou mais seriedade para enfrentar à pandemia. “A pouca adesão dos pernambucanos ao isolamento social, está causando um número assustador de pessoas contaminadas e de mortes [...] É preciso que a sociedade tenha essa consciência, mude a sua atitude, caso contrário teremos uma tragédia sem precedentes”, projetou. Ele ainda informou que vai expedir mais uma recomendação para que prefeitos intensifiquem as restrições.

Outros municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) mais bem posicionados são Paulista, com 61,6%, e Camaragibe, com 60,9% de adesão. Jaboatão dos Guararapes registrou 58,8% e alcançou a 16º colocação. Já a capital figura a 23º posição, com apenas 58,2% da população isolada. Atualizado semanalmente, os dados completos podem ser vistos no site do Painel de Isolamento.

As informações são colhidas através da geolocalização dos celulares e uma ferramenta de análise desenvolvida pela inLoco, que monitora em tempo real os fluxos populacionais para tentar coibir aglomerações. "Com isso, podemos informar a população pernambucana sobre as regiões com baixo índice de isolamento, apoiando autoridades na tomada de decisão”, apontou o gerente de estatística do MPPE, Carlos Gadelha.

Uma nova onda de aversão ao risco varreu os mercados de ações pelo mundo nesta segunda-feira, 13, e a bolsa brasileira não ficou imune às ordens de venda, exercidas sobretudo por investidores estrangeiros. Os sinais de agravamento da guerra comercial entre Estados Unidos e China foram determinantes para a queda de 2,69% do Ibovespa, que fechou aos 91.726,54 pontos. Esta é a menor pontuação do índice desde 7 de janeiro (91.699 pontos).

Desde a segunda-feira (6), quando o presidente Donald Trump anunciou que elevaria de 10% para 25% a tarifa de importação sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, o Ibovespa já perdeu 4,46% do seu valor nominal e 5,43% em moeda estrangeira. O agravante nesta segunda foi a retaliação anunciada pela China, de que vai impor novas tarifas sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos a partir de 1º de junho.

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"O recrudescimento da retórica míngua a esperança de um acordo no curto prazo e reacende os temores quanto a uma desaceleração acentuada da economia global", disse Sandra Peres, analista-chefe da Coinvalores em relatório a clientes.

Segundo Alvaro Bandeira, economista-chefe da Modal Mais, a dúvida entre os investidores é se Trump está apenas sendo o "fanfarrão" de sempre - utilizando as sobretaxações como forma de pressionar a China -, ou se ele levará a guerra comercial à frente. "Se ele voltar atrás, os mercados se recuperam. Mas se levar à frente, boa parte do estrago já terá sido antecipado", afirma.

Embora o ambiente doméstico não tenha trazido novidades significativas, o economista afirma que as preocupações com a reforma da Previdência não saíram do radar. "Com a reforma da Previdência no centro das atenções, estão também no radar as relações entre Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia e também das diferentes alas do governo, principalmente entre militares e os filhos do presidente", afirma Bandeira.

Das 66 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, somente 2 fecharam em alta. Foram elas: Via Varejo ON (+2,60%) e BRF ON (+0,33%). Entre as quedas mais expressivas estiveram CVC ON (-7,68%) e Gol PN (-7,02%), por conta de incertezas com o futuro da Avianca. As ações da Petrobras caíram 2,86% (ON) e 2,92% (PN), alinhadas à queda do petróleo no mercado externo. Vale ON perdeu 4,10%, refletindo os temores da guerra comercial. Entre os bancos, destaque para Banco do Brasil ON (-3,63%) e Bradesco PN (-2,43%).

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope, nesta quarta-feira (24), aponta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é aprovado por 35% dos entrevistados. O levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ouviu 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre os dias 12 e 15 de abril.

De acordo com os dados, 35% consideram o governo ótimo ou bom, 31% regular, 27% ruim ou péssimo e 7% não respondeu. Em março, o Ibope fez outra pesquisa. Nela a aprovação do governo Bolsonaro era de 34% e o mesmo percentual considerava regular. Já 24% considerava ruim ou péssimo e 8% não respondeu.

