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Em resposta a questionamento feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) afirma que a barragem de Casa de Pedra é estável e não houve ativação de plano de emergência na região onde se encontra a unidade. Além disso, conforme a empresa, não houve mudança no status da barragem, segundo as novas declarações de estabilidade emitidas no último dia 11 de março e que foram apresentadas no mesmo dia ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O questionamento da autarquia foi motivado pela notícia sobre a recomendação do MPMG para que a CSN promovesse a remoção voluntária de 2,5 mil pessoas que moram perto da barragem, localizada em Congonhas (MG). Além disso, o MP recomendava o pagamento de aluguel de R$ 1.500 para cada núcleo familiar, além de todas as despesas com mudanças.

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"A CSN Mineração vem cumprindo rigorosamente a legislação ambiental aplicável, possuindo, ainda, todas as licenças ambientais válidas para deposição e gerenciamento de rejeito em referida barragem. Ademais, conforme já informado, a CSN Mineração já vem adotando, desde 2016, medidas que visam o empilhamento a seco do rejeito gerado no processo produtivo da mina de Casa de Pedra", diz a companhia no comunicado.

Segundo a CSN, esse método cobre 40% do volume produzido, e até o fim deste ano cobrirá 100%.

No primeiro pregão após o carnaval, as ações da siderúrgica CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, fecharam em alta de 9,39%, a R$ 15,15, impulsionadas pela valorização dos preços internacionais do minério de ferro e também pela possibilidade de redução da dívida da companhia nos próximos três anos, com a venda de ativos.

Na segunda-feira, 4, o banco Morgan Stanley passou a recomendar a compra das ações da siderúrgica. A companhia contratou Citigroup para estruturar uma venda antecipada de US$ 1 bilhão em minério de ferro.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou nesta terça-feira, 26, em fato relevante, que as informações referentes ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2017 foram arquivadas já com a revisão dos auditores independentes.

A publicação dos demonstrativos financeiros atrasados era uma das prerrogativas dos bancos para alongar as dívidas da siderúrgica. A analistas, a companhia já havia adiantado que havia avançado nas discussões com os bancos credores e que um acordo deveria ser firmado no início do próximo ano.

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Mais dependentes do mercado interno, as vendas de importantes grupos, como a Usiminas, que enfrenta uma das maiores disputas societárias em curso no Brasil, e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), do empresário Benjamin Steinbruch, poderão ser afetadas este ano. Os dois grupos, altamente endividados, também colocaram ativos à venda, mas as conversas ainda não avançaram, segundo fontes ouvidas pela reportagem.

No caso da Usiminas, que tem uma dívida bruta de R$ 7,4 bilhões (até março), há poucos ativos "líquidos" à venda: imóveis, além da Usiminas Mecânica, de bens de capital. O Credit Suisse está com o mandato. A expectativa, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto, é que as renegociações das dívidas deem fôlego para que a companhia possa ter mais tempo para vender os ativos.

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A CSN também anunciou no ano passado uma série de desinvestimentos. O Bradesco BBI tem o mandado para algumas operações, como o Terminal de Contêineres (Tecon), de Sepetiba (RJ), que teria recebido ofertas no início do ano. A fatia da companhia na ferrovia MRS e duas usinas hidrelétricas também foram colocadas à venda.

Com uma dívida bruta de R$ 33,1 bilhões no primeiro trimestre, a CSN conseguiu alongar parte de seus débitos, sobretudo com os bancos públicos. "O grupo conseguiu empurrar os vencimentos para frente e não tem mais tanta pressa para vender", disse uma fonte do mercado financeiro, criticando a postura do controlador de não vender negócios. Procurada, a CSN não comentou o assunto.

A companhia, que é a maior acionista fora do bloco de controle da Usiminas, também está em pé de guerra com a siderúrgica mineira. O grupo conseguiu, com o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), eleger dois conselheiros independentes na Usiminas, decisão que está sendo contestada pela Nippon e Terninum/Techint, do bloco de controle da siderúrgica mineira. A CSN terá se desfazer de suas ações na Usiminas - o prazo imposto pelo Cade para essa venda é mantido sob sigilo.

Por causa da crise do aço, em 2015, os valores de mercado da CSN e Usiminas recuaram 67,9% e 25,7%, respectivamente. O valor da Gerdau caiu 53,75% no período. Mas, no acumulado do ano até sexta-feira, todas ganharam fôlego, reflexo da recuperação dos preços do minério de ferro no mercado internacional. "O preço das ações dessas empresas estava baixo", disse Bruno Piagentini, da Coinvalores. O valor de mercado da CSN cresceu 126%; o da Usiminas 61,3%, e Gerdau, 31,3%.

