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A presidente da Petrobras, Graça Foster, atribuiu nesta segunda-feira, 3, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, a queda da produção da Petrobras ao atraso na entrega de plataformas. Graça Foster lembrou que a Petrobras concluiu em 2013 nove plataformas, que adicionarão à estatal uma capacidade de produção de 1 milhão de barris por dia.

Ela afirmou que a produção crescerá em 2014. "Certamente, vamos retomar ao acionista o que devemos a eles, uma valoração das ações", disse.

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A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse nesta quarta-feira (22), em debate no Fórum Econômico Mundial de Davos que a companhia vai dobrar a produção até 2020 e triplicar até 2035, chegando à produção de 6 milhões de barris por dia.

O Brasil deve se tornar o sexto maior produtor de petróleo do mundo, depois da Arábia Saudita, dos Estados Unidos, da Rússia, do Iraque e Canadá. Ela lembrou que 68 empresas privadas também participam da exploração do petróleo no Brasil, citando entre elas Chevron, BP, BG e Total.

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O fato de que 95% do investimento da Petrobras é feito no Brasil está ligado ao aumento do consumo no País, pelo processo de inclusão social, e pelas grandes descobertas do pré-sal, disse a executiva.

O aumento de consumo de combustíveis e derivados de petróleo, por causa da inclusão social, e as grandes descobertas do pré-sal, justificam o gigantesco investimento da Petrobras no Brasil, de US$ 236 bilhões em cinco anos. Esta foi a mensagem da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, durante debate sobre o panorama global do setor energético, na manhã desta quarta-feira, 22, no Fórum Econômico Mundial de Davos.

Graça Foster traçou um panorama otimista do setor de petróleo e gás no Brasil, considerando "fantástico" o break-even (custo a partir do qual há lucratividade) de US$ 54 do pré-sal, dizendo que o arcabouço regulatório é muito claro, enfatizando a participação de dezenas de empresas estrangeiras e afirmando que as regras de conteúdo local são um desafio, mas que vem sendo enfrentado com flexibilidade.

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Ela mencionou também dificuldades, como atrasos em portos que afetam a entrega de plataformas construídas fora do País. A presidente da Petrobras disse que a empresa está aberta a ganhar dinheiro com fontes renováveis e etanol, mas que esta não é a prioridade.

Preço do petróleo

No debate, que contou com a participação de especialistas e executivos do setor energético, como Fatih Birol, economista chefe da Agência Internacional de Energia, e Ulrich Spiesshpfer, principal executivo do grupo ABB, houve concordância em que o preço do petróleo deve ficar relativamente estável em torno de US$ 100 o barril a curto e médio prazo.

O principal executivo da empresa chinesa de energia solar Trina, Geo Jifan, mencionou a queda de mais de 80% no custo dessa fonte energética, que deve subir de 9% para 15% da energia consumida na China até 2020.

Outros temas da discussão foram os problemas regulatórios que encarecem a energia na Europa (inclusive as exigências sobre fontes renováveis), a projetada virada dos Estados Unidos de importador para exportador de petróleo e gás, o desvio de grande parte da demanda mundial para a Ásia, e os esforços japoneses em termos de eficiência energética e novas tecnologias em reação ao desastre de Fukushima.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta terça-feira, 29, que a empresa comemora o "sucesso exploratório" em águas profundas. "Espetacular é o sucesso de 100% nas atividades do pré-sal em 2013. Tivemos 13 poços perfurados e 100% de descoberta de hidrocarbonetos. Ao todo, no pré-sal, são 144 poços, com 82% de sucesso", afirmou a executiva, durante palestra na conferência OTC Brasil, sobre exploração offshore de petróleo.

Graça afirmou ainda que, no período entre 2007 e 2012, a Petrobras foi responsável por 62% das grandes descobertas em áreas profundas.

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Segundo a executiva, a Petrobras tem 41 sondas em operação e 28 contratadas, contra 62 sondas de todas as outras empresas em atuação no País. Graça reforçou que nove plataformas entram em operação neste ano, o que deverá ampliar a produção no último trimestre.

Em relação ao leilão da área de Libra, a executiva disse que houve "muita competição", com várias empresas querendo se associar à Petrobras. Segundo ela, foram longos meses de negociação com grupos muito fechados.

De acordo com Graça, a Petrobras tem a aprender com Shell e Total. Também disse ser "ótimo trabalhar de novo com a China", citando as empresas CNPC e CNOOC. "Não poderia ter ficado melhor à Petrobras, com todo respeito aos futuro parceiros."

