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Poucas palavras e tom de voz abatido. Foi assim que o técnico Eduardo Baptista concedeu entrevista coletiva neste sábado (22). A derrota do Sport por 2 a 1 para o Figueirense pareceu não ter sido bem digerida. Ainda assim, o comandante elogiou a atuação leonina.

"Temos que buscar a vitória, fizemos um bom jogo no primeiro tempo, então tem que ir atrás do resutlado. Mas incomoda porque foram dois vacilos em bolas paradas em um jogo todo controlado da gente. Mas temos um bom grupo, que é forte e dá para reagir", declarou o treinador.

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Eduardo Baptista falou pouco durante a entrevista, repetiu algumas vezes que o time precisa ter equilíbrio. E, como de costume, explicou o motivo das substituições: "A primeira (saída de Marlone) foi para tentar movimentar com Élber. Depois, tentei pressionar com André e Hernane (que entrou no lugar de Mancha) e Diego Souza como volante. No final, coloquei Samuel porque Maikon Leite cansou e pediu para sair".  

O treinador ainda minimizou a derrota e preferiu ressaltar a melhora em comparação à derrota diante do Bahia, em Salvador, pela Copa Sul-Americana. "Se a gente repetisse a atuação do jogo contra o Bahia seria muito preocupante. Mas não tivemos, até fizemos uma atuação boa", finalizou. 

A atuação do Sport contra o Bahia não agradou nem um pouco o técnico Eduardo Baptista. Na derrota por 1 a 0 o que se viu em campo foi um Sport totalmente diferente do que o torcedor está habituado. O futebol abaixo da média apresentado pela equipe fez com que o técnico já começasse a cobrar uma mudança de postura para o jogo de volta contra os baianos. E vindo de uma sequência sem vitórias também no brasileiro, contra o Figueirense ele afirma que pretende corrigir alguns erros que vem sendo cometidos.

Apesar de não ter atuado com a equipe titular completa, Eduardo afirma que não vê como explicar o futebol que a equipe demonstrou em campo, já que o esquema que vinha sendo colocado em campo em outras ocasiões foi mantido. “É um time diferente do que a gente vem jogando o brasileiro, mas é o mesmo jeito que a gente já vinha jogando. Não mudou nada, não tem nem o que assimilar ou não assimilar. Você já vem numa sequência de jogos que é daquela forma que tem que jogar. Hoje no primeiro tempo principalmente foi muito ruim e tem que mudar se a gente quiser realmente passar para próxima fase da sul-americana. O comportamento tem que ser outro”, ressaltou, demonstrando não estar nada satisfeito com o que viu em campo.

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Para o treinador, a postura que o time tem que adotar é a mesma que vinha tendo até o jogo contra o Corinthians, depois disso nos jogos contra Ponte Preta e Bahia ele vê a equipe com diversas falhas. “Até o jogo contra o Corinthians vínhamos jogando um bom futebol, com coragem, com aplicação, com pegada. Os dois últimos jogos não foram bons, temos que manter o mesmo trabalho que vinha sendo feito até aquele jogo”, comentou.

Apesar do resultado não ter sido favorável para o Sport, o comandante rubro-negro avalia que a situação poderia ter sido pior e vê como reversível o placar favorável para o Bahia. “É um resultado que não deixa tranquilo, mas foi um jogo que o Bahia poderia ter liquidado e não liquidou. Tem a volta agora e o jogo é dentro da Ilha do Retiro. Eu vejo que a torcida vá comparecer. Lá 1 a 0 leva para as penalidades e 2 a 0 dá a classificação para gente, mas temos que ter uma postura diferente da que apresentamos hoje”, concluiu.

Pelo menos no discurso, a prioridade do Sport neste segundo semestre da temporada será o Campeonato Brasileiro da Série A. Por isso, caso necessário, o técnico Eduardo Baptista pode poupar alguns titulares na estreia da Sul-Americana, contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, nesta quarta-feira (19). Apesar de não ter revelado o time titular, o comandante rubro-negro confirmou pelo menos três mudanças: Magrão no lugar de Danilo Fernandes, Samuel Xavier na vaga de Ferrugem e Régis substituindo Diego Souza.

