Tópicos | Poliana Okimoto

A nadadora Poliana Okimoto se despediu neste domingo das competições com vitória. No Desafio Rei e Rainha do Mar por equipes na praia de Copacabana, no Rio, ela terminou em primeiro lugar ao lado de Ana Marcela Cunha, Fernando Ponte e Allan do Carmo.

Poliana tem 34 anos e encerra a carreira profissional como uma das principais nadadoras do País. No currículo, a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o título mundial nos 10km, o vice mundial nos 5km e o bronze na prova por equipes, todos em 2013. No mesmo ano, ela ainda foi eleita pela Federação Internacional de Natação (Fina) como a melhor nadadora do mundo.

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"Toda vez que eu piso em Copacabana, lembro da medalha dos Jogos do Rio. O mar sempre me trouxe coisas muito boas. Mesmo sendo minha última prova, eu me senti muito bem. Fui competitiva e foi uma disputa espetacular. Entrei bem emocionada, falei com os meus amigos de seleção. São muitos anos representando o Brasil. Quando olho pra trás, lembro que valeu demais", comentou Poliana.

A atleta também destacou a primeira oportunidade de nadar ao lado de uma de suas principais rivais do País, Ana Marcela Cunha. "Ela sempre foi minha rival, mas isso sempre fez a gente evoluir, querer ser melhor e ter mais qualidade. Tenho certeza que isso fez eu e ela crescermos como atleta. Foi especial ter ela ao meu lado, no mesmo time, e ganhando. O dia de hoje foi muito emocionante", finalizou Poliana.

O diretor do evento e um dos idealizadores do desafio Rei e Rainha do Mar, Pedro Rego Monteiro, também falou sobre a despedida de Poliana. "Trouxemos equipes fortes. Foi muito bacana ter a Poliana se despedindo e as duas competindo juntas pela primeira vez. Foi muito lindo ver as duas se abraçando", disse.

Poliana Okimoto, única medalhista dos esportes aquáticos do Brasil nos Jogos do Rio com o bronze na maratona, afirma que os atletas serão prejudicados com a prisão de três dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) pela Polícia Federal nesta quinta-feira, na operação Águas Claras.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam indícios de um esquema de desvios de recursos públicos captados por meio de convênios e leis de incentivo ao esporte. As investigações apuram o destino de R$ 40 milhões que foram repassados pelo Ministério do Esporte.

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"Infelizmente, os atletas vão pagar pelos erros dos dirigentes", diz a medalhista. "No dia a dia, os atletas vão ficar inseguros, com medo do que vai acontecer. Somos os últimos a saber", reclama.

Poliana foi uma das signatárias de um pronunciamento oficial dos atletas sobre a crise na CBDA divulgado nesta sexta-feira. Um dia depois da prisão de Coaracy Nunes, presidente afastado, e de outros membros da entidade, 13 medalhistas olímpicos da natação brasileira pediram "eleições mais democráticas e legítimas com a maior brevidade possível".

"Nós fizemos um grupo de medalhistas olímpicos dos esportes aquáticos com a intenção de ajudar na evolução das modalidades. A gente achou necessário divulgar uma nota grupo", explica Poliana.

Os brasileiros ficaram fora dos pódios masculino e feminino na segunda etapa da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, disputada neste sábado (11) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Entre os homens, a vitória foi do britânico Jack Burnell, enquanto que entre as mulheres venceu a francesa Aurélie Muller.

Muller foi a atleta eliminada nos Jogos do Rio que permitiu a Poliana Okimoto ganhar o bronze olímpico no ano passado. Neste sábado, a brasileira ficou apenas na 24.ª colocação, enquanto Ana Marcela Cunha completou em 12.º, também muito distante do que está acostumada. O pódio em Abu Dhabi ainda teve a holandesa Sharon Van Rouwendaal, atual campeã olímpica, e a italiana Arianna Bridi.

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No masculino, Jack Burnell também deu a volta por cima depois de ser desclassificado da prova olímpica. O holandês Ferry Weertman ganhou a prata e o francês David Aubry ficou com o bronze. Allan do Carmo foi o 17.º colocado. Outro nome importante das maratonas aquáticas no Brasil, Samuel de Bona anunciou sua aposentadoria no último dia 1º.º.

A etapa de Abu Dhabi é a segunda mais importante da temporada, só menos prestigiada que a de Hong Kong, que decide o título do circuito. A maior parte dos melhores maratonistas aquáticos do mundo esteve na prova deste sábado, que paga US$ 7 mil ao campeão.

A primeira etapa da Copa do Mundo havia sido disputada em fevereiro, em Viedma, na Argentina, onde Poliana ganhou a prata. Lá, Ana Marcela foi quinta colocada, enquanto Allan chegou em sexto. Outras quatro etapas serão realizadas antes da decisão em Hong Kong, sendo a próxima delas em Setubal, em Portugal, em junho.

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a brasileira Poliana Okimoto se sagrou vice-campeã do Circuito Mundial de maratona aquática neste sábado (15). Ela garantiu a conquista ao chegar em terceiro lugar na última etapa da competição, em Hong Kong, na China.

A nadadora do Brasil completou a maratona de 10km com o tempo de 2h17min28s2, mesma marca da italiana Arianna Bridi, que chegou em segundo lugar. A primeira posição na etapa de Hong Kong ficou com a também italiana Rachele Bruni, com o tempo de 2h17min12s70. Bruni garantiu o título da temporada, quase dois meses depois de levar a prata na mesma prova no Rio-2016.

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Campeã do circuito em 2009, Poliana terminou em segundo lugar geral mesmo ficando de fora de algumas etapas do Circuito, porque priorizou sua preparação para a Olimpíada. Sem pontuar nestas etapas, encerrou sua campanha com 74 pontos, atrás dos 86 conquistados por Bruni.

A brasileira Ana Marcela Cunha também obteve bom rendimento no Circuito. Somou pontos suficientes para figurar no quarto lugar geral. No entanto, não vai aparecer no resultado final da temporada porque ficou de fora de mais etapas do que o permitido pelo regulamento da competição.

A mesma situação aconteceu com Allan do Carmo, que terminaria o Circuito no 10º lugar geral. Neste sábado, em Hong Kong, ele terminou a etapa na quarta colocação, com o tempo de 2h10min29s3, logo à frente do compatriota Diogo Villarinho, com 2h10min29s4.

No geral, o italiano Simone Ruffini faturou o título do Circuito, com 94 pontos. O alemão Andreas Waschburger ficou em segundo lugar, com 90. E o norte-americano Charles Peterson terminou na terceira posição, com 66 pontos.

A brasileira Poliana Okimoto conquistou a medalha de bronze na maratona aquática dos Jogos Rio-2016, nesta segunda-feira (15), na Praia de Copacabana, beneficiada pela desclassificação da francesa Aurelie Muller, em prova vencida pela holandesa Sharon van Rouwendall. Poliana terminou a prova na quarta colocação com tempo de 1 hora, 56 minutos e 51 segundos, atrás de Van Rouwendall (1:56:32), de Muller e da italiana Rachele Bruni (1:56:49), mas a francesa foi desclassificada por empurrar de maneira ilegal Bruni no momento de bater na placa de chegada.

A delegação francesa entrou com recurso contra a punição de Muller e uma decisão final sobre a desclassificação será anunciada até as 13h, horário de Brasília. A medalha de bronze nos Jogos Rio-2016 para Poliana é uma verdadeira façanha, tornando a paulista a primeira mulher do país a subir ao pódio em Jogos Olímpicos na natação.

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O ótimo resultado serve de redenção para Poliana, 33 anos, que nos Jogos de Londres-2012 não conseguiu completar a prova devido a uma hipotermia. O Brasil também contou com a participação na maratona aquática 10 km de Ana Marcela Cunha, tida como uma das favoritas ao ouro, mas a baiana terminou no decepcionante 10º lugar (1:57:29).

O Brasil conquistou mais uma medalha no Rio-2016. E não foi sem algum sofrimento: Poliana Okimoto ganhou o bronze somente após a nadadora francesa Aurelie Muller, que havia chegado em segundo, ser desclassificada por empurrar a adversária Rachele Bruni, da Itália.

Bastante surpesa - já que havia batido em quarto - e emocionada com a notícia, a nadadora não segurou a emoção. "Eu merecia muito essa medalha", disse, em entrevista à TV Globo. "Nunca treinei tanto na minha vida como treinei neste ano. Minha preparação física, o psicológico, a nutrição. Dei meu máximo em cada treino, em cada dia esperando conseguir essa medalha. E quando a gente consegue, não acredita", afirmou Poliana, sem segurar a emoção.

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Com a conquista, a brasileira supera assim o fracasso amargo das Olimpíadas de Londres-2012, quando precisou abandonar a prova por conta de uma hipotermia. A nadadora garantiu que não imaginava estar melhor agora do que em 2012, e aproveitou para mandar um recado: "Não é só a medalha que conta, é nosso esforço, nosso dia a dia, é o que a gente representa".

Poliana Okimoto é a primeira mulher na história a consquistar uma medalha para o Brasil na natação.

Eleita esportista brasileira do ano no Prêmio Brasil Olímpico, organizado pelo COB, Poliana Okimoto foi escolhida também a melhor atleta das maratonas aquáticas no mundo em 2013, em eleição promovida pela Fina (Federação Internacional de Natação). O resultado da premiação foi divulgado nesta segunda-feira (6).

A votação foi organizada pela Fina Aquatics World Magazine, revista oficial da Fina. A premiação envolveu 674 membros desta, entre dirigentes dos países filiados, membros dos comitês e comissões, imprensa e patrocinadores.

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Poliana sobrou na premiação. A nadadora venceu o Mundial de Barcelona na distância olímpica de 10km e ainda ganhou prata nos 5km e bronze na prova por equipes. Antes, ela já havia sido escolhida atleta do ano de 2013 pela revista Swimming World, referência mundial na cobertura de esportes aquáticos.

Na natação, os vencedores da premiação da Fina foram os norte-americanos Ryan Lochte e Katie Ledecky. Em saltos ornamentais só deu China, com Chong He e Zi He. O polo aquático elegeu Denes Varga (Hungria) e Jennifer Pareja (Espanha), enquanto Svetlana Romashina (Rússia) ganhou no nado sincronizado. Thomas Lurz (Alemanha) ganhou na maratona aquática masculina. Todos foram campeões mundiais em Barcelona.

Eleita a melhor atleta brasileira do ano, em premiação entregue pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) na noite anterior em São Paulo, Poliana Okimoto não quis saber de descanso. Quase sem dormir, viajou na manhã desta quarta-feira para Porto Alegre e já caiu na piscina no final da tarde, para disputar o primeiro dia do Torneio Open de Natação. Nem isso a impediu de somar mais uma medalha de ouro para sua coleção, ao vencer a prova dos 800 metros livre com o tempo de 8min47s28.

"Fui dormir a uma da madrugada e acordei às cinco horas para vir para cá. Dormi pouco, mas, quando o trabalho está em dia, tudo flui a favor e deu para conseguir a vitória", contou Poliana, que é especialista nas maratonas aquáticas - ganhou três medalhas no Mundial de Esportes Aquáticos, em julho, na Espanha -, mas compete também nas provas de longa distância nas piscinas.

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"Foi um ano espetacular. O melhor da minha carreira, por enquanto, pois espero ter outros ainda melhores. O ciclo olímpico para 2016 começou muito bem para mim, com as medalhas no Mundial, o recorde brasileiro dos 1.500 metros livre. O prêmio do COB coroou tudo isto", afirmou Poliana, que ainda deve nadar os 1.500 metros livre no sábado, quando acaba a disputa do Torneio Open.

Outra estrela da natação brasileira que caiu na piscina logo no primeiro dia do Torneio Open foi Thiago Pereira, também medalhista no Mundial realizado na Espanha. Mas ele não teve um bom resultado nesta quarta-feira: ficou apenas em quinto lugar nos 100 metros costas, com o tempo de 56s00 - a prova foi vencida por Guilherme Guido, que fez 54s82. "Estou me sentindo pesado, pois venho fazendo um trabalho diferenciado em musculação. Estas competições são boas para testar e até errar. Mas meu trabalho já está todo focado para 2014", explicou o nadador.

As outras vitórias desta quarta-feira no Torneio Open foram de Etiene Medeiros (100 metros costas, com 1min01s48), Daynara de Paula (50 metros borboleta, com 26s57), Nicholas Santos (50 metros borboleta, com 22s95), Carolina Bergamaschi (50 metros peito, com 31s83), Felipe França (50 metros peito, com 27s03) e Lucas Kanieski (1.500 metros livre, com 15min28s35).

O velejador Jorge Zarif e a nadadora Poliana Okimoto foram eleitos na noite desta terça-feira os melhores atletas brasileiros do ano, ao ganharem a disputa na 15ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, organizado anualmente pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A vitória foi inédita para ambos, numa cerimônia que reuniu os principais nomes do esporte brasileiro num teatro em São Paulo.

Com apenas 20 anos, Jorge Zarif fez história em 2013, ao se tornar o primeiro velejador a ganhar os títulos mundiais júnior e sênior da classe Finn num mesmo ano. Poliana Okimoto também teve conquistas inéditas nesta temporada: com 30 anos, faturou três medalhas no Mundial de Esportes Aquáticos, em julho, na Espanha, conseguindo ouro, prata e bronze na disputa das maratonas aquáticas.

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Os dois venceram a eleição contra outros finalistas que tiveram grandes resultados em 2013. Na disputa masculina, Jorge Zarif superou o nadador Cesar Cielo e o ginasta Arthur Zanetti, que também foram campeões mundiais ao longo deste ano. E no feminino, Poliana Okimoto levou a melhor sobre Rafaela Silva, campeã mundial no judô, e Yane Marques, vice-campeã mundial do pentatlo moderno.

Além de Jorge Zarif e Poliana Okimoto, a cerimônia desta terça-feira entregou outros prêmios, cujos vencedores já tinham sido anunciados previamente. Foi o caso de José Roberto Guimarães, do vôlei, eleito o melhor treinador dos esportes coletivos, e de Marcos Goto, que trabalha com o ginasta Arthur Zanetti e ganhou como melhor técnico individual - ambos venceram pelo segundo ano seguido.

Também foram premiados os melhores atletas do ano em cada uma das modalidades olímpicas. E o COB ainda entregou o Troféu Adhemar Ferreira da Silva, destinado aos grandes nomes da história do esporte brasileiro, para o velejador Torben Grael. Aos 53 anos, ele tem no currículo cinco medalhas olímpicas (foram duas de ouro, uma de prata e duas de bronze) e mais seis títulos mundiais.

A festa anual organizada pelo COB teve ainda uma homenagem especial aos 50 anos da primeira edição dos Jogos Pan-Americanos que foi realizada no Brasil: a edição de São Paulo, em 1963. Alguns atletas que estiveram naquela competição marcaram presença no evento desta terça-feira, como a ex-tenista Maria Esther Bueno e o ex-jogador de futebol Carlos Alberto Torres, entre tantos outros.

Tanto a escolha dos vencedores em cada modalidade quanto a dos seis finalistas do prêmio de melhor atleta do ano foi feita por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Para definir a vitória de Jorge Zarif e Poliana Okimoto, esse voto teve peso de 50%, enquanto a outra metade veio da votação popular encerrada somente na noite desta terça-feira.

Confira os atletas premiados em cada modalidade:

Atletismo - Mauro Vinicius da Silva (Duda)

Badminton - Lohaynny Vicente

Basquete - Tiago Splitter

Boxe - Robson Conceição

Canoagem Slalom - Ana Sátila

Canoagem Velocidade - Isaquias Queiroz

Ciclismo BMX - Renato Rezende

Ciclismo Estrada - Rafael Andriato

Ciclismo Mountain Bike - Henrique Avancini

Ciclismo Pista - Flavio Cipriano

Desportos na Neve - Isabel Clark

Desportos no Gelo - Isadora Williams

Esgrima - Gabriela Cecchini

Futebol - Neymar

Ginástica Artística - Arthur Zanetti

Ginástica de Trampolim - Giovanna Matheus

Ginástica Rítmica - Angelica Kvieczynski

Golfe - Adilson da Silva

Handebol - Alexandra Nascimento

Hipismo Adestramento - Luíza Almeida

Hipismo CCE - Marcelo Tosi

Hipismo Saltos - Alvaro Affonso de Miranda Neto (Doda)

Hóquei Sobre Grama - Matheus Borges Ferreira

Judô - Rafaela Silva

Levantamento de Peso - Fernando Reis

Lutas - Joice Silva

Maratonas Aquáticas - Poliana Okimoto

Natação - Cesar Cielo

Natação Sincronizada - Lorena Molinos

Pentatlo Moderno - Yane Marques

Polo Aquático - Izabella Chiappini

Remo - Fabiana Beltrame

Rugby - Julia Sardá

Saltos Ornamentais - Cesar Castro

Tae kwon do - Guilherme Dias

Tênis - Bruno Soares

Tênis de Mesa - Hugo Calderano

Tiro com Arco - Sarah Nikitin

Tiro Esportivo - Cassio Rippel

Triatlo - Pâmella Oliveira

Vela - Jorge Zarif

Vôlei de praia - Talita Antunes

Vôlei - Thaisa

O Brasil brilhou na maratona aquática de 10 km da etapa da Copa do Mundo disputada em Hong Kong, neste sábado. Samuel de Bona obteve feito inédito ao conquistar a primeira medalha de ouro brasileira no masculino em uma etapa da competição. No feminino, a favorita Poliana Okimoto também subiu ao lugar mais alto do pódio.

Samuel de Bona faturou o ouro ao completar o percurso em 1h53min34s0. Ele foi seguido de perto pelo francês Roan Beraud (1h53min35s0) e pelo australiano Rhys Mainstone-Hudson (1h53min35s6). O australiano Simon Hultenga (1h53min35s7) chegou em quarto, logo à frente do brasileiro Allan do Carmo (1h53min37s0).

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Entre os demais brasileiros na disputa, Diogo Villarinho terminou a prova em 9º (1h53min40s6), Victor Colonese foi o 16º (1h55min22s7) e Luis Rogério Arapiraca (2h01min01s3) cruzou a linha de chegada no 23º lugar.

Na versão feminina da prova de 10 km, Poliana confirmou o favoritismo sem dificuldade. A campeã mundial venceu a disputa com o tempo de 2h02min48s5. A italiana Martina Grimaldi (2h0min57s8) foi a segunda colocada, enquanto a chinesa Lei Shan bateu em terceiro(2h02min58s1). Ana Marcela Cunha chegou em quarto, com 2h02min58s6. Outra brasileira na disputa, Betina Lorscheitter foi a 11ª colocada (2h03min02s5).

Poliana Okimoto nadou 20km para conquistar três medalhas nas maratonas aquáticas no Mundial de Barcelona, há três semanas. Voltou ao Brasil, passou por uma rotina de entrevistas e compromissos com patrocinadores, não teve muito tempo para treinar, mas mesmo assim caiu na piscina do Corinthians nesta segunda-feira para surpreender e bater o recorde brasileiro dos 1.500m livre no primeiro dia do Troféu José Finkel, o Campeonato Brasileiro de Inverno de Natação.

Como Ana Marcela Cunha competiu sábado no Canadá, Poliana Okimoto nadou praticamente sozinha na piscina do Corinthians. Mesmo sem uma rival à altura, fez o ótimo tempo de 16min26s90, melhorando em cerca de seis segundos o antigo recorde brasileiro, estabelecido por Nayara Ribeiro, no Mundial de 2001. A prova de 1.500m livre para mulheres, porém, não é olímpica.

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Poliana foi uma síntese do primeiro dia do José Finkel: vitórias de atletas do Minas Tênis Clube que estiveram no Mundial de Barcelona. Nos 200m livre, o título ficou com Manuella Lyrio (2min01s32), seguida de Jéssica Cavalheiro, do Sesi, com 2min02s98, e de Larissa Oliveira, do Pinheiros, com 2min03s47. Todas competiram no Mundial.

Na prova masculina dos 200m livre, recorde de campeonato para Nicolas Nilo Oliveira, com 1min48s00. O atleta do Minas foi acompanhado no pódio por André Pereira, do Grêmio Náutico União, com João Veras Amorim, do Corinthians, em terceiro. Fernando Ernesto, também corintiano, que foi ao Mundial, terminou no quarto lugar.

Nos 100m costas, a favoritíssima Etiene Medeiros sentiu-se mal antes da final e não competiu. Bom para Natália de Luccas, corintiana que se prepara para o Mundial Júnior e venceu com 1min02s46. Ao pódio também foram Natália Diniz (Pinheiros) e Isabela Silva (Corinthians).

Recém-chegado do Mundial de Barcelona, Leonardo de Deus, também do Corinthians, venceu os 100m costas para os homens, com 55s29, superando dois atletas do Pinheiros: Fábio Santi e Guilherme Guido, que ficaram, respectivamente, com prata e bronze no José Finkel.

As últimas duas provas do dia foram de revezamento 4x50m livre. Em ambas deu Minas, com Sesi e Pinheiros completando o pódio no feminino e Pinheiros e Unisanta faturando prata e bronze no masculino.

Três ouros, duas pratas e cinco bronzes. Ao total foram 10 medalhas conquistadas pela delegação brasileira que disputou o Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos , em Barcelona. O Brasil ainda esteve presente sete finais e nove semifinais na natação, três finais no nado sincronizado e uma semifinal nos saltos ornamentais. Com o desempenho dos atletas brasileiros, o país terminou a competição na 7ª posição no quadro geral de medalhas. 

O Brasil conquistou pódios inéditos nos 100m peito e nos 200m medley. Cesar Cielo conquistou o tricampeonato nos 50m livre e a Poliana Okimoto se tornou a brasileira mais premiada na história dos Mundiais dos Esportes Aquáticos, com quatro medalhas: um ouro, uma prata e dois bronzes.

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Resultado nacional no Mundial de Barcelona: 

Medalhas

Ouro = Poliana Okimoto – 10km

Ouro = Cesar Cielo – 50m borboleta

Ouro = Cesar Cielo – 50m livre

Prata = Poliana Okimoto – 5km

Prata = Ana Marcela Cunha – 10km

Bronze = Ana Marcela Cunha – 5km

Bronze = Allan do Carmo, Poliana Okimoto, Samuel de Bona – Revezamento 5km

Bronze = Felipe Lima – 100m peito

Bronze = Thiago Pereira – 200m medley

Bronze = Thiago Pereira – 400m medley

Com informações da assessoria

 

Na manhã desta quinta-feira (25), Allan do Carmo, Poliana Okimoto e Samuel de Bona faturaram a medalha de bronze na prova por equipes, no Mundial dos Esportes Aquáticos, disputados no Port Vell, em Barcelona. Os atletas marcaram 54m03s5 e conquistaram o terceiro lugar na maratona aquática. Atrás da Grécia (54m03s3) e da Alemanhã que ficou com o ouro (52m54s9) 

Esta é a segunda vez que a prova de equipes entra no programa do Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos. A primeira foi na edição de Xangai 2011. O Brasil nunca participara desta disputa em um grande evento e já saiu com um pódio em sua estreia. Esta foi a última prova de Poliana Okimoto na competição. A brasileira sai de Barcelona com uma medalha de cada cor (ela foi ouro nos 10 quilômetros e prata nos cinco).

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Briga pelo troféu 

Pela primeira vez a equipe brasileira está na briga pelo troféu de campeã da competição no Mundial. Com o resultado da prova por equipes, o time brasileiro já soma 92 pontos contra os 78 da Alemanha. A Grécia (58), Estados Unidos (38) e França (34) completam o grupo dos cinco primeiros na competição.

O próximo desafio brasileiro nas águas do Port Vell será a prova mais longa de todas na competição: Os 25 quilômetros. Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Diogo Villarinho caem na água na madrugada brasileira de sábado (27), a partir das 3h (largada masculina) e 3h15 (largada feminina). 

Com informações da assessoria 

 

O Brasil começou muito bem a sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Barcelona. Neste sábado, Poliana Okimoto conquistou a medalha de prata na prova de 5 quilômetros da maratona aquática e Ana Marcela Cunha faturou o bronze. O feito foi inédito para o País, que nunca havia conquistado duas medalhas na mesma competição no Mundial.

"É muito difícil mesmo fazer uma dobradinha numa competição de alto nível como esta. Então está todo mundo de parabéns. Isto prova que o Brasil está muito bem, que faz um trabalho sério nas maratonas porque numa competição difícil assim está todo mundo muito bem preparado", explicou Poliana.

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A maratona aquática de 5 quilômetros foi vencida pela norte-americana Haley Anderson, com o tempo de 56min34s2, Ela abriu boa vantagem no início, mas na metade da prova perdeu a liderança para Poliana. No final, porém, o triunfo ficou mesmo com a norte-americana, com uma vantagem de apenas 2 centésimos para a brasileira, que completou a prova em 56min34s4.

Após a prova, Poliana celebrou a medalha de prata e lembrou as dificuldades que precisou superar, incluindo uma intoxicação alimentar há dois dias. "Estou muito feliz porque passei um ano muito complicado depois que não completei a prova nos Jogos Olímpicos de Londres. Fiquei preocupada também porque passei mal há dois dias, com uma intoxicação alimentar. Tanto que estávamos avaliando se era melhor desistir desta prova para poupar para as outras, mas fui melhorando e decidimos enfrentar. Sinto que estou voltando a competir bem e me recuperando como atleta", disse.

Campeã dos 25 quilômetros no Mundial de Xangai, em 2011, Ana Marcela terminou a primeira metade da prova apenas na 12ª colocação. Ela reagiu na parte final para conquistar a medalha de bronze em uma prova que não é a sua especialidade.

"Era a prova mais difícil que eu tinha na competição. Imaginava que seria a minha pior colocação porque não consigo imprimir um ritmo bom desde o início. Estou muito surpresa com a medalha. Quando vi a grega (Mariana Lymperta) crescendo do meu lado, aí é que bateu uma aflição maior, mas consegui e começar com uma medalhinha já foi muito bom. Em 2011 a primeira prova foi a de 10 quilômetros, onde fiquei longe da vaga olímpica por uma posição, depois fui crescendo na competição e terminei com o ouro nos 25 (quilômetros). Se agora comecei com o bronze, espero que até a última prova venham outros resultados melhores", disse.

O resultado obtido neste sábado representou uma evolução para Poliana e Ana Marcela em relação aos Mundiais anteriores. Em 2011, em Xangai, Ana Marcela ficou em sétimo lugar e Poliana foi a 11ª colocada. Já no Mundial de 2009, em Roma, Poliana faturou o bronze. Ana Marcela já possuía um bronze nos 5 quilômetros, mas no extinto Mundial de Maratonas, disputado em 2010, em Roberval, no Canadá.

Embaladas pelas medalhas conquistadas neste sábado, Poliana e Ana Marcela voltam a competir na próxima terça-feira, quando vão participar da prova de 10 quilômetros, a partir das 7 horas (de Brasília). Ana Marcela espera lutar novamente pelo pódio. "Agora só tenho na cabeça a prova de 10 e 25 quilômetros deste Mundial. Quando terminar os 25 quilômetros começo a pensar em 2015. São etapas que precisamos cumprir", afirmou.

A brasileira Ana Marcela Cunha vai buscar na China o bicampeonato na Copa do Mundo de Maratona Aquática. As etapas finais da competição serão realizadas em Hong Kong, no próximo domingo (7) e em Shantou, no dia 13, sábado.

Ana lidera o ranking internacional com100 pontos, ela está com 40 pontos a mais que a segunda colocada, a Alemã Nadine Reichert. Não só Ana Marcela e Nadine disputaram o título da competição, já que estas duas etapas valem 60 pontos. Eva Fabian, na terceira posição está com 56 pontos e Ângela Maurer, com 50, também estão na disputa pelo campeonato.

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Além de Ana, outra brasileira também foi campeã da Copa do Mundo. Em 2009, Poliana Okimoto faturou a competição. Além deste torneio, a líder do ranking de 2012 venceu a prova de 25km no Mundial de Esportes Aquáticos Xangai-2011.

Não foram os patos, como havia pensado, que atrapalharam a brasileira Poliana Okimoto na prova da maratona aquática, realizada na manhã desta quinta-feira (9), nas águas do Hyde Park , em Londres. Foi o frio. Com hipotermia, a atleta desistiu da prova e precisou de atendimento médico depois de nadar mais de 1h20.

Na primeira das seis voltas no circuito montado no Hyde Park, a brasileira estava em 14º lugar, quase seis segundos atrás da líder. Depois de um terço da prova, Poliana caiu uma posição e ficou em 15º. A líder, até então, era a americana Haley Anderson, seguida por Keri-Ann Payne, da Grã-Bretanha, e pela húngara Evan Risztov.

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Na quarta volta, ocupando a 20ª colocação, a brasileira não aguentou e desistiu. Fora da água, a paulista desmaiou e recebeu atendimento médico. Mesmo com os termometros marcando 19°C a atleta estava tremendo. "Ela não reagiu bem à baixa temperatura da água. Acreditamos aconteceu a reação que chamamos de ‘choque térmico’, com muito calor fora e a baixa temperatura na água", explicou Igor Souza, chefe da equipe brasileira, que a aproveitou para informar que elá já estava bem. “Não foi nada grave. Ela já recebeu alta, mas não consegue entender como isso aconteceu”, completou.

Numa prova muito disputada, a medalha de ouro ficou com a Eva Risztov da Hungia, que terminou a prova em 1h57m38s2, a prata e o bronze ficaram, respectivamente, com a americana Haley Anderson e a italiana Martina Grimaldi.

A maratonista aquática Poliana Okimoto chega à Londres confiante. Medalha de prata nos Pan-Americanos de 2007 e 2011, bronze do Mundial de 2009 e campeã da Copa do Mundo do mesmo ano, a brasileira, que é uma das favoritas ao título, acredita estar em sua melhor fase. A prova será disputada no lago do Hyde Park, nesta quinta-feira (9), às 8h.

Em sua segunda Olimpíada, Poliana busca sua primeira medalha na competição. Aos 29 anos, a brasileira destaca o amadurecimento que teve nos últimos e como os bons resultados mostram sua evolução. "Em Pequim 2008, eu tinha só dois anos de experiência na maratona aquática. Hoje tenho a bagagem que estava faltando. Cada prova apresenta condições diferentes, com táticas variadas para cada atleta. Com o tempo a gente vai amadurecendo e isso faz muita diferença no final", disse a atleta.

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Entretanto, há algo que preocupa a maratonista e seu treinador, um obstáculo natural, os patos, que diariamente frequentam o lado onde a prova será disputada. " Segundo os organizadores, os patos não podem ser tirados de lá, e isso atrapalha um pouco. E quem conhece sabe que é muito pato", afirmou o técnico Ricardo Cintra.

Apesar dos animais, Poliana Okimoto conhece bem o percurso da prova no Hyde Park, pois já vinha treinando no local. "Eu tenho chances de ganhar medalha. Eu estou tentando fazer o meu máximo e é assim que eu vou entrar na prova. Espero que meu melhor seja o suficiente para subir no pódio”, finalizou.

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