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Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta terça-feira (3), com preocupações sobre a produção do Oriente Médio ainda prejudicando o sentimento do mercado. O desequilíbrio entre oferta e demanda tem pressionado os preços por um período prolongado.

Às 8h08 (de Brasília), o petróleo WTI para junho caía 1,07%, a US$ 44,30 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho recuava 0,97%, a US$ 45,47 o barril, na ICE. O Brent já recuou cerca de 5% nos primeiro dias do novo mês. Segundo analistas, a mudança no contrato é um fator para esse movimento. Os especialistas citam, além disso, o fato de que continua a haver uma produção forte na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), após uma pesquisa mensal da agência de notícias Reuters sugerir na segunda-feira que a produção do cartel aumentou 170 mil barris por dia em abril ante o mês anterior, para 32,64 milhões de barris por dia.

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A Rússia, por sua vez, anunciou uma produção em abril de 10,84 milhões de barris por dia na segunda-feira, um número apenas levemente menor que os 10,92 milhões de barris por dia de março, quando o país registrou a maior produção mensal em 30 anos.

Por outro lado, vários fatores de mercado podem dar algum apoio ao preço da commodity. O dólar continua fraco, o que torna o petróleo mais barato e atraente para os detentores de outras moedas. Dados recentes da plataforma ICE, em Londres, também sugerem que muitos operadores seguem confiantes em relação ao preço futuro. As posições especulativas longas, ou apostas de que o petróleo subirá, permanecem em níveis recordes, com 408.700 contratos do Brent. O Commerzbank diz que esses investidores que apostam na alta continuam leais ao petróleo e com isso evitam qualquer correção mais forte nos contratos.

Os dados da indústria divulgados desde 1º de maio têm sido em sua maioria positivos, na avaliação do banco ABN Amro. A zona do euro e os Estados Unidos indicaram expansão na produção, ainda que a leitura da Caixin para a indústria da China tenha mostrado um recuo em abril. Analistas monitoram esses dados da indústria das maiores economias por causa de sua correlação direta com o consumo de petróleo.

Às 17h30 desta terça-feira, o American Petroleum Institute, uma associação de refinarias, divulgará sua projeção semanal de estoques de petróleo nos EUA. Segundo a Global Risk Management, há um consenso de que será registrada uma pequena alta no estoque. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A 11ª Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) não está agradando no quesito venda. Os estandes da Feira Literária, montados no Colégio São Bento, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, estão recebendo poucos compradores e é visível o aspecto vazio dos dois espaços montados para a comercialização de obras literárias.

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Os cordelistas Abraão Batista e Hamuráabi Batista, pai e filho, vieram do Ceará comercializar seus títulos na Festa, mas não obtiveram muito sucesso. “São quatro dias de evento e eu vendi cerca de 1% do que trouxe”, contou Hamuáabi, que explicou vender menos de 100 dos cerca de cinco mil cordéis trazidos. Ele disse que crê que o fracasso na comercialização se deve pelo fato de que “quem tem dinheiro não gosta de ler e quem tem gosto pela leitura não tem dinheiro”. Seu pai, Abraão, já disse que a falta de investimento na Fliporto também influencia para as baixas vendas. “A briga e o jogo político entre as companhias de livros fez com que os investimentos não existissem da mesma forma que antes”, contou Abraão, que também relembrou os primeiros eventos. “Antes, os eventos literários de Pernambuco eram os melhores. Agora, são os piores”, finalizou.

O representante da editora Savoy, Éder Moraes, também reclamou das baixas vendas. “Não dá nem para cobrir o investimento”, disse. O estande de R$ 12 mil vai ser pago com dinheiro da editora de outras vendas, menos da Fliporto. “Até agora, vendemos R$ 500 por dia. Não dá pra tirar o que pagamos com o local, além de transporte, alimentação e hospedagem e pedágio, já que viemos de São Paulo”, explicou.

Embora esteja com loja mais movimentada que as demais citadas, o representante da editora Desafio, José Carlos Lima, também não está totalmente satisfeito com o evento. “Houve pouca divulgação e não tem muita gente, o público é pouco. E se não tem público, não tem venda”, disse. Mesmo diante das poucas vendas, José Carlos está esperançoso. “Espero que para o último dia haja mais movimentação. É isso o que estou prevendo que vai acontecer”, finalizou.

Maioria dos visitantes da Fliporto aprova o novo espaço

Da Praça do Carmo para o Colégio São Bento. Essa foi a mudança de local que a Fliporto fez dos anos anteriores para este ano. Apesar de ir de um lugar público para um privado, a maioria dos visitantes com quem a reportagem do Portal LeiaJá conversou, aprovou a mudança por ser mais seguro.

A administradora Patrícia Rabelo aprovou o novo local como sendo um espaço mais seguro e confortável. “Eu prefiro aqui do que no antigo espaço. Principalmente pela segurança. Além disso, aqui tem sombra e é mais confortável”, comentou. 

Os amigos Pablo Weslley Silva, 14, e Elder Henrique Bezerra, 16, também preferiram o ambiente “confortável e climatizado” para as compras. “Somente pelo cheiro do ar condicionado no calor de Pernambuco já me satisfez aqui”, brincou Pablo. “Além disso, aqui dentro é mais seguro em tempos de grande violência”, completou Elder. 

Apesar de a grande maioria aprovar a saída da Fliporto da Praça do Carmo para o Colégio São Bento, nem todos foram agradados pela mudança. A educadora social Patrícia Matos achou uma perda cultural. “Ao ar livre tínhamos os artistas que faziam manifestações culturais, os estandes mais livres. Aqui, restringe o público e o espaço. Na praça era mais livre. Portanto, acho uma grande perda porque torna tudo muito comercial”, posicionou-se. 

Diversidade de títulos e preços é grande

As opções de preços e modelos de livros são diferenciadas e podem seduzir diversos bolsos e gostos. A reportagem do Portal LeiaJá encontrou livros a partir de R$ 5. Os títulos também são bastante variados e vão de histórias infantis a livros de ensino superior. Além dos tradicionais livros, os compradores também podem conferir um estande que vende ampla diversidade de vinis e CDs.

Quem passa pela Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, certamente vai lançar o olhar para uma galeria de cor vermelha. O estabelecimento não é chamativo apenas pelo colorido. A boa localização do ponto – primeiro andar da galeria e com uma vitrine de vidro -, o letreiro rosa e manequins vestidos de lingeries também chamam a atenção dos clientes. Todas essas características poderiam fazer da Divas Amora, loja de produtos eróticos da empresária Carla Vanessa Gomes, um empreendimento atrativo para os clientes, facilitando o volume de vendas. Mas a dura realidade de retração econômica que castiga o Brasil atingiu também o segmento de produtos eróticos, fazendo declinarem os percentuais que antes eram de crescimento no que diz respeito aos números de vendas apresentados pelo setor.

“Está tudo parado mesmo! Todo mundo está reclamando bastante que o movimento está muito fraco. Aqui na minha loja houve uma queda de cerca de 40% nas vendas. Além disso, muitas pessoas ainda têm preconceito de entrar e compra num sexshop. Estou tentando me livrar da crise de várias formas, mas está sendo muito difícil. A minha sorte é porque meu marido é dono desta galeria e por isso não preciso pagar aluguel. Pretendo recuperar o número de vendas inovando em produtos e colocando para vender peças de roupas, não apenas eróticas”, relata Carla. A Divas Amora funciona há um ano e oferece de lingeries aos famosos brinquedos eróticos.

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Um das clientes de Carla, a atendente Natalia Marinho, sempre comprou produtos eróticos. Segundo ela, os objetos servem para “apimentar” seu relacionamento. Mas a crise também chegou ao bolso de Natalia e por esse motivo ela passou a comprar menos brinquedos. “Gosto bastante das fantasias e pra a gente que é mulher casada, sempre é bom levar algo de novo para as quatro paredes. Agora, realmente por causa desta crise deixei de comprar muita coisa. E não sou eu apenas que reclamo. Todo mundo está se queixando”, conta a cliente. No vídeo a seguir, veja o que a empresária Carla fala sobre este difícil momento econômico:

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Antes de a crise econômica interferir de vez na vida dos empresários, o segmento de sexshops, apesar do preconceito que ainda perdura em boa parte dos consumidores, conseguiu crescer de forma destacada. Ainda que somente 17% da população brasileira em algum momento já consumiu produtos eróticos, em 2011, segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), o crescimento no número de vendas foi de 18%. Entre 2012 e 2014, na época do lançamento do primeiro livro de “50 Tons de Cinza” e da divulgação do trailer do filme, as vendas de objetos sadomasoquistas cresceram impressionantes 50%. Para este ano, de acordo com a Abeme, o setor deve apresentar um crescimento entre apenas 3% e 5%.


Para a presidente da Abeme, Paula Aguiar, a salvação do mercado erótico pode estar no emocional dos consumidores. Segundo Paula, os empreendedores do setor devem despertar no povo o desejo pelos brinquedos eróticos. “Realmente algumas lojas estão sentindo mais fortemente a recessão no país, como em todos os outros mercados. Nós estamos numa campanha para que os lojistas do mercado erótico percebam a importância de ajudar os consumidores a entenderem que agora é o momento em que as pessoas estão mais depressivas por causa dos problemas financeiros e isso acaba afetando os relacionamentos. Então, é importante que os empresários incentivem os clientes a consumirem produtos eróticos e se ligarem na intimidade. Isso terá dois benefícios: as pessoas que não vão se afetar tanto com a crise financeira no lado emocional e por outro lado os empresários vão incrementar seus negócios, a partir do momento que eles incentivarem os consumidores a não abandonarem o lado do casal”, explica a presidente da Abeme.

De acordo com Paula, nos Estados Unidos, quando em 2008 a crise afetou vários setores da economia, a saída das empresas de produtos eróticos foi justamente apelar para a vida íntima dos casais. “Os casais tinham pouco dinheiro para gastar e começaram a investir em produtos eróticos e realizaram entretenimento dentro da própria casa. Ao invés de ir a teatros, cinemas, gastar com jantares caros, eles começaram a comprar produtos e ficaram dentro de casa, tendo momentos especiais. Criaram jantares econômicos e depois se divertiam entre quatro paredes. Isso foi muito benéfico para o mercado erótico dos Estados Unidos e a gente espera que aqui no Brasil tenha um pouco disso”, conta Paula.

Além da estratégia de apelar para o emocional dos casais, a presidente da Abeme acredita na força da mídia e da divulgação dos produtos. Ela também reforça que os objetos devem ser entregues de forma rápida para os clientes e que precisam ser feitas promoções para atrair os clientes. Histórias e dicas sobre os produtos, bem como sugestões para a montagem de “uma noite especial”, também são ações importantes que podem ajudar na recuperação das empresas do ramo erótico.

De acordo com a Abeme, atualmente 1300 empresas do segmento erótico estão associadas à instituição, distribuídas em todos os estados brasileiros. As mulheres representam 90% dos consultores e 70% das lojas sexshop são comandadas por elas.  

 

 

 

 

 

 

 

A avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) se manteve negativa de julho a outubro. Segundo uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) ao instituto de pesquisa MDA e divulgada nesta terça-feira (27), 70% dos entrevistados reprovam a gestão. Em julho, o número era de 70,9%. Já os que aprovam o governo subiu de 7,7%, em julho, para 8,8% este mês. 

O levantamento aponta que 1,3% consideram o governo ótimo; 7,5%, bom; 20,4%, regular; 18,1%, ruim; 51,9%, péssimo; não sabem ou não responderam (0,8%). Em julho, de acordo com a CNT, 1,5% consideravam o governo Dilma ótimo; 6,2%, bom; 20,5%, regular; 18,5%, ruim; e 52,4%, péssimo.

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Indagados sobre o desempenho pessoal de Dilma a frente do comando do país, 15,9% aprovam e 80,7% desaprovam. Há três meses, os percentuais eram 15,3% e 79,9% respectivamente.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas, em 24 unidades da Federação, entre os dias 20 e 24 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Nesta segunda-feira (14), estreiam a nova temporada de Malhação e o remake de O Rebu, às 23h. As duas atrações têm a responsabilidade de aumentar a audiência das novelas da Rede Globo, que vêm caindo nos números ano após ano. A última leva da trama adolescente terminou com média de 14 pontos, e por vezes, chegou a registrar audiência menor que a reprise do Vale a Pena Ver de Novo em alguns dias. Para a nova história, a emissora aposta num elenco maior e numa trama que envolve esporte e números musicais. A cantoria é uma tentativa de atrair os fãs do seriado Glee e recuperar o sucesso dos tempos da Vagabanda, grupo fictício da temporada (2004) de sucesso  do folhetim.

Já O Rebu é a grande aposta da Globo e chega embalado pelo sucesso de Amores Roubados, última empreitada de seu autor, George Moura, e de seu diretor, José Villamarim. Com grande investimento, a novela foi rodada em parte na Argentina e adapta a história original de Braúlio Pedroso, ambientada num único dia. Assim como Malhação, no entanto, tem a missão de levantar os números do horário. As antecessoras faixa, Gabriela e Saramandaia, não repetiram o sucesso de O Astro. 

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Lançado em 20 de setembro, o aparelho da Apple considerado o modelo mais ecnonômico da franquia -o 5C- não decolou em Taiwan. A Foxconn, empresa que fabrica produtos da Apple na China, anunciou que irá parar a produção do novo iPhone 5c. Um dos motivos apresentados por eles foi  foi as muitas falhas encontradas no gadget. 

A imprensa taiianesa ainda apresenta outro motivo: fracasso nas vendas. De acordo com eles, o 5c representa apenas 21,4% das vendas totais do smartphone na China, batendo de frente com o 5s, que representa 78,6%. Fazendo um paralelo com o mercado global, para cada 5c são vendidos 2,23 iPhone 5s, fator que impulsionou a Apple a reduzir em 20% a produção do aparelho também na Pegatron, outra fornecedora da empresa. 

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Cogita-se que devido a baixa receptividadade, é possível que mais empresas parem de produzir o smartphone "popular" da Apple.

De acordo com a IDC Brasil, o mercado de PCs não vive um bom momento no país, no primeiro trimestre deste ano foram vendidos 3,3 milhões de computadores no Brasil. Destes números, 2,2 milhões de unidades foram vendidas para uso doméstico, enquanto 1,1 milhão para ambientes corporativos. Este valor representa uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. 

O mercado corporativo vê uma queda mais lenta, de apenas 6%. "Ainda é possível perceber um movimento de compra, mesmo que conservador, por parte do segmento de pequenas e médias empresas", afirma o analista Pedro Hagge.

"Já para quem quer navegar pela internet, consumir conteúdo, ou até mesmo usar algum dispositivo para jogos, por exemplo, os tablets estão sendo preferidos, principalmente os de preços mais acessíveis, o que ajuda a entender a queda de 12% nas vendas de computadores entre os usuários domésticos", completa o analista.

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A queda foi principalmente na área de desktops, onde o número foi reduzido em 11%, à comercialização de notebooks também teve uma baixa, no caso de 9%.  

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