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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lamentou nesta quarta-feira (13) a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar os danos ambientais causados pelo colapso da mina 18 da Braskem, na Lagoa Mundaú, no bairro Mutange, em Maceió.  Prates reconheceu que a situação é séria, mas avalia que poderia ser discutida uma conciliação.

“Vai ser um a situação de menos investigação e mais de conhecimento público da questão, talvez. Espero muito a conciliação”, disse.  “Acho apenas que isso poderia ser feito sem a necessidade de uma CPI. Não há necessidade de ter uma CPI para este caso. Acho que isso estava se encaminhando bem no sentido de prefeitura, governo do estado, que são aparentemente as partes que estão mais eloquentes na mídia, serem conciliadas em uma forma normal, como a gente trata qualquer assunto desse”, defendeu.  O presidente da Petrobras garantiu que vai responder aos parlamentares, caso seja chamado a prestar informações à CPI, e que não espera impactos à estatal por causa do funcionamento da comissão. 

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“É um caso sério. É um caso complicado que envolve muitas famílias, mas tem solução”, completou.  Segundo Prates, a Petrobras vê como situações separadas a entrada de um novo sócio na empresa, da qual tem participação, da questão do desastre ambiental. “A gente tem até o último dia para fazer a nossa proposta. A gente não vai adiantar, absolutamente, a posição da empresa. A questão de Maceió a gente está acompanhando desde o início, lembrando que isso é uma coisa que vem dos anos 60 para cá. Vários governos se sucederam, vários órgãos ambientais e personagens políticos estiveram envolvidos neste histórico, e hoje a gente tem, realmente, uma questão muito séria para tratar e nós vamos fazer parte da solução”, afirmou. 

“Nós somos sócios da empresa que tem atuado muito corretamente. A empresa promoveu várias indenizações, e segundo ela, mais de 90% das indenizações foram atendidas. É claro que neste tipo de processo sempre aparecem mais indenizações para fazer. Tem mais casos que aparecem cada vez que a linha do tempo caminha, mas a gente considera que a Braskem tem atuado muito corretamente, inclusive pelo fato de ter evacuado tudo”, avaliou. 

Para o presidente da Petrobras, não se deve fazer a comparação da mina 18 em Maceió com o desastre ambiental de Brumadinho, em Minas Gerais, onde houve o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão da mineradora Vale, no dia 25 de janeiro de 2019.

“Uma coisa é a surpresa de um desabamento com pessoas por baixo da barreira, outra coisa é uma área que foi monitorada e as pessoas foram retiradas de lá. Claro que isso é um trauma para a população, mas evidentemente tem solução, e não estamos falando de ameaças de vidas diretamente. É um caso completamente diferente”, disse. 

CPI

A CPI para investigar o desastre ambiental da mina 18 da Braskem foi instalada nesta quarta-feira pelo Senado. O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente da comissão e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), o vice-presidente. Ainda não há um nome indicado para relatoria da comissão. O início dos trabalhos da CPI só deve ocorrer depois de fevereiro de 2024. 

* Com informações da Agência Senado

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que não pretende concorrer ao governo do Rio Grande do Norte à frente, mas condicionou seu futuro político ao PT. "Não tenho plano nenhum [de governar o Rio Grande do Norte], a não ser governar a Petrobras hoje", afirmou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

"É o partido quem vai decidir [meu futuro na política]. Hoje eu estou dedicado à Petrobras. Acho que o mandato da Petrobras pode coincidir ou não coincidir com o mandato do governo", acrescentou.

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Carioca, mas radicado no Rio Grande do Norte há duas décadas, Prates cumpriu mandato como senador do Estado entre 2019 e janeiro deste ano, quando deixou o cargo para assumir a presidência da Petrobras.

Nas eleições de 2020, disputou a prefeitura de Natal pelo PT e terminou o pleito em segundo lugar.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi às redes sociais neste sábado, 3, para destacar o desempenho das ações da companhia na semana em que apresentou diretrizes para o novo Plano Estratégico (PE) 2024-2028, que revelou maior diversificação do portfólio e aumento dos investimentos para iniciativas de redução do portfólio em negócios de baixo carbono.

A companhia informou que adotou como direcionador a destinação entre 6% e 15% do capex total para baixo carbono, ante 6% no PE 2023-2027, a ser confirmado no detalhamento da carteira de projetos que será levada à aprovação final pelo conselho de administração da companhia em novembro de 2023.

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"Esta semana teve mais alta da ação da Petrobras nos mercados daqui e lá de fora, desta vez atribuída a vários pontos vistos como positivos nas diretrizes que anunciamos para a preparação do nosso novo Plano Estratégico", disse Prates. "Isso confirma que a atual gestão da Petrobras está conseguindo colocar em prática propostas racionais que conciliam o Plano de Governo eleito com a sustentabilidade da maior empresa do Brasil", complementou.

As ações preferenciais da estatal fecharam a semana em alta de 3,14% e as ordinárias subiram 2,84%. No mercado norte-americano, as altas foram de 3,68% e 4,57%. Segundo a reportagem, a estatal acumula ganhos de pouco mais de 20% em 2023, bem à frente de pares do setor negociados no Brasil. A alta do petróleo na sexta-feira, 2, também ajudou a impulsionar o papel das petroleiras em todo mundo.

De acordo com Prates, a atual gestão da companhia está conseguindo transmitir segurança e credibilidade para os mercados e investidores.

"Nosso objetivo é fazê-los ver bônus (ao invés de ônus) no fato de ter como sócio controlador o Estado Brasileiro.", explicou o ex-senador, em referência aos temores do mercado de que, com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estatal pudesse ser usada para controle de preços, como ocorreu em governos anteriores.

Ainda segundo o executivo, o novo Plano Estratégico será elaborado até o final deste ano e o objetivo é equilibrar o papel social da Petrobras para o desenvolvimento social e econômico do País com a rentabilidade e longevidade dos projetos e investimentos, tanto em petróleo e gás, quanto nas novas fontes e tecnologias energéticas.

Nos últimos quatro anos, sob o governo Bolsonaro, a Petrobras reduziu seus investimentos, vendeu ativos, e concentrou os projetos na exploração e produção no pré-sal, atualmente responsável por mais de 70% da produção da companhia.

Desde que assumiu a presidência da estatal, em janeiro deste ano, Prates anunciou a criação de uma diretoria de Sustentabilidade e Gás Natural, que vai estudar a entrada da empresa em projetos eólicos offshore e hidrogênio verde, além de anunciar maior escala na produção de biocombustíveis. Também foi suspensa a venda de refinarias, que serão ampliadas na nova gestão, além de indicações de "novos elementos estratégicos", com objetivo de diversificar o portfólio com menção direta a produtos petroquímicos e fertilizantes.

A Petrobras confirmou nesta quinta-feira, 26, que o Conselho de Administração aprovou Jean Paul Prates como presidente da companhia, conforme adiantado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O mandato, aprovado por unanimidade, está previsto para até 13 de abril de 2023, mesmo prazo dos demais integrantes da diretoria executiva.

Prates também foi nomeado como conselheiro de administração da Petrobras até a próxima Assembleia Geral de Acionistas. Ele assume, nesta quinta-feira, ambos os cargos.

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Jean Paul Terra Prates é advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestre em Economia e Gestão de Petróleo, Gás e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo (IFP School) e Mestre em Política Energética e Gestão Ambiental pela Universidade da Pensilvânia.

Como senador da República pelo Rio Grande do Norte entre 2019 e 2023 foi membro do colégio de líderes e líder no Senado e no Congresso Nacional. Atuou ainda como presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.

Indicado pelo governo para a presidência da Petrobras, Jean Paul Prates renunciou ao mandato de senador, movimento que era necessário para que ele pudesse assumir o comando da estatal. O Comitê de Elegibilidade da empresa deve se reunir nesta quinta-feira (26), para analisar a indicação de Prates como conselheiro de administração e presidente da empresa.

A renúncia foi publicada nesta quinta no Diário Oficial do Senado. "Ao passo que o cumprimento, sirvo deste expediente para comunicar-lhe, nos termos do art. 29 do Regimento Interno do Senado Federal, a minha renúncia ao mandato de Senador da República pelo Rio Grande do Norte na 55ª e 56ª legislatura", diz Prates, em carta enviada ao secretário-geral da Mesa do Senado, Gustavo Saboia Vieira.

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Prates assumiu como senador pelo PT do Rio Grande do Norte em 2019, quando a então senadora Fátima Bezerra tomou posse como governadora do Estado. Ele era suplente da petista, que estava no Senado desde 2015. Prates não concorreu nas eleições de 2022 e, portanto, seu mandato terminaria em 31 de janeiro deste ano.

Lula confirmou a indicação de Prates à presidência da Petrobras em 30 de dezembro. Advogado e economista, ele tem quase 30 anos de experiência no setor de petróleo e gás, e foi consultor antes de seguir a carreira política.

O presidente eleito e diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou, nesta sexta-feira (30), a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobrás. Prates é advogado, economista e especialista no setor de energia.

A indicação é o primeiro passo para que Jean Paul Prates assuma a presidência da estatal. Após a posse, Lula formalizará o nome dele, que precisa ser aprovado pelo conselho da Petrobras.

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"Muito me honra a escolha do presidente Lula, que coloca sobre mim a responsabilidade de conduzir uma empresa que é patrimônio de todos os brasileiros", tuitou o indicado.

Prates disse que a Petrobras é uma empresa forte, exemplo internacional de capacidade técnica, engenho e determinação.

"É uma companhia que existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia do país", avaliou Prates.

Ainda de acordo com o senador, a empresa precisa pensar no futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas.

"Esse olhar para o futuro foi a principal demanda colocada pessoalmente a mim pelo presidente Lula, que acredita que a empresa deve permanecer como uma referência de mercado, tecnologia, governança e responsabilidade social", finalizou.

O senador e líder da minoria, Jean Paul Prates (PT-RN), utilizou a tribuna nesta quarta-feira (21) para se despedir do Senado. O parlamentar assumiu o cargo em 2019, como suplente da senadora Fátima Bezerra, reeleita governadora do Rio Grande do Norte, e deixará a Casa em 2023. Jean Paul destacou a atuação da Casa na pandemia, enalteceu o papel mediador do Senado durante "ataques a estabilidade institucional" e afirmou que sai com o sentimento de dever cumprido. 

"Nossa nova, recente, jovem democracia navegou por estreitos rochosos, sacudida por ondas autoritárias sob forte saraivada de ataques à nossa estabilidade institucional que desequilibraram a capacidade da sociedade de reagir diante de mentiras, de malfeitos, de nulidades, de atos encobertos por sigilo e muitas vezes apregoados como o apogeu da virtude. Navegamos entre crises de natureza econômica, social, sanitária, ambiental, sobretudo política, em questionamentos constantes sobre qual parte nos cabia na responsabilidade pelo que ocorreu e na busca de soluções. E não bastasse a premência de resistir a certos delírios obscurantistas, tivemos que travar peleja em meio a um momento e a procedimentos atípicos, por força da pandemia do covid-19". 

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Jean Paul afirmou que  o Senado  soube superar os obstáculos e esteve à altura do que a sociedade brasileira esperava e demandava da Casa. "Atuamos todos como Casa da moderação e da construção de soluções mitigatórias. Daqui saíram iniciativas que faltaram ou tardaram ao Executivo, quer por incompetência, quer por postura negacionista a nosso ver deplorável”. 

"Se hoje podemos celebrar esse novo amanhecer, é porque houve resistência, e tive a felicidade de estar entre os que resistiram. Como senador do Partido dos Trabalhadores, como da líder da minoria no Senado, debati, lutei para preservar cada centímetro de terreno possível, para preservar cada trilha que nos permitisse voltar a essa caminhada".

O parlamentar falou da satisfação de representar o Rio Grande do Norte no Senado, disse que se sente acolhido no estado e tem certeza de ter retribuído com  dedicação e foco durante o mandato. 

"Destinei mais de R$ 137 milhões em emendas, contemplando todos os 167 municípios do estado, com destaque para contribuição no combate à pandemia como o parlamentar que mais destinou recursos para o combate à covid e que mais enviou recursos em geral para o governo do estado".   

Jean Paul destacou projetos de impacto nacional de sua autoria, como o marco legal da energia do mar (PL 576/2021), para regular a titularidade e a outorga dos prismas marítimos para exploração de energia offshore; o projeto da lei do hidrogênio (PL 725/2022), que viabilizará o uso do elemento químico como fonte energética e o marco legal da captura e do armazenamento de carbono (PL 1.425/2022). Também lembrou de relatorias, como a da Comissão Temporária Externa para o Acompanhamento das Ações de Enfrentamento às Manchas de Óleo do Litoral Brasileiro (Cteoleo), e a avaliação da política pública de implantação de redes móveis de quinta geração (5G) pela Comissão de Ciência e Tecnologia. 

"Meu compromisso sempre foi o da defesa do potencial local de geração e de distribuição de riqueza, da atração de investimentos racionais e saudáveis por meio do estabelecimento de marcos legais robustos e confiáveis e do fortalecimento das políticas de educação, cultura, ciência e tecnologia, tendentes a agregar à nossa sociedade o valor necessário para romper os ciclos geracionais de imobilidade e de pobreza". 

Homenagens Senadores se revezaram no Plenário para homenagear Jean Paul, reconhecendo a importância do trabalho do senador. Colegas destacaram a competência do parlamentar na área de petróleo e gás e disseram que ele deveria trabalhar no novo governo.

"Se dependesse dos bons ventos que sopram a seu favor, e não é desse ou daquele, nem vou usar nem o nome, mas todos nós gostaríamos de vê-lo ou como ministro — quem decide é o presidente Lula — ou como presidente da Petrobras, porque nós precisamos de homens competentes, preparados, cada um na sua área. E, nessa área que eu estou falando, você dá aula, dá aula para o Brasil", afirmou Paulo Paim (PT-RS).

Espiridião Amim (PP-SC) disse que aprendeu muito com o colega e pediu que ele esteja sempre no Congresso Nacional como “participante das boas causas”. Já o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) afirmou que o senador "tem o hábito de sempre fazer o melhor", e de ser "preparado, qualificado, íntegro e ético".  Omar Aziz (PSD-AM) lamentou a falta que Jean Paul fará ao Senado e disse que ele "foi um gigante" na atuação na CPI da Covid. 

"Você foi uma pessoa que contribuiu muito para este país. Sempre sensato, equilibrado, sem alterar a voz, emitindo opiniões coerentes e pertinentes no momento em que nós perdíamos — e perdemos até hoje — muitas vidas. Você foi solidário a essas famílias. Você foi uma pessoa importante nesse processo", disse Omar.   Styvenson Valentin (Podemos-RN) parabenizou o senador por sua atuação em defesa do estado e disse que, mesmo tendo divergências ideológicas, Jean Paul conquistou sua amizade e seu respeito.

Da mesma bancada, Zenaide Maia (PSD-RN) elogiou a atuação do amigo e senador. "Você tem as três coisas: conhecimento técnico, sensibilidade política e responsabilidade social", afirmou a parlamentar 

Senadores da base do atual governo destacaram a atuação "competente e correta" de Jean Paul. Para Carlos Portinho (PL-RJ), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Carlos Vianna (PL-MG), o parlamentar contribuiu com soluções em matérias fundamentais para o país, especialmente nas áreas de energia e ferrovias.   

"O projeto da offshore, reconhecendo todo o seu conhecimento pleno sobre a matéria, para mim foi uma aula. Eu aprendi construindo com você. E nós, você como líder do PT e da minoria aqui no Senado, e eu como líder do governo, construímos um projeto de Estado. E eu sempre digo isso para que todos se lembrem de como é possível, mesmo nas nossas diferenças, construirmos projetos de Estado, projetos para o bem do nosso país", disse o líder do governo, Carlos Portinho.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a capacidade política e técnica, de compreensão de temas nacionais, diferencia e distingue o senador Jean Paul Prates. Ele citou momentos em que o senador foi “indispensável”, como na relatoria do Marco Legal das Ferrovias (Lei 14.273, de 2021) e nos debates sobre a alta dos combustíveis no Brasil  (PL 1.472/2021). 

"Eu acompanhei, senador Jean Paul Prates, nesses quatro anos de Vossa Excelência aprofundando em temas da mais alta complexidade. E com a capacidade que tem, que angariou com a experiência na iniciativa privada, trouxe para o Senado Federal de fato aquilo que nós precisávamos, de alguém em quem pudéssemos depositar a soluções técnicas, a resolução de conflitos, de dificuldades e aquilo que no final das contas era o melhor pra sociedade brasileira".

Também usaram a palavra para homenagear o colega os senadores Confúcio Moura (MDB-RO), Chico Rodrigues (União-RR), Nilda Gondim (MDB-PB), Leila Barros (PDT-DF), Eduardo Girão (Podemos-CE), Rogério Carvalho (PT-SE), Paulo Rocha (PT-PA), Jayme Campos (União MT), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Soraya Thronicke (União-MS), Rose de Freitas (MDB-ES), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Sergio Petecão (PSD-AC).

*Da Agência Senado

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) aprovou nesta quinta-feira (1) o relatório do senador Jean Paul Prates (PT-RN) sobre a implantação das redes móveis de quinta geração (5G) no Brasil — política pública acompanhada neste ano pelo colegiado.

O parlamentar sugeriu a apresentação de três projetos para estimular o acesso à internet em áreas rurais; incentivar o compartilhamento de infraestrutura entre distribuidores de energia elétrica e empresas de telecomunicações; e garantir a participação da CCT na sabatina de indicados para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Segundo Jean Paul Prates, as áreas rurais enfrentam uma “grande disparidade no acesso à internet na comparação com as áreas urbanas”. No primeiro projeto de lei, o relator sugere a desoneração de taxas e contribuições incidentes sobre a infraestrutura de telecomunicações instalada no campo.

Pela proposta, seriam zeradas as taxas de fiscalização destinadas ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), à Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e à Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). O benefício valeria apenas para estações rádio base e repetidoras do Serviço Móvel Pessoal localizadas em áreas rurais.

O segundo projeto de lei remunera as distribuidoras de energia pelo compartilhamento de infraestrutura com empresas de telecomunicações. De acordo com o relator, 45 milhões de postes poderiam ser usados simultaneamente pelos dois setores com uma economia potencial de R$ 13 bilhões por ano.

Pela proposta, as receitas auferidas com o compartilhamento de infraestrutura de suporte e com o direito de passagem permaneceriam integralmente com as empresas cedentes. Não haveria, por exemplo, o repasse de percentual para garantir a redução do preço da tarifa de energia paga pelo consumidor final.  Em contrapartida, o compartilhamento da infraestrutura seria obrigatório.

“Tal proposta não chega a ser significativa para o consumidor de energia elétrica, pois a receita advinda do compartilhamento de postes é equivalente a pouco mais que 2% da receita total das distribuidoras”, argumenta Jean Paul.  A terceira proposta é um projeto de resolução para mudar o Regimento Interno do Senado. De acordo com a matéria, os indicados para compor o Conselho Diretor da Anatel não seriam mais sabatinados pela Comissão de Infraestrutura (CI), mas sim pela CCT.

“Entendemos que a arguição pública de indicados, que ocorre atualmente na CI, com todo o respeito àquele colegiado, trata-se de equívoco que precisa ser ajustado, uma vez que a comissão especializada no Senado para tratar dos assuntos relativos às comunicações é a CCT”, pondera Jean Paul Prates.

Indicações Além das três sugestões legislativas, a CCT aprovou duas indicações ao Poder Executivo. A primeira delas sugere a participação de um representante do Legislativo nas reuniões do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape). Vinculado à Anatel, o grupo tem representantes dos ministérios das Comunicações e da Educação, além de empresas vencedoras da licitação na faixa de frequência de 26 GHz. Uma das atribuições do Gape é propor sugestões para a conexão de escolas públicas de educação básica.

A segunda indicação ao Executivo diz respeito à ampliação da concorrência na licitação dos blocos nacionais, que na última rodada resultou em um ágio médio de 12%. Na disputa pelos blocos regionais, o ágio foi bem superior e alcançou os 5.600%.

“Tal diferença se justifica porque havia apenas três concorrentes no mercado brasileiro em condições de disputar os quatro lotes nacionais ofertados, enquanto nos blocos regionais havia doze interessados para somente sete lotes”, explica Jean Paul Prates.

A sugestão do relator é de que a Anatel passe a adotar nas próximas licitações, quando possível, o método de leilão combinatório de múltiplas rodadas. Segundo Jean Paul Prates, esse modelo é utilizado em países como Estados Unidos, Reino Unido, Áustria, Austrália, Canadá, Dinamarca, Irlanda, Holanda e Suíça. No Brasil, o método adotado na implantação das redes 5G foi o de leilão ascendente aberto com múltiplas rodadas.

*Da Agência Senado

Em votação simbólica, a Comisão Temporária Externa para acompanhar as ações de enfrentamento às manchas de óleo no litoral brasileiro (CTEOLEO), em sua reunião final, realizada nesta sexta-feira (4), aprovou o relatório do senador Jean Paul Prates (PT-RN) que aponta o “sistemático desmantelamento da estrutura de governança ambiental” do governo Jair Bolsonaro como importante fator para o agravamento dos efeitos do desastre. 

O relator salienta que as causas e a autoria dos vazamentos de petróleo ainda não foram esclarecidas e critica o governo pelo atraso no acionamento do Plano Nacional de Contingência (PNC) e pela falta de articulação entre a autoridade federal e os estados atingidos. 

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“A letargia e a leniência apontadas nos itens anteriores parecem ter sido compensadas pela pressa do governo federal em apontar culpados ou indicar suspeitos pelo derramamento de óleo por meio de insinuações e afirmações desprovidas de lastro comprobatório e que, posteriormente, demonstraram-se inverídicas. Por meio dessa postura, foram apartados países e entidades que poderiam cooperar com as investigações e as ações de resposta”, acrescenta o relatório. 

A “indisponibilidade de informações suficientes” nas investigações da Polícia Federal, do Ministério Público e da Marinha, segundo o texto, limitou a capacidade de conclusões e encaminhamentos por parte da Comissão. O relatório menciona análises independentes da Petrobras e da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que verificaram correlação entre as manchas nas praias brasileiras e petróleo produzido na Venezuela, mas ressalva que a confirmação da hipótese não configura prova material de autoria do crime.

  O PNC, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, foi posto em funcionamento pela primeira vez desde sua instituição. Porém, conforme o relatório, o governo federal só acionou o PNC 43 dias após a chegada da primeira mancha de óleo, e houve atraso significativo no envio de materiais necessários para as ações de resposta. O relator salientou os graves prejuízos sociais, ambientais e econômicos do desastre. 

“A sequência dos trágicos eventos aqui tratados (...) não pode ser reputada ao acaso, mas é potencializada pela conjugação de opções políticas e sociais como modelos de desenvolvimento insustentável, crise gerencial ambiental, despreparo institucional particularmente para a prevenção de eventos sociais e técnicos ampliados e políticas discriminatórias com populações vulneráveis”, explica. 

Jean Paul, ao comentar seu parecer, sublinhou que o país segue sem medidas de mobilização de forças para aprimoramento da resposta a futuros acidentes do gênero. Ele embrou o esforço dos senadores na inspeção dos locais atingidos e no acompanhamento da falta de equipamentos, mas o governo teria reagido com “fake news e brincadeiras” sobre movimentos ambientais. 

"Essas atitudes irresponsáveis e negacionistas se assemelham muito com o que aconteceu logo depois, com a pandemia. Se nós tivéssemos logo detectado o DNA e a forma de atuar desse governo em relação a um desastre como esse, provavelmente poderíamos ter previsto muitas das atitudes que foram repetidas e magnificadas durante a questão da pandemia", criticou. 

O presidente da Comissão, senador Fabiano Contarato (PT-ES), elogiou o relatório e cumprimentou o colegiado pelo trabalho que, segundo ele, dá uma resposta à sociedade e evita que crimes dessa natureza voltem a ocorrer.  "Temos que buscar, até que ocorra ou não a prescrição, a responsabilização por esse crime ambiental", afirmou. 

O derramamento de óleo ocorreu em 2019 e atingiu mais de mil localidades do Maranhão ao Rio de Janeiro, numa extensão estimada em 4 mil quilômetros. A situação foi tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente, em 17 de outubro de 2019, e na semana seguinte uma comitiva de senadores visitou algumas das praias afetadas em Alagoas e Sergipe. Em 5 de novembro de 2019 o Senado instalou a Comissão Externa, com prazo de funcionamento de 180 dias, para acompanhar as ações de combate ao óleo e apontar responsabilidades pelo desastre ambiental. Com a pandemia de covid-19, os trabalhos do trabalho foram suspensos entre 20 de março de 2020 e 18 de agosto de 2022. 

*Da Agência Senado

Foi instalada nesta terça-feira (5) a comissão temporária externa para acompanhar as ações de enfrentamento às manchas de óleo no litoral do Nordeste. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) foi eleito, por aclamação, presidente do colegiado, e o senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi designado relator.

A comissão que vai trabalhar por 180 dias, foi criada para acompanhar, avaliar, propor e aprovar soluções emergenciais para o enfrentamento das manchas de óleo e monitorar as ações do governo no caso. O colegiado deve elaborar, com os governos locais e o governo federal, soluções para a situação e para evitar desastres futuros a partir de visitas nos locais atingidos, reuniões e debates com os envolvidos — que incluem órgãos federais, estaduais e municipais da Região Nordeste, ONGs, universidades e centros de pesquisa, além de possíveis estudos.

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Jean Paul afirmou que o momento é de diagnóstico, de descobrir a composição química do óleo para definir a origem e assim os tratamentos, as medidas de combate e de remediação. Destacou que era mais fácil ter combatido os óleos enquanto estavam no mar, antes de atingir as praias, os arrecifes, os corais, os mangues e as areias do Nordeste e agora também do Norte e do Sudeste.

O relator ressaltou que o colegiado vai investigar quem está participando desse processo de recuperação dos mares, pois quem não está entra no processo de responsabilização. E que o decreto do plano de contingência que não foi acionado a tempo deve ser ressarcido pela união. Alertou ainda que todos os voluntários no combate do óleo devem guardar as notinhas e registrar os gastos, pois tem lei que cuida de todo esse processo de responsabilização do ponto de vista financeiro.

"Não só precisa ser responsabilizado quem jogou o óleo, como também quem permitiu que ele fizesse o máximo de estrago, como de fato parece ter sido feito. E além disso os custos que foram incorridos pelos governos estaduais, pelos donos de pousada, pescadores, órgãos ambientais e estaduais e das comunidades que nem tem recurso para isso, devem ser ressarcidos", afirmou.

Contarato declarou que a comissão estará atenta para dar uma resposta eficiente, para buscar a responsabilização e a mitigação dos danos ocasionados por esse crime ambiental. Responsabilizando o culpado por omissão, por título de dolo, por culpa ou por responsabilizado civil, administrativa e criminal.

"É necessário que essa casa de lei tenha um protagonismo eficiente e que dê uma resposta, porque a população está cansada dessas medidas que infelizmente não traz um retorno efetivo", disse.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) enfatizou que a comissão deve investigar como está sendo conduzidas as investigações. E dar importância aos esforços e aos prejuízos dos pescadores e dos que vivem da cadeia econômica do turismo.

Na reunião, ainda foi aprovada a realização de diligência externa no Rio Grande do Norte e em Pernambuco, nas datas de 8 e 9 de novembro. E a solicitação do senador Randolfe para convidar o ministro Turismo, o ministro do Meio Ambiente, o Secretário Nacional da Pesca, o ministro da Defesa e o Comandante da Marinha para prestar esclarecimento sobre o desastre ambiental. Além da Polícia Federal para declarar a condução que ela está dando a esta investigação.

Além de Contarato, Jean Paul e Randolfe, a comissão é composta pelos senadores Humberto Costa (PT-PE), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Jaques Wagner (PT-BA), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Rodrigo Cunha (PSDB-AL) e Daniella Ribeiro (PP-PB).

*Da Agência Senado

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) ressaltou nesta sexta-feira (25), em Plenário, a viagem que fez, acompanhando o presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre, às regiões litorâneas do Nordeste para verificar in loco os danos causados pelo derramamento de óleo. A visita a Alagoas e Sergipe, na quinta-feira, teve participação de outros senadores e autoridades. Segundo Jean Paul, a intenção da visita foi verificar a situação para propor soluções às autoridades, pela necessidade de amenizar os efeitos desse “derramamento trágico” e resolver os danos por ele causados.

O senador criticou a demora das autoridades para definir medidas de contenção do petróleo antes que chegasse à costa, o que causou estragos ambientais e econômicos de proporções incalculáveis. Jean Paul condenou a negligência dos agentes públicos e, principalmente, do governo federal, que não tomou medidas a tempo de impedir que a mancha de óleo chegasse à costa. Entretanto, ele enfatizou o anúncio que Davi fez como presidente da República, comunicando a edição de um decreto que prorroga por 60 dias o pagamento do seguro-defeso aos pescadores das regiões atingidas.

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“Estamos propondo, pelo Partido dos Trabalhadores, uma lei de reconhecimento e de prorrogação também desse período de defeso, mas sem especificar o período de 60 dias, com o intuito de que perdure enquanto persistir o impedimento em relação à pesca e a outras atividades que também dependem do uso das praias e da costa brasileira”, anunciou Jean Paul.

*Da Agência Senado

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) pediu nesta quinta-feira (10), em Plenário, urgência no trâmite da proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A vigência do fundo se encerra em no dia 31 de dezembro de 2020. Ele observou que há duas propostas que o tornam permanente sendo analisadas no Senado (PEC 33/2019 e PEC 65/2019) e uma na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015). Jean Paul sugeriu que os parlamentares apensem os três textos, para facilitar a tramitação e garantir que o Fundeb se torne uma política de Estado, contando com uma maior participação financeira da União.

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“O ideal seria o alinhamento entre os relatores para que se possa ter uma posição única a respeito do tema, isso viabilizaria uma agilidade bem maior aqui na sua aprovação. Nós vamos procurar trabalhar por esse consenso nas próximas semanas, há uma certa urgência em tratar do tema”, afirmou o senador.

*Da Agência Senado

 

 

 

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) alertou nesta terça-feira (1º), em Plenário, sobre a possibilidade de o texto da Reforma da Previdência (PEC 6/2019) ter sido construído com base em números distorcidos. Segundo Prates, a denúncia de “extrema gravidade” foi divulgada por meio de nota técnica de um grupo de pesquisadores do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Universidade de Campinas (Unicamp - SP), com o título “A falsificação nas contas oficiais da Reforma da Previdência: o caso do Regime Geral de Previdência Social”.

Na opinião do senador, as acusações aventadas são graves, pois, se comprovadas, fica confirmado que o governo federal usou de má fé ao manipular números e distorcer argumentos com o claro intuito de confundir os parlamentares e obter apoio dos legisladores na aprovação da proposta. Para Prates, não apenas a classe política pode ter sido enganada, mas também trabalhadores, empresários, líderes empresariais, líderes sindicais e a sociedade em geral.

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“Recordo a todos que, em abril, o Ministério da Economia decretou sigilo sobre os estudos, números e pareceres técnicos que serviram de base para a construção do texto da Reforma da Previdência enviado ao Congresso Nacional. Faço aqui um parêntese: sigilo sobre os estudos, números e pareceres técnicos que embasaram a Reforma da Previdência, observando que tais dados constituem a base de todo esse trabalho, já que são dados públicos, dados que o próprio governo tem, e ninguém mais”,  declarou.

Entretanto, segundo o senador, após a denúncia veiculada pela imprensa e após os protestos dos congressistas, o governo retroagiu da decisão e, há quatro semanas, revelou os números reais. No seu entender, apesar de tardiamente, eles servirão para os senadores estudarem a PEC e aprofundarem o diálogo sobre a questão.

“O que nos importa é, de fato, discutir profundamente, com base nos números que só nos chegam agora. O raio x da proposta governista só veio agora, e por causa de uma denúncia. Soltaram os números; mesmo assim, só alguns. Podemos nos debruçar sobre isso e debater mais”, afirmou.

*Da Agência Senado

 

A eventual privatização da Eletrobras poderá pôr em risco a soberania do Brasil, afirmou o senador Jean Paul Prates (PT-RN) nesta sexta-feira (20), em Plenário. Jean Paul ressaltou a importância da empresa e disse que ela é a grande holding brasileira do sistema elétrico. Para ele, a privatização seria um “crime de lesa-pátria”.

Como a empresa estatal é responsável por controlar as principais hidrelétricas e maiores bacias hidrográficas brasileiras, a privatização é inconcebível, disse o senador.

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“Que tomem cuidado, quem compra e quem vende, porque nesses processos nós vamos estar vigilantes. Eu estou começando só agora aqui. Espero que eu tenha longevidade para ver o momento em que, se houver esse tipo de venda irresponsável, nós possamos desfazê-la e reverter o que foi feito, independentemente de ter o rótulo de estatizante, de retomada de patrimônio, do que for. Chame-se como for, quem tem o direito de privatizar tem o direito de “reestatizar” depois”, disse.

*Da Agência Senado

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou nesta quinta-feira (22), em Plenário, a possibilidade de privatização da Petrobras, não descartada pelo presidente Jair Bolsonaro. Para o parlamentar, a medida representa retrocesso e distancia o Brasil de se tornar um país moderno, com justiça social e oportunidade para todos.

O parlamentar ressaltou que, em 2019, o consumo de derivados do petróleo como diesel e gasolina vai superar a marca diária de 100 milhões de barris. Nesse cenário, a estatal, que hoje está entre as dez maiores produtoras de petróleo do mundo, tem reservas que poucas nações têm. Por isso, vender a Petrobras iria contra um futuro que assegura o desenvolvimento econômico, analisou.

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“A essa política de desinvestimento da Petrobras, com a entrega de subsidiárias, essa desverticalização, esse desmantelamento, é um erro. E não apenas estratégico, mas porque os valores são ridículos e etéreo”, disse.

*Da Agência Senado

 

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) acusou nesta quinta-feira (8), em Plenário, o presidente da República, Jair Bolsonaro, de estar utilizando a verba da educação, que foi contingenciada no início do ano, para comprar, por meio de emendas, votos a favor da reforma da Previdência.

A crítica, explicou o parlamentar, é baseada no projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) para abrir crédito suplementar de R$ 3 bilhões no Orçamento em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, enviado pelo governo na data de hoje.

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“Ao mesmo tempo em que corta no social, na educação, o governo amplia o Orçamento para honrar certamente as emendas parlamentares. Boa parte do dinheiro para pagar a conta dos parlamentares que votaram a favor da reforma da Previdência está saindo da educação. O recurso das emendas está saindo da educação. É uma vergonha”, lamentou.

*Da Agência Senado

 

 

 

 

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