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Diante dos avanços tecnológicos e das mudanças sociais provocadas pela pandemia de Coronavírus, as empresas precisam buscar formas de se adaptar a um novo cenário corporativo. Para saber quais as principais tendências responsáveis por moldar as organizações e descobrir como elas lidam com esse momento de transformação, a empresa global de consultoria, Korn Ferry, realizou um levantamento. No Brasil, os pontos de destaque da pesquisa estão ligados às novas formas de trabalho e ao avanço do marketplace.

Entre os resultados, os especialistas encontraram seis tendências que indicam os principais desafios das empresas. São eles: crescimento das plataformas de marketplace; necessidade de estruturas mais planas e menos hierárquicas; produção personalizada; relação entre as capacidades humanas e o uso de máquinas; trabalho remoto e criatividade para inovar.

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Modelos de trabalho

De acordo com o estudo, em novembro de 2021, 85% das empresas tinham adotado o home-office por conta da pandemia, além disso, como uma projeção para o futuro, as empresas que decidirem seguir com parte dos funcionários nesse regime, terão cerca de 47% do total de pessoas trabalhando remotamente.

Outro dado relevante é que 50% das corporações que participaram do levantamento, alegam enfrentar escassez de candidatos, sendo que a maior dificuldade encontrada está na contratação e retenção de profissionais, principalmente, na área de tecnologia da informação (TI).

Para o diretor da Korn Ferry da América do Sul, Fernando Guimarães, no cenário nacional, o maior desafio é a reinvenção dos modelos de trabalho.

“Uma organização que é mais tradicional tem um raio de alcance para os talentos de alguns quilômetros do escritório, já aquelas que estão abertas a interações remotas, passam a ter um raio de alcance de talentos muito maior”, indica.

E quando a pandemia acabar?

Quando questionadas sobre o pós-pandemia, 75% das empresas afirmam que manterão o regime remoto e/ou híbrido de trabalho, o que segundo a pesquisa pode ajudar a aumentar o raio disponível para a busca de funcionários, já que no modelo home-office não há limites geográficos para a realização do trabalho e nem mesmo para seleção de novos profissionais.

“Este ano ainda carrega os impactos da pandemia, mas já é possível notar sinais de recuperação. O sucesso dos negócios depende de uma visão em conjunto de todas as tendências, para que seja possível visualizar o potencial e as oportunidades que cada uma pode oferecer”, finaliza Guimarães.

Com informações de assessoria

A empresa de tecnologia especializada em consultoria de TI Tata Consultancy Services (TCS) abriu inscrições para 500 vagas de emprego no setor de tecnologia, atendimento e administração. As oportunidades são direcionados aos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná. Os selecionados trabalharão no modelo home office até o fim da pandemia de coronavírus (Covid-19). Interessados devem se cadastrar no ibegin.tcs.com/iBegin/jobs/.

De acordo com a empresa, as vagas buscam por profissionais em todos os níveis de experiência. Para o setor de tecnologia são exigidas competências nas linguagens de programação, como Cobol, Dotnet, Java e PHP. Para atendimentos, é necessário conhecimentos nos idiomas inglês e espanhol.

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Também é prometido aos profissionais contratados plano de saúde e vale alimentação, como previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A alta demanda pela busca de profissionais de TI é um dos reflexos causados pela pandemia, pois como indica um estudo realizado pelo site de empregos Catho, São Paulo registrou aumento de 671% nas vagas de tecnologia durante a crise sanitária.

Segundo os dados, a busca por cientistas de dados subiu 671%. Outras vagas também registraram aumento, entre elas desenvolvedor.NET com 517%, devOps com 460%, web developer com 97% e programador ADVPL com 60%.