Mas a equipe pode ter ainda mais alterações devido ao cansaço muscular dos atletas. O atacante André, por exemplo, não participou da parte final do treinamento de terça-feira e tem chances de ser poupado para a entrada de Hernane Brocador

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“Se houver alguma outra mudança no time titular, será para preservar a condição física do nosso elenco e não uma mudança tática. Na escolha entre Sul-Americana e Campeonato Brasileiro, a nossa prioridade é o Brasileiro. Só vai para o jogo quem estiver 100%”, garantiu o treinador leonino.

A novidade na lista de relacionados para o jogo é Maikon Leite. O atacante está recuperado de uma lesão muscular e viajou para Salvador com o elenco do Sport. Contudo, por ter saído do departamento médico recentemente, deve ficar apenas como opção para o decorrer do jogo.

Deixando um pouco o Brasileiro de lado, o foco do Sport agora passará a ser a sul-americana, onde o Leão entrará em campo contra o Bahia na quarta-feira (19), às 22h, na Arena Fonte Nova. Com o início do campeonato novo, o time deve sofrer algumas mudanças, tanto por conta de retornos de atletas que estavam se recuperando de lesão quanto por conta do desgaste físico que deve fazer Eduardo Baptista poupar outros jogadores. A competição já foi apontada pelo técnico como “plano B” do rubro-negro no ano.

Entre as mudanças que devem acontecer contra o Bahia estão retornos como os de Magrão, Samuel Xavier e Maikon Leite. O goleiro, que retorna de grave lesão, terá a competição internacional como fase de readaptação ao ritmo de jogo. “Magrão vai iniciar esse jogo contra o Bahia, mas não jogará contra o Figueirense, iniciando no outro contra o Bahia para gente poder fazer a análise dele”, frisa.

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O comandante leonino afirma que apesar do início da competição internacional, considerada como um dos caminhos curtos para chegar a Libertadores da América, o Sport continuará dando prioridade a disputa do brasileiro da Série A, inclusive, utilizando a sul-americana como forma de testar opções do elenco e descansar quem vem tendo uma sequência muito grande de partidas.

“A Sul-Americana é uma competição importante, que vem ganhando força, mas é uma competição que vai acumular muito forte com o brasileiro. E se eu precisar escolher uma competição junto com a diretoria é o campeonato brasileiro. É o campeonato que dá dinheiro, dá mídia, expõe o Sport ao mercado. Temos um elenco qualificado que brigará pelas duas, mas se em algum momento eu precisar poupar é na sul-americana que vou escolher”, declarou.

Outro retorno importante, o de Maikon Leite, depende de questões do departamento físico. Baptista acredita que dificilmente o atacante permanecerá os 90 minutos em campo, mas garantiu que em pelo menos um Maikon estará presente. “O Maikon Leite ainda vai conversar com o departamento físico, ver as condições dele. Mas ou de inicio ou uma opção para o segundo tempo com certeza ele vai estar”, concluiu.

Depois de um empate contra a Ponte Preta onde o Sport fez uma partida abaixo da média para o futebol que vinha apresentando, o técnico Eduardo Baptista avaliou a apresentação rubro-negra e apontou uma série de fatores que serviram para que o time não conseguisse conquistar a vitória dentro de casa. Segundo o comandante leonino, desde a ansiedade em campo até a falta de algumas opções no banco de reservas atrapalharam a equipe neste domingo (17).

Porém, apesar do resultado não tão bom em casa, Eduardo afirma que a meta estipulada para o primeiro turno da competição foi cumprida pela equipe. “A gente tinha quando traçamos o planejamento para o primeiro turno uma meta de 28 a 30 pontos e batemos essa meta. Só que chegamos num momento como hoje que podíamos dar um passo a mais e as coisas não encaixaram. Não fizemos um bom jogo. Mas na análise grossa 31 pontos é uma boa pontuação. É buscar agora voltar ao G4”, avaliou.

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Para o técnico, o Sport acabou cometendo mais erros do que o comum, muitos deles devidos a pressa para construção rápida do resultado. Ponto que ele pretende ajustar para os próximos jogos. “Hoje nós estávamos muito ansiosos e o erro vem ai. Aquela sede de fazer as coisas rápido. Isso o treinamento e a conversa vão corrigir, para que essa ansiedade não aconteça como aconteceu hoje e nos atrapalhe”, frisa.

