Tópicos | Major Vitor Hugo

Na presença do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Major Vitor Hugo (PL-GO) foi oficializado nesta sexta-feira, 29, em convenção do PL de Goiás, candidato a governador do Estado. A vice ainda não foi definida. O ex-senador Wilder Morais (PL) tentará um retorno ao Senado em chapa pura.

Eleito pelo extinto PSL na onda bolsonarista, Major Vitor Hugo foi líder do governo federal na Câmara dos Deputados de janeiro de 2019 a agosto de 2020, quando foi substituído por Ricardo Barros (PP-PR), do Centrão.

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Já Morais foi senador de 2012 a 2019 após assumir o cargo de Demóstenes Torres, cassado há dez anos por favorecimento ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.

O lançamento de Vitor Hugo ao governo envolve a estratégia de Bolsonaro de montar palanques nos Estados para viabilizar sua campanha à reeleição. O favorito na corrida pelo Executivo local, no entanto, é o atual governador, Ronaldo Caiado (União Brasil), antes bolsonarista, mas rompido com o Palácio do Planalto desde o início da pandemia de covid-19 por divergências na condução da política sanitária no País.

De acordo com a mais recente pesquisa RealTime Big Data, Caiado tem 37% das intenções de voto. Em seguida, vêm o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), com 20%; e o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota), que marca 19%. Vitor Hugo pontua 10%.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo, está sendo apontado como nova opção de Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar o cargo de ministro da Educação, após a recusa do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.

Segundo o jornal 'O Estado de São Paulo', um candidato de São Paulo, cujo nome não foi divulgado, seria o favorito para o cargo, enquanto o líder do governo seria uma opção “reserva”. No último domingo (5), Bolsonaro e o major teriam conversado por telefone e nessa segunda-feira (6) almoçaram juntos, discutindo temas relacionados à educação.

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Currículo militar 

De acordo com informações prestadas por ele mesmo em seu currículo Lattes, plataforma oficial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e também em seu perfil do LinkedIn, rede social voltada a questões profissionais, Vítor Hugo de Araújo Almeida diz ser bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1998), em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014) e Curso Superior de Política e Estratégia (2017) pela Escola Superior de Guerra.

Vitor Hugo alega também ser Especialista em Guerra Irregular (Curso de Forças Especiais, 2003) e em Ações de Comandos (2002) pelo Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército Brasileiro e mestre em Operações Militares, pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (2006) do Exército Brasileiro. 

Há ainda menção à especialização em Direito Militar, pela Universidade Castelo Branco (RJ, 2009), e em História Militar, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (SC, 2010). O Major Vitor Hugo também declarou ter tido experiência profissional como Observador Militar da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI) entre os anos de 2008 e 2009 e ter concluído o Maneuver Captains Career Course, no Maneuver Center of Excellence, Exército dos Estados Unidos da América (Fort Benning, Geórgia, EUA) em 2011. 

Seu currículo ainda afirma que o militar é advogado, consultor Legislativo concursado da Câmara dos Deputados, na área de Defesa Nacional e Segurança Pública; oficial superior das Forças Especiais e Estado-Maior do Exército Brasileiro, na reserva não remunerada e líder do governo na Câmara dos Deputados. Nenhuma das experiências profissionais, no entanto, são relativas à área da educação. 

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 7, que gostaria de decidir ainda hoje o novo ministro da Educação. Mesmo após anunciar diagnóstico de Covid-19, Bolsonaro afirmou que espera ter contato nesta tarde com um candidato de São Paulo e indicou que pode ser o escolhido. O presidente confirmou também que o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-SP), está cotado para o cargo e o chamou de "reserva" para vaga. A informação da sondagem foi antecipada pelo Estadão/Broadcast.

"Eu espero hoje ter mais um contato. É um candidato do Estado de São Paulo. Talvez seja ele. Temos como reserva até o Major Victor Hugo, que é líder do governo na Câmara", disse o presidente no Palácio da Alvorada, sem revelar o nome do novo candidato.

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Bolsonaro elogiou o líder do governo e destacou a confiança nele, mas ponderou que indicá-lo ao MEC geraria críticas por ter mais um militar no governo. "(Vitor Hugo) É 'zero um' de academia. É confiança em primeiro lugar. Não pode fugir disso aí. É uma pessoa que tem capacidade muito grande de organização. Em poucos dias, estudou o ministério e apontou os problemas. É uma pessoa excepcional, mas vão cair em cima dele por ser major do Exército. Pessoal acha que tem militar demais no governo. Mas, até brinquei com ele, é um excepcional reserva para essa situação. Caso seja ele, não vou dizer que o será, será um bom nome", disse o presidente.

Entre os cotados para ministro da Educação, estão o reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia, que chefiou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e Marcus Vinícius Rodrigues, que presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Os dois são próximos a militares e atuaram na gestão do ex-ministro Ricardo Vélez.

Também seguem cotados Sérgio Sant'Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do MEC. Ela, porém, perdeu força na ala ideológica do governo, por ter atuado na campanha presidencial de Ciro Gomes (PDT). Há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Mackenzie e hoje é presidente da Capes. Na segunda-feira, Bolsonaro também recebeu o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon.

"Tem excelentes currículos, mas quando vê o problema de perto, a gente mostra para eles, alguns declinam e outros pedem um tempo para pensar", disse Bolsonaro, se negando a dizer se há um preferido para o cargo. "Não posso falar. O mundo cai na cabeça do favorito. Todo mundo vai para cima dele até o que ele fez quando ele tinha 5 anos", destacou.

O Ministério da Educação está sem um titular desde a saída de Abraham Weintraub, anunciada no dia 18 de junho. Bolsonaro chegou a nomear o professor Carlos Alberto Decotelli, ex-presidente do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Cinco dia depois, no entanto, ele pediu demissão após informações falsas serem apontadas em seu currículo.

Na última quinta-feira, 2, Bolsonaro convidou para o MEC o secretário estadual de Educação do Paraná, Renato Feder, que havia aceitado. Entretanto, com a divulgação o convite, Feder passou a ser alvo de fritura de grupos ideológicos, evangélicos e até militares. No domingo, 5, o secretário usou as redes sociais para rebater as críticas e disse que declinou a proposta do presidente.

Nesta terça-feira, Bolsonaro falou que o MEC é um ministério bastante complexo e voltou a criticar a qualidade do ensino no País. "É um ministério bastante complexo. São 300 mil servidores. É um ministério que tem seus problemas ao longo dos anos. É um sinal de que a política do Paulo Freire não deu certo. É uma realidade. Tem muita coisa a ser mudada e ainda existe um certo aparelhamento. Ninguém quer chegar lá dando murro em ponta de faca. Mas uma grande realidade que devemos ter em nossas cabeças sobre a questão da Educação é que não está dando certo", disse.

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), entrou na lista de cotados para assumir o Ministério da Educação (MEC). O parlamentar recebeu no domingo ligação do presidente Jair Bolsonaro para sondar a possibilidade. Na segunda-feira (6), os dois tiveram um almoço, fora da agenda, no Palácio do Planalto, em que discutiram a educação do País.

Entre os assuntos, falaram sobre educação básica e profissionalizante, temas que Bolsonaro quer atenção especial. O presidente não quer abrir mão das pautas ideológicas para o País, mas tem ressaltado que essa bandeira não precisa ser algo beligerante, como era tratado pelo ex-ministro Abraham Weintraub.

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Apesar de criticado pelos parlamentares, Vitor Hugo se mostra na Câmara um homem de confiança do governo e cumpridor de tarefas. Além disso, o deputado informa ter mestrado e é sempre elogiado por Bolsonaro, por ter sido o 1º colocado em sua turma na formação militar.

Major do Exército, Vitor Hugo é mestre em operações militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e é formado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras e em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal do Rio, entre outros títulos. Bolsonaro disse a interlocutores que vai sentir a receptividade do nome de Vitor Hugo para o MEC entre os apoiadores.

Até agora, a resistência tem partido de dentro do governo. O fato de o deputado não ser general, a patente mais alta, tem gerado resistência da ala militar, que queria alguém mais velho. Vitor Hugo tem 43 anos.

O MEC está sem titular desde a saída de Weintraub, no último dia 18, após o governo ser pressionado a fazer um gesto de trégua ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro chamou integrantes da Corte de "vagabundos" em reunião ministerial. Bolsonaro chegou a escolher o professor Carlos Alberto Decotelli para a pasta. O governo, porém, pediu que ele deixasse o cargo após questionamentos a seu currículo.

No domingo, o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, avisou que não vai ser ministro após convite de Bolsonaro. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou, o presidente foi pressionado pela ala ideológica do governo e por militares para não colocar Feder no comando do MEC.

Encontro

Antes do almoço com Vitor Hugo, Bolsonaro recebeu pela manhã Aristides Cimadon, reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina. O encontro não foi registrado na agenda oficial, mas confirmado por fontes do Planalto e pessoas ligadas ao reitor.

Cimadon também entrou na lista de cotados no último final de semana, com apoio do senador Jorginho Mello (PL-SC), mas saiu do gabinete presidencial sem garantia de que será o escolhido. Outros candidatos que já haviam sido sondados antes da nomeação de Decotelli, voltaram a ser considerados.

Entre eles, Marcus Vinícius Rodrigues, que presidiu o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) , e do reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia. Ele chefiou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Os dois são próximos a militares e atuaram na gestão do ex-ministro Ricardo Vélez. Também seguem cotados Sérgio Sant'Ana, ex-assessor de Weintraub, e Ilona Becskeházy, secretária de Educação Básica do MEC. Ela, porém, perdeu força na ala ideológica do governo, por ter atuado na campanha presidencial de Ciro Gomes (PDT).

Há ainda o evangélico Benedito Guimarães Aguiar Neto, que foi reitor da Universidade Mackenzie e hoje é presidente da Capes.

O conflito público entre as alas bivarista e bolsonarista do PSL, que ganhou novos capítulos nesta segunda-feira, 21, parece longe de acabar. Pelo Twitter, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), que é líder do governo na Câmara Federal, negou que tenha havido um acordo entre as partes mediado pelo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.

Segundo o deputado, Ramos o contatou para informar que não havia qualquer acerto entre os parlamentares, contradizendo Júnior Bozzella (PSL-SP), que mais cedo mencionou um "armistício" entre as partes. O acordo incluiria, segundo Bozzella, a permanência de Delegado Waldir (PSL-GO) da liderança no PSL na Câmara até janeiro de 2020. A permanência de Waldir no cargo viria em troca do fim da suspensão das atividades partidárias de cinco parlamentares ligados a Bolsonaro.

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"O ministro Ramos esclareceu que não fez qualquer acerto, que apenas manteve conversas preliminares e que não havia me falado nem mesmo sobre essas conversas porque não tinha havido avanços", escreveu Vitor Hugo no Twitter.

Também no Twitter, o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que integra a ala bolsonarista do partido, deixou claro que a disputa pela liderança deve perdurar.

"Se apresentarem 10 listas para manter o Waldir na liderança, apresentaremos 11. Se apresentarem 20 listas para manter o Waldir na liderança, apresentaremos 21", tuitou Barros.

Líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, o Major Vitor Hugo (PSL-GO) disse que a concessão do título de Cidadão Honorário de Paris para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “deboche” e “despeito”. O deputado criticou a iniciativa do Conseil de Paris, que é uma espécie de Câmara dos Vereadores da capital francesa. 

“Lula é um criminoso preso. Será condenado em muitos outros processos. Traiu o povo brasileiro, não só os que o elegeram, mas a totalidade da população, pois havia sido o chefe maior da Nação e delinquiu”, classificou o representante do presidente na Câmara. 

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“Qualquer honraria que lhe é feita nesse momento é deboche, ironia, despeito... Triste”, acrescentou o parlamentar, em publicação no Twitter.

A honraria concedida a Lula foi criada em 2001 e já foi atribuída a 17 personalidades. Nelson Mandela, Taslima Nasreen e Shirin Ebadi já foram contemplados. Um brasileiro que compõe a lista é o Cacique Raoni que recebeu o título em 2011.

O PSL não chegou a um acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), sobre alterar regras para categorias da segurança pública no texto da reforma da Previdência. Com muitos deputados ligados à área, o partido de Jair Bolsonaro pedia que o relator incluísse mudanças em seu voto complementar para que a legenda não apresentasse destaques na comissão.

Depois de reunião na residência de Maia nesta segunda-feira, 1, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse que os diálogos vão continuar e que as reuniões devem se estender por toda a noite e nesta terça-feira, 2. "A reunião foi muito boa conseguimos perceber abertura para o diálogo. Os deputados do PSL ligados à segurança pública apresentaram suas demandas", disse. "Ainda estamos formulando o acordo, a intenção não é embaralhar todo processo de negociação", afirmou.

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Vitor Hugo não deixou claro se o partido ainda deve apresentar destaque ou não e não quis dar detalhes sobre quais pontos específicos estão sendo negociados.

O partido, por sua vez, estudava apresentar um destaque que pedia mudanças para policiais legislativos da Câmara e Senado, Polícia Federal, Rodoviária Federal e Ferroviária Federal (sem fazer menção a agentes penitenciários e agentes socioeducativos). Entre as mudanças pedidas, por exemplo, idade mínima de 55 para homens e 52 para mulheres, ao invés de 55 para ambos os sexos como está no texto do relator.

"Se houver desidratação vai ser algo pequeno", disse Vitor Hugo. A emenda do PSL reduziria a economia esperada com as mudanças para as categorias de R$ 5,65 bilhões para cerca de R$ 3,02 bilhões. Vitor Hugo disse ainda que a tendência nesse momento é que Estados e municípios fiquem de fora da reforma da Previdência.

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