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Quase duas semanas depois de suspender o leilão de concessão de rodovias marcado para o dia 30, o governo anunciou na terça-feira mudanças no modelo de licitação para atrair mais investidores. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, durante evento em São Paulo. Além da extensão dos prazos de financiamentos e da concessão, as alterações melhoram a taxa de retorno financeiro das rodovias.

"As condições estabelecidas reduzem o custo e aumentam a rentabilidade do investimento. Nós caprichamos nas medidas. Ficou muito fácil fazer investimento nessas condições", afirmou o ministro. Os nove trechos de rodovias federais (incluindo as duas de Minas Gerais que não foram leiloadas semana passada) terão o prazo de concessão estendido de 25 para 30 anos e o prazo de financiamento subirá de 20 para 25 anos.

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Além disso, a concessionária vencedora do leilão terá carência de 5 anos para começar a pagar o empréstimo. Antes era de três anos. Conforme as regras estabelecidas pelo governo no lançamento do pacote de concessões no ano passado, os ganhadores do leilão terão de fazer os investimentos nos primeiros cinco anos de concessão e apenas poderão cobrar pedágio após a realização de 10% das obras.

O governo também alterou a taxa de juros dos financiamentos voltados às concessões rodoviárias. Agora será cobrada TJLP + até 1,5%, dependendo da classificação de risco do empreendedor. Antes não havia essa alternativa. O ministro da Fazenda destacou ainda que o governo vai formar um consórcio com a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa e Banco do Brasil para financiar os projetos.

O presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que as taxas de retorno (TIR), que ficavam entre 10,8% e 14,6% podem subir para entre 12% e 17% - essa taxa é chamada de alavancada, pois inclui todo o volume de investimento. Ele explicou que o leilão do dia 30 foi suspenso por causa de erros encontrados no processo. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, durante o seminário "Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades", em São Paulo, que o governo tem um grande programa de investimentos e que agora visa ampliar a participação do setor privado, especialmente nas áreas de logística e infraestrutura.

Segundo o ministro, há dúvidas sobre se as nações em todo o mundo têm condições para gerar crescimento de acordo com suas necessidades. "O Brasil reúne as condições para ter o crescimento sustentável nos próximos anos", ponderou.

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De acordo com o ministro, o Brasil tem bases e fundamentos econômicos sólidos. Um deles é a boa condição das contas públicas, que levam o País a registrar uma dos menores patamares da dívida líquida do mundo. "A política fiscal é sólida, com superávit primário. Mesmo no período da crise, continuamos reduzindo a dívida pública. Em 2012, fechamos a dívida pública líquida em 35,1% do PIB (Produto Interno Bruto)", comentou, acrescentando que "vamos manter superávits primários fortes para continuar a solidez fiscal do País".

Entretanto, o ministro afirmou que para viabilizar o crescimento do País, o governo adotou uma política monetária não contracionista. "Não vou dizer que é expansionista, porque não fazemos quantitative easing (QE, sigla em inglês para relaxamento monetário)", disse.

Mantega destacou também que o governo tem como princípio fundamental manter o controle de preços da economia. "Somos muito rigorosos no controle da inflação. Metas de inflação estão sendo cumpridas dentro das faixas de tolerância", comentou. "A inflação só atrapalha e não é bom para ninguém", destacou.

Desonerações e redução de tributos

Mantega lembrou que só em 2012, houve uma desoneração equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de R$ 45 bilhões.

Ele afirmou que o governo vai continuar perseguindo a redução dos custos tributários das empresas no País. "Vamos continuar generalizando a desoneração da folha de pagamento", disse. "Vamos adotar outras ações para reduzir o custo tributário", acrescentou.

De acordo com Mantega, as boas condições estruturais da economia, que conta também com a redução do peso dos tributos sobre o setor privado, faz do Brasil o quarto país que mais receberam investimentos diretos no mundo. O ministro ressaltou anda que pesquisa realizada com dirigentes de companhias no Forum Econômico Mundial, em Davos (Suíça) mostrou que o Brasil é o terceiro país mais interessante para investimentos.

Ele destacou que as três maiores despesas da União "estão sob controle e dão espaço para reduzir tributos". Segundo ele, o déficit da previdência social está equacionado e "no bom caminho". No caso dos gastos com juros, as despesas atingiram um patamar pouco inferior a 5% do PIB no ano passado. (Ricardo Leopoldo, Gustavo Porto e Beatriz Bulla)

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira, no seminário "Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades", em São Paulo, que o Brasil ingressou em uma longa trajetória de transformação. Ela citou que o crédito cresce ano a ano e que superou 50% do PIB em 2012, mas salientou que hoje há um novo conjunto de desafios. "A educação e a tecnologia são pilares do futuro".

A ministra disse que o Programa de Investimento e Logística complementa o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e "garante celeridade e expertise nos investimentos". Ela cobrou a participação dos empresários. "Para sermos bem sucedidos precisamos criar condições para esses novos contratos", disse, lembrando que são quase R$ 200 bilhões em investimentos "e o retorno tem de ser compatível com risco do negócio", completou.

