Tópicos | Mary Kay

Cada profissional, para ser bem sucedido, precisa dominar as técnicas pertinentes a sua área e, principalmente, ter confiança no seu trabalho. Estes são alguns dos desafios de milhares. Porém, para as pessoas que atuam na área de vendas, eles são ainda mais necessários e os números exercem ainda mais pressão. Afinal, é preciso atingir metas ousadas, que nem sempre são fáceis de se alcançar.

Uma das diretoras executivas da empresa de venda direta americana Mary Kay e terapeuta, Catarina Cursino aposta na técnica da hipnose. De acordo com a profissional, a estratégia é muito rica e atende a vários segmentos. “A Hipnose Terapêutica é um braço da hipnose, que pode ser trabalhada de várias formas, porém, ainda é desconhecida e mal interpretada por muitas pessoas”, diz.

##RECOMENDA##

Cursino afirma que a hipnose, no Brasil, foi bastante difundida na televisão como ‘hipnose de palco’, mas, ela vai muito além do apelo que foi utilizado para divulgá-la. De acordo com a especialista, há vários outros segmentos, como a terapêutica, que pode ser utilizada em consultórios, resignificando algum momento na linha do tempo da vida dos clientes e tratando traumas.

Além disso, segundo ela, esta técnica pode ser aplicada na área de vendas. “Quem domina a hipnose pode tratar clientes, por meio das memórias consciente e inconsciente, e usá-las também no cotidiano. Na área de comercial, por exemplo, ela pode ser explorada por meio da técnica conversacional ou pela neurolinguística”, indica a diretora executiva.

[@#podcast#@]

A diretora, que tem formação em Coach, Programação Neurolinguística e Master em Hipnose Terapêutica, dá algumas dicas de como ser um vendedor bem sucedido. Confira o vídeo a seguir:

[@#video#@]

Lançamento de livro - Nesta terça-feira (8), a coach Catarina Cursino lança o livro 'Hipnose Terepêutica', no qual ela participa como co-autora. A noite de autógrafos será na Livraraia Cultura do Shopping Rio Mar, a partir das 18h30. A obra traz vários artigos abordando a hipnose. A diretora da Mary Kay apresenta o artigo como transformar a venda em um processo irresistível.

LeiaJá também:

--> Mary Kay: colaboradoras ganham carros e viagens por vendas

--> 'Venda Direta' atrai jovens com lucro de até R$ 100 mil

--> Saiba diferenciar pirâmides de marketing multinível

[@#galeria#@]

Em meio à crise, os brasileiros que têm vontade de empreender em algum tipo de negócio estão optando em seguir uma carreira independente, por meio da venda direta. Para esse público - milhares de pessoas - a ideia de estar ligado ao padrão empregatício através da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) não é relevante. O que realmente importa são os ganhos financeiros e a qualidade de vida, segundo muitos profissionais. Alguns deles chegam a receber mais de R$ 100 mil mensalmente e veem esse modelo de trabalho como uma oportunidade para mudar de vida.

##RECOMENDA##

Conhecido e intitulado como Marketing de Rede, Marketing Multinível ou Venda Direta, o negócio em sua essência visa oferecer incentivos de vendas e ganhos, a partir da comercialização de produtos e recrutamento de novos integrantes à rede de relacionamento. O estilo de comercialização utilizado é o Plano de Negócio Binário, ou seja, ao ingressar, as pessoas cadastram novos consultores na rede de negócios e os ganhos são proporcionais às vendas realizadas a aos novos consultores indicados.

[@#video#@]

Segundo o professor, consultor em marketing e pesquisador da cultura de consumo, Thiago Ianatoni, a prática de negócio, intitulada pelo mercado de venda direta, Marketing Multinível ou Marketing de Rede, está se tornando cada vez mais comum. Ele ressalta que esta mudança se deve à vários fatores. “É importante lembrar que essa prática sempre existiu, mas ultimamente as pessoas podem recorrer ao tipo de negócio para complementar uma renda, empreender ou até mesmo pela crise”, diz Ianatoni.

O pesquisador aponta ainda que a cultura de aquisição das pessoas ao escolher ou comprar produtos pode está mudando, o que pode favorecer ao mercado de venda direta. “É interessante que os consumidores demonstram assumir um consumo mais consciente e até valorizam mais o vendedor de porta-a-porta. Muitos deles ficam mais satisfeitos porque o vendedor vai a sua casa. Ele não precisa ir aos centros de compras e há a questão da confiança do amigo que está indicando”, explica.

No Brasil existem várias empresas de venda direta, porém, nem todas são de Marketing Multinível. A grande diferença entre elas são os ganhos. As empresas que adotam o Multinível aplicam o sistema binário e o que difere uma das outras, muitas vezes, são as porcentagens de lucro. Existem várias organizações que adotam esse tipo de negócio, como a americana Mary Kay; a brasileira Hinode e a pernambucana Cidiz.

Exemplos do mercado

Criada há 27 anos, a Hinode aderiu ao Marketing Multinível de 2012. Segundo um dos consultores independentes, Júlio Miranda, 25, que atingiu o nível 'Triplo Diamante' na empresa e recebe mais de R$ 100 mil por mês,  todo valor conquistado é por mérito. "A ideia do negócio é a meritocracia, ou seja, vou ganhar esse dinheiro a partir da minha dedicação e trabalho. Se eu consigo manter a minha rede e a incentivo, continuo com a média desse valor, caso eu consiga expandir, consequentemente, receberei mais", explica o consultor, que se dedica a esse tipo de negócio há quase dois anos.

O jovem empreendedor ainda destaca que no Brasil, o Marketing Multinível ainda é pouco conhecido e explorado. "A maioria dos brasileiros não tem a cultura de empreender e isso não é ensinado e nem estimulado nas escolas. Na prática, as pessoas não querem trocar a 'estabilidade' da carteira assinada para investir na carreira de venda direta e principalmente o Marketing de Rede, que ainda é muito desconhecida pela população", diz Miranda. Mesmo com a ausência da popularização do negócio, ele ainda aponta que nos últimos meses a procura tem aumentado. "Acredito que com a crise e com o desejo de mudar de vida, as pessoas procuram outras fontes de renda", opina.

Há dez meses na Hinode, Nikácia Moura (à direita na foto ao lado) relata que deixou a atividade de comércio em shopping para ingressar como consultora, mas para isso, pesquisou durante um ano, até chegar à conclusão. "Analisei bastante e vi várias empresas. O que me chamou atenção na Hinode foi a forma de ganho, que pode chegar até 35% do valor da venda e do recrutamento de novas pessoas", conta ela, que atualmente ganha aproximadamente R$ 10 mil em sua rede, juntamente com Alessandra Lubambo.

Para ingressar, os interessados precisam investir de R$ 299 a R$ 2.200, que são revertidos em produtos. "O lucro do valor pago é de 100%, ou seja, se um produto tem o custo de R$ 50, revendemos por R$ 100, além dos incentivos de venda quando um novo membro entra e as porcentagens dos produtos comercializados por eles", fala a empreendedora, que ressalta também que o 'plano B', que era a venda direta, virou o 'plano A'. Atualmente, a Hinode possui 100 mil consultores e apresenta o lucro anual de R$ 1 bilhão.

Em Pernambuco, a empresa de moda Cidiz é uma opção também para quem quer investir no Marketing de Rede. Criada há quase três anos por três amigos, a marca já iniciou o negócio como Marketing Multinível. O consultor Emanoel Florêncio, que era vendedor da Loja Narciso, no Centro do Recife, acreditou no novo estilo de ganho e hoje lucra aproximadamente R$ 20 mil por mês. “Estou a quase dois anos na Cidiz e eu não tenho dúvida que o plano de negócio vai se tornar tendência e estimular outras empresas a aderir. Estamos falando de meritocracia, ganhos justos e significativos para a empresa e os consultores”, avalia.

De acordo com Florêncio, a Cidiz fatura mensalmente R$ 6 milhões e possui mais de 35 mil associados no Brasil, sendo 15 mil ativos. Ele fala também que a procura pelo negócio surpreendeu nos últimos meses, a partir da estimativa de expansão da empresa. “Para o final de 2015, estávamos prevendo um aumento de 200% do número de associados, mas já atingimos o índice de 300%. Esses números mostram que muitas pessoas estão mudando o modo de querer empreender e a crise também pode ter intensificado essa procura”, conclui.

Integrante da Cidiz há quase um ano, a estudante Rhayana Fernandes diz que conheceu o negócio através do amigo Rodrigo Carvalho, e que não se arrepende de ter deixado o emprego para se dedicar, integralmente, à venda direta. “Atualmente ganho bem mais com a venda direta e tudo a partir do merecimento, da dedicação e do trabalho”, fala. Emocionada, ela lembra como tudo aconteceu. “Recordo-me como se fosse hoje. Era final de 2014 e eu pedi a Deus um caminho, foi quando o meu amigo Rodrigo me apresentou o negócio e analisei por um período e entrei”, finaliza. Para ingressar na rede, os interessados precisam investir de R$ 400 a R$ 2 mil em produtos.

EUA

Conhecida por conceder vários incentivos, inclusive o famoso carro cor de rosa e por fornecer rendimentos que podem chegar a R$ 150 mil, a empresa Mary Kay, de cosméticos, com sede na Dallas, chegou ao Brasil em 1998 e já possui várias consultoras independentes. Só em 2014, o faturamento estimado foi acima de R$ 3,5 bilhões - numero atingido em 2013. 

>>Mary Kay: colaboradoras ganham carros e viagens por vendas<<

Com incentivos como viagens, carro e premiações, a empresa oferece vários níveis de carreira independente, que atraem milhares de empreendedores, como Elaine Aquino, a consultora independente que já está na empresa há mais de um ano. Ela conquistou vários níveis de carreira: iniciou como consultora de beleza e passou por vários níveis como consultora sênior, iniciadora estrela, líder de grupo e atualmente está como Diretora Executiva Elite. De acordo com Aquino, a Mary Kay é uma empresa de venda direta e que oferece níveis igualitários para todos que ingressam. “Todos começam a partir do mesmo nível, o crescimento vai depender exclusivamente do trabalho e dedicação dos consultores. Resumindo, o resultado só vem com o trabalho”, explica.

Segundo o consultor de marketing Thiago Ianatoni, as pessoas que desejam empreender nesse tipo de negócio devem ficar atentas a alguns critérios. “O importante é conhecer como funciona o sistema de cada empresa e também como elas estão trabalhando a imagem da sua marca, sua posição no mercado e do produto, para obter segurança”, alerta. Ele ainda lembra que essas empresas possuem várias fases e que, normalmente, quem ingressa no início tem maior chance de crescer.

Promessas de altas quantias financeiras sem necessidade de trabalho árduo – essa é a principal característica das pirâmides financeiras ou empresas em pirâmide, “negócios” em que o participante não precisa se esforçar para ganhar grandes quantidades de dinheiro. Empresas como TelexFree, Priples e Bbom, conhecidas pela falsa divugação de marketing multinível, já deslubraram diversos participantes, mas também foram responsáveis pela falência de muitos dos membros.  

Caracterizadas pela necessidade constante de adesão de novos participantes, as pirâmides têm como alvo novos clientes para alimentar financeiramente aqueles que já faziam parte do negócio. Conforme o ingresso de novos membros, os mais antigos têm a quantia de investimento inicial multiplicada. As empresas podem até mesmo simular a venda de produtos para mascarar a real intenção de ganho. “É o caso da TelexFree, em que simulavam uma espécie de propaganda de produtos a serem vendidos, mas nada existia”, relembra José Rangel, coordenador do PROCON/PE. 

##RECOMENDA##

Mesmo com a facilidade de identificar as empresas criminosas, um levantamento do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN) constatou, em 2013, que 59% dos recifenses já recebeu convites para participar do esquema. “Muitas pessoas que entraram nesse tipo de empresa investiram apartamentos ou pediram dinheiro emprestado a familiares e agiotas. Quando descobriu-se que a empresa era uma pirâmide, a empresa perdeu a credibilidade e ninguém mais entrou, o que gerou prejuízo para o “empreendimento” e para as pessoas que investiram no negócio”, relembra Rangel.

Mesmo padrão, diferentes objetivos

Apesar de também utilizarem o modelo de marketing multinível, empresas como Natura, Avon, Herbalife e Mary Kay diferem do modelo crimoso por não haver perda de dinheiro do investidor caso a aplicação financeira não seja constante. “Se o membro da empresa deixar de vender, o máximo que pode acontecer é ficar com os produtos dentro de casa, mas, ainda assim, poderão ser comercializados em outro momento”, esclarece Rangel. 

Quanto ao sistema de bonificação adotado por empresas como a Mary Kay, em que as colaboradoras podem até ganhar carros caso atinjam metas trimestrais de vendas, o representante do PROCON afirma que esse é um procedimento válido dentro das empresas de marketing multinível. “As premiações por venda são devido ao lucro que os participantes deram à empresa. Não há nada demais nisso, até porque os clientes dessas empresas não são obrigados a comprar as mercadorias e, a qualquer momento, é possível sair”, explica.  

Para evitar perda de bens e de dinheiro investido nos negócios, os possíveis participantes devem estar atentos à características transparentes. “O consumidor deve ficar esperto e desconfiar de dinheiro muito fácil. Empresas que prometem triplicar o dinheiro não devem ter a confiança de ninguém”, diz o coordenador do PROCON/PE. “A prática de pirâmides financeiras é um modo de extorquir dinheiro dos participantes e é um crime previsto em lei. Além da análise do PROCON, o caso também pode passar pelo Ministério Público e pela Polícia”, finaliza Rangel. 

 

[@#galeria#@]

Renda mensal que pode chegar a R$ 150 mil - dependendo do cargo de direção -, viagens e um veículo de no valor de R$ 76 mil. Esses são alguns dos benefícios que estão atraindo centenas de mulheres para o segmento de venda direta no Brasil. Incentivos dados pela empresa de cosméticos, Mary Kay. Presente no mercado mundial desde a década de 1960, a organização chegou ao Brasil em 1998, e em Pernambuco, há sete anos. É importante destacar que as consultoras não possuem vínculo empregatício com a empresa.

##RECOMENDA##

Com sede na cidade de Dallas, nos Estados Unidos, o empreendimento já desempenha suas atividades em 37 países. De acordo com a diretora de marketing da Mary Kay no Brasil, Shana Peixoto (foto à esquerda), em 2013, o faturamento da organização foi de US$ 3,5 bilhões. Dentre as nações que a companhia atua, o Brasil atingiu o terceiro lugar no ranking de venda direta, perdendo apenas para a China e os Estados Unidos.

--> 'Venda direta' atrai jovens com lucros de até R$ 100 mil

Ainda segundo Shana, no Brasil, existem 270 mil consultoras, distrubuídas em várias regiões, e a expectativa é de crescimento para os próximos anos. Para isso, a Mary Kay investiu, em 2014, aproximadamente R$ 270 milhões em incentivos, como viagens, produtos, veículos e bônus. “Trabalhamos com a motivação! Orientamos nossas consultoras independentes que é possível conquistar os sonhos e obter uma boa renda mensal, empreendeendo na carreira”, destaca.

Quem aproveitou a oportunidade foi Elaine Aquino. Trajada com um blazer verde, cor que representa o seu nível na carreira independente, e vários broches que indicam premiações conquistadas, Elaine enxergou a possibilidade de lucro na empresa de cosméticos e deixou cargo da empresa que atuava como administradora. “Comecei como consultora de beleza, investindo R$ 150, depois passei para consultora sênior, iniciadora estrela, líder de grupo, futura diretora, diretora em qualificação e agora sou diretora e conquistei o carro cor de rosa”, conta. 

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Elaine revelou como está sendo a experiência e como funciona o sistema de remuneração e bonificação. Assista ao vídeo abaixo.

[@#video#@]

Quem já atingiu essa fase e passou pelas carreiras de diretora sênior, futura executiva, executiva e executiva elite, foi Karla Teles (foto à direita). Atual diretora nacional de qualificação, ela explica como ocorre o plano de carreira. “A organização trabalha com dois planos, a venda direta e a carreira, ambas opcionais para quem quer iniciar e crescer”. Antes de tudo, a pessoa tem que trabalhar e ser uma consultora ativa. Para isso, é necessário adquirir um kit de R$ 150, para iniciar o cuidado com a própria pele e realizar as demonstrações, com as amigas e familiares. A partir daí, vão surgindo vendas e o interesse pelo produto, e consequentemente a evolução na carreira”, detalha Karla.A diretora ainda afirma que já conquistou vários incentivos, como viagens e o tão sonhado carro cor de rosa da Mary Kay. O mimo, desejado por várias consultoras, pode ser adquirido a partir de meta alcançada, opcionalmente, pelas consultoras independentes. Para ganhar o veículo ou o bônus no valor do carro, Karla Teles explica o que é necessário: confira no áudio abaixo:

Porém, para isso é primordial a dedicação. “Comecei como consultora e hoje atuo como diretora nacional em qualificação. Para alcançar esse nível na carreira, tive que recrutar, orientar e motivar dezenas de vendedores", conta. Karla também exemplifica até quanto pode chegar o lucro e como isso ocorre. “Em relação a remuneração de nova diretora, o valor pode iniciar a partir de R$ 2,5 mil, a diretora de carro cor de rosa, R$ 10 mil e diretora nacional, inicia com R$ 26 mil, porém pode chegar R$ 150 mil mensais. Entretanto, é necessário passar por todas as etapas da carreira, permanecer ativa e liderar uma equipe”, explica.

Em relação à remuneração, ela explana: “Os interessados devem adquirir um kit de R$ 150, que equivale a R$ 400 em produtos para realizar a demonstração. A carreira de vendedora direta pode ser desenvolvida até chegar a direção de nível nacional. A consultora ganhará sob suas vendas e uma comissão de 4% a 12% do seu time direto. Os ganhos, do cargo de diretora, permanecem os mesmos, porém são acrescidos bônus de unidade de até 13%, mais o bônus de volume de R$ 500 a R$ 6 mil e bonificação de 4% a 5% sob a produção de venda das diretoras descendentes. Já a diretora nacional, além de todos esses ganhos, terá o acréscimo das diretoras de segunda de terceira gerações, o equivalente a 3% e 2%, respectivamente".

A carreira independente da Mary Kay chamou a atenção da advogada Marcela Freire (foto à direita), que estudava para concurso quando começou a ser consultora independente. “No início, não acreditei na rentabilidade, após três meses decidi ingressar e hoje não me arrependo. Minha meta agora é o carro cor de rosa”, diz Marcela. Segundo a advogada, que deixou um pouco de lado a dedicação aos estudos, sua família chegou a criticá-la. “Falavam o seguinte: você vai deixar de estudar para vender batom?”, conta, descontraída. Quando questionada sobre a estabilidade profissional, ela foi objetiva: “Hoje dou graças a Deus por não precisar de carteira assinada”, conclui.

Para alcançar esses benefícios, a gestora de marketing da Mary Kay, Shana Peixoto, ainda deixa uma mensagem. “Trabalhamos com descontos que vão de 25% a 40%, e essas variações ocorrem de acordo com a quantidade de vendas que são realizadas. Por isso nos destacamos das concorrentes diretas e indiretas do Brasil. Todos devem ser consultoras ativas, porque trabalhamos com a venda e a carreira”, destaca.

Associação Brasileira de Venda Direta - De acordo com a diretora executiva da Associação Brasileira de Venda Direta (Abevd), Roberta Kuruzo, todas as empresas, sendo elas nacionais ou multinacionais, para atuarem como organizações de venda direta, precisam possuir algumas características. “Elas devem comercializar um produto, através do relacionamento da consultora diretamente com o cliente”, explica Roberta. “Além disso, as organizações devem oferecer capacitações e informações necessárias do produto”, completa a diretora.

O código de ética, que as empresas de venda direta devem seguir, pode ser consultado através do site da Associação ou neste arquivo.

Após realizar uma investigação sobre a empresa de moda Cidiz Comércio Ltda., o PROCON/PE decidiu que não há indícios da prática de pirâmide financeira no modelo de negócio adotado pela companhia. Após a análise, o órgão de proteção ao consumidor determinou o imediato arquivamento das investigações.

A Cidiz é uma empresa de moda que ganhou destaque dentre o público brasileiro, comercializando roupas, calçados e acessórios através do sistema de vendas diretas por modelo multinível, uma forma de distribuição legal e sustentável adotada por empresas internacionais como Herbalife, Tupperware, Mary Kay, Polishop dentre outras.

##RECOMENDA##

Para o representante da empresa Antônio Mario Abreu Pinto, o comércio de venda direta por modelo multinível é um mercado sólido e expressivo em países como os Estados Unidos, e representa cerca de 90% do mercado de vendas diretas, segundo a World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA). Já no Brasil, o mesmo marcador indica 8%, segundo a ABEVD - Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas. Tais dados demonstram o desconhecimento do mercado setorial nacional em relação a esse formato de comércio. 

Para o economista Luiz Carlos Belém Filho, o modelo de vendas diretas por multinível, adotado por empresas como a Cidiz, tem como sustentação a venda do seu produto - no caso, a moda. A comercialização deste produto mostra sua sustentabilidade econômica, por se tratar de um mercado em amplo crescimento e um produto de grande demanda. 

De acordo com a ABEVD, para ser legítima, a empresa que se propõe ao sistema de marketing de rede deve remunerar a venda direta e a geração dessa renda deve ser proporcional ao resultado do trabalho dos revendedores autônomos. Devem ainda gerar/recolher tributos, ter sua receita financeira refletida na venda de um produto ou serviço e não depender da entrada de novo distribuidores para se manter financeiramente saudáveis.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando