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Vários veículos de comunicação decidiram bloquear a ferramenta de rastreamento de páginas na internet usada pela OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, que busca melhorar seus modelos de inteligência artificial.

The New York Times, CNN, a emissora australiana ABC e as agências de notícias Reuters e Bloomberg bloquearam o acesso ao GPTBot, rastreador de páginas na internet lançado em 8 de agosto.

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A medida também foi adotada por veículos de comunicação franceses, como France 24, RFI, Mediapart, Radio France e TF1.

"Tem uma coisa que não vamos tolerar: o roubo não autorizado de conteúdo", disse na segunda-feira, durante coletiva de imprensa, a presidente da Radio France, Sibyle Veil.

A função do GPTBot é coletar todos os dados e informações de páginas na internet para alimentar seus modelos de inteligência artificial (IA) generativa.

Mas a start-up californiana, que tornou pública a forma de impedir que seu robô acesse os dados de um site, enfrenta uma rejeição crescente das páginas digitais.

Segundo a Originality.ai, uma ferramenta que detecta plágios, cerca de 10% da páginas mais importantes do mundo negaram o acesso ao GPTBot duas semanas depois de seu lançamento.

Entre elas estão Amazon.com, Wikihow.com, Quora.com e o banco de imagens Shutterstock. Segundo a Originality.ai, a proporção de sites na internet que proíbem o acesso ao GPTBot aumentará 5% por semana.

Remuneração e transparência

"Não há nenhuma razão para que se beneficiem dos nossos conteúdos sem contraparte", disse à AFP Laurent Frisch, diretor de estratégia digital e inovação da Radio France.

Ferramentas de IA, como o robô conversacional ChatGPT e geradores de imagens DALL-E 2, Stable Diffusion e Midjourney se tornaram muito populares no ano passado pela capacidade de gerar grande quantidade de conteúdo a partir de mensagens de texto curtas.

Mas as empresas responsáveis por estas ferramentas, como OpenAI e Stability AI, enfrentam agora uma série de processos de artistas e autores, que alegam que seu trabalho foi roubado.

"Já chega de sermos pilhados por estas empresas, que obtêm lucros às custas da nossa produção", queixou-se Vincent Fleury, diretor digital da France Medias Monde, empresa matriz da France 24 e da RFI.

Diretores de alguns meios de comunicação franceses também expressaram preocupação de que seus conteúdos sejam associados a informação falsa. Eles exigem que sejam abertas discussões com a OpenAI e outras empresas de IA.

"Os veículos devem ser remunerados de forma justa. Nosso desejo é obter acordos de licença e pagamento", declarou Bertrand Gié, diretor da divisão de notícias do jornal Le Figaro.

Primeiro passo

A agência de notícias Associated Press (AP) abriu o caminho nos Estados Unidos, ao assinar, em julho, um acordo com a OpenAI, que a autoriza a acessar seus arquivos desde 1985 em troca de ter acesso à sua tecnologia e experiência em IA.

A OpenAI também se comprometeu a destinar cinco milhões de dólares (aproximadamente 23 milhões de reais, na cotação atual) ao American Journalism Project, uma organização que apoia veículos locais, e outros US$ 5 milhões em créditos para ajudar a implantar tecnologias de IA.

Este mês, um consórcio de veículos de comunicação, entre eles AFP, Associated Press e Gannett/USA Today, publicou uma carta aberta pedindo aos dirigentes de empresas de IA que peçam permissão antes de usar seus textos e imagens para produzir conteúdo.

A China implementou esta semana a nova regulamentação para o conteúdo gerado por Inteligência Artificial (IA), que é mais flexível que o rígido plano inicial, com o qual o país espera estar na vanguarda do setor, mas com a continuidade da censura na internet.

Os avanços rápidos da IA generativa provocaram alarmes em todo o mundo sobre o potencial desta tecnologia para ser utilizada em campanhas de desinformação e outros crimes, como, por exemplo, a criação de conteúdos considerados como "deepfake", que podem mostrar uma pessoa pronunciando uma declaração que ela nunca fez.

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As empresas chinesas entraram na corrida para desenvolver serviços que imitem o diálogo humano desde que a empresa OpenAI, com sede em San Francisco (EUA), lançou a interface generativa ChatGPT, que está proibida no país asiático.

Os analistas afirmam que a nova regulamentação, baseada em 24 diretrizes, é mais flexível que o rascunho do projeto apresentado há alguns meses porque Pequim pretende estimular a criação de empresas locais nesta indústria, dominada pelos Estados Unidos.

A seguir os principais pontos da regulamentação da China, voltados para os serviços ao público em geral:

- Uma ética para a IA -

A IA generativa "tem que aderir aos valores fundamentais do socialismo" e evitar ser uma ameaça para a segurança nacional. Não pode promover o "terrorismo", a violência ou o "ódio étnico", segundo as diretrizes.

Os provedores de serviço devem informar quais conteúdos são gerados por IA e adotar medidas para impedir discriminação de gênero, idade ou raça ao criar os algoritmos.

Todos os programas de IA devem ser treinados para obter seus dados de fontes sem infringir a propriedade intelectual de terceiros. As pessoas devem dar o consentimento para que suas informações sejam utilizadas para configurar esta tecnologia.

- Medidas de segurança -

As empresas que desenvolvem softwares voltados para o grande público "devem adotar medidas efetivas para prevenir que menores de idade se tornem excessivamente dependentes ou viciados nos serviços de IA", afirma a norma.

Também devem ser adotados mecanismos para denunciar o conteúdo inapropriado e apagar o conteúdo ilegal.

- Aplicação -

A regulamentação é, tecnicamente, um conjunto de "medidas adicionais" que estão submetidas às leis chinesas já existentes.

"Desde o início, e de uma maneira um pouco diferente da União Europeia (UE), a China adotou uma abordagem mais vertical ou mais restrita no momento de criar a legislação pertinente, com foco em temas específicos", afirmou o escritório de advocacia internacional Taylor Wessing.

No rascunho eram contempladas multas de até 100.000 yuanes (13.824 dólares, 68.800 reais) em caso de infração, mas a regulamentação que entrou em vigor determina uma advertência ou suspensão para quem não cumprir as normas. E multas elevadas serão aplicadas apenas em caso de violação das leis.

- Apoio à inovação -

Jeremy Daum, pesquisador do Centro para China Paul Tsai da Faculdade de Direito de Yale, destacou que uma versão preliminar do projeto pretendia, em parte, manter o controle rígido da censura de conteúdo online. Mas, desde então, várias restrições à IA generativa que eram citadas em versões anteriores foram atenuadas.

