Tópicos | maratona aquática

O Brasil conquistou mais uma medalha no Rio-2016. E não foi sem algum sofrimento: Poliana Okimoto ganhou o bronze somente após a nadadora francesa Aurelie Muller, que havia chegado em segundo, ser desclassificada por empurrar a adversária Rachele Bruni, da Itália.

Bastante surpesa - já que havia batido em quarto - e emocionada com a notícia, a nadadora não segurou a emoção. "Eu merecia muito essa medalha", disse, em entrevista à TV Globo. "Nunca treinei tanto na minha vida como treinei neste ano. Minha preparação física, o psicológico, a nutrição. Dei meu máximo em cada treino, em cada dia esperando conseguir essa medalha. E quando a gente consegue, não acredita", afirmou Poliana, sem segurar a emoção.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Com a conquista, a brasileira supera assim o fracasso amargo das Olimpíadas de Londres-2012, quando precisou abandonar a prova por conta de uma hipotermia. A nadadora garantiu que não imaginava estar melhor agora do que em 2012, e aproveitou para mandar um recado: "Não é só a medalha que conta, é nosso esforço, nosso dia a dia, é o que a gente representa".

Poliana Okimoto é a primeira mulher na história a consquistar uma medalha para o Brasil na natação.

A ginástica artística brasileira surpreendeu nesse domingo (14) conquistando medalhas de prata e bronze com Diego Hipolito e Arthur Nory, respectivamente. Nesta segunda-feira (15), porém, pode ser dia de ouro para o Brasil, já que será a vez de Arthur Zanetti defender o título olímpico nas argolas.

Zanetti, uma das maiores esperanças de ouro do Brasil, terá a oportunidade de revalidar o título conquistado em Londres-2012, mas novamente precisará superar o arquirrival grego Eleftherios Petrounias, dono da melhor marca nas eliminatórias das argolas.

##RECOMENDA##

Na águas de Copacabana, outra chance de pódio para o Brasil. Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto tentarão repetir as boas atuações em mundiais na maratona aquática do Rio, o que poderá valer mais um ouro para o país.

A torcida brasileira também tem promessa de fortes emoções com esportes coletivos, principalmente no vôlei. Ainda não vale o ouro, mas a dupla brasileira Alison e Bruno enfrentará os americanos Dalhausser e Lucena por uma vaga nas semifinais do vôlei de praia, enquanto na quadra a seleção de Bernadinho terá um jogo de vida ou morte contra a França pela classificação às quartas.

No basquete, a seleção masculina também não terá outra escolha a não ser vencer a Nigéria se quiser sair da fase de grupos da competição.

- Atletismo:

Fase classificatória

200 m rasos feminino:

(9h42) Kauiza Venancio e Vitoria Cristina Rosa

3.000 m com obstáculos masculino:

(10h55) Altobeli Da Silva

400 m com barreiras masculino:

(11h35) Marcio Teles e Mahau Suguimati

Arremesso de disco feminino:

(20h30) Fernanda Martins e Andressa Morais

110 m com barreiras masculino:

(20h56) João Vitor Oliveira e Eder Souza

Final:

Salto com vara masculino:

(20h35) Thiago Braz

- Basquete:

Masculino - Fase de grupos

(14:15) Brasil x Nigéria

- Canoagem de velocidade:

C1 1000 m masculino

(09h08) Isaquias Queiroz

K1 200 m feminino

(09h52) Ana Paula Vergutz

-Ciclismo de pista:

Omnium contrarrelógio

(10h21) Gideoni Monteiro

Omnium Flying Lap

(16h00) Gideoni Monteiro

Omnium Corrida de Pontos

(17h23) Gideoni Monteiro

-Ginástica artística

Argolas masculino

(14h00) Arthur Zanetti

Barra de equilíbrio feminino

(15h46) Flávia Saraiva

-Handebol masculino:

(16h40) Brasil x Suécia

-Levantamento de peso:

Fase classificatória - até 105 kg masculino

(15h30) Mateus Machado

-Nado sincronizado:

Dueto - Fase Preliminar

(11h00) Maria Eduarda Micucci e Luisa Borges

-Luta Greco-romana:

Fase eliminatória - até 130 kg masculino

(10h16) Eduard Soghomonyan x Lakobi Kajaia (GEO)

-Maratona Aquática:

Final - 10 km individual feminino

(09h00) Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto

-Nado Sincronizado:

Fase preliminar

(11h00) Luisa Borges/Maria Eduarda Miccuci

-Polo aquático feminino:

Quartas de final

(14h10) Brasil x Estados Unidos

-Saltos Ornamentais:

Fase preliminar masculino - Trampolim 3 m:

(15h15) César Castro

-Tiro esportivo:

Carabina 3 posições 50 m

(9h00) Cássio Rippel

-Vela:

49er Skiff: Marco Grael e Gabriel Borges

(13h05) Regata 7

(14h05) Regata 8

(15h05) Regata 9

Laser Radial - Barco individual: Robert Scheidt

(14h05) Medal Race

49er FX Skiff: Kahena Kunze e Martine Grael

(13h05) Regata 7

(14h30) Regata 8

(15h05) Regata 9

470 barco de dupla feminino: Ana Barbachan e Fernanda Oliveira

(13h15) Regata 9

(14h30) Regata 10

470 barco de dupla masculino: Henrique Haddad e Bruno Bethlem

(13h05) Regata 8

(14h35) Regata 9

(15h550) Regata 10

-Vôlei de praia:

Competição masculina - Quartas de final

(16h00) Alison/Bruno x Dalhauser/Lucena (EUA)

-Vôlei masculino:

Fase de grupos

(22h35) Brasil x França

Subir ao pódio é cada vez mais rotina para Ana Marcela Cunha. A baiana ganhou o bronze nesta sexta-feira na prova de 10 quilômetros no Campeonato Norte-Americano de Maratonas Aquáticas, em um lago na Florida, faturando sua 18.ª medalha consecutiva em provas internacionais. Poliana Okimoto, que também estará nos Jogos Olímpicos do Rio, ficou em quinto.

A prova foi vencida por Ashley Twichell, dos Estados Unidos, com um segundo de vantagem sobre Rachele Bruni, da Itália. Ana Marcela Cunha chegou três segundos depois. Haley Anderson, dos Estados Unidos, ficou em quarto, Poliana em quinto, e a francesa Aurélle Muller em sexto. Todas foram separadas por apenas cinco segundos. Sharon Van Rouwendaal, da Holanda, terminou em sétimo.

##RECOMENDA##

Muller e Van Rouwendaal foram, respectivamente, ouro e prata no Mundial de Kazan, no ano passado, prova em que Ana Marcela foi terceira, Bruni a quarta e Poliana a sexta. Desta forma, a competição desta sexta reuniu todas as principais favoritas ao ouro olímpico no Rio.

Ana Marcela havia aberto a temporada em fevereiro, com o bronze na etapa de Abu Dabi da Copa do Mundo. Poliana foi prata naquele evento. As duas são atleta da Unisanta, de Santos, e só Ana Marcela está inscrita para o Troféu Maria Lenk, seletiva da natação para a Olimpíada. Ela competirá nos 800 metros livre.

A Federação Internacional de Natação (Fina) reconheceu a ótima temporada que Ana Marcela Cunha teve em 2015 ao elegê-la a melhor nadadora em águas abertas do ano passado. Esta é a terceira vez que a brasileira recebe tal premiação, sendo a segunda consecutiva - a outra foi em 2010.

Ana Marcela não esteve presente na cerimônia, realizada em Budapeste, na Hungria, mas celebrou a eleição de melhor do mundo na maratona aquática através de vídeo, destacando que o seu sonho de confirmar o seu ótimo histórico recente nas maratonas aquáticas nos Jogos Olímpicos do Rio.

##RECOMENDA##

"Não estou me contendo de alegria por ter ganho pela segunda vez consecutiva e a terceira vez o prêmio de melhor atleta de maratona do mundo pela Fina. Estou muito feliz e quero agradecer a toda a minha equipe multidisciplinar, fundamental para eu chegar a esse nível", disse, em vídeo divulgado pelo SporTV.

"Agora é treinar bastante. Não posso estar lá hoje, mas é por um bom motivo. Estou aqui no México, treinando. Continuo com meu sonho de chegar aos Jogos Olímpicos em busca de uma medalha. A gente ainda tem um longo caminho pela frente", acrescentou a brasileira.

O prêmio de Atleta do Ano da Fina foi instituído em 2010 para premiar os destaques dos esportes aquáticos. E como uma das potências da maratona aquática, o Brasil já havia sido premiado com outros dois competidores, Poliana Okimoto, em 2013, e Allan do Carmo, em 2014.

Agora foi a vez de Ana Marcela ser premiada pela terceira vez. Isso após um ano em que ela foi um dos destaques do Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, com a conquista de três medalhas. Ela levou o bronze nas disputa de 10 quilômetros - o que garantiu a sua classificação para a Olimpíada -, o ouro na prova de 25km e a prata na competição por equipes.