Ela afirmou que os investimentos (Capex) referentes à exploração da área vão se concretizar no plano de negócios da companhia em 2017, ano em que outros campos adicionarão 750 mil barris/dia à produção da empresa. "Libra foi grande acontecimento para Petrobras", disse. "Trabalhamos para o primeiro óleo em 2020".

A presidente da Petrobras, Graça Foster, garantiu nesta quarta-feira, 23, que o caixa da estatal está "muito bem" e pode pagar os R$ 6 bilhões de bônus do campo de Libra sem aporte do Tesouro Nacional e sem reajuste dos combustíveis. Após encontro de mais de três horas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Graça Foster, disse que o único assunto foi "nada mais, nada menos que Libra".

"Temos alguns planos de desenvolvimento, uma série de atividades que queremos antecipar para que a gente possa produzir esse óleo da forma mais organizada possível, no menor espaço de tempo e no menor custo", explicou. Segundo ela, o plano de negócios da empresa este ano seguirá como previsto, mas ainda será lançado o plano de negócios para 2014. No entanto, a executiva antecipou que os investimentos iniciais não são de grande volume. "Só digo para vocês que nos primeiros 2 ou 3 anos, os investimentos de Libra não são expressivos e que a nossa produção começa a aumentar no quarto trimestre."

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Quem produz mais petróleo, produz mais geração operacional e precisa buscar menos recurso no mercado, disse. Segundo Graça, para 2014 a Petrobras tem atividades relacionadas ao plano exploratório mínimo e investimentos muito pequenos. "Aí no ano que vem, a gente elabora o próximo plano", disse.

Graça Foster afirmou que o caixa da Petrobras vai chegar ao fim do ano conforme o planejado no início de 2013. "Temos como pagar os R$ 6 bilhões", repetiu. "Mas eu não posso falar do resultado do trimestre nem hoje e nem amanhã. Vão ter que esperar até sexta (quando sai o resultado do terceiro trimestre)", completou.

Ela garantiu que não discutiu com o ministro Mantega um possível reajuste nos preços dos combustíveis. "Não tratamos do assunto aumento de combustíveis. Tratamos dos investimentos de Libra, de como vai se dar as curvas de investimento de Libra. Saímos de um leilão e precisava conversar com o presidente do conselho (de administração)", justificou.

Graça Foster afirmou que não tem data para um reajuste dos combustíveis. "A Petrobras tem caixa para pagar R$ 6 bilhões de Libra sem o reajuste."

A presidente da Petrobras, Graça Foster, classificou a descoberta da petrolífera na bacia de Sergipe-Alagoas, confirmada no final de setembro, como "uma bela descoberta, uma excepcional descoberta", ao final de um evento em São Paulo, nesta terça-feira (8). "O que não estamos fazendo é divulgar números porque não podemos. Estamos fazendo um teste e trata-se, de fato, de uma bela descoberta, de uma excepcional descoberta. A Petrobras precisa de grandes descobertas", afirmou, em conversa com jornalistas. O governo de Sergipe chegou a dizer que a descoberta no Estado seria "a maior de 2013" em todo o mundo.

A executiva disse que é necessária uma gestão da descoberta e definição dos "times" possíveis. Segundo ela, Sergipe-Alagoas, já apelidada de Sergipe Águas Profundas, já consta na curva de produção da Petrobras e uma das áreas da bacia deverá entrar em operação em 2018.

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Libra

Graça disse também que a empresa vem trabalhando fortemente nos últimos três meses em torno das parcerias para Libra, a primeira área do pré-sal que será leiloada no dia 21 de outubro. Ela não quis revelar se a Petrobras terá mais de 30% de participação. "É um segredo", afirmou. A estatal, por lei, será a operadora única de Libra, com no mínimo 30% de participação, independentemente do vencedor da licitação.

Perguntada sobre o reajuste no preço da gasolina, que é esperado há pelo menos três meses, Graça voltou a dizer que "é possível, é previsível, mas não tem data".

A presidente da Petrobras, Graça Foster, reafirmou que a companhia não tem previsão para reajustar os preços dos combustíveis. "O ministro Lobão (das Minas e Energia) realmente declarou que seria possível um reajuste até o fim do ano, mas a Petrobras não tem previsão de data para reajuste", disse a jornalistas nesta segunda-feira(7), após participar de sessão solene no Senado em homenagem aos 60 anos da companhia.

Graça Foster disse que a Petrobras só vai se pronunciar sobre os consórcios que vão participar do leilão de Libra depois do dia 21 de outubro, após a abertura dos envelopes dos interessados na primeira concessão do pré-sal brasileiro. A executiva declarou ainda que a Petrobras está concentrada no leilão de Libra neste momento.