O governo reduziu o alcance das regras para que sejam aplicadas apenas aos programas que estão disponíveis para a população em geral, excluindo o uso para pesquisa.

"Esta mudança pode ser interpretada como um indicador de que Pequim apoia a ideia de uma corrida pela IA, na qual deve permanecer competitivo", afirmou Daum.

Os representantes da rede social Twitter recuaram do discurso de liberdade de expressão irrestrita e começaram a remover conteúdos extremistas denunciados pelo Ministério da Justiça no âmbito da Operação Escola Segura, que investiga organizações criminosas e grupos responsáveis pelo estímulo a atentados a escolas.

A pasta, chefiada pelo ministro Flávio Dino (PSB), já identificou a remoção de ao menos 100 conteúdos denunciados. Assessora especial e futura secretária de Direitos Digitais do Ministério, a advogada Estela Aranha disse que o Twitter deu início à remoção dos conteúdos nessa quinta-feira (13).

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"Estamos checando, mas, de modo geral, (o Twitter) está atendendo e nos ofereceu um canal especial em caso de alguma falha pontual ou urgência", afirmou Estela. No início da semana, os representantes da rede social se reuniram com autoridades do governo e causaram mal-estar ao defender a manutenção de conteúdos extremistas.

Uma advogada do Twitter disse à equipe de Dino que um perfil com fotos de assassinos envolvidos em massacres em escolas não fere a política de uso da rede. A representante da plataforma ainda teria argumentado que o caso em análise pelo Ministério da Justiça não se tratava de apologia ao crime. Assessores da pasta já classificam o episódio como "bizarro".

A plataforma foi comprada pelo bilionário Elon Musk em outubro do ano passado e tem sido alvo de críticas pelas mudanças nas regras de moderação de conteúdo, que se tornaram cada vez mais permissivas em relação a conteúdos extremistas desde a troca de comando na direção da companhia.

Dino se reuniu com as principais plataformas digitais no País, pedindo que redobrem o monitoramento de conteúdo extremista e hostil em seus domínios. A iniciativa surgiu após o segundo atentado em escolas em duas semanas.

Canal

O Ministério da Justiça criou um canal para recebimento de informações sobre ameaças e ataques contra escolas. Por meio da plataforma, que já está ativa, as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa de forma anônima, e as informações são mantidas sob sigilo.

Ofertado em parceria com a organização não governamental SaferNet Brasil, o canal pode ser acessado em www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. É possível denunciar publicações em redes sociais e fóruns, sites, blogs, perfis e outros conteúdos suspeitos. Para as denúncias, é preciso preencher um formulário que não exige identificação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os representantes da rede social Twitter recuaram do discurso de liberdade de expressão irrestrita e deram início à remoção de conteúdos extremistas denunciados pelo Ministério da Justiça no âmbito da Operação Escola Segura, que investiga organizações criminosas e grupos responsáveis pelo estímulo a atentados a escolas.

A pasta chefiada pelo ministro Flávio Dino (PSB) já identificou a remoção de ao menos 100 conteúdos denunciados. A assessora especial e futura secretária de Direitos Digitais do Ministério, a advogada Estela Aranha, disse que o Twitter deu início à remoção dos conteúdos na quarta-feira, 12.

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"Estamos checando, mas, de modo geral, (o Twitter) está atendendo e nos disponibilizou um canal especial em caso de alguma falha pontual ou urgência", afirmou Estela ao Estadão.

No início da semana, os representantes da rede social se reuniram com as autoridades do governo e causaram mal-estar ao defender a manutenção de conteúdos extremistas.

Como mostrou o Estadão, uma advogada do Twitter disse à equipe de Dino que um perfil com fotos de assassinos envolvidos em massacres em escolas não fere a política de uso da rede. A representante da plataforma ainda teria argumentado que o caso em análise pelo Ministério da Justiça não se tratava de apologia ao crime. Em conversas reservadas, assessores da pasta classificam o episódio com "bizarro".

A plataforma foi comprada pelo bilionário Elon Musk em outubro do ano passado e desde então tem sido alvo de críticas pelas mudanças nas regras de moderação de conteúdo, que se tornaram cada vez mais permissivas em relação a conteúdos extremistas desde a troca de comando na direção da companhia.

Dino deu início a uma série de reuniões com as principais plataformas digitais no País para que redobrem o monitoramento de conteúdo extremista e hostil em seus domínios. A iniciativa do ministro surgiu após o segundo atentado em escolas no intervalo de duas semanas.

Canal de denúncias

o Ministério da Justiça criou um canal para recebimento de informações sobre ameaças e ataques contra escolas. Por meio da plataforma, que já está ativa, as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa de forma anônima, e as informações são mantidas sob sigilo.

Disponibilizado em parceria com organização não governamental SaferNet Brasil, o canal pode ser acessado no endereço www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. É possível denunciar publicações em redes sociais e fóruns, sites, blogs, perfis e outros tipos de conteúdos suspeitos. Para realizar a denúncia, é preciso preencher um curto formulário que não exige identificação.

A minuta de decreto presidencial apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, defende a necessidade de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir o "pronto restabelecimento da lisura e correção do processo eleitoral presidencial" de 2022. O texto afirma que elas foram "descumpridas" em "grave ameaça à ordem pública e à paz social". O nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece no final do texto.

O decreto de estado de defesa alcançaria, segundo a minuta, todas as dependências da Justiça Eleitoral em que houve tramitação de documentos, tomada de decisões, tratamento de dados e contabilização de votos, no Brasil e no exterior.

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O texto ainda cita a possibilidade de extensão da intervenção aos Tribunais Regionais Eleitorais.

A investigação sobre a conduta do TSE ficaria a cargo de uma Comissão de Regularidade Eleitoral, composta majoritariamente por representantes do Ministério da Defesa, além do presidente da República.

O decreto determinaria, de saída, o levantamento do sigilo de correspondência e de comunicação telemática e telefônica dos ministros do TSE no período que vai do processo eleitoral até a diplomação dos eleitos.

O texto também deixa expresso que, "qualquer decisão judicial direcionada a impedir ou retardar" os trabalhos da comissão "terá seus efeitos suspensos" enquanto durasse o estado de defesa, o que na prática impediria uma reação do Supremo Tribunal Federal (STF).

