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A falta de chuvas no Norte do País, que sofre a influência do fenômeno

climático El Niño, pode levar o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a adotar medidas

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excepcionais em 2024, para preservar os reservatórios da região, disse ao Estadão/Broadcast

o diretor-geral do órgão, Luiz Carlos Ciocchi. O diagnóstico sobre como o Operador vai lidar

com a questão deve acontecer entre fevereiro e março do próximo ano, quando será possível fazer

uma avaliação melhor.

Segundo Ciocchi, os técnicos do ONS têm feito acompanhamento contínuo da situação e já levaram a

questão ao Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE): "Dependendo da quantidade de chuva

que entrar no começo do ano teremos de tomar algumas medidas. Não há sinal alarmante, mas

monitoramento é contínuo".

Entre as medidas que têm sido consideradas estão algumas de ordem operativa, visando

principalmente poupar os reservatórios de cabeceira, seguindo as medidas que foram adotadas

durante a crise hídrica de 2021, e eventuais despachos (acionamento) de usinas térmicas. Segundo

ele, a adoção de um conjunto de medidas mais cedo permitiria utilizar as termoelétricas mais

baratas e segurar o acionamento daquelas com Custo Variável Unitário (CVU) maior, reduzindo o

impacto tarifário para os consumidores.

DESAFIO. Outro desafio para o ONS tem sido lidar com as mudanças no perfil de consumo de

energia no País, que tem se tornado cada vez mais complexo principalmente devido à expansão de

fontes não despacháveis e à geração distribuída (GD), termo dado à energia gerada no local de

consumo ou próximo a ele, de diversas fontes renováveis, como solar, eólica e hídrica.

Ciocchi diz que hoje o ONS já tem feito malabarismos para fazer o chamado "fechamento de ponta",

uma vez que todos os dias, no fim da tarde, o desligamento dos sistemas de GD cria uma demanda de

aproximadamente 20 gigawatts (GW) por energia do sistema, em questão de três horas: "E temos de

colocar toda essa energia no sistema. Agora, imagine todo o preparo na sala de operação, e temos

de fazer isso de maneira coordenada".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As altas temperaturas que têm afetado diversas regiões brasileiras terão efeito direto no consumo de energia elétrica no País, conforme estima o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A projeção para o mês de setembro é de crescimento de 5,8%, com altas em todas as regiões, de acordo com um boletim divulgado pelo órgão.

A perspectiva de crescimento nos submercados é mais expressiva no Norte, com 10,6%. A área entre Sudeste e Centro-Oeste deve registrar avanço de 6,1%, seguido pelo Nordeste, com 4,2%. O Sul, que vem enfrentando um período de fortes chuvas, fica em último lugar, com 3,8%. Os percentuais comparam os resultados para o final de setembro de 2023, ante o mesmo período do ano passado.

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"A previsão de crescimento da carga para setembro é a maior dos últimos meses, reflexo do calor mais intenso e também de uma economia mais aquecida", afirma Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS.

A cidade de São Paulo registrou neste sábado, 23, novo recorde de temperatura máxima em 2023. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros marcaram 34,8ºC às 16h, que superou os 34,7ºC registrados na última sexta-feira, 22, na capital paulista.

Essa foi a quarta quebra de recordes de calor em apenas dez dias. Nove Estados estão, até as 18h deste domingo, 24, sob alerta vermelho de grande perigo com riscos à saúde.

O boletim ainda traz análises sobre a Energia Armazenada (EAR), indicando a estimativa de que continue acima de 70% em três submercados para o fim deste mês. O dado é significativo visto que o período tipicamente seco está próximo do encerramento. A EAR mais elevada deve ser verificada no Sul (85,2%), seguida de Norte (73,7%), Sudeste/Centro-Oeste (72,6%) e Nordeste (67,2%).

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que uma abertura de linha de 600 milissegundos, ou seja, uma interrupção na transmissão não compensada, foi a causa do apagão do último dia 15. "Percebemos, logo no dia subsequente, onde tudo tinha começado. Foi uma abertura de linha. Conseguimos identificar uma grande perturbação, uma grande ação de abertura de linhas no tempo de 600 milissegundos, um tempo que não é humano, um tempo de circuitos elétricos e eletrônicos", disse.