Crise

A recessão no Brasil deverá ter forte impacto nas siderúrgicas, afirmou Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto de Aço Brasil (IABr). A entidade, que já tinha feito previsões pessimistas para 2016, revisou para baixo seus números. As vendas deverão cair 10%, para 16,3 milhões de toneladas de aço. As exportações, com crescimento estimado em 2,3% este ano, devem cair 5,2%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morreu, na manhã de terça-feira (3), mais um metalúrgico ferido no acidente ocorrido em 25 de março deste ano na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, cidade no sul fluminense. O operador Renan Martins, de 29 anos, estava internado em estado grave no Hospital Oeste D'Or, em Campo Grande, zona oeste do Rio, em decorrência das graves queimaduras que sofreu.

No dia do acidente, quatro operários ficaram feridos na área de zincagem na Usina Presidente Vargas. As causas até hoje não foram divulgadas pela CSN. O operário Wanderlei dos Santos, de 38 anos, foi a primeira vítima fatal. Morto em abril, ele teve 70% do corpo queimado.

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Outras duas vítimas, com 20% a 30% dos corpos queimados, permanecem hospitalizadas: Aluenio Alves, mecânico, de 31 anos, e Denis da Silva, operador, de 37 anos.

Em nota, a CSN lamentou a morte e informou que está prestando auxílio à família do funcionário. O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense também divulgou nota de pesar pela morte de Martins. Ele trabalhava na Usina Presidente Vargas havia dez anos.

O incêndio iniciado na noite desta sexta-feira, 25, na fábrica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda, no sul fluminense, deixou quatro trabalhadores feridos, sendo um em estado grave, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. Segundo a CSN, os feridos estão sendo atendidos na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Vita, em Volta Redonda.

A empresa informou que os trabalhadores feridos são Wanderley dos Santos, mecânico, de 38 anos; Aluenio Alves, mecânico, de 31; Denis da Silva, operador, de 37; e Renan Martins, operador, de 29. Segundo o sindicato, Santos teve em torno de 70% do corpo queimado. Os outros três feridos tiveram de 20% a 30% dos seus corpos queimados.

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No fim da manhã, o sindicato informara que Santos seria transferido para o Hospital Federal do Andaraí, que fica na zona norte do Rio e é referência no tratamento de queimaduras, mas, à tarde, foi confirmado que os quatro feridos serão transferidos para o Hospital Egas Moniz, também na capital. A transferência seria feita em ambulâncias ainda neste sábado, segundo o sindicato.

Em nota, o sindicato lamentou o acidente e informou que o diretor Carlos Santana está acompanhando de perto a apuração do caso. De acordo com a CSN, as causas do acidente estão sendo apuradas. "A companhia está acompanhando os atendimentos prestados pelo hospital e aguarda boletim médico sobre o quadro clínico dos colaboradores", diz a nota da CSN.

Um incêndio iniciado por volta de 22h30 desta sexta-feira, 25, na fábrica da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda (RJ), deixou quatro trabalhadores feridos, informou a empresa em nota. Segundo a CSN, os feridos estão sendo atendidos na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Vita, em Volta Redonda. Um boletim sobre o estado de saúde dos trabalhadores é aguardado.

A CSN informou que os trabalhadores feridos são Wanderley dos Santos, mecânico, de 38 anos; Aluenio Alves, mecânico, de 31; Denis da Silva, operador, de 37; e Renan Martins, operador, de 29.

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Ainda segundo a companhia, as causas do acidente estão sendo apuradas. "A companhia está acompanhando os atendimentos prestados pelo hospital e aguarda boletim médico sobre o quadro clínico dos colaboradores", diz a nota da CSN.

A CSN foi condenada a pagar R$ 13 milhões por ter descumprido um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro. O MPRJ afirmou que o valor garante o cumprimento de medidas de controle de efluentes líquidos, águas pluviais, riscos potenciais e ruídos na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. Nenhum porta-voz da CSN não foi encontrado para comentar. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) recomendou à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que não demita ninguém até concluir a negociação coletiva com o sindicato representante de seus empregados. A empresa recebeu uma notificação diante das notícias de que poderá paralisar um dos altos-fornos da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), e dispensar três mil funcionários. A siderúrgica e o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense estão em um impasse, com a CSN propondo a redução de direitos que os empregados se recusam a aceitar.

Caso a recomendação não seja cumprida pela CSN, o MPT-RJ afirma que tomará as providências judiciais cabíveis para proteger o direito dos trabalhadores. Na notificação, o MPT-RJ recomenda ainda que devem ser realizadas tantas reuniões quantas sejam necessárias até que os trabalhadores e a empresas cheguem a um acordo sobre as medidas a serem adotadas para minimizar os impactos sociais de uma eventual demissão em massa.