Eduardo Baptista também apontou a necessidade de mais alguns reforços. A ausência de um atacante de velocidade foi sentida contra a Ponte, já que Maikon Leite ainda está em faze de transição no departamento físico. “Com a lesão do Maikon Leite a gente ficou sem essa característica de velocidade. Nesse tipo de jogo quando você sai com 1 a 0 isso te ajuda bastante para você não ficar muito recuado. Com uma atacante de velocidade você acaba empurrando o adversário para trás. Precisamos da volta do Maikon Leite e precisamos de um atacante de velocidade, senti essa dificuldade hoje, e venho sentido há algum tempo. Já estamos trabalhando para ir atrás porque precisamos de opções se quisermos chegar no G4”, finalizou.

Recuperado de uma lesão na coxa direita, o atacante Maikon Leite torna-se opção para o técnico Eduardo Baptista no jogo contra a Ponte Preta, no próximo domingo (16), na Ilha do Retiro. O jogador foi liberado pelo departamento médico e já treina com bola com o restante do elenco que ficou no Recife.

Maikon Leite, agora, corre contra o tempo para recuperar a forma física e o ritmo de jogo. Já que dores na coxa o atacante não sente mais. Assim, dependerá apenas do treinador rubro-negro se escala ou não o jogador. A expectativa é de que pelo menos no banco de reservas ele fique diante da Ponte Preta.

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A recuperação do atacante aconteceu mais rápido do que o esperado. Maikon Leite sentiu a contusão no início de julho, contra o Atlético-MG. A previsão era de 60 dias de recuperação. Mas em pouco mais da metade deste tempo, o atleta foi liberado para trabalhar com bola e ficar à disposição do treinador.

Após o polêmico jogo contra o Corinthians, o técnico Eduardo Baptista evitou comentar sobre arbitragem, mas reconheceu o resultado injusto para os rubro-negros. O comandante acredita que o leão foi superior aos paulistas em boa parte do jogo, porém após o fatídico lance, o time não conseguiu trazer um empate de São Paulo. Contudo, o treinador aponta que caso a postura se mantenha, dificilmente novas derrotas assim virão.

O treinador afirma que pelo primeiro tempo que o Sport realizou na Arena Corinthians, o clube não merecia ter na bagagem mais um resultado negativo longe de Recife. “Fizemos um excelente primeiro tempo. O Corinthians só se preocupou em defender em 70% de todo tempo. Tivemos personalidade, mas infelizmente tomamos o gol no finalzinho. No segundo tivemos algumas falhas no início e infelizmente terminamos tomando o terceiro gol, mas depois com a entrada do Hernane ganhamos uma nova presença de área”, afirmou.

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Eduardo não entrou em muitos detalhes com relação ao lance que decretou a vitória corinthiana, mas de certa forma mostrou indignação com o pênalti marcado. “Não cabe a mim julgar se foi pênalti ou não. Eu vi o lance de perto assim como ele. Ele é competente e vai saber o que fez. A mim cabe comentar apenas a parte tática”, se resumiu a dizer. Insatisfação maior foi mostrada quanto ao time novamente ter sofrido gols de bola parada, fato que já havia ocorrido contra o Atlético-PR. “Nesses dois últimos jogos acabamos sofrendo três gols de bola parada. É algo que não vinha acontecendo. Vamos rever esses lances, estudar e ajustar o posicionamento para que isso não ocorra mais”, declarou.

Destaque para o treinador foi a participação do “Brocador” em campo. Hernane que havia entrado no segundo tempo mostrou personalidade e conseguiu marcar os primeiros gols pelo rubro-negro, e agora o técnico passa a contar com mais uma importante opção para o setor. No entanto, a atuação ao lado de André ainda é improvável. “O Hernane entrou e conseguiu colocar fogo no jogo. Temos um campeonato longo pela frente ainda e ele vai jogar muito”, finalizou.

O Sport entra em campo na briga pela volta ao G4 contra um dos seus adversários diretos, o Corinthians. Os rubro-negros, que ainda não conquistaram uma vitória fora de casa, tentam diante dos paulistas desfazer esse retrospecto. Na última rodada a oportunidade bateu na trave, frente ao Atlético-PR, quando o Leão sofreu o gol aos 52 minutos do segundo tempo. Para o técnico Eduardo Baptista, esses três pontos longe do Recife estão bem maduros pelo futebol que a equipe vem apresentando.