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A ministra-chefe da Casa Civil afirmou também que o governo federal vai financiar projetos de ferrovias a fim de assegurar o desenvolvimento de longo prazo do setor. "Vamos colocar recursos em financiamentos de ferrovias e não vamos permitir sucateamento da malha", destacou. "Isso diminuirá custo logístico do País."

Em relação aos aeroportos, a ministra disse que o governo deseja que eles se tornem comparáveis aos melhores do mundo. E, para que isso ocorra, o Poder Executivo quer companhias muito experientes que atuem internacionalmente. "Queremos empresas com gestão de aeroportos no mínimo com 35 milhões de passageiros ao ano", afirmou Gleisi. Segundo ela, o governo quer receber sugestões antes da implementação dos projetos em aeroportos.

"Estamos oferecendo investimentos no País, com grandes perspectivas, negócio seguro e regras claras", destacou. "O governo quer acertar e está aberto para isso e para (aqueles) que se mostrarem parceiros de longo prazo." (Ricardo Leopoldo, Gustavo Porto e Beatriz Bulla)

Nesta quarta-feira (30), no Museu da Cidade do Recife, foi divulgado o esquema especial de infraestrutura e serviços para o Carnaval 2013, articulado por doze secretarias e órgãos da Prefeitura da Cidade. Este ano, entre as ações, serão disponibilizadas 1272 vagas de estacionamento de graça para os foliões, número duas vezes maior se comparado aos anos anteriores.

Outras mudanças confirmadas para esse ano são as campanhas a favor dos direitos dos foliões, como a fiscalização de ambulantes, a garantia de limpeza, os serviços médicos e segurança nas ruas. Confira mais detalhes na reportagem da TV LeiaJá.

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Foi nomeado na manhã desta quinta-feira (17), conforme portaria nº 84 publicada no Diário Oficial, o novo diretor presidente Empresa de Urbanização do Recife – URB. O gestor que estará à frente do órgão será o atual secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Nilton da Mota Silveira, que acumulará as funções executivas no governo de Geraldo Julio (PSB).

Durante um evento ocorrido nessa quarta-feira (16), o prefeito do Recife declarou a um blog recifense que tinha convidado o vice-prefeito da cidade de Jaboatão dos Guararapes, Heraldo Selva (PSB), para assumir a função. “Heraldo foi convocado por mim. Escolhi porque conheço ele e ele teve um grande desempenho na engenharia da Compesa", afirmou Geraldo.

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O socialista também foi indagado sobre a possibilidade do acúmulo de cargos, caso Selva assumisse a presidência da URB, mas preferiu se esquivar do assunto. “Minha preocupação é o resultado que a URB vai dar. Tenho urgência para contar com ele na minha equipe. Ele vai ter o compromisso comigo de apresentar os resultados”, expôs o prefeito.

Heraldo Selva foi indicado pelo governador Eduardo Campos (PSB) durante as eleições de 2012, que em troca do apoio ao candidato à reeleição de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), deixaria o governador escolher o seu vice.

Coincidência ou não, foi aprovado na manhã desta sexta-feira, em primeira votação e em sessão extraordinária na Câmara de Jaboatão, uma mudança na Lei Orgânica que permite o acúmulo dos cargos.

Sobre a portaria publicada na manhã de hoje, que consta a data de 02 de janeiro de 2013, a assessoria de imprensa da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos informou que como a URB faz parte da secretaria e até o momento ainda não foi definido quem assumirá a presidência, o secretário Nilton Mota, permanecerá no cargo como diretor-presidente interino. A assessoria informou ainda que Mota não deixará de cumprir as atribuições da pasta, no entanto, ainda não há data prevista para escolha definitiva de quem será nomeado posteriormente.

 

Nesta sexta-feira (4), começa um mutirão de limpeza e desobstrução do Canal Vasco da Gama-Peixinhos, conhecido também como Canal do Arruda. A meta é retirar nove toneladas de entulho no leito. Serão realizados serviços de capinação, raspagem da linha d’água, varrição e catação de resíduos nas margens do canal.

A operação será aplicada em uma extensão de três quilômetros e meio, da Avenida Norte até a foz do Rio Beberibe. A ação conta com o trabalho de 80 servidores, cinco caminhões caçamba, escavadeira hidráulica e uma pá mecânica.

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O Canal Vasco da Gama/Peixinhos é a principal via de escoamento de águas da Zona Norte e tem uma extensão de cerca de seis quilômetros, percorrendo os bairros de Vasco da Gama, Casa Amarela, Tamarineira, Arruda, Campo Grande e Peixinhos. O prefeito, Geraldo Julio, e o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Nilton Mota, realizaram vistoria do inicio da obra, nesta manhã. 

