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Três homens foram detidos na Índia após o estupro e decapitação de uma menina de três anos, anunciou a polícia do país. Este é o caso mais recente de violência sexual contra menores de idade nos últimos meses na Índia.

Na terça-feira (30), a polícia encontrou o corpo sem cabeça da menina perto de uma fábrica da cidade de Jamshedpur, no estado de Jharkhand (leste), um dos mais pobres da Índia. "Foi violentada e decapitada. O corpo nu foi jogado nos arbustos. Estamos procurando a cabeça", afirmou um porta-voz da polícia.

Um homem, ao que tudo indica amante da mãe da criança, está entre os detidos. A polícia acredita que ele ordenou aos outros dois que sequestrassem a menina.

A Índia tem um grave balanço no que diz respeito à violência sexual contra menores de idade. Em 2016 foram registrados quase 20.000 estupros, de acordo com as últimas estatísticas disponíveis.

De acordo com a ONU, na Índia um em cada três estupros envolve um menor de idade e quase metade dos agressores conheciam as vítimas.

Nesta sexta-feira (2), o delegado Osias Tibúrcio, responsável pelas investigações sobre o caso da mulher decapitada na comunidade de Suvaco da Cobra, Jaboatão dos Guararapes, no dia 10 de dezembro de 2017, apresentou o suspeito de cometer o crime. Alefy Richardson da Silva, 22 anos, teve sua prisão preventiva deflagrada no último dia 30 de janeiro, sendo encaminhado nesta quinta-feira (1º) para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). Segundo afirmações do delegado, Alefy, após arrancar a cabeça de Maria Aparecida dos Santos Fidelis, de 52 anos, ainda fez a parte do corpo da vítima de “bola”.

De acordo com o Osias, o suspeito afirmou em seu depoimento que a doméstica, Maria Aparecida, queria manter relações com ele; ao negar, ele acabou levando um tapa e, em resposta à agressão, acabou matando a vítima enfiando uma faca peixeira em seu pescoço. “Após isso, ele foi para um ponto de drogas, contou o que fez ao traficante (identificado como Fernandinho), que indagou se realmente ele tinha matado a mulher. Para confirmar isso, eles voltaram ao local do crime”, relata o delegado titular da delegacia de Piedade, Oseias Tibúrcio.

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Segundo a versão dada pelo Alefy Richardson, o traficante Fernandinho foi o real responsável por incentivar e realizar, junto com ele, a decapitação da mulher que já estava morta - conforme perícia. “Eles ficaram chutando a cabeça dela como se fosse bola de futebol, depois foram até o quintal para dar a parte do corpo para os cachorros comerem. Richardson revelou que pegou a cabeça e colocou em cima de um muro, que divide a casa da vítima da casa dos familiares”, informa o delegado titular. Os parentes foram surpreendidos pelo o que havia acontecido justamente por conta dessa cabeça que estava exposta.

O delegado confirma ainda que, mesmo identificando o suspeito em tempo hábil, a polícia não conseguiu prendê-lo em flagrante delito porque ele evadiu-se do local. “O inquérito foi concluído dez dias depois, mas não conseguimos o mandado de prisão na época porque o Judiciário estava em recesso. Só no dia 2 de janeiro que conseguimos a ordem de prisão”, ratifica.

O caso não foi caracterizado como feminicídio porque, segundo assegurado pelo delegado, “o que caracteriza o feminicídio é a morte da mulher em razão do gênero. Se fosse um homem que tivesse dado um tapa na cara dele, drogado do jeito que estava, ele teria esfaqueado ou não? Pra mim, durante as investigações, ficou claro que ele teria reagido da mesma forma”, pondera. Oseias Tibúrcio é contundente em falar que "a morte não aconteceu porque ela era uma mulher".

Mas o titular exclama que a caracterização atual do crime, como "homicídio qualificado e destruição de cadáver", ainda pode ser modificado e caracterizado, também, como um feminicídio, se por algum acaso testemunhas confirmarem que já havia contra o Alex Richardson casos de agressões contra mulheres.

