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Superado o susto no Paulistão, o Santos enfim vai poder se concentrar totalmente na Copa Libertadores. Algo raro para os grandes clubes brasileiros, o time paulista terá apenas uma competição para se preocupar pelas próximas três semanas, em razão da queda precoce no Estadual, o que quase resultou em rebaixamento. O desafio nesta terça-feira (11), às 19h15, será novamente contra o Boca Juniors, desta vez na Vila Belmiro.

E, para ajudar nesta empreitada, o Santos conta com um reforço no banco de reservas: Fernando Diniz. O substituto de Ariel Holan iniciou seu trabalho nesta segunda-feira. "É um prazer poder ser treinador do Santos, clube em que já tive a honra de atuar como jogador. É o time do Pelé, o que já faz o time estar entre os maiores do mundo. Eu me entregarei com toda força que eu tenho para poder ajudar o Santos."

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Esta força será, de fato, necessária. No primeiro jogo contra o Boca, também pelo Grupo C da Libertadores, o Santos foi derrotado por 2 a 0, na Argentina, no dia 27. Na Vila, o desafio não será menor, apesar dos desfalques do rival argentino. O técnico Miguel Ángel Russo não poderá contar com o goleiro Andrada, com covid-19, o zagueiro Carlos Zambrano, o meia Edwin Cardona e o atacante Mauro Zárate, também por questões físicas.

Além disso, o time brasileiro não mostrou evolução razoável desde o primeiro confronto. Empatou com o Red Bull Bragantino, perdeu o clássico para o Palmeiras e venceu o modesto São Bento, para escapar do rebaixamento no Paulistão. Pela Libertadores, goleou o The Strongest, única vitória do Santos em três jogos no Grupo C.

Diante deste cenário pouco animador, diretoria, elenco e torcida tentam renovar as esperanças com a chegada de Diniz, apesar de sua pouca experiência em competições internacionais. "Temos que entregar aquilo que o torcedor espera: vitórias e bom futebol", avisa o novo treinador santista.

Mas pede tempo para poder implementar no Santos seu conhecido estilo de jogo de trocas de passe e muita posse de bola. "Não será com pouco treino que os jogadores farão tudo que só o tempo pode ajudar a fazer. Mas, aos poucos, implantamos a ideia. Acredito muito nesse modelo, de imposição: futebol mais coletivo, corajoso e com inteligência tática, sabendo ler o adversário. O dia que não der para sair jogando, mesmo depois de muito treino, usaremos a bola longa."

No quesito "tempo para trabalhar", artigo de luxo na temporada, Diniz terá vantagem em comparação aos seus antecessores. O Santos só voltará a dividir atenção entre duas ou mais competições no fim do mês, quando começará o Brasileirão. Até o dia 30, a preocupação será toda com a Libertadores. Depois de enfrentar o Boca, terá pela frente novamente o The Strongest, no dia 18, e o Barcelona, do Equador, no dia 26. Serão apenas dois jogos em apenas duas semanas, situação excepcional no calendário atual.

Esta sequência começa nesta terça. Se perder para o Boca novamente, o Santos ficará em situação complicada, com obrigação de vencer os dois últimos jogos e ainda torcer por uma combinação de resultados para alcançar as oitavas de final. O time brasileiro tem três pontos, contra seis do Boca e nove do Barcelona - somente os dois primeiros avançam.

Ainda sem tempo para dar sua cara ao time, Diniz não deve fazer surpresas na escalação santista diante do rival argentino. A única dúvida está no ataque. Marinho, com lesão muscular, tem chances remotas de ser titular. O treinador, então, ficará entre os jovens Ângelo e Marcos Leonardo para formar trio com Kaio Jorge e Lucas Braga.

O Santos anunciou a contratação de Fernando Diniz na tarde desta sexta-feira. Livre no mercado desde a saída do São Paulo, o treinador chega para substituir o argentino Ariel Holan, que pediu demissão do clube há dez dias, depois de uma breve passagem pelo clube.

O desfecho da negociação se deu na noite de quinta, antes do clássico contra o Palmeiras, no qual o Santos acabou derrotado por 3 a 2, no Allianz Parque. A estreia de Diniz será contra o Boca Juniors, na próxima terça-feira, na Vila Belmiro, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.

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No domingo, contra o São Bento, o Santos seguirá sob o comando do auxiliar Marcelo Fernandes. O time alvinegro joga ameaçado de rebaixamento no Paulistão e não pode ser derrotado. Caso contrário, será rebaixado à segunda divisão do Estadual pela primeira vez em sua história.

No Santos, Diniz assinou um contrato de um ano, com possibilidade de prorrogá-lo por mais um. A contratação recebeu aprovação do Comitê de Gestão, que inicialmente não considerava que o treinador era o nome ideal para o clube.

O cenário mudou nos últimos dias após o treinador aceitar um acordo sem multa rescisória em caso de demissão. O presidente Andres Rueda afirmou que o clube não poderia continuar pagando para ex-treinadores.

A conversa entre o presidente e o treinador também foi bastante positiva. O dirigente ficou convencido de que Fernando Diniz, que recusou uma proposta do Fortaleza recentemente, tem uma filosofia que ele considera fundamental para manter o estilo de jogo ofensivo do Santos.

Fernando Diniz viveu um bom momento no ano passado no comando do São Paulo. Neste ano, o treinador viu o time cair de produção. Em fevereiro foi demitido após o time tricolor perder a liderança do Campeonato Brasileiro e ser eliminado pelo Grêmio na semifinal da Copa do Brasil.

"É um grande treinador, estamos de braços abertos para receber ele aqui", afirmou o auxiliar Marcelo Fernandes antes do clássico com o Palmeiras.

No Santos, Diniz vai encontrar um cenário complicado, com o risco de eliminação na primeira fase da Libertadores. O clube fez o compromisso de que irá ao mercado para reforçar o elenco após se livrar da punição da Fifa com a venda de Soteldo ao Toronto FC, mas não deve haver grandes investimentos. A tendência é de que a diretoria tente viabilizar contratações de jogadores que cheguem sem custos, por empréstimo.

Aos 47, Fernando Diniz iniciou seu trabalho como treinador em 2008 (mesmo ano em que se despediu dos gramados como jogador) e tem em seu estilo de jogo a intensidade, muita posse de bola e ofensividade, além de gostar de utilizar jovens jogadores.

Além do São Paulo, comandou Fluminense e Athletico-PR, nos quais não conseguiu bons números, ao contrário da passagem pelo Audax em 2017, que o fez chamar a atenção de grandes clubes.

Nesta quarta-feira (5), o São Paulo de Hernán Crespo enfrenta o Racing, às 19h. A partida é válida pela terceira rodada da Libertadoes, no estádio Presidente Perón, em Buenos Aires, apelidado pelos torcedores argentinos de "El Cilindro". Uma vitória para o Tricolor Paulista, o mantém como líder isolado do Grupo E, com invencibilidade e 100% de aproveitamento no torneio.

O Racing demonstra instabilidade nos torneios que disputa, tanto no campeonato nacional argentino, quanto na Libertadores. No último domingo (2), o time disputou com o Central Cordob e foi derrotado por 1 a 0. No comando de Juan Antônio Pizzi, La Academia tem à disposição atletas como Cáceres, Mena e Copetti.

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Já o Tricolor Paulista vem de uma sequência de duas vitórias, que somam 5 gols; foi 3 a 0 contra Sporting Cristal, e 2 a 0 contra o Rentistas. Portanto, a tabela do Grupo E, até a segunda rodada da Libertadores, apresenta o São Paulo na liderança com 6 pontos, Racing em segundo com 4, Rentistas na sequência com 1, e na lanterna do grupo, o Sporting Cristal, sem nenhum ponto conquistado até o momento.

O retrospecto entre o Tricolor Paulista e La Academia aconteceu em cinco ocasiões, mas em jogos amistosos. As partidas aconteceram em 1953 (0 a 2), 1961 (3 a 4), 1961 (2 a 2), 1964 (2 a 3) e 1967 (4 a 1). Entre as disputas, em quatro ocasiões o Racing saiu vitorioso, enquanto em apenas uma partida, houve empate. Portanto, nesta quarta-feira (5), ambos marcam o primeiro embate oficial na história.

O Palmeiras viaja até Buenos Aires, na Argentina, para enfrentar o Defensa y Justicia nesta terça-feira (4), às 21h30. A partida é válida pela 3° rodada do Grupo A da Libertadores da América, e vai trazer um confronto com ar de revanche no estádio Norberto "Tito" Tomaghello, por conta dos outros dois confrontos que ocorreram no mês passado, em que o clube argentino se tornou campeão nos pênaltis pela Recopa Sul-Americana, com direito a expulsão e briga entre jogadores durante a prorrogação.

Correspondentes ligados ao clube argentino confirmaram que houve um surto de contágio de Covid-19 na equipe do Defensa y Justicia e, por conta disto, já foram confirmados 14 desfalques do elenco de jogadores, além de outros quatro membros da comissão técnica. Em coletiva de imprensa, o técnico Sebastián Beccacece, informou que apesar do ocorrido, não será solicitado cancelamento dos próximos jogos, e quem estiver disponível para ser escalado, vai defender o clube.

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O Verdão poupou alguns jogadores titulares na última disputa do Campeonato Paulista, no último domingo (2), onde enfrentou o Santo André e venceu por 1 a 0 fora de casa. Agora, o time quer repetir o desempenho que teve na última rodada da Libertadores, quando goleou o Independiente del Valle, no Allianz Parque, por 5 a 0. Rony, Luiz Adriano, Patrick de Paula e Danilo Barbosa foram os responsáveis por balançar as redes.

Ambos fazem parte do Grupo A da Libertadores. Com duas rodadas disputadas, a tabela se encontra da seguinte maneira: o Palmeiras é líder do grupo, com 6 pontos conquistados em 2 partidas, e assim, 100% de aproveitamento. Já o segundo colocado é o Defensa y Justicia, com 4 pontos disputados. No terceiro lugar está o Independiente del Valle, com 1 ponto, e na lanterna da tabela, está o Club Universitario de Desportos, do Peru.

Embalado e invicto na Copa Libertadores, o Flamengo vai ao Equador enfrentar a LDU nesta terça-feira com o pensamento de vencer para manter os 100% de aproveitamento na competição, seguir na liderança de seu grupo e provar que é possível ganhar na altitude de Quito. Disputado no estádio Casablanca, o duelo está marcado para as 21h30 (horário de Brasília) e é válido pela terceira rodada da fase de grupos.

Em Quito, o Flamengo quer mostrar que é capaz de vencer nos 2.850 metros acima do nível do mar e se distanciar na liderança do Grupo G. No momento, o time rubro-negro soma seis pontos, fruto dos triunfos sobre Vélez Sarsfield e Unión La Calera e tem dois de vantagem para a LDU. O duelo, portanto, vale a ponta da chave.

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Na avaliação do atacante Bruno Henrique, a estratégia para sair do Equador com a vitória passa por um jogo com inteligência e eficiência no ataque. "A postura tem que ser a mesma de sempre, jogando dentro ou fora de casa. Sabemos que há o fator da altitude, que temos que saber lidar e jogar compacto, sair na hora certa nos contra-ataques. Nas oportunidades que acontecerem, temos que matar", avaliou o atacante, que sabe como é jogar na altitude de Quito, onde o Flamengo não venceu nos últimos três compromissos.

"Eles vão imprimir um ritmo forte para cansarmos mais rápido e eles fazerem o jogo deles. Temos que estar bem fisicamente e saber conduzir o jogo na hora certa, imprimir um ritmo forte", completou.

Nas últimas vezes em que jogou no Equador, o Flamengo amargou um revés para a própria LDU em 2019, um empate com o Independiente del Valle na Recopa Sul-Americana do ano passado e uma goleada impiedosa por 5 a 0 sofrida para a mesma equipe na última edição da Libertadores.

O técnico Rogério Ceni tem duas baixas importantes: Rodrigo Caio e Gerson. Lesionados, ambos ficaram fora da lista de relacionados e não viajaram ao Equador. O zagueiro está em fase final de recuperação de um desconforto na coxa, enquanto o meio-campista tem um lesão muscular leve na coxa esquerda.

