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As autoridades mexicanas disseram ontem que as armas e a munição usadas no massacre de uma família mórmon vieram dos EUA. O secretário de Segurança, Alfonso Durazo, disse que em breve começará a operar um programa bilateral "para controlar o tráfico de armas dos EUA para o México".

"De todas as armas vinculadas a atos criminosos no México, 70% são procedentes dos EUA", destacou o secretário. (com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia mexicana prendeu nesta terça-feira (6) um homem suspeito de ter participado de uma emboscada que provocou a morte de um grupo de nove mórmons norte-americanos da família LeBarón, na fronteira do México com os Estados Unidos.
    A informação foi revelada pela emissora CNN, citando as autoridades do país.

No entanto, a identidade do suposto criminoso não foi divulgada. Segundo a Agência Ministerial para Investigações Criminais (Amic), o indivíduo foi detido enquanto mantinha dois reféns em uma colina no estado de Sonora. As autoridades apreenderam também armas e uma grande quantidade de munições.

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A prisão ocorreu dois dias depois que o grupo, que viajava em três carros por Rancho de la Mora, entre Chihuahua e Sonora, caiu em uma emboscada de homens armados, que atiraram contra os veículos. Entre as vítimas, estão três mulheres e seis crianças, sendo dois gêmeos recém-nascidos de seis meses.

De acordo com o procurador-geral de Chihuahua, Cesar Peniche Espejel, o assassinato pode ter sido comandado pelo recém-formado cartel de drogas "Los Jaguares". A polícia mexicana também investiga a ligação de outros carteis.

A suspeita é de que a família tenha sido confundida. No entanto, membros da família são ativistas e fazem campanha contra grupos criminosos de Sonora e Chihuahua. "Depois da prisão do 'El Chapo' o cartel de Sinaloa sofreu fragmentações. Esses grupos vêm crescendo perto da fronteira com os Estados Unidos e estão envolvidos com tráfico de imigrantes e de drogas", explicou Espejel a rádio mexicana "Imagen".

Após o massacre, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou às autoridades mexicanas para iniciarem uma "guerra aos cartéis de drogas". "Se o México precisar ou pedir ajuda para se livrar desses monstros, os Estados Unidos estão prontos, dispostos e capazes de se envolver para fazer o trabalho de maneira limpa e eficaz", escreveu em sua conta no Twitter.

O presidente mexicano, Manuel López Obrador, por sua vez, disse que pretende conversar com seu homólogo americano sobre a tragédia. "Toda a cooperação necessária: é isso que vou dizer ao presidente Trump, e ver em que eles podem ajudar, mas cuidando da nossa soberania, assim como eles fazem e como todos os países fazem", declarou Obrador.

Da Ansa

Foi um massacre com requintes de crueldade. Nove membros de uma família de mórmons americanos - três mulheres e seis crianças - foram fuzilados e queimados na terça-feira (5), em uma estrada do Estado de Sonora. A chacina evidencia os erros da segurança pública do México, que se deteriorou sob comando do presidente Andrés Manuel López Obrador.

No primeiro semestre, 17 mil pessoas foram assassinadas no México - 5% a mais que o mesmo período de 2018, segundo o Sistema Nacional de Segurança Pública (SNSP), órgão ligado à secretaria de governo. Segundo projeções do Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi), o país deve bater novo recorde este ano, superando os 30 homicídios por 100 mil habitantes - o triplo do que era em 2007, quando a guerra às drogas do presidente Felipe Calderón completou seu primeiro ano, e 75% a mais que 2015.

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O massacre ocorreu em plena luz do dia. Um dos sobreviventes, Julián LeBarón, contou que a família viajava em três carros entre duas comunidades na fronteira com os EUA, quando foram emboscados. Entre as crianças mortas, a mais velha era um garoto de 12 anos. As duas mais novas eram gêmeas de 8 meses. Depois de metralhado, um dos carros foi incinerado. Um dos meninos foi abatido quando tentava escapar.

Segundo autoridades locais, oito crianças sobreviveram. Algumas conseguiram se esconderam atrás de uma árvore. Outra, de 12 anos, caminhou alguns quilômetros até encontrar ajuda. "Nós não sabemos o porquê, não sabemos quem fez isso", disse Julián. "Todos estão em estado de choque."

Apesar de não haver pistas dos responsáveis, Obrador e seu ministro da Segurança, Alfonso Durazo, colocaram a culpa nos suspeitos de costume. "É uma zona de disputa entre diversos grupos criminosos", afirmou Durazo. "O comboio pode ter sido confundido por cartéis."

A violência logo ganhou a atenção de Donald Trump, que ofereceu ajuda a Obrador. "Agora é hora de o México, com a ajuda dos EUA, realizar uma guerra contra os cartéis e eliminá-los da face da Terra", tuitou o presidente. "Os cartéis ficaram tão grandes e poderosos que, às vezes, você precisa de um Exército para combater um exército."

No início, Obrador hesitou - aceitar ajuda de Trump pode ser um suicídio político no México - e disse que agiria "com independência e soberania". "Acho que não precisamos ter a intervenção de um governo estrangeiro", disse. Mais tarde, ele amenizou o discurso e conversou com o presidente americano por telefone sobre cooperação na fronteira.

O presidente mexicano está sob fogo cerrado por ter feito pouco para conter a violência desde que assumiu, em dezembro do ano passado. Durante a campanha, ele lançou a estratégia apelidada "abraços, não balas". Mas, depois que assumiu, o máximo que fez foi criar uma nova corporação, a Guarda Nacional, que manteve o caráter militar do combate às drogas - tática que carcomeu a popularidade de governos anteriores.

Em outubro, o Exército prendeu Oviedo Guzmán, filho do traficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, em Culiacán. Em poucas horas, o cartel de Sinaloa transformou a cidade em praça de guerra - 8 pessoas morreram. Reunido com o gabinete de Segurança Pública, Obrador decidiu soltar Oviedo, alegando querer preservar a segurança da população. "Nunca vamos optar por guerra. O que importa para nós é a vida das pessoas."

A decisão provocou uma onda de críticas, até do Exército, que sempre se manteve discreto no México. "Nós nos sentimos afrontados, enquanto mexicanos, e ofendidos, como soldados", disse Carlos Gaytán, general da reserva, sobre a libertação de Oviedo. "Os militares estão realmente incomodados", afirmou o cientista político Javier Oliva Posada, da Universidade Nacional Autônoma do México.

Já o massacre de crianças desta terça parece ter tirado do sério até seus mais fiéis eleitores. "Para que diabos votamos no senhor?", questionou o ator Gael García Bernal no Twitter. "Melhor que o governo assuma sua responsabilidade e faça o impossível para isso não se repita."

Analistas, no entanto, dizem que algumas causas do aumento da violência no México não têm relação direta com o presidente. A principal delas é a prisão ou morte de chefões do tráfico, como Chapo. A ausência de líderes fragmenta os cartéis e novas facções menores buscam ocupar o vácuo de poder recorrendo a ações violentas.

Outro fator, segundo especialistas, é o crescimento do mercado doméstico de consumidores de drogas, que favorece a expansão de gangues que lutam por território em grandes cidades. Em maio, a ONG Citizen’s Council for Public Security and Criminal Justice colocou cinco cidades mexicanas entre as seis mais violentas do mundo: Tijuana, Acapulco, Ciudad Victoria, Ciudad Juárez e Irapuato - todas com mais de 80 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Em Tijuana, a epidemia de homicídios chegou ao ápice, com 138 homicídios a cada 100 mil moradores. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de mórmons norte-americanos foi alvo de uma emboscada no México, informou a imprensa local. Ao menos nove pessoas morreram, sendo que algumas teriam sido queimadas vivas. O ataque ocorreu na segunda-feira (4). 

O grupo, membros da família Le Barón, viajava em três carros por Rancho de la Mora, entre Chihuahua e Sonora, perto da fronteira com os Estados Unidos, quando caiu em uma emboscada de homens armados, que atiraram contra os veículos.

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De acordo com o procurador de Chihuahua, César Augusto Peniche, ao menos nove vítimas foram confirmadas, mas o número total ainda é incerto, pois algumas pessoas estão sendo consideradas como desaparecidas.

Entre as vítimas, há quatro crianças, sendo dois gêmeos recém-nascidos de seis meses. Todas faziam parte da comunidade religiosa dos mórmons e desempenham trabalhos missionários no México. A família vivia no país há duas décadas.

Em um dos carros, foram encontrados os corpos de uma mãe e de seus quatro filhos. Outros dois automóveis foram encontrados pela polícia em uma zona mais distante, mas também com duas mulheres e duas crianças.

Cerca de cinco ou seis crianças teriam conseguido fugir. Outras pessoas do grupo, porém, como uma adolescente, teriam corrido para uma mata e estão desaparecidas.

A polícia mexicana suspeita que carteis de droga estejam envolvidos com o crime e que a família tenha sido confundida. No entanto, membros da família são ativistas e fazem campanha contra grupos criminosos de Sonora e Chihuahua.

Esse não é o primeiro caso em que um Le Barón é assassinado no México: em 2009, Benjamin Le Barón, que era um ativista anticrime, foi morto em Chihuahua.

Da Ansa

A Igreja dos mórmons, conhecida oficialmente como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, aceitou batizar os filhos de casais homossexuais ou transgênero, sejam membros deste culto ou não. Esta decisão "entra em vigor de imediato", disse nesta quinta-feira (4) a Igreja em um comunicado.

"Anteriormente, nosso manual assimilava o casamento com uma pessoa do mesmo sexo com apostasia", em outras palavras, uma negação de fé, explicou o comunicado.

"Embora ainda consideremos tal união como uma transgressão grave, não se tratará mais como uma apostasia (...) Ao contrário, o comportamento imoral será tratado da mesma maneira, seja em relações heterossexuais ou homossexuais", acrescenta o texto.

"Os esforços dos nossos membros para mostrar uma maior compreensão, compaixão e amor devem contribuir para o respeito entre as pessoas de boa vontade. Queremos reduzir o ódio e o desprezo que prevalecem atualmente", escreveu a Igreja.

No entanto, insistiu em que "estas mudanças não constituem uma reversão na doutrina da Igreja sobre o casamento ou aos mandamentos de Deus com relação à castidade e à moralidade".

Fundada em 1830, a religião mórmon, com sede em Salt Lake City, Utah, conta com 16 milhões de membros e tem como missão restaurar a verdadeira Igreja em sua pureza primitiva, com o fim de preparar a volta de Cristo.

Baseia-se no chamado "Livro de Mormón", que leva o nome de um antigo profeta, uma versão "restaurada" da palavra Jesus, em oposição à versão clássica resultante da "grande apostasia" do cristianismo.

A Igreja Mormon, maior patrocinadora do grupo Boy Scouts of America, responsável por treinar escoteiros nos Estados Unidos, anunciou que vai retirar os jovens com idade entre 14 e 18 anos do programa de escotismo. Com sede em Utah, a decisão da igreja deve afetar entre 130 mil e 180 mil adolescentes, que deixarão de fazer parte da organização em 2018, somando veteranos e novos inscritos.

De acordo com declarações da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a decisão não tem a ver com o fato de que a Boy Scouts of America mudou sua política de admissão em 2015, permitindo que escoteiros gay possam ser líderes de tropa. A regra também permite que os escoteiros que pertencem à religião possam ter um líder diferente, seguindo os preceitos da igreja.

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Os membros com idade entre 8 e 13 anos continuarão fazendo parte da organização e a igreja continuará financiando os materiais e os custos de treinamento das crianças. Os Mormons consideram o homossexualismo um pecado e declararam, à época da mudança de regras, que “a nova política seria um grande problema para os valores morais e religiosos”. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias trabalha em um programa de escotismo próprio e pretende se desvincular da Boy Scouts of America, porém, ainda não há um prazo definido.

Um grande mutirão contra o mosquito da dengue, o Aedes Aegypti, acontece neste sábado (30) em vários bairros do Recife. Para a batalha, a Secretaria de Saúde vai contar com a ajuda de voluntários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que sairão às ruas do município realizando visitas nas casas, identificando e eliminando focos do inseto.

A parceria conta com mais de 1.500 membros da igreja e 140 agentes de Saúde Ambiental e controles de endemias. O ponto de encontro é na Unidade da Família Bernad Van Leer, em Brasília Teimosa, a partir das 8h. As equipes vão atender bairros como Boa Viagem, Pina, Imbiribeira, Santo Amaro, Casa Amarela, Torrões, Afogados e San Martin. De acordo com Adeílza Ferraz, diretora geral da Vigilância à Saúde da PCR, como próximo de cada localidade existe uma Igreja dos Últimos Dias, será mais fácil de agir no combate à doença.

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Os técnicos do Programa de Saúde Ambiental da secretaria realizaram capacitações com os dirigentes de cada igreja envolvida antes da ação, repassando em dois finais de semana as informações importantes sobre a evolução do mosquito, sintomas e tratamento da doença. Informativos também vão ser distribuídos pelos agentes.

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