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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,281 bilhões em março, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O resultado foi menor que saldo positivo de US$ 7,136 bilhões de março de 2017.

Em março, as exportações somaram US$ 20,089 bilhões (alta de 9,6% ante março de 2017), e as importações US$ 13,809 bilhões (alta de 16,9%).

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O superávit do mês veio dentro do intervalo de previsões apurado pelo Projeções Broadcast com 17 instituições do mercado, mas ficou um pouco abaixo da mediana. As estimativas iam de superávit de US$ 5,100 bilhões a US$ 6,639 bilhões, com mediana de US$ 6,400 bilhões.

Na quinta semana de março (26 a 30), o superávit foi de US$ 1,131 bilhão, com vendas de US$ 3,795 bilhões e compras de US$ 2,664 bilhões. No ano, o superávit comercial soma US$ 13,952 bilhões. Em 2017, o resultado nos três primeiros meses do ano foi positivo em US$ 14,402 bilhões.

A previsão do governo para 2018 é que o saldo da balança comercial alcance um saldo acima de US$ 50 bilhões. Para o Banco Central, a projeção é de um superávit de US$ 56 bilhões neste ano.

Foi divulgada nesta quinta-feira (21), a taxa de analfabetismo do país. Segundo o IBGE, o Nordeste apresentou o maior índice (14,8%), o que chega a ser quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para o Sudeste (3,8%) e o Sul (3,6%).

Em 2016, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade no Brasil foi estimada em 7,2% (11,8 milhões de analfabetos). Esse percentual apresentou relação direta com a faixa etária, aumentando à medida que a idade avançava, até atingir 20,4% entre as pessoas com mais de 60 anos.

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A meta 9 do Plano Nacional de Educação (PNE), lei sancionada em 2014, previa a redução da taxa de analfabetismo para 6,5%, em 2015 no país, o que não foi alcançado, conforme mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016, divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Norte, a taxa foi 8,5% e no Centro-Oeste, 5,7%. A meta 9 do PNE para 2015 só foi atingida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Já a taxa de analfabetismo para as pessoas pretas ou pardas (9,9%) - nomenclatura usada pelo IBGE - foi mais que o dobro da observada entre as pessoas brancas (4,2%) em todas as regiões do país.

Para a analista do IBGE Marina Aguas, as políticas públicas de redução do analfabetismo devem focar as regiões Norte e Nordeste. No país, a taxa de analfabetismo para os homens de 15 anos ou mais de idade foi 7,4% e para as mulheres, 7%.

De acordo com a analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Helena Oliveira Monteiro, a pesquisa mostra a continuidade das diferenças regionais e a desigualdade por cor ou raça. “Historicamente, pessoas brancas têm mais acesso à escola. Isso está associado à renda, que produz maior oportunidade de acesso ao ensino”, disse a pesquisadora.

Nível de instrução

No Brasil, 51% da população de 25 anos ou mais tinham até o ensino fundamental completo ou equivalente em 2016; 26,3%, o ensino médio completo, e 15,3%, o superior completo.

Considerando a cor ou raça, as diferenças no nível de instrução são significativas: enquanto 7,3% das pessoas brancas não tinham instrução, 14,7% das pessoas pretas ou pardas estavam nesse grupo. Situação inversa ocorreu no nível superior completo: 22,2% das pessoas brancas tinham esse nível de instrução, ao passo que entre as pretas ou pardas a proporção era de 8,8%.

No ano passado, o número médio de anos de estudo das pessoas com 25 anos ou mais foi oito. As regiões Nordeste e Norte ficaram abaixo da média nacional, com 6,7 anos e 7,4 anos respectivamente, enquanto as regiões Sul (8,3 anos), Centro-Oeste (8,3 anos) e Sudeste (8,8 anos) situaram-se acima da média.

*Com informações da Agência Brasil

Os protestos deste domingo, 16, mobilizaram cerca de 790 mil pessoas, segundo estimativas feitas pela Polícia Militar em 149 cidades de todos os Estados do Brasil. Nas manifestações de abril, a contagem oficial das PMs foi de 660 mil presentes.