O treinador rubro-negro exalta a postura que a equipe está tendo durante a competição. Nesta reta final de primeiro turno, o técnico acredita que é possível manter a regularidade para os jogos de volta. “O Sport está numa campanha muito regular. Temos apenas uma derrota, para o líder. Tudo isso é fruto de um trabalho feito e de muito conversa com os atletas no dia-a-dia. A gente sabe das nossas dificuldades, então temos que trabalhar a cabeça deles que é possível chegar, brigar. Se fizemos um turno inteiro bom, o returno são os mesmos jogos, então é possível repetir a campanha” frisou.

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Em São Paulo, a novidade no rubro-negro será a manutenção de Rodrigo Mancha na titularidade. Diante do Corinthians, o comandante leonino mostra que já estudou o adversário e sabe os caminhos para buscar o bom resultado. “O Tite não muda sua postura de jogar. Sempre em casa é um time muito agressivo que procura o jogo, e sem a bola, se fecha todo, tomando poucos gols. Você não pode vir para cá só para se defender. Sem a bola, lógico tem que ter compactação, e com a bola fazer o que a gente vem fazendo. Essa vitória está amadurecendo, o grupo está equilibrado e ciente que estamos no caminho certo”, pontua.

Sport deixa a primeira vitória fora escapar no final 

Flamenguista, Galvão recebe camisa do Sport com número 87

Arbitragem

O técnico do Sport ainda aproveitou para dar sua opinião sobre a polêmica decisão da CBF de escalar um trio paulista para o duelo. O técnico não se mostrou contra a ideia de escalar árbitros do mesmo estado que o clube mandante do jogo, porém reconhece que a partida escolhida pela entidade foi uma péssima opção. Segundo Eduardo se a escolha se desse para um confronto sem tanta importância não teria problema, mas como será entre dos adversários da parte de cima da tabela, o juiz já entrará pressionado dentro de campo. “Eu conheço o Flávio. É um excelente árbitro. Acho muito arriscado a pressão que está sendo criada em cima dele. Qualquer erro para um dos lados vai se achar uma razão, não foi feliz essa decisão. Em nenhum momento o Sport colocou a índole do árbitro em questão, só achamos arriscado”, concluiu.

Nesta segunda-feira (10) o técnico Eduardo Baptista foi o convidado do “Bem, Amigos!” do canal Sportv, apresentado por Galvão Bueno. O treinador esteve no programa para falar sobre a boa campanha do time na Série A, que está na quinta posição e na briga pelo G4 do Brasileirão. O comandante rubro-negro no entanto chamou atenção ao final do programa quando surpreendeu e entregou uma camisa comemorativa dos 110 anos do Leão para o apresentador, que é assumidamente torcedor do Flamengo.

A camisa tinha o nome de Galvão Bueno e um número bastante polêmico, o 87. A numeração em referência ao título brasileiro de 1987, faz parte de uma longa disputa judicial entre os rubro-negros pernambucanos e cariocas. O apresentador não comentou nada sobre o fato no programa e agradeceu o presente recebido.

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Entre os assuntos abordados por comandante do Leão no programa também esteve a seleção brasileira de futebol. Eduardo que é o técnico que está há mais tempo no comando entre os times da Série A, falou sobre Dunga e como deveriam ser as próximas convocações da amarelinha. “Eu vejo essa seleção da Copa América muito desgastada, são atletas que estão com baixa estima. Eu vejo necessário testar alguns atletas que estão em bom momento. O Dunga não vai ter muito tempo para treinar e hoje você tem atletas no Brasil que vivem um grande momento”, comentou.

O treinador ainda aproveitou para defender a convocação de três atletas do Sport que segundo ele estão entre os melhores do Brasil. “Eu apostaria no Renê, que vive um grande momento e hoje em termos de marcação é o melhor lateral esquerdo da Série A. O Rithely também é um nome importante hoje que merece uma chance. Ele é considerado o segundo ou terceiro melhor volante do brasileiro. E tem um nome que talvez alguns vão me apertar depois, mas hoje dentre os oito melhores centroavantes do brasileiro, nós temos o Andre. Eu falo todo dia para ele que a qualidade dele é inquestionável”, concluiu.

Faltava apenas um minuto para o Sport conseguir a sua primeira vitória fora de casa, quando o zagueiro Vilches subiu mais que toda defesa rubro-negra e empatou a partida. Os rubro-negros saíram de campo se lamentado pelo resultado e pela falha no lance.

