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A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje o modelo de concessões para a iniciativa privada e as parcerias público-privadas como forma de resolver os problemas de infraestrutura do País. Ao participar do encerramento de um encontro comemorativo aos 60 anos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a presidente reconheceu que existem ainda enormes gargalos para em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, apesar de defender o investimento feito até hoje.

"Toda a infraestrutura brasileira em todas as regiões tem recebido algum tipo de investimento para solucionar os gargalos existentes. Mas eu sei que são muitos. Eu sei porque, antes de ser presidente, eu coordenei o esforço do governo federal para voltar a investir de forma sistemática em infraestrutura e sei que muito falta e temos ainda muito que fazer", afirmou.

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Dilma, no entanto, ressaltou que o País precisa de um plano de logística que não seja abandonado a cada ano e sim fique como um compromisso de investimentos. Afirmou que não quer colocar o Brasil na situação de países europeus que, disse ela, fizeram investimentos duplicados ou desnecessários, o que teria ajudado a fomentar a crise da dívida atual. "Por isso, é necessário um planejamento e é necessário que esse planejamento seja feito nessa relação entre setor privado e setor publico, discutindo as formas", disse.

Para a presidente, o modelo de concessões e as parcerias público-privadas são a forma de melhorar a infraestrutura de transporte no país e diminuir o que classificou de "custos absurdos de transporte", já que a União não tem os recursos para fazer tudo isso sozinho. "Estamos investindo e investiremos cada vez mais em parcerias público-privadas e também utilizando sistematicamente as concessões para o setor privado, buscando que o Brasil disponha de uma infraestrutura de transporte capaz de dar competitividade tanto à exportação quanto ao mercado interno", afirmou.

Dilma ressaltou, ainda, a necessidade de o País manter sua rede de proteção social e, por isso, não ter todos os recursos necessários para investimentos em infraestrutura. "Se nós não tivéssemos uma previdência que é uma rede de proteção social poderíamos investir, a cada ano, R$ 200 bilhões em infraestrutura, por exemplo. Muitos grandes países não têm (essa rede). Mas, em compensação, nos viveríamos atemorizados pelo tipo de ruptura social e política que poderia ocorrer", disse.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse hoje que Pequim oferecerá a seus vizinhos do Sudeste Asiático US$ 10 bilhões em empréstimos para o setor de infraestrutura, afirmando que é preciso aprofundar os laços comerciais na região.

Wen fez o anúncio em discurso durante um encontro da China com líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês) na ilha de Bali, na Indonésia. Em 2009, o governo chinês anunciou um empréstimo similar de US$ 15 bilhões para a região.

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O empréstimo anterior "apoiou mais de 50 projetos de desenvolvimento de infraestrutura, envolvendo quase todos os países da Asean", disse Wen, segundo cópia do discurso divulgada pela agência estatal Xinhua. Ele afirmou que a China e o bloco regional de 10 nações devem fortalecer a cooperação financeira, incluindo "o swap (troca) de moedas locais e encorajar o uso da cotação do yuan chinês e das moedas da Asean em cada um dos mercados interbancários de câmbio" da região.

A China tem a meta ambiciosa de transformar o yuan em uma moeda global, rivalizando com o dólar. Wen disse que a China será "para sempre um bom vizinho, bom amigo e bom parceiro" da Asean.

Wen anunciou ainda o estabelecimento de um fundo de 3 bilhões de yuans (US$ 470 milhões) para aumentar a cooperação marítima com os Estados da Asean. A iniciativa inclui pesquisa marinha, segurança da navegação e combate aos crimes transnacionais. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou hoje que o empenho do governo com infraestrutura fará com que os investimentos no setor avancem de 9% a 10% nos próximos 5 anos. Segundo ele, também são urgentes as reformas micro para induzir o financiamento de longo prazo no País.