A presidenta Dilma Rousseff completou metade de seu mandato com 78% de popularidade, mas começa 2013 com o desafio de conter a desaceleração da economia, pôr em prática o pacote de melhorias na infraestrutura e logística, além de ampliar o alcance dos programas sociais para tirar cerca de 6 milhões de brasileiros da extrema pobreza.

Em 2012, o Brasil atingiu o menor índice de desemprego da história (1,7 milhão de postos de trabalho gerados até outubro) e cerca de 4 milhões desde o começo do governo Dilma. O fortalecimento do emprego e do mercado interno deverá ser mantido como estratégia do governo para continuar a enfrentar a crise econômica em 2013. Depois do crescimento de 2,7% em 2011,  a economia brasileira deve alcançar apenas 1% em 2012.

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Ao longo do ano, a área econômica apostou em medidas de desoneração, tanto para o setor produtivo quanto para os consumidores, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), prorrogada mais de uma vez.

Na área de infraestrutura, no segundo semestre Dilma lançou um pacote de concessões para o setor de logística – com investimentos de R$ 133 bilhões em 15,7 mil quilômetros de rodovias e ferrovias,  para o setor elétrico – que vão resultar na redução de tarifas de energia para os consumidores. Também foram divulgadas medidas para a modernização de portos e aeroportos.

Além do pacote de concessões, em 2012, segundo números do governo, 38,5% das obras e ações de grande complexidade da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) foram concluídas, com R$ 272,7 bilhões executados até agora. No entanto, obras importante para o país, como as dos estádios para a Copa da Confederações e Copa do Mundo não foram concluídas no tempo previsto.

No combate à pobreza –  principal meta de seu governo, segundo palavras da própria presidenta – os números foram positivos em 2102, mas ainda restam 3,4% da população do país na extrema pobreza, cerca de R$ 6,5 milhões de brasileiros. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado no fim de dezembro, mostrou que a criação do Programa Brasil Carinhoso, um braço do Brasil sem Miséria voltado a crianças de até seis anos, alcançou bons resultados na retirada de brasileiros da faixa de extrema pobreza, principalmente nessa faixa etária.

O desafio da presidenta na área social para a próxima metade de seu mandato será manter o ritmo de ações e conseguir atingir todas as famílias em situação de vulnerabilidade social. Segundo o Ipea, se o Brasil Carinhoso tivesse sido implementado em 2011, a taxa de pobreza extrema poderia ter caído para 0,8% da população, muito abaixo dos 3,4% calculado pelo instituto.

No Congresso Nacional, depois de 2012 com relação delicada e pelo menos uma grande derrota, a primeira tarefa do governo será aprovar o Orçamento de 2013, que não foi votado no fim de dezembro e só irá a plenário dia 5 de fevereiro.

O clima político tenso em alguns momentos – com a abertura da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira e as convocações de ministros para depor em comissões – não chegou a prejudicar consideravelmente as votações de interesse do governo.

Na lista de projetos que passaram pelo Congresso, estão medidas provisórias como a que criou a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a que que tratou da renovação das concessões de empresas do setor elétrico e da redução em 20% na conta de luz, além dos os projetos de reajuste salarial do funcionalismo público federal, da distribuição dos royalties do petróleo, a Lei Geral da Copa, a reserva de cotas sociais e raciais nas universidades públicas e a extensão do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento e para a área da saúde.

A grande derrota foi o Código Florestal, que dividiu a base aliada e foi aprovado conforme interesses da bancada ruralista, contrariando a proposta defendida pelo Executivo e flexibilizando a legislação ambiental brasileira.

A Prefeitura do Recife divulgou o esquema montado para quem for receber 2013 na praia de Boa Viagem e outros polos espalhados pela cidade. A chegada do ano novo vai ser celebrada com um show pirotécnico de 12 minutos com a utilização de cinco toneladas de fogos, além da animação das bandas Kid Abelha, Spok, Nena Queiroga e outros, em um palco montado no Pina. 

Confira os serviços disponibilizados abaixo:

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Banheiros – Serão 90 cabines para público feminino e masculino e três cabines com acessibilidade para pessoas com deficiência, todas distribuídas entre as torres de repetição e as tendas de música eletrônica. Os banheiros públicos da orla também funcionarão normalmente ao longo do calçadão de Boa Viagem;

Guarda Municipal – Cerca de 100 guardas municipais do setor patrimonial estarão envolvidos no sistema de segurança dos festejos da virada do ano nos polos do Morro da Conceição, Ibura, Pina e Boa Viagem;

Limpeza – A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) preparou um esquema especial de limpeza com cerca de 260 homens realizando a manutenção e mutirão no Sítio da Trindade, Morro da Conceição, Ibura, Avenida Boa Viagem e Brasília Teimosa. A operação, que começou nesta segunda (31) segue até quarta-feira (2), e contará com a coleta de resíduos além da lavagem de ruas e avenidas após os mutirões de limpeza.