'Resumo do golpe'

Para investigadores o documento é um "resumo do golpe" que poderia estar sendo engendrado por Bolsonaro. Nas redes sociais, Torres disse que a minuta apreendida pela PF "muito provavelmente" estava em uma pilha de documentos para descarte. "Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim", escreveu.

Os fãs de Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro, foram surpreendidos na manhã desta terça-feira (13) com o anúncio do fim da sua carreira como influencer. Sem mais nenhum conteúdo no Instagram, ele publicou um vídeo no qual afirmou que quer viver uma "vida normal". 

"Todo mundo tá pensando que eu fui hackeado, não fui hackeado não. É porque eu apaguei os vídeos mesmo, eu parei mesmo, galera. Viver minha vida normal, sossegado daquele jeito. A equipe que eu tô são os melhores do mundo, tudo gente boa, faz parte da minha família, mas foi uma decisão minha mesmo de parar”, compartilhou Iran. 

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Sucesso mundial aos 20 anos após viralizar no TikTok, Luva de Pedreiro já não segue mais ninguém na plataforma. Com 18,4 milhões de seguidores, ele prometeu que vai cumprir os contratos e, em seguida, vai se despedir da produção dos conteúdos.

"E as marcas que eu tô aí eu vou concluir os trabalhos que eu fechei, vou trabalhar. Mas depois disso eu não vou fazer vídeo mais não. Depois disso eu não vou fazer vídeo mais não. Tá ligado, né?", disse.

As eleições são uns dos eventos mais importantes para um País, já que por meio do voto popular, no qual as pessoas têm o direito de eleger seus representantes políticos, a democracia acontece no seu nível mais puro. Com tamanha importância, é claro que esse período irá repercutir em diversas camadas da sociedade, inclusive, na educação.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), esse tema pode cair em algumas questões, já que a participação política é um aspecto importante da sociedade. Assim, para descobrir como as eleições podem aparecer na prova, o LeiaJá conversou com o professor de atualidades Benedito Serafim e com o docente de história, Marco Aurélio, que explicaram um pouco sobre essa possibilidade. 

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As eleições de 2022 podem repercutir na prova?

De acordo com o professor Benedito Serafim, o período eleitoral de 2022 não cairá diretamente na prova, já que o Enem tem um padrão de sempre utilizar um banco de questões antigas. Assim, o estudante não deve se preocupar com assuntos muito específicos do ano, mas, sim, em contextos históricos relacionados às eleições.

"É muito difícil que caia alguma coisa sobre as eleições deste ano ou as de 2018, pensando que o banco de questões que vai cair nesse Enem foi contemplado em 2017. Mas, relacionado às eleições, existem alguns pontos, sim, que a gente pode apontar que podem vir na prova", diz. 

Constituição cidadã

Como o professor Benedito afirmou, as eleições podem aparecer no Enem por meio de temas históricos que tenham relação com a conquista do direito ao voto, com a democracia e demais pautas sociais. “Para ter eleição, é preciso que tenha uma constituição que resguarde essa eleição, então pode-se dar ênfase cair alguma questão sobre a constituição cidadã que promoveu a eleição em 1989, que foi uma eleição extremamente importante porque foi a primeira eleição direta para presidente após a ditadura militar”, explica.

“A Constituição de 1891 ampliou o direito ao voto para os homens alfabetizados, já que as mulheres não tinham esse direito. Nesse período, o voto ainda não era secreto e as eleições que ocorreram no Brasil durante a Vigência da Constituição de 1891 foram marcadas por fraudes”, explica o professor Marco Aurélio.

Eleições Americanas 

O professor enfatizou que acontecimentos relacionados a participação política com influência global também podem se fazer presente no Enem, principalmente no que se refere aos conteúdos cobrados no campo de atualidades. 

“Saindo um pouco do Brasil, pode cair no aspecto de atualidades algo sobre a eleição de Trump, que virou presidente em 2016 nos EUA, e alguma coisa sobre a política internacional estadunidense, não só o por quê ele foi eleito, mas também a forma que ele foi eleito, a forma como os partidos se organizam dentro da política norte americana, o partido Democrata e o partido Republicano, no caso, como ocorre essa troca de cadeiras”, recomenda Benedito Serafim.

Direito ao voto feminino

De acordo com o professor de atualidades, um marco histórico que pode render discussões interessantes no Enem é a luta pela participação das mulheres na política, como também os movimentos juvenis que se mostram ativos em momentos decisivos da democracia.

“Direito ao voto feminino, que vai basicamente ser fortalecido no governo Vargas, mesmo sendo uma luta anterior, e também a participação dos jovens nas últimas eleições, no direito à votação dos eleitores abaixo dos 18 anos de idade, são todos pontos que podem cair na prova do Enem esse ano”, conclui. 

Evolução das constituições no Brasil

O professor Marco Aurélio também destacou que as eleições podem aparecer na prova do Enem por meio de enunciados que resgatem as constituições do Brasil, já que elas são imprescindíveis para a manutenção da democracia e do direito ao voto.

Constituição de 1824

“O primeiro tópico está atrelado à Constituição Outorgada de 1824. Nela, o voto era Censitário, ou seja, pautado na renda. No Brasil, o direito ao voto nesse período era garantido às pessoas que tivessem uma renda de cem mil-réis”, explica.

Constituição de 1934

“De 1930 a 1934, Getúlio Vargas assume o governo através de um golpe. Esse período é chamado de Governo Provisório, assim, todas as medidas que foram criadas ali, elas não eram constitucionais. Em 1932, através de uma medida provisória, foi criada a justiça eleitoral e algumas mulheres que tinham emprego comprovado e eram alfabetizadas tiveram direito ao voto", explica Marco Aurélio.

O professor destaca para os estudantes que o voto feminino só veio a se concretizar constitucionalmente um pouco depois de 1932. “Porém, do ponto de vista constitucional, de acordo com as leis que regem esse direito, o direito ao voto feminino só passa a ser citado na Constituição de 1934.”

Constituição 1937

“Em 1937, Getúlio Vargas dá um Golpe de Estado (Estado Novo). Nesse momento, Vargas instala uma Ditadura no Brasil, que vai de 1937 - 1945. Durante essa fase, não ocorre eleição no Brasil e a Constituição de 1934 deixa de existir - em seu lugar é criada em 1937, uma constituição mais centralizadora, na qual o presidente passa a nomear de forma direta as pessoas que deveriam ocupar os principais cargos políticos", salienta o professor.

Constituição de 1988

“A Constituição Promulgada de 1988 garantiu o voto para todo brasileiro nato ou naturalizado. O destaque para esta carta é o voto secreto, feminino e para os analfabetos. Um dos maiores desafios do século XXI é fazer com que as pessoas tenham a sensação de que de fato são representadas na política. Para isso ocorrer, é importante que o número de mulheres ocupando cargos políticos cresça", opina Marco Aurélio.

O professor finaliza relembrando a Lei das Eleições (9.504/1997), que estabelece que "cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo".

Com a missão de limitar o compartilhamento de informações falsas com potencial de causar danos e enganar pessoas, o Facebook mantém um programa de verificação independente e procedimentos para lidar com fake news. Mais de 80 organizações certificadas pela International Fact-Checking Network (IFCN) ajudam a identificar e classificar as informações. 

Com foco em casos virais, a Meta sinalizou a importância da rede independente. "Não acreditamos que uma empresa privada como o Facebook deva ser o árbitro da verdade. Por isso, contamos com verificadores de fatos parceiros". 

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No Brasil, o programa é aprimorado desde 2018 e conta com seis parceiras: Agência Lupa, AFP, Aos Fatos, Estadão Verifica, Reuters Fact Check e UOL Confere.   

A empresa explica que, após o conteúdo ser identificado como falso, alterado ou parcialmente falso, sua distribuição é significativamente reduzida para que menos pessoas o vejam. Se mesmo assim ele aparecer no feed, o post é coberto para que os usuários decidam se querem visualizar e um rótulo com mais informações é acrescentado. 

 Esses conteúdos ficam impedidos de ser impulsionados e os usuários que tentar compartilhá-los são avisados sobre a mentira ou veracidade duvidosa.  

Acompanhe o passo a passo para denunciar uma publicação como informação falsa:  

-Toque em ••• ao lado da publicação que você deseja marcar como falsa.  

-Toque em Denunciar publicação.  

-Toque em Informação falsa e, depois, selecione o tipo de informação falsa.  

-Toque em Enviar e em Concluir. 

A operadora Tim anunciou o lançamento do aplicativo Somos+, desenvolvido pela Jump Mobile, com informações fornecidas por especialistas nas áreas de saúde, direito e impacto social; além de anúncios de vagas de emprego direcionadas à comunidade LGBTQIAP+ de todo o Brasil. A plataforma também dá visibilidade a ações de empresas que apoiam a diversidade e inclusão.

O app foi desenvolvido pela área de marketing da operadora e contou com colaboração do grupo de afinidade Orgulho+, formado por quase 100 funcionários da TIM que sugerem e avaliam ações focadas em recrutamento e seleção, comunicação e educação para inclusão de pessoas LGBTQIAP+.

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A plataforma possui o botão “Empregos”, onde os usuários têm visibilidade das vagas para comunidade no mercado de trabalho. Também é possível encontrar conteúdos informativos sobre feiras de empregabilidade, ações que empresas e profissionais podem implementar, além de parcerias com casas de acolhimento na seção “Impacto Social”.

O Somos+ apresenta várias funcionalidades, como os botões “Doação”, que sugere instituições do terceiro setor para serem apoiadas, e “Perigo”, que aciona imediatamente pessoas do círculo de confiança da pessoa usuária do app, emitindo uma mensagem de socorro e sua geolocalização em caso de ameaça de LGBTfobia.

Em “Mapa de Cidadania”, informações podem ser acessadas por pessoas que sofrem evasão familiar causadas pelo preconceito, recebendo acolhimento e orientação a nível nacional. Todo o conteúdo da plataforma é gratuito, e clientes da TIM podem navegar sem gastar sua franquia de internet.

O TikTok anunciou nesta segunda-feira (23) que começará a permitir que algumas contas populares na plataforma de vídeos curtos cobrem assinaturas por transmissões ao vivo.

Ferramentas semelhantes de monetização foram adicionadas a plataformas rivais, como Instagram e Facebook, que disputam o público das celebridades digitais.

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“A assinatura LIVE é uma extensão dos nossos esforços para criar oportunidades diversificadas de monetização que se adaptem a uma variedade de necessidades dos criadores”, informou o TikTok em seu blog. Segundo a plataforma, a funcionalidade, que será introduzida nesta semana, estará disponível no momento apenas por convite e será expandida globalmente nos próximos meses.

Os criadores poderão mudar para um modo de bate-papo exclusivo para assinantes, “aumentando ainda mais a conexão pessoal entre os criadores e o público”, ressaltou a empresa.

Entre as vantagens de se tornar um assinante estão credenciais digitais e, em alguns casos, a possibilidade de controlar ângulos da câmera durante as transmissões ao vivo.

O TikTok anunciou no começo do mês um programa de compartilhamento da receita publicitária com os principais criadores de conteúdo presentes na plataforma, aproximando-se do modelo usado pela concorrência. "Começaremos a explorar nosso primeiro programa de participação na receita de publicidade com criadores, figuras públicas e editores de mídia", informou a empresa.

O recurso IGTV vai deixar de ser disponibilizado aos usuários do Instagram em março, segundo anúncio da Meta, grupo que também gere o Facebook e o WhatsApp. A plataforma pretende unificar os conteúdos para fortalecer o Reels e competir com o Tiktok.

A data para o fim do IGTV de forma separa ainda não foi definida pela Meta, mas mensagens enviadas aos usuários confirmam que o suporte ficará indisponível ainda neste mês.  

Reprodução/Instagram

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O suporte que permite publicar vídeos mais longos foi apresentado ao público em 2018, mas perdeu espaço desde o lançamento do Reels. A unificação foi a estratégia para facilitar a busca por conteúdos e recursos.

Com a mudança, todos os vídeos estarão em tela cheia e a empresa já testa uma nova forma de apresentar anúncios.

Nesta quarta-feira (19) completa-se 10 anos que o serviço de hospedagem de arquivos Megaupload foi tirado do ar pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) e seu criador, o empresário Kim Dotcom, foi preso sob a acusação de crimes de pirataria. Mas, foi solto menos de um mês depois do ocorrido.

Pode parecer pouco tempo, mas em 2012 a internet era muito diferente dos dias atuais, uma vez que as redes sociais ainda não tinham o poder que possuem atualmente, e plataformas de streaming como Netflix só surgiriam em agosto daquele mesmo ano.

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Por conta disso, o fechamento do Megaupload causou uma grande comoção nos internautas da época, já que o serviço era considerado um dos principais canais para se obter conteúdos como séries, filmes, animes e games.