O revés saiu aos 52 minutos do segundo tempo e por isso o sentimento de frustração do pernambucanos foi maior. “Dói tomar um gol no final do jogo. Na última bola faltou concentração em uma jogada de escanteio, que um tipo de lance que não costumamos levar gol”, lamentou o técnico Eduardo Bapstista.

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O frustrante empate deixa o Sport na zona de classificação para a Libertadores. O treinador rubro-negro fez questão de ressaltar a importância do resultado, mesmo com as circustâncias. “Só não pontuamos em apenas uma partida e em um campeonato de pontos corridos, isso é muito importante”.

A expectativa da torcida rubro-negra sobre a estreia de Hernane já dura mais de 100 dias. O jogador pode estrear neste domingo (2), às 18h30, na Arena Pernambuco, contra o Cruzeiro. Entretanto, seria difícil para ganhar a posição do atacante André, vice artilheiro e titular absoluto do time. Nesta quinta-feira (30), o técnico Eduardo Baptista testou pela primeira vez o que já havia declarado como possível: uma dupla de ataque entre André e o Brocador.

O treinador ainda não falou sobre como deve armar a equipe para a partida contra o Cruzeiro, já que concederá entrevista apenas nesta sexta-feira. Ainda assim, o comandante leonino não deverá utilizar a escalação com André e Hernane na equipe titular, mas sim como situação de jogo. Quem deve ficar com a vaga no lugar do Brocador é o jogador que iniciou o treinamento na equipe principal: Régis.

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Sem poder contar com Élber e Mailon Leite - ambos se recuperam de lesão -, o técnico Eduardo Baptista testou na mesma formação com Diego Souza no meio, Marlone pela esquerda e Régis na direita. Na reapresentação, nesta quarta-feira, o treinador também testou o Sport com o volante Rodrigo Mancha na vaga. Foi formado um trio de volantes junto a Rithely e Wendel, assim como entrou no jogo contra o Grêmio, na última rodada.

Com Hernane e André a postura do time muda. O treinador ensaiou apenas a movimentação defensiva nesta quinta-feira, mas já posicionou Diego Souza na segunda linha de quatro com a dupla de ataque pressionando a saída de bola adversária. O time ficou formado com: Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Diego Souza e Marlone; André e Hernane.

Normalmente, Eduardo Baptista não esconde a escalação do Sport. Raros foram os momentos neste ano em que o treinador não divulgou o time titular do Leão. A postura já demonstra como a equipe leonina está encarando o confronto diante do Grêmio, neste sábado (25), às 19h30, em Porto Alegre.

O Sport não poderá contar com Renê. O lateral esquerdo, que chegou a completar 52 jogos consecutivos no Campeonato Brasileiro e igualou o recorde do argentino Dario Conda, recebeu o terceiro cartão amarelo e cumpre suspensão automática. Danilo assume a posição.

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Por outro lado, o time tem os reforços do lateral direito Samuel Xavier e o zagueiro Matheus Ferraz, que não atuaram contra o Santos, na última quarta-feira pela Copa do Brasil. A dúvida fica entre Ferrugem ou Élber na meia-direita. O primeiro dá mais proteção no setor defensivo e por isso pode ser a opção de Eduardo Baptista, já que o jogo é em Porto Alegre.

Com isso, o Sport deve ser escalado como Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Élber (Ferrugem), Diego Souza e Marlone; André.

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A novela chegou ao fim. Depois de quase três meses de espera, o atacante Hernane Brocador foi finalmente apresentando no Sport, na tarde desta sexta-feira (24). Em cada resposta à imprensa, o jogador de 29 anos deixava transparecer o alívio de poder, novamente, retornar aos gramados. Hernane embarca às 17h40 para Porto Alegre, onde se junta à equipe que enfrenta o Grêmio, neste sábado (25), às 19h30. 

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“Foram três meses de tristeza. Só minha família sabe. A felicidade agora é imensa e espero retribuir fazendo gols”, assegurou o novo camisa 9 do leão. Ele acredita que, dentro de três ou quatro partidas, consegue voltar ao ritmo de jogo esperado por ele, pela diretoria e, principalmente, pela torcida do Sport. “Sei da minha responsabilidade junto a todos do grupo, porque sabemos que estamos em uma equipe grande. Espero, no final do campeonato, poder coler os frutos deste trabalho”, comentou Hernane. 