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A pesquisa divulgada nesta quarta também questionou os entrevistados sobre a maneira de governar do presidente. A forma como Bolsonaro conduz o país foi aprovada por 51% e desaprovada por 40%. Ainda foi aferida a confiança da população que respondeu ao Ibope tem do presidente: 51% disseram que confiam e 45% não confiam.

As bolsas europeias fecharam com ganhos nesta sexta-feira, 22, apoiadas pela expectativa positiva sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China em Washington. Além disso, resultados corporativos foram acompanhados.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,22%, em 371,23 pontos, e na comparação semanal teve ganho de 0,62%.

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A notícia da noite da quinta-feira de que o presidente americano, Donald Trump, se reuniria com o vice-premiê chinês, Liu He, na Casa Branca, foi vista como um sinal de avanço no diálogo bilateral, o que impulsionou o apetite por risco entre investidores. Não está claro se pode se materializar um acordo, mas Trump tem mostrado uma postura mais favorável e a possibilidade de uma reunião entre ele e o presidente chinês, Xi Jinping, também reforça a hipótese de que poderia surgir uma solução nas divergências. Ao menos, analistas apontam que pode ser estendido o prazo da trégua nas tarifas bilaterais, que termina em 1º de março.

Entre os balanços, Telecom Italia reverteu lucro e registrou prejuízo de 1,41 bilhão de euros em 2018. A maior companhia de telecomunicações italiana atribuiu o resultado a uma amortização de ágio no valor de 2,59 bilhões de euros. Analistas previam perda menor, de 487 milhões de euros, mas o papel subiu 1,63%, após a empresa também divulgar perspectivas atualizadas de resultados.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,16%, em 7.178,60 pontos, e na semana recuou 0,80%. Entre os papéis mais negociados, Vast Resources subiu 2,94%, mas Lloyds recuou 0,55%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,30%, a 11.457,70 pontos, e na semana ganhou 1,40%. Deutsche Bank caiu 0,50% e Commerzbank avançou 0,59%, entre os bancos alemães. No setor de energia, E.ON teve alta de 0,55%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,38%, a 5.215,85 pontos, e na semana subiu 1,22%. Crédit Agricole teve alta de 0,67% e Société Générale, de 1,42%, enquanto a petroleira Total subiu 0,44%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB teve ganho de 0,26%, a 20.262,51 pontos, e na comparação semanal registrou alta de 0,25%. BPM recuou 0,98%, mas Intesa Sanpaolo subiu 0,10% e UniCredit avançou 0,23%, entre os bancos.

O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, avançou 0,15%, a 9.204,60 pontos, e na semana subiu 0,89%. Santander recuou 0,45% e Banco de Sabadell caiu 1,00%, enquanto Liberbank se destacou, em alta de 19,90%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 foi na contramão dos demais e recuou 0,17%, a 5.152,69 pontos, e na semana subiu 0,21%. Banco Comercial Português caiu 1,37%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira, 6, interrompendo uma sequência de cinco dias de ganhos para o S&P 500, após no pregão anterior os índices acionários terem fechado nos maiores patamares desde 3 de dezembro. Balanços corporativos continuaram a influenciar os negócios, como o da General Motors, que levou a ação da montadora a avançar.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,08%, em 25.390,30 pontos, o Nasdaq recuou 0,36%, a 7.375,28 pontos, e o S&P 500 teve queda de 0,22%, a 2.731,61 pontos.

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Mais cedo nesta semana, as bolsas mostraram maior força, apoiadas por balanços acima do esperado que ajudaram a reduzir os temores de uma rápida desaceleração econômica nos EUA. Hoje, a GM divulgou resultado que agradou ao mercado e a ação subiu 1,55%. Snap, por sua vez, publicou resultados após o fechamento de terça-feira, com prejuízo no quarto trimestre do ano passado, mas números melhores do que o previsto pelos analistas, o que levou o papel a avançar 22,02%.

Companhias de semicondutores também se destacaram, com Skyworks em alta de 11% após anunciar a recompra de US$ 2 bilhões em ações. No setor de moda, Capri Holdings, anteriormente conhecida como Michael Kors Holdings, avançou 11%, após elevar sua previsão de receita.