Trânsito – Nos dias 31 e 1º de janeiro, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) irá manter os serviços essenciais e o tele-atendimento pelo número 0800-081-1078. Para as festividades de Réveillon, a CTTU estará com um esquema especial de trânsito na Avenida Boa Viagem e vias de acesso, na Zona Sul, e nos dois polos dos bairros, Morro da Conceição e no Ibura.

Táxi Evento e Convênio táxis  – Logo após a queima de fogos celebrando o Ano Novo, a CTTU irá liberar um trecho da Avenida Boa Viagem, atrás do palco, após a Rua Souto Filho para o serviço de Táxi Evento. A exemplo do Carnaval e do último Réveillon, neste ano, também haverá a assinatura de convênios com as cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata para a livre circulação e operação dos táxis nos municípios. CONFIRA.

Fiscalização na orla – Neste Réveillon, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) reforçará a fiscalização para evitar a instalação de toldos, mesas e cadeiras na faixa de areia e no calçadão das praias do Pina e de Boa Viagem durante os festejos. Um total de 160 pessoas atuarão na segunda-feira (31) para proibir a privatização da praia por particulares. A regra também vale para a Avenida Boa Viagem.

A Prefeitura do Recife divulgou o esquema montado para quem for receber 2013 na praia de Boa Viagem e outros polos espalhados pela cidade. A chegada do ano novo vai ser celebrada com um show pirotécnico de 12 minutos com a utilização de cinco toneladas de fogos, além da animação das bandas Kid Abelha, Spok, Nena Queiroga e outros, em um palco montado no Pina. 

Confira os serviços disponibilizados abaixo:

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Banheiros – Serão 90 cabines para público feminino e masculino e três cabines com acessibilidade para pessoas com deficiência, todas distribuídas entre as torres de repetição e as tendas de música eletrônica. Os banheiros públicos da orla também funcionarão normalmente ao longo do calçadão de Boa Viagem.

Guarda Municipal – Cerca de 100 guardas municipais do setor patrimonial estarão envolvidos no sistema de segurança dos festejos da virada do ano nos polos do Morro da Conceição, Ibura, Pina e Boa Viagem. 

Limpeza – A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) preparou um esquema especial de limpeza com cerca de 260 homens realizando a manutenção e mutirão no Sítio da Trindade, Morro da Conceição, Ibura, Avenida Boa Viagem e Brasília Teimosa. A operação terá início no dia 31/12 e segue até o dia 02/01, e contará com a coleta de resíduos além da lavagem de ruas e avenidas após os mutirões de limpeza. Além da coleta domiciliar extra no dia 30/12, a partir das 19h, em alguns bairros de Boa Viagem. Os moradores serão informados por panfletos nesta sexta (28) e sábado.

Trânsito – Nos dias 31 e 1º de janeiro, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) irá manter os serviços essenciais e o tele-atendimento pelo número 0800-081-1078. Para as festividades de Réveillon, a CTTU estará com um esquema especial de trânsito na Avenida Boa Viagem e vias de acesso, na Zona Sul, e nos dois polos dos bairros, Morro da Conceição e no Ibura.

Táxi Evento e Convênio táxis  – Logo após a queima de fogos celebrando o Ano Novo, a CTTU irá liberar um trecho da Avenida Boa Viagem, atrás do palco, após a Rua Souto Filho para o serviço de Táxi Evento. A exemplo do Carnaval e do último Réveillon, neste ano, também haverá a assinatura de convênios com as cidades de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata para a livre circulação e operação dos táxis nos municípios. CONFIRA.

Fiscalização na orla – Neste Réveillon, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) reforçará a fiscalização para evitar a instalação de toldos, mesas e cadeiras na faixa de areia e no calçadão das praias do Pina e de Boa Viagem durante os festejos. Um total de 160 pessoas atuarão na segunda-feira (31) para proibir a privatização da praia por particulares. A regra também vale para a Avenida Boa Viagem. A partir das 8h da véspera do Réveillon, as equipes já estarão no local. Os fiscais atuarão em dois turnos: das 8h às 18h e das 18h até o fim da festa, no dia 1º de janeiro.

Em mensagem de Natal publicada na coluna "Conversa com a presidenta", Dilma Rousseff voltou a pedir que os empresários acreditem no País e invistam. Em discurso na TV no último domingo (23), a presidente já havia pedido que investidores mantivessem a confiança no Brasil. No texto publicado nesta terça-feira no site do Palácio do Planalto e distribuído a vários jornais do País, Dilma reiterou: "Este é um governo que confia no seu povo, no seu empresariado, que respeita contratos, que se empenha em novas parcerias entre os setores público e privado."

De acordo com ela, 2013 será "o ano de ampliarmos ainda mais o diálogo com todos os setores da sociedade, acelerar obras, melhorar a qualidade dos serviços públicos e continuar defendendo o emprego e o salário dos brasileiros". A presidente pediu que os empresários "acreditem e invistam" e que todos os brasileiros "mantenham a confiança" no País. "Sei dos desafios da crise internacional, mas os momentos de crise podem ser transformados em grandes oportunidades, e esse é o propósito de cada ação que implementamos em 2012", afirmou Dilma.

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A presidente mencionou, ainda, que o governo trabalhou "com afinco para deter os efeitos da crise internacional sobre o nosso País e para fixar as bases do crescimento de 2013, com aumento da competitividade de nossa economia". Ela relembrou o esforço para ampliar crédito, diminuir impostos, juros e desonerar folha de pagamento das empresas. "Mantivemos a inflação sob controle, melhoramos o câmbio e elevamos nossas reservas para US$ 379 bilhões, o que dá mais segurança para o Brasil diante da instabilidade da economia mundial", afirmou.

Dilma fez um balanço dos avanços registrados no ano de 2012 e afirmou que em 2013 a conta de luz ficará menor e haverá investimento em infraestrutura. "Isso trará redução dos custos de produção e mais empregos. Na infraestrutura, vamos construir 10 mil quilômetros de ferrovias, ampliar e duplicar 7,5 mil quilômetros de rodovias e expandir e dar mais eficiência aos portos brasileiros. Estamos modernizando nossos grandes aeroportos, e vamos construir e expandir aeroportos regionais."

O cenário se repete em várias ruas de São Paulo. São fios caídos de postes ou pendurados a poucos centímetros do chão. A maioria se soltou depois que os postes que os sustentavam foram trocados. Apesar de não trazer perigo de descargas elétricas, eles podem causar acidentes com pedestres e motoristas, além, é claro, de poluir o visual da cidade.

Pelos postes passam também fios de telefonia e TV a cabo, que geralmente são os que ficam caídos. Cada operadora é responsável por sua fiação e a AES Eletropaulo, dona dos postes, é proibida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de remover ou realocar cabos que não sejam de energia. Cabe a cada empresa monitorar os 115 mil km de redes na capital.

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Na Rua Solimões, na Barra Funda, zona oeste, por exemplo, foram necessários 15 dias para que os fios, que estavam espalhados pela calçada, fossem recolocados. Em meados de novembro, a concessionária trocou dois postes, o que resultou em muitos fios soltos. Os cabos atravessavam a rua de um lado a outro e, segundo moradores, prejudicavam até a circulação de carros. Na semana passada, bombeiros que passavam pelo local cortaram os fios.

Uma escola funciona na rua e todos os dias as crianças puxavam os cabos. "Se fossem fios que dessem choque, só saberíamos depois que o pior já tivesse acontecido", alerta Pedro de Paiva, de 42 anos. Ele afirma que ligou para as empresas de telefonia relatando o problema, mas muitas não registraram queixas por ele não ser cliente.

Na Avenida Francisco Matarazzo, também na zona oeste, fios ocupam as calçadas. "Não tem risco de vida, mas os carros podem passar e acabar puxando todos os fios", diz o comerciante Rubens Martins, de 56 anos.

Pente-fino

Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Renato Cymbalista, a Prefeitura deveria ir aos locais mais críticos para averiguar os fios e confirmar quais estão realmente sendo usados. "Há uma montanha de fios cuja origem não sabemos e que impactam a paisagem da cidade."

A Oi e a Vivo admitiram ser as donas dos fios na Rua Solimões e afirmaram que já haviam deslocado equipes para resolver o problema. Nenhuma operadora de telefonia reconheceu como seus os fios da Francisco Matarazzo. Segundo a Eletropaulo, as operadoras são avisadas com antecedência sobre trocas de postes. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Principal aposta do governo federal para turbinar o crescimento econômico de 2012, o setor de infraestrutura não correspondeu às expectativas. Um termômetro da baixa atividade foi o volume de desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que até setembro havia recuado 9% no período de 12 meses - a reação no banco só deve aparecer em novembro, mas com efeito na economia em 2013.

Além dos problemas tradicionais, como licenciamento ambiental, greves e questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), os investimentos no setor foram impactados pela sequência de pacotes lançados pelo governo, nas áreas de rodovias, ferrovias e portos. Embora seja uma medida positiva, o País praticamente gastou um ano organizando esses setores para receber novos investimentos.

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Na opinião de especialistas, as ações anunciadas agora apenas vão começar a virar realidade entre 2013 e 2014. Isso porque os empreendimentos ainda dependem da elaboração de projetos executivos, a exemplo das novas ferrovias anunciadas pelo governo. Nesse caso, a Vale está fazendo os projetos. Depois disso, virá a publicação de edital, que depende de aprovação do TCU. Por fim, o processo de licitação.

As primeiras concessões serão das rodovias federais BR-040 e BR-116, previstas para janeiro. As duas estradas esperam há mais de cinco anos para serem leiloadas. Somados aos demais trechos, em fase de elaboração de projetos, serão 7,5 mil km de estradas concedidas para a iniciativa privada. Neste ano, o governo só conseguiu leiloar um trecho de rodovia (BR-101) em janeiro e os aeroportos em fevereiro (Viracopos, Guarulhos e Brasília). No primeiro caso, a assinatura do contrato ficou parada quase todo ano por questionamentos de concorrentes.

Pelos dados da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), os investimentos do setor neste ano vão crescer apenas 6% - o segundo pior resultado desde 2004 - no ano passado, os investimentos haviam crescido 2%. "Apenas uma parcela dos pacotes anunciados este ano deve ter reflexo em 2013. Ainda assim, esperamos um avanço de 10% no volume de investimentos", diz o presidente da Abdib, Paulo Godoy.

No setor elétrico, 57% dos empreendimentos de transmissão estão com atraso no cronograma. São 238 linhas e subestações com problemas ambientais e outros questionamentos. Entre esses projetos estão, por exemplo, as linhas que a estatal Chesf deveria entregar neste ano para início de operação dos parques eólicos no Nordeste. A empresa argumenta que não conseguiu licença ambiental para iniciar as obras - embora tenha demorado para pedir o licenciamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra de Fomento da Espanha, Ana Pastor, assinou nesta segunda-feira (3) com o governo brasileiro dois acordos de cooperação para o desenvolvimento de projetos e estudos na área de infraestrutura. Detentores de todo o ciclo de construção e operação de trens de alta velocidade, os espanhóis querem ajudar o Brasil no projeto do governo Dilma Rousseff de implantar um trem-bala ligando Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas.

Em conversa com jornalistas, antes de se reunir com representantes do governo brasileiro, Pastor contou sobre dois acordos: um entre os dois governos e outro entre a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a espanhola Ineco (Engenharia e Consultoria do Transporte). A parceria, de acordo com a ministra, vai abordar a experiência espanhola no desenvolvimento de projetos e como definir marcos legais para a transferência de tecnologia. "Estamos falando de conteúdo de alta intensidade, não se trata tanto da questão qualitativa, mas como ajudar de forma qualitativa", afirmou.

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Pablo Vásquez, presidente da Ineco, defendeu o trem-bala no Sudeste do País porque a mera construção de um trem de alta velocidade seria suficiente para modificar a percepção do mercado sobre a seriedade do país, elevando investimentos em outras áreas indiretamente. A ministra espanhola se encontrará na terça-feira (4) com empresários espanhóis e com o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinaram nesta terça-feira contrato no valor de R$ 920,3 milhões para implantação do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura de Áreas Portuárias. O projeto contempla intervenções portuárias, rodoviárias, ferroviárias, retroportuárias e de pesquisa ambiental no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape).

De acordo com a nota divulgada nesta terça pelo BNDES, durante a fase de implantação, as obras deverão criar cerca de 2 mil novos postos de trabalho. Para atração de investimentos e novos negócios, está prevista a terraplenagem, pavimentação, drenagem, iluminação viária e sinalização da Zona Industrial.

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O empréstimo também será utilizado na construção de pontes, viadutos, pavimentação, sinalização e requalificação de vias. Entre as obras previstas estão a duplicação do Tronco Distribuidor Rodoviário Norte (TDR- NORTE) e a implantação do contorno do Cabo de Santo Agostinho (Via Expressa de Suape).

O financiamento prevê, ainda, a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) para transporte público de passageiros entre os terminais do Cajueiro Seco e do Cabo de Santo Agostinho (já existentes) até a Estação Rodoferroviária de Massangana (a ser recuperada) no complexo de Suape. Para tanto, serão recuperados a linha férrea, construídas estações, implantados viadutos - um ferroviário e um rodoviário - e restaurada uma ponte.

No porto, será reforçado o enrocamento de proteção do aterro. Os cabeços Norte e Sul da abertura dos arrecifes para acesso ao porto interno também receberão obras de proteção. O porto interno terá áreas dragadas para a futura construção de mais quatro cais (6, 7, 8 e 9). O cais de múltiplos usos passará por uma recuperação estrutural. Também serão realizadas obras de dragagens no cluster naval, possibilitando a instalação de novos estaleiros.

Ainda conforme o comunicado do banco de fomento, a operação contempla também a construção, em Suape, do Centro de Tecnologia Ambiental (CTA), um espaço voltado para o estudo, a pesquisa e o cuidado de áreas degradadas, formação de agentes ambientais e centro de produção de mudas com laboratório.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta terça-feira, em palestra no Encontro Exame, em São Paulo, que o governo prepara uma grande mudança na Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Porém, Pimentel disse aos empresários que não adiantaria os detalhes do projeto.

À imprensa, ele afirmou que as alterações serão "uma mudança funcional" e que quem poderia falar sobre a questão é a Secretaria de Aviação Civil e a presidência da Infraero. Pimentel disse, contudo, que as mudanças na estatal são discutidas há algum tempo na administração federal e que não estão relacionadas às falhas que aconteceram no fim de semana no aeroporto de Viracopos, fechado entre sábado (13) à noite e a manhã desta segunda-feira (15) em razão de incidente com um avião cargueiro.

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior declarou ainda que a participação da Infraero em consórcios administradores de aeroportos existentes não será alterada com as possíveis mudanças. "O que está posto, está posto", garantiu. Ainda durante a palestra, Pimentel admitiu estar aflito com as questões logísticas do Brasil e reafirmou que a presidente Dilma Rousseff anunciará, após o segundo turno das eleições, mais concessões de portos e aeroportos. Indagado se os aeroportos do Galeão, no Rio, e de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, estariam incluídos no pacote, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio concluiu afirmando que, "provavelmente", mas que não poderia assegurar isso.

Nos fundos da Cidade de Deus, bairro de Osasco onde fica a sede do Bradesco, há um bunker. Vigiado ininterruptamente por 170 câmeras, o prédio foi construído para operar por quanto tempo for necessário sem energia elétrica e para suportar até a improvável queda de um helicóptero. Lá dentro, o segundo maior banco privado do País vem desenvolvendo nos últimos quatro anos sua arma secreta para manter o crescimento da empresa pelas próximas décadas. Só que a queda na taxa de juros e a pressão do governo sobre os bancos privados fez o futuro chegar mais cedo para todo o setor e, claro, para o Bradesco também.

Quando o projeto do bunker - na realidade, um datacenter - e o plano de investimento em tecnologia começaram a ser desenhados, em 2005, o cenário que os bancos brasileiros enfrentavam era outro. O País crescia e não havia sinal da crise financeira que o mundo enfrentaria três anos depois. Entre as preocupações do Bradesco, ao se preparar para uma mudança radical de sua estrutura tecnológica, estavam o aumento da mobilidade e dos canais digitais, a necessidade de padronização dos sistemas e de inclusão de mais brasileiros no processo de bancarização.

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A construção do centro de tecnologia, inaugurado em 2008 na área da Cidade de Deus, marcou o início de uma nova arquitetura tecnológica. O projeto total, que começou pela mudança na infraestrutura seguida por transformações nos processos e nos softwares, deve ser concluído no ano que vem. Só a execução do centro - incluindo toda a estrutura de máquinas - mobilizou cinco mil profissionais e 12 milhões de horas de trabalho. Em cinco anos, foram investidos R$ 22 bilhões. "Mexer nos processos de um banco é algo muito difícil", diz Maurício Minas, diretor executivo de tecnologia do Bradesco. Reescrever os sistemas é uma oportunidade de fazer isso.

Agora, às vésperas de ser concluído, o arsenal tecnológico ganha uma importância estratégica ainda maior, dadas as condições do mercado que os bancos enfrentam.A situação mudou drasticamente. Com a queda da taxa básica de juros para 7,25% (o que ainda é alto se comparada à de países desenvolvidos) e o aumento da concorrência provocada pelo governo e puxada pelos bancos públicos - os primeiros a reduzirem taxas e juros -, a tecnologia ganhou um papel de destaque.

Embora ainda tenha muito o que fazer, o Bradesco já começou a colher os resultados do investimento feito lá atrás. O aumento de produtividade foi sentido sobretudo na redução do tempo das operações. Na concessão de crédito automático, por exemplo, o processo de análise foi reduzido de 16 minutos para 9 segundos.

Nos caixas, o novo sistema diminuiu em 25% o tempo de atendimento ao cliente. Nos caixas eletrônicos, após a adoção da biometria (reconhecimento do cliente pela palma da mão), o saque, que era feito em 40 segundos, hoje não leva mais que 25 segundos. Imagine essa diferença multiplicada por 36 mil máquinas e 1 milhão de saques por dia”, diz Minas. O ganho de produtividade foi de 30% e conseguimos atender mais clientes. O banco já começou a testar os caixas automáticos em que o cartão físico não será mais necessário.

Ao adotar essa série de medidas, o Bradesco pretende reduzir as despesas operacionais sem ter, por exemplo, que diminuir o quadro de 104 mil funcionários, nem fechar parte de suas 4,6 mil agências. A meta é fazer com que o índice de eficiência do banco, que hoje está em 42%, chegue a 39% em 2014. Esse indicador é a razão entre a despesa operacional e a receita do banco - por isso, quanto mais baixa ela for, melhor. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O investimento médio da União de R$ 20 bilhões por ano no setor de logística não é suficiente para superar o passivo da área acumulado desde a década de 70, segundo Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), vinculada ao Ministério do Transporte e recentemente criada para estimular o investimento no setor. Seriam necessários investimentos anuais de R$ 200 bilhões a R$ 400 bilhões para solucionar os gargalos logísticos no País, disse Figueiredo, em palestra durante o Exame Fórum de Infraestrutura.

"Para vencer o déficit em transporte tem que ser agressivo. Como o governo não consegue, tem que ser seletivo. Precisamos enxergar o investimento do ponto de vista de resultado e de articulação com outros investimentos", afirmou Figueiredo, citando como exemplo de projeto positivo a interligação de ferrovias a portos. "É preciso criar uma cadeia de eficiência", complementou.

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Em sua palestra, o presidente da EPL criticou a qualidade do serviço prestado ao setor de infraestrutura. "Se não mudarmos o quadro em serviços, não adianta investir em infraestrutura", criticou Figueiredo, citando como exemplo a necessidade de redução da carga horária de circulação por caminhão, o que, em sua opinião, é uma exigência de qualidade na prestação do serviço, porém, com repercussões negativas sobre a produtividade.

O governo de Pernambuco anuncicou nesta sexta-feira (5) o orçamento do Estado para 2013, que será de aproximadamente R$ 31 bilhões. O anúncio da Lei Orçamentária Anual (LOA) foi feito na sede da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) e seguirá para aprovação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O maior investimento feito será nas obras de infraestrutura, com um valor aproximado de R$ 1,4 bilhão, com foco de investimento para o porto de Suape, no Litoral Sul. “Um dos nossos objetivos é viabilizar a consolidação do setor industrial naval e todas as indústrias que vão se instalar próximas a Suape”, disse o secretário executivo de Orçamento e Captação da Seplag, Edilberto Xavier.

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As ações na educação, segurança e saúde, juntas, somam R$ 839 milhões, com destaque para a construção das novas UPA’s e novas escolas de referência. Do valor total, cerca de R$ 24 bilhões serão gastos com as despesas obrigatórias do governo, como a folha de pagamento e o repasse para os municípios. As ações prioritárias so governo receberão R$ 5,7 milhões. “Economicamente, Pernambuco cresce acima da média do Brasil. Para que isso continue acontecendo mais investimentos precisam ser feitos”, afirmou Xavier.

O setor de mobilidade tem previsão de R$ 1,1 bilhão em investimentos, principalmente em obras como o Corredor Norte–Sul e Leste-Oeste, além da Via Metropolitana Norte. Água e esgotamento sanitário vão ter a aplicação de R$ 951 milhões, com preferência para o  projeto da Adutora do Agreste.

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Para a Copa do Mundo de 2014, uma série de reformas estão em andamento para melhorar a  logística do País. Quando a questão é transporte, os aeroportos tornam-se um dos centros das atenções dos governos federais e estaduais e da FIFA. Nesta semana, o Portal da Copa divulgou como está o andamento das obras em 13 aeroportos.

Quatro terminais foram concedidos à iniciativa privada: Brasília (DF), Campinas (SP), Guarulhos (SP) e São Gonçalo do Amarante (RN). Mas, em todos eles, a Infraero continua responsável por alguns projetos, como a construção de Módulos Operacionais, uma solução provisória para que os aeroportos ofereçam mais conforto aos passageiros, enquanto outras áreas estão em reforma.

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Algumas obras serão realizadas através do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que consiste num processo mais rápido de contratação e com menos riscos de em relação à qualidade das obras e ao aumento de custos.

 Seguindo uma tendência dos grandes centros urbanos, o incentivo ao uso da bicicleta se transformou em pauta nos eventos mais cotidianos relacionados à mobilidade urbana na cidade do Recife, nos últimos meses.

Mas, na prática, Recife está longe de oferecer condições para isso. Falta infraestrutura,  segurança e respeito ao ciclista no trânsito. De acordo com dados da Pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), que o LeiaJá divulga com exclusividade -,  37,9% dos ciclistas apontam a falta de ciclovias como o maior problema para o uso da bicicleta nas ruas da cidade.

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Mas apesar da obviedade dos três primeiros itens citados, ao menos para quem já conhece um pouco do tema, outros registros foram apontados, de acordo com o gráfico abaixo.





Ainda no ranking das principais dificuldades, aparecem logo em seguida o trânsito de uma maneira geral (31,3%) e, ainda mais especificamente,  a falta de respeito ao ciclista nas ruas (11,4%).  “Essa é a mais pura demonstração de que é preciso trabalhar a educação no trânsito, claramente”, comenta o coordenador da pesquisa, o economista Djalma Guimarães. Considerando, inclusive, que a pesquisa também revela que a maioria dos ciclistas já se sentiu concretamente ameaçado no trânsito - mais de 80%.

 Serviços - Outro item interessante do estudo do IPMN é abordagem do grau de satisfação em relação aos serviços disponíveis na cidade para o ciclista. Nos grandes centros urbanos do mundo, além da existência de ciclovias e ciclofaixas nas vias, os ciclistas contam com serviços de apoio de responsabilidade pública e  privada. Mas nessa questão o Recife também está longe de ser uma referência. E a Pesquisa reflete bem o sentimento de insatisfação.

Dos entrevistados, 67% se dizem insastifeitos com o item locação de bicicletas. Outros 62% com as vagas de estacionamento praticamente inexistentes na cidade. E 48% apontam a insatisfação com o número de vestiários nas empresas e escolas.  “Esse grau de insatisfação demonstra que a cidade não oferece a mínima infraestrutura para o ciclista. Não existe incentivo do poder público e nem da iniciativa privada”, ressalta o coordenador da Pesquisa, Djalma Guimarães.

 Por Adriana Cavalcante

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