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Uma explosão de gás metano em uma mina de carvão no norte da Rússia deixou 18 mortos nesta segunda-feira, segundo informou a agência de notícias Interfax, com informações do Ministério do Interior. Dois mineradores escaparam e três foram resgatados.

A mina, que pertence à uma unidade da OAO Severstal, uma das maiores produtoras de aço da Rússia, fica localizada na cidade de Vorkuta. "O principal objetivo agora é alcançar o local da explosão, onde mais pessoas podem estar", disse Yevgeny Sukharev, porta-voz da empresa.

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Um comitê de investigação russo informou que abriu uma investigação criminal sobre a explosão. O país tem sofrido diversos acidentes fatais em minas nos últimos anos. Quatro trabalhadores morreram no fim de janeiro em outra mina, no sudoeste da Sibéria. As informações são da Dow Jones.

Oito mineiros morreram nesta segunda-feira (7) em um acidente provocado por um vazamento de gás metano em uma mina de carvão no norte da Turquia, divulgaram a agência de notícias Anatolia e as emissoras locais de televisão.

As equipes de salvamento encontraram oito corpos e resgataram um sobrevivente de uma mina em Kozlu, na província de Zonguldak, confirmou à agência Mahmut Ozçelik o vice-presidente da TTK, companhia que opera a mina.

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De acordo com a agência Anatolia, o presidente da TTK, Burhan Inan, admitiu que os oito funcionários morreram asfixiados pelas emissões de metano que teriam vazado na mina.

Já a cadeia NTV noticiou que cinco dos mineiros morreram por asfixia e os outros três devido a um desabamento.

As explosões de gás e os desmoronamentos ocorrem com frequência nas minas turcas, principalmente nas que são administradas pela iniciativa privada que com frequência desobedecem as normas de segurança.

A maior catástrofe mineira na Turquia aconteceu em 1992, quando uma explosão de gás provocou a morte de 263 pessoas próximo a Zonguldak, uma província onde existem várias dezenas de minas, tanto públicas quanto privadas.

Um explosão de gás em uma mina de carvão no sudoeste da China neste sábado matou 18 trabalhadores e deixou outros cinco presos, de acordo com a agência estatal de notícias Xinhua. O acidente ocorreu por volta das 11h (horário de local) na mina de Xiangshui, na província de Guizhou. De acordo com a Xinhua, 28 mineiros estavam trabalhando no momento da explosão. Cinco deles foram resgatados. Não havia mais detalhes sobre o acidente.

A China é o país que mais registra mortes na indústria mineradora de carvão. Somente no ano passado, 1.973 trabalhadores morreram em acidentes. Melhorias em segurança reduziram o número de mortes nos últimos anos, mas as regras frequentemente são ignoradas e desastres ainda são comuns.

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Em agosto, uma explosão em uma mina na província de Sichuan, no sudoeste da China, matou 44 pessoas. Este foi o maior número de mortos em um único acidente no setor de mineração em quase três anos. Em setembro, outros 20 mineiros morreram devido ao rompimento de um cabo de aço em uma mina de carvão em Gansu, na parte noroeste do país.

Uma explosão danificou a estrutura de uma mina de ouro ilegal no litoral das Filipinas, deixando três trabalhadores presos nesta quinta-feira. De acordo com o chefe do Escritório de Minas e Geociências do país, Leo Jasareno, a dinamite usada para extrair minérios atingiu o poço da mina, fazendo com que a água do mar invadisse o fosso.

Os investigadores afirmam que pelo menos três mineiros estão presos nos túneis subterrâneos da cidade de Paracale, que fica a 190 quilômetros ao leste da capital Manila. Eles temem que outros trabalhadores também estejam desaparecidos.

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"Há o relato de um mineiro que afirma ter sobrevivido. Ele disse estar com 11 companheiros no subterrâneo", declarou Jasareno. O conselho de mineração, o governo local, a polícia e uma companhia de mineração que opera nas redondezas estão participando dos esforços de resgate. O clima, no entanto, não é de otimismo.

"As perspectivas são frágeis, considerando que as aberturas verticais estão inundadas. A área de trabalho subterrânea está cheia de água", disse Jasareno.

O Departamento de Meio Ambiente estima que 70% de todo o ouro produzido nas Filipinas vem de minas ilegais, superando o resultado de empresas de mineração que operam legalmente.

As informações são da Dow Jones.

Os vinte mineiros que ficaram presos em uma mina no Canadá foram libertados na noite de terça-feira (horário local), afirmou a empresa Potash Corp. of Saskatchewan (PotashCorp), dona do empreendimento. O incidente foi causado por um incêndio na mina localizada em Rocanville, província canadense de Saskatchewan.

De acordo com um porta-voz da companhia, nenhum dos 20 mineiros ficou ferido. Eles abrigaram-se em áreas de refúgio dentro da mina, onde têm alimentos, água e meios de comunicar-se com o exterior. A Potash Corp. disse que as atividades no local serão reiniciadas ainda nesta quarta-feira. A mineradora é a maior produtora de potássio do mundo.

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Havia 29 trabalhadores dentro da mina quando o incêndio aconteceu, por volta das 2h de terça-feira (5h em Brasília). A equipe de emergência foi capaz de trazer nove dos mineiros para a superfície.

Em janeiro de 2006, outro incêndio ocorrido na mesma região, em uma mina da empresa Mosaic, deixou 72 mineiros presos. O fogo demorou um dia e meio para ser controlado mas ninguém ficou ferido. As informações são da Dow Jones.

O governo da África do Sul e os mineiros em greve endureceram suas posições nesta sexta-feira. Os grevistas rejeitaram o aumento oferecido pela Lonmin, que foi bem abaixo das exigências. Já o ministro da Justiça, Jeff Radebe, alertou que as forças de segurança vão reprimir as manifestações diárias de trabalhadores armados com machetes, lanças e bastões.

A violenta greve na mina de platina de propriedade da Lonmin, a terceira maior produtora de platina do mundo, até agora deixou 45 mortos e espalhou-se para duas outras minas. Os mineiros conclamam seus colegas em todo país a juntarem-se à paralisação, colocando em risco o futuro da maior indústria da África do Sul.

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O grevistas rejeitaram aumento oferecido de 900 rands ($ 112), que elevaria seu salário mensal para 5,5 mil rands ($ 688). As negociações devem continuar nesta sexta-feira. Os trabalhadores exigem salário de 12,5 mil rands ($ 1,5 mil). As informações são da Associated Press.

Quatro mineiros foram baleados por agentes de segurança nesta segunda-feira em uma mina de ouro de propriedade de um sobrinho do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e de um neto do Prêmio Nobel da Paz e ícone da luta contra o apartheid Nelson Mandela.

Pinky Tsinyane, porta-voz da polícia sul-africana, disse que quatro mineiros foram baleados e quatro foram detidos por violência pública. De acordo com ela, os agentes de segurança abriram fogo depois de mineiros recém-dispensados do trabalho terem atacado colegas recontratados.

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A mina de ouro em questão localiza-se nas proximidades de Johannesburgo. Um sobrinho do presidente sul-africano e um neto de Mandela são sócios no empreendimento.

O novo episódio de violência ocorre pouco mais de duas semanas depois de a polícia ter matado 34 mineiros e ferido 78 na repressão a uma greve na mina de platina de Marikana, também perto de Johannesburgo.

Dezenas de 270 mineiros presos durante a repressão à greve em Marikana em 16 de agosto aguardavam a libertação hoje. No domingo, a promotoria sul-africana retirou provisoriamente a acusação de assassinato apresentada coletivamente contra os 270 mineiros pelo massacre cometido pela polícia.

A decisão da promotoria, de indiciar os mineiros respaldada por uma lei do período colonial que na prática permite a responsabilização da vítima pela execução de um crime, teve repercussão muito negativa na África do Sul e levou o governo a pedir explicações à promotoria. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Uma mina de carvão explodiu nesta segunda-feira no leste da China, matando ao menos 14 pessoas. A agência de notícias oficial Xinhua reportou que dezenas de mineiros estavam no local na hora do acidente.

A Xinhua informou também que 23 trabalhadores escaparam ou foram resgatados. Um mineiro continua desaparecido e 11 estão hospitalizados.

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A tragédia aconteceu apenas alguns dias após outra explosão em mina de carvão ter deixado 44 mortos no sudoeste chinês, na quarta-feira. Acidentes em minas são comuns na China, onde regras de segurança do trabalho são comumente ignoradas. As informações são da Associated Press.

Mineradores relataram a um jornal sul-africano que a morte de um coelho, contrariando o conselho de um curandeiro tradicional, está por trás dos violentos confrontos entre policiais e operários grevistas de uma mina de platina da África do Sul, que deixaram 44 mortos e 78 feridos na semana passada.

Dois funcionários da mina também afirmaram ao jornal Saturday Star que mais mortes teriam ocorrido se não fosse o uso de um medicamento que, segundo a crença local, os faria imune a tiros.

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O minerador Khabo Khabo afirmou à publicação que o curandeiro havia reiteradamente alertado os trabalhadores da mina Marikana, pertencente à mineradora Lonmin, que não matassem um coelho que corria pelos arredores do local onde faziam um protesto por aumento salarial.

"Se tivéssemos deixado o coelho em paz, todos os que foram mortos ainda estariam vivos", disse Khabo ao jornal. As informações são da Associated Press.

A mineradora Lonmin, terceira maior produtora mundial de platina, afirmou hoje que os funcionários que participaram de uma greve ilegal há uma semana têm até o início de seus turnos na segunda-feira para retornar ao trabalho ou serão demitidos. O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, declarou hoje semana de Luto Nacional após um conflito entre a polícia e trabalhadores grevistas, que matou 34 pessoas na mina Marikana da companhia na semana passada.

A Lonmin, tinha feito o ultimato para que os trabalhadores voltassem à mina na semana passada, mas ampliou o prazo final. Segundo a companhia, 3 mil trabalhadores participaram de uma greve ilegal há uma semana na mina Marikana, seu único ativo em operação. Os trabalhadores exigem um aumento salarial de 4 mil rands por mês (US$ 485,50 por mês) para 12.500 rands por mês. A greve aumentou rapidamente e antes do tiroteio na quinta-feira, dez pessoas já tinham morrido, incluindo dois policiais.

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A mina Marikana não se encontra em produção porque não há trabalhadores suficientes, ou eles estão com medo de represálias de grevistas. Como resultado, Lonmin disse na semana passada que já perdeu 15.000 onças-troy de produção e provavelmente não conseguirá cumprir sua meta para o ano cheio de 750.000 onças-troy.

A companhia disse que, se a situação na mina, que continua sob controle, mas tensa, mudar durante a noite, ela reconsiderará o prazo final para o retorno dos trabalhadores.

A Lonmin afirmou também que a reportagem do Sunday Times, de que está planejando fazer uma emissão de direito de US$ 1 bilhão é "pura especulação". As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 25 pessoas foram mortas em um confronto entre grevistas e a polícia na mina de platina Lonmin, em Marikana, noroeste da África do Sul, informou hoje o Ministério da Saúde local.

"O número de mortos é de cerca de 25" após os confrontos desta quinta-feira, disse o porta-voz do ministério, Tebogo Lekgethwane, citado pela agência de notícias "Sapa". Outras dez pessoas morreram nos dias anteriores, na luta entre sindicatos rivais na mina, onde várias centenas de trabalhadores entraram em greve exigindo aumentos salariais. As informações são da Dow Jones.

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Um deslizamento atingiu mina de ouro localizada no nordeste do Congo, matando ao menos 60 pessoas, reportou nesta quinta-feira a Rádio Okapi, patrocinada pela ONU. O acidente ocorreu na segunda-feira, na remota região de Mambasa. Os mineiros estavam trabalhando em um poço de 100 metros de profundidade.

O trabalho das equipes de resgate está sendo atrapalhado pelo perigo representado pelas milícias que dominam a selva ao redor da mina, dizem autoridades. Acidentes são comuns nas minas da região, onde as medidas de segurança são poucas ou inexistentes. Centenas de milhares de congoleses trabalham em condições precárias, alguns forçados pelos grupos armados e soldados do governo que extraem ilegalmente os vastos recursos minerais do país.

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A mineração é fonte de renda para mais de 7 milhões de pessoas no leste do Congo, que sofre com guerras desde o fim dos anos 90. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

Pelo menos 20 trabalhadores foram mortos e outros estão presos no subsolo, após uma explosão em uma mina na China na quinta-feira, afirmou a imprensa estatal. A mina foi atingida por uma "explosão de carvão e gás", quando houve uma repentina e violenta expulsão de carvão, gás e pedras de um dos pontos da mina, o que pode causar vários ferimentos e danos ao maquinário, disse um funcionário local do setor de segurança.

A estatal China News Service informou que 20 mortes foram confirmadas. Há esforços para resgatar mais pessoas da mina, localizada na província de Yunnan, no sudoeste do país. Os trabalhadores ainda presos eram ameaçados por um vazamento de gás. O número exato de funcionários presos ainda está sendo verificado, segundo a agência estatal Xinhua.

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Acidentes em minas de carvão são comuns na China, onde a segurança no trabalho muitas vezes é negligenciada em prol do lucro dos patrões. No ano passado, morreram 2.433 pessoas em acidentes em minas do país, segundo estatísticas oficiais - ou mais de seis trabalhadores por dia.

Grupos de direitos dos trabalhadores temem que o número de mortos seja muito maior, pois há mortes não relatadas, já que patrões querem limitar seus prejuízos econômicos e evitar punições. A rápida expansão econômica chinesa pressiona a demanda por energia, incluindo carvão. A China depende do carvão para 70% de suas necessidades energéticas. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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