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O ministro Herman Benjamin, relator da Operação Acrônimo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou que a Polícia Federal indicie o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). A PF havia solicitado o indiciamento do petista por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas o Ministério Público Federal havia dado parecer contrário à medida.

Em despacho de fevereiro, o ministro autorizou que o governador seja interrogado. Caso Pimentel não compareça ao interrogatório ou caso a PF entenda necessário, ele poderá ser indiciado, pela decisão do STJ, segundo fontes com acesso à investigação. O despacho do ministro Herman Benjamin e toda a investigação são mantidos sob sigilo no STJ e no Ministério Público.

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Na prática, se indiciado, o governador passa a ser visto como investigado e não como testemunha pela Polícia Federal. A medida não vincula, no entanto, a avaliação do Ministério Público, que depende de seu próprio convencimento para eventualmente denunciar o petista.

A Acrônimo investiga recebimento de vantagens indevidas pelo governador quando o petista comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A suspeita é de que Pimentel recebeu valores de empresas que mantinham contratos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), instituição subordinada à pasta.

A Operação também apura "venda" de portarias que beneficiaram o setor automotivo durante a gestão do petista no Ministério, além de financiamento irregular da campanha ao governo de Minas. Responsável pela defesa de Pimentel, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que o governador está à disposição desde o início para contribuir com o andamento das investigações.

O cantor e sanfoneiro Cezzinha irá responder por lesão corporal leve. O inquérito que apurou a denúncia de agressão contra a advogada Fabiana Fernandes - que afirmou ter namorado com o cantor por nove meses - foi concluído e enviado à Justiça na tarde da última quarta (12), após a conclusão do laudo do Instituto de Medicina Legal (IML).

Segundo o laudo do exame, as agressões foram confirmadas e a advogada “Apresenta múltiplas equimoses no ombro direito, punho direito, antebraço direito, braço direito, região tenar da mão direita, região temporofrontal direita, lábio superior à direita, coxa direita, panturrilha direita, região ilíaca esquerda, nádega esquerda. Presença também de escoriações no terço proximal da perna direita”, expõe o documento assinado pelo médico legista Mauro José Catunda Luna. 

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Ainda de acordo com o documento, a advogada não sofreu “perigo de vida”, por isso, o indiciamento foi por lesão corporal leve. De acordo com o artigo 129 do Código Penal Brasileiro, a pena para lesão corporal de natureza leve varia de três meses a um ano de detenção. Segundo o advogado de Cezzinha, Arnaldo Escorel, se o indiciado não tiver antecedentes criminais, como é o caso de Cezzinha, é pouco provável que a pena seja a detenção.

Entenda o caso

Cezzinha foi acusado pela advogada Fabiana Fernandes - que afirma ter sido namorada do músico por nove meses - de tê-la agredido várias vezes e que os atos só aconteciam depois que o cantor consumia bebida alcoólica. Segundo a denúncia, as agressões começaram em outubro de 2013 e a última delas ocorreu em janeiro, quando a advogada prestou queixa na delegacia da mulher. O exame de corpo e delito feito pela a advogada ficou pronto na quarta (12). Em coletiva com a imprensa o cantor negou ter agredido Fabiana ou qualquer mulher em sua vida.

O fato tomou proporções maiores após a descoberta de um vídeo religioso no YouTube, no qual Elba Ramalho declara ter sido agredida pelo cantor e que muitas vezes as agressões eram mútuas.

O empresário Alexsandro Ishisato de Azevedo, de 37 anos, que atropelou 13 pessoas durante um protesto em Ribeirão Preto, interior de São Paulo foi indiciado por cinco crimes pela Polícia Civil. O processo foi encaminhado à Justiça na tarde desta segunda-feira, 15, e nele Azevedo responde a dez acusações em cinco crimes diferentes. Ele é denunciado por um homicídio, quatro tentativas de homicídio doloso (com intenção de matar), três lesões corporais, fuga do local do acidente e omissão de socorro.

No dia 20 de junho, Azevedo atropelou 13 manifestantes, entre eles o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, que morreu no local. O delegado Paulo Henrique Martins, responsável pelo caso, diz acreditar que o acidente foi uma ação proposital do acusado, que teria avançado por querer seu carro contra os manifestantes. Isso porque havia outras alternativas em vez de tentar atravessar o protesto.

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Martins contou que nem o acusado ou sua defesa fizeram qualquer contato com a polícia, informando se ele irá ou não se apresentar. Diante disso, foi pedida sua prisão preventiva para evitar que a temporária perca a validade, dessa forma ele continua sendo considerado foragido da Justiça até o julgamento. Diligências foram realizadas, mas não há pistas de onde ele possa estar escondido.

O caso

No dia da manifestação, o empresário saía de um supermercado quando se deparou com o ato contra o valor da tarifa de ônibus que acontecia no cruzamento das avenidas João Fiúsa e José Adolfo Bianco Molina, na zona sul de Ribeirão Preto. Após discutir com manifestantes, avançou com sua Range Rover blindada sobre eles matando o estudante. Outras pessoas tiveram ferimentos graves e duas delas, apesar de já estarem em casa, seguem com sequelas e em tratamento.