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A recomendação foi expedida em 29 de dezembro, após uma reunião entre representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, o procurador-chefe do MPT-RJ, Fabio Villela, e o procurador do trabalho do município de Volta Redonda, Rafael Garcia Rodrigues. A negociação coletiva para solução de conflitos de trabalho dessa natureza está prevista na Constituição Federal. Eles destacam o profundo impacto negativo que uma demissão em massa pode causar e mencionam a criação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) pelo governo federal, com o objetivo de preservar empregos nesse momento de retração da atividade econômica.

Os procuradores citam casos recentes em que a Justiça Trabalhista considerou ilegal demissões em massa, pela falta de negociação coletiva prévia, determinando o pagamento de indenização individual aos trabalhadores. No início de dezembro, um acordo homologado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), como resultado de ação ajuizada pelo MPT-RJ, garantiu o pagamento de indenização aos comandantes, copilotos e comissários de bordo da antiga Webjet, que foram demitidos em 2012 após a aquisição pela Gol Linhas Aéreas. À época, houve dispensa em massa de 850 trabalhadores, sem negociação, o que motivou abertura de uma ação civil pública pelo MPT-RJ.

O Ministério Público do Trabalho no Rio já move uma ação civil pública contra a CSN, acusada de não adotar medidas de saúde e segurança no trabalho, colocando em risco os empregados, tendo, inclusive, causado a morte de trabalhadores. No último mês, o procurador do trabalho de Volta Redonda Rafael Salgado fez novo pedido à Justiça, requerendo a concessão de antecipação dos efeitos da tutela para obrigar a CSN a adotar tais medidas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil por regra descumprida.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, pediu ao ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, que interceda junto à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para evitar a demissão de 3 mil trabalhadores em Volta Redonda (RJ), programada para o próximo dia 4 de janeiro. Segundo Torres, que se reuniu nesta segunda-feira, 28, com Rossetto ao lado de sindicalistas da região e do senador fluminense Lindbergh Farias (PT), o ministro prometeu buscar o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch.

"Demitir 3 mil trabalhadores numa região que depende fundamentalmente da CSN será uma tragédia. Pedimos para a CSN segurar ao menos até meados de janeiro para que possamos elaborar uma saída. O ministro pensa da mesma forma e disse que a empresa ainda não buscou alternativas como o "lay off" e o PPE", disse Torres, em referência ao Plano de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo Dilma Rousseff neste ano.

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Pelo PPE, as empresas podem reduzir a jornada de seus trabalhadores de forma temporária e pagar o equivalente a 80% dos salários, sendo o governo responsável por outros 10%, com recursos do FAT.

Outras empresas da região fizeram acordos temporários, segundo Torres. "A Votorantin fez lay off, a Volkswagen também. A Citröen entrou no PPE. Achamos, e o ministro também, que soluções para o caso da CSN podem existir. Precisamos segurar até meados do ano que vem", disse ele.

O líder da Força, que é a segunda maior central do País e que representa o Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e região, também mencionou os estudos do governo para taxar a importação de aço, que vem roubando mercado da produção nacional. Segundo ele, neste caso, Rossetto não apresentou uma opinião, dizendo apenas que o plano está em estudo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O pregão de sexta-feira, 5, foi marcado pelo recuo das siderúrgicas, principalmente da CSN, após comentários de que a Usiminas, da qual a CSN é acionista, pode ser dividida em duas como uma solução para a briga entre os controladores.

A possibilidade de divisão da companhia para pôr fim à briga entre o grupo ítalo-argentino Ternium/Techint e a japonesa Nippon Steel foi publicada em reportagem da revista Exame. Segundo a revista, os japoneses ficariam com a unidade de Ipatinga, em Minas Gerais, e os argentinos com a Cosipa, localizada em Cubatão, no litoral paulista.

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A briga societária entre Nippon e Ternium se tornou pública após reunião do conselho de administração da Usiminas que culminou na destituição de três de seus principais executivos indicados pela Ternium, com o argumento de que teriam recebido bônus de forma irregular.

Minerva

De acordo com ata desse encontro, em setembro, houve empate na votação "pela destituição imediata dos Diretores Julián Alberto Eguren, Marcelo Rodolfo Chara e Paolo Felice Bassetti de seus cargos". Diante do resultado, o presidente do Conselho de administração da empresa, Paulo Penido, exerceu o voto de minerva aprovando, assim, a destituição.