Ciocchi falou nesta terça-feira, 29, em audiência pública conjunta nas comissões de Minas e Energia e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

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Segundo o diretor, o diagnóstico está detalhado em um relatório de análise de perturbação (RAP), que definiu como "mergulho técnico e profundo" na engenharia do sistema elétrico do País.

Conforme ele, após a interrupção, várias linhas "abriram" na sequência em todo o território. De acordo com o chefe do ONS, o fenômeno foi reconstituído em laboratório, com dados de um aparelho que injeta energia na rede quando há algum problema. Segundo ele, esse aparelho apresentou características diferentes do que era necessário. "O tempo que demorou para (o aparelho) entrar em ação, que deveria ser de 20 milissegundos, foi maior. Estava na casa de 50, 80 milissegundos", afirmou.

Ele emendou que a "pista" foi discutida com engenheiros do setor e, ao que tudo indica, foi a causa de uma "série de outros pequenos eventos" que levaram à desconexão.

O chefe do ONS reiterou que o episódio foi inusitado porque não havia nenhuma situação no sistema que chamasse atenção. "Não houve explosão de um grande transformador, a parada de usinas, nem a saída de uma linha de transmissão", disse.

Grande proporção

Apesar de ter caracterizado o evento como "inusitado", Ciocchi reconheceu que o apagão foi de "grande proporção". "Foi um evento que cortou 34% da carga do Brasil, um terço do total, naquele momento", disse.

O apagão registrado no dia 15 de agosto deixou consumidores de 25 Estados e do Distrito Federal sem energia elétrica. Mais de 22 mil megawatts (MW) foram interrompidos. Apenas Roraima, que não está conectado ao sistema, não foi atingido.

Na ocasião, houve problema em uma linha de transmissão da Chesf, subsidiária da Eletrobras, no Ceará. Autoridades do setor elétrico avaliam que essa ocorrência não seria suficiente para o incidente de grande dimensão daquela manhã.

Nesta terça, Ciocchi reafirmou o entendimento. "Esse desligamento não foi a causa do fenômeno. O sistema brasileiro tem redundância e a capacidade de resistir a uma perda simples dessa natureza", disse.

De acordo com ONS, avaliações preliminares mais aprofundadas sobre os fatos subsequentes ao desligamento da linha de transmissão Quixadá - Fortaleza II identificaram "sinais de que as fontes de geração próximas a esta linha de transmissão não apresentaram o desempenho esperado no que diz respeito ao controle de tensão".

Além da análise conduzida pelo ONS, a Polícia Federal instaurou na semana passada inquérito para apurar as causas do apagão.

A investigação, de acordo com a PF, corre em sigilo e "apura os crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública".

A atuação foi solicitada pelo próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve concluir até o fim de outubro a avaliação detalhada do apagão ocorrido na terça-feira (15) que deixou consumidores de 25 Estados e do Distrito Federal sem luz. Embora já tenha indicado que o ponto de partida foi uma atuação incorreta no sistema de proteção de uma linha de transmissão no Ceará operada pela Chesf, subsidiária da Eletrobras, a instituição afirma que isso, de forma isolada, não seria suficiente para gerar tamanho impacto no sistema.

Enquanto segue nas análises, o ONS tem operado o sistema em condições "mais conservadoras", disse a instituição. O objetivo é "garantir a segurança do atendimento conforme previsto nos Procedimentos de Rede". Entre as medidas tomadas estão a redução no carregamento das linhas de transmissão e a postergação de manutenções programadas, explicou o ONS, em nota divulgada na noite desta quinta-feira (17).

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O Relatório de Análise de Perturbação (RAP), a ser concluído em até 45 dias úteis, conforme previsto em normativo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), deverá conter uma avaliação detalhada da ocorrência, da causa raiz, sequência de eventos, desempenho das proteções, dentre outras informações. Também deve incluir recomendações e providências.