A Fina também apontou o australiano Mitch Larkin e a húngara Katinka Hosszu como seus melhores nadadores de 2015. Essa foi a segunda conquista seguida de Hosszu, que no ano passado faturou três medalhas no Mundial, sendo duas de ouro, e ainda foi campeã da Copa do Mundo.

A norte-americana Katie Ledecky levou o recém-criado prêmio de melhor performance do ano entre as mulheres, enquanto o vencedor masculino acabou sendo o britânico Adam Peaty. Já Jordan Wilimovsky, também dos Estados Unidos, ganhou a versão para homens do prêmio conquistado por Ana Marcela Cunha na maratona aquática.

Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo venceram a penúltima etapa da Copa do Mundo de Maratona Aquática disputada na cidade de Chun’an, na China, na madrugada deste domingo (11). Outro brasileiro na disputa, Diogo Villarinho, terminou na quarta posição.

Ana fechou a prova em 2h03m36s e Allan completou o percurso de 10km em 1h53m04s. Os dois usaram a mesma estratégia. Permaneceram no primeiro pelotão e assumiram a liderança no final da prova. O pódio feminino foi completado pela equatoriana Samantha Arevalo e a argentina Cecília Biagioli, com a prata e o bronze respectivamente. Ambas fizeram o tempo de 2h03min39s, mas os juízes de chegada e as filmagens puseram Samantha à frente de Cecília.

##RECOMENDA##

A prova masculina foi disputada até os últimos 500 metros, com cerca de 10 atletas brigando para bater na placa de chegada. E o pódio foi completado pelo canadense Richard Weinberger (1h53min08s) e pelo equatoriano Esteban Enderica (1h53min09s).

Ana Marcela não disputará a última etapa, em Hong Kong, no dia 17, por conta da preparação para o Campeonato Mundial de Kazan, que é seletiva para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Atletas da maratona aquática conheceram na manhã deste sábado o percurso da modalidade para a Olimpíada do Rio, em 2016, no último dos seis eventos-teste do mês de agosto. O mar agitado atrasou em meia hora o início da prova, que terminou às 11h35. Vinte e cinco atletas participaram da prova masculina, que teve como vencedor o brasileiro Allan do Carmo - que conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos no Mundial de Kazan, na Rússia. O segundo lugar ficou com o japonês Yasunari Hirai, seguido do canadense Richard Weinberger.

A largada para o circuito de dez quilômetros foi dada de uma plataforma posicionada no mar, perto do Forte de Copacabana, a cerca de 100 metros das areias do Posto 6. Os atletas deram quatro voltas em um percurso demarcado por cinco boias. As condições do mar dificultaram a prova masculina, que foi finalizada por apenas nove atletas. A Federação Internacional de Natação (Fina) ainda não bateu o martelo sobre eventuais alterações ou aprovação do circuito para os Jogos.

##RECOMENDA##

Amanhã será a vez das mulheres realizarem o teste a partir das 9h, com destaque para a participação das brasileiras Ana Marcela Cunha e Poliana Okimoto, também classificadas para as Olimpíadas. Entre as estrangeiras com vaga nos Jogos Rio 2016 participarão a francesa Aurélie Muller (atual campeã mundial), a italiana Rachele Bruni (líder do ranking mundial em 2015), e a alemã Isabelle Harle.

Este é o último dos seis eventos-teste para os Jogos Rio 2016 realizados no mês de agosto: triatlo, paratriatlo, remo, hipismo, vela e ciclismo de estrada. Depois das maratonas aquáticas, o próximo evento-teste no calendário é o do vôlei de praia, entre os dias 1º e 6 de setembro, também em Copacabana.

O Brasil foi premiado nesta segunda-feira pela Fina (Federação Internacional de Natação) com dois dos melhores do mundo em 2014. Em uma festa de gala chamada Noite das Estrelas, em Doha, no Catar, com a participação de nadadores do mundo inteiro, Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo foram contemplados com o prêmio de melhor atleta do ano na maratona aquática.

O destaque maior ficou para Ana Marcela, vencedora da Copa do Mundo - provas de 10km - desta temporada com cinco vitórias e pódio nas oito etapas da competição. Na categoria masculina, Allan do Carmo também foi campeão e conseguiu duas vezes a primeira colocação nas mesmas oito etapas.

##RECOMENDA##

A festa anual da Fina acontece dois dias antes do início do Mundial de Piscina Curta (de 25 metros), em Doha. Nas outras modalidades, destaque para os vencedores da natação: o sul-africano Chad Le Clos, que brilhou nos Jogos da Commonwealth, em Glasgow (Escócia), e a húngara Katinka Hosszu.

Os outros vencedores do ano foram: os chineses Cao Yuan e Liu Huixia (ambos nos saltos ornamentais), a também chinesa Huang Xuechen (nado sincronizado), o sérvio Filip Filipovic e a norte-americana Maggie Steffens (pólo aquático) e o colombiano Orlando Duque e a norte-americana Rachelle Simpson (high diving, saltos em alturas maiores que nos saltos ornamentais).

Luiz Rogério Arapiraca e Poliana Okimoto, ambos da Unisanta, venceram neste sábado (26) a maratona aquática de 5 quilômetros do Troféu Maria Lenk de Natação. A prova foi um evento-teste e não valeu pontos para a competição, sendo realizada na raia olímpica de remo da USP. Arapiraca, que passou mal após a chegada, com hipotermia, venceu a disputa masculina com o tempo de 58min02s05. Já Poliana registrou o tempo de 58min38s80, o que inclusive a colocou na sétima colocação na classificação geral.

O pódio masculino foi completado por Samuel de Bona, do Grêmio Náutico União (RS),(58min07s87), e Victor Colonese, também da Unisanta. Entre as mulheres, a segunda Betina Lorscheitter (1h00min03s38) ficou em segundo lugar, enquanto Gabriela Ferreira (1h00min22s60), foi a terceira colocada, ambas são do Grêmio Náutico União.

##RECOMENDA##

Sem a presença de Ana Marcela Cunha, Poliana colocou como meta nadar próxima dos homens, o que conseguiu e a deixou satisfeita. "A minha intenção era chegar o mais próximo deles, sei que o ritmo deles é muito forte. Era um treinamento, porque não valia pontuação. Fiquei feliz de chegar junto", disse.

Assim, ela usou a disputa como treino, já que a sua principal concorrente não esteve presente. "Quando ela está, a disputa sempre é boa. Mas como hoje era só um evento-teste, o que valia para mim é o treino, algo que quase nunca consigo fazer", comentou.

Arapiraca celebrou a realização da prova no Maria Lenk, que valerá pontos em 2015. "Não passei entre os primeiros no começo, pois a primeira volta foi pra estudar a prova, que é de estratégia. No final, vem o arremate, quando forçamos o ritmo. Gostei muito de ter esta prova no Troféu Maria Lenk pois ajuda a engrandecer as maratonas aquáticas", afirmou,

Todos os nadadores saíram "verdes" da água por causa da alta concentração de musgos. A CBDA informou que a água da raia olímpica da USP está mais limpa que a da represa Billings. "É um bom local, vamos ver se ninguém vai passar mal", disse Poliana, brincando com a situação dos competidores após a maratona aquática de 5km.

Na manhã desta quinta-feira (25), Allan do Carmo, Poliana Okimoto e Samuel de Bona faturaram a medalha de bronze na prova por equipes, no Mundial dos Esportes Aquáticos, disputados no Port Vell, em Barcelona. Os atletas marcaram 54m03s5 e conquistaram o terceiro lugar na maratona aquática. Atrás da Grécia (54m03s3) e da Alemanhã que ficou com o ouro (52m54s9) 

Esta é a segunda vez que a prova de equipes entra no programa do Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos. A primeira foi na edição de Xangai 2011. O Brasil nunca participara desta disputa em um grande evento e já saiu com um pódio em sua estreia. Esta foi a última prova de Poliana Okimoto na competição. A brasileira sai de Barcelona com uma medalha de cada cor (ela foi ouro nos 10 quilômetros e prata nos cinco).

##RECOMENDA##

Briga pelo troféu 

Pela primeira vez a equipe brasileira está na briga pelo troféu de campeã da competição no Mundial. Com o resultado da prova por equipes, o time brasileiro já soma 92 pontos contra os 78 da Alemanha. A Grécia (58), Estados Unidos (38) e França (34) completam o grupo dos cinco primeiros na competição.

O próximo desafio brasileiro nas águas do Port Vell será a prova mais longa de todas na competição: Os 25 quilômetros. Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Diogo Villarinho caem na água na madrugada brasileira de sábado (27), a partir das 3h (largada masculina) e 3h15 (largada feminina). 

Com informações da assessoria 

 

Inédito e histórico. Esta terça-feira, dia 23 de julho de 2013, ficará marcada na história do esporte brasileiro. Pela primeira vez o país conquistou uma dobradinha na prova de 10km da maratona aquática do Mundial de Esportes Aquáticos. Em Barcelona, Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha ficaram com o ouro e a prata, respectivamente.

Em disputa acirrada, as brasileiras brigaram pelo lugar mais alto do pódio até o final. Com o tempo de 1h58min19s2, Poliana garantiu a vitória, já que Ana Marcela fechou a prova três décimos de segundo atrás. A terceira colocação ficou com a alemã Angela Maurer, bronze com 1h58min20s2.

##RECOMENDA##

As duas já haviam obtidos medalhas neste Mundial na prova de 5km da maratona aquática, no último sábado, quando Poliana ficou com a prata e Ana Marcela levou o bronze. 

O tunisiano Oussama Mellouli venceu neste sábado a versão masculina da prova de 5 quilômetros da maratona aquática no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Barcelona. Os competidores brasileiros ficaram fora do pódio, com Samuel de Bona terminando a disputa como melhor representante do País, na sexta colocação.

Mellouli esteve sempre no pelotão principal da prova e completou os 5 quilômetros em 53min30s4. O canadense Eric Hedlin garantiu a segunda colocação, apenas 1s2 atrás, seguido pelo alemão Thomas Lurz, dono de cinco títulos mundiais, que foi 1s8 mais lento do que o vencedor. Incluindo o extinto Mundial de Maratonas, ele possuía sete títulos mundiais seguidos, mas dessa vez não conseguiu superar o tunisiano.

##RECOMENDA##

O brasileiro Samuel de Bona ficou na sexta colocação, com um tempo de 53min34s9, 4s5 atrás do vencedor. Ele explicou que ficou satisfeito com o resultado, pois tinha o objetivo de terminar a disputa dos 5 quilômetros da maratona aquáticos entre os 10 melhores do mundo e conseguiu mesmo que tenha enfrentado dificuldades no início.

"Estou muito feliz pois vim pra cá para ficar entre os 10 e consegui. Comecei trancado, já que o início foi muito complicado, com todo muito junto. Não conseguia ir pra frente. Mas depois de uma boia, me posicionei melhor e fiquei bem colocado, sem levar pancada. Minha melhor colocação tinha sido o 15º lugar nos 5km em 2010 (Mundial de Maratonas de Roberval, no Canadá). Imprimi um ritmo forte, vi na metade da prova que estava bem, e resolvi não olhar pra trás ou pro lado. Mirei o pé do Thomas e fui embora. Fiz uma preparação diferente, sem treinamento em altitude", disse.

Já Luis Arapiraca terminou apenas na 30ª colocação e reclamou da falta de espaço entre os competidores - foram 54 na prova masculina. "Eu comecei bem, entre os 13 na primeira metade da prova, por dentro, próximo ao Mellouli, mas na segunda, quando se faz a última volta, que é de 180 graus, vai e volta, com duas boias com uns 20 metros separando, parecia que estava numa máquina de lavar, com todos embolados. Aí foi só me proteger para não acontecer o pior. Depois para tentar voltar é mais difícil e não deu", afirmou.

O Brasil começou muito bem a sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Barcelona. Neste sábado, Poliana Okimoto conquistou a medalha de prata na prova de 5 quilômetros da maratona aquática e Ana Marcela Cunha faturou o bronze. O feito foi inédito para o País, que nunca havia conquistado duas medalhas na mesma competição no Mundial.

"É muito difícil mesmo fazer uma dobradinha numa competição de alto nível como esta. Então está todo mundo de parabéns. Isto prova que o Brasil está muito bem, que faz um trabalho sério nas maratonas porque numa competição difícil assim está todo mundo muito bem preparado", explicou Poliana.

##RECOMENDA##

A maratona aquática de 5 quilômetros foi vencida pela norte-americana Haley Anderson, com o tempo de 56min34s2, Ela abriu boa vantagem no início, mas na metade da prova perdeu a liderança para Poliana. No final, porém, o triunfo ficou mesmo com a norte-americana, com uma vantagem de apenas 2 centésimos para a brasileira, que completou a prova em 56min34s4.

Após a prova, Poliana celebrou a medalha de prata e lembrou as dificuldades que precisou superar, incluindo uma intoxicação alimentar há dois dias. "Estou muito feliz porque passei um ano muito complicado depois que não completei a prova nos Jogos Olímpicos de Londres. Fiquei preocupada também porque passei mal há dois dias, com uma intoxicação alimentar. Tanto que estávamos avaliando se era melhor desistir desta prova para poupar para as outras, mas fui melhorando e decidimos enfrentar. Sinto que estou voltando a competir bem e me recuperando como atleta", disse.

Campeã dos 25 quilômetros no Mundial de Xangai, em 2011, Ana Marcela terminou a primeira metade da prova apenas na 12ª colocação. Ela reagiu na parte final para conquistar a medalha de bronze em uma prova que não é a sua especialidade.

"Era a prova mais difícil que eu tinha na competição. Imaginava que seria a minha pior colocação porque não consigo imprimir um ritmo bom desde o início. Estou muito surpresa com a medalha. Quando vi a grega (Mariana Lymperta) crescendo do meu lado, aí é que bateu uma aflição maior, mas consegui e começar com uma medalhinha já foi muito bom. Em 2011 a primeira prova foi a de 10 quilômetros, onde fiquei longe da vaga olímpica por uma posição, depois fui crescendo na competição e terminei com o ouro nos 25 (quilômetros). Se agora comecei com o bronze, espero que até a última prova venham outros resultados melhores", disse.

O resultado obtido neste sábado representou uma evolução para Poliana e Ana Marcela em relação aos Mundiais anteriores. Em 2011, em Xangai, Ana Marcela ficou em sétimo lugar e Poliana foi a 11ª colocada. Já no Mundial de 2009, em Roma, Poliana faturou o bronze. Ana Marcela já possuía um bronze nos 5 quilômetros, mas no extinto Mundial de Maratonas, disputado em 2010, em Roberval, no Canadá.

Embaladas pelas medalhas conquistadas neste sábado, Poliana e Ana Marcela voltam a competir na próxima terça-feira, quando vão participar da prova de 10 quilômetros, a partir das 7 horas (de Brasília). Ana Marcela espera lutar novamente pelo pódio. "Agora só tenho na cabeça a prova de 10 e 25 quilômetros deste Mundial. Quando terminar os 25 quilômetros começo a pensar em 2015. São etapas que precisamos cumprir", afirmou.

Não foram os patos, como havia pensado, que atrapalharam a brasileira Poliana Okimoto na prova da maratona aquática, realizada na manhã desta quinta-feira (9), nas águas do Hyde Park , em Londres. Foi o frio. Com hipotermia, a atleta desistiu da prova e precisou de atendimento médico depois de nadar mais de 1h20.

Na primeira das seis voltas no circuito montado no Hyde Park, a brasileira estava em 14º lugar, quase seis segundos atrás da líder. Depois de um terço da prova, Poliana caiu uma posição e ficou em 15º. A líder, até então, era a americana Haley Anderson, seguida por Keri-Ann Payne, da Grã-Bretanha, e pela húngara Evan Risztov.

##RECOMENDA##

Na quarta volta, ocupando a 20ª colocação, a brasileira não aguentou e desistiu. Fora da água, a paulista desmaiou e recebeu atendimento médico. Mesmo com os termometros marcando 19°C a atleta estava tremendo. "Ela não reagiu bem à baixa temperatura da água. Acreditamos aconteceu a reação que chamamos de ‘choque térmico’, com muito calor fora e a baixa temperatura na água", explicou Igor Souza, chefe da equipe brasileira, que a aproveitou para informar que elá já estava bem. “Não foi nada grave. Ela já recebeu alta, mas não consegue entender como isso aconteceu”, completou.

Numa prova muito disputada, a medalha de ouro ficou com a Eva Risztov da Hungia, que terminou a prova em 1h57m38s2, a prata e o bronze ficaram, respectivamente, com a americana Haley Anderson e a italiana Martina Grimaldi.

A maratonista aquática Poliana Okimoto chega à Londres confiante. Medalha de prata nos Pan-Americanos de 2007 e 2011, bronze do Mundial de 2009 e campeã da Copa do Mundo do mesmo ano, a brasileira, que é uma das favoritas ao título, acredita estar em sua melhor fase. A prova será disputada no lago do Hyde Park, nesta quinta-feira (9), às 8h.

Em sua segunda Olimpíada, Poliana busca sua primeira medalha na competição. Aos 29 anos, a brasileira destaca o amadurecimento que teve nos últimos e como os bons resultados mostram sua evolução. "Em Pequim 2008, eu tinha só dois anos de experiência na maratona aquática. Hoje tenho a bagagem que estava faltando. Cada prova apresenta condições diferentes, com táticas variadas para cada atleta. Com o tempo a gente vai amadurecendo e isso faz muita diferença no final", disse a atleta.

##RECOMENDA##

Entretanto, há algo que preocupa a maratonista e seu treinador, um obstáculo natural, os patos, que diariamente frequentam o lado onde a prova será disputada. " Segundo os organizadores, os patos não podem ser tirados de lá, e isso atrapalha um pouco. E quem conhece sabe que é muito pato", afirmou o técnico Ricardo Cintra.

Apesar dos animais, Poliana Okimoto conhece bem o percurso da prova no Hyde Park, pois já vinha treinando no local. "Eu tenho chances de ganhar medalha. Eu estou tentando fazer o meu máximo e é assim que eu vou entrar na prova. Espero que meu melhor seja o suficiente para subir no pódio”, finalizou.

Os brasileiros Allan do Carmo e Lucas Kanieski fracassaram, neste domingo, na Maratona Aquática de Setúbal, em Portugal, onde tinham a última chance de garantir ao País uma vaga na prova dos 10km desta modalidade na Olimpíada de 2012. Essa era a seletiva olímpica final para os Jogos de Londres e, com isso, o Brasil não terá representantes masculinos nesta disputa.

Allan ficou na 19.ª colocação entre os 60 nadadores que foram para a água, enquanto Lucas terminou a prova no 33.º lugar após terminarem o trajeto de 10km do Rio Sado, no Parque Urbano de Albarquel. O primeiro deles encerrou o percurso em 1h46min38s, enquanto o segundo fechou sua participação após 1h49min08s5.

##RECOMENDA##

O vencedor foi o tunisiano Oussama Mellouli, com o tempo de 1h45min18s5. O nadador é campeão olímpico e mundial dos 1500 metros livre em mar aberto e também competirá na piscina nos 400m e 1500m livre, além dos 400m medley, prova em que terá como um dos seus adversários o brasileiro Thiago Pereira.

A segunda colocação da prova deste domingo ficou com o canadense Richard Weinberger, campeão dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara de 2011, que cravou o tempo de 1h45min30s2. Já a terceira posição foi conquistada pelo búlgaro Petar Stoychev, com 1h45min34s1.

Os nove primeiros colocados desta prova portuguesa se garantiram nos Jogos Olímpicos, além de mais cinco nadadores representando cada continente. Essas vagas, no caso, foram obtidas por um atleta do Casaquistão, pela Ásia (10.º colocado); um da Venezuela, pelas Américas (11.º); um da Hungria, pela Europa (14.º); um da Nova Zelândia, pela Oceania (27.º); e um do Egito, pela África (36.º).

Já a prova feminina da maratona aquática de 10km de Londres terá Poliana Okimoto como representante do Brasil. Ela obteve a vaga ao terminar em sexto lugar a prova do Mundial de Esportes Aquáticos de Xangai, em julho do ano passado, sendo que os dez mais bem colocados desta disputa asseguraram classificação automática para os Jogos Olímpicos. Ana Marcela Cunha, que ficou em 11.º lugar, aparece como primeira reserva e fica dependendo de uma desistência para poder nadar na Olimpíada. Como já tinha uma vaga olímpica assegurada, o Brasil não pôde inscrever uma nadadora nesta seletiva feminina que foi disputada em Setúbal, no último sábado.

Dois brasileiros vão disputar uma vaga para a maratona aquática dos Jogos de Londres. Allan do Carmo e Lucas Kanieski seguem rumo à cidade de Setúbal, em Portugal, onde disputam o pré-olímpico da modalidade a partir do próximo domingo (10). Eles buscarão um lugar na prova de 10 quilômetros nos jogos de Londres.

O primeiro a viajar é Allan, que embarcar às 17h10 desta terça-feira (5). Amanhã, é a vez de Lucas, a partir das 16h45. A prova masculina será realizada no Parque Urbano de Albarquel. A competição terá a participação de 102 atletas, sendo 41 homens. Serão 44 países representados e os nadadore(a)s buscam uma das 30 vagas que ainda restam para a disputa das Olimpíadas, 15 em cada categoria.

##RECOMENDA##

A primeira chance para se conseguir uma vaga em Londres foi no Mundial dos Esportes Aquáticos de Xangai, onde os 10 melhores se classificavam. A brasileira Poliana Okimoto foi a 6ª e terá lugar nas Olimpíadas, enquanto Ana Marcela Cunha foi a 11ª e ficou como primeira reserva.

Como já garantiu uma vaga no mundial da China, o Brasil não pode ter nenhuma representante no pré-olímpico feminino de Setúbal. Por ainda não ter nenhum homem classificado, o país pode inscrever dois atletas. No entanto, eles vão disputar apenas uma vaga destinada ao Brasil.

Além dos brasileiros, outros dois fortes nadadores estarão no pré-olímpicos. São eles: o tunisiano Oussama Mellouli, campeão olímpico e mundial nos 1500m livre; o do italiano Valério Cleri, campeão dos 10 km no Mundial de Maratonas Aquáticas de Roberval-Canadá, em 2010.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA)

A brasileira Poliana Okimoto faturou neste sábado, em Puerto Vallarta, a medalha de prata na prova da maratona aquática de 10 quilômetros dos Jogos Pan-Americanos de 2011. Com isso, ela repetiu o resultado do Pan do Rio, em 2007, quando também terminou a disputa em segundo lugar.

Poliana foi superada neste sábado apenas pela argentina Cecília Biagioli, medalhista de ouro no México. Ela se desgarrou das concorrentes e surpreendeu a nadadora brasileira, que disse sequer ter visto a adversária à frente dela na briga pela primeira posição. O bronze ficou com Christine Jennings, dos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

Ao comentar o seu resultado, porém, Poliana me mostrou satisfeita com a medalha de prata. A atleta disse que nadou em condições muito complicadas para ela, fato que a fez valorizar ainda mais a segunda colocação. "A água estava muito quente (cerca de 31ºC) e nunca vi uma condição tão difícil, pois tenho pressão baixa e essa água quente me baixa a pressão e me dá moleza. Não vi a Cecília disparar do grupo. Como ela é pequena, nem a vi, e não consegui ir atrás dela, mas estou satisfeita porque consegui repetir o resultado obtido no Rio há quatro anos e mostrar que nesse tempo todo eu tenho nadado em alto nível", comemorou a brasileira.

Em seguida, Poliana enfatizou que a prata conquistada no Pan sela um ano vitorioso, pois nesta temporada ela já havia assegurado vaga nos Jogos Olímpicos de 2012, por meio do sexto lugar obtido no Mundial de Esportes Aquáticos, em julho. "O saldo do meu ano é positivo, com essa medalha e a conquista da vaga olímpica no Mundial", acrescentou.

A outra representante do Brasil nesta prova do Pan foi Ana Marcela Cunha, que ficou fora do pódio ao terminar apenas em quinto lugar, apesar de ser a atual campeã mundial na prova de 25 quilômetros. Já entre os homens, o melhor brasileiro na disputa dos 10 quilômetros foi Allan do Carmo, sétimo colocado. O ouro ficou com o canadense Richard Weinberger.

A prova masculina da maratona aquática dos Jogos Pan-Americanos, neste sábado, teve seu horário alterado pela organização. Os homens largarão pouco antes das mulheres, às 9h locais (12h pelo horário de Brasília), cinco minutos antes da prova feminina, que vai ter seu início às 9h05. O cronograma antes apontava a prova masculina tendo a sua largada às 11h30.

A mudança se deu por causa do forte calor e da alta temperatura da água em Puerto Vallarta, cidade litorânea que recebe as provas de maratonas aquáticas, vôlei de praia, vela e triatlo, que não teriam espaço em Guadalajara. Os chefes de equipe de vários países se reuniram e pediram a mudança no horário da prova, sendo atendidos em seu pleito pela organização do Pan.

##RECOMENDA##

"A água está muito quente para essa época do ano. Em julho, até entenderíamos essa temperatura, mas em outubro é muito rara. A grande questão é que cada atleta só tem um 'tiro' para dar na prova. Com água fria, em geral é a 2km da chegada. Mas com a água quente tem que medir de maneira diferente para não 'fundir o motor'. Montamos estratégias diferentes de arrancada conforme as características de cada um dos nossos atletas, para que isso não ocorra", explicou o chefe da equipe brasileira de maratona aquática, Igor de Souza.

O Brasil terá dois nadadores em cada uma das duas provas da maratona aquática: Allan do Carmo e Samuel de Bona entres os homens, e por Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha na disputa feminina.

"É uma prova mais difícil, em condições diferentes do que estamos acostumadas. A água está mais quente que no Mundial de Xangai. Lá, eu consegui uma boa colocação, espero que aqui também consiga", afirmou Poliana Okimoto, que ficou em sexto lugar no Mundial e, assim, obteve vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando