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A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE) notificou o Hospital Maria Lucinda, localizado na zona norte do Recife, por incorreção no registro de óbito de um homem de 57 anos, falecido no dia 23 de março. Acontece que a declaração, assinada pela médica que acompanhou o paciente, apontava três possibilidades como causa da morte: síndrome respiratória aguda, Covid-19 e pneumonia comunitária não-especificada. Tais informações se repetiram no atestado de óbito. 

Dada a repercussão da suposta morte por covid-19, o próprio secretário de saúde André Longo, em coletiva de imprensa realizada em 25 de março, informou que o resultado dos exames do paciente apontou óbito por influenza A. Por meio de nota, a SES esclareceu ainda que “ esse caso (homem de 57 anos, falecido no Hospital Maria Lucinda) nunca constou nas estatísticas de mortes por Covid-19, divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde. Os óbitos pelo novo Coronavírus não são contabilizados a partir de atestados, mas sim por testagem realizada pela Vigilância Epidemiológica do Estado”.

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Até o último boletim divulgado no domingo (29/03), os óbitos em Pernambuco eram de: dois homens de 79 e 69 anos, ambos falecidos no Hospital Português; um homem de 82 anos falecido no Hospital dos Servidores; outro homem de 85 anos falecido no Hospital Oswaldo Cruz e uma mulher de 69 anos, que faleceu no Hospital São Marcos.

Após sair em defesa do Partido dos Trabalhadores (PT) durante algumas entrevistas destacando que deseja que a legenda acerte cada vez mais para que possa existir mais força na luta da esquerda, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) falou que o PT errou ao não ter feito uma “revolução política”. A declaração foi feita durante entrevista concedida à Rádio Jornal, na tarde dessa sexta-feira (16).

“É inegável que o lulismo trouxe aspectos positivos. Mas veja, existe uma situação, um debate tratando disso: onde foi que o PT errou e errou muito por não ter feito uma revolução política”, declarou.

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Edilson disse que Lula teve “em suas mãos” um capital político de forma que não teria que se submeter a uma relação com a Câmara dos Deputados. “Foram mais de dois milhões de pessoas na Esplanada, ele não precisava. Esse caminho que o Lula optou foi o caminho errado e o nosso entendimento é que esse foi o caminho que embasou o golpe”. 

“A insistência do presidente nessa tese de construir uma coalizão ampla com setores que estão do outro lado dessa luta que vivemos na sociedade brasileira para ganhar uma eleição”, falou ao também destacar que a base de apoio deveria estar com os trabalhadores, mídias republicanas, com as donas de casas e em outras forças vivas da sociedade. 

O deputado também falou sobre Dilma. “O fato da presidente não ter honrado 100% o programa que a fez ser presidente acabou contribuindo também. Parte dessa agenda que o país precisa não foi encaminhada pela presidente em 2015”, alfinetou. 

“Insistir em fazer aliança com Paulo Câmara, Sarney, Renan Calheiros é um caminho que já foi experimentado e já mostrou que nos leva para o abismo", ressaltou. Edilson também falou que a pré-candidatura à presidência da República revela que é preciso avançar em meio ao “desgaste político”, caso não afirmou que “a democracia vai se atrofiar”. 

Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, na noite desta sexta-feira (19), o senador Lindbergh Farias (PT) respondeu se teme ter o seu nome envolvido em alguma delação premiada. O petista já foi investigado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação da Lava Jato. "Não temo nenhuma delação porque eu não fiz nada de errado. Quem teme é quem fez errado", cravou.

O petista, que desembarcou no Recife para participar do 6 Congresso estadual do PT, defendeu mais uma vez Lula, afirmando que não há provas contra o ex-presidente, mas que existem as que envolvem o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB). "O país tem que ser passado a limpo, agora com provas. No caso de Aecio e Temer apareceram provas. No caso de Lula, não", defendeu.

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Lindbergh, assim como o senador Humberto Costa (PT), está preocupado com a uma possível eleição indireta, caso Temer saia do poder. "Nenhum presidente vai ter legitimidade sendo escolhido só pelo Congresso Nacional. O país está numa crise gigantesca e é fundamental que o presidente seja eleito pelo voto popular. Nós vamos ter o nosso candidato, eles também e quem ganhar sai com o apoio para tirar o país da crise. O povo brasileiro não vai aceitar uma eleição indireta", avisou. 