Além disso, o evento também desestruturou e levou à falência muitos sites de downloads, que tinham a maior parte de seus acervos hospedados no Megaupload. Para muitos, a sensação era como se alguma coisa tivesse causado um gigantesco rombo em toda a internet.

É importante destacar que, a grande maioria desses conteúdos era formada por materiais pirateados, o que torna legítima a postura do FBI. Mas, o ponto é que isso ocorreu em uma época em que a indústria do entretenimento ainda não lidava muito bem com a internet e os meios oficiais ainda estavam engatinhando.

O diferencial do Megaupload

Antes de seu encerramento, o Megaupload possibilitava que os usuários do plano gratuito baixassem até 20GB por dia e, diferente de outros serviços, não era mais necessário realizar intervalos entre um download e outro, além de não precisar digitar o conhecido sistema antispam captcha.

O serviço também era uma boa opção para os que desejavam salvar seus arquivos na internet, pois o plano gratuito permitia até 200GB de armazenamento e as diversas opções de planos premium estendiam ainda mais esses valores, tanto para armazenagem como para download.

Devido toda essa praticidade, o Megaupload se destacou em meio a outros serviços, como RapidShare, FileSonic, Uploaded.to, MediaFire, 4shared e outros.

Porém, a queda do Megaupload não só acabou com um expressivo acervo de conteúdos da internet, como também provocou o sentimento de medo em muitos de seus concorrentes, que por conta própria, encerraram suas atividades e levaram para o limbo mais uma leva de arquivos.

Vale lembrar que o encerramento do Megaupload ocorreu sem aviso prévio, o que surpreendeu não apenas os usuários, mas também, os donos dos sites de conteúdo. Na época, alguns conseguiram dar a volta por cima e se adaptar ao momento, outros simplesmente desistiram ao ver o trabalho de anos ser apagado em questão de segundos. Alguns tentaram, mas não conseguiram.

Contra todas as expectativas, em 19 de janeiro de 2013, exatamente um ano depois que o serviço foi fechado, Kim Dotcom lançou o sucessor do Megaupload, intitulado apenas como Mega, serviço que se encontra disponível até os dias de hoje. Contudo, o episódio da queda do Megaupload trouxe mudanças significativas para a internet, principalmente em relação ao compartilhamento de conteúdo.

A pirataria não desapareceu da web e ainda existem diversos sites que compartilham conteúdos de terceiros espalhados por aí (muitos surgiram pós o acontecido), mas as industrias de entretenimento aprenderam a oferecer opções melhores para os consumidores, capazes de combater o compartilhamento ilegal.

Com os serviços de streaming, é possível acompanhar de maneira legalizada séries, filmes, esportes e reality shows, sem a necessidade de baixar arquivos de vídeo no computador. Para os amantes de videogames, existem opções como o Gamepass da Microsoft, que oferece uma biblioteca de jogos por R$30 ao mês.

É bom lembrar que no Brasil, em 2012, a Steam passou a comercializar seus jogos com a moeda local e na mesma época, serviços como a Playstation Plus da Sony, ganhavam cada vez mais força.

Em um espaço de 10 anos, muita coisa mudou na internet, principalmente em relação ao acesso de conteúdo.

No próximo sábado (15) faz 21 anos do lançamento da enciclopédia colaborativa Wikipédia, concebida pelo filósofo Larry Sanger e pelo empresário Jimmy Wales. Embora ela seja vista com um certo grau de desconfiança, principalmente no meio acadêmico, é fato que o site adquiriu uma grande popularidade nos últimos anos.

Segundo o docente do curso de Redes Sociais como Ferramenta de Marketing do Senac EAD, Álvaro Mesquita Martio, a Wikipédia é um ambiente virtual que reúne informações variadas de diversos assuntos, o que pode ser uma boa opção para sanar curiosidades corriqueiras e dúvidas rápidas.

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O professor aponta que por meio da Wikipédia é possível encontrar informações que incentivem a busca por novas fontes, que geram mais conhecimentos em trabalhos. “Contudo , sugere-se não ser a única fonte de informação e sim funcionar como um resumo do que vamos estudar”, recomenda Martio.

Ao fazer uma pesquisa na Wikipédia, Martio orienta a verificar as referências disponibilizadas nas notas de rodapé. “Saber a origem da informação que foi preenchida e se possível verificar esta fonte, pois muitas vezes possuem links para fonte primária”, destaca.

Além disso, o docente lembra que é preciso se atentar às fontes duvidosas e textos incompletos, muitas vezes alertados pelo próprio site. “Estes costumam ser bons indicativos para melhorar a confiabilidade da pesquisa na Wikipédia”, afirma Martio.

Vale destacar que a Wikipédia costuma ser o primeiro resultado de uma pesquisa no Google e, segundo Martio, isso ocorre porque o site opera em um serviço muito semelhante aos buscadores, mapas e o próprio Google. “A velocidade e quantidade de conteúdo disponibilizado só é possível pelo método de construção coletiva organizado por este tipo de serviço”, explica.

Como a Wikipédia é uma enciclopédia construída com a colaboração de diversos usuários da internet, Martio lembra que é possível que existam erros, mas a correção muitas vezes acontece pelos próprios usuários. “Este é o modelo orgânico da rede mundial de computadores (www), não faria sentido uma intervenção maior por parte do Google. E além do mais, a maioria das informações da Wikipédia são confiáveis e não o contrário”, ressalta.

Para o docente, o que mais descredibiliza a Wikipédia é o fato de não existir uma curadoria de conteúdos por parte de alguma instituição acadêmica, editorial ou portal de pesquisa. “Hoje é possível colocar informações e editar sem muita dificuldade, desta forma o pesquisador não tem como ter a certeza da informação, como observamos em materiais publicados por editoras e outros sites com revisão e checagem de fontes”, pontua Martio.

 Wikipédia como ferramenta de pesquisa

Atualmente, a pesquisadora Ana Bracarense tem estudado sobre a vida do piloto de Formula 1, Ayrton Senna (1960-1994) e também sobre Pessoa com Deficiência (PcD). Com todos os devidos cuidados, utiliza a Wikipédia como uma das fontes de informação.

Neste sentido, Ana verifica se as informações estão de acordo com o que é dito em outros veículos de comunicação. “Se for confirmado, eu já coloco nas minhas matérias, nas minhas redes e sei que essa informação é segura”, descreve. “Caso contrário, eu preciso pesquisar mais a fundo ou verificar a informação com pessoas que saibam me falar do que eu necessito. Nesse caso, eu dispenso as informações do Wikipédia”, complementa.

A pesquisadora comenta que durante sua pesquisa conseguiu encontrar novas informações e detalhamentos sobre PcD. “Porque, como, onde, desde quando ‘aquela’ classe passou a ser considerada PcD. Tudo que envolva o assunto e que seja atualizado e importante”, define Ana.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta segunda-feira, 29, que "abriu mão" do direito de acessar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) depois de perceber que a possibilidade de ter acesso ao exame "traria mais prejuízos do que benefícios" aos estudantes. O exame deste ano foi realizado em meio a denúncias de tentativa de interferência na prova e uma crise interna no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

Para o ministro, o conteúdo da prova revela que não houve interferência. Ele citou uma questão sobre luta de classes, com citação do alemão Friedrich Engels, coautor do Manifesto Comunista, e outra com uma música de Chico Buarque. "Se levássemos essa prova para uma análise de alguém de fora do Brasil, ele falaria que as questões são mais próximas da esquerda."

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O Estadão apurou que o item sobre luta de classes chegou a ser retirado da prova após uma "leitura crítica" no Inep. Depois, voltou a compor a prova para não descalibrar tecnicamente o exame.

O ministro disse que a "sociedade cobra" em relação a "questões que ela (sociedade) acha estranhas" e, por isso, ele chegou a cogitar acessar o Enem antes da aplicação.

"Pensei que todos os ministros tinham regular acesso às questões das provas. Mas, diante da reação de alguns, eu simplesmente voltei atrás para não prejudicar. Não porque eu não tenha esse direito. Se eu fosse em qualquer tribunal, eu poderia ter acesso ao conteúdo das provas. Eu poderia ter acesso, mas não tive acesso, não tive interferência e simplesmente voltei atrás", disse o ministro.

Ele acrescentou, ainda, que algumas questões que caíram neste exame são "desnecessárias".

O Estadão apurou que 24 questões foram retiradas da prova após uma "leitura crítica" no Inep, sob o argumento de serem "sensíveis". Depois, 13 delas voltaram a ser incluídas e 11 foram vetadas. Para essa análise das questões, servidores do Inep tiveram de imprimir a prova previamente dentro da sala segura do órgão. O tamanho limitado do banco de questões e reações de servidores às pressões ajudam a explicar por que a prova não teve "a cara do governo", como havia dito o presidente Jair Bolsonaro.

O ministro citou uma passagem da Bíblia para justificar seu posicionamento ao longo dos dias que antecederam o exame. "Basta ao dia o seu próprio mal. Foi essa tese que eu coloquei na comissão de Educação (da Câmara dos Deputados) quando vários parlamentares me interpelaram e perguntaram sobre uma possível interferência na prova e nas questões. E eu disse de maneira muito clara que precisaríamos primeiro esperar o resultado das provas e analisar as questões. Aí sim estaria pronto a responder por essa possível interferência."

O presidente do Inep, Danilo Dupas, também minimizou os pedidos de exonerações de servidores e disse que é normal ter resistências internas. Trinta e sete servidores pediram exoneração de suas funções de coordenação às vésperas do exame. Eles alegavam ingerência de Dupas e dificuldade de diálogo. "Mas a sociedade não pode ficar refém de vontades individuais ou de poucos grupos." Para Dupas, as exonerações têm relação com discordâncias sobre o pagamento de gratificações e a volta ao trabalho presencial - o que os servidores negam.

As declarações foram feitas durante uma coletiva de imprensa para apresentar um balanço do Enem 2021. O segundo dia de provas teve taxa de abstenção de 29,9%, segundo informou Dupas. Participaram do Enem do segundo domingo de provas apenas 2,18 milhões de candidatos. O exame, principal porta de entrada para o ensino superior, teve o menor número de inscritos desde o ano de 2005.

A queda nas inscrições teve relação, como mostrou o Estadão, com as dificuldades de obter a gratuidade na inscrição e com o ensino remoto ruim em meio à pandemia. Para Ribeiro, porém, a culpa pelas dificuldades de aprendizagem durante a pandemia não é do MEC, mas dos governos locais, que decidiram manter as classes online.

Sobre a perda de gratuidade pelos estudantes que faltaram no ano passado, o ministro disse que houve uma "nova oportunidade", após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que mandou reabrir as inscrições. "De 2,5 milhões (de estudantes), 280 mil apenas quiseram usufruir desse direito."

Às vésperas de completar 15 anos, no próximo mês de janeiro, o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) lançou, na terça-feira (16), mais uma edição do Prêmio Simineral de Comunicação, destinado a criadores de conteúdos digitais, departamentos de comunicação de empresas mineradoras e à imprensa paraense. Com o tema “Histórias de Transformação”, o prêmio quer conhecer histórias em torno da mineração e saber como ela contribuiu para transformar positivamente pessoas e territórios em diversos municípios do Estado.

Para o presidente do Simineral, Anderson Baranov, o Prêmio Simineral de Comunicação reconhece o “trabalho imprescindível” dos profissionais de comunicação ao longo dos quase 15 anos do Simineral. “A imprensa e os profissionais de comunicação de empresas mineradoras, primeiramente, e logo em seguida os criadores de conteúdo digitais, acompanharam, de perto, a transformação do setor. Seja com novas tecnologias para torná-lo mais sustentável, seja com maior preocupação para com as pessoas e comunidades, ou com o surgimento dos setores de diversidade nas empresas que permitiram que o setor se tornasse mais inclusivo e representativo, ou com uma política de compliance mais forte nas companhias”, destaca.

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A diretora executiva do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará, Poliana Bentes, espera que em 2021 o número de trabalhos inscritos seja igual ou superior ao do ano passado. “Em 2020 tivemos um recorde de inscrições, mesmo com todo o cenário difícil de pandemia que nós vivíamos. Hoje, o cenário de pandemia ainda existe, mas muito melhor graças ao avanço da vacinação. Nesse sentido, esperamos que todos os jornalistas profissionais, os criadores de conteúdos digitais e os departamentos de comunicação de empresas mineradoras, nos honrem com grandes trabalhos, como já é de costume”.

As inscrições para o Prêmio Simineral de Comunicação devem ser feitas, exclusivamente, pelo site do Prêmio, até o dia 26 de dezembro de 2021. Acesso aqui: https://simineral.org.br/nossas-acoes/premio-comunicacao

Da assessoria do Simineral.

O Facebook informou nesta quinta-feira (22) que dará ênfase às respostas dos usuários a certas perguntas na hora de priorizar as postagens na rede social, a última medida para suprimir as preocupações sobre seus algoritmos.

A gigante californiana afirmou que dará mais peso às pesquisas nas quais os usuários são questionados se certas postagens "valem seu tempo" como parte de seu processo de classificação para os principais tópicos de notícias.

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"Nosso algoritmo usa milhares de sinais para classificar suas postagens no feed de notícias com esse objetivo em mente", disse uma postagem no blog de Aastha Gupta, diretora de gerenciamento de produtos do Facebook.

"Estamos expandindo nosso trabalho para usar feedback direto de pessoas que usam o Facebook para entender o conteúdo que as pessoas consideram mais valioso. E continuaremos a incorporar essas informações em nosso processo de classificação de notícias".

A mudança ocorre em um momento em que o Facebook e outras plataformas online estão sob pressão de algoritmos que determinam o que os usuários veem no topo de seus feeds.

Os críticos dizem que esses sistemas podem ser voltados para destacar conteúdo sensacionalista ou divisivo, com o objetivo de manter os usuários engajados para impulsionar a monetização.

Nos últimos meses, o Facebook minimizou o conteúdo político, que tende a ser mais polarizador, e passou a dar aos usuários mais controle sobre seu conteúdo.

Em março, o Facebook revelou uma mudança para dar aos usuários mais controle sobre seu feed de notícias e até mesmo para desativar completamente o algoritmo do Facebook e visualizar as postagens em ordem cronológica.

O último ajuste pretende usar enquetes que perguntam "Esta postagem vale a pena?" para priorizar o conteúdo no algoritmo de classificação do Facebook.

"Embora o envolvimento de uma postagem - ou a frequência com que as pessoas gostam, comentam ou compartilham - possa ser um indicador útil, esta abordagem baseada em pesquisa, que ocorre em grande parte fora da reação logo após uma postagem, dá uma imagem mais completa dos tipos de publicações que as pessoas consideram mais importantes", afirmou Gupta.

"Agora estamos desenvolvendo essas pesquisas com novas perguntas sobre o conteúdo que as pessoas consideram valioso, assim como sobre o conteúdo que as pessoas não gostam de ver no feed de notícias".

O afastamento do Facebook do conteúdo político divisivo ganhou força após a invasão no Capitólio de 6 de janeiro, organizada em parte nas redes sociais.

Após uma análise interna, o Facebook reconheceu que não fez o suficiente para impedir a circulação do movimento #StopTheSteal que levou à violência.

"Tomamos uma série de medidas para limitar o conteúdo que buscava deslegitimar a eleição", afirmou um porta-voz do Facebook após um relatório do BuzzFeed sobre a revisão.

"Como dissemos anteriormente, ainda vimos conteúdo problemático em nossa plataforma durante esse período e sabemos que não capturamos tudo".

Com o comércio fechado e a população preocupada com o contágio do novo coronavírus no primeiro semestre do ano passado, as editoras e meios de comunicação tiveram de acelerar projetos de conteúdo digital para amenizar os prejuízos. Naquele momento, o temor de contaminação por meio de objetos fez uma série de leitores suspender o recebimento de jornal e deixar de comprar livros impressos pela internet.

Nesse cenário, parte da população aderiu às novas ferramentas disponíveis no mercado, sendo o e-book uma delas. Em alguns casos, a participação do livro digital nas receitas das editoras praticamente dobrou no ano passado, em comparação a 2019. A fatia ainda é pequena diante das vendas do livro em papel, mas o movimento foi importante para o setor.

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"No começo da pandemia, havia um medo de receber livros em casa e isso provocou uma migração imediata até junho e julho", diz o diretor da Globo Livros, Mauro Palermo, que participou ontem do evento MobiEditorial, realizado pela Mobile Time, de forma online. Segundo ele, a partir do segundo semestre a população se acalmou e o movimento diminuiu um pouco. Mas o importante é que houve uma retenção. A participação dos e-books na editora subiu de algo em torno de 6%, em 2019, para 11%, no ano passado.

O mesmo ocorreu na Companhia de Letras, segundo a gerente de projetos digitais da empresa, Marina Pastore. Ela conta que o e-book foi o canal para viabilizar o lançamento de títulos que tiveram de ser adiados no impresso. Com isso, a participação dos livros digitais nas receitas subiu de 6% para 10% no primeiro semestre. Segundo a executiva, esse porcentual caiu um pouco no fim do ano por causa da alta no livro de papel.

A mudança no comportamento da população também foi verificada nos jornais. A diretora de produtos digitais do Estadão, Luciana Cardoso, conta que houve um pico de audiência entre abril e maio do ano passado e a suspensão de entrega do jornal impresso durante alguns meses. "Mas o mais interessante é que não saímos do pico. Normalmente, janeiro e fevereiro são meses mais calmos, mas conseguimos manter a taxa de crescimento elevada."

Novos negócios

Na avaliação da vice-presidente do grupo editorial Record, Roberta Machado, o avanço do e-book e a maior atenção para o audiobook têm ganhado aliados como as empresas que apostam em novos modelos de distribuição e comercialização, como a Skeelo. "Essas plataformas ganham um público enorme por democratizar a leitura", afirma a executiva, destacando que é preciso dar força a algumas iniciativas para ampliar o público leitor.

Criada em maio de 2019, a Skeelo - uma das maiores plataformas de e-books do País - viu seu número de assinantes subir de 3 milhões para 34 milhões. A empresa já distribuiu 290 milhões de livros digitais e entregou gratuitamente outros 15 milhões. Com isso, a companhia faturou em 2020 cerca de R$ 30 milhões - valor que deve chegar a R$ 100 milhões neste ano. "O País tem poucos leitores. Por isso, primeiro é preciso investir na formação de novos leitores, gerar hábito de consumo e, a partir daí, definir formas de entregar o conteúdo para ele", diz o presidente da Skeelo, Rodrigo Meinberg.

Nesse sentido, a plataforma Árvore também tem feito trabalho relevante para fomentar a leitura no médio e longo prazos. A edtech, que conta com 30 mil livros, foi beneficiada pelas aulas remota. "A gente vinha crescendo duas vezes no ano. Em 2021, crescemos cinco vezes", afirma o cofundador e presidente da plataforma Árvore, João Leal.