Com a grande fase de André, a pergunta sobre a disputa no ataque foi inevitável. “Quem ganha é o Sport e quem decide é o Eduardo (Baptista). Acredito que, no decorrer das partidas, haverá situações em que nós dois jogaremos juntos. São dois goleadores no time e minha hora vai chegar, sou um jogador de muita vontade”. Bem-humorado, o Brocador brincou ao dizer que a esposa não aguentava mais olhar para a sua cara, em casa, impossibilitado de viajar. 

O atacante fez sua última partida oficial no dia 23 de dezembro do ano passado, ainda como jogador do Al-Nassr, da Arábia Saudita. Após os imbróglios contratuais e a demora da liberação pela FIFA, o nome do jogador foi publicado no Boletim Oficial Diário da CBF (BID), mas ainda como jogador do Mirassol. A expectativa da diretoria rubro-negra é que o nome de Hernane saia, ainda nesta sexta, como jogador do leão da Praça da Bandeira. 

Vice-presidente executivo, Arnaldo Barros classificou a contratação como das mais difíceis, por conta das burocracias e entraves internacionais, mas acredita que o tempo de espera valerá a pena. “Tenho convicção que seremos recompensados com as atuações de Hernane pelo Sport, trazendo alegria para a nossa torcida”, disse o dirigente. 

Ao lado de Hernane e Arnaldo, dois sócios do clube – Rafael Betto e Saulo de Sá – completaram a mesa na apresentação. A ação faz parte da campanha de marketing do Sport para angariar novos associados. 

A definição do Sport para jogar a Copa Sul-americana só veio após a derrota por 3 a 1 contra o Santos, na Vila Belmiro, mas a classificação se deu ainda no ano passado, devido a colocação do rubro-negro pernambucano no Campeonato Brasileiro de 2014. O Fato foi lembrado pelo técnico Eduardo Baptista logo a após a partida contra a equipe paulista.

Durante a semana o vice-presidente do futebol do Leão, Arnaldo Barros afirmou que o time iria para Santos em busca da classificação na Copa do Brasil, desta forma colocando a competição internacional de lado. O discurso do treinador do time agora é diferente, inclusive pensando em chegar longe no torneio. “As atenções se voltam agora para o Campeonato Brasileiro e depois estudaremos o adversário na Sul-americana, lembrando que o Sport não tem um torneio internacional na sua sala de troféus e nós vamos atrás disso”.

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O time pernambucano irá enfrentar o Bahia na primeira fase do torneio continental. O tricolor conseguiu a vaga por ter sido vice-campeão da Copa do Nordeste, já que o Ceará, que venceu a competição, avançou para as oitavas de final da Copa do Brasil.

Mantendo-se coerente com o que falou nas últimas semanas, o Sport enfrentará o Santos com o que tem de melhor no elenco. A exceção são jogadores que já atuaram na Copa do Brasil como Matheus Ferraz, Samuel Xavier e Maikon Leite, que ainda está lesionado. No último treinamento antes da partida, nesta terça-feira (21), em São Paulo, o comandante leonino confirmou os substitutos.

Ewerton Páscoa entra na defesa no lugar de Matheus Ferraz e Ferrugem será titular pela primeira vez na vaga de Samuel Xavier, na lateral direita. O restante do time será o mesmo que venceu o São Paulo pela Série A no último domingo. A escalação leonina será: Magrão; Ferrugem, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Diego Souza, Élber e Marlone; André.

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No jogo de ida, na Ilha do Retiro, o Sport venceu por 2 a 1. Por isso, joga pelo empate no confronto desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Em caso de classificação para as oitavas da Copa do Brasil, o Leão não disputará a Copa Sul-Americana.

O time do Sport não pode contar com dois jogadores para a disputa da Copa do Brasil: o lateral direito Samuel Xavier e o zagueiro Matheus Ferraz. Titulares no time comandado por Eduardo Baptista, os atletas já atuaram na competição por outras equipes. O treinador rubro-negro já sinalizou as mudanças para o jogo diante do Santos, nesta quarta-feira (22), na Vila Belmiro: Ferrugem e Éwerton Páscoa, respectivamente.