Por outro lado, ações do setor de serviços de comunicações mostraram em geral fraqueza. Papéis de empresas do setor de jogos eletrônicos tiveram os piores desempenho do S&P, com Electronic Arts e Take-Two ambas com baixa de mais de 13%, após divulgarem projeções que desagradaram, enquanto a concorrente Activision Blizzard recuou 10%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 23. A forte queda do petróleo durante o pregão pressionou ações do setor de energia. Ao mesmo tempo, investidores continuaram a monitorar as negociações da saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, e também o orçamento da Itália, que gera divergências com a UE.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 0,40%, a 353,98 pontos, em queda de 1,04% na comparação semanal.

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O Brexit continuou em foco. A premiê britânica, Theresa May, advertiu que, caso o acordo não seja aprovado no Parlamento, o Reino Unido voltará à estaca zero nas tratativas com Bruxelas. May ainda comentou que deixar a UE com o acordo atualmente em discussão não é melhor que ficar no bloco, mas é "diferente", em meio a contestações de parte de sua base aliada sobre a estratégia dela.

Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro recuou de 53,1 em outubro a 52,4 em novembro, na mínima em 47 meses, ante expectativa de 53,0 dos analistas. Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2% no terceiro trimestre ante o segundo, avançando 1,1% na comparação anual, em linha com as projeções. Os dados fracos e o impasse sobre a proposta orçamentária italiana para 2019 pressionaram o euro. No câmbio, o euro e a libra recuaram durante a sessão europeia, o que tende a ajudar ações de exportadoras.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,11%, em 6.952,86 pontos, e na comparação semanal recuou 0,87%. A petroleira BP recuou 2,40% e a UK Oil & Gas teve baixa de 2,94%, enquanto a mineradora Glencore cedeu 3,47%, no setor de energia. Entre os bancos, Lloyds subiu 2,14%, mas Barclays recuou 0,59%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou com ganho de 0,49%, em 11.192,69 pontos, mas na semana caiu 1,56%. No setor bancário alemão, Deutsche Bank caiu 0,75% e Commerzbank recuou 1,42%. Já Stockholm IT Ventures se destacou e subiu 10,34%, entre os papéis mais negociados.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,18%, a 4.946,96 pontos, porém na comparação semanal teve baixa de 1,56%. A petroleira Total se saiu mal, em baixa de 3,01%, mas Crédit Agricole subiu 0,49% e Air France-KLM teve ganho de 1,98%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, fechou em alta de 0,60%, em 18.714,90 pontos, e na semana caiu 0,87%. Entre os papéis mais negociados, Intesa Sanpaolo subiu 1,06% e Telecom Italia avançou 2,90%, mas Banca Carige recuou 5,88%. UniCredit subiu 2,09%.

Em Madri, o índice IBEX-35 avançou 0,12%, a 8.916,70, e na comparação semanal teve baixa de 1,55%. Urbas Grupo Financiero registrou alta de 4,65% e Santander avançou 0,05%, mas Duro Felguera teve baixa de 3,82% e Repsol, de 2,62%.

Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 recuou 0,38%, a 4.800,59 pontos, e na semana caiu 2,31%. Banco Comercial Português subiu 0,25% e EDP Renováveis avançou 0,13%, enquanto Altri teve baixa de 3,08%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas europeias fecharam em baixa nesta sexta-feira, 26, e recuaram também na comparação semanal. O menor apetite global por risco pesou novamente sobre os mercados, após uma sessão ruim nas bolsas da Ásia e em jornada negativa também para as praças americanas, enquanto investidores continuaram a monitorar balanços corporativos e questões como o orçamento da Itália e as negociações da separação do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,75%, em 352,39 pontos, e na semana recuou 2,45%.

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O impasse sobre o orçamento da Itália continuou em foco. O governo local se recusa a ceder em sua meta de déficit orçamentário equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto as autoridades da União Europeia pressionam por mudanças. Hoje, Luigi Di Maio, vice-premiê italiano, afirmou que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, está "envenenando ainda mais o clima" com seus comentários sobre o tema. Ontem, Draghi comentou que, conforme os juros dos bônus da Itália sobem, o espaço para expansão fiscal no país "fica menor". Além disso, a agência S&P deve se pronunciar sobre o rating da Itália ainda nesta sexta-feira.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em baixa de 0,92%, em 6.939,56 pontos, e na semana recuou 1,56%. Entre as ações em foco, Royal Bank of Scotland caiu 4,1%, após um balanço corporativo que não agradou. Por outro lado, Randgold subiu 3,5%, acompanhando a alta do ouro.

Em Frankfurt, o DAX teve queda de 0,94%, para 11.200,62 pontos, e na comparação semanal caiu 3,06%. Entre os bancos alemães, Deutsche Bank recuou 3,40% e Commerzbank, 1,65%. No setor automotivo, BMW subiu 0,90%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 recuou 1,29%, a 4.967,37 pontos, e na semana perdeu 2,31%. Entre os papéis mais negociados, Orange caiu 1,19% e AXA, 1,22%. Crédit Agricole teve queda de 1,67% e, no setor de energia, Total recuou 1,52%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB caiu 0,70%, a 18.683,27 pontos, e na semana teve queda de 2,08%. Banca Carige terminou o dia estável, mas Intesa Sanpaolo caiu 0,79% e Banco BPM recuou 1,94%. ENI, por outro lado, subiu 1,07%.

Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 fechou em queda de 0,62%, a 8.730,40 pontos, e na semana perdeu 1,82%. Os bancos espanhóis não tiveram sinal único, com Santander em baixa de 1,20%, BBVA em queda de 0,35%, mas Banco de Sabadell com ganho de 5,13%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 teve baixa de 1,27%, a 4.924,95 pontos, e na semana caiu 2,01%. Banco Comercial Português recuou 2,82% e EDP Renováveis teve baixa de 0,25%, enquanto no setor de energia Galp teve queda de 1,28%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os mercados acionários da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 25, à exceção de Madri, influenciados tanto pela forte alta do petróleo, que impulsiona empresas do setor, quanto pelo maior otimismo com a discussão orçamentária na Itália. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,46%, aos 383,89 pontos.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou com ganho de 0,66%, aos 7.507,56 pontos, em seu maior nível desde 30 de agosto e terminou acima de 7.500 pontos pela primeira vez em três semanas. "O FTSE 100 teve melhor desempenho na Europa graças à sua exposição relativamente alta a estoques de energia e mineração", comentou David Madden, da CMC Markets.

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"A Royal Dutch Shell (+2,27%) e a BP (2,91%) ajudaram o índice devido à alta dos preços do petróleo", acrescentou. Na segunda, o petróleo bruto Brent atingiu seu nível mais alto em quatro anos, e valor do barril chegou a superar US$ 82 nesta terça-feira, enquanto os investidores continuaram a digerir a decisão dos países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros produtores de não aumentar a produção global.

Entre os destaques, as ações da varejista Next lideraram os ganhos, com alta de 7,69% na Bolsa de Londres, depois que a empresa relatou aumento de 0,5% no lucro do primeiro semestre e uma decisão de elevar sua projeção para o ano.

Na Itália, o FTSE MIB, de Milão, subiu 1,54%, aos 21.668,99 pontos, apoiado pelo otimismo nos mercados de que a administração apresente uma proposta de orçamento com um déficit contido.

Segundo analistas do Rabobank, o catalisador do movimento é o otimismo sobre a perspectiva orçamentária, após o jornal local La Stampa informar que o governo busca um déficit equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), dentro da meta da União Europeia (UE).

Perto do fim do pregão, no entanto, as bolsas europeias perderam força depois que Volker Kauder, principal aliado da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, perdeu inesperadamente a votação para ser o líder de seu grupo parlamentar conservador no Parlamento alemão. O DAX, da Bolsa de Frankfurt, oscilou com a informação mas encerrou as negociações em alta de 0,19%, aos 12.374,66 pontos.

Já o CAC 40, de Paris, encerrou as negociações em alta de 0,05%, aos 5.479,10 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,55%, aos 5.391,17 pontos. O Ibex 35, de Madri, por outro lado, recuou 0,20%, aos 9.439,60 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os mercados acionários da Europa terminaram em alta o pregão desta segunda-feira, 10, de olho principalmente em questões regionais, como o Brexit e a Itália, enquanto investidores também monitoram possíveis desdobramentos das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,51%, aos 375,68 pontos.