Na avaliação dele, a resistência das editoras com esses modelos vem se reduzindo, sobretudo após a pandemia. Hoje, diz o executivo, elas estão mais dispostas a testar formatos novos cada vez mais. A opinião é corroborada pelo diretor da Bookwire no Brasil, Marcelo Gioia. "Vivemos esse momento de resistência e construímos pontes para que as editoras viessem a entender o mercado digital."

Nova visão

Em 2017, 500 editoras não tinham nenhum conteúdo digital. No ano passado, esse retrato já era diferente. O diretor de desenvolvimento de negócios da Verisoft, Renato Marcondes, conta que em 2021 recebeu quase cem contatos de editoras querendo colocar seus conteúdos na plataforma. "Vemos que a resistência diminui conforme são criados novos modelos de comercialização. O livro físico nunca vai deixar de ser atraente, mas agora existe a interação com o digital. É uma leitura complementar que agrada a nova geração de leitores." Para ele, quem não olhar para o produto digital vai perder espaço no mercado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mudança de hábito da população durante a pandemia e o aumento no consumo de conteúdos digitais, como livros e notícias, serão debatidos hoje no seminário Mobieditorial, organizado pela empresa Mobile Time. A 1.ª edição do evento, que será online, vai reunir representantes de editoras, plataformas agregadoras e de distribuição de conteúdo. O objetivo é discutir novos modelos de negócios, desafios na entrega de conteúdo digital e tendências desse mercado.

Segundo o organizador do Mobieditorial, Fernando Paiva, o seminário será uma boa oportunidade para se aprofundar na evolução que o setor vem tendo nos últimos meses e apresentar os casos de sucesso. "Apesar do crescimento, sentimos falta de um evento que tratasse esse tema. Por isso, montamos um programa específico", diz Paiva.

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O seminário começa às 9h e vai até as 13h, com a participação de 11 representantes do setor. Os temas serão divididos em dois painéis. O primeiro vai discutir "O mercado de e-books, audiolivros, jornais e revistas digitais no Brasil" na visão das plataformas de distribuição de conteúdo em formato digital. O segundo será sobre o mesmo tema, mas sob a ótica das editoras de livros, jornais e revistas. O evento será encerrado com a entrevista do gerente-geral de livros da Amazon, Alexandre Munhoz.

Uma das participantes do Mobieditorial será a diretora de produtos digitais do Estadão, Luciana Cardoso. Ela explica que a ideia do painel será falar sobre como o grupo está atuando no digital e também explicar o impacto da pandemia tanto na produção de conteúdo quanto nos resultados. "Será interessante ouvir das editorias os desafios que eles estão enfrentando com a mudança no comportamento do consumidor, que está cada vez mais se informando digitalmente."

Ela destaca que a versão digital do Estadão, por exemplo, fechou janeiro de 2021 com crescimento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No mês passado, as plataformas online do grupo registraram um total de 36,4 milhões de visitantes únicos, segundo dados do Google Analytics.

Outro palestrante que trará seu caso de sucesso é Rodrigo Meinberg, presidente da Skeelo - uma das maiores plataformas de e-books do País, lançada há menos de dois anos. Segundo ele, do início de 2020 até agora, o aplicativo saltou de 3 milhões para mais de 34 milhões de assinantes. Para o fim deste ano, a expectativa é de que esse número suba para 85 milhões.

Um dos principais objetivos do app é democratizar o acesso à leitura no País. Além de vender 306 milhões de e-books, a plataforma também oferece de graça mais de 15 milhões de livros digitais para quem não tem acesso ao Skeelo. Meinberg espera crescimento superior a 300% neste ano para o negócio - em 2020, o faturamento foi de R$ 30 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após ser eliminado com 98,76% e bater o recorde de rejeição do Big Brother Brasil, parece que o humorista está pronto para voltar ao trabalho - e, talvez, fazer um pouco de piada consigo mesmo.

Através de seu Instagram, o rapaz anunciou que já está voltando a gravar vídeos de humor, inclusive com piadas sobre sua participação no programa e sobre os participantes que ainda estão confinados:

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"Galera… Vai dar tudo certo! Já estou elaborando as piadas que eu vou fazer sobre a minha participação no BBB. Vou fazer a cobertura do restante do programa, como de costume, e depois o Inter que me aguarde [risos]. O negócio é trabalhar. Não tem jeito".

O internautas, no entanto, não parecem ter grandes expectativas para o retorno do humorista.

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O Google concordou em fazer "pagamentos significativos" à News Corp, de Rupert Murdoch, pela publicação de seu conteúdo, anunciaram as empresas nesta quarta-feira (17), em meio à crescente pressão sofrida pelas gigantes de tecnologia para que paguem por notícias, após uma iniciativa liderada pela Austrália.

Um comunicado conjunto classificou o acordo como uma "parceria histórica" que permitirá ao Google publicar notícias da companhia de mídia no âmbito de seu programa Google News Showcase.

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O acordo de três anos também inclui o desenvolvimento de uma plataforma de assinatura, o compartilhamento de receitas de publicidade e "investimentos significativos em videojornalismo inovador" no YouTube, que pertence ao Google.

A Austrália está a caminho de aprovar uma lei que força as empresas digitais a pagar pelas notícias que publicam. Essa lei criaria um precedente global e, de acordo com o Facebook e o Google, prejudicaria a forma como as pessoas trabalham na internet.

Entre os veículos de imprensa que serão integrados ao Google News Showcase estão os americanos Wall Street Journal, Barron's, MarketWatch e New York Post, os britânicos The Times, The Sunday Times e The Sun, e diversas organizações de mídia australianas.

O presidente-executivo da News Corp, Robert Thomson, afirmou que o acordo "terá um impacto positivo no jornalismo em todo o mundo, pois estabelece que o jornalismo 'premium' deve ser recompensado".

"Por anos", disse ele, "fomos acusados de lutar contra os moinhos de vento da tecnologia, mas o que foi uma campanha solitária, uma cruzada quixotesca, se tornou um movimento, e tanto o jornalismo quanto a sociedade serão fortalecidos."

No início desta semana, funcionários em Sydney disseram que o Google e o Facebook estavam fechando acordos com a grande mídia australiana para pagar por seus conteúdos.

Segundo o chefe do Tesouro australiano, Josh Frydenberg, as negociações com os CEOs do Facebook e do Google, respectivamente Mark Zuckerberg e Sundar Pichai, fizeram um "grande progresso" na resolução de uma disputa que atrai atenção global.

Ambas as empresas ameaçaram interromper o fornecimento de seus serviços na Austrália caso a lei seja aprovada, atitude que desencadeou uma guerra verbal com Canberra.

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