A briga societária, considerada pelo mercado como uma das maiores da história recente brasileira, corre na Justiça. A Nippon argumenta que houve "quebra de confiança". Ternium, por sua vez, afirma que a decisão pela destituição rompeu com o acordo de acionistas, já que essa decisão precisaria contar com o consenso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pressionado pela paralisia há quase um ano nas decisões de novos aportes, o comitê de investimento do FI-FGTS aprovou nesta quarta-feira (20) o pedido de financiamento de R$ 1,2 bilhão para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O jornal O Estado de S. Paulo apurou que os recursos serão aplicados na expansão do porto em Itaguaí (RJ), usado para o embarque e desembarque de minério de ferro e carvão.

Na última reunião do comitê de investimento em que houve deliberação, em outubro do ano passado, o projeto foi retirado de pauta a pedido de dois membros do órgão que aprova os aportes do bilionário fundo administrado pela Caixa. Mesmo não estando na pauta de ontem, o projeto foi incluído pelo presidente do comitê de investimento do FI-FGTS, Carlos Eduardo Abijaodi, representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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Abijaodi, que assumiu a presidência neste ano, disse que o projeto estava na pauta da reunião do mês passado e havia uma pressão para que se votassem novos investimentos.

Pelo plano de negócios, além do financiamento do FI-FGTS, a CSN se comprometeu a aportar R$ 527 milhões de capital próprio. O objetivo da CSN é usar os recursos para ampliar em 34% a capacidade de descarga, armazenagem e embarque de minério de ferro do terminal de 45 para 60 milhões de toneladas por ano.

A siderúrgica opera o porto desde 1997. A concessão pública vence em 2022, mas pode ser renovada por mais 25 anos.

Investimento alto

Os membros do comitê consideravam alto o investimento e queriam detalhes de como seria o impacto na geração de emprego e renda e em questões socioambientais. Para a aprovação do financiamento ontem, a CSN informou que a expansão da capacidade do terminal entre 2008 e 2014 - de 30 para 45 milhões de toneladas por ano - fez com que triplicasse a quantidade de trabalhadores próprios da empresa. As obras da expansão devem demorar dois anos, com geração de 1,7 mil empregos diretos e mais de 5 mil indiretos. Com capacidade ampliada, o porto deve abrir mais 400 vagas diretas e 800 indiretas.

A CSN também estimou que o projeto vai aumentar bastante a arrecadação de impostos. Desde março, o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli ocupa o cargo de diretor executivo da CSN. O Estado apurou que a operação tinha o apoio do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Procurada, a CSN não quis se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os projetos de expansão de capacidade de minério de ferro das siderúrgicas brasileiras poderão ser colocados na gaveta diante do baixo patamar do preço da matéria-prima, que alcançou a mínima em cinco anos. A commodity encerrou o dia a US$ 83,60 a tonelada no mercado à vista chinês. No acumulado do ano, o minério já perdeu quase 40% de seu valor, o que poderá frear projetos de grandes indústrias, como Gerdau, Usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que têm nos planos elevar a produção do insumo.

A Usiminas, por exemplo, finalizou seu projeto Friáveis, para aumentar a produção de 8 milhões para 12 milhões de toneladas de minério de ferro. A companhia pretende submeter ao seu conselho de administração no primeiro semestre de 2015, o projeto Compactos, que poderá aumentar a capacidade para 29 milhões de toneladas de minério de ferro/ano.

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Já a Gerdau projeta uma capacidade de 18 milhões de toneladas em 2016 e de 24 milhões de toneladas em 2020, em comparação a 11,5 milhões de toneladas atuais. Até maio deste ano, a divisão de mineração já havia recebido investimentos de R$ 1 bilhão, segundo a empresa.

Tanto Gerdau quanto Usiminas anunciaram foco em mineração em um momento que se discutir a verticalização (integração da produção com o fornecimento de matéria-prima) era estratégia para manter competitividade, já que o minério estava com preços valorizados e não ser autossuficiente poderia significar ficar atrás dos concorrentes.

Com o valor do minério de ferro próximo de US$ 90 a tonelada, ou até menos, a percepção do banco BTG Pactual é de que a expansão de projetos de Usiminas e Gerdau dificilmente irá para frente. "Calculamos que esses projetos poderiam gerar uma taxa interna de retorno bem abaixo de 10% ( em dólar)", dizem Leonardo Correa e Caio Ribeiro, em relatório. Os analistas dizem que o adiamento ou cancelamento da expansão dos projetos da Usiminas seriam bem recebidos.

Recuo

Segundo um analista financeiro, que pediu para não ser identificado, o movimento natural é que as siderúrgicas recuem, ao menos por enquanto, em sua intenção de aumentar a produção e que qualquer sinalização contrária não seria bem recebida. O analista lembrou, ainda, que a Gerdau já reduziu seus investimentos previstos para este ano e que a Usiminas já vem adiando sua decisão em relação ao seu aumento da capacidade de minério. Em julho, a Gerdau anunciou a diminuição de seu programa de investimentos para este ano de R$ 2,9 bilhões para R$ 2,4 bilhões.