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A presidente da estatal foi questionada sobre os planos da companhia para o contrato de cessão onerosa e para o Campo de Franco. "Nós trabalhamos Franco e a cessão onerosa como rotina dentro da companhia. Mas hoje estamos focados no leilão de Libra", afirmou. "Cessão onerosa e Franco são um trabalho permanente e rotineiro, mas eu, por ora, me mantenho na reserva de dizer que estamos trabalhando Libra."

Segundo reportagem publicada no fim de semana pelo jornal O Globo, para reforçar o caixa da Petrobras, o governo estuda renovar imediatamente o contrato de cessão onerosa feito no processo de capitalização da empresa em 2010 e assegurar que a companhia tenha acesso total às reservas que foram cedidas, principalmente do Campo de Libra, o maior da cessão onerosa.

Moody's

Graça Foster disse ainda respeitar a avaliação da agência Moody's, que rebaixou a nota de risco de longo prazo da companhia, na semana passada, mas reconheceu que a mudança de patamar desagradou à companhia. "Ninguém gosta de nota baixa. Mesmo mantendo o grau de investimento, essa nova nota é um alerta, a Petrobras está atenta."

De acordo com a executiva, em poucos meses, a Petrobras poderá produzir mais com mais capacidade de refino e isso poderá influenciar as próximas avaliações da agência. "Respeitamos a Moody's e vamos cuidar melhor dos nossos indicadores", completou.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou convite para que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e outras autoridades participem de audiência pública para discutir o caso de espionagem na estatal feita pela agência de segurança (NSA) dos Estados Unidos . A decisão ocorre depois que o programa Fantástico, da Rede Globo, revelou que a NSA vasculhou dados da empresa.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também pediu para que a presidente da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriard, e os ministros da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, participem do encontro.

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Antes da aprovação do convite, Randolfe Rodrigues disse que o leilão do campo de Libra, marcado para o dia 21 de outubro, está contaminado depois das informações divulgadas pela imprensa. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) criticou a vulnerabilidade do Brasil. "Como ficamos vulneráveis por décadas?", questionou.

O presidente da CAE, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que vai propor uma audiência conjunta com a Comissão de Relações Exteriores do Senado e que tentará marcar o encontro já para a próxima semana. "O Brasil tem que dar resposta a essas coisas que aconteceram", afirmou.

Em relatório que acompanhou a divulgação, na noite desta sexta-feira, do balanço financeiro e operacional da Petrobras, a presidente da companhia, Graça Foster, atribuiu o lucro operacional de R$ 11,1 bilhões no segundo trimestre ao efeito do aumento dos preços de diesel e gasolina ao longo do primeiro trimestre.

Também contribuíram para o avanço de 13% em relação ao primeiro trimestre, na avaliação da executiva, o aumento de produção de derivados nas refinarias, os ganhos com a venda de ativos no exterior e os resultados do programa de redução de custos, lançado no segundo semestre do ano passado.

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De acordo com Graça, a estatal estaria sendo beneficiada pela continuidade na recuperação da eficiência operacional da produção na Bacia de Campos. "O lucro líquido foi de R$ 6,2 bilhões, 19% inferior ao do primeiro trimestre do ano, em função do resultado financeiro negativo, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar", ressaltou a executiva.

Balanço semestral

O lucro líquido da Petrobras no primeiro semestre totalizou R$ 13,894 bilhões, expansão 76,6% em relação ao mesmo período de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado somou R$ 34,322 bilhões no período, alta de 26,6%. A elevação, em ambos os casos, é explicada pela fraca base de comparação do ano passado, principalmente do segundo trimestre.

A receita líquida atingiu R$ 146,162 bilhões entre janeiro e junho, expansão de 8,9% ante o mesmo período de 2012. A elevação, neste caso, reflete principalmente os reajustes de 14,9% da gasolina e de 21,9% do diesel adotados pela estatal desde o ano passado.

A Petrobras opera com o maior nível de defasagem no preço da gasolina e do diesel dos 17 meses de gestão Graça Foster. A executiva - que havia anunciado que os anos de 2012 e 2013 seriam uma espécie de freio de arrumação para um retorno efetivo ao aumento de produção em 2014 - foi atropelada pela disparada do câmbio, que descolou ainda mais os preços domésticos dos internacionais. Pela última avaliação do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a gasolina está 25% mais cara que o padrão internacional e o diesel, 22,5%.