A Bolsa de Milão liderou os ganhos, à medida que o índice FTSE MIB avançou 2,30%, para 20.918,90 pontos, mesmo sem novidades sobre a discussão orçamentária no país. Analistas do Morgan Stanley avaliam que "um alto grau de incerteza italiana já está no preço e a ausência de mais 'más notícias' seria suficiente para causar um alívio nos bancos e ações do país". Além disso, hoje, o ministro da Economia do país, Giovanni Tria, disse que o governo adotará medidas fiscais prudentes. No setor financeiro, destaque para os papéis do Intesa Sanpaolo, que avançaram 4,53%, enquanto os do UniCredit ganharam 4,67% e os do Banco BPM subiram 4,85%.

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Em Londres, o FTSE 100 oscilou durante a sessão em meio ao fortalecimento da libra ante o dólar, o que pesa em empresas exportadoras, depois que o negociador-chefe da União Europeia (UE) para o Brexit, Michel Barnier, afirmou que, "realisticamente", um acordo com o Reino Unido para a saída do bloco pode ser alcançado "nas próximas seis a oito semanas", de acordo com informações publicadas no Twitter pela Embaixada Britânica na Eslovênia. O índice encerrou perto da estabilidade, com ganhos de 0,02%, aos 7.279,30 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX registrou alta de 0,22%, aos 11.986,34 pontos. Já na capital francesa, o CAC 40 ganhou 0,33%, para 5.269,63 pontos, enquanto o Ibex 35, em Madri, subiu 1,09%, aos 9.270,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,88%, aos 5.279,09 pontos.

Ainda no radar está a cautela com EUA e a China. Na última semana, em meio às preocupações de que Washington pode impor novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses, o presidente americano, Donald Trump, afirmou estar pronto para tarifar não só esse montante como também outros US$ 267 bilhões em importações do país asiático. O governo de Pequim reafirmou que, caso isso ocorra, vai retaliar.

Mais cedo, investidores também acompanharam a divulgação da produção industrial do Reino Unido, que cresceu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, ao contrário da previsão de estabilidade, informou o Escritório Oficial de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país. A instituição também divulgou que o déficit comercial global do Reino Unido diminuiu de 10,7 bilhões de libras em junho para 10 bilhões de libras (US$ 13 bilhões) em julho, também na direção contrária à projeção, de aumento no déficit para 11,7 bilhões de libras.

O petróleo fechou em alta o pregão desta quarta-feira, 29 , no nível mais alto desde julho, impulsionado pelo recuo acima do esperado nos estoques da commodity nos Estados Unidos e pela queda no volume estocado de gasolina e destilados, que contrariou a previsão de alta.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em outubro fechou em alta de 1,43%, a US$ 69,51 por barril, no valor mais alto desde 30 de julho. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para dezembro avançou 1,53%, para US$ 77,46, maior valor desde 10 de julho.

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Os estoques de petróleo dos Estados Unidos recuaram 2,566 milhões de barris na semana encerrada em 24 de agosto, a 405,792 milhões, queda mais acentuada que a previsão de analistas, de 1 milhão de barris, informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).

Os estoques de gasolina e destilados, cuja previsão era de alta, também recuaram, de acordo com a leitura do DoE. Enquanto o volume estocado de gasolina registrou queda de 1,554 milhão de barris, a 232,774 milhões de barris, ante expectativa de alta de 100 mil barris, os estoques de destilados caíram 837 mil barris, a 130,001 milhões de barris, contrariando a previsão de alta de 1,8 milhão.

Com isso, os preços do petróleo aceleraram, depois de terem começado o dia em queda devido às estimativas de estoques divulgadas na terça no fim da tarde pelo Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês).

Na leitura do órgão, os estoques de petróleo bruto subiram 40 mil barris na semana encerrada em 24 de agosto. No mesmo período, o volume estocado de gasolina subiu 20 mil barris, enquanto o de destilados avançou 1 milhão de barris.

A valorização contínua do dólar, levemente superior a 22% neste ano, deixou o mercado acionário brasileiro mais atrativo aos olhos dos investidores, principalmente, os não-residentes no País. Assim, depois de amargar perdas, tocando os 74.875 pontos na mínima intraday, o Ibovespa estabeleceu um movimento firme de recuperação na sessão desta quarta-feira, 22.