Quase 45% dos manifestantes, porém, se concentraram na cidade de São Paulo, onde a PM estimou público de 350 mil pessoas às 16h. Trata-se de um número 160% superior ao divulgado pelo instituto Datafolha, de 135 mil participantes.

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Não é a primeira vez que a PM a Datafolha divulgam dados divergentes. No protesto de março, o instituto contabilizou 210 mil presentes, e a polícia, 1 milhão (376% a mais). Em abril, foram 100 mil e 275 mil, respectivamente - o dado da PM foi 175% maior que o do instituto.

Para calcular os presentes, o Datafolha mede o número de participantes por metro quadrado em determinados trechos da Paulista e multiplica a média resultante pela área total ocupada na avenida. Além disso, pesquisadores entrevistam manifestantes para estimar a taxa de renovação - ou seja, quantas pessoas chegam e vão embora no decorrer do protesto. A PM de São Paulo não divulga detalhes de sua metodologia.

Em março, nota da PM informou que foram contados 1 milhão de pessoas na Paulista e arredores com densidade média de 5 pessoas por metro quadrado - ou seja, a área ocupada pelo protesto deveria ter chegado a 200 mil metros quadrados. Mas a área da Paulista de ponta a ponta, incluindo as calçadas, não chega a 120 mil metros quadrados.

Houve contagem de público pela Polícia Militar em 94 cidades brasileiras. As maiores localidades onde a PM não divulgou sua contagem foram Rio de Janeiro e Recife. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dos 513 deputados federais, 399 concorrem à reeleição em outubro. O quantitativo representa 77,78% da composição atual da Câmara dos Deputados. Os demais 114 ou não disputam nenhum cargo, caso de 37 deles (7,21%), ou concorrem a outros cargos, caso dos 77 restantes (15%). Os números são de um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Dos 77 deputados que disputam outros cargos, 21 buscam uma vaga de vice-governador - entre estes Raul Henry (PMDB), vice na chapa da Frente Popular, e Paulo Rubem (PDT), vice na chapa Pernambuco Vai Mais Longe - 21 concorrem ao Senado - como é o caso de João Paulo (PT) - , 19 preferem ser deputado estadual, dez pretendem ser governador e seis desejam ser suplente de senador.

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Supondo que todos que disputam a reeleição consigam renovar seus mandatos – historicamente, apenas entre 60% e 70% conseguem – a renovação já seria de 22,22%.

A estimativa do Diap, no entanto, é que a renovação da Câmara em 2014 ultrapasse a média histórica e supere os 50% da composição da Casa.

A curva de crescimento das vendas de e-books no Brasil, no primeiro ano de atuação dos grandes players internacionais (Amazon, Apple, Google, Kobo), é maior do que a curva de crescimento no mercado dos Estados Unidos na mesma situação.

Lá, em 2008, ano seguinte ao ingresso do Kindle no mercado, a venda de e-books representava 1,17% do total do mercado editorial no segmento "trade" (obras gerais, que não incluem didáticos, religiosos ou técnicos).

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Em uma projeção para 2013 - dados oficiais devem ser divulgados em agosto, alguns dias antes da Bienal Internacional do Livro em São Paulo - os e-books devem chegar a 2,5% do total do faturamento do segmento no mercado editorial brasileiro.

A projeção é da edição mais recente do Global E-book Report, relatório publicado periodicamente pela empresa de consultoria alemã Rüdiger Wischenbart (RW).

O CEO do site especializado no mercado editorial Publish News, Carlo Carrenho, autor do capítulo do relatório que trata do Brasil, sinaliza na direção de um 2014 otimista para o mercado de livros digitais no País.

"A estimativa é de que a Amazon já ocupe 30% do mercado brasileiro, junto com a Apple, também com 30%", projeta Carrenho. "Google e Saraiva dividem a segunda posição com 15%, em seguida vem a Kobo, com 5% e outros players menores, também com 5%."

Uma das explicações para essa divisão - não tão comum nos outros mercados, especialmente no americano e europeu - é a alta difusão de tablets e smartphones no Brasil nos últimos meses: de acordo com dados da IDC, 7,9 milhões de tablets e 35 milhões de smartphones foram vendidos no Brasil em 2013.