"Menganno", uma espécie de super-herói argentino que pretendia combater o crime na periferia de Buenos Aires, foi indiciado por porte de armas depois de ter divulgado que afugentou a tiros supostos deliquentes durante uma ação criminosa, informou a polícia.

O personagem ficou conhecido na mídia argentina em 2010 quando começou a circular pelas ruas mascarado e uniformizado como se fosse uma espécie de Batman ou Capitão América portenho.

Depois foi revelado que se tratava de Oscar Lefosse, 43 anos, um ex-oficial da Polícia Federal (PF), cujo porte de arma estava vencido há um ano.

"Menganno" denunciou na segunda-feira que três delinquentes tentaram assaltá-lo enquanto ele estava com a esposa no carro e disse ter se defendido disparando com sua pistola Glock calibre .40, em resposta a um suposto ataque a tiros.

No Facebook, onde se apresenta como "Menganno, o seu super-herói" e tem mais de 33.000 seguidores, o ex-policial postou uma foto de seu carro perfurado por uma bala.

"Não sou louco, eu me sinto protegido por minhas boas ações", explica ele.

Mas a polícia afirma que todas as perfurações a bala se originaram de dentro do carro e que, portanto, o ex-policial poderia ter matado um inocente.

Em uma entrevista à AFP em 2010, "Menganno" se descrevia como "um super-herói real, de carne e osso". Assegurou, então, portar apenas uma lanterna, uma bússola e um spray de pimenta para a própria segurança.

A professora Universitária dos cursos de arquivologia da Universidade Federal e Estadual da Paraíba, Briggida Pereira dos Santos, 28 anos, foi assassinada no dia 19 de junho na capital. O fotógrafo Gilberto Stuckert Neto foi indiciado pela delegada Júlia Valesca. O inquérito foi concluído e será remetido hoje para a 1ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa.

A polícia continua as buscas pelo acusado, foragido desde o dia do crime. A delegada de homicídios Júlia Valesca responsável pelo inquérito de Gilberto Stuckert, revela que os exames e o laudo cadavérico também trazem provas contra ele.

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Briggida Pereira dos Santos foi encontrada morta por volta das 17h30 com indícios de enforcamento no apartamento onde morava no bairro dos bancários, localizado na zona sul da cidade.

A polícia aguarda a liberação das imagens do circuito interno de câmeras para analisar se há possibilidade do acusado ter saído da Paraíba. Segundo investigações da Polícia Federal não houve nenhum embarque recente com o nome do fotógrafo foragido, no aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, localizado na Região Metropolitana de João Pessoa.

O jornalista israelense Uri Blau será levado perante a justiça militar de seu país por ter obtido acesso a documentos secretos supostamente entregues a ele por um ex-soldado que hoje está preso sob a acusação de espionagem, decidiu o procurador-geral de Israel.

"No futuro próximo, acusações contra Blau serão apresentadas pelo crime de porte de informação secreta por pessoa não autorizada", informou o Ministério da Justiça do Estado judeu. Blau, no entanto, não será acusado de ter a intenção de prejudicar o Estado.

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Blau usou informações contidas nos documentos secretos em um artigo publicado em 2008 pelo jornal Haaretz. Os documentos sustentavam sua afirmação de que os soldados de Israel receberam ordens de promover execuções extrajudiciais de supostos militantes palestinos apesar da vigência de uma proibição imposta pela Suprema Corte do país.

Posteriormente, o jornalista israelense devolveu a agentes israelenses os documentos secretos a que teve acesso. Se for considerado culpado, Blau pode ser condenado a até sete anos de prisão, segundo o grupo Repórteres Sem Fronteiras.

Dalia Dorner, presidente do Conselho de Imprensa de Israel, denunciou que o indiciamento "fere a liberdade de imprensa". As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O homem que tentou matar a mulher e a manteve refém junto com dois amigos dentro da própria residência, no bairro da Várzea, no final da manhã desta sexta-feira (13), será indiciado. Sílvio Clayton Miranda Salgueiro, 37 anos, prestou depoimento no Departamento de Homicídio e de Proteção a Pessoa (DHPP) durante a tarde de hoje, e confessou a agressão a sua companheira, Patrícia Rafaelly Pereira, 27 anos, mas negou ter efetuado quatro disparos nela.

Durante os esclarecimentos, ele revelou que também foi agredido pela mulher e que a briga teria começado por causa de ciúmes. Segundo os amigos da vítima, que também prestaram depoimentos, o agressor é uma boa pessoa, mas se descontrola quando fica embriagado.

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O acusado vai responder por lesão corporal com violência doméstica, crimes de ameaça, cárcere privado e disparo de arma de fogo (já que a arma utilizada na confusão não foi encontrada pelos polícias). Depois de autuado, Sílvio foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

 

Caso - O empresário teria chegado bêbado em casa e discutido com a mulher por causa de ciúmes. Depois de se agredirem fisicamente, ele sacou uma arma e efetuou quatro disparos contra a mulher, um dos quais atingiu Patrícia de raspão. Sílvio ainda manteve sua companheira e dois amigos como reféns dentro da própria casa.

O acusado foi preso pelos policiais depois de quase uma hora de negociação e conduzindo a 4ª Delegacia do DHPP. Patrícia foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Caxangá, com um corte na cabeça. Depois de ser atendida, ela foi liberada e seguiu para o DHPP onde prestou depoimento também hoje a tarde. 

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