Em seminário realizado hoje pela Febraban e pelo BNDES sobre o financiamento de longo prazo, Coutinho afirmou que é preciso financiar em reais o desenvolvimento do País, especialmente em projetos de infraestrutura. Segundo ele, não faz sentido financiá-lo em moeda estrangeira, porque as empresas do setor têm receitas em reais, o que poderia gerar descasamento de caixa.

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Coutinho acrescentou que o BNDES deve financiar entre um terço e dois terços das concessões de aeroportos ao setor privado no Brasil, que começarão com Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília. "Cada caso será analisado com cuidado e terá um funding específico. Mas não seria adequado dedicar mais recursos do que este patamar", destacou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve fechar o ano com desembolsos de R$ 18,7 bilhões para infraestrutura. O valor é 23% superior aos R$ 15,2 bilhões desembolsados em 2010 para o setor. As informações foram anunciadas hoje pelo superintendente de Infraestrutura do banco, Nelson Siffert.

Em seminário sobre concessões aeroportuárias no Rio, ele afirmou ainda que o consórcio vencedor do leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, já procurou o banco para discutir financiamento. O grupo é formado pela Engevix e pela argentina Corporación América. "Eles estiveram no banco, apresentaram o business plan (plano de negócios). Tivemos uma impressão bastante positiva. Acredito que vão fazer algo bastante interessante em São Gonçalo do Amarante", disse.

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Expectativa de negócios e infraestrutura para Copa vão ser os temas do Seminário de Infraestrutura – Cidades-sede Copa 2014, que será realizado no dia 30 de setembro, das 8h às 19h, no Hotel Dorisol, em Jaboatão dos Guararapes/ Recife. . As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: eventos@camaraespanhola.org.br, de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h.

Estão confirmados para o evento o vice-presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdid), Ralph Lima Terra; o secretário de municipal de turismo do Recife, André Campos; o Secretário de Estado Extraordinário da Copa de 2014, Ricardo Leitão; o secretário municipal da cidade de Natal para a Copa, Rodrigo Martins Cintra e o VP da Federação das Indústrias do Ceará e presidente do SINDUSCON-CE, Roberto Sérgio Oliveira Ferreira

O evento visa discutir a participação das cidades de Recife, Fortaleza e Natal na Copa. Os assuntos abordados serão as oportunidades de negócios e a preparação das cidades para hotelaria e as melhorias que vão ser deixadas como legado as cidades após a Copa.

SERVIÇO

VI Seminário de Infraestrutura – Cidades-sede Copa 2014
Local: Dorisol Recife Grand Hotel – Avenida Bernardo Vieira de Melo, 1624 – Piedade
Data: 30 de setembro – sexta-feira
Horário: das 9h00 às 19h00
Inscrições: eventos@camaraespanhola.org.br segunda à sexta das 9h às 18h
Investimento:  Associados R$150,00 / Não Associados R$200,00

O governador do Paraná, Beto Richa, autorizou ontem a liberação de R$ 28,5 milhões para melhorias da infraestrutura das universidades estaduais. A liberação dos recursos será feita após a assinatura de convênios entre governo e universidades, que devem apresentar um plano de aplicação das verbas.

Os projetos devem levar em conta o Plano de Metas do Governo definido pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia. Algumas urgências deverão ser priorizadas, como reformas e ampliações de estruturas físicas, conclusões de obras e compra de equipamentos para laboratórios.

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) receberão mais de R$ 6 milhões cada. Outras 11 instituições dividirão o restante do investimento. São elas: Unioeste, UEPG, Unicentro, UENP, Fafipa, Fecilcam, Fafipar, Fecea, Fafiuv, Fap, Embap.

A qualidade da infraestrutura brasileira piorou em relação ao resto do mundo pelo segundo ano consecutivo. Desta vez, no entanto, o País despencou 20 posições no ranking global de competitividade do Fórum Econômico Mundial, de 84º para 104º lugar. Em 2010, já havia perdido três colocações por causa da lentidão do governo para tirar projetos importantes do papel.

A tendência não é nada animadora. Na avaliação de especialistas, com a paralisia verificada em algumas áreas este ano a situação tende a piorar. É o caso da malha rodoviária. No ranking mundial, elaborado com base na opinião de cerca de 200 empresários nacionais e estrangeiros, a qualidade das estradas brasileiras caiu 13 posições e está entre as 25 piores estruturas dos 142 países analisados.

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A preocupação é que, depois dos escândalos de corrupção no Ministério dos Transportes, muitas obras estão paralisadas. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), foram suspensos 41 editais, que estão sendo liberados de acordo com a prioridade do ministério.

O órgão destaca, entretanto, que esses processos estavam em diferentes estágios, alguns na fase anterior à abertura das propostas. Apesar disso, afirma que conseguiu executar R$ 1,2 bilhão em agosto. Mas será preciso bem mais energia para melhorar a posição no ranking mundial, avalia o consultor para logística e infraestrutura da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Antonio Fayet.

Ele destaca que já esperava essa piora do País em relação ao resto do mundo. "A economia brasileira está crescendo e a infraestrutura está estagnada, em deterioração." Um dos pontos críticos, na opinião do executivo, é o sistema portuário, que recebeu nota de 2,7 pontos (quanto mais próximo de 1, pior). Com isso, a qualidade dos portos brasileiros caiu sete posições e está entre os 13 piores sistemas avaliados pelo Fórum Econômico Mundial. Entre todas as áreas, os portos ocupam a pior posição, 130º. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos EUA, Barack Obama, usou seu pronunciamento semanal pelo rádio neste sábado para reiterar seu pedido para que o Congresso aprove a manutenção do financiamento a projetos de rodovias, afirmando que se isso não for feito imediatamente quatro mil trabalhadores ficarão temporariamente sem emprego.

"Permitir que este projeto expire será um desastre para nossa infraestrutura e nossa economia", disse o presidente. Ele acrescentou que se o financiamento, que deve terminar este mês, for adiado haverá um dano econômico de US$ 1 bilhão em dez dias.

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"E se esperarmos mais, quase 1 milhão de trabalhadores poderão perder seus empregos no próximo ano", disse Obama. Ele não comentou os dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, divulgados ontem, que mostraram que a economia não adicionou nenhuma vaga no mês passado.

Na próxima semana, Obama deve apresentar um novo plano para estimular a criação de empregos numa sessão conjunta do Congresso. As informações são da Dow Jones.

A construção, melhoria e duplicação de 72 estradas do estado foram anunciadas nesta sexta-feira pelo governador Eduardo Campos. Para isso foram investidos cerca de R$ 2 bilhões no plano de Infraestrutura Rodoviária de Pernambuco – Caminhos da Integração.

As obras do plano serão executadas pela Secretaria de Transportes e pelo menos 50% delas deverão começar ainda este ano, ficando a outra parte no primeiro mês de 2012.  No total, aproximadamente dois mil quilômetros de rodovias vão receber a intervenção, sendo 16 no Sertão, 24 no Agreste, 20 na Zona da Mata e 12 na Região Metropolitana.

Entre as melhorias, estão previstas novas rodovias e a duplicação do trecho da BR-423 que liga São Caetano a Garanhuns, além de revestir e reconstruir algumas partes das vias que estiverem danificadas. Outra medida é construir passarelas sobre as vias e melhorar a iluminação.

De acordo com o governador, o plano visa o futuro da economia de Pernambuco. Ainda segundo ele, essas ações vão proporcionar condições logísticas adequadas para o investimento e o desenvolvimento do Estado.

O Plano de Infraestrutura Rodoviária de Pernambuco– Caminhos da Integração, a ser executado pela Secretaria de Transportes, será anunciado pelo governador Eduardo Campos, nesta sexta-feira (2) às 10h, no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

Orçado em R$ 1,98 bilhão, prevê obras de restauro, implantação, requalificação e duplicação em 73 rodovias do Estado, abrangendo 1.973 quilômetros. Já os investimentos em conservação rodoviária com intervenções em 82 rodovias, totalizam investimento de R$ 40 milhões para os serviços de manutenção e R$ 18 milhões para implantação de sinalização.

Também serão dadas ordens de serviço para implantação e pavimentação de oito rodovias. São elas a Vicinal Sanharó-Jenipapo (11,2 km), a PE-160 Jataúba-Congo (13 km), a PE-88Salgadinho-João Alfredo (11 km), a PE-149 Altinho-Ibirajuba (17 km), PE-086Orobó-Machados (15,45 km), Vicinal Três Ladeiras Itaquitinga-Três Ladeiras (25,75 km), PE-102 Casinhas-Divisa PB (6 km) e Vicinal Rio da Barra (Custódia,12 km). O investimento de R$ 96,8 milhões resultará na implantação e pavimentação de 99,4 km de novas rodovias.

As obras de restauro na PE-45 Escada-Vitória (34,4 km), no valor de R$ 23,3 milhões, e da PE-60 Cabo-Suape (10,2 km), orçada em R$ 15,7 milhões, num investimento total de R$ 39,05 milhões também terão autorização para execução. 

O prefeito do Recife, João da Costa, reuniu todo o secretariado municipal, nesta quarta-feira (17), no Hotel Campestre, em Aldeia, para definir diretrizes estratégicas do governo. O encontro, que durou oito horas, foi avaliado positivamente pelo gestor. “Faço um balanço positivo desse encontro, a equipe se mostrou entusiasmada e na expectativa de realizar as ações que definimos como estratégicas para a infraestrutura da cidade, preparando-a para o futuro. A reunião serviu também para apresentar o trabalho que estamos realizando durante esses mais de dois anos de gestão aos novos secretários”, avaliou o prefeito.

João da Costa afirmou também que todo o trabalho realizado em sua gestão está pautado em eixos definidos. “Foram definidas três condições fundamentais como prioridade para a gestão: a mobilidade, a sustentabilidade ambiental e a diminuição da desigualdade social, sendo a primeira mais estratégica por causa do crescimento da cidade. E tudo isso está sendo trabalhado no nosso governo. Por exemplo, fomos os únicos, Estado e Prefeitura, a entregar projetos dentro das condições exigidas pelo Governo Federal para o PAC da Mobilidade de maneira consensual, e estamos aguardando uma resposta entre o final deste mês e início de setembro”.

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Algumas ações serão executadas em breve, como explicou o gestor. “Até setembro, queremos entregar as alças do viaduto Capitão Temudo. Já encomendamos também à CTTU um estudo de engenharia de tráfego para a entrada e saída do bairro de Casa Forte, no entorno do Shopping Plaza, visando melhorar a mobilidade daquela área ainda este ano. Até dezembro devemos entregar um total de 50 ruas recapeadas. E até o final de 2012, pretendemos entregar duas etapas da Via Mangue: a primeira que vai do viaduto Capitão Temudo ao Jardim Beira Rio, no bairro do Pina, próximo ao Aeroclube; e a segunda, partindo da Avenida Antônio Falcão até o Bompreço, no bairro de Boa Viagem”.

O prefeito disse ainda que pretende realizar outras reuniões como essa periodicamente. “A equipe estava muito animada com o resultado da reunião, pois é importante a realização de encontros sistemáticos como esse. Vamos discutir uma periodicidade para outros encontros. O mais importante é que a população tem percebido o esforço da gestão para melhorar a cidade, vendo os ótimos indicadores de emprego, os investimentos e empreendimentos que estão vindo para o Recife, que hoje tem o menor índice de desemprego de sua história. Então a gente fica feliz de poder melhorar a vida dessas pessoas”, concluiu.

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