O distanciamento social causado pela pandemia do coronavírus (Covid-19) obrigou muitas pessoas a trabalharem em home office e contribuiu para que diminuíssem as atividades físicas do dia a dia. Diante do cenário pandêmico, a esteticista Thayane Amabili, 27 anos, de Mogi das Cruzes (SP), engordou 12kg, e percebeu que precisava praticar exercícios físicos para reverter a situação. Foi quando decidiu andar de patins. "Senti melhoria em diversos aspectos, como qualidade do sono e de vida, de maneira geral. E com isso perdi 4kg em três meses", destaca.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha no mínimo 150 minutos semanais de qualquer tipo de atividade física, que podem ser programadas, como esportes e caminhadas, ou não programadas, que envolvem limpar a casa, passear com o cachorro ou subir escadas. A endocrinologista Kátia Seidenberger explica que a ausência de exercício e o gasto inferior a 300 calorias diárias ou 2.200 calorias semanais resultam no sedentarismo.

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A médica destaca que o sedentarismo pode causar doenças como obesidade, que é o acúmulo excessivo de peso e gordura, responsável por desencadear diabetes, pressão alta, colesterol alto, doenças cardiovasculares, câncer de mama e intestino. Além disso, a ausência de exercícios pode gerar doenças cardiovasculares, osteoporose e ansiedade.

A esteticista Thayane Amabili passou a andar de patins na pandemia | Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com a endocrinologista, os exercícios físicos auxiliam na manutenção dos ossos, articulações e músculos saudáveis, previnem contra a obesidade, e podem reduzir as angústias, como ansiedade, depressão e insônia. "Além de um incrível bem-estar físico e mental, promove longevidade com qualidade de vida", afirma Kátia.

Para evitar o sedentarismo em uma rotina home office, Kátia recomenda realizar de 20 a 30 minutos de atividades físicas antes de iniciar os trabalhos diários. Para isso, pode-se procurar na internet por vídeos explicativos que demonstram exercícios a serem realizados nos lares ou solicitar um instrutor acadêmico que passe sequências de abdominais, alongamentos, corda, pequenos saltos ou polichinelos, que não dependem de aparelhos. "Não exagere. O intuito é apenas reduzir o sedentarismo e a fadiga, não torná-lo um atleta profissional. Ao final de um dia de trabalho, dedique mais 10 minutos para fazer um alongamento do corpo e relaxamento muscular", orienta a endocrinologista.

Aos que desejam fazer caminhada ao ar livre, a médica aconselha a buscar por locais com pouco fluxo de pessoas. Outra dica, é realizar a pausas a cada hora trabalhada, e aproveitar o tempo com algumas atividades físicas leves, como andar pela casa, subir e descer escadas, lavar louça ou varrer. "As atividades de vida diária são excelentes alternativas para manter uma rotina fisicamente ativa", afirma.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentado no último fim de semana, aponta que as contas estão mais altas com as famílias trabalhando em casa. Segundo a instituição, a chamada "Cesta Home Office", composta por itens essenciais para realização das obrigações profissionais diárias e o funcionamento das demais atividades do lar, como água, luz, gás, internet e alimentação, pode ser responsável por até 25% do aumento das despesas.

Segundo o levantamento da FGV, despesas com contas de consumo e alimentação correspondem a cerca de 35% do gasto mensal da família que trabalha em casa. Já outro levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra o perfil dos trabalhadores em home office. De acordo com o órgão, o Brasil tem 9,6% de pessoas empregadas executando serviços que antes eram presenciais direto das respectivas casas. Segundo o Ipea, 56,9% deste público é composto por mulheres.

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Embora tenha registrado alta para o orçamento familiar, o Ministério da Economia comemora a redução nos gastos a partir da migração temporária ou definitiva de parte do funcionalismo público para o esquema home office. A pasta afirma que o modelo foi responsável por economizar mais de R$ 1 bilhão nos cofres da União.

