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Com seu primeiro longa-metragem, "Carvão", a cineasta brasileira Carolina Markowicz consegue tratar com humor a pobreza no Brasil, com personagens que fogem da vitimização e lutam pelo dinheiro, independente de sua origem.

O filme, exibido em Toronto, San Sebastián e esta semana em competição na mostra oficial do festival Cinelatino de Toulouse, narra a história de uma família que sobrevive no interior do Brasil produzindo carvão.

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Um dia, a família recebe uma proposta tentadora: esconder um importante criminoso argentino em fuga (César Bordón).

Rapidamente, todos descobrem que a convivência não é tão fácil como esperavam.

Com um estilo corrosivo que recorda os irmãos Cohen, Markowicz apresenta um filme de suspense com reviravoltas inesperadas, graças a um roteiro engenhoso e à excelente convivência artística de atores profissionais e moradores da cidade, próxima de São Paulo.

"Eu sou do interior do Brasil, de Bragança (estado de São Paulo). Quando morava lá, sempre passava perto da casa de uma mulher bastante dura, e pensava no que poderia acontecer naquela casa. Assim que surgiu a ideia", explicou a jovem cineasta em entrevista à AFP.

A elaboração do roteiro durou quase 10 anos.

"Escrever é algo muito difícil para mim, é muito sofrido porque é muito solitário", admite Markowicz.

Em 2018, a diretora venceu o prêmio 'Queer Palm' para curtas-metragens no Festival de Cannes por "O Órfão", sobre um menino adotado que é devolvido ao orfanato por ter um jeito feminino.

Valores distorcidos

A homossexualidade volta a aparecer em "Carvão", de forma original e inesperada.

"Eu sou gay e cresci no interior, onde é mais tabu ser gay do que ser um assassino, o que é completamente louco", revela.

"Era um ponto importante incluir no filme os absurdos, os valores totalmente distorcidos naquelas comunidades", explica.

Escrever um roteiro certeiro como o de "Carvão" pode ser uma tarefa árdua, mas Carolina Markowicz aceitou alterar parte do texto durante as filmagens, a partir das sugestões dos protagonistas do filme, Maeve Jinkings e o argentino César Bordón.

E também modificou o roteiro a partir de situações que surgiram durante as filmagens e com os atores não profissionais.

"Há sempre uma grande flexibilidade no olhar da Carolina, sobre o que acontece quando as pessoas se encontram", disse Jinkings, que interpreta a esposa do carvoeiro, a mais decidida a seguir em frente, independente do preço a pagar.

Carolina "é a roteirista e naturalmente é rigorosa com o que escreve (...) mas nos deu a liberdade de improvisar e também de colaborar", acrescentou a atriz.

A convivência em "Carvão" também é linguística, entre o português e o espanhol.

"No filme mostramos pessoas que não vivem sua própria verdade e, portanto, são todas estranhas dentro de si mesmas, conectando e desconectando ao mesmo tempo. Era muito importante ter dentro daquela casa uma pessoa que estava distante, mas que conseguia se comunicar de alguma forma, e um argentino é uma pessoa de fora mas que se comunica em uma língua que se entende de uma certa maneira", declarou a diretora.

Um novo rascunho publicado neste sábado (13) na COP26, que atenua ainda mais os termos da versão anterior em busca de um acordo difícil, pede aos países que acelerem os esforços para eliminar progressivamente o uso do carvão e os subsídios "ineficazes" aos combustíveis fósseis.

A terceira tentativa de resolução, que foi divulgada após duas semanas de negociações intensas entre quase 200 países na cidade escocesa de Glasgow, não contém, no entanto, nenhuma referência ao financiamento específico das "perdas e danos", ou seja, os efeitos negativos já registrados pela mudança climática.

Esta é uma reivindicação crucial dos países em desenvolvimento e, segundo analistas, pode ser o ponto de bloqueio ou avanço de qualquer negociação.

Apesar das consequências que as nações pobres já enfrentam em consequência do aumento da temperatura global, este tema é especialmente controverso porque os governos de alguns países desenvolvidos, responsáveis pela grande maioria dos gases poluentes emitidos até o momento, temem que resultem em processos bilionários.

"O governo dos Estados Unidos tem que apoiar os mais vulneráveis na questão das perdas e danos. Não pode continuar evitando a questão. A União Europeia também não pode evitar. É razoável que estes países demandem mais apoio e financiamento quando os impactos climáticos os afetam tanto", declarou à AFP a diretora executiva do Greenpeace, Jennifer Morgan.

- Plenária atrasada -

Ao mesmo tempo, a menção no rascunho divulgado neste sábado aos combustíveis fósseis é ainda mais frágil que na versão anterior, que pedia aos países para "acelerar a eliminação progressiva do carvão" e não "acelerar os esforços para" a supressão, a menção atual.

O texto agora deve ser debatido pelos delegados, cansados após um longa noite de negociação, em uma sessão plenária que foi adiada em algumas horas, com a promessa de um final tardio para uma conferência que oficialmente deveria ter acabado na sexta-feira.

O rascunho, que pode ser alterado novamente, também pede o "reconhecimento da necessidade de apoio para uma transição justa", ou seja, como ajudar os países mais pobres que ainda dependem dos combustíveis fósseis para a descarbonização de suas economias.

Sem mudança na comparação com as versões anteriores, o texto pede mais velocidade nos planos nacionais de redução de emissões e a apresentação de novas metas no fim de 2022, três anos antes do previsto.

Desde o Acordo de Paris de 2015, o alarmismo cresceu e o mundo segue rumo a uma situação "catastrófica" caso não sejam adotadas medidas drásticas, insistem os cientistas.

O objetivo fixado em Paris há seis anos era que o aumento da temperatura média global não superasse +2 ºC, e de maneira ideal 1,5 ºC.

Para alcançar a meta é necessário elevar o nível de ambição, impor cortes mais intensos de gases do efeito estufa e planejar uma mudança radical do modelo energético.

- Combustíveis fósseis -

A forma como o documento final da COP26 mencionará os combustíveis de origem fóssil (petróleo, gás e carvão) será um indicador do nível de ambição da comunidade internacional.

Também estão sobre a mesa de negociações a maneira de contabilizar as emissões, as normas de transparência e de controle mútuo.

Além disso, a comunidade internacional deve dar um passo adiante nos chamados mercados de carbono, ou seja, a forma de negociar permissões de poluição, uma fórmula que provoca muitas críticas de ONGs e comunidades indígenas.

Mas é sobretudo o financiamento desta longa e incerta batalha que provoca mais discussões.

Os participantes nem sequer conseguiram regularizar os 100 bilhões de dólares por ano que supostamente deveriam ser recebidos pelos países vulneráveis desde 2020. E este valor era apenas uma base.

As nações em desenvolvimento desejam que o dinheiro que vão receber a partir de agora seja, em linhas gerais, distribuído em partes iguais para mitigar a mudança climática (reduzir as emissões de gases do efeito estufa) e adaptar-se aos efeitos (por exemplo com barragens, diques nas costas, etc).

Dezesseis trabalhadores morreram e um está em estado crítico após ficarem presos em uma mina de carvão no sudeste da China neste domingo (27), afirmou a rede estatal CCTV.

Uma correia transportadora pegou fogo nas primeiras horas da manhã, segundo o governo - citado pela agência de notícias estatal Xinhua -, produzindo níveis perigosos de monóxido de carbono.

Os médicos estão lutando para salvar a vida do sobrevivente, informou a CCTV. A causa do acidente ainda está sendo investigada, segundo disse o governo do distrito de Qinjiang na rede social Weibo.

A instalação, Songzao Coal Mine, pertence à empresa estatal de energia Chongqing Energy e fica nos arredores da cidade de Chongqing.

Acidentes em minas são comuns na China, onde o setor tem um histórico de segurança insatisfatório e as regulamentações geralmente são mal aplicadas.

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) inicia nesta quinta-feira (23) o tratamento da água na estação do Rio Guandu (ETA Guandu, no Grande Rio) com carvão ativado. A informação foi divulgada pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa).

O carvão ativado será usado para tentar reduzir o odor e gosto de terra provocados pela substância orgânica geosmina e que vêm sendo percebidos na água fornecida pela Cedae, há cerca de três semanas, na região metropolitana da capital.

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A Cedae encaminhou nessa quarta-feira (22) à Agenersa os resultados das análises da qualidade da água tratada pela ETA Guandu. As análises foram feitas entre os dias 9 e 18 deste mês. Segundo a Agenersa, não foram encaminhados os resultados dos testes feitos nos dias 19 e 20, porque a Cedae explicou que eles ainda estão em fase de análise.

A agência informou que os dados da Cedae serão comparados com os resultados das análises realizadas pela Vigilância Sanitária Municipal.

Caso sejam comprovadas falhas nos procedimentos da Cedae, que comprometam a qualidade da água e coloquem em risco a saúde dos usuários, a concessionária pode ser multada em até R$ 5 milhões.

Pelo menos 14 pessoas morreram e outras duas continuam retidas na sequência de uma explosão numa mina de carvão na província de Guizhou, no sul da China, informou nesta terça-feira (17) a agência noticiosa oficial Xinhua.

A explosão ocorreu durante a madrugada. As equipas de resgate conseguiram, entretanto, libertar com vida sete dos 23 trabalhadores que se encontravam na mina, situada no condado de Anlong.

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Os serviços de emergência encontraram ainda os corpos sem vida de 14 mineiros, enquanto os outros dois permanecem encurralados nos escombros.

O acidente aconteceu depois de, no sábado passado, uma inundação numa mina de carvão na província de Sichuan, centro da China, ter feito 5 mortos e deixado 13 mineiros encurralados.

As minas de carvão na China, consideradas na última década as mais perigosas do mundo, registraram no ano passado 224 acidentes, que causaram 333 mortos, segundo dados oficiais. O pior ano deste século foi 2003, quando se contabilizaram 6.990 mortes nas minas no país.

Uma explosão em uma mina de carvão matou 15 operários e feriu outros nove na província de Shanxi, no norte da China, informou nesta terça-feira (19) a imprensa local.

Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, a explosão foi provocada por gás e ocorreu em uma mina da empresa Shangxi Pingyao Fengyan Coal & Coke Group.

A mesma fonte revelou que 35 operários estavam na mina quando ocorreu a explosão, e onze conseguiram escapar ilesos.

Os feridos se encontram em situação estável e as autoridades já iniciaram uma investigação sobre as causas da explosão, informou a Xinhua.

Acidentes em minas são comuns na China, onde a indústria de mineração é conhecida por seus baixos padrões em matéria de segurança.

Transformar petróleo cru em carvão é um dos objetivos de um grupo de pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que tem pensado em alternativas para dar fim ao poluente recolhido diariamente das praias do Nordeste. Até esta segunda-feira, 21, já haviam sido recolhidas 98 toneladas do material somente da capital baiana, segundo a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb).

Como o aspecto do poluente é viscoso, segundo a Limpurb, é preciso fazer com que a manipulação do material fique mais fácil. Nesse processo, para cada 20 quilos de petróleo cru, utiliza-se 200 mL de removedor de esmalte, álcool comercial 99% e dois quilos de pó de serragem.

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Dentro de uma betoneira, bioaceleradores desenvolvidos pelos membros do grupo são usados. Os componentes químicos que compõem a substância auxiliam na degradação do óleo e o transforma em carvão. "Esses bioaceleradores, dois sólidos e três líquidos, não agridem o solo nem os vegetais", explicou a professora da UFBA Zenis Novais. O processo dura, em média, uma hora.

Essa técnica pode ser aplicada, em média e grande escala, a depender da capacidade dos equipamentos. Segundo a professora, podem ser processados 50 quilos por dia nos equipamentos do instituto, que degradam matéria orgânica, como resíduos de alimentos crus ou cozidos. "Em função dessa eficiência, resolvemos aplicar no petróleo."

A cientista explica que esse procedimento pode complementar ou substituir o que se pretende fazer com o petróleo: incinerar. "O processo de incineração produz enxofre, nitrogênio e libera gases que afetam o meio ambiente, provocando chuva ácida e efeito estufa, por exemplo."

A aplicação do carvão, no entanto, ainda precisa de estudos mais aprofundados. Para além dos membros do projeto, a professora conta que essas análises dependem de profissionais de outras áreas, das autoridades e de órgãos que cuidam da limpeza da cidade.

Segundo a professora, a depender da composição, o carvão pode ser misturado com terra vegetal e ser colocado nas plantas, como uma espécie de adubo. Outra opção é ser usado como combustível no processo de produção do cimento.

"Se a gente pensa na construção civil, eu preciso dos meus colegas para fazerem novos estudos", afirma Zenis.

O material conseguido até o momento foi cedido por voluntários. Outra pequena parte foi coletada pelos próprios membros do grupo na Praia de Ondina, bairro onde está localizado o Instituto de Química. No entanto, de acordo com Zenis, ela não tem equipe suficiente para ir a praias mais distantes fazer a coleta.

Perguntada sobre a possibilidade de órgãos oficiais firmarem parceria com o Instituto de Química para desenvolver o projeto, Zenis diz que funcionários da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Limpurb mostraram interesse no projeto.

A ANP informou, em nota, que não está envolvida oficialmente no projeto. Ressaltou, no entanto, que "a agência está acompanhando a situação do óleo e faz parte do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, junto com a Marinha (que o coordena) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)".

A Limpurb afirmou que todo óleo recolhido está em um depósito temporário na sede do órgão até que as autoridades competentes decidam pelo destino final do material. Questionados sobre uma possível parceria com o Instituto de Química, o órgão municipal informou que não pode falar sobre o assunto.

"Não somos responsáveis pelo destino final. O Ibama irá informar para onde vai e o que será feito com isso." Procurado pela reportagem, o Ibama não havia se posicionado até a publicação desta matéria.

Ativistas do Greenpeace fizeram um enterro simbólico de carvão durante um protesto na manhã desta quarta-feira (29) no Rio Grande do Sul. O protesto é contra a presença do carvão no leilão A-6, que o Ministério de Minas e Energia realiza na próxima sexta-feira (31). O ministério contratará novos projetos de geração para início das operações a partir de janeiro de 2024.

Com um caixão, uma lápide e a mensagem “Chega de energia suja”, os ativistas pediram o fim do carvão até 2030. O protesto foi realizado em frente à termelétrica Presidente Médici, a 400 km de Porto Alegre. Segundo a ONG, Candiota foi escolhida como exemplo porque concentra as maiores reservas de carvão no país e o maior parque de usinas térmicas, além de ser a região próxima de onde será instalada uma das usinas com possibilidade de contratação no leilão A-6, a UTE Ouro Negro.

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Segundo estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), apenas a entrada em operação desta nova usina aumentaria em 7% as emissões da matriz elétrica brasileira. “A não contratação de novas térmicas a carvão é apenas o primeiro passo para o fim de todas as usinas em operação no Brasil até 2030. Precisamos deixar o carvão no passado para não assombrar nosso futuro”, afirmou Marcelo Laterman, especialista em Energia do Greenpeace Brasil. Segundo a ONG, o carvão representa hoje apenas 2,3% da matriz energética brasileira, mas é responsável por 20% das emissões de CO2. 

Ao menos 10 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas nesta quarta-feira (1) na explosão de uma usina térmica a carvão no norte da Índia, anunciou a Polícia, que teme um aumento no número de vítimas.

A explosão, de origem indeterminada, ocorreu em uma central localizada no distrito de Rae Bareli, no estado de Uttar Pradesh, e administrada por uma companhia pública, a National Thermal Power Corporation.

"Dez pessoas morreram e entre 40 e 50 pessoas ficaram gravemente feridas. Este balanço poderia aumentar", declarou Anand Kumar, diretor geral da Polícia de Lucknow, capital do estado de Uttar Pradesh.

A companhia que administra a central indicou que seguiam as operações de resgate iniciadas depois da explosão, que ocorreu em uma caldeira da central.

Vince Wilfork, jogador da liga norte-americana de futebol americano, anunciou na última terça-feira (7) a sua aposentadoria da NFL, em seu perfil oficial no Twitter. Ao contrário de um anúncio convencial, com entrevistas e declarações à imprensa, o atleta resolveu divulgar a notícia de maneira inusitada: em um comercial de TV no qual ele é o protagonista.

Com 147kg, aos 35 anos, vestindo um macacão e um boné escrito "costela", Vince participou de um comercial de carvão. No vídeo, o jogador dança, fuma um charuto e ainda faz um churrasco. Na públicação Vince Wilfork escreveu: "Foi uma boa jornada, mas o momento chegou".

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"Sem mais chuteiras, agora eu só vou assar carnes", disse ele no comercial da Kingsford. "Paz! Eu estarei aqui, mais tarde. Você pensou que tivesse acabado... Eu estarei de volta, mas não neste campo", falou o jogador durante o comercial. Assista ao vídeo com o anúncio inusitado de aposentadoria:

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Depois de serem acionadas a plena carga para que as hidrelétricas pudessem poupar seus reservatórios, algumas usinas térmicas estão em vias de serem desligadas, justamente por causa do grande volume de água que consomem para gerar energia. Na semana passada, as duas maiores térmicas movidas a carvão do País, Pecém I e II, que operam no Porto de Pecém, no Ceará, informaram à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que não terão mais condições de continuar em funcionamento, caso o preço da energia que vendem não seja reajustado para acompanhar a explosão do custo da água no Estado.

A origem do problema está na pior crise hídrica dos últimos 66 anos enfrentada pelo Ceará. Como essas térmicas necessitam de muita água para resfriar suas máquinas - um volume equivalente a 6% do consumo diário de Fortaleza - , o governo cearense, preocupado com o abastecimento da população, decidiu atacar no preço e criou uma cobrança específica para essas usinas, o Encargo Hídrico Emergencial.

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Na semana passada, os carteiros entregaram nos escritórios das empresas Eneva e EDP, donas das duas usinas, as primeiras contas de água com a taxa extra embutida. A fatura referente ao mês de setembro chega a R$ 1,308 milhão decorrente do consumo de água, mas acrescenta outros R$ 9,125 milhões relativos ao novo encargo. Os empresários reagiram de imediato, bateram na porta da Aneel e ameaçaram desligar as máquinas.

"Em poucas semanas de geração com esse custo extraordinário, os agentes (empresas) não terão recursos para pagamento de combustível e/ou operação e manutenção e da própria água", declararam as empresas, em carta enviada à agência. "Em face desses prejuízos insustentáveis, os agentes não terão outra alternativa senão paralisar a operação do complexo termoelétrico, caso haja o despacho do complexo sem o devido repasse desses custos adicionais."

Na prática, o que os geradores pedem é uma revisão de suas tarifas já neste mês de outubro e enquanto durar a cobrança do encargo, previsto para ser recolhido mensalmente até agosto de 2017.

Equilíbrio

De acordo com o ex-diretor da Aneel Edvaldo Alves de Santana, o pedido das empresas tem respaldo na lei das concessões, que prevê o repasse de qualquer tributo ou encargo à tarifa, caso seja comprovado que os custos afetam o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. "A lei estabelece que qualquer novo encargo deve ser obrigatoriamente repassado às tarifas. Isso já foi feito em casos semelhantes", disse.

Se a agência acatar a solicitação, avalia Santana, o gasto será assumido pelos agentes que estiverem expostos ao mercado à vista de energia, no qual empresas fazem a compra de energia diretamente com os geradores. Como as distribuidoras estão com excesso de energia contratada, em tese, esse rombo não atingiria os consumidores residenciais.

Apesar de Pecém I e II gerarem um volume de energia equivalente a 60% do consumo de todo o Ceará, o governo estadual parece não estar preocupado com o eventual desligamento das usinas, porque conta com o benefício de estar conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que distribui energia entre quase todos os Estados do País.

O governo do Ceará não quis comentar o assunto. O Ministério de Minas e Energia informou que o caso é atribuição da Aneel. A agência não se manifestou até o fechamento da reportagem.

As empresas Eneva e EDP informaram, por meio de comunicado, que estão "em tratativas com os órgãos competentes", e que estão em busca de "uma solução que será benéfica para todos os envolvidos, sem prejudicar a segurança energética do Estado do Ceará e/ou a saúde financeira dos empreendimentos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na região sudeste do Pará, apreenderam na quinta-feira (25) 57 metros cúbicos de carvão vegetal e 34 metros cúbicos de madeira serrada, que estavam sendo transportados ilegalmente. As informações são da assessoria de comunicação da PRF.

A carga de carvão vegetal foi apreendida por volta das 18 horas, quando um caminhão de placa KFW2101 foi abordado no quilômetro 129 da BR-222, no município de Rondon do Pará. Durante averiguações, os agentes da PRF e do Ibama descobriram que o carvão estava desacompanhado de nota fiscal e guia florestal, documentos de porte obrigatório para o transporte desse tipo de carga. Após o flagrante, a carga foi apreendida e o condutor do caminhão foi detido e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil em Rondon do Pará.

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Por volta das 22h30, durante fiscalização no quilômetro 19 da BR-010, agentes da PRF abordaram uma carreta, com caminhão trator de placa MWO9191, que transportava madeira serrada. O condutor apresentou documentação fiscal e ambiental informando que o volume da carga era de 28 metros cúbicos; porém, depois dos procedimentos de medição, os policiais constataram que o volume real transportado era de aproximadamente 34 metros cúbicos. Diante de tal irregularidade, a carga foi apreendida e encaminhada para a sede do Ibama em Marabá. O condutor foi detido e liberado após lavratura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na manhã desta terça-feira (7) quase uma tonelada de carvão que estava sendo transportada sem nota fiscal. A ação aconteceu no município de Floresta e o motorista que transportava a carga não tinha nem habilitação.

Durante fiscalização no Km 32 da BR 316, uma caminhonete foi parada pelos policiais que flagraram o transporte de sacos de carvão sem nenhum documento fiscal. Além do crime de sonegação fiscal, o condutor não tinha carteira de motorista. Segundo o suspeito, o carvão era originário de Orocó e seria entregue no município de Petrolândia.

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O condutor foi detido pelo crime de dirigir sem ser habilitado. O carvão apreendido será encaminhado ao Posto Fiscal da Secretaria da Fazenda (SEFAZ/PE) no município de Ibó/PE.

A CCX Carvão da Colômbia informa que está em tratativas com a Yildirim para definir a data-limite para o cumprimento das condições precedentes para a venda dos projetos de mineração a céu aberto de Cañaverales e Papayal e o projeto de mineração subterrânea de San Juan, incluindo o projeto de infraestrutura logística, composto por ferrovia e porto.

Há pouco a CCX afirmou que permanece dedicada a alcançar o fechamento da operação até 31 de dezembro, conforme disposto no Asset Purchase Agreement (APA) e que não foram integralmente concluídos até 30 de setembro os termos e condições do acordo assinado entre as companhias.

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Conforme anunciado anteriormente, o preço total da transação foi de US$ 125 milhões, já incluído neste montante os US$ 5 milhões pagos à CCX em 13 de novembro de 2013 para garantir exclusividade nas negociações à Yildirim.

Além disso, a CCX afirma no comunicado que não tem ciência de atos ou fatos relevantes que possam justificar a movimentação atípica (volume e preço) das ações ordinárias da companhia no pregão da Bovespa de quarta-feira, 01.

Autoridades chinesas informaram que 22 pessoas morreram em um acidente em uma mina na cidade de Chongqing, no sudoeste do país. O site oficial da cidade informou que o acidente ocorreu na mina de carvão de Yanshitai, operada pela subsidiária da estatal Chongqing Energy, e provocou ferimentos em duas pessoas.

Não ficou claro se houve uma explosão. A declaração se refere apenas a um "acidente com gás" na tarde de terça-feira e não deu mais detalhes. A agência oficial de notícias Xinhua diz que 28 pessoas estavam trabalhando na mina no momento do acidente e que seis conseguiram escapar com vida, sendo dois com ferimentos. A China tem um histórico de acidentes em minas, embora a segurança nesses locais tem melhorado nos últimos anos, com o aumento da regulação governamental. Fonte: Associated Press.

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O número de trabalhadores mortos na explosão seguida de incêndio ocorrida ontem em uma mina de carvão na cidade turca de Soma continuou a subir nesta quarta-feira e tornou-se o mais mortífero acidente do gênero na história da Turquia. Até agora, 274 corpos foram retirados do interior da mina, segundo o mais recente boletim divulgado pelo ministro de Energia da Turquia, Taner Yildiz.

Com isso a tragédia em Soma superou as 263 mortes ocorridas em 1992, quando uma explosão de gás devastou uma mina em Zonguldak, na costa do Mar Negro.

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A tristeza e a revolta com a tragédia de ontem desataram nesta quarta-feira um violento protesto em Soma. Jovens saíram às ruas da cidade, situada a cerca de 250 quilômetros de Istambul, e seguiram em passeata até um diretório do partido do governo. Houve confronto com a polícia, que usou canhões da água e bombas de gás lacrimogêneo para dispensar os manifestantes.

O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira a cidade e prometeu uma investigação completa do caso. Ele declarou três dias de luto nacional pelos mortos e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma.

Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o chefe de governo, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão".

O primeiro-ministro tentou minimizar a manifestação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia. "Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.

O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores morreu por intoxicação, causada pela ingestão de monóxido de carbono. Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão.

Segundo a Soma Holding, empresa que explora a mina onde ocorreu um dos piores acidentes do gênero em décadas, quase 450 mineiros foram socorridos até o momento. Ainda não se sabe, porém, se mais pessoas ainda estão no subsolo. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A tristeza e a revolta com a tragédia ocorrida ontem em uma mina de carvão no oeste da Turquia desataram nesta quarta-feira um violento protesto na cidade de Soma. Jovens saíram às ruas da cidade, situada a cerca de 250 quilômetros de Istambul, e seguiram em passeata até um diretório do partido do governo. Houve confronto com a polícia, que usou canhões da água e bombas de gás lacrimogêneo para dispensar os manifestantes.

Enquanto isso, autoridades locais elevaram de 238 para 245 o número de mineiros mortos na explosão seguida de incêndio ocorrida ontem. Dezenas de pessoas ficaram feridas. Segundo a Soma Holding, empresa que explora a mina onde ocorreu um dos piores acidentes do gênero em décadas, quase 450 mineiros foram socorridos até o momento. Ainda não se sabe, porém, se mais pessoas ainda estão no subsolo.

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O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Recep Erdogan visitou nesta quarta-feira a cidade de Soma e prometeu uma investigação completa do caso. Ele declarou três dias de luto nacional pelos mortos e cancelou uma viagem à Albânia para visitar Soma.

Muitos na multidão, a maior parte parentes das vítimas, expressaram seu desagravo contra o chefe de governo, jogando pedras contra sua comitiva e chamando-o de "assassino" e "ladrão".

O primeiro-ministro tentou minimizar a manifestação, dizendo que alguns grupos querem se aproveitar politicamente da tragédia. "Eu gostaria de reiterar que para manter a paz e a unidade da nossa nação é muito, muito importante, que não prestemos atenção neles", disse Erdogan.

O ministro da Energia, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores morreu por intoxicação, causada pela ingestão de monóxido de carbono. Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Pelo menos 166 pessoas morreram em um acidente ocorrido nesta terça-feira (13) em uma mina de carvão na Turquia, informou ministro de Energia do país, Taner Yildiz, já no início da madrugada de quarta-feira, pelo horário local.

Yildiz informou ainda que 787 mineiros trabalhavam no subsolo quando ocorreu uma explosão seguida de incêndio no interior da mina, situada em Soma, cerca de 250 quilômetros ao sul de Istambul. Além dos 166 mortos, 80 mineiros ficaram feridos, quatro deles em estado grave. Os sobreviventes resgatados foram enviados a um hospital na cidade de Soma, na província de Manisa. Estima-se que mais de 200 pessoas continuem presas no interior da mina.

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Yildiz qualificou a situação como "perturbadora" e disse mais cedo que os esforços de resgate persistiriam pelo menos até o amanhecer da quarta-feira. Mehmet Bahattin Atci, um administrador local, disse que a explosão foi causada por uma unidade de distribuição de energia.

O canal de televisão turco NTV disse que o acidente ocorreu cerca de dois quilômetros de profundidade dentro da mina. Os jornalistas estavam sendo mantidos longe do local, mas uma testemunha disse à emissora que viu ambulâncias entrando e saindo da área.

Acidentes em minas são relativamente comuns na Turquia, que sofre com a falta de condições mínimas de segurança. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Equipes de resgate tentavam tirar água de uma mina de carvão inundada nesta segunda-feira (7) na província de Yunnan, no sudoeste da China, disseram autoridades locais, conforme a agência de notícias estatal chinesa Xinhua. Mas 22 mineiros que estavam no local seguem desaparecidos.

Até as 19h (horário local), os 22 mineiros ainda estavam "fora de contato" embora o nível da água na mina na cidade de Qilin, do Distrito de Qujing, esteja caindo, disse Zhang Lei, vice-chefe do quartel-general de resgate.

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Enchentes atingiram a mina Xiahaizi por volta das 4h50 de segunda-feira (horário local), quando 26 trabalhadores estavam atuando no local. Quatro mineiros foram resgatados ainda na manhã de hoje. Fonte: Dow Jones Newswires.

A CCX, empresa de carvão na Colômbia do grupo do empresário Eike Batista, recebeu na noite de segunda-feira, 21, aprovação do governo local para concessão portuária. Com a resolução, de número 1.142 pela Agência Nacional de Infraestrutura da Colômbia, a CCX irá construir porto privado em La Guajira, município de Dibulla. A capacidade prevista é para movimentar 35 milhões de toneladas anuais de carvão. A concessão para o Porto da CCX tem prazo de 30 anos e a assinatura do contrato está condicionada à emissão da licença ambiental, como explica a CCX em fato relevante.

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