No próximo dia 9, a Petrobras divulga os resultados financeiros do segundo trimestre. O estrago do câmbio nas contas será amortecido pela nova contabilidade de hedge (proteção) adotada pela companhia. A crescente importação de derivados e o aumento do descompasso de preços voltam a comprometer a receita da estatal, tornando mais difícil a meta de investir R$ 92 bilhões neste ano.

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"De janeiro a maio, de acordo com os dados mais recentes da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o déficit da balança comercial da Petrobras chegou a US$ 14 bilhões. Foram US$ 21,4 bilhões de importações e US$ 7,4 bilhões de exportações. Essa maluquice de subsídio de preço para gasolina e diesel afeta a companhia no câmbio e no preço dos combustíveis", afirmou Adriano Pires, do CBIE.

O especialista lembrou que, o balanço da Petrobras do segundo trimestre do ano passado registrou o primeiro prejuízo depois de 13 anos justamente por causa do câmbio. Na época, o mercado aguardava um lucro em torno de R$ 3 bilhões e a empresa reportou saldo negativo de R$ 1,346 bilhão. "O resultado refletiu o aumento da dívida em dólar. Este ano, a mágica contábil deve garantir o lucro e possibilitar a distribuição de dividendos. A União, como acionista majoritária, terá a contribuição da Petrobras para alcançar o superávit primário. Na verdade, com o hedge, a companhia apenas joga o problema para a frente."

A cotação do petróleo está relativamente estável em torno de US$ 107, mas é provável que o período de férias no Hemisfério Norte faça subir o preço em agosto, o que tornaria mais desconfortável a situação da estatal. Na semana passada, dados divulgados pela Administração de Informação de Energia dos EUA projetam para este ano o preço médio de US$ 105 para o barril de petróleo tipo Brent e US$ 100 por barril em 2014.

Sem perspectivas de novos reajustes de preços num momento em que os esforços do governo se concentram no controle da inflação, a Petrobras aposta na estratégia de venda de ativos e nos programas de redução de custos (Procop, Proef, Infralog e PRC-Poço) para garantir resultados este ano, enquanto aguarda o aumento da curva de produção apenas para 2014. Outro fator que dificulta uma eventual campanha por novos reajustes, disse Pires, é o momento político, marcado por manifestações populares iniciadas pela reivindicação de redução das tarifas de transportes públicos.

Este mês, um relatório do HSBC cortou em 12% as estimativas de lucro da empresa para 2013, atribuindo a nova avaliação à depreciação do real frente ao dólar, às perdas no segmento de refino com a atual defasagem em relação aos preços internacionais e à contabilidade por hedge. O relatório do banco chamou a atenção também para os desembolsos previstos para o leilão de Libra, o primeiro do pré-sal no País, que deve ocorrer ainda neste semestre.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que "não haveria dificuldade" para que a empresa "possa ter uma participação efetiva" no campo de Libra, dando a entender que a estatal pode ficar com mais do que os 30% de participação mínima legal na exploração da bacia petrolífera. A declaração ocorreu na noite desta segunda-feira, 08, em entrevista à imprensa, em Porto Alegre.

O Campo de Libra, na Bacia de Santos (SP), é o primeiro da área de pré-sal a ser oferecido em leilão, que está sendo organizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), previsto para ocorrer em outubro.

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Apesar de condicionar qualquer pronunciamento à publicação do edital, a executiva afirmou que não haveria dificuldades, ao ser questionada pelos repórteres sobre a disponibilidade de capital para o negócio. "A Petrobras administra muito bem seu gasto, tem uma financiabilidade absolutamente saudável, administramos muito bem nossos custos", ressaltou. "Agora não sei se mais de 30% porque não vimos o edital e não devemos nos pronunciar até que esse edital seja profundamente estudado depois de publicado."

Graça Foster foi a homenageada do ano do Prêmio Exportação RS, promovido por 16 entidades representativas do setor, em cerimônia no Teatro do Bourbon Country, na capital gaúcha. Ela foi escolhida por liderar a elaboração do plano de negócios e gestão para o período de 2013 a 2017, com investimentos previstos de US$ 236,7 bilhões.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, foi evasiva ao comentar os possíveis efeitos da forte valorização do dólar frente ao real registrada nos últimos dias. Questionada sobre o tema por um participante do seminário “Investimento em Infraestrutura: base do desenvolvimento”, realizado ontem, Graça sinalizou que não deve falar sobre câmbio até o final do mês.

“É preciso esperar chegar o último dia útil de junho para que a gente possa quantificar e responder de forma adequada a essa pergunta”, disse. Graça destacou que o momento é marcado por uma “variação abrupta do câmbio” e que a Petrobrás, assim como as demais empresas do setor de óleo e gás, tem suas operações balizadas pelo dólar.

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A valorização do dólar afeta a Petrobras diretamente nos campos financeiro e operacional. Como a maior parte das dívidas da companhia é denominada em dólar, a alta da moeda americana resulta em despesas financeiras para a Petrobrás. Embora o efeito seja apenas contábil em um primeiro momento, o câmbio pode provocar um salto nos indicadores de endividamento da estatal.

No campo operacional, o principal efeito está associado às operações de importação de combustíveis para atender a demanda doméstica. A Petrobras é a maior importadora do País em razão, principalmente, das compras de gasolina, diesel e gás natural no exterior. O efeito cambial nas exportações deve anular potenciais ganhos da Petrobrás com a exportação de petróleo.

Outro efeito da variação do dólar e da sinalização de que a moeda pode oscilar em patamares mais elevados com uma eventual retirada de estímulos à economia dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) estaria no planejamento estratégico da Petrobrás. O Plano de Negócios 2013-2017 da estatal é fundamentado em um câmbio médio entre R$ 1,85 e R$ 2,00, sendo R$ 1,85 o câmbio projetado para o período final do intervalo. Com o dólar buscando novas patamares, a Petrobrás pode ser obrigada a rever suas estimativas no futuro plano 2014-2018, a ser divulgado no ano que vem. Após participar do seminário, Graça Foster foi abordada por jornalistas, mas optou por não falar com a imprensa.

Ações

Graça Foster foi questionada também sobre a trajetória de queda do valor das ações da estatal. Dizendo-se constrangida com a variação dos papéis, os quais estariam sendo negociados abaixo de um patamar considerado razoável pela própria executiva, Graça atribuiu a queda à expectativa de que a produção da Petrobrás sempre crescesse.

Esse cenário foi inviabilizado pelo atraso na entrega de 16 sondas de perfuração, todas contratadas no exterior e com cronograma postergado em até dois anos. Mas, com a chegada de novos equipamentos e a expectativa de aumento da produção a partir do segundo semestre, a trajetória das ações pode mudar. “À medida que mostremos produção, vamos ter as ações voltando a valores razoáveis”, destacou. A entrega de resultados, complementou Graça, permitirá à estatal reconquistar a confiança de analistas e investidores.

A presidente da Petrobras, Graças Foster, disse que as perdas que os acionistas tiveram com papéis da companhia causam constrangimento. “Eu tenho, sim, constrangimento das perdas que os acionistas tiveram. Eu trabalho para que esse constrangimento não exista. A gente trabalha muito forte para isso”, afirmou.

Graça destacou que os trabalhadores que aplicaram recursos do FGTS em ações da companhia em 2000 ganharam 526% até 2013. Enquanto que, no mesmo período, o fundo rendeu 83%. “Se a gente olhar as ações da época da capitalização para cá, em 2010, há perda”, reconheceu.

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A empresa informou ainda que a internalização dos US$ 11 bilhões que a Petrobras captou no mercado externo na semana passada deve levar entre quatro e cinco dias. Questionada sobre a possibilidade de a companhia emitir debêntures neste ano, Graça respondeu: "Acabamos de fazer uma captação de US$ 11 bilhões, e nós acompanhamos o mercado diariamente, 24 horas por dia, para ver como ele responde. Estamos atentos."

Mais cedo, Graça afirmou que cerca de metade do valor da captação externa será destinada ao pré-pagamento de dívidas mais caras e cerca de R$ 6 bilhões serão direcionados para o plano de investimentos da companhia. "Isso demonstra que o mercado de capitais tem confiança na Petrobras, no País e na nossa capacidade de gerenciar e buscar projetos competitivos. É um endividamento a favor do crescimento."

Uruguai

Graça Foster negou que a Petrobras tenha vendido parte de sua participação na uruguaia MontevideoGas. Informações veiculadas pela imprensa uruguaia dão conta de que a Petrobras teria vendido metade de sua participação na companhia para a Ancap, uma estatal do governo uruguaio por US$ 7,5 milhões. Há especulações sobre essa operação desde 2011.

"Não, estamos lá e trabalhamos em projetos futuros. Trabalhamos juntos com a empresa local. Então é uma parceria que fazemos em que buscamos, além da distribuição de gás, outras oportunidades", afirmou. Questionada sobre o valor da operação, Graça respondeu: "Não comento esse valor. Temos conversado com outros países da América Latina sobre o futuro."