O polivalente Ferrugem estreou na vitória contra o São Paulo. Entretanto, o jogador atuou como meia-direita e entrou no lugar de Élber. Diante do Santos ficará na vaga de Samuel Xavier, que assumiu a titularidade absoluta no Campeonato Brasileiro a partir da terceira rodada, quando chegou ao clube. Éwerton Páscoa volta ao time como substituto imediato de Matheus Ferraz, pela preferência de Eduardo Baptista também nos outros jogos da Copa do Brasil.

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Apesar do momento complicado do Peixe no Campeonato Brasileiro, Eduardo Baptista valorizou o adversário. "O Santos tem um time muito bom, vem de derrota. Dorival (Junior), nesse pouco tempo, já mudou algumas coisas e fortaleceu o Santos. Então, teremos um jogo difícil, mas vamos em busca da classificação", disse.

O jogo decidirá a classificação ou não à Sul-Americana. O primeiro confronto, na Ilha do Retiro, terminou com vitória rubro-negra por 2 a 1. O Leão atua em busca de um empate. E Eduardo Baptista ressaltou a permanência na Copa do Brasil como um pedido da diretoria. "Tem uma recompensa financeira muito boa na Copa do Brasil. Nossa prioridade é passar do Santos. Se não passar, pensaremos na Sul-Americana", disse o técnico.

Apesar da vitória diante do São Paulo, o técnico rubro-negro, Eduardo Baptista rasgou elogios ao adversário. Principalmente ao treinador Juan Carlos Osorio. “Ele estudou o Sport detalhadamente e dificultou muito o nosso jogo”, declarou.

Eduardo Baptista comentou que o jogo foi franco até as expulsões, com variações táticas e baseado em estratégias. “Foi uma partida empolgante para quem gosta de futebol bem jogado, estratégia... Foi um jogo muito organizado. Saímos do primeiro tempo vencendo por 1 a 0. Mas poderia ser 1 a 1, 2 a 1 ou o São Paulo poderia ficar com a frente”, disse o técnico rubro-negro.

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O São Paulo entrou em campo com três zagueiros e dois volantes entre os titulares. Ainda assim, Eduardo Baptista fez questão de destacar a ofensividade do Tricolor de acordo com as variações do jogo “Enfrentamos uma equipe que talvez seja a melhor do Brasileiro em postura técnica e tática. Osorio veio com o time em 3-5-2 variando para o 3-4-3. Mas nós pudemos achar os espaços. Osorio estudou nosso time detalhadamente, méritos dele. Mas conseguimos, dentro do jogo, encontrar as jogadas e fazer a vitória”, disse.

A campanha do Sport – único representante do Nordeste no Brasileiro – tem modificado a postura dos adversários em jogos em Pernambuco, de acordo com Eduardo Baptista. E isso também passa pela postura dos torcedores rubro-negros. “Os times que vêm do Sul sabem que vão enfrentar uma torcida muito forte. Os jogadores fizeram um trabalho de confiança dentro do campo. Falar se a torcida pode sonhar? Digo que a torcida pode vir com a certeza de que o time vai brigar muito”, completou.

O Sport não tem mistério para o jogo contra o São Paulo, no próximo domingo (19), na Arena Pernambuco. Nesta sexta-feira, o técnico Eduardo Baptista confirmou a escalação do time titular com as voltas de Élber (recuperado de lesão) e Rithely (suspensão). E ainda sinalizou para a estreia de Ferrugem.

A equipe rubro-negra deverá entrar em campo com Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel, Élber, Diego Souza e Marlone; André. Em relação ao time que entrou contra o Palmeiras, no último jogo, saíram Neto Moura e Rodrigo Mancha.

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Com as substituições, o esquema escalado por Eduardo Baptista volta ao perfil original, até pela característica do meia Élber. Já que as outras opções estão mais predispostos a funções diferentes. Régis atua pelo centro do campo e Neto Moura não dá tanta profundidade às jogadas, prioriza o controle da posse de bola. Quem também poderia atuar na posição é Ferrugem, que deve estrear no domingo.

"A minha dúvida era entre Ferrugem ou Élber. Ferrugem também dá velocidade nos lados do campo, mesmo não sendo atacante. Élber, dificilmente, aguentará os 90 minutos. Se fizer 45 minutos está ótimo, mas Ferrugem é seu substituto", declarou Eduardo Baptista.

