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Sob protestos de movimentos, a Assembleia Legislativa aprovou, nessa terça-feira (30), o Projeto de Lei nº 2066/2018, de autoria do Poder Executivo, que prevê a criação, na Polícia Civil, do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco). Pela manhã, a Comissão de Justiça rejeitou duas emendas à proposta apresentadas pela deputada Priscila Krause (DEM). As sugestões pretendiam preservar, na estrutura do novo órgão, as delegacias de Polícia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp) e de Crimes contra a Propriedade Imaterial (Deprim).

Durante a discussão da matéria na Reunião Plenária, alguns deputados pediram a retirada da proposição da pauta de votação. O objetivo do adiamento seria permitir a realização de audiências públicas sobre o assunto, solicitadas por representantes de órgãos públicos voltados ao enfrentamento da corrupção. O presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), rejeitou a demanda e lembrou que a proposição tramita em Regime de Urgência.

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“É importante discutir com a sociedade civil para não tomarmos decisões açodadas”, discordou Socorro Pimentel (PTB), no que foi seguida por Priscila Krause. “O que está em franco risco para justificar esse regime de urgência?”, questionou a democrata. “Coloca-se a proposta como um avanço no combate à corrupção, mas não é”, complementou. Também defenderam a ampliação do debate os deputados Edilson Silva (PSOL) e Teresa Leitão (PT).

Líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB) defendeu a aprovação do projeto nos termos enviados pelo Poder Executivo. Ele citou medidas do Governo para ampliar os quadros das polícias no Estado, e disse que o fortalecimento das instituições e do serviço público são premissas da atual gestão. “O que hoje é uma ação diminuta será mais um enfrentamento mais amplo à corrupção”, analisou. O projeto foi acatado com os votos contrários de Antônio Moraes (PP), Edilson Silva, Priscila Krause e Socorro Pimentel.

O texto aprovado prevê a abertura de duas delegacias especializadas no enfrentamento a organizações criminosas. Também passarão a integrar o novo departamento as unidades já existentes voltadas à investigação de ilícitos cibernéticos e contra a ordem tributária. A justificativa indica que a medida reproduz modelos de polícias de outros Estados, o que deve facilitar a integração entre os órgãos de segurança e “reforçar a capacidade institucional de repressão qualificada ao crime”.

Justiça –  Na reunião da Comissão de Justiça, os deputados rejeitaram as emendas nº 01 e nº 02 ao projeto. Relator das proposições no colegiado, Isaltino Nascimento argumentou serem inconstitucionais as alterações indicadas pela democrata. “As emendas não apresentam pertinência temática com a proposição original e criariam novas despesas, não previstas ao Poder Executivo, o que é proibido constitucionalmente”, opinou.

O parecer foi acompanhado pelos membros da Comissão. A única a divergir, de maneira pontual, foi a deputada Teresa Leitão, que defendeu a constitucionalidade da Emenda nº 01 para suprimir das incumbências do novo departamento a apuração de crimes contra o patrimônio. Rodrigo Novaes (PSD) argumentou em favor da redação original. “O fim é investigar também os crimes contra o patrimônio privado, desde que estejam dentro do alvo da atuação do crime organizado”, analisou.

Presidente da Comissão, Waldemar Borges (PSB) comunicou ter recebido solicitações de órgãos policiais de classe para a realização de uma audiência pública sobre a matéria. O parlamentar informou que, como o projeto tramita em Regime de Urgência, os pedidos não puderam ser acatados. “Estamos sempre abertos ao amplo debate, mas, infelizmente, esta questão restou prejudicada em razão do regime de tramitação”, afirmou.

Na mesma reunião, a Comissão de Justiça ainda aprovou seis proposições, rejeitou 23 por inconstitucionalidade e definiu o relator para uma outra. Duas matérias foram retiradas de pauta a pedido dos autores.

*Do site da Alepe

Intitulada Operação Natal Original, uma ação realizada pela Delegacia de Polícia de Crimes contra a Propriedade Imaterial (DEPRIM) apreendeu nesta terça-feira (24), cerca de 65 mil produtos considerados falsos, num valor estimado de R$ 2 milhões. De acordo com a polícia, 16 pessoas de origem chinesa estão sendo investigadas e a iniciativa é considerada a maior realizada neste ano.

Entre o material apreendido estão roupas, relógios, capas para celular, óculos, bolsas, carteiras, rádios portáteis, bonés e outros objetos com imagens relacionadas à Copa do Mundo de 2014. De acordo com o delegado titular do caso Germano Cunha, o que mais espanta é a qualidade das falsificações. “Os produtos são muito bem feitos e por isso foram para análise para verificar a autenticidade ou não do material apreendido.”

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Germano Cunha explicou que houve uma diferença no método de investigação. “Diferente das outras operações realizadas, normalmente conhecidas por ‘batidas’ esta operação teve como diferencial uma ação mais elaborada. Foram 6 meses de investigações para tentar entender como funcionavam o esquema de abastecimento, de onde vinham os produtos e onde eles eram guardados pelos envolvidos. O que sabemos é que os produtos são importados e eram descarregados em São Paulo”, pontuou.

Os produtos foram encontrados em sete locais diferentes, sendo três depósitos – dois no Centro do Recife, e um no bairro do Ibura, na Zona Sul–, duas galerias – uma na Rua Direita e outra na Rua das Calçadas e um shopping, todos no bairro de São José, área central da cidade.

Após prestarem depoimento, os envolvidos foram liberados e caso seja comprovada a fraude devem ser detidos e o crime é considerado inafiançável. “Devido à falta de laudo, já que esse tipo de produto é difícil de se constatar fraude logo de inicio, eles não foram presos em flagrante. Quando for comprovada a fraude, eles serão detidos e o crime é inafiançável”, comentou.

O delegado do caso afirmou também que a Polícia Federal (PF) irá investigar a situação dos estrangeiros no país. “Já encaminhamos um relatório para a PF e eles começarão a verificar a se os chineses estão de maneira legal no Brasil. Caso algum deles esteja ilegal, será deportado imediatamente”, explicou.

Mesmo com a apreensão dos produtos, as investigações irão continuar. “Estamos investigando se eles atuavam em conjunto ou trabalhavam individualmente.” Caso as infrações sejam comprovadas, eles responderão pelos crimes de fraude no comércio, crime contra a propriedade industrial e receptação qualificada. “Esses que estavam comercializando óculos de sol falsos, também vão responder por crime contra saúde pública, já que colocavam em risco a saúde daqueles que compravam o produto. Além disso, se confirmamos que eles trabalhavam em conjunto, responderão por organização criminosa”, explicou o delegado.

O laudo da perícia deve ser liberado no prazo de 15 a 20 dias. “Devido à quantidade de materiais a serem analisados, eles devem chegar aos 20 dias de perícia”, falou Germano Cunha. A combinação somada das penas atribuídas aos delitos dos investigados, caso sejam comprovados, ultrapassa os 20 anos de reclusão. 

Mais de 16 mil produtos falsificados foram apreendidos pela Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Deprim), a antiga Pirataria. O material pertencia ao chinês Fuqiang Lien, de 30, apontado pela polícia como um dos principais fornecedores de itens pirateados de Pernambuco.

De acordo com o delegado Germano Cunho, o suspeito, preso nessa quinta-feira (8), estava sendo investigado há cerca de dois meses. “No depoimento ele informou que comprava esse a mercadoria no camelô, o que é mentira. Ele que fornecia para os comerciantes do camelódromo”, afirmou.

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Os produtos, entre roupas, bolsas, relógios, óculos e capas para celular, foram encontrados no Shopping das Cidades, uma galeria localizada na Rua Direita, no centro do Recife. O material está avaliado em mais de R$ 350 mil.

Conforme o delegado, o que mais surpreende é a qualidade dos produtos falsificados, bem parecidos com os de grifes famosas. “Muitos consumidores foram ludibriado por conta da grande semelhança entre a mercadoria pirateada e as originais”, explicou.

O comerciante foi autuado por crime contra a propriedade industrial, crime contra relação de consumo, fraude no comércio e receptação qualificada. Caso seja condenado, Fuqiang Lien pode cumprir pena de mais de 15 anos de detenção.

Cunha alerta a população sobre a compra de produtos pirateados, que podem acarretar problemas de saúde, além de prejuízo à economia e incentivo ao tráfico. “A pessoa que compra mercadoria pirateada indiretamente está financiando o tráfico de drogas, de pessoas e de armas. Por isso é importante denunciar através do número 3184-3780”, concluiu.

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Policiais da Delegacia de Repressão à Propriedade Imaterial (Deprim) apreenderam mais de quatro mil produtos falsificados nesta segunda-feira (25). As roupas, relógios, bolsas e óculos foram encontrados em três lojas que funcionavam no Shopping São José, localizado na Rua do Rangel, no bairro de São José, no Centro do Recife. A especializada tomou conhecimento sobre os estabelecimentos através de denúncias anônimas.

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De acordo com o delegado Germano Bezerra, titular do Deprim, a operação também prendeu três pessoas, sendo duas mulheres chinesas e um homem brasileiro. Uma delas, grávida de sete meses, chegou a dizer que havia desembarcado no Brasil na noite passada. Quanto aos estabelecimentos, elas alegam que são apenas parentes dos proprietários. “A justificativa é sempre a mesma. Mas nós sabemos que essas pessoas são as responsáveis pelas lojas”, afirmou. 

A procedência dos produtos não foi identificada, já que os autuados insistem em dizer que não sabem de onde vem. “Nós temos conhecimento que são eles mesmos os importadores das mercadorias”. O delegado lembra a população sobre a importância de denunciar crimes de pirataria. As informações podem ser repassadas pelo número 3184-3780. 

Herverson Anunciação Nunes Machado, de 30 anos, Lirong Liu, 31, Feng Lan Lin, 44, foram autuados e seguiram para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, e para a Colônia Penal Feminina Bom Pastor. Eles irão responder por crime contra a propriedade industrial, crime contra relação de consumo, fraude no comércio, receptação qualificada e crimes contra a saúde pública – para os que comercializavam óculos.  

 

 

Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Deprim) efetuaram a prisão de um brasileiro e três chineses suspeitos de revenderem roupas falsificadas no Centro do Recife, nesta quarta-feira (12). 

Mais de 4 mil peças de roupas pirateadas foram apreendidas e encaminhadas para a sede da especializada, no bairro de Santo Amaro, área central da cidade. Durante a abordagem, um dos chineses teria tentado subornar os policiais. Ele será autuado por corrupção ativa.

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Os comerciantes irão responder por crime contra a relação de consumo, fraude no comércio, crime contra a propriedade industrial e formação de quadrilha.

 

Por José Carlos Simões

Policiais Civis da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Deprim) realizaram nesta segunda-feira (3), data em que se está comemorando o Dia Mundial do Combate a Pirataria, a apreensão de produtos falsificados no centro do Recife. Os produtos recolhidos foram relógios que imitavam marcas famosas em sete pontos de vendas diferentes. A operação recebeu o apoio do programa Patrulha do Bairro.

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Segundo o Delegado Germano Cunha, foram detidas sete pessoas no total, sendo seis homens e uma mulher. Dentre eles estão: João Agostinho dos Santos, de 58 anos; Maria Juraci de Souza, 42; Lauro Marquez Carneiro, 61; Antônio Marcos Teixeira da Silva 26; e um menor de 16 anos. Os detidos foram encaminhados para a sede da delegacia especializada, na Rua Visconde Suassuna, no bairro da Boa Vista, onde prestam depoimento.

Após a perícia, se for atestada a falsificação dos produtos, as sete pessoas detidas serão indiciadas por crime contra a propriedade industrial, fraude no comércio, crime contra a relação de consumo e crime contra a ordem econômica. Os acusados podem ser condenados por até nove anos de prisão. Germano contou que os relógios apreendidos forjavam as marcas Puma, Nike, Lacoste, entre outras marcas.

Os produtos apreendidos estão sendo contabilizados pelos policiais para serem encaminhados ao depósito judicial enquanto durar as investigações. “Os produtos ficam a disposição do Juiz que decide o que vi acontecer”, afirma. “Provavelmente ele vai autorizar a destruição”, completa.

 

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