A CSN, por sua vez, depois de não alcançar o aumento de produção que vinha sendo prometido, passou a expandir seus volumes neste ano, exatamente no momento em que o preço do minério de ferro passou a cair. A projeção da empresa é de que a capacidade de produção da mina Casa de Pedra atinja 40 milhões de toneladas no próximo ano, em comparação aos 24 milhões de toneladas atuais.

"Estimamos o custo caixa da CSN (pela base CIF, custo seguro e frete) em aproximadamente US$ 55 a tonelada. Assim, a CSN poderia continuar operando com lucro com o minério de ferro em US$ 80 a tonelada, no entanto gerando fluxo livre de caixa (FCF, na sigla em inglês) negativo (R$ 1 bilhão) e a alavancagem continuaria a subir (acima de 3,5 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda)", dizem os analistas do BTG, no documento.

Além de retirar a atratividade dos projetos, o preço corrente do minério de ferro poderá tornar pouco lucrativa a exportação do insumo pelas usinas. "As companhias gastam algo em torno de US$ 32 a tonelada para colocarem o minério em um navio no litoral brasileiro, mais US$ 24 a tonelada pelo frete marítimo. Nossa análise indica que Usiminas/Gerdau/CSN deverão gerar perdas exportando minério de ferro nos atuais preços", diz relatório do Goldman Sachs, assinado pelos analistas Marcelo Aguiar, Humberto Meireles e Diogo Miura.

Já os analistas do BTG Pactual citam que a indicação é de que no atual preço do minério, as operações dessa divisão da Usiminas e Gerdau estão se aproximando de margens muito estreitas, com o Ebitda por tonelada beirando zero. "Com os preços atuais é praticamente inviável vender no mercado transoceânico com rentabilidade e as vendas ao mercado doméstico são mais competitivas. Assim, poderemos ter uma modesta redução das exportações", afirmam.

Procuradas, a Usiminas disse que não teria porta-voz disponível para comentar o assunto, enquanto CSN e Gerdau não comentaram o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A russa OAO Severstal anunciou, na terça-feira, 22, que venderá duas usinas de aço nos Estados Unidos para as americanas Steel Dynamics e AK Steel por US$ 2,325 bilhões em dinheiro. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estava na disputa para adquirir as duas unidades. O interesse nas usinas da companhia russa tinha razão de ser: os ativos da Severstal ajudariam a empresa sediada em Volta Redonda (RJ) a dobrar sua produção de aço, segundo estimativas de mercado.

O negócio representa mais uma tentativa frustrada da brasileira de crescer no exterior. A mais recente delas havia sido a derrota na disputa pela usina da ThyssenKrupp, no Estado do Alabama, para o consórcio formado pela ArcelorMittal e pela Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation (NSSMC), no ano passado.

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Desta vez, a empresa não obteve sucesso nem com o fatiamento dos ativos. A AK Steel pagará US$ 700 milhões pela usina de mais de um século da Severstal em Dearborn, no Estado do Michigan, que fornece aço para a indústria automobilística de Detroit.

A Steel Dynamics irá adquirir uma usina mais nova em Columbus, no Mississippi, que produz aço para segmentos que vão desde empresas de construção de casas até perfuração de gás, por US$ 1,625 bilhão. Com o negócio, a Steel Dynamics se tornará a quarta maior produtora de aço dos EUA, e a AK Steel a quinta, atrás da U.S. Steel, da ArcelorMittal e da Nucor. As vendas dependem de aprovação de órgãos reguladores, afirmou a Severstal. A empresa espera que esse processo seja concluído até o fim de 2014.

No início de julho, o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, havia antecipado que a CSN estava participando da disputa pelos ativos da Severstal nos EUA. As usinas eram vistas como alternativa para garantir a entrada no mercado norte-americano de aço.

A CSN também está sondando a usina Gallatin Steel, da siderúrgica brasileira Gerdau e da indiana ArcelorMittal, localizada em Kentucky. A Gallatin produz quase 6 milhões de toneladas anuais de bobinas a quente. Essa aquisição, que ainda está para ser anunciada, também será relevante para aumentar a produção atual da CSN.

Em 2013, no Brasil, a CSN produziu 4,5 milhões de toneladas de aço bruto - limite da capacidade instalada. Tradicional no segmento de aços planos, a companhia também está ingressando no setor de aços longos, mercado hoje dividido entre Gerdau e ArcelorMittal. A capacidade atual de produção de aço da CSN é de aproximadamente 7,5 milhões de toneladas, incluindo unidades de aços longos que a empresa tem na Alemanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A CSN ofereceu cerca de US$ 2,5 bilhões ao grupo alemão ThyssenKrupp para ficar com uma laminadora de aço nos Estados Unidos e com um pedaço da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, segundo apurou o Estado, com fontes ligadas à operação.

