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Convocada para a sua sexta Copa do Mundo consecutiva, Marta continua sendo a principal esperança da seleção brasileira por um título inédito. A carreira de sucesso fez a alagoana de 37 anos ser a jogadora mais bem paga e também a mais rica do planeta. Segundo um levantamento do jornal espanhol Marca, Marta recebe anualmente do Orlando Pride, dos Estados Unidos, cerca de US$ 400 mil (equivalente a R$ 1,94 milhão) e tem uma fortuna estimada de US$ 13 milhões (R$ 62 milhões).

Comparado ao futebol masculino, os números de Marta estão abaixo do que recebe Neymar, nome de maior destaque da seleção brasileira. Segundo a revista Forbes, o craque do Paris Saint-Germain ganha US$ 50 milhões (R$ 244 milhões) por temporada, quase 125 vezes maior do que é recebido pela compatriota.

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Ainda de acordo com a publicação do Marca, Marta é a única brasileira entre as cinco mais bem pagas do futebol feminino. Aparecem no Top 5 as francesas Wendie Renard e Amandine Henry, e as americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe. Com 293 gols em 484 jogos disputados na carreira, Marta já foi eleita a melhor jogadora do mundo por seis vezes, faturando o prêmio em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018.

A Copa do Mundo Feminina da Austrália e Nova Zelândia começa no dia 20. A seleção ficará concentrada em Brisbane, cidade escolhida como base brasileira para o torneio. A equipe comandada por Pia Sundhage deve chegar ao local somente no dia 18. A estreia no torneio será no dia no dia 24, contra o Panamá, pelo Grupo F. A chave é completada por França e Jamaica.

Confira o ranking das jogadoras mais bem pagas do mundo:

Marta (Orlando Pride, dos EUA): salário anual de US$ 400 mil (R$ 1,94 milhão) e fortuna de US$ 13 milhões (R$ 62 milhões)

Wendie Renard (Lyon, da França): salário anual de US$ 400 mil (R$ 1,94 milhão) e fortuna de US$ 10 milhões (R$ 48 milhões)

Amandine Henry (Lyon, da França): salário anual de US$ 390 mil (R $1,89 milhão) e fortuna de US$ 7 milhões (R$ 33,6 milhões)

Alex Morgan (San Diego Wave, dos EUA): salário anual de US$ 450 mil (R$ 2,18 milhões) e fortuna de US$ 4 milhões (R$ 19,2 milhões)

Megan Rapinoe (OL Reign, dos EUA): salário anual de US$ 445 mil (R$ 2,15 milhões) e fortuna de US$ 3,7 milhões (R$ 17,7 milhões)

Com sorriso estampado de orelha a orelha, Marta não escondeu a felicidade de poder disputar a sua sexta Copa do Mundo na carreira. A camisa 10 da seleção brasileira esteve em campo por alguns minutos durante a goleada por 4 a 0 sobre o Chile, neste domingo, no estádio Mané Garrincha, no último amistoso da equipe antes do Mundial.

"Passa muita coisa pela cabeça. É o trabalho de uma vida inteira. A gente se dedica para seguir em alto nível, mas o difícil é chegar no topo e permanecer. Tenho pessoas ao meu redor que ajudaram bastante. Isso é a prova de que quando você se dedica a um trabalho com amor e carinho, tudo fica mais fácil. Estou muito feliz de ir para a minha sexta Copa do Mundo. É algo surreal, a felicidade é imensa", disse.

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Apesar de ostentar a camisa 10, numeração que usará na Copa do Mundo, Marta deve iniciar no torneio no banco de reservas. O fato não incomoda a atleta, que optou por exaltar as suas companheiras de seleção.

"Não conversei com a Pia sobre a titularidade e nunca fiz isso na minha carreira. Sempre foi de maneira natural. Eu não sou a Marta de 20 anos atrás. A minha maior felicidade é ver, independente de eu estar em campo, que temos atletas de excelente nível e que vão representar o Brasil com muito carinho", afirmou.

O primeiro desafio do Brasil na Copa do Mundo será diante do Panamá, no dia 24 de julho (segunda-feira), às 8h (horário de Brasília), no Hindmarsh Stadium, em Adelaide, na Austrália.

A seleção brasileira de futebol feminino encerrou a preparação para a Copa do Mundo em alta ao golear o Chile por 4 a 0, neste domingo, no estádio Mané Garrincha. Seis vezes eleita como melhor jogadora do mundo pela Fifa, Marta disputou os minutos finais da partida e mostrou estar em totais condições de jogar o principal torneio da modalidade.

Em 2023, o Brasil disputou cinco amistosos. Venceu Japão (1 a 0), Alemanha (2 a 1) e Chile (4 a 0), e perdeu para Canadá (2 a 0) e Estados Unidos (2 a 1). Disputou também a Finalíssima com a Inglaterra. Após empate por 1 a 1, acabou sendo derrotado nos pênaltis.

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A expectativa agora fica para a estreia da Copa do Mundo. O primeiro desafio será diante do Panamá, no dia 24 de julho (segunda-feira), às 8h (horário de Brasília), no Hindmarsh Stadium, em Adelaide, na Austrália.

Antes mesmo da bola rolar, a CBF resolveu fazer uma homenagem para a seleção ao chamar 11 ex-jogadoras que defenderam o Brasil nas gerações passadas. Participaram da ação: Marisa, Fia, Leda Maria, Pelezinha, Cebola, Flordelis, Solange, Monaliza, Magali, Nani, Andreza e Sandra Cristina.