Diante das pechinchas, a cautela pelas incertezas com a corrida eleitoral ficou para o segundo plano. No entanto, a despeito da alta de 2,29%, aos 76.902,30 pontos, os investidores não tomaram grandes posições. O giro financeiro foi de R$ 9,8 bilhões, perto da média do mês.

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O apelidado "kit incerteza eleitoral", de ações ligadas às empresas estatais Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras, que vêm sendo penalizadas recentemente, mostrou recuperação. Os papéis ordinários da holding do setor de energia ganharam 4,60% (R$ 15,46), na máxima, ao passo que da instituição financeira, 3,48%. No caso da petroleira, as ações avançaram 2,95% (ON) e 3,56% (PN).

Logo na abertura do pregão, o Ibovespa operava em terreno negativo com os investidores digerindo a pesquisa de intenção de voto do Datafolha que acabou referendando a direção das outras duas sondagens divulgadas no início desta semana. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa, seguido de Jair Bolsonaro (PSL). Além disso, também mostrou que as chances de transferência de voto de Lula para o ex-prefeito Fernando Haddad são fortes.

Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado acionário operaram com sinais mistos, sendo que o Dow Jones fechou em queda (-0,34%) enquanto Nasdaq em alta (0,38%). Mas os índices de ADRs de empresas brasileiras negociados por lá passaram a segunda metade do dia em alta em torno de 1%. A ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) que foi considerada "dovish", o que ajudou a aumentar o apetite por ativos de países emergentes.

Uma mistura entre a decepção com alguns resultados corporativos divulgados e o sentimento de cautela dos investidores em relação ao que está por vir no primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, hoje às 22 horas, fez com que o Ibovespa operasse majoritariamente em terreno negativo durante o pregão desta quinta-feira, 9. O índice à vista encerrou a sessão de negócios em baixa de 0,48%, aos 78.767,99 pontos com giro financeiro de R$ 10,13 bilhões.

De acordo com especialistas em renda variável, a tensão com as eleições sempre existe, mas diz que hoje os ativos estão sofrendo um pouco mais por causa de alguns resultados que vieram negativos. De fato, contribuíram para a depreciação do índice neste dia, a queda das ações da Suzano, que veio com prejuízo acima do previsto e ainda os papeis de Cosan e da Braskem que também foram influenciados por balanços mais fracos.

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Limitou a queda o desempenho das ações de Banco do Brasil ON (2,97%) - por conta de um resultado considerado muito positivo - e a influência praticamente neutra do mercado acionário em Wall Street.

Em relatório, Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da corretora Nova Futura lembra que o Ibovespa abriu o dia em alta, mas, abruptamente, reverteu a alta. A maior parte das ações passou a cair, levando o índice à vista a uma queda de mais de 1,0% em poucos minutos. O motivo, aparentemente, estava relacionado ao resultado da pesquisa eleitoral a ser divulgada pela corretora XP amanhã.

As atenções serão voltadas para o primeiro debate entre os candidatos ao Palácio do Planalto, que será transmitido nesta noite pela TV Bandeirantes. Estarão presentes Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Pode), Henrique Meirelles (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Cabo Daciolo (Patri). Preso em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu autorização da Justiça para participar.

As bolsas europeias fecharam predominantemente em alta nesta segunda-feira, 21, com o alívio conferido ao comércio global pelo avanço nas negociações entre os Estados Unidos e a China, mas o noticiário político manteve no campo negativo os mercados na Itália e na Espanha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 0,30%, aos 395,87 pontos.

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Mais cedo, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, anunciou que Washington e Pequim chegaram a um consenso pela suspensão das tarifas de US$ 150 bilhões em produtos do país asiático, apesar de manter a ressalva de que o governo dos EUA pode reaplicá-las a qualquer momento.

O próprio presidente Donald Trump se manifestou a respeito, comentando em sua conta no Twitter que, "sob um potencial acordo" comercial, a China compraria tantos produtos agrícolas dos EUA quanto os fazendeiros do país conseguissem produzir.

Os acenos foram a chave para, na Bolsa de Londres, o FTSE encerrar em alta consistente de 1,03%, aos 7.859,17 pontos, ajudada também pela depreciação da libra esterlina ante o dólar, que favorece empresas exportadoras. As ações da produtora de óleo e gás Frontera Resources saltaram 2,25% e as da mineradora Glencore, 1,93%.