Na próxima sexta-feira (25) está agendada a primeira reunião com a participação do Ministério de Minas e Energia (MME), da Aneel e dos agentes de geração, transmissão e distribuição para avaliar as informações consolidadas enviadas pelos envolvidos na ocorrência, dando início à elaboração do documento. Uma segunda reunião está previamente marcada para 1º de setembro.

O ONS informou ter publicado também nesta quinta-feira um documento técnico e inicial com informações consolidadas, denominado Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional (IPIE), que servirá de base para o diagnóstico final. O documento reitera informações divulgadas na quarta-feira, 16, quando o ONS apontou como ponto de partida do apagão a linha em 500 kV Quixadá-Fortaleza II, mas indicou que o desligamento dessa linha "refletiu desproporcionalmente em equipamentos adjacentes e ocasionou oscilações elétricas (tensão e frequência) no sistema das regiões Norte e Nordeste".

Com isso, houve o acionamento de mecanismos automáticos de proteção sistêmicas, como as Proteções de Perda de Sincronismo (PPS) e o Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), visando a conter e minimizar a propagação da perturbação no Sistema Interligado Nacional (SIN). O acionamento do PPS resultou na "abertura controlada" de linhas que compõem as interligações Norte-Nordeste, Nordeste-Sudeste e Norte-Sul, o que resultou na separação do SIN em três áreas elétricas distintas. O termo "abertura" é utilizado quando uma linha de transmissão sai de operação. Já o ERAC determina cortes controlados de carga, que foram realizados em parte dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

Toda a sucessão de fatos levou à interrupção de cerca de 19 mil megawatts (MW) de cargas do SIN, ou 27% dos 73 mil MW que estavam sendo atendidos por volta das 8h30, quando a ocorrência começou.

Na análise inicial, o ONS reiterou que o sistema atuou conforme esperado, evitando um evento ainda maior.

Segundo o ONS, a recomposição das cargas foi iniciada em todas as regiões nos primeiros minutos após a ocorrência. A primeira região a ser normalizada foi a Sul, pouco depois das 9h. Meia hora depois, as cargas das regiões Sudeste/Centro-Oeste foram restabelecidas. Por volta das 13h30 todo o sistema de operação sob coordenação do ONS estava restaurado, e às 14h49 todas as cargas interrompidas estavam normalizadas pelas distribuidoras.

Após o apagão da última terça-feira (15) que atingiu 25 estados e o Distrito Federal, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou ter reduzido carregamento das linhas de transmissão e adiado manutenções programadas como forma de garantir o fornecimento de energia.

As informações constam no Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional - IPIE), primeiro documento divulgado pelo ONS depois da ocorrência do apagão e que servirá como base para o diagnóstico final.

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“No momento, o sistema está sendo operado em condições mais conservadoras para garantir a segurança do atendimento conforme previsto nos Procedimentos de Rede. Entre as medidas tomadas pelo Operador, estão a redução no carregamento das linhas de transmissão e a postergação de manutenções programadas”, diz o informe divulgado nesta quinta-feira (17).

Relatório

Segundo o ONS, o relatório que irá detalhar as causas da interrupção de energia será concluído em 45 dias úteis. No dia 25 de agosto, está marcada a primeira reunião, com participação do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e agentes do setor, para avaliar as informações apuradas até o momento e o início da confecção do relatório. O segundo encontro ocorrerá em 1º de setembro.

O que se sabe

A interrupção começou às 8h30 do dia 15 de agosto, com queda no fornecimento de 19 mil megawatts, cerca de 27% da carga total (73 mil MW) naquele horário. O ponto de partida foi desligamento da linha de transmissão 500 kV Quixadá-Fortaleza II, pertencente à Eletrobras Chesf, com "uma atuação incorreta no sistema de proteção da linha, que operava dentro dos limites, ocasionou o seu desligamento".

“Na avaliação inicial, demonstrada às instituições do setor elétrico, a equipe técnica do ONS reiterou que um evento dessa natureza, de forma isolada, não seria suficiente para ocasionar a interrupção de energia elétrica observada na ocorrência em questão. O desligamento refletiu desproporcionalmente em equipamentos adjacentes e ocasionou oscilações elétricas (tensão e frequência) no sistema das regiões Norte e Nordeste”. Com a interrupção, houve uma separação nas interligações entre as regiões Norte e Nordeste das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O operador afirma que depois de 600 milissegundos os chamados Proteções de Perda de Sincronismo (PPS) foram acionados e possibilitaram “a abertura controlada de linhas que compõem as interligações Norte - Nordeste, Nordeste - Sudeste e Norte - Sul, separando o SIN em três áreas elétricas”.

As cargas em todas as regiões passaram a ser recompostas em poucos minutos após a queda. De acordo com o operador, até as 10h, o fornecimento já havia sido normalizado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O sistema foi totalmente restaurado às 14h49.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o fornecimento de energia já foi retomado nas regiões Sul e Sudeste, depois de ocorrência no sistema que afetou o atendimento em todo o País.

De acordo com o órgão setorial, responsável pela operação em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), até às 10h09, 7 mil dos 16 mil megawatts (MW) já haviam sido recompostos.

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"Às 8h31m, houve uma ocorrência no sistema que provocou a separação elétrica das regiões Norte e Nordeste das regiões Sul e Sudeste, com abertura das interligações entre essas regiões", informou em nota.

Segundo o órgão setorial, a interrupção no Sul e no Sudeste foi uma ação controlada para evitar propagação do problema.

O ONS declarou ainda que, assim que identificou a situação, iniciou ação conjunta com os agentes para restabelecer a energia nas regiões. As causas da ocorrência ainda estão sendo apuradas.

O Ministério de Minas e Energia acompanha as causas do apagão nacional e montou uma "sala de situação" para identificar as causas do incidente. Na manhã desta terça (15), pelo menos 15 estados no Norte, Nordeste e Sudeste sofreram uma queda de energia.

O Operador Nacional do Sistema (ONS) informou que as causas ainda são apuradas, mas a distribuição de 16 mil MW foi interrompida na abertura da interligação Norte/Sudeste, na rede de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), às 8h31. Até às 9h16, 6 mil MW foram recompostos.

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O ministro Alexandre Silveira instalou uma sala de situação para acompanhar o processo de normalização da distribuição e apurar as causas do incidente. "A equipe do MME está trabalhando para que a carga seja plenamente restaurada o mais breve possível", reforçou em nota.

LeiaJá também: Clientes da TIM ficam sem serviço após apagão nacional

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve chegar a 70.849 megawatts médios (MWmed) ao final de junho, avanço de 3,5% em relação ao mesmo período de 2022, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) no mais recente Programa Mensal da Operação (PMO). O montante considera os impactos dos sistemas de Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) no sistema.

Neste mês, o Operador estima um crescimento na carga de três dos quatro subsistemas do SIN, em comparação com o mesmo período do ano passado: no Sudeste/Centro-Oeste, maior centro de carga do País, espera-se aumento de 2,2% na carga, a 39.818 MWmed. No Nordeste, a expectativa é de alta de 5,3%, alcançando 11.549 MWmed. Já no Norte, o ONS projeta aumento 16,4%, para 7.245 MWmed. Por outro lado, para o Sul, a estimativa é de queda de 0,4% na carga, a 12.237 MWmed.

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Geração

Em relação às condições para geração de energia, o ONS estima que a Energia Natural Afluente (ENA), quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas para se transformar em energia, alcance 89% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, considerado a caixa dágua do sistema elétrico do País. Caso a previsão se confirme, os reservatórios da região terminarão o mês com 86,3% da capacidade.

No Sul, a ENA deve ficar em 61% da média, com a quantidade de água armazenada em 88,1%. No Nordeste a estimativa é que a ENA fique em 48% levando o armazenamento para 48%, enquanto no Norte a quantidade de água que chega aos reservatórios deve terminar o mês em 87% da média, e o armazenamento em 93%.