Assim que a partida começou, o Brasil iniciou o passeio. Com apenas quatro minutos, Nycole recebeu pela direita e cruzou para Gabi Nunes, que apareceu enter duas marcadoras para cabecear no fundo das redes, no ângulo da goleira Canales.

Apesar do domínio brasileiro, o Chile chegou a assustar em alguns momentos. Aos cinco minutos, Urrutia exigiu boa defesa de Letícia. Logo depois, Araya colocou uma bola na trave em uma cobrança de falta pelo lado direito, surpreendendo a zaga do Brasil.

O susto não incomodou a seleção brasileira, que ampliou aos 28 minutos, Antônia colocou a bola na cabeça de Duda Sampaio. A volante cabeceou certeiro para fazer 2 a 0. O terceiro saiu ainda no primeiro tempo. Aos 34, Luana pegou a sobra na entrada da área e chutou no ângulo.

O Brasil voltou para o segundo tempo em ritmo intenso e fez o quarto aos quatro minutos. Tamires avançou pela esquerda e cruzou para Geyse. A atacante cabeceou no canto esquerdo de Canales e fez 4 a 0. Em grande vantagem, a seleção brasileira se acomodou e "sentou" no resultado.

Com o passar do tempo, a torcida começou a pedir por Marta e frustrou os planos de Pia em poupar a camisa 10. Aos 28 minutos, ela entrou em campo e fez a festa dos mais de 15 mil torcedores presentes no estádio Mané Garrincha.

Marta lutou, chamou jogo, mas não conseguiu balançar as redes, nada que atrapalhasse a grande e última atuação da seleção brasileira antes da Copa do Mundo.

A delegação do Brasil viaja, em voo fretado, com as 26 jogadoras, nesta segunda-feira, rumo à Austrália. A partida acontecerá às 5h.

Maior jogadora de futebol de todos os tempos e eleita seis vezes a melhor do mundo, aos 37 anos a atacante Marta irá para aquela que poderá ser sua última Copa do Mundo. Nesta terça-feira, a jogadora foi a última a ter o nome anunciado pela técnica Pia Sundhage, que enalteceu todas as qualidades da jogadora, mas não a garantiu como titular.

Marta vem sofrendo com sucessivas lesões, mas nos últimos dias garantiu nas redes sociais que estará em plenas condições para o Mundial. Pia Sundhage conta muito com a jogadora, mas logo após anunciá-la como uma das 23 convocadas para a Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia, reiterou que a atleta não é mais a mesma de outras épocas.

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"(Eu lembro da) Marta, em 2018, quando eu treinava nos EUA, ela era brilhante. Mas ela não domina mais o jogo como naquela época, por duas razões. Ela está mais velha e não tão rápida, e as outras jogadoras são muito rápidas agora", explicou Pia.

A treinadora já havia dito em entrevista ao Estadão que vê Marta muito mais como uma jogadora para deixar as atacantes na cara do gol do que artilheira. E voltou a comentar isso nesta terça.

"Marta é a rainha, é um ícone. Estar perto dela é contagioso. É generosa, tem muita energia, no passe final é uma das melhores. Estar perto dela e ter a chance de jogar com ela é importante", afirmou Pia. "Se vai estar como titular eu não sei, mas com certeza vai cumprir a função que daremos a ela."

A treinadora também comentou sobre eventual pressão por ser a provável última Copa do Mundo de Marta, assim como aconteceu com Messi no Mundial do Catar. "Pressão é a palavra errada, parece meio negativa. Eu sou sortuda por estar perto da Marta, a forma como ela vai jogar e estar perto do time. Acho que podemos usar o nome e a pessoa dela de forma positiva", considerou Pia.

Principal nome do futebol feminino brasileiro, a experiente Marta vem sofrendo com as lesões e não vai defender o País na Finalíssima, dia 6 de abril, diante da Inglaterra, e no amistoso com a Alemanha, cinco dias depois. A jogadora foi cortada pela técnica Pia Sundhage nesta quinta-feira, por causa de uma lesão muscular. Para sua vaga, a palmeirense Duda Santos foi chamada.

É o segundo corte que Pia Sundhage é obrigada a fazer na lista de convocadas para os compromissos de abril. Também por lesão, ela trocou a corintiana Duda Sampaio pela companheira de clube, Luana, na terça-feira. A técnica já não contava com a atacante Ludmila e viu o Grêmio informar nesta quinta que a goleira Lorena vai ter de passar por cirurgia no joelho. Ambas estão fora da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, em julho.

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Os jogos com Inglaterra e Alemanha serviriam para Pia Sundhage ver como Marta se comportaria no renovado time nacional após ficar afastada por 11 meses tratando um grave lesão no joelho. A técnica já havia convocado a estrela para a She Believes e gostaria de aprimorar seu entrosamento com as companheiras.

O Orlando Pride, clube de Marta nos Estados Unidos, contudo, informou à CBF que a jogadora não poderia se apresentar à seleção brasileira por causa de uma lesão no bíceps femoral da posterior esquerda e o corte acabou anunciado.

"A meia Duda Santos, do Palmeiras, está convocada pela técnica Pia Sundhage para defender a seleção brasileira feminina na Data Fifa de abril. As Guerreiras do Brasil enfrentam a Inglaterra, na Finalíssima, no dia 6, e a Alemanha, no dia 11", informou a CBF. "A jogadora foi chamada para a vaga da atacante Marta, do Orlando Pride (EUA)."

O surfista Gabriel Medina vai entrar na água pelo circuito da World Surf League (WSL) no dia Internacional da Mulher, 8 de março, em Peniche, Portugal, estampando o nome da Rainha Marta na sua camisa. A homenagem é uma iniciativa da própria organização do evento.

Todos os atletas das categorias masculinas e femininas poderão escolher o nome de uma mulher destaque no mundo esportivo. Medina, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (7) falou sobre a homenagem. 

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“A Marta é nosso orgulho brasileiro. É uma mulher poderosa, influencia muitas mulheres e inspira não só as mulheres, como os homens também. É um orgulho usar seu nome na minha lycra. No Brasil somos apaixonados por futebol desde pequenos e a Marta é a nossa camisa 10. Então fico feliz em representá-la aqui”.

Já a brasileira Tatiana Weston-Webb que começou a temporada vencendo, escolheu o nome da tenista Bia Haddad, atualmente o maior destaque do tênis brasileiro.

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A cinco meses do início da Copa do Mundo de Futebol Feminina, o Brasil passa por uma transição de gerações de talentos. Aos 37 anos, Marta está ciente de que sua trajetória na seleção brasileira está perto do fim e aproveita para indicar o caminho das pedras para sua sucessora. Debinha já provou que pode assumir o papel de líder da equipe dentro e fora de campo.

Aos 31 anos, Debinha não é nenhuma novata, mas passa por seu melhor momento na carreira. Jogadora do Kansas City Current, dos Estados Unidos, ela figurou entre as 14 indicadas da Fifa ao prêmio de melhor jogadora do mundo, mas ficou fora da lista de finalistas, que incluiu Beth Mead (Inglaterra/Arsenal), Alex Morgan (EUA/San Diego Wave) e Alexia Putellas (Espanha/Barcelona).

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A SheBelieves Cup, torneio amistoso em que o Brasil encerra sua participação contra os Estados Unidos, nesta quarta-feira, às 21h10 (no SporTV) é mais um passo nesta transição. A técnica Pia Sundhage trouxe Marta para o grupo justamente para dividir sua experiência. Ela foi utilizada no decorrer dos jogos na vitória sobre o Japão e na derrota para o Canadá. Debinha foi titular e marcou o gol no triunfo diante das japonesas, com passe da companheira e eterna camisa 10.

"É sempre sobre a hora certa de trazer as jogadoras para o jogo e na segunda vez que a Marta toca na bola ela tem o um contra um. Eu fiquei impressionada com o fato de ela não estar jogando e ainda assim ganhar o um contra um pelo lado esquerdo, isso é altíssimo nível considerando que ela não está atuando", destacou Pia, após o triunfo diante do Japão. "E nossa querida Debinha, ela aparece e traz as jogadoras para o jogo."

Debinha não é importante para o futuro da seleção apenas pela parte técnica. No vestiário, ela é considerada uma liderança para o grupo. Tem voz ativa e o respeito das companheiras.

CARREIRA

Débora Cristiane de Oliveira nasceu em Brazópolis, município de Minas Gerais que conta com menos de 15 mil habitantes, segundo o último censo. Aos 15 anos, iniciou sua carreira no futebol profissional, contratada pelo Lorena. Seis anos depois, e passando por clubes do futebol brasileiro como Portuguesa e Saad, se transferiu para a Liga Norueguesa - uma das mais fortes do mundo.

No país nórdico, Debinha defendeu o Avaldsnes IL por três temporadas. Conseguiu se firmar como uma das principais artilheiras da competição, mas em 2014 retornou ao Brasil, por um curto período, para defender o São José na Copa Libertadores Feminina. Campeã continental, retornou à Noruega em janeiro de 2015.

Nesse meio tempo, a atacante crescia como uma opção para a seleção brasileira. Em 2011, Debinha recebeu sua primeira oportunidade para defender o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, realizados em Guadalajara, no México.

Após deixar a Noruega, Debinha teve uma breve passagem, entre 2016 e 2017, pelo futebol chinês. Seria somente nos Estados Unidos, a partir de 2017, que a atacante iria brilhar no cenário mundial. Ao assinar com o North Carolina Courage, ela passou a atuar também como meia e se transformou em uma peça indispensável do esquema da equipe.

Em seu primeiro ano, disputou todas as partidas da National Women’s Soccer League (NWSL). Em suas seis temporadas, conquistou seis títulos nos Estados Unidos, mas não teve seu contrato renovado para 2023. A partir deste ano, ela defenderá o Kansas City Current, também da NWSL.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Neste ano, Debinha disputará sua segunda Copa do Mundo com a seleção brasileira. Na França, em 2019, pouco conseguiu ajudar a equipe e terminou a competição sem marcar um gol sequer. Neste ano, mais madura e como uma das indicadas ao prêmio de melhor do mundo, terá na Austrália e Nova Zelândia a chance de brilhar pelo Brasil.

No último ano, Debinha foi decisiva na conquista da Copa América de 2022. Com cinco gols marcados - incluindo do título, na final contra a Colômbia -, mostrou o porquê de Pia considerá-la como uma dos pilares da renovação da seleção.

Fotos: Thais Magalhães/CBF

A presença da camisa dez Marta, em fase final de recuperação de uma cirurgia no joelho, é a grande novidade da lista de convocados da técnica Pia Sundhage para a seleção brasileira feminina que vai disputar o Torneio She Believes, em fevereiro, nos Estados Unidos. O anúncio foi feito nesta terça-feira, na sede da CBF, no Rio.

"Marta está pronta quando falamos da parte física. Em relação ao jogo, nem tanto, mas nós vamos sentir isso. Estou muito feliz porque ela é como um modelo quando falamos de técnica e de leitura de jogo. Ela vai participar dos três amistosos, mas temos de lembrar que ela não entra em campo há alguns meses", disse a treinadora.

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Marta sofreu uma ruptura de ligamento cruzado do joelho esquerdo e foi submetida a uma cirurgia em março do ano passado. Além da presença da camisa dez, as outras novidades da lista ficam por conta da zagueira Rafaelle, a lateral Yasmim, a meia Júlia Bianchi e as atacantes Marta e Nycole Raysla.

A competição será disputada entre os dias 16 e 22 de fevereiro e o torneio vai servir de preparação para a disputa da Copa do Mundo Feminina, que vai acontecer entre os meses de julho e agosto deste ano na Austrália e Nova Zelândia.

O Brasil faz sua estreia no She Believes Cup contra o Japão no dia 16, em Orlando. Três dias depois, o time volta a campo para enfrentar o Canadá em Nashville. O último dos três compromissos é contra os Estados Unidos, no dia 22, em Frisco.

Confira abaixo a lista das jogadoras convocadas:

Goleiras: Letícia Izidro (Corinthians), Lorena (Grêmio) e Luciana (Ferroviária).

Defensoras: Bruninha (NJ/NY), Tainara (Bayern); Rafaelle (Arsenal), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Tarciane (Corinthians), Yasmim (Corinthians), Tamires (Corinthians).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Ana Vitória (Benfica), Julia Bianchi (Chicago Red Stars), Duda Sampaiio (Corinthians), Kerolin (North Carolina Courage), Gabi Nunes (Madrid CFF).

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras0, Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Nycole (Benfica), Ludmila (Atlético de Madrid) e Marta (Orlando Pride).

A camisa 10 da seleção feminina, Rainha Marta, deixou uma mensagem emocionada para o Rei Pelé, que morreu nesta quinta-feira (29), no Hospital Albert Einstein em São Paulo.

De olhos marejados, Marta ressaltou a importância de Pelé na vida dela e se declarou para ele em video divulgado pelo Sportv.

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“Meu Rei, nosso Rei. Muito obrigada. Você mostrou o melhor, ensinou com arte e maestria ao mundo o poder único e de escala global, de fomento, mobilização e engajamento do nosso tão amado esporte. Pelos seus pés, fomos e continuaremos abençoados pela sua arte. Te amo, Rei! Descanse em paz”.

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Recuperada de lesão, Marta acertou nesta quarta-feira sua permanência no Orlando Pride até 2024. Com o acordo, o time americano será onde a atacante brasileira, de 36 anos, mais jogou em sua carreira, totalizando sete anos no clube da Flórida ao fim do novo vínculo.

"Eu tenho sido muito feliz desde que cheguei ao Orlando e estou empolgada por continuar a fazer parte do clube pelos próximos dois anos. O time e a comunidade se tornaram minha família nos Estados Unidos e isso me faz sorrir por saber que vou continuar a fazer parte disso", celebrou a jogadora da seleção brasileira.

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O acerto também foi comemorado pelo técnico do time americano. "Estamos absolutamente emocionados por ter Marta de volta ao Pride. Nunca houve dúvida de que queríamos continuar contando com ela no nosso projeto, não apenas por suas habilidades em campo, mas também por sua mentalidade, valores e liderança", disse o técnico Seb Hines.

Marta fará seu retorno simbólico ao clube em 2023 porque, na prática, pouco jogou a temporada 2022 em razão de uma lesão no joelho. Ela se machucou em março, foi submetida a uma operação no local e perdeu o restante do ano, sendo desfalque da seleção na disputa da Copa América, no meio do ano.

Recuperada do grave problema físico, ela já retomou os treinos físicos com a equipe americana e deve voltar aos jogos no início de 2023. Na seleção, seu retorno é aguardado para fevereiro, quando o time nacional vai disputar a SheBelieves Cup, torneio amistoso a ser realizado justamente em Orlando.

Eleita a melhor jogadora do mundo por seis vezes, Marta chegou ao Orlando Pride em 2017. No clube americano, soma 84 partidas e 27 gols, além de 14 assistências.

A maior jogadora de futebol de todos os tempos agora também tem sua estátua no Museu da Seleção Brasileira. Eleita seis vezes a melhor do mundo, Marta ganhou uma estátua de cera em tamanho real. Antes dela, apenas Pelé já havia recebido a homenagem. Ciente de sua importância para o futebol nacional, a craque brasileira definiu a honraria: "não existe rei sem rainha, não é?", disse Marta.

A estátua tem entre 30 e 40 kg e tem proporções reais. "Eu aprovei, vocês aprovaram?", brincou Marta, em entrevista concedida logo após a inauguração da estátua. "Eu vi ela inteira pela primeira vez hoje, mas antes eu já tinha visto o rosto e tal. Da vez que eu vi, a bochecha estava um pouco maior, aí eu falei ‘tá muito grande a bochecha, dá uma reduzida aí’, e eles deram uma melhorada. Acho que ficou legal, ficou bacana", explicou a jogadora.

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A obra foi produzida em Londres e contou com o trabalho de cerca de 30 artesãos. Eles integram o mesmo ateliê que atua em alguns dos mais importantes museus do mundo, como o Madame Tussauds. Foi a mesma equipe que fez a estátua de Pelé, que foi inaugurada em fevereiro de 2020.

A jogadora se disse honrada por ser a segunda a ter essa homenagem no Museu da Seleção, e considera que Pelé deve estar feliz. "Ele demonstrou isso desde o primeiro momento em que ficou sabendo, é um cara com quem eu tenho um diálogo muito bacana. A gente não se fala com frequência, mas sempre que a gente tem a oportunidade é uma conversa muito bacana, muito cordial e verdadeira", afirmou Marta. "A gente tem que continuar representando o nosso País, ele tem orgulho disso e eu tenho orgulho também."

Ausente da última Copa América devido a uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, Marta disse que espera estar na próxima Copa do Mundo Feminina, marcada para o ano que vem, quando ela vai ter 37 anos.

"Estou voltando de uma lesão, vai fazer cinco meses da cirurgia agora. Eu tenho plena consciência que é um trabalho muito complicado, árduo, difícil, mas com muita dedicação, muita força de vontade, só depende de mim", declarou. "Espero poder ano que vem estar de volta."

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A craque Marta anunciou em suas redes sociais que sofreu uma lesão no ligamento do joelho e que precisará passar por cirurgia. A jogadora do Orlando Pride disse que vai focar na sua recuperação, mas não revelou o tempo de ausência dos gramados.

"Pessoal, estou passando aqui para informar que no nosso jogo de sábado eu sofri uma lesão no ligamento do joelho e precisarei de cirurgia. Infelizmente ficarei fora dos gramados por um tempo. Este será mais um capítulo na minha caminhada e tenho certeza que sairei mais forte!! Agora é focar na minha recuperação para voltar a fazer o que mais amo, representando meu país, meu povo e meu time. Obrigada a todos pelo apoio de sempre!", disse a Rainha.

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Marta deve ser cortada da seleção brasileira feminina, que foi convocada para dois amistosos a serem disputados em abril. Os dois jogos servem de preparação para a disputa da Copa América, em julho, na Colômbia. A competição dará três vagas para a Copa do Mundo de 2023, na Austrália e na Nova Zelândia.

Foram 23 atletas chamadas para amistosos contra Espanha e Hungria, nos dias 7 e 11 de abril, respectivamente. O duelo contra a seleção espanhola será disputado no estádio Rico Pérez, em Alicante, na Espanha. Já a partida contra as húngaras será realizada na Pinatar Arena, em San Pedro del Pinata.

Comandada pela técnica Pia Sundhage, a seleção feminina participou do Torneio da França em fevereiro e encerrou a competição com dois empates e uma derrota.

Neste fim de ano acontecem os últimos compromissos da Seleção Brasileira de futebol, seja no masculino e no feminino. E dentre os principais atletas convocados, o maior destaque é a volante Formiga, 43 anos, que anunciou sua aposentadoria da seleção e, provisoriamente, vai jogar apenas por seu clube, o São Paulo. Formiga está na lista de jogadoras que mais vestiram a camisa amarelinha, e por conta disso, o LeiaJá preparou uma lista com os nomes do futebol feminino que mais defenderam a Seleção Brasileira. Confira:

Fabiana Simões

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Entre as grandes jogadoras que tiveram destaque no setor defensivo, está a lateral Fabiana, que passou a ser convocada para a Seleção Brasileira ainda em 2006. Seu currículo é repleto de campanhas importantes, como a conquista da medalha de prata na Olimpíada de Pequim em 2008 e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015. A jogadora é sinônimo de jogo limpo e classe. Mesmo tendo como principal responsabilidade o setor defensivo do campo, Fabiana sempre se destacou por servir suas companheiras com longos cruzamentos na grande área. Fatores como esse fizeram a lateral se consolidar no Brasil e se tornar exemplo para outras atletas.

Cristiane

Por muitos anos a atacante foi a grande referência da Seleção Brasileira na pequena área adversária. Cristiane possui um arsenal de ferramentas ofensivas e  facilidade para marcar gols de inúmeras formas, seja de bicicleta, de fora da área, ou até mesmo de letra, entre as pernas da goleira. Vale lembrar que Cristiane esteve presente em importantes campanhas, como quatro edições de Copa do Mundo (2007, 2011, 2015 e 2019). Além disso, também foram quatro participações em Olimpíadas (2004, 2008, 2012 e 2016). Ao todo, foram 17 anos vestindo a camisa da Seleção Brasileira, 147 partidas disputadas e 94 gols marcados.

Marta

A alagoana tem 35 anos e possui uma história consolidada com o futebol, em especial com a camisa amarela. Marta iniciou sua carreira ainda em 1999 e na virada do ano foi contratada pelo Vasco da Gama. Em 2002 aconteceu seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira e, de lá para cá, a meia atacante obteve inúmeras conquistas, tanto individuais quanto coletivas. Ao todo, Marta foi eleita a melhor jogadora do mundo em seis oportunidades (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018). Mesmo atuando em diversos setores no campo ofensivo, Marta sempre mostrou classe e elegância em seu estilo de jogo. Ao todo, foram 171 jogos pelo Brasil e 116 gols marcados.

Rosana

A paulista é um dos maiores exemplos sobre o que é ser uma atleta polivalente. Sua habilidade e controle de bola foram responsáveis por tornar Rosana uma das maiores jogadoras, seja na lateral do campo, ou até mesmo no meio. Além de ser uma exímia defensora, existe um alto teor de refino em seus passes, e assim, suas companheiras de ataque passam a ter mais chances de gols. Rosana vestiu a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez em 1999 até 2019 e também integrou o grupo em grandes campanhas, como Copa do Mundo e Olimpíadas. Em sua reta final de carreira, Rosana disputa partidas apenas por seu clube, o Ferroviária.

Formiga

A volante é a maior referência quando o assunto é longevidade no futebol. No auge de seus 43 anos, Formiga acumulou incríveis 233 jogos pela Seleção Brasileira e 29 gols e, assim, está no topo da lista entre os jogadores mais convocados para vestir a camisa amarela, seja no âmbito feminino ou masculino. Seus primeiros passos com a seleção aconteceram em 1995, e lá para cá, foram sete Copas do Mundo (1995, 1999, 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019). Além disso, a volante moldou toda uma geração sobre o que é ser uma defensora que joga em alto nível por tanto tempo, e apesar da idade, seu rendimento ainda chama a atenção do mundo esportivo feminino.

 

Foram dois jogos, com uma derrota e um empate, além de muita experiência adquirida em um processo de renovação pelo qual passa a seleção brasileira feminina. Foi assim que Marta avaliou o saldo após os dois confrontos amistosos contra a Austrália, realizados em Sydney. O último deles aconteceu nesta terça-feira e terminou empatado em 2 a 2.

"Acho que muita coisa legal vem aí. É um momento de renovação, quando estamos tendo a oportunidade de jogar com meninas novas, algumas sem tanta experiência internacional. Hoje (terça-feira) foi um grande jogo e acredito até que, se tivéssemos um pouco mais de tempo, iríamos virar a partida", comentou Marta.

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O gol que recolocou o Brasil na partida desta terça-feira, quando a equipe perdia por 2 a 0, saiu da cabeça de Erika, mas Marta teve participação direta na jogada. Foi justamente ela quem colocou a bola na medida para achar a zagueira livre de marcação. Poucos minutos depois, Debinha definiu o placar em 2 a 2.

"Eu acho que fiz uma boa partida. Procurei estar envolvida em todas as ações, ajudar minhas companheiras. Acho que a equipe se comportou bem em ambos os jogos", disse Marta.

Erika revelou que o seu gol é fruto de uma jogada muito treinada. "Aquilo é treinado. O Anders, nosso técnico das bolas paradas, falou com a Marta exatamente isso. Que ela precisava colocar essa bola ali na marca do pênalti e isso aconteceu. Fico muito feliz porque é algo treinado e que deu certo", contou.

Para a zagueira brasileira, após uma derrota e um empate fora de casa, fica um saldo positivo das experiências e novidades testadas nos últimos dias.

"Nós sabíamos da potência delas (australianas). Claro que todas nós queríamos sair daqui com uma vitória, mas foi muito positivo conseguir esse empate. Fico feliz de estar participando dessa renovação, muito importante ter jogada com a Antônia, com a Thay, com a Thaís, que também faz zagueira. Eu sou chata mesmo, falo bastante com elas durante o jogo, mas espero estar ajudando nesse processo também", finalizou Erika.

Evoluindo a cada dia e animado com a recuperação da cirurgia para a retirada de um tumor no cólon, Pelé viveu um dia inusitado no Hospital Albert Einstein, nesta segunda-feira. Em meio a tratamentos e fisioterapia, o Rei do futebol que tantas alegrias deu à seleção brasileira foi fotografado pela filha como torcedor de Marta em amistoso contra a Argentina.

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"Assistindo a Rainha. Futebol = remédio", postou Kelly Nascimento, em foto na qual Pelé aparece com os olhos fixos na tevê do quarto vendo a melhor jogadora da seleção feminina em ação. Depois de dar um susto ao voltar à UTI na quinta-feira, as notícias são mais positivas desde a sexta-feira.

O astro voltou às redes sociais para agradecer tantas mensagens de apoio e vem mostrando a evolução do tratamento a cada dia de internação em São Paulo. O início da fisioterapia foi revelado nos últimos dias, sempre com Pelé buscando esbanjar alegria.

Numa cadeira de rodas, Pelé festejou as primeiras sessões de fisioterapia. "Como podem ver, estou dando socos no ar em comemoração a cada dia melhor", escreveu, no fim de semana. Certamente a característica comemoração foi repetida nesta segunda-feira quando Marta fez um belo gol em cobrança de falta diante da seleção argentina, ainda no primeiro tempo, no Maranhão.

O Rei deu sorte para as meninas. Com belo futebol, Marta e cia. não tiveram problemas para ganhar o segundo amistoso seguido da Argentina, desta vez por placar elástico. A seleção brasileira feminina fez questão de divulgar, honrosa, o apoio de Pelé. "Eu quero morar nessa foto", respondeu o post, com um coração.

O ídolo já vem recebendo visitas dos familiares no Hospital Albert Einstein e conta os dias para receber alta e poder voltar para casa. Com sorriso no rosto e ânimo, ele garante que vai vencer mais uma batalha.

A atacante Marta deixou o gramado do Miyagi Stadium com a sensação de que a seleção brasileira feminina de futebol poderia ter vencido o jogo contra a Holanda neste sábado. No empate por 3 a 3 diante da campeã europeia, vice-campeã mundial e uma das candidatas à medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Brasil chegou a virar o jogo por 3 a 2 depois de estar perdendo por 1 a 0 logo aos dois minutos.

"A gente sabia que seria difícil. Se a gente pensar em tudo que fez, acredito que fizemos um bom trabalho. Muita coisa precisa melhorar, principalmente o começo, contra uma equipe qualificada temos que estar sempre ligadas", afirmou a brasileira em entrevista à TV Globo na saída de campo.

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"No contexto geral, desempenhamos um bom papel contra uma das melhores equipes da atualidade. Temos um sentimento que podemos fazer mais. Foi equilibrado, podíamos ter saído com a vitória", lamentou.

Com o resultado, a seleção brasileira está perto de conquistar seu primeiro objetivo: avançar às quartas de final. A equipe só precisa de um empate no jogo contra a Zâmbia, nesta terça-feira, em Saitama, pela última rodada da fase de grupos. Brasil e Holanda lideram o grupo com quatro pontos (as europeias levam vantagem no saldo de gols). China e Zâmbia têm um ponto cada na tabela de classificação.

Bem marcada, Marta brilhou pouco individualmente. Mesmo assim, ela marcou o segundo gol da seleção em cobrança de pênalti sofrido por Ludmila. Com o gol que marcou, chegou a 13 em cinco edições de Jogos Olímpicos. Agora, a camisa 10 só precisa de mais um para alcançar Cristiane como a maior artilheira do futebol feminino em Olimpíadas. A brasileira, que não foi convocada para Tóquio-2020, tem 14.

"Nosso objetivo é sempre pensar no coletivo. Óbvio que fazer gols faz parte do trabalho, mas sempre pensando no coletivo. Os recordes sempre aconteceram naturalmente na minha vida, nunca foi forçado", completou Marta.

O ex-jogador Pelé homenageou nesta quarta-feira (21) a atacante Marta, estrela da seleção brasileira feminina de futebol, ao considerá-la "muito mais que uma jogadora" e "uma inspiração", após ela marcar dois gols na vitória por 5 a 0 do Brasil sobre a China na estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

"Torço que você esteja sonhando com o que fez algumas horas atrás. Falando nisso, quantos sonhos você acha que inspirou hoje?", escreveu o rei do futebol em sua conta no Instagram.

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Em busca de uma inédita medalha de ouro que escapou em Atenas-2004 e Pequim-2008, quando foi derrotada em ambas as vezes nas finais pelos Estados Unidos, a seleção feminina mostrou um bom futebol no primeiro jogo em Tóquio, válido pelo Grupo F, no qual também estão Holanda e Zâmbia.

"A sua conquista significa muito mais que um recorde pessoal. Ele simboliza a esperança de um mundo melhor, em que as mulheres conquistam muito mais espaço. Esse momento inspira milhões de atletas de tantas outras modalidades esportivas, de todos os lugares do mundo, que lutam por reconhecimento", continuou Pelé, de 80 anos.

"Parabéns pela sua trajetória. Parabéns, pois você é muito mais que uma jogadora de futebol. Você ajuda a construir um mundo melhor com seus pés", concluiu o maior jogador da história do futebol.

O segundo jogo do Brasil será contra a Holanda neste sábado.

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Marta regeu com maestria o Brasil na estreia dos Jogos Olímpicos. A camisa 10 balançou as redes duas vezes e foi o grande destaque da goleada por 5 a 0 sobre a China. Ela poderia ter saído de campo com três gols, já que a equipe teve um pênalti a seu favor no segundo tempo, mas não foi fominha e deixou Andressa Alves bater a penalidade.

"Senti que ela queria muito e era um momento especial pra ela. Aqui não tem vaidade", enfatizou a veterana. "Tem uma equipe que vai trabalhar do começo ao fim, juntas. Feliz pelo gol dela. Se tivesse perdido, aí o bicho ia pegar", completou, em tom de brincadeira.

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Marta fez história ao se tornar a primeira jogadora a marcar em cinco edições de Olimpíada. Além disso, a maior atleta da história do futebol feminino chegou a 12 gols em Olimpíada e ultrapassou a canadense Christine Sinclair para se tornar a segunda maior artilheira na história dos Jogos. A brasileira Cristiane, que não foi convocada para Tóquio-2020, é a maior goleadora, com 14 gols. "Começamos com o pé direito. É só o começo", festejou a camisa 10.

Reserva que costuma entrar com frequência, Andressa Alves agradeceu o gesto de Marta ao deixá-la bater o pênalti que sofreu. A meio-campista não estava entre as 18 convocadas, mas foi incluída na relação depois que a Fifa permitiu que as seleções chamassem mais quatro atletas.

"Me preparei muito. Quando saiu a lista, confesso que fiquei triste. Mas é isso. Deus surpreende de formas que não imaginamos. De 18 virou 22 atletas e a Pia me deu chance. E a Marta deu a chance de bater o pênalti. Esse gol é graças a Marta", disse. "Só agradecer a quem acordou às 5h para assistir a gente. Vai, Brasil!".

Em busca do ouro olímpico inédito, o Brasil, líder do Grupo F, continua sua jornada em Tóquio no próximo sábado, às 8 horas (no horário de Brasília), quando enfrenta a Holanda. Depois, na terça, fecha a primeira fase contra a Zâmbia.

Com as talentosas e experientes Marta e Formiga no comando, a seleção brasileira de futebol feminino, prata em Atenas-2004 e Pequim-2008, busca conquistar de uma vez por todas a medalha de ouro no torneio de Tóquio-2020, no que parece ser a última chance dessa dupla fenomenal que colocou o Brasil na elite mundial.

O elenco dirigido pela sueca Pia Sundhage, especialista na área que já conquistou duas medalhas de ouro no comando dos Estados Unidos, tem uma mistura de novos talentos e algumas veteranas com muitas lutas no topo, como a capitã Marta Vieira, de 35 anos e a meio-campista Formiga.

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"Temos um orgulho enorme de vestir nossa camisa verde e amarela e representar nosso Brasil. Estou muito feliz por ter uma nova oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos", disse Marta no Twitter oficial da CBF.

- Sem a maior artilheira da história dos Jogos -

No entanto, Sundhage deixou de fora a atacante Cristiane, de 36 anos, a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos com 14 gols marcados em quatro edições que disputou. "A Cristiane disputou muitos jogos pela seleção nacional e muitos torneios e fez a diferença nessa época. Antes ajudou muito a equipe mas hoje acho que existem outras jogadoras que podem dar mais", explicou a treinadora sueca.

Meia-atacante do Orlando Pride, Marta, duas vezes medalhista de prata olímpica e vice-campeã mundial na China-2007, tem pela frente uma de suas últimas oportunidades de erguer um título com sua seleção nacional, apesar de ter sido eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.

Algo semelhante, mas com muito menos margem acontece com a meio-campista paulista Formiga, de 43 anos, que detém o recorde absoluto de participações em Copas do Mundo (7) e terá a missão de correr e orientar as companheiras em campo, desde a estreia, no dia 21 de junho, contra China em Miyagi, pelo grupo F. Em seguida, a Seleção vai encarar a atual vice-campeã mundial Holanda, no dia 24 de julho também em Miyagi, e fecha a primeira fase no dia 27 de julho contra a Zâmbia, em Saitama.

Os gols da atacante Ludmila, do Atlético de Madrid, de 26 anos, e a segurança da goleira Bárbara são outros pilares que fazem o Brasil sonhar.

Os dois primeiros de cada grupo avançam automaticamente para as quartas de final, enquanto os dois melhores melhores terceiros das três chaves que compõem o futebol olímpico também vão para a fase de mata-mata.

A seleção brasileira disputou as seis edições anteriores dos Jogos Olímpicos, desde Atlanta-1996 em que as donas da casa venceram. Em três ocasiões o Brasil perdeu no duelo valendo a medalha de bronze (1996, 2000 e 2016), sendo que a única vez que não alcançou fases decisivas na luta por medalhas foi em Londres-2012, onde a eliminação aconteceu nas quartas de final diante do Japão.

A técnica sueca Pia Sundhage anunciou nesta sexta-feira (18) a lista das 18 atletas convocadas para a seleção brasileira feminina de futebol na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Entre as convocadas estão a meia-atacante Marta e a volante Formiga. Mas a atacante Cristiane, de 36 anos, ficou fora. É a primeira vez desde os Atenas-2004, na Grécia, que ela não disputará uma competição de nível global (Olimpíada e Mundial). A jogadora do Santos já não havia sido chamada para os últimos amistosos de preparação contra Rússia e Canadá.

"Normalmente, não respondo sobre jogadoras não chamadas, acho um insulto às que foram convocadas, mas vou falar em respeito à Cristiane. A Cristiane jogou diversos jogos com a seleção e fez muita diferença. Ela ajudou muito a equipe e hoje acho que haja outras jogadoras que vão ajudar a equipe a jogar um bom futebol", afirmou a treinadora de 61 anos.

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"Temos examinado de perto os jogos que ela tem feito recentemente e achamos que temos outras jogadoras que vão jogar um excelente futebol nos Jogos Olímpicos", resumiu Pia Sundhage na entrevista coletiva concedida logo após o anúncio da convocação.

As relacionadas pela treinadora sueca passarão por um período de treinamentos nos Estados Unidos antes do embarque para o Japão. Também foram chamadas quatro suplentes, que poderão substituir atletas cortadas por lesão.

Bicampeã olímpica com os Estados Unidos (Pequim-2008 e Londres-2012) e medalha de prata com a Suécia no Rio-2016, Pia Sundhage revelou que o primeiro objetivo da seleção é chegar às quartas de final do torneio. O grupo do Brasil tem China Zâmbia e Holanda. O confronto de estreia será contra a China, no dia 21 de julho, em Miyagi.

"Existem alguns excelentes times. Vou dizer mais uma vez que nas quartas de final tudo pode acontecer. Os Estados Unidos têm uma grande história e existem outras seleções. Mas ninguém é invencível e temos profissionais trabalhando para garantir que estejamos prontos para qualquer adversário. Essa é uma das chaves, estar preparada para os próximos passos", afirmou.

Para a treinadora, uma das maiores dificuldades para concluir a lista foram as lesões. "Todas as posições vão ser um pouco difíceis. Temos muitas possibilidades de ataque mas precisamos ganhar a bola juntas. Perdemos a Luana, e no todo foi difícil de lidar com algumas lesões. A conclusão é que as jogadoras vão atuar em diferentes posições. Isso vai ser chave", comentou.

Ao longo da preparação para os Jogos de Tóquio-2020, Pia Sundhage convocou 73 jogadoras - sendo 10 goleiras, 23 defensoras, 21 meias e 19 atacantes. Foram disputados 18 amistosos com 11 vitórias, cinco empate e apenas duas derrotas - para França e Estados Unidos.

Confira a lista de convocadas da seleção feminina para a Olimpíada:

Goleiras - Bárbara (Avaí/Kindermann) e Letícia (Benfica-POR)

Defensoras - Rafaelle (Palmeiras), Bruna Benites (Internacional), Erika (Corinthians), Poliana (Corinthians), Tamires (Corinthians) e Jucinara (Levante UD-ESP)

Meio-campistas - Formiga (São Paulo), Julia Bianchi (Palmeiras), Andressinha (Corinthians), Duda (São Paulo), Adriana (Corinthians), Marta (Orlando Pride-EUA) e Debinha (North Carolina Courage-EUA)

Atacantes - Bia Zaneratto (Palmeiras), Geyse (Madrid CFF-ESP) e Ludmila (Atlético de Madrid-ESP)

Suplentes - Aline Reis (UD Granadilla Tenerife-ESP), Letícia Santos (Eintracht Frankfurt-ALE), Andressa Alves (Roma-ITA) e Giovana (Barcelona-ESP)

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