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta quarta-feira (22) que o investimento tecnológico no desenvolvimento do etanol é importante "para que a gente não sofra tanto quando há variação de preço da gasolina". "Sou uma defensora absoluta do etanol", afirmou. Graça disse ainda que a política de preços da Petrobras é de longo prazo e que ela tem trazido benefícios para a companhia. Ela lembrou que, após a crise, a empresa passou um ano vendendo combustível mais caro no País do que no exterior. "Ganhamos muito, houve perdas, mas no longo prazo essa política tem trazido benefícios para a Petrobras."

A presidente da Petrobras disse ainda que a gasolina vendida pela companhia no País não é a mais cara do mundo. Segundo ela, o combustível sai da refinaria a R$ 1,35 o litro, mas chega na bomba a R$ 2,87. "A distribuição e o revendedor têm que fazer suas margens e temos os impostos", afirmou.

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11ª Rodada

A executiva defendeu o desempenho da companhia na 11ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "O fato é que existem outras duas rodadas neste ano e temos que administrar nossa capacidade de operar bem", afirmou. Ela lembrou que, no caso da primeira rodada do pré-sal, a Petrobras será a única operadora.

"É importante administrar isso. O mercado nos reconheceu como bem sucedidos. Entramos na 11ª rodada no tamanho certo", afirmou, ao ser questionada por deputados sobre se a Petrobras não poderia ter sido mais agressiva nesse leilão.

A presidente da Petrobras participa nesta quarta-feira de reunião da Comissão de Minas e Energia da Câmara.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta quarta-feira, 22, que a companhia não pretende sair definitivamente da Argentina. "A Petrobras não pretende sair 100% da Argentina", afirmou. Graça disse que a Petrobras Argentina (Pesa) faz parte da carteira de desinvestimentos da companhia. Ela admitiu que há negociações a respeito desse assunto. "Tem algumas empresas que nós discutimos mas, num processo de confidencialidade, não posso revelar quais são", disse Graça.

Matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo revelou que o grupo argentino Indalo tenta fechar acordo de compra dos ativos da Pesa por meio da criação de uma companhia nos Estados Unidos, com sede em Nova York. A nova companhia, Centenary Internacional Corporation (CIC), administraria os ativos do setor de energia da holding e trabalha para obter o financiamento necessário para a compra da Pesa, de US$ 911 milhões.

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A executiva também negou que a companhia tenha problemas de caixa e que tenha deixado de pagar terceiros. "A Petrobras tem um caixa de US$ 20 bilhões de dólares. Essa informação (de problemas de caixa) não procede", afirmou. "Um pleito feito à Petrobras não significa uma dívida. Os contratos são variados e têm particularidades", afirmou.

Segundo ela, 2012 foi o ano em que a Petrobras mais pagou aditivos contratuais na história da companhia. "Se a Petrobras estivesse inadimplente, a Petrobras não teria feito a captação que fez", afirmou. "A captação é para crescimento, não é para o pagamento de dívida."

Sobre a refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), Graça disse que ela pode voltar ao plano de desinvestimentos da companhia. Ela não quis informar a que preço aceitaria vender a refinaria. "Evidentemente a indústria dos EUA vai se recuperar", afirmou.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, reforçou nesta terça-feira que a companhia "não fará nova emissão de ações". Em aula inaugural na Universidade Estácio de Sá, no Rio, a presidente também reforçou a importância do programa de venda de ativos da companhia. Segundo ela, a empresa vai completar 60 anos, atingiu "um portfólio que precisa ser avaliado". "E estamos avaliando constantemente".

Graça também destacou, durante sua palestra, que a convergência de preços dos combustíveis vendidos no Brasil com do exterior é fundamental. "A convergência de preços é essencial para um bom resultado financeiro da companhia", disse.

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Ela disse também que não há decisão sobre a venda de ativos da companhia na Argentina. Segundo ela, a Petrobras só fará o que for bom para a companhia. "Não tem data, não tem deadline, não tem vinculação, não tem nada. Só vamos fazer o que for bom para a Petrobras", disse a jornalistas, após aula inaugural na Estácio de Sá.

O grupo argentino Indalo tenta fechar acordo de compra dos ativos da Petrobras Argentina (Pesa) por meio da criação de uma companhia nos Estados Unidos, com sede em Nova York. A nova companhia, Centenary Internacional Corporation (CIC), administrará os ativos do setor de energia da holding e obterá o financiamento necessário para a compra da Pesa pelo valor de US$ 911 milhões. Graça preferiu não comentar o valor da transação. "Este é um valor que circula", se limitou a dizer.

Açu

A presidente da Petrobrás disse que ainda não há decisão sobre contratos da companhia no Porto do Açu, do empresário Eike Batista. A executiva disse que a situação é a mesma de algumas semanas atrás. Graça foi perguntada se a empresa terá instalações no local. "(Está) Tudo em negociação, em discussão. Tudo é uma questão de prazo, de preço. (Continua) como estava há algumas semanas atrás", disse. Segundo ela, um possível acordo depende de fatores como preço e flexibilidades.

 

Plataformas

Graças Foster disse que monitora quase diariamente todas as unidades estacionárias de produção (plataformas) previstas para entrar em atividade neste ano. A executiva disse que não pode haver atraso nos projetos da companhia. Ao todo, são sete unidades, sendo que duas já estão em produção. "O boi só engorda debaixo do olho do dono", disse, em aula na Universidade Estácio de Sá.

A próxima unidade a entrar em operação será na Cidade de Paraty, cujo primeiro óleo está previsto para 28 de maio. Graça confirmou a data e disse que a plataforma está na locação e interligada.

Sobre o atraso na entrega do navio Zumbi dos Palmares, que foi ao mar ontem com a presença da presidente Dilma Rousseff, Graça disse que a demora faz parte da curva de aprendizado do estaleiro. "É normal que haja uma curva de aprendizado, isso é normal", disse.

O navio foi feito no estaleiro Atlântico Sul (EAS, em Pernambuco), instalação com histórico de atraso nas entregas de encomendas à Petrobras. Graça lembrou que existem mais 44 navios para serem feitos, como o Zumbi, para serem entregues até 2020. A executiva também reforçou que, em julho, a companhia divulgará seu plano estratégico de longo prazo para até 2030. O plano atualmente em vigor, feito 2007, vai até 2020.

A Petrobras pode deixar a operação de campos de gás não convencional, "shale gas" no jargão em inglês do setor, nas mãos de eventuais parceiros que tenham experiência nesse tipo de exploração, admitiu nesta terça-feira a presidente da companhia, Graça Foster. "A gente sempre considera que aquele que sabe mais opera. Então, se a gente encontrar um parceiro com conhecimento, ele opera. Aí, a gente não briga pela operação de forma alguma", disse, após audiência pública no Congresso. "A não ser que a gente já seja um operador numa área que já tenha infraestrutura. Aí, a gente discute operação", ressalvou.

Graça declarou que a Petrobras "entrará firme" no leilão para exploração de blocos de gás não convencional. Trata-se da 12.ª rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que está prevista para ocorrer em outubro. "Se as estimativas de gás não convencional se confirmarem, teremos competitividade maior de gás em todo o País", disse.

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Ela ressaltou que o gás não convencional ainda é um produto incipiente para a empresa. "É lógico que quem começou antes faz melhor. Não é nosso caso. De qualquer forma, eu não tenho dúvidas que produzir gás em terra sairá a um preço mais competitivo que produzir gás no mar", disse. De acordo com Graça, a exploração desses blocos não necessariamente demandará a construção de novos gasodutos, pois o gás poderá ser empregado na geração de energia via termelétricas ou na produção de fertilizantes.

Grupo X

A Petrobras quer contratar serviços no Porto do Açu, do empresário Eike Batista, localizado no Rio, mas não pretende investir lá, segundo a presidente da Petrobras. "Queremos contratar serviços. Não há previsão, nem discussão, de colocação de nenhum dólar no Complexo do Açu", disse. Segundo Graça, a intenção é de fazer contratação nos terminais, se houver preços competitivos. "Temos conversado, sistematicamente, com empresas do Grupo X", afirmou, em referência às companhias de Eike.

Num setor dominado por homens, a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta terça-feira que foi a primeira mulher na petroleira a ocupar os cargos que exerceu e que teve de lidar com preconceitos ao longo da carreira na companhia. Graça fez uma palestra sobre o papel das mulheres no setor de petróleo no Offshore Technology Conference (OTC), o maior evento do mundo dedicado à área de exploração e produção de petróleo no mar, com publico basicamente masculino. As inscrições para a palestra estavam esgotadas bem antes do início do evento e os organizadores tiveram de procurar uma sala maior.

Ela disse que, no quadro de funcionários da Petrobras, a maioria (84%) são homens, incluindo nos níveis de comando. "Não foi fácil chegar à presidência da Petrobras. Foi uma longa história de lutas e sacrifício pessoal", disse, destacando que começou na empresa ainda como trainee e passou por todas os níveis da companhia.

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Graça falou que, depois de passar por diversos cargos, todos eles voltaram a ser ocupados por homens. "Isso me preocupa." Sobre as mulheres numa empresa de petróleo, ela disse: "Somos diferentes, mas podemos fazer o mesmo trabalho se decidimos a fazer." Graça não falou com a imprensa e saiu da conferência antes do final para embarcar de volta ao Brasil.

O lucro líquido da Petrobras no primeiro trimestre de 2013 ficou 17,45% acima das estimativas dos analistas consultados pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. As projeções indicavam lucro trimestral de R$ 6,55 bilhões, ante os R$ 7,693 bilhões reportados. As estimativas foram baseadas na projeção de quatro instituições financeiras (Bradesco Corretora, Citi, JPMorgan e UBS). O Broadcast considera que o resultado está em linha com as previsões quando a diferença, para cima ou para baixo, é de até 5%.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) trimestral ajustado totalizou R$ 16,231 bilhões, 26,21% acima da média das projeções dos analistas, que indicava R$ 12,86 bilhões. A receita líquida do trimestre, de R$ 72,535 bilhões, ficou em linha com as estimativas, que sinalizavam R$ 71,66 bilhões para o período. A variação entre os números ficou em 1,22%.

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Em carta dirigida a acionistas e investidores, a presidente da Petrobras, Graça Foster, chamou a atenção para o crescimento de 72% do lucro da petroleira ante o trimestre anterior antes de destacar a queda de 4% na produção nacional ante o quarto trimestre do ano passado.

"Enfatizo aqui nossa confiança nas perspectivas de crescimento da produção de óleo e gás da Petrobras", declarou a executiva, lembrando que a própria companhia havia antecipado o provável cenário de queda da produção e, mais uma vez, afirmou que a produção de óleo e gás natural no Brasil em 2013 deve ficar estável em relação a 2012, tendo menor patamar no primeiro semestre pela concentração de paradas para manutenção".

Graça destacou o início da operação de duas unidades nesse trimestre, os FPSO Cidade de São Paulo e Cidade de Itajaí, como importantes para a "elevação sustentada" da produção a partir do segundo semestre. Também colocou nessa conta o fato de o FPSO Cidade de Paraty já estar em sua locação no campo de Lula NE desde o último dia 18 de abril, em processo de ancoragem, com início de operação previsto para 28 de maio. "Outras 4 unidades entrarão em operação ao longo do ano (P-63, P-55, P-58 e P-61)", disse.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, considerou que os reajustes acumulados de 21,9% no preço do diesel e de 14,9% no da gasolina, nos últimos dez meses, não foram pouco. A executiva admitiu anda que as altas nos preços dos combustíveis pressionam a inflação e podem impactar na demanda. "Não podemos considerar (a possibilidade de) a inflação destruir o poder de consumo de vocês. Precisamos do poder de consumo de vocês", disse Graça Foster, em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, neste sábado (20).

Ao ser questionada, sobre a interferência do governo, maior acionista da companhia, nos preços dos combustíveis como forma de controle da alta da inflação, a presidente da Petrobras lembrou de debates sobre as altas nos preços do combustível no conselho de administração da companhia, citou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidente do órgão, e arrematou: "Não considero que o governo faça qualquer mal a Petrobras".

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Graça voltou a afirmar que a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, saiu da carteira de desinvestimento da Petrobras, que a planta será "revitalizada do ponto de vista comercial" e que "não faremos investimentos na produção" na unidade.

Ao sair do evento, a executiva não quis detalhar quais os planos operacionais para a refinaria. Ainda sobre Pasadena, a presidente da Petrobras admitiu que o negócio, feito entre 2005 e 2006, hoje não seria um bom ativo se os padrões do acordo fossem iguais. "Compramos Pasadena, antes da grande crise, quando a margem de refino chegou a bater US$ 25 dólares o barril e hoje não é mais que US$ 8 e US$ 9. Naquele momento foi um bom negócio e hoje, quando olhamos para trás, dizemos que não, porque tivemos a grande quebra na economia mundial em 2008".

Como tem feito eventualmente quando indagada sobre etanol, a presidente da Petrobras elogiou o combustível de cana de açúcar e lembrou que as novas refinarias da estatal terão a capacidade de produção voltada para o diesel em detrimento da gasolina. "Por isso eu gosto muito mais de etanol, do que de gasolina", disse Graça.

Ela avaliou ainda que o retorno da mistura de etanol anidro à gasolina de 20% para 25%, em 1º de maio, marcará a revitalização do setor, do qual a estatal participa com a Petrobras Biocombustível. "Temos certeza que a volta do etanol será gloriosa e que os usineiros ficarão felizes com a volta aos 25%. O etanol tem tudo a ver com o Brasil", concluiu.

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