Para a semana operativa de 03 a 09 de junho, o Custo Marginal da Operação (CMO) permanece em R$ 0,00 por megawatt-hora (MWh). O CMO é o valor gasto para se produzir 1 MWh para atender ao SIN.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incorporou ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde mais duas opções de tratamento em oncologia: Olaparibe em combinação com Bevacizumabe, para tratamento de câncer de ovário, e Darolutamida em combinação com Docetaxel, para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático.

Ambas as tecnologias foram analisadas pela Cosaúde e aprovadas em reunião de deliberação da diretoria colegiada da ANS, em 2 de maio de 2023, tendo cobertura obrigatória, conforme suas diretrizes de utilização, a partir da publicação no Diário Oficial da União em 9 de maio.

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Além delas, a RN 577/2023 também prevê para o diagnóstico das pacientes elegíveis ao tratamento com a associação Olaparibe e Bevacizumabe o teste genético de Deficiência de Recombinação Homóloga - um defeito que pode estar presente no reparo do material genético nessa condição clínica.

Em 2023, esta é a segunda atualização do rol, que conta com terapias, exames, procedimentos e cirurgias, atendendo às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Há dez anos o Brasil não chegava ao chamado período úmido com os reservatórios das hidrelétricas tão cheios, principalmente os localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País. Os indicadores de armazenamento indicam que, em 2023, o próximo governo não terá de enfrentar a bandeira tarifária vermelha na precificação da energia, que tanto afetou a inflação neste ano e no anterior. O período úmido vai de meados de outubro a abril do ano seguinte, quando os reservatórios serão ainda mais abastecidos pelas chuvas.

No ano passado, com a pior seca dos últimos 91 anos, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegaram nesta mesma época a 17% da capacidade. Nos anos anteriores, também ficaram abaixo dos 30%, com a melhor performance registrada em 2013, quando a armazenagem de água chegou a 47,31%. Neste ano, o período seco está terminando com um armazenamento de água de mais de 50% no principal subsistema do País, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que a aplicação do horário de verão neste ano não traz benefícios para a operação do sistema elétrico nacional. A análise sobre a possibilidade de retomar o mecanismo, extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, foi feita a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) em agosto. Apesar do parecer, a decisão sobre a medida caberá ao governo federal.

Os resultados devem ser apresentados na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), colegiado presidido pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. O encontro está previsto para a próxima quarta-feira (5).

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"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que conduziu análises sobre uma possível aplicação do Horário de Verão em 2022. Os resultados obtidos não apontaram benefícios para a operação do SIN [Sistema Interligado Nacional] decorrentes dessa medida. Neste contexto, o ONS reforça que cabe ao Governo Federal definir se aplicará ou não a medida", informou o ONS ao Estadão/Broadcast.

Criado com a finalidade de aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano, o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. Mas, mudanças nos hábitos do consumidor e avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia ao longo dos anos. Esse foi o argumento usado pelo governo para extinguir a medida em 2019.

O novo estudo foi solicitado justamente para entender se houve alguma alteração nesse cenário com o crescimento da geração de energia solar, sobretudo pela expansão dos sistemas de geração distribuída. O objetivo era entender quais seriam os efeitos de adiantar o pico de consumo do início da noite para um horário em que ainda há sol e geração dessa fonte, o que poderia reduzir a necessidade de acionar outras que podem custar mais caro.

No passado, em meio à crise hídrica e pressão crescente de alguns setores da economia, o MME também solicitou uma avaliação sobre a volta do mecanismo. O estudo entregue à pasta apresentou o mesmo argumento usado em 2019: a medida não traria economia de energia. A avaliação apontou que o horário de verão poderia ajudar, mesmo que pouco, a atenuar o consumo nos horários de ponta. Diante do diagnóstico, o governo descartou a volta do horário de verão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) descartou neste domingo, 19, a relação do apagão na noite do sábado, 18, em alguns municípios dos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais com a crise hídrica que vem causando estresse energético no País. O Operador não reportou nenhuma ocorrência em São Paulo, apesar de relatos, informando que, se houve algum problema, deve ter sido local, pois não chegou ao seu conhecimento.