A parte da proposta que envolve CSA já foi comunicada informalmente à Vale, que é sócia dos alemães e precisa dar sua aprovação para que a operação siga adiante. A mineradora pediu um documento com a oferta por escrito, conhecido como proposta vinculante no mundo dos negócios, para iniciar sua avaliação. Qualquer decisão, no entanto, ainda deve demorar.

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Pela proposta em discussão, a CSN ficaria com 100% da laminadora situada no estado americano do Alabama e com cerca de 33% da CSA - o porcentual ainda está sendo discutido. Por esse desenho, a Thyssen permaneceria como sócia da unidade brasileira e, nessa condição, aceitaria receber menos do que os US$ 3,8 bilhões que desejava levantar no começo. A Thyssen tem 73% da CSA e a Vale, 27%.

Comandada pelo empresário Benjamin Steinbruch, a CSN já tem uma linha de financiamento de aproximadamente US$ 1 bilhão acertada com o Bradesco, que também é seu assessor financeiro na operação, e com o Banco do Brasil (BB).

Além disso, a siderúrgica de Steinbruch negocia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento de aproximadamente R$ 800 milhões para bancar investimentos necessários na planta do Rio de Janeiro.

Procurados, CSN, BNDES, Bradesco e Banco do Brasil não quiseram se manifestar. A Thyssen divulgou um comunicado em que afirma estar em "negociações intensas pela venda da Steel Americas", a empresa que controla a CSA e a laminadora do Alabama.

O grupo ítalo-argentino Techint, que no Brasil controla a Usiminas e chegou a ser apontado como favorito à compra da CSA, informou esta semana que desistiu de participar do processo de venda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), do empresário Benjamin Steinbruch, baterá, novamente, à porta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em busca de apoio financeiro na compra de ativos da ThyssenKrupp. O objetivo é apresentar ao BNDES o acordo articulado nas últimas semanas com o grupo alemão, que envolve uma combinação entre desembolso de dinheiro e troca de ativos. No novo modelo desenhado, Steinbruch deve reivindicar parceria financeira do banco para a compra da usina do Alabama, nos Estados Unidos, provavelmente dentro do programa de apoio à internacionalização de empresas brasileiras.

Nesta sexta-feira, a siderúrgica alemã divulgou comunicado informando estar em "negociações intensas" sobre a Steel Americas, grupo que engloba duas usinas integradas, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), fabricante de placas sediada no Rio, e a laminadora instalada no Alabama, construída para receber as chapas produzidas na capital fluminense.

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Os detalhes do acordo são guardados a sete chaves. O banco, até agora, mantém descartada a participação na proposta da CSN pelos ativos da Thyssen. Inicialmente, a siderúrgica de Steinbruch tentava conseguir a parceria do BNDES numa proposta de US$ 3,8 bilhões para a compra da CSA. Sem o banco, a proposta financeira teria de ficar em patamar bem mais baixo.

Nesse redesenho, o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que a Thyssen não venderia toda a fatia acionária na CSA, como planejava, inicialmente. Também pode entrar no acordo uma cláusula de desempenho, o que aumentaria, eventualmente, o valor final a ser pago.

A resistência do BNDES em financiar a operação teria motivado a CSN a buscar uma solução alternativa para continuar na disputa. Nos bastidores, o BNDES sempre deixou claro que o impasse ao financiamento estava nas garantias a serem oferecidas. A instituição financeira exigia da CSN ativos de maior peso, como a mina de Casa de Pedra e a Namisa para assegurar o negócio.

Steinbruch havia apresentado uma proposta na qual separava os ativos minerários dos siderúrgicos. Com isso, o BNDES deixaria de participar da fatia atualmente mais rentável do grupo. No comunicado desta sexta-feira, a Thyssen citou a sócia Vale e o próprio banco, que é credor da CSA. Os dois terão de ratificar qualquer acordo firmado pela direção da companhia alemã.

"Essas negociações incluem conversas com o nosso parceiro envolvido Vale S.A. (Vale), que detém cerca de 27% da participação na fábrica no Brasil que está à venda, o banco de desenvolvimento brasileiro BNDES, assim como círculos do governo brasileiro", disse a empresa. Em 2007, o BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 1,48 bilhão para a instalação do complexo siderúrgico, que correspondia a 18% do investimento total do projeto, de R$ 8 bilhões. CSN e Thyssen apostam no apelo nacionalista do negócio, com a ampliação da siderurgia brasileira nos EUA.

Além do BNDES, o acordo que é negociado entre a CSN e a Thyssen precisa também agradar à Vale. Na operação desenhada pela equipe Steinbruch, a mineradora teria um papel mais relevante do que, simplesmente, dar aval ao negócio. Desde que a Thyssen pôs a fatia na CSA à venda, a Vale tem deixado claro que exigirá a garantia de manutenção dos atuais direitos contratuais na empresa. Além de estar no bloco de controle, a companhia fechou, em 2006, contrato de fornecimento de minério no prazo de 15 anos e não pretende abrir mão disso. O que é desfavorável à CSN, também produtora de minério.

A cartada apresentada por Steinbruch à Thyssen nessa reta final tirou de cena a concorrente Ternium, que chegou a fazer uma oferta pela CSA. Esta semana, o grupo argentino anunciou, oficialmente, a desistência do negócio. O Broadcast apurou que a intenção da Thyssen é concluir as negociações até junho.

O interesse dos alemães em pôr um ponto-final nessa novela faz sentido. Em 2012, o grupo precisou fazer uma baixa contábil de 3,6 bilhões de euros por conta do fraco desempenho das operações na divisão de aço da companhia no Brasil e no Alabama. Com 26,87% do capital da CSA, a Vale também amargou perdas com o investimento na siderúrgica e contabilizou uma US$ 583 milhões no balanço de 2012. Desde que entrou no projeto a Vale só tem dor de cabeça com o ativo.

Ainda na fase de construção, a mineradora precisou aumentar a fatia no bloco de controle para viabilizar o projeto prejudicado pela delicada situação financeira vivida pela Thyssen. Desde a crise internacional de 2008, que reduziu a demanda mundial por produtos siderúrgicos, a sócia alemã tenta se ajustar à nova realidade do setor. Com a nova cartada, Steinbruch vai ao encontro dos interesses do governo de aumentar a nacionalização no setor siderúrgico. A dúvida é saber se a proposta, realmente, sensibilizará, o BNDES.

O Rio Paraíba do Sul, que atravessa o Estado do Rio e abastece grande parte da região metropolitana, foi atingido por substâncias tóxicas encontradas no solo e em águas subterrâneas de terreno em Volta Redonda cedido pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para a construção de um condomínio onde vivem 2,2 mil pessoas, aponta ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa.

Laudo divulgado quinta-feira (4) pelo secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, conclui que a população local "está exposta a níveis intoleráveis de risco à saúde" e recomenda a remoção imediata de 750 moradores. O parecer decorreu de estudos apresentados pela CSN e validados por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em vistoria feita no fim de março. O Paraíba do Sul fica a 200 metros do condomínio e a profundidade do lençol freático na região é muito baixa.

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Nesta sexta-feira, o Inea divulgou nota para rebater a acusação, feita por advogados de moradores do Condomínio Volta Grande IV, de que o órgão ambiental autorizou a construção das casas mesmo sabendo que o local estava contaminado. De acordo com o Inea, até a apresentação do laudo divulgado quinta "não existiam estudos que indicassem a existência dos elementos tóxicos ou cancerígenos na área onde foram construídas as casas". "No que diz respeito ao conhecimento pela extinta Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) da contaminação do local em que foi construído o loteamento, não tem qualquer base factual, já que não existiam registros do uso desta área para depósito de resíduos", afirma o Inea na nota.

Sobre o fato de o Instituto ter se tornado réu em ação ajuizada no ano passado na Justiça Estadual, o Inea alegou que "essa decisão foi impugnada por recurso, que encontra-se em fase de julgamento". Apesar de o Inea afirmar que não havia como comprovar antes a contaminação, o MPF já tinha movido ação civil pública contra a CSN, em julho do ano passado, atestando inclusive o dano ao Paraíba do Sul, "sumariamente comprovado através de estudos realizados por empresas de consultoria ambiental". "O Paraíba do Sul, com toda certeza, foi objeto de danos pela promoção de atividade altamente poluidora, de forma irregular e não licenciada, bem como pela efetiva poluição causada nas águas subterrâneas que escoam para o rio", aponta o MPF. Na época, foi pedida à Justiça a remoção dos 750 moradores, além de estudos complementares para avaliar o impacto da contaminação no rio.

Amostra

Amostras divulgadas por Minc revelaram a presença de 20 substâncias tóxicas ou cancerígenas no solo do condomínio - há concentrações de elementos como ascarel, benzopireno, cádmio e cromo até 90 vezes acima do máximo tolerável. O Rio não cumpriu resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que obriga os Estados a fazerem um cadastro de áreas potencialmente contaminadas. "Estamos fazendo", disse Minc. O terreno foi doado pela CSN para o Sindicato dos Metalúrgicos na década de 1990. Está prevista para segunda-feira a aplicação de multa à CSN, que pode chegar a R$ 50 milhões. A empresa divulgou nota afirmando que houve "mais de cinco amplos estudos nos últimos 13 anos e nenhum deles apontou perigo ou risco iminente à saúde dos moradores".

Moradores

No condomínio de Volta Redonda, placas informam que a área é um perigo à saúde, indicando que ali não se pode cultivar plantas, usar água de poço nem fazer perfurações. Moradora no local há três anos, a pensionista Maria Dolores Garcia teme pela saúde dos netos, Alef Mateus, de 9 anos, e Allan César, de 6, que moram com ela e o marido. Os meninos sofrem de alergias constantes. "Quando vou buscar as crianças no colégio e está quente, sinto até aquela fumacinha vindo do aterro. A preocupação maior é com eles, fico controlando porque eles não podem andar descalços aqui".

Quem também sofreu ao se mudar para lá foi a cadelinha de Maria Dolores, a poodle Princesa, de 10 anos. Recentemente, Princesa passou por uma cirurgia para retirar as mamas. Era um câncer que também se espalhou por outros órgãos. "Pode ser pelo tempo que ela ficou aqui, né." No entanto, muitos moradores dizem não acreditar nos riscos de contaminação. O pedido de omissão dos nomes foi constante, possivelmente porque praticamente todos têm vínculos com a CSN (maridos, genros ou filhos que trabalham no local). Duas vizinhas cujos maridos trabalham na empresa disseram não acreditar em riscos à saúde. "Eu moro aqui há 14 anos, tinha minha plantação, a gente sempre comeu e não dava nada", disse uma delas, afirmando que não vai sair de lá. "Eu estou mexendo com obra ainda, estou aumentando a minha casa. Vão mandar a gente pra qualquer buraco agora? Isso eu não quero." A amiga concorda. "Já ouvi até falar que tinha risco de aborto, mas eu tive meu segundo filho aqui, outras duas vizinhas também, não tivemos problema nenhum".

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 316,137 milhões no quarto trimestre de 2012, queda de 61,3% ante o mesmo período de 2011. Em todo o ano passado, a empresa registrou prejuízo de R$ 480,574 milhões, revertendo o lucro de R$ 3,667 bilhões anotado em 2011.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado atingiu R$ 1,222 bilhão de outubro a dezembro, queda de 16,41%, com margem Ebitda ajustado de 27% ante 35% no último trimestre de 2011. Em 2012, o Ebitda foi de R$ 4,531 bilhões, queda de 30%, com margem Ebitda ajustada de 27%, frente a 39% em 2011. A receita líquida da companhia somou R$ 4,596 bilhões no quarto trimestre, expansão de 10,3% em relação a igual intervalo do ano anterior. Em 2012, a receita somou R$ 16,896 bilhões, alta de 2,9%.

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi autorizada nesta sexta-feira pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) a retomar as obras de sua usina de aços longos em Volta Redonda. A construção foi embargada na última terça-feira por falta de pagamento de R$ 2,218 milhões em compensações ambientais pelo impacto do projeto, descumprindo acordo com a autoridade ambiental do Rio de Janeiro.

De acordo com o Inea, a companhia depositou na quinta-feira (7) o montante na conta do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Diante da regularização do pagamento, a gerência de fiscalização liberou a construção, tocada pela Odebrecht. A CSN já chegou a ter 3 mil trabalhadores no canteiro de obras da unidade.

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A nova usina de aços longos da CSN está orçada em R$ 1,2 bilhão e tem início de operação previsto para o fim de agosto. Possui um alto-forno elétrico em arco e uma usina de rolagem de aço e terá capacidade para produzir 500 mil toneladas de produtos de aço longos por ano.

Procurada, a CSN informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não calculou o total de perdas com a suspensão da obra, mas afirmou que o cronograma está mantido.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 817 milhões no quarto trimestre do ano, alta de 81% ante os R$ 450 milhões registrados no mesmo período de 2010. No ano, a empresa acumulou lucro de R$ 3,667 bilhões, crescimento de 46% na comparação com 2010.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 1,463 bilhão no quarto trimestre do ano passado, alta de 1% ante o R$ 1,442 bilhão apurado no mesmo período de 2011. A margem Ebitda registrou recuo de 7 pontos porcentuais, para 35%. No ano, o Ebitda somou R$ 6,468 bilhões, alta de 2% e margem de 39%.

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A receita líquida da companhia somou R$ 4,167 bilhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2010. Em todo o ano passado a receita líquida atingiu R$ 16,520 bilhões, alta de 14%. (Roberto Carlos dos Santos)

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