 

A pandemia do novo coronavírus afetou as empresas brasileiras de duas maneiras. De um lado, a maior parte dos setores viu um forte freio na atividade, que se refletiu em uma retração recorde de 9,7% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. De outro, o teste forçado do trabalho remoto por causa dos decretos de isolamento social mostrou que o home office pode ser adotado em larga escala. Os dois fatores agora pressionam - e muito - o mercado de escritórios corporativos de São Paulo, colocando fim a um cenário de recuperação que se desenhava no início do ano.

De acordo com a multinacional americana JLL, especializada em imóveis corporativos, o total de escritórios desocupados estava em um patamar que não se via desde o início da década passada - 13,6% - e o segmento esperava um cenário bastante positivo para 2020, com alta na demanda e nos valores de aluguéis. Com pandemia, a perspectiva mudou: a taxa de imóveis disponíveis projetada para dezembro é de 20,9% - uma alta superior a 50% em nove meses.

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E o resultado só não é pior, passando de 25% de disponibilidade, porque o setor imobiliário segurou boa parte das entregas de edifícios deste ano. Além disso, o período de isolamento social foi mais longo do que o esperado. Por isso, só agora muitas empresas estão fazendo as contas para saber, afinal, quantos metros quadrados serão suficientes para uma operação que inclua a adoção mais permanente do home office.

Para a diretora da área de transações da JLL, Mônica Lee, a demora de retorno ao trabalho presencial empurrou para 2021 pelo menos um quarto das devoluções previstas para os próximos meses. No ano que vem, os dados do setor devem ser influenciados também por inaugurações. "O fato é que a situação das empresas ficou mais difícil. E, sem dúvida, muitas delas estão reavaliando os custos com escritórios", afirma.

Segundo pesquisa da KPMG, um número crescente de empresas só pretende voltar ao escritório em 2021. O movimento foi anunciado por empresas do setor financeiro, como a XP, e por gigantes de tecnologia, como o Google. A lista de grandes negócios que estão revendo sua ocupação é longa: inclui o Banco do Brasil, que vai devolver 38% dos escritórios que hoje ocupa; o Itaú, que faz um estudo sobre o tema; e o laboratório Fleury, que decidiu concentrar toda a operação de São Paulo em um edifício a ser inaugurado em 2022 e vai apostar fortemente no home office.

A movimentação mais visível é a dos grandes negócios - mas eles estão longe de estar sozinhos ao tentar decifrar como será o escritório do futuro. O comportamento das empresas de serviços, que têm gastos com pessoal e aluguel como principais custos, está levando a cortes até mais radicais do que o das gigantes nacionais.

O escritório Kincaid Mendes Vianna Advogados, do Rio de Janeiro, decidiu fechar a unidade de São Paulo. "A gente ocupava um latifúndio. Eram 400 m² para uma equipe de dez pessoas", explica o sócio que atua na operação paulistana, Lucas Leite Marques. Resultado: agora o time todo trabalha de casa, e a empresa eliminou cerca de 60% de seus custos em São Paulo. "Queremos agora repensar, talvez ter salas em diferentes pontos da cidade - vamos olhar opções mais flexíveis", diz.

Segundo advogados consultados pelo Estadão, a não ser no caso de prédios construídos sob medida para grandes companhias, o custo de trocar de escritório é relativamente baixo. Valem mais ou menos as mesmas regras de uma locação residencial: quanto mais perto do fim do contrato, menor é a multa de saída. Diante do potencial da economia envolvida, dizem especialistas, não se trata de um custo impeditivo à mudança.

Apesar de o cenário para o mercado de escritórios ser negativo, o executivo André Freitas, da Hedge Investments, que administra R$ 6 bilhões em fundos imobiliários, acredita na força de imóveis corporativos "triple A" (altíssimo padrão). "A valorização real de 50% que a gente previa nos próximos cinco anos não vai mais acontecer. Isso talvez caia a 20% ou 30%."

Empresas ampliam home-office e repensam custos

Não é difícil encontrar empresas que estão repensando a relação com o espaço corporativo. No laboratório Fleury, a ordem é unir operações que hoje estão espalhadas por São Paulo. A companhia está construindo um novo edifício de 12 andares na da capital paulista, que deverá ficar pronto em 2022. Muitos dos trabalhadores da empresa, porém, sequer chegarão a colocar os pés na nova sede

Isso porque a adoção do home office pela área administrativa do Fleury, que hoje reúne 1,4 mil trabalhadores, será intensa: 30% dos trabalhadores trabalharão em tempo integral de suas próprias residências. E os 70% restantes deverão ir ao escritório de duas a três vezes por semana. Com a pandemia, a nova sede já passou por uma revisão. O espaço das mesas individuais foi reduzido para 20% da ocupação total, segundo o diretor executivo de pessoas e sustentabilidade, Eduardo Marques.

Como a empresa prevê crescimento de seus laboratórios nos próximos dois anos, o executivo diz que é bem provável que, ao longo do tempo, um porcentual cada vez maior da área ocupada por funções de apoio (mais adaptáveis ao home office) seja cedido à central de análises de exame, que exige um espaço corporativo controlado.

Tecnologia

O escritório Moraes Pitombo Advogados reduziu drasticamente seu espaço em São Paulo: trocou um imóvel de 1 mil m² na Vila Olímpia por um de 270 m² na Faria Lima. A adoção do home office, que era ocasional, fará parte do dia a dia. "Fizemos uma pesquisa, e 85% dos funcionários disseram querer trabalhar em casa", conta o sócio Antônio Pitombo.

A economia com a mudança - que será de 66% - será revertida a outras áreas. "Estamos formatando uma biblioteca digital, investindo em segurança da informação e tecnologia. Troquei custo por investimento."

Cada vez mais adiamentos

Com o controle da pandemia de Covid-19 ainda distante, a volta aos escritórios no mundo corporativo está ficando para depois, mostra uma pesquisa da consultoria KPMG. Um quarto (26%) dos empresários entrevistados entre junho e julho acredita que a volta aos escritórios ficará mesmo para 2021. Na primeira edição do levantamento (abril e maio), apenas 9% apostavam numa volta só em 2021.

Na última semana, a diretoria da Dafiti, loja online de vestuário, tomou a decisão de marcar a volta aos escritórios apenas para o ano que vem. Até então, os cerca de mil funcionários colocados em home office - de um total de 2,8 mil - vinham sendo informados aos poucos sobre a continuidade do trabalho remoto.

Segundo Eduarda Perovano, diretora de recursos humanos, foram dois motivos principais para o adiamento: o home office está funcionando e houve adesão dos funcionários. Uma pesquisa interna mostrou que 90% deles se sentem confortáveis trabalhando de casa.

A rede varejista Magazine Luiza abriu processo seletivo para a contratação de 300 novos colaboradores no esquema home-office.

O recrutamento é válido para profissionais de todas as regiões do Brasil e contempla o cargo de gestor de negócios, vinculado como Pessoa Jurídica (PJ) ao Consórcio Magalu.

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De acordo com a empresa, as comissões de até 7,6% sobre os produtos podem refletir em ganhos mensais que variam entre R$ 4 e R$ 5 mil.

Segundo a empresa, todos os novos parceiros aprovados no processo de recrutamento vão ter suporte para acessar o sistema digital da loja. A plataforma permite o trânsito pela área de vendas e o controle da carteira de clientes.

No Magalu, a função de gestor de negócios tem como atributos a venda de cotas de consórcio e a promoção da marca.

Ainda de acordo com a rede varejista, os contratados que residirem em municípios em que o Magazine Luiza esteja instalado vão poder servir-se do espaço físico do estabelecimento para angariar novos clientes.

Para participar do processo seletivo, os interessados devem acessar o site de recrutamento da empresa.

O cadastro deve ser feito na aba “Seja Representante”. Além da possibilidade de se tornar parceiro da rede varejista, o colaborador também poderá participar de cursos de capacitação e treinamento voltados para o desenvolvimento pessoal e profissional.

A crise do coronavírus (Covid-19) tem obrigado os segmentos de moda a rever seus conceitos, o que inclui a maneira de se vestir e enxergar as tendências lançadas no mercado. Devido a isso, algumas mudanças devem ocorrer em consequência da pandemia.

A prática de home-office ganhou forças na quarentena, tornando obrigatório o equilíbrio entre o conforto e a qualidade nos produtos de moda. “Você se imagina em casa com uma calça de couro, botas, maquiagem cheia de detalhes e correntes penduradas no pescoço? Ou seja, a moda, até mesmo a criada por grandes grifes, vai precisar adequar suas coleções”, explica a designer de joias Monica Rosenzweig.

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De acordo com Monica, a moda não é apenas para “ocasiões especiais”, mas também é uma maneira de interação social e, durante o home-office, as pessoas vão optar por roupas confortáveis, fáceis de lavar, que oferecem praticidade, porém, que não ignore a vaidade de quem quer se sentir bem vestido, mesmo estando em casa.

Outro fator que deverá ser revisto é o preço dos produtos, pois no atual cenário o poder de aquisição diminuiu, as pessoas estão comprando apenas o necessário e a "compra por impulso", que sempre se mostrou presente nesse segmento, está cada vez menor.

“O mundo inteiro está sofrendo os impactos na economia desde o início da pandemia. Os salários foram reduzidos, assim como a necessidade de compra de alguns produtos e isso obriga as empresas a rever seus preços”, comenta a designer de joias.

Neste momento, as pessoas procuram por peças que transmitam uma simbologia ou mensagem positiva.

“Nós, designers e estilistas, teremos que ressignificar nosso trabalho. Eu, por exemplo, passei a consumir muito o que me traz sensações de proteção e isso será uma tendência na moda de uma forma geral”, afirma.

O atual momento tem mostrado uma tendência mais atemporal, com menor destaque para os produtos de moda específicos para uma determinada ocasião.

“De modo geral, será a celebração do bom e velho jeans, das camisetas de cores que se complementam, de blazers, calças e vestidos de cortes mais sequinhos e confortáveis, dos acessórios que pontuam cor e estilo, mas sem exageros”, detalha a profissional.

Segundo a designer de joias, as pessoas vão perceber, com a quarentena, que consomem mais do que realmente precisam. Isso cria o conceito "armário-cápsula", uma coleção de roupas com menos peças, mas que se complementam entre si. Ainda de acordo com a profissional, isso também se aplica a outros acessórios, como pulseiras, brincos ou colares. Por se tratar de um reflexo da sociedade, os profissionais que criam os produtos da moda,não podem fechar os olhos para a realidade e as marcas precisam tornar o processo de produção mais sustentável.

“Devem evitar tecnologias que poluem o meio ambiente, assim como o uso de peles, que já não deveria ser tolerado há muito tempo ou testes em animais para novos produtos, o que também deve ser banido”, destaca Monica. 

Um terço dos executivos de grandes empresas espera retomar o trabalho presencial nos escritórios de suas companhias entre setembro e dezembro, mostra levantamento inédito da consultoria KPMG. Conforme o estudo, 34,9% dos 722 executivos entrevistados preveem que o trabalho nos escritórios voltará aos padrões convencionais entre setembro e dezembro. Outros 21,05% preveem a volta para agosto.

Embora a maioria dos executivos trabalhe com a volta ao trabalho presencial neste segundo semestre, 9,42% disseram que só pretendem retornar em 2021, destacou André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul. Desde o início de maio, em torno de 8,8 milhões de trabalhadores vêm trabalhando remotamente, segundo uma nova pesquisa semanal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A pesquisa da KPMG revela ainda que a volta ao normal não será de uma vez só. Quase um terço (30,33%) dos entrevistados disse que a volta aos escritórios se dará, inicialmente, com no máximo de 15% a 30% dos profissionais. Outros 16,07% afirmaram que será com no máximo 15% do pessoal. "Para quase metade das empresas, o retorno será com ate 30% do pessoal. Com esse fluxo, as empresas administram melhor, têm mais controle do acesso (ao escritório) e têm um processo de aprendizado", disse Coutinho.

Na visão do sócio da KPMG, embora a ideia do trabalho remoto seja "sedutora" para as empresas, diante da possibilidade de cortar custos fixos com luz, água e até mesmo aluguel de espaço físico, a adoção generalizada do formato ainda está cercada de incertezas.

O "home office" poderá implicar prejuízos que ainda requerem tempo para serem avaliados, como o cansaço dos funcionários, a adaptação de processos e sistemas de tecnologia da informação, a dificuldade de reforçar a cultura corporativa e a falta da interação pessoal entre as equipes, disse Coutinho.

Mesmo assim, apenas 16,45% dos entrevistados pela KPMG avaliaram que o trabalho remoto diminuiu a produtividade dos funcionários em abril e maio. Para a metade (49,58%), a produtividade se manteve igual à do trabalho presencial. Outros 33,94% relataram ganhos de produtividade.

Coutinho acredita que o trabalho remoto será usado com cautela. Além de promover a volta aos escritórios gradualmente, as empresas também deverão optar por modelos em que os funcionários trabalham apenas alguns dias de casa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Profissionais à procura da recolocação no mercado podem aproveitar a oportunidade no esquema home-office. A plataforma de empregos InfoJobs anunciou, na manhã desta segunda-feira (1), a abertura de 5.995 vagas para cargos que permitem o cumprimento da função sem sair de casa.

Além de estarem disponíveis em todas as regiões do país, as chances contemplam colaboradores de diversas áreas e níveis de escolaridade (médio, técnico e superior). Os salários podem variar entre R$ 1.045 a R$ 10 mil.

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Entre as vagas, há oportunidades para trabalhadores de segmentos como tecnologia (analista de desenvolvimento, programador, analista de gestão de projetos), comércio (consultor de vendas, vendedor - marketing digital, gerente comercial), administração, logística, arquitetura, comunicação (designer de mídias, assistente de redação), turismo, telemarketing, entre outros.

As empresas oferecem contratos para colaboradores efetivos, temporários, prestadores de serviço e estagiários. Pessoas Com Deficiência (PCD) e integrantes do Programa Jogem Aprendiz também podem participar dos processos seletivos.

Para concorrer a qualquer uma das vagas, basta realizar o cadastro no site do InfoJobs. A plataforma ainda orienta os profissionais a anexarem um currículo atualizado no ato da inscrição. O procedimento facilita a escolha dos recrutadores, pois a maioria das empresas  selecionam apenas candidatos que tenham o documento inserido no perfil cadastrado.

A manutenção de grande parte da população em casa durante a pandemia de Coronavírus (Covid-19) pode servir de oportunidade a quem busca uma recolocação no mercado de trabalho. A plataforma de empregos InfoJobs oferece 466 vagas em segmentos como o de vendas e tecnologia para candidatos com experiência. Os salários podem variar entre R$ 500 e R$ 3,5 mil para colaboradores que atuarão de maneira remota no modelo home-office.

Na área comercial, os cargos estão disponíveis em funções como assistente de televendas, promotor e consultor de vendas. Já no segmento tecnológico, há oportunidade para as funções de programador, analista desenvolvedor, designer e outras. Em ambos os campos de atuação, os ganhos dependem da produtividade dos funcionários.

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Para participar do processo seletivo, os interessados devem comprovar a conclusão do ensino médio, ter computador e acesso à Internet. Além disso, é necessário formalizar o cadastro e anexar um currículo profissional na plataforma de empregos. O acesso às vagas está no Portal do InfoJobs.

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