O parlamentar, ao falar sobre o PT, disse que a sigla está preparada para enfrentar toda a conjuntura atual e que está convencido de que os brasileiros estão cientes do "golpe" que aconteceu "para retirar direitos".

Lindbergh ainda afirmou que foi o partido que deu a oportunidade de incluir os menos favorecidos na sociedade. "No nosso governo [do PT] houve um grande processo de inclusão social.  Eles não aceitam isso", ressaltou.

Logo após a derrota para 3 a 0 para o Flamengo, o atacante e ídolo da torcida do Santa Cruz Grafite não escondeu a insatisfação com o momento do time no Campeonato Brasileiro. Segundo ele, o péssimo aproveitamento do tricolor é fruto da falta de planejamento do clube.

"Está tudo errado desde lá de cima até dentro do campo", disse o jogador, ainda na beira do gramado do Pacaembu, onde foi realizada a partida. Depois de exaltar o primeiro semestre, Grafite afirmou que o Santa Cruz não se preparou para a Série A e por isso está tendo um desempenho tão ruim no campeonato.

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Recentemente, o ídolo do tricolor pernambucano comentou os atrasos nos salários. Mesmo visivelmente incomodado, o atacante garantiu, no entanto, que o time seguirá dando tudo de si até o fim: "Vamos honrar nossa camisa", resumiu.

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Pesquisadores anunciaram nesta quinta-feira que descobriram vários erros de metodologia num estudo que criticava a confiabilidade de trabalhos científicos de psicologia no ano passado.

O estudo em questão, publicado em agosto de 2015 na prestigiosa revista Science, tentou reproduzir 100 trabalhos publicados anteriormente e só teve sucesso em 39% dos casos.

O estudo, que causou bastante polêmica na comunidade científica, foi considerado o terceiro maior "avanço" do ano pela revista Science.

O estudo levou "diversas grandes publicações científicas a mudar de política, a mudar suas prioridades no financiamento de agências, e prejudicou a imagem da psicologia na opinião pública", explicou Daniel Gilbert, professor de psicologia da universidade de Harvard.

Mas o próprio estudo de 2015 está cheio de erros metodológicos.

"Os leitores pensam que se os cientistas reproduzem centenas de estudos, eles usam os mesmos métodos e as mesmas populações. Mas neste caso preciso, esta hipótese de revelou falsa", afirmou Gilbert.

Em alguns casos, o consórcio de 270 cientistas que atua sob o nome de "Open Science Collaboration" (OSC) reproduziu uma experiência num local diferente.

Eles também refizeram um estudo de comportamentos sobre raça na Universidade da Califórnia, mas utilizando estudantes holandeses que não tinham a mesma experiência da política anti-discriminatória americana (ações afirmativas), destinada a permitir que mais pessoas negras tivessem acesso à universidade.

"Eles colocaram estudantes holandeses para assistir um vídeo de estudantes de Stanford, que falavam em inglês sobre políticas anti-discriminatórias numa universidade que estava a mais de 8.000 quilômetros longe deles", conta Gilbert.

O estudo, então, não teve validade. Mas o que é ainda mais perturbador é que os pesquisadores, prevendo o fracasso do trabalho, repetiram a experiência numa universidade americana. Lá o método funcionou, mas eles só mantiveram as conclusões negativas em suas análises, deformando assim sua mensagem final.

Outros problemas surgiram quando os pesquisadores foram autorizados a escolher as experiências que gostariam de reproduzir, o que também levou a conclusões enviesadas.

"Todas as regras de amostragem, cálculos de erros e experiências às cegas devem ser aplicadas (inclusive) quando se reproduz uma experiência", lembra Gary King, professor em Harvard e co-autor do estudo da Science.

Tratam-se de erros não-intencionais de uma equipe de cientistas conduzida por Brian Nosek, da universidade da Virgínia, que em seguida cooperou com os investigadores de Harvard, explicou Gilbert.

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