A questão é que a Amazon vai começar, nos próximos meses, a vender livros físicos e outros bens materiais pelo site. Desde fevereiro de 2014, a empresa utiliza um esquema de logística próprio para importar os Kindles. Agora, já com contratos assinados com as principais editoras do País, a operação física da Amazon deve preocupar especialmente as livrarias mais tradicionais, de acordo com Carrenho.

"As vendas de livros físicos devem ajudar muito a venda de livros digitais da Amazon, mas também deve causar problemas para as livrarias tradicionais", afirma.

Outro fator que deve jogar os números de vendas de livros digitais para cima nos próximos meses é a previsão de aprovação das modificações na Lei 10.753/2010, que institui a Política Nacional do Livro. Uma das propostas é incluir "equipamentos cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital" na lista de isenções da Lei, que isenta livros físicos.

Se essa modificação for aprovada, o preço dos leitores digitais (E-readers) deve cair vertiginosamente, porque os impostos que incidem sobre importações de aparelhos eletrônicos podem chegar a 60% do valor total, de acordo com o relatório da RW. Outro bom sinal para o mercado.

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2015, que prevê a aquisição de mais de 80 milhões de livros, também incluiu obras digitais na sua seleção.

Conforme o relatório da RW, essa e outras compras do governo somam mais de 25% da receita dos editores. Sem dúvida, uma boa previsão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos próximos dois anos, 1 milhão de brasileiros receberão o diagnóstico de câncer. Os homens sofrerão, principalmente, dos tumores de próstata, traqueia, brônquio, pulmão, cólon e reto. Já as mulheres serão afetadas pelos os cânceres de mama, colo de útero, cólon e reto.

Os dados fazem parte da publicação Estimativa 2012 - Incidência de Câncer no Brasil, divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

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Esses números excluem o câncer de pele não melanoma, que é o mais comum, mas de baixa letalidade. Dos cem tipos de câncer conhecidos, a publicação lista 18, responsáveis por 85% dos 518.510 casos estimados para cada ano. Dos casos novos, 49,2% atingirão mulheres e 50,8%, homens. O câncer infantil, pacientes com até 19 anos, responde por 3% dos casos - o equivalente a 15.555 registros anuais.

"O câncer é a segunda causa de morte no País, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Em 2009, matou 172 mil pessoas. Ao fazer essa estimativa, com detalhamento por Estado, o INCA contribui para organizar as ações de saúde", afirma Cláudio Noronha, coordenador-geral de Ações Estratégicas do INCA.

Para preparar a estimativa, foram revisados 30 milhões de prontuários médicos de hospitais públicos e particulares, laboratórios de anatomia e patologia dos últimos cinco anos. A publicação do INCA inclui sete novas localizações de tumores: bexiga, ovário, tireoide, Sistema Nervoso Central, colo do útero, laringe (nos homens) e linfoma não Hodgkin.

Apesar de o número de fumantes ter sido reduzido à metade nos últimos 20 anos no País, o tabagismo ainda é a causa de 95% dos casos de câncer de laringe, como o desenvolvido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A fumaça de cachimbos e cigarros têm 60 substâncias com poder carcinogênico comprovado", explica Fernando Dias, chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Inca.

O tumor de tireoide aparece em quarto lugar nas causas de câncer entre as mulheres. A responsável pelo Serviço de Endocrinologia do INCA, Rossana Corbo Ramalho de Melo, ressalta que fatores como maior contato com substâncias químicas, a ingestão de anticoncepcionais (o câncer de tireoide tem receptor de estrogênio) e maior consumo de iodo favorecem o aparecimento desse tipo de tumor.

Diferenças - A publicação do Inca ressalta diferenças regionais. No Sul, por exemplo, o câncer de traqueia, brônquio e pulmão aparece como a terceira causa entre mulheres, população em que o tabagismo é mais forte. A vida sexual precoce e a maior dificuldade de acesso de serviço de saúde explica o fato de o câncer de colo do útero assumir a liderança das causas de tumor entre as mulheres da região Norte.

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