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Não é só o humor de São Pedro que tem preocupado o setor elétrico brasileiro. O planejamento da expansão do sistema também tem exigido atenção. Em 2013, por exemplo, 40% do volume de energia planejado não entrou em operação na data prevista, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape). Entre os projetos de transmissão, 71% das linhas licitadas têm atraso médio de 13 meses e meio.

Além de comprometer o avanço do setor, o descumprimento dos prazos dificulta a operação e deixa o sistema mais vulnerável. Segundo a Empresa de Planejamento Energético (EPE), para um crescimento da demanda de 5% ao ano, o País precisa acrescentar em média 6 mil novos MW ao sistema. Em 2012, entraram 3.983 MW e, no ano passado, 5.556 MW, de acordo com relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na geração hidrelétrica, apenas metade do que estava previsto para o ano passado ficou pronto. Na termoelétrica, houve um incremento maior na geração porque as usinas previstas para 2012 só entraram em operação no ano seguinte.

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Segundo uma fonte próxima do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os atrasos nos projetos de geração e transmissão têm feito falta nesse momento de maior estresse do sistema. Com os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste em baixa e demanda batendo recordes consecutivos (em janeiro, cresceu 11% em relação a igual período do ano passado), a operação ficou mais complicada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo de energia elétrica cresceu 3,5% em 2013 na comparação com 2012, alcançando 463,740 mil GWh, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (29), pela Empresa Pesquisa Energética (EPE). A expansão de 6,1% no consumo residencial, para 124,858 mil GWh, puxou a demanda por energia no ano passado. A região Centro-Oeste registrou o maior crescimento no consumo de eletricidade, de 7%, para 32,858 mil Gwh.

Os da EPE revelam uma trajetória decepcionante no consumo de energia das indústrias. De 2012 para 2013, a demanda teve ligeira alta de 0,6%, para 184,59 mil Gwh. "O consumo da classe apresentou taxas de crescimento bastante modestas ao longo de todo ano, refletindo a fraca atividade de setores eletrointensivos, como os de extração mineral e alguns segmentos da metalurgia, localizados nos estados de Minas Gerais, Maranhão e Pará", afirmou a EPE, na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica. O segmento industrial cresceu no Sul do País (+4,6%) e no Centro-Oeste (+7,5%).

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Em contrapartida, o consumo residencial teve bom desempenho em 2013, com destaque para a alta de 11,6% na demanda da classe no Nordeste. "A região Nordeste foi a região que mais contribuiu para o aumento do consumo de energia na classe residencial em 2013, superando, pela primeira vez, neste tipo de análise, a região Sudeste, que, por concentrar a maior parte do consumo da classe no país (51%), tradicionalmente oferece a maior contribuição", informou a EPE.

O consumo comercial também aumentou 5,7% no período, alcançando 83,712 mil GWh. Novamente, a região Nordeste apresentou a maior demanda, crescendo 8,7%. "Alguns indicadores setoriais ajudam a entender este resultado. Relacione-se, em especial, os índices ligados ao nível de emprego no setor terciário e à expansão da atividade do comércio varejista", explicou a EPE.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) vai conceder descontos na conta de energia elétrica dos moradores de 18 localidades, cadastrados no projeto Vale Luz. Caminhões da empresa irão visitar 18 comunidades de Recife, Olinda e Abreu e Lima, a partir da próxima segunda-feira (27), onde as pessoas poderão entregar materiais recicláveis e trocar pelo benefício. O desconto será calculado a partir da quantidade de material entregue e o valor de cada um deles.

Serão aceitos metal, papel, papelão a plásticos, que não devem estar molhados ou sujos.  Para quem ainda não se inscreveu no programa, basta que o titular do contrato com a concessionária vá até o veículo a apresente a última conta paga e um documento com foto para fazer o cadastro na hora. O bônus será creditado na próxima fatura do cliente.

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Projeto Vale Luz – Criado em junho de 2011, o projeto já coletou mais de 114 toneladas de resíduos sólidos e possui 35 comunidades atendidas nas cidades contempladas, através de parcerias com as prefeituras. O Vale Luz Celpe faz parte do Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Confira a programação da semana:

Abaixo, onde irão ficar os caminhões:

Um atraso no início do período de chuvas tem deixado os reservatórios das usinas hidrelétricas do país em nível baixo, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na Região Nordeste, o nível está em 34,88%. Já no Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios estão com 43,34% de sua capacidade.

De acordo com a assessoria de imprensa do ONS, normalmente o chamado “período molhado” começa em outubro, mas, em 2013, começou apenas em dezembro. A falta de chuvas provoca a redução do nível dos rios e, consequentemente, dos reservatórios das hidrelétricas.

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É a água acumulada nos reservatórios que movimenta as turbinas geradoras de energia elétrica da usina. Por isso, quanto menos água, menos energia pode ser produzida. De acordo com o ONS, para compensar o baixo nível dos reservatórios, as usinas termelétricas da Região Nordeste, que produzem uma energia mais cara, estão ligadas.

Com o início das chuvas, a assessoria de imprensa do ONS informou que os reservatórios devem, aos poucos, se recuperar. As chuvas que atingiram o Sudeste nas últimas semanas, além de ajudar a encher os reservatórios na própria região, têm beneficiado as hidrelétricas do Rio São Francisco, que responde por quase 97% da capacidade instalada no Nordeste, já que a nascente fica em Minas Gerais.

No Norte, o nível dos reservatórios está em 48,6% e, no Sul, em 57,56%.

Na avaliação do ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana - que deixou o cargo na semana passada após 13 anos de atuação no órgão regulador -, o governo errou ao propor o modelo de renovação das concessões do setor elétrico, cuja ponta mais conhecida é o corte nas contas de luz. O anúncio da medida foi feito pela presidente Dilma Rousseff em cadeia de rádio e TV. 

Segundo Edvaldo Santana, a mudança tornou as empresas passivas e dependentes de repasses bilionários do Tesouro Nacional. "Tenho certeza de que o governo, quando fez isso, não pensou que a conta iria sobrar para o Tesouro. Se tivessem imaginado que iria dar nisso, não fariam", afirmou, em entrevista exclusiva ao Broadcast da Agência Estado. Procurado, o Ministério de Minas e Energia não comentou.

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Para manter a redução de 20% na conta de luz, a União transferiu R$ 9,6 bilhões para as distribuidoras de energia este ano. O dinheiro serviu para bancar várias despesas, principalmente com a energia gerada pelas usinas termoelétricas, acionadas por causa da escassez de chuvas, que reduziu o nível dos reservatórios das hidrelétricas.

Esse gasto sempre foi pago pelo consumidor, mas, se tivesse sido repassado às tarifas neste ano, resultaria num reajuste de 10%. Às vésperas das eleições, o governo decidiu pagar a conta e diluir esse aumento ao longo dos próximos cinco anos.

Tudo indica que, para 2014, os aportes do Tesouro para manter o desconto na conta de luz devem atingir valores semelhantes aos deste ano. "O cenário, no que diz respeito à necessidade de repasse de recursos do Tesouro, tende a ser igual", afirmou. "Para 2014, não tem mais jeito, até porque é um ano difícil de ter mudanças profundas. Mas não acredito que alguém deixe continuar assim."

Forma

Aproveitar a renovação das concessões para reduzir a tarifa de energia era um objetivo correto, segundo Santana. O problema é a forma como isso foi feito. As discussões para a elaboração a Medida Provisória 579, que mudou o marco regulatório do setor, foram restritas a poucas pessoas, que não previram que as despesas que antes eram facilmente bancadas pela tarifa seriam muito maiores em períodos de seca.

"Não foi a Aneel quem fez o cálculo. Foram algumas pessoas da agência. Essas pessoas fizeram a conta errada, porque não tinham conhecimento para propor o que foi feito", disse Santana. "Com a centralização, agora todo o setor é dependente do governo. Isso é muito ruim."

A consequência desse erro é que hoje, segundo Santana, o País voltou ao cenário das décadas de 1970 e 1980, quando a tarifa de energia era baixa, mas a remuneração das empresas era garantida. Como a tarifa não cobria as despesas das empresas, em 1993 o Tesouro teve de aportar US$ 27 bilhões para salvar as companhias do setor.

Santana diz lamentar que as discussões no governo hoje estejam centradas em diminuir o tamanho dos aportes do Tesouro ao setor, e não em acabar com essa injeção de recursos. Na avaliação dele, há duas formas para resolver o problema.

Uma delas é descentralizar os leilões de geração de energia, hoje feitos pela Aneel e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No modelo atual, o governo organiza o leilão ao reunir geradores e distribuidoras na disputa, equilibrando oferta e demanda.

Mas, segundo Santana, a presença do governo nos leilões foi prejudicial, porque a União passou a ficar com a responsabilidade por qualquer problema que surgisse no processo.

A outra saída, mais radical, seria retirar as distribuidoras do processo de compra e venda de energia. Nesse modelo, que existe nos Estados Unidos e na Europa, o próprio consumidor escolhe o gerador que vai fornecer energia para a sua casa e a empresa assume os riscos do negócio. A distribuidora é responsável apenas pelo fio que leva a energia até as residências.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a medida do governo federal de desoneração de tributos e renovação de concessões de geração, o custo médio da eletricidade para a indústria caiu 20,8% de dezembro de 2012 (R$ 332,23 mewatts/hora) para janeiro de 2013 (R$ 263,00 por MWh), mas voltou a subir neste ano. De janeiro a novembro, a alta foi de 11,1%, para R$ 292,16 por MWh, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

"A medida do governo resultou numa redução nas tarifas, apesar das térmicas", disse, em entrevista coletiva, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que cobrou dos Estados a diminuição de tributos sobre a energia elétrica.

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O estudo analisa apenas as tarifas do mercado cativo, formado por 63 distribuidoras em todos os Estados. Segundo a Firjan, 94,4% das firmas industriais usam o mercado cativo, mas cerca de metade do consumo industrial está no mercado livre.

A Firjan também lançou um portal na internet para disponibilizar os dados do estudo sobre o custo da eletricidade com atualização permanente. O endereço é www.firjan.org.br/quantocusta

A Avenida Antônio da Costa Azevedo, em Olinda, Grande Recife, voltou a ser palco de protesto de moradores, na noite desta terça-feira (17). Os manifestantes bloquearam a via, na altura da ponte que liga o bairro de Sítio Novo a Peixinhos.

 

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De acordo com a Polícia militar, o motivo do protesto é a insatisfação dos moradores pela falta de energia elétrica em algumas localidades da região. Na noite de ontem (16), um grupo já havia fechado a via para protestar contra falta de água. Equipes da polícia estão no local para liberar o trecho.  

No início da noite deste sábado (14), cerca de 100 moradores da comunidade Dancing Days, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, bloquearam o trânsito de veículos na Avenida Mascarenhas de Morais. O congestionamento se estendeu por toda a via, chegando próximo a divisa da capital pernambucana com o município de Jaboatão dos Guararapes.

Segundo a Polícia Militar, o protesto foi motivado pela falta de energia nas casas e ruas da localidade. Os manifestantes atearam fogo em pneus e outros materiais. Com isso, um dos moradores inalou a fumaça, passou mal e foi levado a Unidade de Pronto Atendimento do bairro. Não há informações sobre a identidade e nem sobre o estado de saúde da pessoa. 

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O trânsito está sendo retomado e a PM acompanha a movimentação no local que, até o momento, sem nenhuma ocorrência grave. Quanto ao fornecimento de energia elétrica à comunidade, a central de atendimento da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), confirmou a falta, não soube informar o motivo, informou que a equipe de manutenção já foi deslocada para a comunidade e a previsão é que os serviços sejam retomados até 22h deste sábado.  

O Operador Nacional do Sistema (ONS) ainda não identificou as causas do apagão que atingiu os estados do Nordeste, por volta das 15h desta terça-feira (28). De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a prioridade neste momento é a reativação do sistema, o que já está sendo feito pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf).

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), alguns bairros já tiveram o fornecimento de energia restabelecido. Durante a tarde, o apagão complicou o trânsito na cidade, já que os semáforos não estavam funcionando. As estações de metrô estão fechadas e os usuários estão usando o sistema de ônibus.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) confirmou que todo o estado foi atingido, mas também não deu detalhe sobre as causas. De acordo com a Chesf, os nove estados da região foram atingidos. O motivo está sendo apurado.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que irá aguardar a apuração da ONS para fazer uma fiscalização e punir os responsáveis pela falha, se for o caso.

No ano passado, dois apagões atingiram o Nordeste em setembro e outubro. Da última vez, a interrupção foi causada por um curto-circuito que atingiu também alguns estados da região Norte.

Do dia 12 a 18 de agosto, acontece a 8ª Semana Nacional de Segurança com Energia Elétrica em todo o país. Trata-se de uma campanha educativa pela qual a população será orientada sobre cuidados com as principais causas de acidentes com energia: ligações clandestinas, instalação de antenas de TV, brincadeiras com pipas, poda de árvores e reformas ou construção de imóveis. 

Em Pernambuco, de 13 a 15 deste mês, acontece uma ação com apresentações teatrais com a finalidade de orientar a população de forma lúdica, no Pátio do Carmo, no Centro do Recife. O evento promovido pela Celpe é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

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Os clientes da Celpe que assistirem às palestras de conscientização sobre o uso seguro da energia irão receber, gratuitamente, lâmpadas fluorescentes compactas e a possibilidade de inscrição no Programa Nova Geladeira. Durante o evento, também será possível fazer cadastramento na Tarifa Social de Energia Elétrica que concede descontos de até 65% na conta de energia de famílias de baixa renda.

Para assistir à palestra é necessário apresentar a conta de energia com vencimento no mês de julho paga sem débitos anteriores e realizar qualquer um dos serviços oferecidos pela Agência Móvel. Uma unidade itinerante estará no local promovendo atualização cadastral, negociações de débitos, solicitação de ligação nova ou externalização de medidor.

Para se cadastrar na Tarifa Social, o cliente deve apresentar a conta de energia e o Número de Inscrição Social (NIS) ou NB (numeração que consta no cartão bolsa família), além de CPF e RG do titular do NIS.

 

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) realiza nesta quarta-feira (10), das 8h às 12h, a Jornada de Esclarecimento sobre Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão, em Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Os interessados da capacitação gratuita devem se inscrever até esta terça-feira (9) na agência de atendimento da concessionária, localizada na Avenida Estácio Coimbra, 755, Centro da cidade, ou nas principais lojas de materiais de construção do município e de cidades vizinhas até as 17h.  É necessário apenas o preenchimento de uma ficha cadastral para confirmar a presença no evento.

A jornada, voltada à qualificação de eletricistas, pedreiros autônomos e balconistas de lojas de materiais de construção para adequá-los aos padrões de equipamentos e sistemas utilizados pela concessionária, acontecerá no auditório da própria agência da Celpe, em Carpina, em frente ao Banco do Brasil. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 3621-5210 ou (81) 9989-1674. Falar com André Guedes ou Roberto Moura.

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A presidente Dilma Rousseff publicou o decreto que assegura o desconto médio de 20% na conta de luz de consumidores residenciais e do setor produtivo. O documento está em edição extra do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 29. O decreto permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizar a Eletrobras a repassar, antecipadamente, recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a 64 distribuidoras de energia em todo o País. O valor será correspondente a sete meses de recursos, num total de R$ 2,8 bilhões. Esses recursos servirão para bancar o custo da não adesão de Cesp, Cemig e Copel ao pacote do governo de renovação antecipada das concessões do setor elétrico.

A decisão pela edição do decreto foi tomada pelo Planalto depois da derrota na aprovação da Medida Provisória 605, editada justamente para permitir que os recursos da CDE garantam a redução da tarifa de energia. A MP, cuja validade termina na próxima segunda-feira, dia 3 de junho, chegou a ser votada e aprovada pela Câmara dos Deputados, mas não será apreciada no Senado por falta de tempo hábil para o debate da matéria na Casa.

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O decreto presidencial será uma solução provisória, já que a MP 605 ainda pode ser recuperada e aprovada. Um acordo entre lideranças governistas na Câmara e no Senado vai permitir que a íntegra do conteúdo da MP 605 aprovado na Câmara seja incluída em outra Medida Provisória em tramitação no Congresso, a MP 609, que desonera a cesta básica.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explicou em entrevista coletiva na quarta-feira que o decreto irá cobrir esse intervalo entre 3 de junho e o prazo da MP 609, que terá que ser votada no Congresso até 5 de julho.

"Como estamos tomando todas essas providências, nada vai se alterar na conta de energia dos brasileiros. A redução de 20% veio para ser definitiva", garantiu Lobão na quarta-feira. "Quaisquer que sejam os percalços que tenhamos que enfrentar, como tivemos anteriormente, eles serão removidos legalmente para que a população brasileira, a indústria e o comércio se beneficiem dessa medida do governo", completou.

A conta de energia elétrica ficou 0,55% mais cara em março, após ter caído 15,17% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, as contas de luz ainda estão 18,04% mais baratas no ano, graças à redução de 18% no valor das tarifas em vigor desde 24 de janeiro.

"Nesse ano, a energia elétrica é responsável por uma redução de 0,60 ponto porcentual na taxa do IPCA", destacou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE. O IPCA acumula uma alta de 1,94% em 2013 até o mês passado. Em março, o grupo habitação teve elevação de 0,51% nos preços, após ter registrado deflação de 2,38% em fevereiro.

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Para discutir o impacto da energia elétrica na competitividade das indústrias do Estado, a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) promove seminário no próximo dia 11 de abril, no Recife, a partir das 8h30, no Hotel Golden Tulip/Recife Palace, em Boa Viagem. Os interessados em participar podem se inscrever através do site.

O evento vai reunir especialistas nacionais e representantes de entidades do segmento para abordar aspectos como soluções para fornecimento de energia, a partir de fontes alternativas ou mesmo a compra direta no mercado livre, qualidade do serviço, as elevadas tarifas, entre outros assuntos. Política energética, regulamentações do setor para o consumidor industrial e eficiência energética também estão entre os pontos que serão abordados durante o evento. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3412-8461 ou pelo e-mail produtoseservicos@fiepe.org.br.



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A queda dos preços de energia elétrica, e em menor medida, das passagens aéreas, continuou sustentando a deflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na terceira quadrissemana de março, informou nesta terça-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O item energia elétrica ampliou o recuo de 11,81% para 12,33% da segunda para a terceira leitura do mês, sendo fundamental para que o grupo Habitação também acelerasse a deflação, de -1,11% para -1,20%. "Mas este foi o fundo do poço, daqui em diante vai reduzir a queda", disse o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, sobre a trajetória daquele item, em entrevista nesta manhã para comentar o IPC de -0,18%. Conforme os cálculos do coordenador, se energia elétrica tivesse tido variação nula na terceira apuração, o IPC teria sido de 0,32%.

Contudo, outros preços dentro de Habitação estão em elevação, como Serviços Domésticos (2,94%) e Condomínio (1,25%), num perfil parecido com o que foi registrado na segunda quadrissemana. "Este grupo não teve muita mudança ante a leitura anterior", disse Costa Lima. Para o encerramento de março, a Fipe acredita em deflação de 1,03% para Habitação.

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Mais adiante, contudo, essa tendência deve mudar, uma vez que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) definiu um reajuste, ainda provisório, de 2,3509% para as tarifas da Sabesp. O novo valor entrará em vigor a partir de 22 de abril.

Passagens aéreas

Outro destaque do IPC foi a ampliação da queda dos preços das passagens aéreas de -8,80% para -11,44%, levando Despesas Pessoais a também acelerar o recuo, de -0,53% para -0,73%. O item passagens aéreas favoreceu ainda a baixa de 5,68% para Viagem (Excursão). "Nesse caso, há espaço para cair mais, pois no ano passagens aéreas têm alta acumulada de mais de 15%", disse. Dada essa percepção, Costa Lima reviu para baixo sua expectativa para o grupo Despesas Pessoais no fechamento de março, de -0,74% para -0,93%. Energia elétrica, passagem área e Viagem (Excursão) ocuparam, nesta ordem, as três primeiras posições no ranking de quedas que mais contribuíram para o IPC na terceira quadrissemana de março.

Nos demais grupos, Saúde desacelerou a alta de 0,47% para 0,40%, mas em breve deve inverter a direção, dado que o governo autorizou reajuste de preços de medicamentos a partir de 30 de março. A formação dos preços acompanhará a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período de março de 2011 até fevereiro de 2012.

Um ônibus perdeu o controle e colidiu contra um poste na manhã deste domingo (10). O acidente ocorreu na avenida Getúlio Vargas, no Bairro Novo, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Alguns passageiros ficaram feridos e estão sendo atendidos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com o choque, o veículo derrubou uma linha de transmissão de energia na via. 

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Através de uma gravação, a central de emergência da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informa que os bairros de Casa Caiada e Rio Doce estão sem energia. Segundo um atendente da concessionária, os técnicos já estão trabalhando para retomar o fornecimento da energia elétrica.

Uma possível redução na conta de luz será discutida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) juntamente com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) na próxima quinta (28). A terceira revisão tarifária será realizada na Faculdade Frassinetti (Fafire), localizada no bairro da Boa Vista, área central da cidade.

Presidida pelo diretor da Aneel, Julião Silveira Coelho, a sessão debaterá a redução de até 3,63% na conta de energia, além de discutir a qualidade do serviço. Quem quiser enviar sugestões podem pode mandar um email para a Aneel para melhorar os serviços tarifários.

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Além de participar da sessão presencial, os interessados podem enviar contribuições até o dia 8/03/2013 para os endereços de e-mail: ap008_2013rv@aneel.gov.br.

De acordo com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), a interrupção no fornecimento de energia nesta terça-feira (19), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, ocorreu por conta de uma falha nas instalações internas do Edifício Paris, localizado na Avenida Cruz Cabugá, que prejudicou na rede de distribuição da área. A companhia informou que distribuição já foi normalizada na região.

A Celpe informou, por meio de um comunicado à imprensa, que mantém equipes de manutenção atuando no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Moradores dessa localidade, tiveram o fornecimento de energia interrompido na segunda-feira (18) por conta de um raio que atingiu a Subestação por volta 6h.

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O fornecimento de energia só voltou completamente às 12h48, e além dos moradores, comerciantes da localidade sofreram com a falha na rede elétrica. 

Com término marcado para a meia-noite deste sábado (16), o horário de verão economizou 2.477 megawatts (MW) no período de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. Isso equivale a 4,5% da demanda máxima nos três subsistemas onde a mudança de horário vigorou. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (15) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em nota, o diretor-geral do ONS informou que, dos 2.477 MW economizados, 1.858 MW foram no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste; 610 MW no Subsistema Sul; e 9 MW no Subsistema Norte (onde apenas o estado do Tocantins adotou o horário de verão).

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A redução obtida no primeiro subsistema equivale a aproximadamente 55% da carga consumida durante o horário de pico da cidade do Rio de Janeiro, onde vivem 6,4 milhões de pessoas, ou duas vezes a carga no horário de pico de Brasília, que tem 2,6 milhões de moradores.

A economia verificada no Subsistema Sul equivale a 75% da carga no horário de pico de Curitiba (com 1,8 milhão de habitantes), e a obtida no Subsistema Norte, a 10% da carga no horário de ponta da cidade de Palmas (228 mil habitantes), informou a nota do ONS.

Com a implantação do horário de verão, a segurança operacional do sistema elétrico nacional é beneficiada graças à diminuição dos carregamentos na rede de transmissão. Segundo o governo, a mudança do horário possibilita também uma melhor manutenção de equipamentos e a redução de cortes de carga em situações emergenciais, além de favorecer a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas.

O ONS disponibilizou em seu portal a redução verificada na demanda por estado.

O horário de verão está em vigor desde a meia-noite do dia 20 de outubro de 2012. No próximo sábado à meia-noite, os relógios devem ser atrasados em uma hora.

O horário de verão termina neste fim de semana. À meia-noite do sábado (16), relógios deverão ser atrasados em uma hora. Até o fim do período, o País espera ter economizado cerca de R$ 280 milhões em energia elétrica nos 11 Estados onde a alteração está em vigor desde outubro e no Distrito Federal.

O maior impacto do fim do horário de verão na rotina da cidade será sentido nas áreas de serviços e transportes. Com um "dia de 25 horas", ganha-se tempo para aproveitar restaurantes e baladas, por exemplo - o transporte público também vai funcionar uma hora a mais. Como em outros anos, trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que estiverem em funcionamento à meia-noite vão estender o horário de operação. O mesmo deverá ocorrer com os ônibus.

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A "noite mais longa" também será bem-vinda pelo relojoeiro Augusto Fiorelli, de 53 anos, que enfrentará uma maratona de trabalho no fim de semana. Ele é responsável por arrumar 12 relógios de torres da Grande São Paulo - a maior parte entre 7h e 15h do domingo. Fazem parte do grupo os relógios da Estação da Luz e da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. "Arrumar o ponteiro e dar corda é fácil, leva 10, 15 minutos. O duro é subir todas aquelas escadas. As torres não têm elevador", conta. "Sorte que a noite anterior vai ter uma hora a mais." O único acerto que ficará para segunda-feira é o do relógio da estação de trem de Paranapiacaba, que mantém o modelo original, trazido da Inglaterra no início do século passado.

Economia

O horário de verão passou a ser adotado de forma ininterrupta no Brasil em 1985. No sábado, esta temporada completa 119 dias de duração. Ao reduzir a demanda por eletricidade no horário de pico, o horário de verão provoca a diminuição nos custos de operação, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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