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Um homem morreu esmagado por uma retroescavadeira, que tombou, no fim da manhã de hoje, em uma obra da estação elevatória de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), na Rua Jaraguari, no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.

Segundo o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), três equipes dos bombeiros e uma do helicóptero Águia da Polícia Militar foram acionadas, mas o funcionário morreu no local.

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De acordo com a Sabesp, a obra é realizada pela empreiteira Elevação, que está a serviço da Sabesp. Em nota, a Sabesp diz que prestará a assistência necessária e irá apurar as causas e eventuais responsabilidades pelo acidente.

O corpo da estudante Thaís Caroline Gonçalves, de 22 anos, morta em Portugal no último domingo, ainda não tem data para chegar ao Brasil. A família quer a realização de uma autópsia para esclarecer a causa da morte de jovem, procedimento que pode ser realizado antes do traslado do corpo, segundo uma prima de Thaís, Maria Aparecida Gonçalves Pereira.

Hoje a mãe da estudante, Maria Vitória Gonçalves, desembarcou em Portugal, onde foi recebida por uma psicóloga e um professor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp), onde Thaís estudava, além de um representante do Itamaraty e um amigo da família que vive naquele País.

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Thaís era natural de Ouro Fino, no sul de Minas, e cursava Relações Internacionais em Franca (SP). Há seis meses, foi para Portugal fazer um intercâmbio e tinha a volta para o Brasil marcada para o último domingo. "Ela havia gostado tanto que pensou em prorrogar por mais seis meses e concluir o curso lá, mas a mãe não quis. Depois, ela desistiu e pediu para marcar a passagem para domingo. Já estava em contagem regressiva, com malas prontas", contou a prima da jovem.

No dia anterior à viagem, porém, Thaís começou a passar mal e foi levada para um hospital de Braga, no norte do País. Segundo Maria Aparecida, a família foi avisada sobre a internação ainda no sábado e Maria Vitória, preocupada, já marcou passagem para ontem para se encontrar com a filha, sem saber da gravidade da situação. "Quando ligaram, disseram que ela estavam bem, conversando. Maria Vitória achou que ia encontrar a Thaís já fora do hospital. No dia seguinte, ligaram de novo dizendo que ela havia morrido. Queremos saber o que aconteceu", disse.

Oficialmente, Thaís foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, mas, de acordo com Maria Aparecida, a jovem nunca teve nenhuma doença grave e não reclamou de nenhum mal estar no período em que esteve fora. "Ela estava muito feliz. Estava se preparando para tentar trabalhar no Itamaraty e dizia que ia ajudar a família inteira", lembrou. De acordo com Maria Aparecida, os parentes estão todos arrasados, sem saber nem quando poderão enterrar o corpo da jovem.

Um adolescente, de 14 anos, morreu ontem ao cair de uma cachoeira de aproximadamente 70 metros de altura em um parque localizado no município de Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo.

Segundo o corpo de bombeiros, que foi acionado para socorrer a vítima por volta das 23 horas, o garoto teria pulado a cerca que separa uma piscina de água natural da Cachoeira Véu de Noiva e teria escorregado. O corpo foi retirado apenas algumas horas depois, por volta das 2 horas de hoje, com várias fraturas, de acordo com os bombeiros.

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Uma estudante brasileira de 22 anos morreu em um hospital na cidade de Braga, em Portugal, onde fazia intercâmbio. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), onde Thaís Caroline Gonçalves cursava Relações Internacionais, foi comunicada ontem sobre a morte. A estudante nasceu em Ouro fino, sul de Minas Gerais, e estudava em Franca, no interior paulista.

A Unesp informou que a instituição comprou passagem e reservou hotel para a mãe de Thaís. Ela deve embarcar às 23h30 de hoje do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para Portugal. A Universidade do Minho irá fornecer transporte da cidade do Porto para a cidade de Braga. Um professor da Unesp que está em Portugal irá auxiliar a mãe de Thaís no que for necessário.

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A causa da morte ainda é desconhecida, mas uma autópsia será realizada no corpo da estudante. O procedimento só poderia ser feito após a chegada de algum familiar de Thaís ou com autorização da Justiça.

O Disque-Denuncia do Rio de Janeiro dobrou para R$ 2 mil o valor da recompensa para quem passar informações sobre o paradeiro dos assassinos da modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e sua amiga Vanessa de Oliveira, de 25 anos. Cartazes com as fotos dos suspeitos de terem assassinado as jovens estão sendo divulgados.

Entre os acusados pelo crime está Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que comandava a venda de drogas na comunidade da zona sul e que foi preso na última quinta-feira. As duas foram vistas pela última vez no dia 9 de junho, em frente a uma concessionária de veículos, próximo à Rocinha, na zona sul do Rio.

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Além de Nem, Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, também foi preso. Restam ainda Tiago de Sousa Cheru, o Dorey, Rodrigo Belo Ferreira, o Rodrigão, e Ronaldo Patrício da Silva, o Ronaldinho - que também foram identificados como suspeitos do desaparecimento das vítimas.

Quem tiver informações poderá entrar em contato pelo telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido. Todas as informações sobre estes traficantes estão contidas no site www.procurados.org.br.

Um soldado do Corpo de Bombeiros morreu na madrugada de hoje durante troca de tiros com um policial federal, na saída de uma danceteria, em Ponta Porã, cidade fronteiriça com o Paraguai, no Mato Grosso do Sul. Segundo a Polícia Federal, o desentendimento entre o policial e o soldado ocorreu ainda dentro da danceteria Nix.

Os dois saíram do estabelecimento e a briga continuou no estacionamento, resultando em troca de tiros entre os dois. O bombeiro acabou morrendo. O policial federal não foi ferido. A Perícia Técnica da Polícia Civil do Estado foi requisitada para realização dos exames periciais e foi instaurado Inquérito Policial e Procedimento Disciplinar pela Polícia Federal para apuração dos fatos. De acordo com a Polícia Federal, já foram ouvidas diversas testemunhas e outras serão intimadas ao longo da semana. A PF aguardará o laudo da perícia para se manifestar.

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Mediadora de conflitos do grupo cultural carioca AfroReggae, Tânia Cristina Moreira, de 44 anos, foi sequestrada ontem à noite em sua casa, no bairro de Vigário Geral (zona norte do Rio), e encontrada morta com um tiro na cabeça, na tarde de hoje, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).

Como nenhum objeto foi roubado, a polícia acredita que não se trata de latrocínio (roubo seguido de morte), mas de vingança, que pode ser relacionada com algum dos casos mediados pela funcionária. Veículos de policiais civis foram vistos nas imediações da casa da mulher na noite do crime. O caso está sendo investigado pela 38.ª DP (Brás de Pina) e pela Divisão Antissequestro (DAS), mas por enquanto nenhum suspeito foi identificado.

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O AfroReggae é uma organização não governamental criada na Favela de Vigário Geral, em 1993, que oferece projetos sociais. A entidade mantém um grupo com cerca de 20 pessoas responsáveis por intermediar conflitos e conversar com criminosos para tentar evitar confrontos entre facções e convencê-los a abandonar a rotina ilegal. Tânia desempenhava essa função havia sete anos.

Ela era casada e seu marido também trabalha no AfroReggae. O casal tem uma filha de 1 ano. Por conta de um relacionamento anterior, Tânia também é mãe de uma jovem de 23 anos e de um rapaz de 22, que está preso em Bangu (zona oeste do Rio) por envolvimento com tráfico de drogas.

Segundo integrantes do AfroReggae, Tânia estava em casa, a poucos metros da sede da ONG, acompanhada pela mãe e por uma amiga, quando dois ou três homens chegaram em um Gol branco, invadiram o imóvel, dominaram o trio e fugiram levando a funcionária do AfroReggae. O marido dela estava trabalhando na sede da ONG. O sequestro ocorreu por volta das 21 horas.

O corpo foi encontrado hoje à tarde, abandonado em um matagal no bairro Campos Elísios, em Caxias, com uma perfuração na cabeça. Tânia foi levada para o Instituto Médico-Legal de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), onde foi reconhecido pelo coordenador do AfroReggae, José Júnior. Responsáveis pelo AfroReggae não acreditam que a morte tenha algo a ver com o trabalho dela. Na noite de hoje, não havia previsão sobre a data do enterro da mediadora.

O coordenador da ONG Evandro José da Silva foi morto em um latrocínio no centro do Rio, no dia 17 de outubro de 2009. O caso ainda causou comoção porque câmeras de segurança mostraram policiais abordando os criminosos, levando o que havia sido roubado e deixando a vítima no chão.

Foi recapturado hoje à noite Elcyd Oliveira Brito, um dos acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Santo André, no Grande ABC paulista, Celso Daniel (PT), em 2002. Ele foi localizado no Jardim Miriam, na zona sul da capital paulista. A prisão foi feita por policiais do 35º Distrito Policial (Jabaquara).

Ele estava foragido do presídio de Pacaembu desde 4 de agosto de 2010. Na ocasião, Oliveira e outros dois presos fugiram da unidade escalando e pulando os dois alambrados que circundam o Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu.

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Durante buscas nas imediações, um dos fugitivos foi recapturado pela Polícia Militar, na região da cidade de Flórida Paulista. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) determinou a instauração de sindicância para apurar eventuais responsabilidades.

Celso Daniel foi sequestrado na noite de 18 de janeiro de 2002 por um grupo armado. O corpo dele foi encontrado dois dias depois em uma estrada de terra batida em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

O ex-atacante Ézio, ídolo do Fluminense durante a primeira metade da década de 90, morreu no final da noite da última quarta-feira, no Rio, vítima de um câncer no pâncreas. O ex-jogador estava internado no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, e lutava há um ano contra a doença. O seu corpo será velado nesta manhã de quinta e no início da próxima tarde no Salão Nobre das Laranjeiras, na sede do clube carioca.

Nono maior artilheiro da história do Fluminense, com 119 gols em 237 jogos, Ézio defendeu o time entre 1991 e 1995. Por causa da morte do ex-jogador, de 45 anos, o presidente Peter Siemsen declarou luto oficial de sete dias no clube tricolor.

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Por meio de nota oficial publicada em seu site, o Fluminense informou que todas as sedes do clube terão suas bandeiras hasteadas a meio mastro em sinal de luto. "Ézio foi um dos maiores artilheiros do nosso Fluminense e ajudou a fortalecer a nova geração de tricolores. Faz parte da nossa história e, nela, está eternizado", ressaltou Siemsen, ao lamentar a morte.

Ézio Leal Moraes Filho será sepultado na cidade de Ponte de Itabapoana (ES), sua terra natal, e deixa a esposa Isabella Nogueira e o casal de filhos gêmeos Ézio e Mabel, de 4 anos de idade. Por causa do seu apurado faro de gol, o ex-jogador ganhou o apelido de Super Ézio quando defendeu o clube das Laranjeiras.

O vice-prefeito de Olho D'Água do Casado, Aberval André Souza de Alencar, 26 anos, foi encontrado morto hoje na zona rural do município, a 263 quilômetros de Maceió.

O corpo de Aberval estava dentro do carro, um Polo Sedan, na entrada da sua fazenda, localizada às margens da rodovia Altemar Dutra, nas imediações da divisa com o município de Piranhas.

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Segundo a polícia, Aberval foi morto com um tiro na testa. Um revólver calibre 38 foi encontrado dentro do carro que estava com as portas trancadas, o que levanta a hipótese de suicídio. No entanto, a Polícia ainda não divulgou nada sobre as circunstância da morte.

De acordo com informações de parentes, Aderval era estudante de Direito e estava com a formatura marcada. Familiares relataram ainda que o vice-prefeito saiu nesta manhã para distribuir convites da festa.

Depois do trabalho da perícia, o corpo do vice-prefeito foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, onde seria submetido a necropsia e liberado para o sepultamento.

Começou hoje o julgamento de 11 policiais militares acusados pela morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada em 11 de agosto quando chegava em casa em Niterói, região metropolitana do Rio. Na primeira etapa serão ouvidas 14 testemunhas de acusação e 130 de defesa. Também haverá o interrogatório dos 11 acusados.

Essa fase deve se estender por seis dias - hoje, amanhã, sexta-feira e em 16, 17 e 18 de novembro -, em audiências dirigidas pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

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Hoje o delegado Felipe Ettore, titular da Divisão de Homicídios, prestou depoimento como testemunha de acusação. Ele narrou o que ouviu de dois policiais que usaram a delação premiada (benefício dado ao acusado que entregar seus comparsas).

Segundo os policiais, PMs que respondiam por autos de resistência na Vara onde Patrícia atuava cogitaram matar um inspetor de polícia, que dava viés de execução aos autos de resistência investigados. Mas concluíram que o melhor seria matar a juíza, o que teria sido autorizado pelo coronel Cláudio Luiz Oliveira, então comandante do Batalhão de São Gonçalo, cidade onde Patrícia atuava.

Outras testemunhas de acusação narraram ameaças supostamente feitas pelo coronel a Patrícia.

A morte do norte-americano Joe Frazier, anunciada nesta terça-feira depois de o ex-campeão mundial dos pesos pesados não resistir a um câncer no fígado, foi lamentada por Muhammad Ali, considerado o melhor boxeador de todos os tempos e que travou com o seu compatriota o embate que é considerado até hoje a "Luta do Século".

Frazier, que tinha 67 anos e morreu em sua casa, na Filadélfia, fez três memoráveis combates com Ali nos anos 70, vencendo um deles naquela que foi a primeira derrota do seu lendário adversário. Na época, Ali era famoso também por sua personalidade marcante e pelas provocações aos rivais. E Frazier não deixou de escapar da língua solta do norte-americano. Ele dizia que seu compatriota era feio e chegou a colocar em dúvida a virilidade do rival. Agora, porém, o ex-pugilista não deixou de prestar reverência ao ex-boxeador que é considerado outra lenda do boxe.

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"O mundo perdeu um grande campeão. Sempre me lembrarei de Joe com respeito e admiração", ressaltou Ali, para depois completar: "Minhas condolências para a sua família e para seus entes queridos".

"Smokin Joe", como ficou conhecido Frazier, era um pugilista de baixa estatura, mas era considerado feroz no ringue e tinha um vasto repertório de golpes, entre eles um famoso gancho de esquerda. Foi com este golpe que ele derrubou Ali no 15.º assalto em 1971, no Madison Square Garden, em Nova York, quando cada pugilista faturou uma bolsa de US$ 2,5 milhões pelo combate, uma cifra sem precedentes para a época.

Essa luta em Nova York foi vencida por Frazier após decisão dos juízes, e ele perdeu os outros dois combates que travou com Ali. A rivalidade entre os dois foi tamanha que apenas recentemente Frazier revelou ter perdoado o seu rival pelos insultos que sofreu nos seus tempos de boxeador.

As três lutas que os dois disputaram totalizaram 41 assaltos, sendo duas delas realizadas em Nova York e a outra travada sob um calor sufocante nas Filipinas, em Manila. Nesta, no caso, o próprio Ali admitiu ter sido castigado por Frazier, apesar de ter vencido o combate. "Foi o mais próximo de morrer que eu cheguei", disse, após o combate.

George Foreman, outro ex-campeão mundial dos pesados que é considerado uma das lendas da história da modalidade, também expressou a sua tristeza com a morte do amigo. "Boa noite, Joe Frazier. Eu amo você, querido amigo", postou o ex-pugilista em sua página no Twitter, em uma breve mensagem.

Bob Arum, que chegou a ser empresário de Muhammad Ali, foi outro que fez questão de reverenciar Frazier. "Foi uma pessoa que serviu de inspiração. Um homem decente. Um homem de palavra", disse, para depois ressaltar: "Ele deve ser lembrando como um dos maiores lutadores de todos os tempos".

O filipino Manny Pacquiao, considerado um dos melhores boxeadores da atualidade, também exaltou Frazier nesta terça durante a sua chegada a Las Vegas, onde enfrentará o mexicano Juan Manuel Márquez no próximo sábado. "O boxe perdeu um grande campeão, e o esporte perdeu um grande embaixador", enfatizou.

O americano Joe Frazier, ex-campeão mundial dos pesos pesados, morreu ontem à noite, aos 67 anos, em sua casa na Filadélfia (EUA). Ele sofria de câncer no fígado, diagnosticado recentemente. Frazier viveu a era de ouro da principal categoria do boxe, com três lutas memoráveis contra o americano Muhammad Ali nos anos 1970 - foi o primeiro pugilista a derrotar Ali como profissional. Em sua carreira, encerrada em 1976 (com tentativa frustrada de retorno em 1981), ele apresentou um cartel de 32 vitórias, quatro derrotas e um empate.

 

Brasília – A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional criticou a operação da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro na Favela de Antares (em Santa Cruz, zona oeste), que provocou a morte de pelo menos cinco pessoas, entre elas o cinegrafista Gelson Domingos da Silva, que estava fazendo a cobertura jornalística da ação.  A PM disse que a missão dos policiais era checar informações de que líderes do tráfico de drogas, fortemente armados, estavam reunidos na favela.

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"Nesse caso, em particular, o que aconteceu foi uma tragédia", disse o representante da entidade para Assuntos Relacionados ao Brasil, Patrick Wilcken. "A Anistia critica essas operações militarizadas no Rio, nas quais a polícia invade uma comunidade. Isso põe em risco a vida de pessoas da comunidade e, também, de jornalistas."

Wilcken ressaltou que o tipo de operação gera violência desproporcional sobre as comunidades mais pobres. Em relação à morte do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, da TV Brasil e da TV Bandeirantes, ele disse que esse tipo de cobertura jornalística é "intrinsecamente perigosa".

Silva foi alvejado por um tiro de fuzil enquanto gravava um tiroteio entre polícia e traficantes. Apesar de estar vestido com um colete à prova de balas, o equipamento não era resistente a tiros de fuzil. O representante da Anistia disse desconhecer os detalhes da morte do cinegrafista, mas ressaltou que cabe às empresas jornalísticas fazer tudo que puderem para proteger os funcionários.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro classificou como "pífio" o tipo de colete à prova de balas fornecido aos jornalistas em operações de risco. A entidade também cobrou que o Grupo Bandeirantes auxilie financeiramente a família do cinegrafista.

A TV Bandeirantes divulgou uma nota em resposta ao sindicato na qual informa que o colete usado por seus repórteres é do modelo "de maior capacidade de proteção liberado pelas Forças Armadas para utilização por civis". A emissora também disse que profissionais que atuam em situações de risco têm contratos de seguro diferenciado.

A operação na Favela de Antares acabou apenas na manhã de hoje com cinco mortos e nove pessoas presas. Foram apreendidos um fuzil, três pistolas, cinco rádios, drogas e dez motocicletas. Segundo a PM, entre os presos estão o gerente do tráfico local, Renato José Soares, conhecido como BBC, e o braço-direito dele, Leandro Ferreira de Araújo, conhecido como China.

 

A Polícia Militar reforçou o patrulhamento na região da Favela de Antares, na zona oeste do Rio de Janeiro, após a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, ocorrida ontem. Segundo a Polícia Militar, agentes do 27º Batalhão (Santa Cruz) estão no local.

O cinegrafista morreu com um tiro de fuzil no peito, durante tiroteio entre traficantes e policiais militares. O corpo de Gelson será enterrado hoje, às 14h, no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio.

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Durante a operação da PM, nove pessoas foram presas e quatro morreram, segundo balanço divulgado ontem. Foram apreendidos um fuzil AR-15, três pistolas, quatro carregadores de fuzil e três de pistola, cinco rádios transmissores, além de um quilo de maconha e mais 1,5 mil trouxinhas da droga, 2 mil papelotes de cocaína e cem pedras de crack. A polícia ainda aprendeu R$ 3,1 mil em dinheiro, dez motocicletas e um celular.

Um operário morreu em um acidente de trabalho, hoje, ocorrido no interior da usina da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Segundo informações da empresa, o técnico de sub-almoxarifado Tadeu Andrade Silva, de 31 anos, foi atingido por uma empilhadeira industrial na área de laminação da usina.

O trabalhador foi socorrido após ter sido derrubado pelo equipamento, que é capaz de carregar uma bobina de aço de 20 toneladas. Foi atendido no Hospital Vita, a poucos metros da usina, mas não resistiu aos ferimentos no abdome.

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A Polícia Civil realizou perícia no local do acidente e vai investigar as circunstâncias do episódio, incluindo a possível responsabilidade do condutor da máquina. A CSN informou que prestará assistência à família do operário e que sua Gerência de Segurança no Trabalho (GST) vai apurar as causas do acidente. A empresa informou que esse foi o primeiro acidente fatal no interior da usina desde 2006 e reafirmou ter compromisso com ações preventivas.

O policial civil José Maria de Oliveira e Silva, de 57 anos, foi morto a tiros ao tentar evitar que bandidos fugissem com o dinheiro que haviam roubado de um caixa eletrônico que tinham acabado de explodir em Jumirim, a 157 quilômetros de São Paulo. Um bandido também morreu e outro foi baleado durante a troca de tiros.

A quadrilha, com pelo menos seis integrantes, explodiu o caixa eletrônico do Banco do Brasil, única agência bancária da cidade. Quando iniciavam a fuga, foram cercados pela polícia e houve troca de tiros. O tiroteio levou pânico à cidadezinha de 2.801 habitantes.

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Um dos disparos atingiu o investigador Silva, lotado na Polícia Civil de Tietê, e que morreu no local antes mesmo de receber qualquer atendimento de socorro. O bandido Sidnei Feitosa, de 29 anos, também foi atingido e morreu quando era levado para o hospital. Ele já tinha passagem por roubo a banco. Outro integrante da quadrilha, Evangelista da Silva Almeida, ferido a bala, foi levado para a Santa Casa de Tietê e permanecia internado sob escolta. Os outros bandidos conseguiram furar o cerco.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba monitorava o bando havia dois meses e tinha a informação de que os bandidos poderiam agir em Jumirim. O grupo já havia explodido caixas eletrônicos em Piracicaba, no interior de São São Paulo. Os policiais pediram apoio aos policiais de Jumirim e de Tietê. O assalto ocorreu um pouco antes do horário esperado e a força policial tentou impedir a fuga.

A viatura em que estava o investigador foi atingida por vários disparos. Silva foi atingido na cabeça. O corpo do policial foi sepultado hoje em Tietê. A polícia montou um cerco na região, com apoio de um helicóptero, mas não conseguiu capturar outros integrantes do bando.

Rio de Janeiro - O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirantes pela morte do repórter cinematográfico Gelson Domingos, de 46 anos, ocorrida hoje (06). Ele foi atingido no peito por um tiro de fuzil durante a cobertura de uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.

Gelson Domingos usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a proteção. Para a presidenta do sindicato, Suzana Blass, a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil. Ela disse que o sindicato pode recorrer à Justiça para obrigar a Bandeirantes a amparar a família de Domingos.

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“Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco."

Suzana Blass disse que o sindicato propôs às empresas de comunicação a criação de uma comissão de segurança para acompanhar a cobertura jornalística em situações de risco, mas que a proposta não foi aceita. “Sabemos que as condições oferecidas são precárias, mas as empresas alegam que a comissão seria uma ingerência no trabalho delas e que iriam sugerir um outro formato, mas até agora nada ofereceram."

“Também  já pedimos que as empresas de comunicação façam um seguro diferenciado para as coberturas de risco, mas elas responderam que já protegem seus funcionários e classificaram a proposta do sindicato como uma interferência em seu trabalho”, acrescentou Blass.

Outro problema, segundo ela, é que muitas empresas contratam operadores de câmera externa para exercer a função de repórter cinematográfico, porque os salários são menores, o que acarreta em prejuízos no resultado do trabalho.

Para Suzana Blass, além da falta de condições de trabalho, o profissional de comunicação convive diariamente com uma questão cultural, pois está sempre em busca da melhor imagem. “Com isso, ele acaba aceitando o trabalho sem pensar no risco que vai correr, sem pensar na necessidade de se prevenir contra os acidentes e também para não ficar com fama de "marrento" caso se recuse a cumprir a pauta."

Gelson Domingos, 46 anos, também trabalhava na TV Brasil e deixa mulher e três filhos. Ele e o repórter Paulo Garritano ganharam, no ano passado,  menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.

Brasília - Poucas horas depois do anúncio da morte de Alfonso Cano, líder número 1 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o fato se transformou no principal destaque da imprensa colombiana. Jornais, agências de notícia e emissoras de televisão exibem fotografias e imagens do corpo do guerrilheiro morto e especulam sobre o impacto da morte dele para o grupo armado e sobre possíveis nomes para assumir o lugar deixado por Cano.

Analistas ouvidos pela BBC Brasil avaliam que a postura de triunfo, tanto na cobertura da imprensa como nas manifestações da opinião pública, refletem os conceitos que foram construídos pela política de segurança no governo anterior, de Alvaro Uribe, e mantida por Juan Manuel Santos.

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"Desse ponto de vista cimentado por Uribe, de que as Farc são um grupo terrorista que precisa ser eliminado, a morte de Alfonso Cano é muito significativa. Representa o triunfo da política de segurança e da força militar do governo", disse o escritor e especialista em conflitos, Victor de Currea Lugo.

Segundo ele, outro fator que contribui para que a opinião pública comemore a queda de Cano é o fato de a guerrilha ter se afastado de seus ideais políticos e se envolvido com o narcotráfico e com ações terroristas.

Brasília - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, informou neste sábado (5) que o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Alfonso Cano foi morto em uma operação militar.

Em discurso transmitido pela televisão, Santos disse que este foi "o golpe mais devastador" que o grupo já sofreu e pediu que as Farc encerrem as atividades. "Quero enviar uma mensagem para cada um dos membros da organização: desmobilizem-se ou então vão acabar em uma prisão ou em um túmulo. Vamos estabelecer a paz", acrescentou o presidente.

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O ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzon, informou que Cano foi morto em uma operação nas montanhas do Sudoeste do país. Pinzon explicou que as forças do governo bombardearam um acampamento das Farc no Estado de Cauca. Depois do bombardeio, os soldados chegaram de helicóptero ao local e mataram Cano e outros integrantes do grupo em um tiroteio.

Fotos do líder das Farc morto, sem a tradicional barba que costumava exibir, foram mostradas por canais de televisão colombianos. O acampamento onde Cano estava teria sido localizado com a ajuda de interceptação de telefonemas.

O governo da Colômbia já tinha oferecido uma recompensa de quase US$ 4 milhões por informações que levassem à captura do líder.

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