Sobre o caso

Os familiares informaram com exclusividade para o LeiaJá que o caso de Maria Aparecida ganhou tímida repercussão, se comparada com o caso da fisioterapeuta Tássia Mirella, que foi degolada pelo vizinho, em um flat de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A morte de Mirella resultou em manifestação, ágil ação policial, além da data do crime virar o Dia do Combate ao Feminicídio em Pernambuco.

Em entrevista, a coordenadora da Associação de Moradores de Novo Horizonte - onde a comunidade está inserida -, Dayse Medeiros, suspeita que a diferença de intensidade na repercussão de casos semelhantes está relacionada com o poder aquisitivo. “A gente mora numa comunidade carente, historicamente esquecida, com poder público ausente. Acredita-se que nas comunidades a banalização da violência é comum, como se essas vidas que estão nas comunidades carentes, na periferia, não importassem”, avaliou Dayse.

Manifestação

Familiares e amigos pretendem fazer uma manifestação para trazer foco para o que aconteceu. "O ato é uma resposta política no sentido de dar mais visibilidade ao assassinato de Cida, e ao mesmo tempo para a gente organizar as mulheres aqui da comunidade que estão muito vulneráveis com a violência", responde Dayse Medeiros.

Segundo afirmado em coletiva, pelo delegado Oseias Tibúrcio, as investigações não acabam até que o "Fernandinho" seja reconhecido, encontrado e preso pelo crime de Destruição de cadáver. O traficante foi apontado como participante do crime pelo, agora preso, Alefy Richardson. 

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Chegam os peritos. Maurílio José acompanha tudo no quintal da casa. Botam a cabeça no chão, em pé, em direção a Maurílio. Ele encara. Alguns segundos depois, a cabeça deita. Ele continua encarando. Ainda não havia conseguido parar para processar tudo, que era sua mãe ali.

O crime ocorreu na madrugada do dia 10 de dezembro, na comunidade popularmente conhecida como Suvaco da Cobra, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Maria Aparecida dos Santos Fidelis, conhecida como Dona Cida, de 52 anos, três filhos e dez netos, foi brutalmente assassinada em sua casa. Ela foi decapitada e teve a cabeça exposta no muro da residência.  

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Mais de uma semana depois, a família da vítima está desconfiada. Teme que o caso acabe impune porque até o momento ninguém foi preso. O incômodo é maior porque eles garantem já saber quem foi o responsável pelo crime. Apesar do caso ter sido divulgado na imprensa e possuir fortes indícios de feminicídio, ganhou uma tímida repercussão, longe do que aconteceu, por exemplo, após a morte da fisioterapeuta Tássia Mirella em um flat de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A morte de Mirella, quase degolada pelo vizinho, causou grande impacto e resultou em manifestação, na circulação do termo #somostodosmirella, ágil ação policial, além da data do crime virar o Dia do Combate ao Feminicídio em Pernambuco.

No vídeo abaixo, filhos da vítima contam um pouco do drama de descobrirem a mãe morta de forma brutal:

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Cerca de dois meses atrás, o suspeito do caso de Dona Cida começou a frequentar o Suvaco da Cobra, onde a mãe morava há mais tempo. Na noite anterior ao crime, ele foi visto entrando na casa de Dona Cida, ambos bêbados – a vítima era alcoólatra. No dia seguinte, ele desapareceu. Quando a filha de Dona Cida, Cícera Fidelis, foi procurar a mãe do suspeito, ambas choraram. “Ela disse que ele confessou. Disse que estava lá no momento, mas não foi ele quem cortou a cabeça”, lembra Cícera. A versão de que ele não agiu sozinho é tratada como mentira pelos familiares da assassinada.  A mãe do suspeito, temendo uma reação da comunidade, também se mudou.  

A linha do tempo traçada pela família indica que o suspeito entrou com Maria Aparecida na casa dela por volta das 22h do sábado (9), mas saiu pouco depois, quando possivelmente deixou o cadeado aberto. Ele teria ido à casa da mãe, onde pediu dinheiro ao padrasto e pegou uma muda de roupa – esse seria o momento em que pegara também o objeto cortante.  O homem, então, voltou. Maria Aparecida estava em sua cama. Teve a boca tapada com um pano enquanto era cortada no pescoço. Vizinhos contam que ainda escutaram um ganido. “Minha mãe era uma mulher que não queria ter relacionamento sério. Ela pode ter se recusado a deitar com ele, que não aceitou”, arrisca Maurílio.

O filho da vítima tem telefonado para o delegado responsável pelo caso, Osias Tibúrcio, com freqüência, cobra celeridade e respostas. Diz que os peritos pareciam desinteressados e com má-vontade. “Faltou interesse porque a gente é humilde. Se fosse alguém com dinheiro, eles teriam vasculhado tudo. A gente já tem tudo, nome do cara, foto, sabe os locais onde ele poderia estar. Por que ainda não foi preso?”. 

A coordenadora da Associação de Moradores de Novo Horizonte, onde a comunidade está inserida, Dayse Medeiros, suspeita que a diferença de intensidade na repercussão de casos semelhantes está relacionada com o poder aquisitivo. “A gente mora numa comunidade carente, historicamente esquecida, com poder público ausente. Acredita-se que nas comunidades a banalização da violência é comum, como se essas vidas que estão nas comunidades carentes, na periferia, não importassem”, avalia Dayse. 

O LeiaJa.com procurou o delegado Osias Tibúrcio para saber sobre o andamento do caso. Ele evitou dar detalhes para não atrapalhar as investigações, mas contou que está tudo encaminhado e que novidades devem surgir nos próximos dias. 

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A babá presa em Moscou após decapitar uma menina de quatro anos disse ter agido "por ordem de Alá", durante sua apresentação, nesta quarta-feira (2), ante um juiz, que ordenou a sua prisão preventiva.

Goultchekhra Bobokoulova, uma cidadã do Uzbequistão de 38 anos, foi detida na segunda-feira (29) perto de uma estação de metrô no nordeste da capital russa quando caminhava na rua com a cabeça decapitada de uma menina gritando "Alá é grande!".

"Isso é o que Alá me ordenou", declarou a mulher à imprensa ao chegar à audiência. O juiz decidiu pela detenção preventiva da mulher até 29 de abril. Pouco antes do início da audiência, a acusada fez declarações incoerentes, nas quais misturava reclamações e um discurso profético.

"Alá envia o segundo profeta para trazer novas da paz, olá a todos", declarou. "Tenho fome, vou morrer em uma semana, é o fim do mundo, me proibiram de comer, olá a todos", declarou à imprensa.

A justiça abriu uma investigação por "assassinato de menor", enquanto os meios de comunicação russos se perguntam sobre as motivações desta mulher, classificada por alguns de "demente" e por outros de "terrorista".

A babá da menina, que nasceu em 2011, esperou que os pais dela saíssem de casa e depois, por uma razão desconhecida, "feriu a menina no pescoço e separou a cabeça do corpo", antes de se dirigir ao metrô com a cabeça, segundo o relatório apresentado ao tribunal.

"Até agora, não ficou determinada (a existência) de supostos cúmplices ou de pessoas que a tenham levado a cometer este crime", afirmam os investigadores. A mulher foi submetida a exames psiquiátricos. Não se exclui que tenha agido "sob a influência de drogas ou psicotrópicos", declararam sem dar mais detalhes.

Um vídeo, publicado por um usuário do facebook, na última sexta-feira (26), causou polêmica na rede social ao mostrar uma mulher sendo decapitada. Indagado sobre a publicação, o facebook declarou que o vídeo não violava os padrões do site. 

A gravação chegou a ser amplamente compartilhada até que a crescente indignação de integrantes da rede social resultou na retirada da página do ar.

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