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Após cerca de 30 dias de investigação, a Polícia Civil de São Paulo prendeu Rodner Martins de Almeida, 37 anos, acusado de se passar por produtor cultural para cometer crimes de abuso contra mulheres. De acordo com a polícia, o criminoso usava as redes sociais para divulgar falsos testes nos quais atrizes seriam selecionadas para peças de teatro.

Ainda segundo as investigações, o abusador comete o crime há cerca de dois anos e foi preso no bairro do Mandaqui, região norte da capital paulista. "Prendemos o suspeito em sua casa, no local havia o quarto usado para os falsos testes, abusos e até mesmo cárcere privado", revelou o delegado que presidiu a investigação, Wilson Roberto Zampieri. O delegado também informou que as vítimas, quando percebiam o golpe, eram ameaçadas e mantidas em cárcere privado para que Almeida cometesse os crimes.

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O abusador deve responder por violação sexual mediante fraude, estupro e cárcere privado.

O cantor R. Kelly se declarou inocente em relação as 11 novas acusações de crimes sexuais que foram apresentadas nesta quinta-feira (6) em um tribunal na cidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Estas novas acusações têm relação com o processo aberto no início deste ano contra o artista de R&B por suposto abuso sexual.

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Caso venha a ser condenado, por denúncias que incluem abuso de uma menor de idade, o músico de 52 anos pode ser setenciado de seis a 30 anos por cada uma das acusações.

Através de seu advogado, Kelly se declarou inocente durante uma breve audiência perante o juiz. O próximo comparecimento está agendado para 26 de junho.

Steve Greenberg, advogado do cantor, informou que as acusações apresentadas nesta audiência não estão relacionadas a nenhum caso novo.

"É o mesmo caso, só mudaram a acusação contra ele", disse Greenberg aos jornalistas, para em seguida voltar a criticar quem acusa Kelly, dizendo que "não são vítimas".

Para permanecer em liberdade, o cantor pagou 10% de uma fiança no valor de um milhão de dólares, segundo as leis do estado de Illinois.

O juiz responsável pelo caso não aumentou o valor da fiança apesar da gravidade das acusações, porque Kelly se apresentou à corte em todas as ocasiões em que foi citado.

Durante as duas últimas décadas, o artista foi acusado de diferentes casos de conducta sexual indevida, especialmente relacionadas a menores de idade.

Há 10 anos foi absolvido num julgamento por posse de pornografia infantil e conseguiu manter sua carreira artística estável.

Mas o cenário mudou após o lançamento do documentário "Sobrevivendo a R. Kelly", que estimulou promotores de Chicago a buscar publicamente potenciais vítimas do artista.

A promotoria afirma possuir um teste de DNA e um vídeo que provam que Kelly manteve relações sexuais com uma adolescente de 14 anos.

Boa parte dessas provas não foram apresentadas à defesa, disse o advogado Greenberg, acrescentando que não crê que o julgamento seja realizado neste ano.

Os promotores de Chicago apresentaram nessa quinta-feira (30) mais 11 denúncias por crimes sexuais contra a estrela do R&B R.Kelly, mas o advogado do cantor afirma que são parte de um caso antigo.

Kelly, de 52 anos, já foi denunciado por outros 10 crimes sexuais em fevereiro passado, por quatro mulheres. O músico nega todas as acusações e afirma que tudo é mentira.

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Segundo o advogado Steve Greenberg, as últimas denúncias têm relação com uma acusação feita há dez anos e não envolve os atuais casos.

"Estas são as mesmas condutas denunciadas de maneira diferente, envolvendo a mesma suposta vítima, no mesmo período de tempo e sobre os mesmos fatos", disse Greenberg no Twitter. "Não muda nada".

As 11 acusações estão relacionadas com a suposta agressão sexual e o abuso de uma pessoa identificada nos documentos judiciais como JP.

Três das acusações são pelo abuso sexual de um garoto com idade entre 13 e 16 anos.

Em algumas das queixas, Kelly é acusado de ter ameaçado ou utilizado a força contra JP.

Atualmente em liberdade sob fiança, Kelly comparecerá ao tribunal no dia 6 de junho sobre as novas denúncias, segundo a imprensa americana.

Em março, Lanita Carter se identificou como uma das quatro mulheres no caso de Chicago, e a única que era adulta quando ocurreu o suposto abuso.

Ela assegura que enquanto trabalhava como cabelereira de Kelly, o cantor teria tentado forçá-la a fazer sexo oral. Quando ela resistiu, ele teria se masturbado sobre ela.

Em lágrimas, Carter falou sobre sua luta para delatar uma celebridade mundial.

"Se eu morrer amanhã, sei que disse a verdade", disse à CBS News. "É difícil quando é uma celebridade. Não é fácil".

Durante as duas últimas décadas, o artista foi acusado de diferentes casos de conduta sexual inapropiada.

Numa entrevista em março, Kelly negou com veemência as acusações e disse que estava "lutando" por sua vida.

"Não fiz estas coisas. Este não sou eu", disse à CBS News.

Ao receberem o Nobel da Paz, o congolês Denis Mukwege e a yazidi Nadia Murad pediram o fim da indiferença e a proteção às vítimas de violência sexual, frequentemente relegadas, segundo eles, por considerações econômicas.

O ginecologista de 63 anos e a iraquiana de 25, uma ex-escrava do Estado Islâmico que se tornou porta-voz da minoria a que pertence, receberam o prêmio e pediram o fim da impunidade para os autores de violência sexual em tempos de guerra.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TOBIAS SCHWARZ / AFP

O número de crimes sexuais ocorridos em unidades de saúde no estado de São Paulo aumentou 19% em 2017 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Entre 2016 e 2017 os números passaram de 291 para 345 ocorrências registradas, o equivalente a quase uma por dia. A maioria dos casos contabilizados no ano passado foi em hospitais (174 ocorrências), clínicas (57) e postos de saúde (50).  Ao todo, os casos correspondem a 81% dos 345 registrados.

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Em nota, a SSP informou que adota medidas para evitar crimes contra a dignidade sexual, independentemente do local onde ocorra, e que desde 2015 o governo do estado conta com o Banco de Perfis Genéticos, que até maio tinha 2.539 perfis inseridos no sistema. "A ferramenta permitiu que os números de coincidências em crimes sexuais duplicassem de 2017 para este ano, e possibilitou que um único criminoso fosse correlacionado em seis crimes de estupro cuja autoria era desconhecida.”

Dois casos de conduta sexual inapropriada do diretor Harvey Weinstein, envolvido em uma série de denúncias de atrizes de Hollywood, foram encaminhados a Promotoria de Los Angeles, informou o site "The Wrap".

O veículo informou que o Departamento de Polícia de Beverly Hills enviou os processos em dezembro e que eles estão "sob análise". Os casos apresentados não foram divulgados.

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Weinstein foi acusado de assédio e abuso sexual por dezenas de mulheres, dentre elas a atriz Angelina Jolie e a modelo Cara Delevingne.

Casos contra o diretor James Toback também foram entregues a Promotoria de Los Angeles. As denúncias contra Toback também envolvem crimes sexuais. Segundo o "Los Angeles Times", ele enganava as vítimas dizendo que seria como "uma porta de entrada para Hollywood".

Da Ansa

A Universidade da Amazônia (Unama) realizou a II Conferência sobre Combate aos Crimes Sexuais contra Pessoas com Deficiência. O evento começou às 15 horas de quinta-feira (17) e ocorreu no campus Senador Lemos da instituição. O tema "Violência Sexual Contra Pessoas com Deficiência e Vulneráveis".

A principal proposta da conferência é incentivar e estimular a formação de profissionais difusores de informação. O promotor de justiça estadual Luiz Gustavo Quadros afirma que, para haver soluções e punições para esses crimes, é necessário que o máximo de informação seja transmitido. “Os crimes sexuais contra pessoas com deficiência são crimes de difícil apuração, então  é primordial a participação efetiva dos estudantes, como agentes formadores de opinião e difusores de informação”, disse.

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O promotor também ressaltou o quão importante é a conferência para os estudantes, não apenas para sua graduação, mas, também, para a construção da cidadania: “Esse debate é importante tanto para a sua formação profissional quanto para sua formação como cidadão. Dessa forma, eles saberão solucionar estes problemas tanto no ambiente de trabalho quanto em situações do cotidiano”.

As delegadas Silvia Mara Ferreira Tavares e Joseângela Cristina Costa dos Santos também fizeram parte da mesa de palestrantes. 

 

 

 

A Prefeitura de Mumbai se tornou o centro de uma grande polêmica após um de seus membros ter declarado que é necessário retirar das vitrines os manequins que exibem roupas íntimas, para evitar crimes sexuais.

"Creio que os manequins, especialmente os que só têm duas peças, têm impacto sobre a taxa de crimes contra as mulheres no estado (de Maharahstra, de onde Mumbai é a capital). Esse tipo de exibição pode afetar o estado de espírito dos homens", disse Ritu Tawade, representante da prefeitura da cidade.

A proposta, divulgada na terça-feira no canal NDTV e que ainda precisa ser aprovada pelo prefeito, foi imediatamente criticada. Sharada Sathe, ativista dos direitos das mulheres, descreveu a ideia como "absurda": os manequins "são expostos em vários países. Pensar (em cometer um delito sexual) é algo que vem da cabeça, não de fora", disse à AFP.

A proposta de Tawade também provocou críticas e provocações no microblog Twitter: "Nunca me senti excitado por um manequim. Mas quem sabe esse é o caso dos membros da prefeitura?", escreveu ironicamente Nandy Pritish, ex-jornalista e político.

O estupro coletivo de uma jovem estudante indiana em Nova Délhi, em dezembro do ano passado, gerou grandes protestos pelo país, assim como debates sobre a condição feminina na Índia. A jovem morreu duas semanas depois devido aos ferimentos causados pelos criminosos.

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