Durante todo o ano de 2012, o Google recebeu pedidos de remoção de mais de 51.395.353 links por infração de copyright. Segundo o Torrent Freak, diariamente, o buscador recebe meio milhão de pedidos de remoção vindos de detentores de direitos autorais, e esse número vem aumentando a cada semana.

A empresa vem sofrendo pressão constante de Hollywood e da indústria fonográfica para cercar a pirataria. O Google age confirme estabelece o Digital Millennium Copyright Act (DMCA), lei norte-americana que regula os direitos autorais em ambiente digital. A lei prevê que serviços de busca removam links que violem copyright ao serem notificados por uma empresa, caso o pedido não seja acatado, o provedor pode responder judicialmente pelo conteúdo. A medida é conhecida como "notice and take down".

O Google criou em julho de 2011 um site de transparência voltado a publicação de pedidos de remoção em seu site. Desde a época, os números de links removidos vem crescendo. Só na semana passada, mais de 3,5 milhões de links supostamente infratores de direitos autorais foram denunciados e excluídos, número 15 vezes maior ao de janeiro.

Inclusive, no mês de junho, foi indicado que é o Brasil é líder no pedido de remoção de conteúdo ao Google, não apenas de conteúdo protegido por copyright, mas de maneira geral.

Atualmente, a empresa com o maior número de pedidos é o grupo musical RIAA, que solicitou a remoção de cerca de 8 milhões de links. A maior alvo dos pedidos é o site Filestube.com, com mais de 2 milhões de pedidos. Em relação ao famoso Pirate Bay, os pedidos passam de 500 mil.

O “notice and take down” é usado para dar segurança jurídica às empresas, porém, como cita o Link Estadão, possui uma espécie de censura como efeito colateral. 

Usuários têm o conteúdo removido ou removem por vontade própria para não ter problemas com a indústria. Sendo assim, páginas que possuem conteúdo legítimo acabam sendo retiradas do ar, já que as avaliação são feitas posteriormente.

De acordo com a empresa Distino, relacionada a medição de dados relacionados a aplicativos, a Google Play gera receita rapidamente, no entanto, a App Store recebe mais lucro que a loja do sistema operacional Android. 

O relatório divulgado nesta quinta-feira (20), revelou os dados analisados nos últimos quatro mestes. Na divulgação, o Google Play teve um aumento de renda de 43%, no entanto, a App Store teve um aumento de apenas 21%. 

No quesito receita, a loja da Apple gera US$ 15 milhões diários, enquanto a loja da Google arrecada somente US$ 3,5 milhões. 

Além desses dados, a pesquisa anunciou o top 10 dos aplicativos mais baixados pelo público tanto na loja da maçã como na da Google.

Confira:

Após ter quebrado a parceria com o sistema de mapas da Google, a Apple autorizou a liberação do Maps para os seus usuários. O aplicativo, que é de graça, recebeu 10 milhões de downloads em apenas 48 horas, de acordo com a divulgação da própria desenvolvedora. 

A divulgação foi feita por meio do perfil no Google+ do vice-presidente da companhia, Jeff Huber. No entanto, já era esperado que a busca pelo software fosse grande, afinal, os usuários do iOS estavam bem insatisfeitos com o sistema de mapas criado pela Apple e desejavam a volta da plataforma do Google. 

O Google Maps foi reformulado e possui navegação em 3D, narração da rota, informação do trânsito e transporte público, além de ser integrado ao Google Earth.

Depois de abandonar os mapas do Google como mapas nativos, a Apple lançou com o iOS 6 seu próprio sistema de mapas, que foi extremamente criticado e apresentou diversos problemas, inclusive arriscando vidas na Austrália e virando piada na web. 

A Apple pediu desculpas pelo problema, dizendo que iria trabalhar com afinco para tornar o serviço o melhor possível. Nesse meio tempo o Google desenvolveu um - agora esperado, aplicativo de mapas para o iOS, sistema operacional da empresa.

Disponível gratuitamente nesta quinta-feira na App Store, o Google Maps é compatível com qualquer modelo e iPhone, iPod touch e iPad que rodar a versão iOS 5.1 ou superior. 

"No coração do aplicativo está o nosso mapa que é constantemente aperfeiçoado e que inclui informações detalhadas de mais de 80 milhões de empresas e pontos de interesse", disse o Google. O aplicativo está disponível em mais de 40 países e 29 idiomas.

Entre as novidades do aplicativo está navegação curva a curva, rotas de transporte público e Google Street View. 

Para garantir mais velocidade, os novos mapas são baseados em vetores, mesma tecnologia que a da Apple. Porém ainda não existe uma versão dedicada ao iPad. 

Aplicativos de terceiros também têm vantagens com o novo aplicativo de mapas do Google. Juntamente com o app, a empresa lançou um SDK (kit de desenvolvimento de software) de mapas para iOS e um esquema de URL para que aplicativos alheios abram o Google Maps e realizem pesquisas ou abram mapas. 

Baixa o aplicativo gratuitamente no link. 

Confira o vídeo de apresentação do aplicativo: 

Os serviços da Google mais uma vez estão passando por instabilidade. No mês passado os internautas foram surpreendidos por uma mensagem de erro no momento em que recorriam às ferramentas da companhia. O erro mostrado é o 502, que significa problemas no servidor. 

No Twitter alguns usuários do mundo todo alegam ter se deparado com a falha que trouxe instabilidade para os serviços com selo Google desde às 14h50 (horário de Brasília).

No momento de publicação desta matéria os serviços voltaram a funcionar, aparentemente, de forma normal, no entanto, alguns usuários continuam postando informações no Twitter que demonstra a persistência do problema. 

O Google disse nesta sexta-feira (7) que David Lawee, diretor de desenvolvimento corporativo há quatro anos, será sucedido no começo do ano por Don Harrisson, um advogado da empresa que trabalha com aquisições.

Segundo uma porta-voz da companhia, "Lawee vai perseguir outras oportunidades dentro do Google". Harrison, que é canadense, está no Google há quase oito anos e trabalhou em dezenas de acordos fechados pela companhia, incluindo a compra da Motorola Mobility, por US$ 12,5 bilhões. As informações são da Dow Jones.

O tablet Nexus 7, produzido pelo Google, será lançado no Brasil apenas em 2013. A informação partiu do brasileiro Hugo Barra, vice-presidente global de Android em entrevista ao site G1. 

Na madrugada desta quinta (6) o Google começou a vender filmes e e-books na sua loja de conteúdo em território nacional, anteriormente a Google Play só disponibilizava aplicativos para Android. Além disso, começou a funcionar no Brasil o Youtube Movies, serviço de aluguel e compra de filmes pelo site de vídeos da companhia. 

“A gente gostaria de ter lançado o Nexus antes do Natal, mas isso leva tempo porque é preciso adaptar o produto ao mercado brasileiro, homologá-lo. Não é fácil certamente por conta também da parte tributária, mas vamos fazer isso ano que vem e espera que seja em breve”, disse Barra. 

Na entrevista, o executivo não esclarece se além do Nexus 7, a empresa também almeja trazer o Nexus 10, novo tablet do Google produzido em parceria com a Samsung. 

Um dos planos da companhia para o mercado brasileiro, segundo Barra, é ampliar o acervo da Google Play, como músicas, revistas e seriados de TV. "Ainda não temos uma data específica em 2013, mas esperamos poder lançar o mais rápido possível”, concluiu. 

O Google está oferecendo no Brasil, que é o 11º país a receber e-books e vídeos da empresa, um acerto de títulos superior ao da Amazon e com vários títulos gratuitos (domínio público). 

A Amazon também iniciou a venda de e-books no Brasil quase no mesmo momento em que o Google. Com a garantia da venda da versão mais básica do Kindle nas próximas semanas por R$ 300.

Saiba mais sobre o Nexus 7 no link. 

Lançado em 2011, o Snapseed recebeu reformulação e adaptação para os sistemas operacionais Android e iOS. Além disso, o software tem integração com o Google+, onde o usuário pode publicar as imagens nos Círculos ou nas comunidades da rede social. 

No programa é possível editar fotos, corrigir brilho, inserir filtro e efeito na imagem, recursos semelhantes ao Instagram, mas com características diferentes, segundo o posicionamento da Google sobre o aplicativo. 

Antes de receber essas versões para dispositivos iOS e Android, o app era disponível apenas para iPad e foi classificado como um software muito promissor, no entanto, custava US$ 4,99. Agora o aplicativo está disponível gratuitamente tanto na Google Play quanto na App Store. Ele exige que o aparelho esteja, no mínimo, na versão 4.0 para Android e 5.0 para iOS. 

O Google está testando um novo recurso que deixará o buscador uma espécie de vidente, proporcionando ao usuário resposta sem que ele tenha sequer pensado em pesquisar. De acordo com Tom Simonite, do MIT Technology Review, o teste do chamado Daily Information Needs Study foi realizado com cerca de 150 pessoas que recebiam mensagens em seu celular com perguntas querendo saber o que a pessoa gostaria de saber recentemente. 

Essa iniciativa do Google visa oferecer informações aos usuários sem que eles precisem ir atrás delas, mas o mais interessante é que essas informações devem ser de interesse do usuário, fato que tornará o buscador ainda mais vidente do que já é julgado ser.

O Google se baseará em geolocalização dos aparelhos mobile, o que irá possibilitar a checagem de informações do local para enviá-las aos usuários. Além disso, ele deve investir no envio de mensagens para dar respostas ao que o usuário quer saber naquele momento, mesmo que seja um sistema incômodo para quem recebe as mensagens. 

Para o Google, o melhor sistema de buscas é aquele que fornece informações certas no momento certo e sem que o usuário precise fazer a busca.