Na zaga, Bruno Viana disputa uma vaga para jogar ao lado de Willian Arão. No meio, as opções são os jovens Hugo Moura e Gomes. Ceni também pode armar o time com três zagueiros, o que abriria espaço para a escalação de Gustavo Henrique. Preservados contra o Volta Redonda, Filipe Luís e Gabriel estão confirmados.

A LDU quer se consolidar como uma pedra no sapato do Flamengo e mostrar que é o principal rival da equipe rubro-negra na briga por uma vaga ao mata-mata da Libertadores. O discurso, porém, é de que o favoritismo está do lado dos brasileiros.

No comando do time equatoriano desde 2017, o técnico uruguaio Pablo Repetto está convicto de que o Flamengo "é favorito para ganhar a Libertadores porque tem grandes e reconhecidos jogadores" e trata a partida desta terça como "uma final".

O meia Valdivia, hoje com 37 anos e longe da melhor forma física dos tempos do Palmeiras, é um dos jogadores do Unión La Calera, do Chile, que visita o Flamengo nesta rodada da Copa Libertadores. O jogador, conhecido como "El Mago", assinou contrato com o clube do seu país faz dois meses, com poucas atuações ainda: quatro no total. Mas ele continua sendo aquele armador de jogadas e passes rápidos do meio de campo, a exemplo do que mostrou no Palmeiras, quando usava a camisa 10.

Ele deve ficar no banco de reservas nesta terça-feira no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O Unión La Calera não é um dos grandes times da Libertadores, mas empatou com a LDU por 2 a 2 em sua estreia no Grupo G, que tem o Flamengo na liderança. Quem se lembra de Valdivia sabe da sua categoria, mesmo um pouco mais veterano. Ele toca de primeira e inteligente e capaz de deixar seus companheiros na cara do gol.

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Se jogar, isso ainda não está confirmado, será uma preocupação a mais para o setor defensivo do Flamengo. O técnico Rogério Ceni jogou contra o ex-palmeirense. Velocidade não é seu forte, mas ele sabe segurar a bola, irritar a marcação e cadenciar a disputa dentro de campo. O Unión La Calera não deve enfrentar um dos melhores times da América do Sul em sua casa de peito aberto. Seria um suicídio. Daí a necessidade de um cara como Valdivia.

O passado contra o Flamengo até pode ajudá-lo a conseguir um lugar na equipe. Das seis partidas que fez contra o time carioca, Valdivia festejou quatro vitórias. Contra a LDU, na semana passada, ele ficou no banco de reservas. No Campeonato Chileno, já marcou um gol de pênalti.

O torcedor do Palmeiras tem por Valdivia um sentimento de gratidão e respeito, embora tenha também reclamando muito da "pouca vontade" do jogador de se colocar em forma para atuar naqueles anos. Ele era cobrado por se machucar demais, desfalcar a equipe e não se colocar à disposição do treinador. Mas quando entrava, o torcedor gostava do que fazia em campo.

Depois de estrear na Copa Libertadores com uma vitória definida no último lance em Lima, o Palmeiras terá hoje, às 21h30, no Allianz Parque, um adversário ainda mais gabaritado. A equipe equatoriana do Independiente Del Valle se consolidou como uma das novas forças da América do Sul ao ganhar a Copa Sul-Americana em 2019 e se notabilizar pelas vitórias sobre clubes brasileiros

Nos últimos cinco anos o Independiente aprontou várias surpresas no futebol continental. A equipe em 2016 eliminou River Plate e Boca Juniors para chegar à final da Libertadores. O time ficou com o vice. Um pouco depois, em 2009, o clube equatoriano ganhou a Sul-Americana em uma campanha que contou com a vitória sobre o Corinthians na semifinal. O técnico era o espanhol Miguel Ramírez, hoje no comando do Inter.

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O bom retrospecto diante de rivais brasileiros faz o Independiente Del Valle se orgulhar de no ano passado ter goleado o Flamengo por 5 a 0 no Equador pela fase de grupos da Libertadores. Já nesta edição, o time eliminou o Grêmio na última fase preliminar com duas vitórias. O resultado causou a demissão de Renato Gaúcho.

O Independiente virou uma potência a partir de 2006. O clube estava na terceira divisão do Equador, até ser comprado por dois empresários. Um deles é Michelle Deller, dono de redes de shopping centers no país. O outro é Franklin Tello, representante na América do Sul da rede americana de fast-food KFC, especializada em frango frito.

Curiosamente, o time também é comandado por um português. Renato Paiva trocou o trabalho de mais de dez anos nas categorias de base do Benfica para assumir o time equatoriano nesta temporada.

Para encarar o adversário, o Palmeiras poupou os titulares no último domingo, contra o Mirassol. Apesar da derrota por 2 a 0, a equipe alviverde garante que a confiança não está abalada. "Queremos ganhar sempre, faz parte do DNA do clube. Sabemos onde queremos ir, para o que estamos trabalhando nesta competição", disse o auxiliar técnico João Martins.

O Palmeiras tem problemas na defesa para montar a escalação. O zagueiro Alan Empereur cumprirá suspensão pelo cartão vermelho recebido na estreia, diante do Universitario, em Lima. Renan deve ser o substituto. Na lateral esquerda, Matías Viña continua fora para cumprir a punição de três jogos pela expulsão na final da Recopa Sul-Americana.

O técnico Abel Ferreira ainda não pode contar com os lesionados Kuscevic, Lucas Lima, Breno Lopes e Gabriel Veron. No ataque, a aposta continua na dupla formada por Rony e Luiz Adriano.

A conquista da Taça Guanabara, diante do Volta Redonda, no último sábado, pelo Campeonato Carioca, já virou estatística. O foco agora é nesta terça-feira, quando o Flamengo volta a campo para encarnar o "espírito de Libertadores" contra o Unión La Calera, às 19h15, no Maracanã, e seguir como líder isolado do Grupo G. Após a boa estreia com a vitória de 3 a 2 sobre o Vélez, na Argentina, o time carioca vai quase completo diante dos chilenos.

Logo após o triunfo de sábado, no Maracanã, o técnico Rogério Ceni falou da responsabilidade de saber disputar e triunfar em meio a competições simultâneas. "O domingo é para comemorar e a segunda-feira vamos trabalhar pensando na Libertadores", afirmou o treinador logo após a conquista da Taça Guanabara.

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O treino da segunda serviu para avaliar as condições dos titulares que atuaram no sábado. "Com a recuperação do Gerson, do Arão e do Gabigol vamos poder utilizar o elenco completo no treino (de segunda). Aí já vamos trabalhar em cima do sistema de jogo deles", disse.

Com três pontos, o time carioca está isolado em primeiro lugar. Unión La Calera aparece com um ponto no segundo posto ao lado da LDU. Já o Vélez amarga a lanterna do grupo após derrota na estreia. E Rogério não quer perder a chance de garantir a liderança isolada tendo como palco o Maracanã. Sem esperar jogo fácil, ele já analisou a forma de atuar do Unión La Calera.

"É uma equipe que vem bem no campeonato chileno e fez um bom jogo contra a LDU. Inclusive mereceu a vitória. Eles têm jogadores bem técnicos, rápidos e que sabem tocar a bola. Tenho certeza de que vai trazer dificuldades para todos os times do grupo. Vai ser uma chave mais equilibrada do que todos imaginavam", afirmou o treinador.

Um velho conhecido do futebol brasileiro vai merecer atenção especial. O ex-palmeirense Valdivia, 37 anos, pode ser usado no decorrer da partida para dar mais criatividade ao time. O atacante Andrés Vilches, autor dos dois gols no empate de 2 a 2 contra a LDU, também é outro nome que chama a atenção do treinador.

Sem problemas para escalar a equipe, Rogério espera solucionar a fragilidade da defesa tanto para se recompor quando é atacada, quanto nas jogadas de bola aérea. Na Argentina, o time carioca foi vazado duas vezes e o problema voltou a acontecer contra o Volta Redonda no sábado.

"Infelizmente, mesmo em cima do que trabalhamos, sofremos o gol. Faz parte. Temos que continuar repetindo, trabalhando outras vezes. Só a repetição vai fazer com que a gente melhore", afirmou o treinador.

A equipe que vai a campo não deve ter surpresas. A dúvida maior estava quanto ao posicionamento de Willian Arão. O treinador, no entanto, não quis definir se o atleta segue na zaga ou retorna à posição de volante. Rodrigo Caio, que se recupera de uma fibrose muscular e ficou ausente do jogo pelo Estadual, também não tem retorno garantido. Já os laterais Isla e Filipe Luís retornam após descanso no final de semana. Presente na final da Taça Guanabara, Diego Alves também está escalado.

Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta completam o meio-campo. Na frente, Gabigol, que teve a parceria de Pedro no Estadual, volta a fazer dupla com Bruno Henrique.

Nem mesmo o histórico título de 2013 fez a torcida pegar leve com Cuca. O técnico do Atlético-MG entra pressionado para o duelo desta terça-feira, às 21h30, contra o América de Cali, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), pela segunda rodada do Grupo H da Copa Libertadores.

O time brasileiro empatou, por 1 a 1, com o La Guaira, na Venezuela, enquanto os colombianos estrearam com derrota para o Cerro Porteño, do Paraguai, por 2 a 0. Além da pressão pelos resultados, Cuca ainda teve que administrar a insatisfação do atacante Hulk, que espera jogar mais com a camisa atleticana.

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"A sequência de minutos é recíproca. Você dá sequência de minutos quando você tem o jogador te dando todo o respaldo. Não que ele não esteja dando o respaldo. Mas eu, junto dele, tenho o Savarino que joga por ali, tenho o Savinho, tenho o Sasha, o Vargas. Então, são disputas que ocorrem. Eu tento ser o mais correto e coerente possível com tudo", explicou Cuca.

No domingo, em suas redes sociais, o jogador tratou de amenizar sua insatisfação. Para Hulk as suas palavras no sábado foram mal interpretadas. Um motivo a mais para o time vencer e apagar o mal estar. Resta saber quem começa jogando: Hulk ou Savarino.

No restante do time, não há previsão de mudanças. O volante Jair (coxa) e o atacante Diego Tardelli (coxa) seguem em fase final de recuperação. Já o goleiro Rafael sofreu uma luxação no ombro e está entregue ao departamento médico, assim como o lateral Talison (coxa esquerda) e o volante Neto (covid-19).

No América de Cali, o técnico Juan Cruz Real está pressionado e ameaçado. A imprensa local, aliás, acredita que, em caso de nova derrota, ele seja demitido. O América só conseguiu a oitava e última vaga para o mata-mata no Campeonato Colombiano. Em 2021, são sete vitórias, nove empates e cinco derrotas.

Em relação ao time, o atacante Adrián Ramos, o zagueiro Marlon Torres e o ponta Steven Lucumi sequer viajaram. Lesionados, ficaram na Colômbia.

Pedido de demissão do treinador, pressão pela derrota na estreia da Libertadores e ainda por cima um confronto fora de casa contra um rival que é o favorito da chave. É esse o cenário que o Santos vai ter de enfrentar no jogo desta terça-feira (27), às 21h30, diante do Boca Juniors, no estádio La Bombonera, pela segunda rodada da fase de grupos da competição. Para tornar o clima ainda mais tenso, a equipe da Vila Belmiro ainda vem de um revés em casa para o Corinthians e já vê sua classificação às quartas de final do Campeonato Paulista 2021 ameaçada.

Surpreendida pela saída do técnico Ariel Holán (pediu demissão após torcedores soltarem rojões sob forma de protesto pela derrota para o Corinthians), a diretoria teve de agir rápido para tentar dar algum tipo de respaldo aos jogadores que vão atuar na Argentina. Mesmo com o ex-treinador se colocando à disposição para comandar a equipe nesta terça, a cúpula do clube optou por seu total desligamento. Agora, cabe ao auxiliar Marcelo Fernandes, trabalhar a parte psicológica da equipe para buscar uma reabilitação no torneio sul-americano.

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A partida é válida pela segunda rodada, mas a situação do Santos já é preocupante por dois motivos: o primeiro é por ter perdido um confronto como mandante. E o outro é ter de se reabilitar com um elenco fragilizado. Lanterna do Grupo C, um outro resultado negativo pode complicar ainda mais a classificação às oitavas de final do campeonato.

Nos 12 jogos que comandou o Santos, Ariel Holán teve um aproveitamento de 41,6%. E diante de um panorama totalmente desfavorável, um empate fora de seus domínios já é encarado como um bom resultado. Apesar da situação inesperada, o presidente Andrés Rueda disse que o time tem mecanismos para superar esse momento delicado. "Nesse sentido, nós temos uma condição boa, que é uma comissão permanente, e ela existe para absorver o conteúdo dos treinadores que passam pelo clube justamente para entrar nessas horas", afirmou o mandatário.

Ex-zagueiro do Santos, Marcelo Fernandes foi contratado como auxiliar no final do ano passado e permaneceu no cargo com a chegada do treinador argentino. A função de comandante não é novidade para Fernandes. Em 2015, ele conquistou o Campeonato Paulista pelo clube mesmo trabalhando como interino.

Profundo conhecedor do elenco, Fernandes tenta agora acertar a equipe para surpreender o Boca Juniors e pontuar fora de casa. O time deve ser quase o mesmo que perdeu para o Barcelona na Vila Belmiro, mas o novo treinador vai deixar para definir o time apenas momentos antes do duelo.

Já o técnico Miguel Ángel Russo não deve contar com Más pelo lado esquerdo da defesa. Ele está com desconforto muscular e não participou integralmente dos últimos trabalhos. A opção deve ser a utilização de Sandez no setor para compor a defesa. A ordem no time argentino é pressionar desde o início para conseguir a sua segunda vitória na competição e, assim, ficar numa posição mais tranquila na classificação.

O Boca Juniors tem os mesmos três pontos do Barcelona do Equador, que lidera o Grupo C nos critérios de desempate. O The Strongest também perdeu na estreia e não pontuou no torneio.

De volta à Copa Libertadores após oito anos, o Fluminense terá uma dura estreia pela frente, nesta quinta-feira. O time carioca vai receber o River Plate às 19 horas, no Maracanã. E, para surpreender o adversário de peso, aposta no entrosamento do seu grupo e da tradição de jamais ter perdido numa estreia de Libertadores.

Em suas seis participações anteriores na competição (1971, 1985, 2008, 2011, 2012 e 2013), o Flu somou três vitórias e três empates. Contra argentinos em estreias, foram um empate e uma vitória, sobre o Arsenal de Sarandí, em 2012. O gol do triunfo por 1 a 0 foi marcado por Fred, único jogador do atual elenco que também estava em campo na última participação da equipe na competição, no ano seguinte.

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De lá para cá, muita coisa mudou no Flu. "Naquela época, em 2013, tínhamos muitos jogadores que vinham de título, jogando Libertadores. Agora temos um grupo com muitos jovens, que estarão experimentando a competição jogando, o clube voltando com esse orgulho e sentimento de satisfação dos torcedores, jogadores, comissão técnica", compara Fred.

O atual elenco, em ascensão desde a reta final do último Brasileirão, é um dos trunfos do Flu para esta Libertadores. O time sofreu poucas mudanças da temporada 2020 para a 2021. E segue com sua mistura de jovens talentos e veteranos consagrados. Numa ponta tem garotos como Kayky, de 17 anos, e em outra, Nenê, de 39.

Além disso, o entrosamento foi beneficiado pelas partidas do Campeonato Carioca. Ao contrário dos demais brasileiros da Libertadores, o Flu poupou poucos titulares neste início de temporada. A base montada em 2020 deve se beneficiar dos reforços contratados pela diretoria. Abel Hernández, Cazares e Manoel já poderão aparecer em campo nesta quinta, provavelmente como opções para o segundo tempo. O técnico Roger Machado já indicou que não deve fazer mudanças drásticas para a estreia.

David Braz, infectado pela Covid-19, e Raúl Bobadilla ainda não poderão estrear. O estrangeiro não foi inscrito a tempo junto à Conmebol e é a maior baixa do time, uma vez que a diretoria se esforçou para agilizar a documentação nos últimos dias.

Bobadilla, no entanto, poderá ser importante para os confrontos seguintes do difícil Grupo D da Libertadores. Na sequência, o Flu terá pela frente colombianos Independiente Santa Fe e Junior Barranquilla. "Nosso grupo é muito difícil. Logo após o sorteio estávamos conversando: 'Pô, grupo difícil'. Pessoal brincando: 'O que você foi fazer nesse sorteio? Só trouxe pedreira para a gente'. Eu respondi: 'Não estamos disputando o Carioca. Vamos pegar os melhores da América'. E está aí o nosso grupo. Vamos enfrentá-los de igual para igual e que comecemos já com uma grande vitória nessa quinta", comenta Fred.

O duelo desta quinta vai marcar ainda o reencontro do Flu com o Maracanã num jogo da Libertadores. O último disputado no famoso estádio aconteceu em julho de 2008, no segundo jogo daquela final, contra a LDU. O time brasileiro venceu o equatoriano por 3 a 1, mas foi derrotado nas penalidades, ficando com o vice-campeonato.

Nesta quinta, o Flu poderá superar o trauma daquele jogo contra um desfalcado River Plate. O dono de quatro títulos da Libertadores terá as baixas do meia Jorge Carrascal e dos zagueiros Robert Rojas e Javier Pinola. Os dois primeiros vão cumprir suspensão pelas expulsões sofridas diante do Palmeiras, na semifinal de 2020. E Pinola sofreu uma fratura no braço. Além disso, Matías Suárez e Agustín Palavecino são dúvidas porque se recuperam de lesões.

Apesar disso, o River vem em boa fase, há sete jogos sem perder, sendo três vitórias seguidas, a última delas por 5 a 0 sobre o Central Córdoba. O bom momento é fruto do trabalho de longo prazo realizado pelo técnico Marcelo Gallardo, que levou o River à semifinal das últimas quatro edições da Libertadores.

Nesta terça-feira (20), às 21h30, o Sporting Cristal recebe o São Paulo no estádio Nacional de Lima, no Peru, pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores. O clube peruano não é um dos times mais tradicionais do torneio continental, mas apresenta 100% de aproveitamento no Grupo B do campeonato nacional, sendo líder isolado. Já o Tricolor Paulista, apesar da experiência na competição, procura espantar o mal desempenho da edição passada, quando caiu na fase preliminar, e vai em busca de mais uma vitória após uma semana intensa com quatro jogos.

O Sporting Cristal está invicto desde outubro. Nas últimas 24 partidas, o time peruano foi campeão em 16 ocasiões e obteve 5 empates. A equipe perdeu a principal referência no ataque, Emanuel Herrera, autor de 20 gols na temporada passada. Assim, o argentino Marcos Riquelme assumiu a posição de atacante e entrará em campo na partida de estreia na Libertadores. O elenco do clube costuma entrar em campo na formação 4-3-3, e prefere manter a posse de bola, sendo que a média de controle no jogo é de 64,5%, tendo como base as quatro primeiras partidas do campeonato nacional.

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Já o São Paulo está embalado da sequência de jogos na última semana: 5x1 contra o São Caetano, 1 a 0 contra o Bragantino, 3 a 2 contra o Guarani e 1 a 0 contra o Palmeiras. O time segue efetivo no ataque e foi dominante nos últimos confrontos com 64,2% de posse de bola. Para o confronto desta terça-feira (20), o técnico Hernán Crespo vai trazer o time armado com três zagueiros, três meio campistas, com Igor Gomes mais avançado, e os dois laterais Reinaldo e Daniel Alves, ocupando a ala esquerda e direita, respectivamente. Luciano e Pablo serão as referências no ataque.

Os dois clubes se enfrentaram em apenas duas ocasiões. Primeiro, nas quartas de final da Copa Conmebol, em 1994, quando o Tricolor Paulista era comandado por Telê Santana e conquistou a vitória no jogo de ida, no Morumbi, por 3 a 1. Depois, na partida de ida, numa partida que terminou com empate sem gols.

Os comentários de arbitragem nas transmissões do SBT agora tem nome e sobrenome. A emissora paulista, presidida pelo empresário e apresentador Silvio Santos, confirmou na segunda-feira que Nadine Basttos aceitou o convite e se desligou da Rede Globo.

A última aparição da ex-árbitra no Grupo Globo aconteceu no domingo, quando ela para o Première fez os comentários dos lances polêmicos da partida entre Corinthians e Ituano, na Neo Química Arena, em São Paulo, pelo Campeonato Paulista.

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O SBT ainda não confirmou qual será o jogo de estreia de Nadine Basttos na nova casa. A emissora transmite os confrontos da Copa Libertadores e recentemente adquiriu os direitos da Liga dos Campeões da Europa a partir da temporada 2021/2022, além de negociar para exibir a Copa América ainda neste ano.

Nadine Basttos iniciou a sua carreira como comentarista de arbitragem em 2017, na FOX Sports. Ela participou dos comentários em diversas competições, incluindo os jogos da Copa do Mundo de 2018, que aconteceu na Rússia.

Em 15 de julho do ano passado, a ex-árbitra aceitou oferta do Grupo Globo, que estava reforçando a sua equipes de mulheres nas transmissões.

Prestes a fazer sua estreia na Copa Libertadores, o São Paulo divulgou, na manhã deste domingo, a lista com todos os jogadores inscritos na competição continental e seus respectivos números. Pela primeira rodada da fase de grupos, o clube do Morumbi entra em campo na terça-feira, contra o Sporting Cristal, no Peru. A partida está marcada para as 21h30 (horário de Brasília).

Ao todo, 50 jogadores estarão à disposição do técnico Hernán Crespo na fase de grupos, incluindo Miranda, Orejuela, William, Benítez, Eder e Bruno Rodrigues, contratados recentemente. Alguns deles, como o atacante Eder, já foram mais testados pelo técnico. Outros ainda não tiveram tantas oportunidades, como Everton Felipe. Atletas do sub-20 e que retornam de empréstimo também estão regularizados.

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Assim como na edição passada, vencida pelo Palmeiras, a Conmebol optou por manter o regulamento estabelecido segundo os protocolos para a prevenção da covid-19. Dentre as normas, o grande número de atletas inscritos por equipes, para facilitar o rodízio dos jogadores e proporcionar opções caso ocorra algum surto de covid-19 nas equipes.

A decisão da entidade Sul-Americana leva em consideração não a pandemia de coronavírus, mas também a sequência desgastante de jogos, com intervalos curtos entre os duelos. Tendo o próprio São Paulo como maior exemplo recente, a equipe tricolor vem de uma maratona de quatro jogos em oito dias no Paulistão.

Em alguns deste compromissos, Crespo optou por usar garotos da base e dar chance a atletas menos utilizados e recém chegados. O saldo foi positivo, pois o São Paulo em quatro jogos conseguiu quatro vitórias, incluindo o triunfo sobre o arquirrival Palmeiras, na última sexta-feira.

Na Libertadores, além de Sporting Cristal, do Peru, o time paulista ainda terá pela frente, no Grupo E, o Racing, da Argentina, e o Rentistas, do Uruguai. A primeira partida no estádio do Morumbi será na segunda rodada, contra o rival uruguaio.

O atacante Marinho quer deixar para trás o episódio polêmico, que ele próprio chamou de "atitude péssima", de sua substituição no empate do Santos com o San Lorenzo por 2 a 2, na noite de terça-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, que classificou o time alvinegro à fase de grupos da Copa Libertadores. O jogador saiu irritado do campo e não quis cumprimentar o técnico argentino Ariel Holan.

Depois de esfriar a cabeça no vestiário, Marinho utilizou as redes sociais no começo da madrugada desta quarta-feira para se desculpar pela atitude. O atacante escreveu que saiu chateado, mas deixou claro que sabe que não é insubstituível, revelando que já pediu perdão a Holan em frente ao elenco.

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"Primeiramente, esclarecer que minha atitude foi péssima hoje, após a mudança saí chateado! Não sou insubstituível, não sou dono do time e estou aqui para ajudar, sempre me dediquei e vesti esse manto com muito orgulho!", disse Marinho, em sua conta no Instagram.

O atacante santista foi muito criticado pelos torcedores nas redes sociais. "Jogador nenhum está acima do clube ou falta com respeito ao treinador, porém já pedi perdão ao treinador diante do grupo, nunca tomei atitude assim com treinador nenhum, fica aqui minhas desculpas, justo eu vir aqui e falar! Sou homem, e continuarei dando a vida para esse clube, mesmo querendo ficar em campo e ajudar, respeito e sempre irei respeitar qualquer decisão da comissão técnica! Humildemente vim aqui me desculpar e esclarecer! Agora classificado para a fase de grupos e espero que os julgamentos não passem do ponto sobre meu caráter", finalizou.

Na entrevista coletiva pós-jogo, Ariel Holan minimizou o episódio com o atacante. "É normal. O Marinho é um jogador muito importante para nosso time. É lógico que ele não quer sair, isso é lógico", disse o técnico argentino.

Marinho teve uma atuação discreta, não participando de nenhum dos gols e sendo substituído por Lucas Braga. Com o resultado, o Santos avançou à fase de grupos da Libertadores e fará a sua estreia na próxima terça-feira contra o Barcelona, do Equador, no estádio da Vila Belmiro, em Santos. No mesmo Grupo C ainda estão o Boca Juniors, da Argentina, e o The Strongest, da Bolívia.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) impugnou nesta quinta-feira (8) a decisão que havia suspendido a volta do lockdown no Distrito Federal. A medida afeta partidas de futebol e basquete marcadas para Brasília nos próximos dias, uma vez que o fechamento inclui a restrição a eventos esportivos, mesmo sem presença de público, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em nota, o governo distrital anunciou que recorrerá.

O estádio Nacional Mané Garrincha, por exemplo, tem três jogos decisivos entre domingo (11) e quarta-feira (14). O primeiro é a Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Palmeiras, às 11h (horário de Brasília) de domingo (11). Na terça-feira (13), às 21h30, o Santos enfrenta o San Lorenzo (Argentina) no duelo de volta do confronto que vale vaga na fase de grupos da Libertadores. Já na quarta, também às 21h30, o Verdão volta a campo no Mané Garrincha para enfrentar o Defensa y Justicia (Argentina), na segunda partida da Recopa Sul-Americana.

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Além disso, a reta final da primeira fase do Novo Basquete Brasil (NBB) é disputada no ginásio da Associação dos Empregados da Companhia Energética de Brasília (Asceb) desde o último dia 30, com previsão de término no próximo dia 13. A capital federal é a terceira sede para a qual os jogos foram levados, após restrições no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Flamengo, Palmeiras e Santos ainda não se pronunciaram sobre a decisão, assim como as confederações Brasileira (CBF) e Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Em nota, a Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pelo NBB, disse que só se manifestará quando receber uma informação oficial sobre a possibilidade (ou não) de realização dos jogos.

“Na semana passada, a LNB entrou com uma petição nesse processo e pediu para que a Juíza marque uma audiência de tentativa de conciliação, para mostrar à Defensoria, Ministério Público e Juíza os protocolos de segurança do NBB, que são reconhecidos por diversas autoridades como absolutamente rígidos para realização dos jogos com segurança para os envolvidos. Estamos aguardando que a audiência seja marcada”, informou a Liga, por meio da assessora de imprensa.

“A gravidade do quadro inicialmente verificado [...] não sofreu qualquer redução, mas sim agravamento, a demonstrar que houve e há uma escalada no risco de iminente colapso do serviço de saúde público e privado no Distrito Federal, não se justificando, dessa maneira, o relaxamento de tais medidas, enquanto não reduzidos os índices de contaminação e de capacidade de atendimento e tratamento às enfermidades decorrentes do contágio do coronavírus”, argumentou o desembargador federal Souza Prudente, na decisão.

Poucas horas após ter adiado seu jogo contra o Independiente del Valle, em Quito, o Grêmio confirmou mais dois casos de covid-19 no elenco e liberou outros dois jogadores com suspeita. Vanderson e Paulo Victor, ambos com testes positivos, e Victor Ferraz e Emanuel voltarão ao Brasil nesta quarta-feira.

De acordo com o Grêmio, Victor Ferraz e Emanuel apresentaram resultado negativo nos exames, mas apresentam sintomas do novo coronavírus, como dores musculares, cefaleia e dor de garganta. Assim, os quatro jogadores embarcam nesta tarde de volta para Porto Alegre em um "voo sanitário privado" contratado pelo clube.

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Antes disso, o time já havia confirmado teste positivo para o técnico Renato Gaúcho, que sequer viajou para o Equador. Segundo a direção do Grêmio, já foram feitos 152 exames nos 48 integrantes da delegação gremista desde a saída de Porto Alegre, na segunda-feira.

Enquanto os quatro jogadores voltam para o Brasil, o restante do time viajará para Assunção, com chegada prevista para a noite desta quarta. Na sexta, a equipe gaúcha vai enfrentar o Independiente del Valle às 19h15 (horário de Brasília), pela ida da terceira fase preliminar da Copa Libertadores - se vencer o confronto, o Grêmio avança à fase de grupos.

Inicialmente, o jogo estava marcado para a noite desta quarta. Mas o duelo teve a data e o local alterados ainda na noite de terça, menos de 24 horas antes do horário original da partida.

O duelo foi adiado a pedido do Grêmio, que chegou ao Equador na segunda, mas não pôde treinar na terça por apresentar casos de covid-19 no elenco nos últimos dias. Autoridades locais impediram a delegação de deixar o hotel, em Quito. A direção gremista, então, acionou a Conmebol para pedir providências. E a entidade decidiu adiar a partida.

Nesta terça-feira (6), às 21h30, o Santos entra em campo para enfrentar o San Lorenzo em partida válida pelo jogo de ida na terceira e última fase da pré-Libertadores. O confronto acontece no estádio El Nuevo Gasómetro e com adversários fora do melhor momento técnico.

O San Lorenzo aposta nos jogadores que conhecem o futebol brasileiro para tirar vantagem, e o Santos conta com um elenco misto para conquistar a vitória, mesmo depois de três semanas de pausa por causa dos protocolos de segurança contra o coronavírus no estado de São Paulo.

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Para entrar em ritmo, o Peixe fez dois treinamentos antes da partida. No domingo, o elenco participou de aquecimentos no Centro de Treinamento (CT) Rei Pelé, e na última segunda-feira (5), treinou com os 23 jogadores relacionados para a partida no CT do River Plate. Marinho é uma das promessas para que o Santos tenha um bom desempenho, principalmente no ataque. Já o camisa 10, Soteldo, estava preso na Venezuela por conta da pandemia. Embora esteja relacionado para o jogo, provavelmente vai ficar no banco de reservas como opção do técnico argentino Ariel Holan para o segundo tempo.

Já o clube argentino vive momento instável. No grupo A do Campeonato Argentino, o San Lorenzo é o sétimo colocado entre os 13 times da disputa. Foram cinco vitórias, quatro derrotas e três empates. O técnico Diego Dabove aposta no atacante Franco Di Santos, que jogou no Atlético Mineiro de agosto de 2019 até junho de 2020, além dos irmãos Romero. Ángel, o mais conhecido deles, jogou no Corinthians por quatro temporadas, de 2014 a 2018.

O Santos é um dos clubes que mais conquistou e disputou a Libertadores. Ao todo, foram três primeiros lugares: em 1962 e 1963, quando o time era liderado por Gilmar, Zito, Coutinho e Pelé; e em 2011, quando o clube paulista ficou conhecido pelo estilo de jogo ofensivo, com Elano, Ganso e Neymar. Já o San Lorenzo possui um retrospecto de menor relevância. Ao longo dos 113 anos de existência, conquistou a taça da Libertadores pela primeira vez em 2014, contra o Nacional-PAR.

O Santos terá de ir atrás de zagueiros no mercado. Depois de ver Laércio ir para a Chapecoense, perdeu outras duas peças do setor neste fim de semana para Náutico e Sport, rivais do futebol pernambucano. No sábado, o jovem Wagner Leonardo, de 21 anos, foi emprestado até o fim da temporada ao Náutico para "ganhar experiência". O jogador fez alguns jogos pelo clube na defesa e também quebrou galho como lateral-esquerdo na ausência de Felipe Jonatan.

O torcedor santista aceitou a justificativa que o jovem sai para ganhar rodagem. Mas causou indignação a rescisão de Sabino. O clube pediu a volta do defensor do Coritiba após o Brasileirão, renovou seu contrato e, pouco tempo depois, optou pela rescisão, abrindo caminho para ele se acertar com o Sport sem nenhum ganho ao clube santista.

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Sabino foi muito bem no Coritiba, o que fez o Santos exigir seu retorno. Contudo, o clube surpreendeu ao abrir mão do jogador. Ele fechou nesse domingo com o Sport e chega como "titular absoluto".

A indignação dos santistas veio após a revelação de que Sabino ganhará R$ 150 mil no clube pernambucano. Os torcedores reclamam de o clube abrir mão do jogador e ficar com Luiz Felipe na reserva ganhando R$ 130 mil e produzindo muito menos.

Com a saída de três nomes da defesa, o Santos fica apenas com quatro opções para a defesa. Além de Luiz Felipe, terá Luan Peres e os garotos Kayke e Alex. O torcedor pede a chegada de um nome de peso ao setor.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) deu um passo importante para valorizar os times participantes da edição de 2021 da Copa Libertadores, que já está sendo disputada em suas etapas preliminares, antes da fase de grupos. Em seu 74.º Congresso, a entidade oficializou as cotas destinadas aos clubes pelos mandos e a premiação ao campeão, que na temporada passada foi o Palmeiras.

Serão pagos US$ 15 milhões ao vencedor da disputa. Isso equivale a R$ 84 milhões na cotação atual. A Conmebol vai distribuir US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) na edição de 2021. Vai disponibilizar ainda, segundo seu presidente, o paraguaio Alejandro Dominguez, US$ 95 milhões para clubes e associações como antecipação de cotas e ajuda no combate à pandemia, para testes de covid-19 e logística das viagens.

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O vencedor, no entanto, poderá quase que dobrar esse dinheiro na temporada caso tenha entrado na competição nas etapas classificatórias, no Brasil chamada de pré-Libertadores. O País tem dois representantes nesta condição: Santos e Grêmio. Se um desses times ficar com a taça, na somatória das cotas e com o prêmio do título, pode receber perto de R$ 145 milhões.

Além de Santos e Grêmio, o futebol brasileiro estará representado na Libertadores pelos seguintes times: Atlético-MG, Flamengo, Fluminense, Internacional, Palmeiras e São Paulo. Todos eles já estão confirmados na fase de grupos. Nas duas últimas edições, equipes do Brasil ficaram com o título. Em 2019, deu Flamengo, sob o comando do técnico português Jorge Jesus. Em 2020, dois clubes brasileiros disputaram a final no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Deu Palmeiras diante do Santos.

O dinheiro pago aos clubes finalistas da Libertadores, no caso do futebol brasileiro, se aproxima para alguns das cotas de TV, por exemplo, da temporada 2019. Nesta edição, o Flamengo foi quem mais ganhou: R$ 330 milhões. Já o Palmeiras ficou com R$ 215 milhões, seguido pelo Corinthians, com R$ 190 milhões, e Grêmio, que recebeu R$ 164 milhões. São Paulo e Santos tiveram R$ 110 milhões.

Em seu discurso, o presidente da Conmebol deixou claro a sua confiança em uma nova ordem e mais transparência no futebol da América do Sul. "O trabalho vem sendo realizado há cinco anos em termos de transparência e gestão profissional para o futebol e porque acreditamos nele", disse Alejandro Domínguez. "Tudo o que fizemos foi para mostrar que é possível. A casa já está em ordem: é hora de sair para conquistar o mundo". Ele ainda qualificou o combate à pandemia no futebol de "eficiência extremamente alta" e destacou que 99% dos 38 mil testes para a covid-19 tiveram resultados negativos.

Confira os valores das cotas da edição de 2021 da Copa Libertadores:

Fase preliminar 1 - U$ 350 mil (R$ 1,9 milhão)

Fase preliminar 2 - US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões)

Fase preliminar 3 - US$ 550 mil (R$ 3 milhões)

Grupos - US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) por mando (3 mandos)

Oitavas de final - US$ 1,05 milhão (R$ 5,9 milhões)

Quartas de final - US$ 1.500 milhão (R$ 8,4 milhões)

Semifinal - US$ 2 milhões (R$ 11,2 milhões)

Vice-campeão - US$ 6 milhões (R$ 33,7 milhões)

Campeão - US$ 15 milhões (R$ 84,3 milhões)

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