Como já havia sido relatado por Furnas, o ONS informou que às 21h21 houve um desligamento total da subestação Rocha Leão, de propriedade de Furnas, "devido à atuação da proteção diferencial de barras do setor de 138 kV", explicou.

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De acordo com o sistema de supervisão do Operador, houve interrupção de 696 megawatts (MW) na carga. Às 22h32, o abastecimento estava 100% normalizado.

"O ONS avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. Vale ressaltar que o episódio não tem relação com a crise hídrica do País. Reiteramos que, assim que identificado o problema, atuamos prontamente para iniciar a recomposição do sistema e para que o completo fornecimento de energia fosse restabelecido o mais rápido possível", disse o ONS em nota.

Dois anos após a extinção do horário de verão, novo estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresenta o mesmo argumento usado pelo governo em 2019: a mudança no relógio não traz economia de energia. A avaliação aponta que o mecanismo poderia ajudar, mesmo que pouco, a atenuar o consumo nos horários de ponta, ou seja, quando há maior consumo de energia. Por isso, no diagnóstico entregue ao Ministério de Minas e Energia (MME) nesta semana, não faz recomendação alguma, pois o mecanismo teria um efeito "neutro", de acordo com o ONS.

A avaliação foi feita a pedido da pasta diante da pressão crescente de alguns setores da economia e da grave escassez nos reservatórios das usinas hidrelétricas. O tema voltou à pauta após os segmentos do turismo, alimentação e comércio pedirem ao presidente Jair Bolsonaro a retomada do mecanismo, sob argumento de que pode contribuir para a recuperação financeira dessas atividades. Especialistas no setor elétrico afirmam que, mesmo que seja uma pequena economia de energia, seria relevante frente ao atual cenário que o setor elétrico passa.

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O estudo do ONS foi entregue ao Ministério de Minas e Energia, que agora irá analisar os resultados.

Ao Estadão/Broadcast, o presidente do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que o estudo traz uma análise do mecanismo e que não foi feita recomendação pela adoção ou não. "Em poucas palavras: do ponto de vista energético é neutro. Do ponto de vista de ponta ajuda com o deslocamento da mesma, mas não atenua tanto assim. Sendo assim, para o setor elétrico ajuda pouco, e é claro, não atrapalha", afirmou. "[O efeito] é neutro, não dá pra recomendar, nem rejeitar", disse.

De acordo com ele, a solicitação do Ministério era no sentido de atualizar um estudo feito há dois anos, que foi usado como base para a decisão de Bolsonaro de acabar com o horário de verão. À época, o diagnóstico foi que não havia mais economia de energia tão relevante. Isso porque como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo aumentam nesse horário durante o verão, o que leva as pessoas a usarem mais o ar condicionado. Ciocchi avalia que o novo diagnóstico confirma o estudo de dois anos atrás.

Criado com a finalidade de aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano, o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.

Um apagão atingiu pelo menos 13 dos 16 municípios do Amapá na noite desta quinta-feira, 8. O blecaute começou às 18h34 e interrompeu uma carga de 200 megawatts (MW). A recomposição da energia foi reiniciada às 19h02 e, até agora, 64 MW foram restabelecidos, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

"O ONS reitera que, assim que identificou o problema, atuou prontamente para restabelecer o mais rápido possível o fornecimento de energia na região. O ONS avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos", disse o operador, em nota oficial.

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A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), distribuidora que atua no Estado, informou em nota que o apagão não foi causado por problemas de distribuição.

Segundo a empresa, o problema teria ocorrido em uma linha de transmissão de 230 kv no trecho entre Jurupari e Laranjal do Jari, divisa entre o Pará e o Amapá. De acordo com a CEA, houve interrupção do serviço em todo o Amapá, exceto no município de Oiapoque.

"Às 19h30, a CEA recebeu a autorização do Operador Nacional do Sistema (ONS) para recompor os sistemas de distribuição após a normalização do trecho da linha de transmissão. O fornecimento está sendo restabelecido de forma gradativa na capital e demais municípios afetados", disse a empresa.

O juiz federal João Bosco Costa Soares da Silva, da 2ª Vara Federal Cível do Amapá, determinou prazo de 48 horas para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deem explicações sobre o blecaute que atingiu o Amapá na quarta-feira (13). A empresa responsável pelo equipamento que apresentou problema, a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), também deverá esclarecer a ocorrência.

De acordo com a decisão, os órgãos e a concessionária deverão apresentar as informações sobre as causas e eventuais providências relacionadas ao blecaute, que afetou ao menos 13 dos 16 municípios do Estado, sob pena de aplicação de multa. O prazo conterá a partir do momento em que as partes tiverem ciência da decisão.

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A petição contra os agentes do setor e a LMTE foi protocolada na tarde desta quinta-feira (14) pelo líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O pedido tramita na ação popular que trata da crise energética que durou mais de vinte dias no Amapá.

Essa não é a primeira decisão do juiz contra a Aneel. O magistrado chegou a determinar o afastamento da diretoria da agência reguladora e do ONS. A determinação foi derrubada posteriormente pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Na solicitação, Randolfe afirmou que mesmo que a falha no fornecimento de energia desta quarta-feira tenha sido corrigida rapidamente, é um termômetro indicativo de que o sistema elétrico do Estado "está em péssimas condições de funcionamento." "Sequer energia elétrica estável e confiável parece haver no Amapá."

A interrupção de energia aconteceu após o desligamento de circuitos da linha de transmissão que vai de Laranja à Macapá, capital do Estado. Sem detalhar, a LMTE informou que sofreu "uma ocorrência externa ao seu controle".

Em nota, a empresa afirmou que eventos como esse ocorrem diariamente no Brasil. "No caso particular, com consequência de falta de energia em um Estado, expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá, que não conta com redundância devido a questão de planejamento setorial."

O presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, afirmou nesta segunda-feira (7) que o curto-circuito que causou um apagão de quase quatro dias no Amapá pode ter sido causado por "defeito estrutural" ou ter sido resultado de uma falha no isolamento da subestação Macapá, onde aconteceu o incêndio.

"O curto-circuito que gerou a explosão pode ter sido causado por efeito estrutural ou resultado da falha do isolamento da subestação", afirmou em coletiva de imprensa no Ministério de Minas e Energia.

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Um incêndio na subestação Macapá em 3 novembro deixou 14 dos 16 municípios do Estado sem energia elétrica por quase quatro dias, além de quase 20 dias de racionamento. A explosão danificou um dos transformadores, e um segundo ficou sobrecarregado e também se desconectou do sistema.

O terceiro equipamento, de "back up", estava em manutenção desde dezembro de 2019. Durante sua apresentação, Ciocchi reconheceu que o ONS tinha conhecimento de que o equipamento não estava em funcionamento.

Após a Justiça Federal afastar por 30 dias a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o órgão afirmou em nota divulgada nesta quinta-feira que "respeita a decisão", mas ponderou que a medida gera "ruído" e prejudica os trabalhos em um momento em que todos os esforços deveriam estar concentrados no restabelecimento de energia no Amapá.

"A ANEEL respeita a decisão da Justiça, mas ações como essa acabam gerando ruído e prejudicando os trabalhos em um momento em que todos os esforços deveriam estar concentrados no restabelecimento pleno do fornecimento de energia no Amapá", diz a nota.

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No comunicado, a Aneel destacou também que os geradores que vão suprir emergencialmente o Estado já estão na capital, Macapá, e que equipes da agência integram a comitiva do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no Amapá nesta quinta-feira.

A agência afirmou ainda "que vai acompanhar o andamento dos trabalhos com vistas à plena normalização do atendimento". O órgão não comenta na nota se irá ou não recorrer da determinação.

A decisão de afastamento temporário da diretoria da Aneel veio do juiz federal de 1ª instância, João Bosco Costa Soares da Silva, que tomou a mesma medida em relação aos diretores do Operador Nacional do Sistema (ONS) em função do apagão que atingiu o Amapá. A decisão foi dada para evitar interferência na apuração das responsabilidades pelo blecaute, justificou o magistrado.

No início do mês, um incêndio em uma subestação de energia da capital Macapá deixou 13 dos 16 municípios do Estado no escuro. Nos últimos dias, o abastecimento ainda não havia sido regularizado 100% e vinha sendo feito pelo sistema de rodízio. Anteontem, o Amapá sofreu o segundo apagão em duas semanas.

A Justiça determinou o afastamento das diretorias no âmbito de uma ação popular movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A Justiça Federal determinou o afastamento provisório, por 30 dias, da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e dos diretores do Operador Nacional do Sistema (ONS) em função do apagão que atingiu o Amapá. A decisão foi dada para evitar interferência na apuração das responsabilidades pelo blecaute, justificou o juiz João Bosco Costa Soares da Silva.

No início do mês, um incêndio em uma subestação de energia da capital Macapá deixou 14 dos 16 municípios do Estado no escuro. Nos últimos dias, o abastecimento ainda não havia sido regularizado 100% e vinha sendo feito pelo sistema de rodízio. Na terça-feira (17), o Amapá sofreu o segundo apagão em duas semanas. A Justiça determinou o afastamento das diretorias no âmbito de uma ação popular movida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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O juiz federal enviou a decisão ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Polícia Federal do Amapá, que também foram acionados para apurar as causas e responsabilidades pelo apagão. "Portanto, por intermédio do afastamento provisório dos agentes públicos, busca-se fornecer ao juiz instrumento capaz de alcançar a verdade real, evitando-se que eventuais atuações dolosas possam atrapalhar a produção dos elementos necessários à apuração dos fatos e, por conseguinte, à formação do convencimento judicial", escreveu o magistrado na decisão.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que um novo apagão atinge todo o Estado do Amapá na noite desta terça-feira (17). As causas do blecaute ainda não foram divulgadas.

É o segundo apagão que atinge o Estado neste mês. Há duas semanas, no dia 3, um incêndio na subestação Macapá, da concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), deixou 14 dos 16 municípios do Amapá no escuro por quase quatro dias.

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A reportagem procurou o Ministério de Minas e Energia (MME), mas a pasta não se pronunciou. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) não atendeu as ligações.

Em nota, a LMTE informou que o apagão não teve origem em sua linha de transmissão e que não há nenhum problema no transformador instalado na subestação da LMTE, que segue disponível e operando desde 7 de novembro.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que houve um novo apagão no Estado às 20h35. À reportagem, ele disse que não há energia em toda Macapá e nos municípios de Santana e Mazagão.

"ATENÇÃO!! Estamos novamente com APAGÃO TOTAL no Amapá. É URGENTE um esclarecimento das autoridades responsáveis sobre o que aconteceu neste momento", publicou o senador, em sua conta no Twitter.

Com o novo apagão, os serviços de telefonia móvel também estão prejudicados nessas localidades. Não é possível fazer ou receber chamadas telefônicas nas áreas afetadas.

A comunicação só é possível nos locais em que há internet sem fio, com equipamentos abastecidos por geradores. Desde o início da crise, os hotéis de Macapá estão lotados.

Um relatório divulgado nesta terça-feira (5) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) mostrou que as mortes causadas pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Reino Unido já somam 32.313.

Com isso, o país ultrapassa a Itália - que contabiliza 29.079 mortes até esta segunda-feira (4) - e se torna aquele com o maior número de óbitos causados pela doença na Europa. Só na Inglaterra, são 29.710 vítimas da doença.

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De acordo com o relatório, houve 7.713 mortes registradas até o dia 27 de abril fora dos hospitais britânicos, incluindo 5.890 óbitos em asilos e casas de repouso. Além dessas, foram contabilizados 19.643 falecimentos em hospitais, 305 em estruturas sanitárias para pacientes em caso terminal e 11 em locais não identificados.

O número do ONS ainda não foi validado pelo governo britânico, o que deve ocorrer nos próximos dias. Para chegar ao dado, o órgão usa cálculos mais complexos e que incluem mais informações do que os divulgados pelo Ministério da Saúde.

    Oficialmente, o Reino Unido contabiliza 28.809 óbitos por Covid-19 e 191.832 infecções pela doença.

Da Ansa

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