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O presidente do PSD e secretário de Governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, admitiu, nesta segunda-feira (11), que dificilmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não consiga se reeleger em 2026. De acordo com ele, até agora o governo petista está caminhando bem. Para perder a reeleição, Lula teria de errar muito daqui para a frente, afirmou.

"Dificilmente o presidente Lula não se reelege em 2026. Só se ele cometer muitos erros", disse Kassab, acrescentando que erros graves não devem ser cometidos por Lula, que é um político com muita experiência.

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Ao se referir ao governador do Paraná, Ratinho Jr., a quem pretendia lançar para concorrer à Presidência em 2026, Kassab disse que "ele chegará forte em 2030" pelo bom trabalho que vem fazendo à frente do governo do Estado.

Kassab fez também uma análise prospectiva sobre a eleição municipal paulista e disse que dificilmente um candidato da direita venceria o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à prefeitura, no segundo turno. No entanto, avaliou que o resultado da eleição para prefeito em São Paulo em nada vai influenciar a presidencial em 2026, que deverá ter Lula reeleito.

"Boulos tem a preferência popular e dificilmente um candidato de direita o vence num segundo turno", reforçou.

Aliados há anos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), iniciaram uma articulação para propor uma alternativa para a dívida de Minas Gerais, minar o governador Romeu Zema (Novo) e ganhar protagonismo regional para a disputa ao governo do Estado em 2026.

Diante do movimento, o próprio governador enviou ofício a Pacheco, em que pede ajuda na negociação com o governo federal. Procurado, o governo de Minas não se posicionou, mas o secretário de Governo, Gustavo Valadares, disse que "toda ajuda é bem-vinda".

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O principal pilar da estratégia é aproveitar a ausência de uma relação entre Zema e Luiz Inácio Lula da Silva e costurar com o presidente uma solução mais palatável para o Estado ingressar no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Em 11 meses, o governador ainda não teve uma reunião individual com Lula e é crítico à gestão petista. Enquanto isso, Pacheco se reuniu duas vezes com o presidente da República para discutir soluções para a situação fiscal de Minas Gerais, a última delas na segunda-feira, 13.

Proposta

A proposta de Zema e que está em discussão com o Tesouro Nacional e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais prevê como principal medida de contenção de gastos conceder apenas duas recomposições inflacionárias, de 3% cada, nos próximos nove anos.

A medida, impopular entre os funcionários públicos e os deputados estaduais, aumentaria a defasagem salarial em relação à inflação, atualmente em cerca de 35% desde 2015 para a maior parte das categorias do funcionalismo. O governador propõe ainda privatizar a Codemig, estatal lucrativa que explora nióbio, limitar concursos públicos e instituir um teto de gastos estadual.

Em entrevista a jornalistas mineiros após a aprovação da reforma tributária, Pacheco já havia esboçado uma nova proposta: realizar uma espécie de auditoria para calcular o valor real da dívida estadual, repassar o controle de estatais para a União - as principais são Cemig, Copasa e Codemig - como forma de abater o débito e utilizar créditos que Minas tenha com o governo federal para também pagar a dívida.

Prazo

Há ceticismo entre os políticos mineiros se a iniciativa de Pacheco vai prosperar. O prazo é curto: Minas Gerais precisa aderir ao Regime de Recuperação Fiscal até o dia 20 de dezembro. O Estado não paga a dívida com a União há cinco anos e, sem a adesão, teria de quitar R$ 18 bilhões já em 2024. Uma vez no programa, o valor cai para R$ 4 bilhões.

"Toda ajuda é bem-vinda", disse o secretário Gustavo Valadares. "Esse assunto está rodando aqui em Minas há muitos anos, na Assembleia Legislativa desde 2019. Ninguém conseguiu, desde então, outro caminho que não o regime de recuperação."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que não pretende concorrer ao governo do Rio Grande do Norte à frente, mas condicionou seu futuro político ao PT. "Não tenho plano nenhum [de governar o Rio Grande do Norte], a não ser governar a Petrobras hoje", afirmou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

"É o partido quem vai decidir [meu futuro na política]. Hoje eu estou dedicado à Petrobras. Acho que o mandato da Petrobras pode coincidir ou não coincidir com o mandato do governo", acrescentou.

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Carioca, mas radicado no Rio Grande do Norte há duas décadas, Prates cumpriu mandato como senador do Estado entre 2019 e janeiro deste ano, quando deixou o cargo para assumir a presidência da Petrobras.

Nas eleições de 2020, disputou a prefeitura de Natal pelo PT e terminou o pleito em segundo lugar.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira, 26, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidate à reeleição em 2026, apesar de revelar que o mandatário "oscila" quando pensa em um quarto mandato.

"O presidente Lula tem o direito constitucional à reeleição. Grande parte das pessoas que eu conheço defende que ele seja candidato em 2026. Claro que eu defendo isso. O Lula oscila às vezes, mas obviamente que vai chegando a hora e vai confluir para o nome dele", afirmou, em entrevista ao portal Metrópoles. "O presidente Lula terá um candidato, ele próprio ou alguém que ele indicar", completou.

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Haddad lembrou que Lula fará 78 anos em outubro deste ano, e avaliou que o presidente é uma pessoa "muito madura". "Para ele, o Brasil é a coisa mais importante do mundo, e ele vai lutar por esse País enquanto ele precisar lutar. Se o Brasil precisar dele, ele não vai pestanejar", acrescentou.

O ministro disse ainda que a extrema-direita também terá seu candidato em 2026, mas evitou avaliar se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, será o nome deste campo. "A extrema-direita é a força mais bem constituída no Brasil hoje, infelizmente. Vai passar um verniz, se apresentar de forma menos exótica. Quem está na pista eu não sei, mas é natural que essas duas forças - o governo atual e o anterior - se apresentem."

Haddad evitou se colocar como candidato natural à sucessão de Lula - seja em 2026 ou em 2030. "Sempre falo que o sujeito que está em um cargo pensando em eleição, a chance de ele ser exitoso vai diminuir", esquivou-se.

Prefeitura de São Paulo

Haddad defendeu que o PT apoie à candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) à prefeitura de São Paulo em 2024. "Houve um acordo, e acordo em política se cumpre. Defendo que se honre o acordo, claro", respondeu.

Questionado se sua esposa, Ana Estela Haddad, poderia ser a candidata a vice na chapa de Boulos, o ministro listou o seu currículo e disse que essa pergunta deve ser feita a ela. "A Estela tem um currículo melhor que o meu, de maneira que ela pode ser o que ela quiser. Eu não vou responder por ela. Nem se eu soubesse a decisão dela eu diria. Ela que tem que ser entrevistada", concluiu.

Uma das apostas da direita para ocupar o vácuo deixado por Jair Bolsonaro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira, 12, em entrevista que não está no seu "radar focar em eleições" "Eu prefiro apoiar alguém do que ser candidato", afirmou em entrevista à Globonews.

Zema e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, são cotados como nomes para disputar a Presidência em 2026 após Bolsonaro se tornar inelegível. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por causa da conduta dele no período pré-eleitoral.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, no entanto, Zema sofre resistência entre bolsonaristas, que buscam outros nomes para a disputa do Planalto. Em primeiro mandato à frente do governo, Tarcísio pode tentar a reeleição.

Na entrevista, Zema disse que não aposta em posições extremas, quando indagado novamente sobre ser um dos nomes que podem representar o campo na direita. Sobre Tarcísio, evitou também falar sobre eleições, mas disse apoiar o projeto da direita, ainda mais no maior Estado do País, São Paulo.

Sobre a PEC da reforma tributária, que será discutida a partir de agosto no Senado, Zema disse que não é contra reduzir impostos no País. "Se não aumentar a carga tributária, sou a favor."

Segundo ele, se fosse parlamentar, teria votado pela aprovação da matéria, com a ressalva de que os Estados não podem perder receitas. E lembrou que antes de ser governador, era empresário e, portanto, é favorável aos avanços que a reforma vai trazer.

Tarcísio passou a ser hostilizado por bolsonaristas após apoiar a reforma, contraindo o posicionamento de Bolsonaro, que defendia que deputados do PL votassem contra o texto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou em entrevista ao SBT News que vê no presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, um “estímulo” para disputar as eleições presidenciais em 2026. O mandatário norte-americano tem 80 anos, enquanto o líder petista está com 77. 

“Nesses dias eu fui a Hiroshima, encontrei com o presidente Biden e perguntei se era verdade que ele iria concorrer. Ele falou ‘vou’. Eu falei: ‘Isso é um estímulo’. Eu sou mais novo do que ele'”, disse Lula, ao relembrar o encontro dos dois durante a Cúpula do G7, no Japão, que aconteceu entre 18 e 21 de maio. 

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Ao ser questionado diretamente se vai concorrer novamente ao cargo, Lula pontuou que discutir eleição neste momento seria “irresponsabilidade”. Apesar de não cravar sua disputa à reeleição, ele garantiu trabalhar muito “para que o governo tenha um candidato”.

  Eleição norte-americana 

Vale ressaltar que, Biden promoveu em junho, seu primeiro compromisso de campanha, ao realizar um comício na Filadélfia, no estado da Pensilvânia.  O 46º presidente dos Estados disputará a reeleição no dia 24 de novembro de 2024. Porém, o partido de oposição a sua gestão, o Republicano, ainda não definiu qual o político que representará a sigla na disputa. 

Críticas à Bolsonaro 

Na entrevista, o petista ainda alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao afirmar que, durante o período eleitoral, não permitirá que ministros façam propaganda antes do tempo. 

“É importante que a gente tenha muita paciência, muito cuidado. Eu não vou permitir que ministro meu faça política antes do tempo. Fazer política depois que chegar março ou abril de 2026, que ele tiver a convenção partidária, que ele quiser ser candidato, que quiser se afastar do governo, aí ele pode ser candidato. Dado concreto é que eu trabalho muito para que o governo tenha um candidato”, afirmou.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é um dos nomes que está no radar do PL diante da possível inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). O julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), iniciado nesta quinta-feira, 22, acirra os ânimos dos que pretendem ocupar a liderança do ex-presidente no espectro político da direita.

Se o TSE condenar Bolsonaro no caso da reunião de 18 de julho de 2022 com embaixadores, ele ficará inelegível por oito anos, criando um "vácuo" na direita. Outros nomes, como o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), também são cotados para assumir essa liderança. Uma pesquisa da Genial/Quaest mostra Tarcísio como principal opositor de Lula, na perspectiva do eleitorado. No entanto, aliados do chefe do Executivo paulista defendem a conclusão do mandato e a busca da reeleição.

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Em segundo mandato, Zema pertence a uma ala do Novo mais próxima do bolsonarismo, mas não é visto pelo eleitorado como um radical. O "flerte" com o PL não é de hoje. Como mostrou a Coluna do Estadão, o governador mineiro está desde o começo do ano no radar de Valdemar Costa Neto, com vistas à eleição de 2024 - quando o País terá disputas municipais -, e busca distância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ratificando seu lugar de oposição.

A proximidade de Zema com Bolsonaro e a oposição a Lula mudaram a balança dentro do Novo, que suspendeu um dos seus fundadores, João Amoêdo, por causa da declaração de voto no petista na eleição passada. Diante da pressão dos pares e da declarada insatisfação com os rumos que a sigla tomou, o ex-candidato à Presidência deixou o Novo. Na época, em entrevista ao Estadão durante o período eleitoral, Zema negou o rótulo de bolsonarista.

Outro episódio recente que mostra o protagonismo de Zema no campo da direita foi uma troca de farpas com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na quinta-feira passada. Silveira é próximo de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), possível candidato ao governo mineiro em 2026.

Na eleição de 2022, Zema se reelegeu em primeiro turno com 6.094.136 votos (equivalente a 56,18% do eleitorado mineiro), vencendo o seu opositor, Alexandre Kalil (PSD), vice-prefeito de Belo Horizonte, que recebeu 35% dos votos.

Moderação e disputa

Na avaliação do cientista político e professor do Mackenzie Rodrigo Prando, Zema é palatável para o eleitorado, mas ainda está atrás de outros nomes. "Ele tem a possibilidade de ocupar esse espaço, mas tem que disputá-lo com o governador de São Paulo."

Prando avalia que os dois governadores têm como estratégia a construção da imagem do "gestor técnico", ligado a realizações governamentais, o que conquista o eleitorado de centro. "Bolsonaro sempre teve um carisma voltado à manutenção ideológica da sua base radical. Ele tem um carisma muito singular, que nem Zema nem Tarcísio possuem. Porém, na campanha, apelou para o ataque", afirmou o professor.

Os ataques de 8 de janeiro provocaram um "impacto simbólico" do qual os políticos simpatizantes do ex-presidente têm tentado se desvincular, em busca de sustentação da governabilidade, avalia Prando. O professor pontua: "Bolsonaro discursava para os radicais, mas sempre tinha de tentar apoio junto aos políticos de centro".

Rancho da família

O governador de Minas autorizou um investimento de R$ 41,2 milhões na reforma de um trecho de 107 quilômetros da rodovia MG-428, de acordo com o jornal O Globo.

A pista que terá o asfalto recuperado começa no entroncamento com a BR-262, em Araxá (MG), e termina na divisa de Minas com São Paulo, onde fica o "Rancho Zema", de propriedade da família do governador. Ele divulgou uma nota refutando quaisquer ilegalidades na obra e justificando que escolha do trecho para reforma se baseou em "quesitos técnicos".

A reportagem entrou em contato com o governador Romeu Zema, que, por meio da sua assessoria, negou que uma mudança o PL esteja sendo negociada. A avaliação do governador é que sua gestão vive um bom momento.

Ainda de acordo com a assessoria, Zema não tem ambição de ser presidente, mas defende uma candidatura única da direita. Ele não descarta, contudo, uma negociação futura, caso seu nome se mostre ser o mais competitivo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sinalizou que vai concorrer às próximas eleições no Brasil, em 2026, durante o Conservative Political Action Conference (CPAC), maior evento de conservadores do mundo, que acontece em Washington DC. Durante o seu discurso, criticou a esquerda e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também chamou a também ex-presidente Dilma Rousseff de "comunista".

Bolsonaro falou por cerca de 25 minutos, exaltou os Estados Unidos, os americanos, citou a sua relação com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas não mencionou o escândalo das joias ilegais, revelado pelo Estadão. Seu governo tentou trazer para o País colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em € 3 milhões (R$ 16,5 milhões). As joias eram um presente do regime saudita para ele e a então primeira-dama Michelle Bolsonaro e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos.

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"Nessa terra, eu me sinto no Brasil, terra de bravos, da liberdade, do progresso e da ordem. É o que muito político sempre fala. Não é fácil ser político pelo menos para aqueles que querem honrar sua palavra e fazer bem ao próximo", disse Bolsonaro, ao iniciar o seu discurso, sem mencionar nomes.

Ele afirmou que decidiu concorrer às eleições no País após a reeleição de Dilma, quando a chamou de "comunista". "Jamais esperava ser presidente do Brasil, mas quando vi uma comunista ser reeleita no meus País, resolvi enfrentar esse desafio", disse. "Eu sinto lá no fundo que essa missão ainda não acabou", emendou.

Ao criticar a oposição, Bolsonaro afirmou que a esquerda o via como um "alvo difícil" de ser atingido e que o partido tem perdido eleitores no Brasil para aqueles de centro-direita, a exemplo do que também ocorre nos Estados Unidos. Chamou o governo Lula de "novo-velho" e também desmereceu sua gestão ao defender a pauta dos bons costumes. "A primeira medida desse novo velho governo foi revogar minhas ações", afirmou.

Após ter o nome ventilado para disputas nas próximas eleições, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou o Instagram, nesta segunda-feira (6), para afirmar que não pretende se candidatar a nenhum cargo eletivo.

"Oposição, fiquem tranquilos", escreveu a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”, emendou. 

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A possibilidade de Michelle participar das eleições de 2026 vem sendo estudada pelo PL e foi ventilada nos últimos dias. Primeiro o nome dela surgiu como uma opção do partido para uma eventual eleição presidencial com Jair Bolsonaro inelegível. Logo depois, a ex-primeira-dama foi cotada para o governo do Distrito Federal. 

 

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