Em Paris, o CAC 40 subiu 0,41%, para os 5.637,51 pontos. O destaque absoluto foi a disparada de 11,09% das ações da siderúrgica Vallourec. As da fabricante de aeronaves Airbus também tiraram proveito do noticiário comercial sino-americano, com salto de 3,05%.

Na Itália, os novos desdobramentos da formação de governo pelos partidos Movimento 5 Estrelas (M5S) e A Liga pressionaram o mercado acionário, com o FTSE MIB fechando em baixa de 1,52%, aos 23.092,38 pontos.

No domingo, as legendas anunciaram que haviam chegado a um acordo em torno dos nomes para compor o gabinete de ministros, enquanto o presidente do país, Sergio Mattarella, incluiu em sua agenda nesta segunda-feira encontros com os líderes das duas siglas para ouvir sua indicação para o cargo de primeiro-ministro.

As ações do Intesa Sanpaolo despencaram 7,33%, as da Telecom Italia perderam 1,27% e as da ENI escorregaram 3,19%.

Já a Bolsa de Madri caiu 0,45%, para os 10.066,50 pontos, em meio à turbulência política entre o governo central e as lideranças da Catalunha. Apesar de a assembleia regional ter eleito como líder o separatista Joaquim Torra, o primeiro-ministro Mariano Rajoy manteve a intervenção sobre a região, que já dura quase sete meses. Os papéis do Santander cederam 0,71%, os do Bankia recuaram 0,50% e os da ArcelorMittal perderam 2,09%.

O PSI 20, da Bolsa de Lisboa, fechou em alta de 0,60%, aos 5.749,83 pontos. Na Alemanha, um feriado nacional manteve os mercados financeiros fechados. (Com informações da Dow Jones)

O Índice Bovespa iniciou a semana exibindo pouco fôlego para avançar. Depois de ter alcançado alta superior a 1% na manhã desta segunda-feira, 14, o indicador perdeu fôlego, virou para o negativo ao longo da tarde e terminou o pregão estável, aos 85.232,18 pontos (+0,01%). Os negócios somaram R$ 12,1 bilhões.

O cenário doméstico foi apontado por profissionais do mercado como principal fator de desânimo do investidor, uma vez que o front externo forneceu mais elementos positivos que negativos. A alta do petróleo e do minério de ferro, por exemplo, sustentou as ações da Petrobras e da Vale, o que minimizou as perdas do Ibovespa à tarde.

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A pesquisa MDA/CNT de intenção de voto foi o principal combustível do mau humor do investidor, já que não mostrou a esperada evolução de candidatos tidos como pró-mercado, como o tucano Geraldo Alckmin ou o ex-ministro Henrique Meirelles. Por outro lado, candidatos populistas, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro, seguem na preferência do eleitor.

"O mercado se estressou com a pesquisa, ao constatar que é cada vez mais evidente a dificuldade dos candidatos reformistas de alcançar maiores níveis de popularidade. E isso ocorre em boa parte porque a economia não melhorou", disse André Perfeito, economista-chefe da Spinelli. O economista citou ainda o repique dos juros futuros de curto prazo como sinal desse estresse, na semana em que se espera um corte na taxa Selic.

Na análise por ações, os destaques de alta ficaram com Petrobras ON (+4,15%) e PN (+3,14%), Vale ON (+3,12%) e CSN ON (+2,59%). Suzano ON subiu 4,99% e liderou as altas do Ibovespa, refletindo a escalada do dólar nos últimos dias.

Entre as quedas mais importantes ficaram novamente os papéis do setor financeiro, que amargam perdas no acumulado de maio, vítimas da recente correção dos ativos. Banco do Brasil ON terminou o dia em queda de 2,49% e Itaú Unibanco PN recuou 1,50%. Operadores afirmam que a queda dos papéis do setor financeiro está relacionada à forte liquidez desses papéis, mas também é reflexo da falta de novidades no cenário doméstico.

"Enquanto não houver novidade que incentive compras mais firmes, a tendência é o Ibovespa continuar na dinâmica dos últimos dias. Ou seja: 83 mil pontos é ponto de compra e 87 mil pontos é ponto de venda", disse um operador.

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