O treinador ainda reforçou que não está adiantando a volta de Élber aos gramados. O meia sofreu a lesão em 3 de junho (há 44 dias) e voltou a treinar na semana passada. Eduardo Baptista destacou que pensou em escalar o atleta contra o Palmeiras, mas não sentiu segurança.

O futebol atual - ou moderno - é recheado de conceitos em constante evolução. Um deles, ainda em processo de compreensão, é sobre função e posição dos jogadores. Não cabe mais chamar um treinador de retranqueiro por escalar três volantes ou zagueiros. Muito menos acreditar que este time será muito ofensivo com vários atacantes. As funções dos jogadores, hoje em dia, determinam a postura da equipe em campo. O que o atleta faz é fundamental e se sobrepõe ao que ele é, se zagueiro, volante, meio-campista ou atacante.

Com base neste conceito, o Blog Padrão Tático conversou com os técnicos de Náutico e Sport sobre o assunto. Os pontos de vistas e exemplos de Lisca e Eduardo Baptista mostram semelhanças sobre o conceito, e elevam o nível da discussão. A versatilidade dos jogadores, o trabalho nas categorias de base e a qualidade tática-técnica foram argumentos utilizados pelos treinadores.

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O atual exemplo de versatilidade no Sport é Diego Souza e isto tem sido mostrado nesta temporada. O camisa 87 já atuou como meia centralizado, aberto pela esquerda, falso-nove e volante. Nas últimas partidas, quando o Leão esteve atrás do placar, Eduardo Baptista recuou seu jogador mais criativo. Assim, o meio-campista vindo com a bola da defesa deu mais qualidade à transição ofensiva e teve um bom desempenho. Confira na imagem abaixo as funções cumpridas por Diego Souza no time leonino.

“Um jogador moderno, à exceção de zagueiro e goleiro, não é mais volante, lateral ou atacante, ele tem função, e eu costumo escalar o jogador mais pelas características do que pela posição. Então, cabe a mim ter uma leitura dentro do setor que ele pode atuar. É preciso saber fazer uma cobertura, independente da posição.”, explicou o comandante leonino.

Mas não é fácil introduzir essa cultura no futebol brasileiro. Não apenas os atletas têm essa dificuldade, como também os jornalistas e os torcedores. O técnico do Náutico, Lisca, acredita que há uma mudança gradativa de pensamento e o caminho é sem volta, iniciado nas categorias de base. Desde cedo os atletas aprendem a ter funções e a desapegar da estática posição.

“Muita gente se detém na formação, nos números 4-1-4-1 ou 3-5-2. Mas o importante é a característica do jogador. Acredito muito na versatilidade. Procuramos o jogador que articula, faz gol, marca sem a bola e recompõe. Não é fácil, até pela cultura do futebol brasileiro. A gente ainda acredita muito na individualidade, fomenta o destaque individual. Aos poucos, vamos mudando essa mentalidade. Já tem uma metodologia nova de treinar futebol nas categorias de base nos clubes do Brasil e é fundamental para o desenvolvimento de sistemas e funções dos jogadores”, ressaltou Lisca.

A necessidade em o atleta entender o jogo e o que se passa em campo é cada vez mais necessário. Ter a bola no pé não é o suficiente para definir a partida. É preciso, sem a bola, ter movimentação para a recomposição e transição. Tudo isto de forma coletiva e em movimentos sincronizados à base de muito treinamento e estudo.  

O técnico Eduardo Baptista não viu injustiça no empate entre Sport e Palmeiras na Arena Pernambuco, neste domingo (12). Para ele, o time rubro-negro criou mais chances, mas não mereceu a vitória porque não fez os gols. Apesar disso, viu uma boa postura do time.

“Não conseguimos girar a bola no primeiro tempo. No intervalo conversamos e conseguimos colocar tudo em prática, mas o Palmeiras respeitou o Sport e vieram jogando no nosso erro. Se criamos quatro chances claras contra essa defesa sólida, então foi bom”, afirmou Baptista.

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Confiante para a sequencia do campeonato, o treinador leonino sabe que vai enfrentar dificuldades, mas quer voltar às vitórias. “Pegamos dois candidatos ao título. Vamos trabalhar para voltar a ganhar. Não tem isso de que estão nos estudando, pois todos sabem como todos jogam. Ninguém vai vir jogar aberto contra o Sport aqui”, finalizou. 

 

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