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Um melhor funcionamento do smartphone é a exigência da Motorola para atualizar seus aparelhos para o Android 4 (Ice Cream Sandwich), caso contrário, não há razão para se atualizar aparelhos para a nova versão do sistema operacional móvel e correr o risco de piorar a experiência do usuário. Essa é a posição oficial da fabricante, recém-comprada pelo Google em relação aos futuros lançamentos na área de dispositivos móveis.

A empresa publicou na internet uma página em que explica como é o processo para se definir se um smartphone recebe ou não a atualização de software. O processo é formado por quatro etapas: “Avaliação e planejamento”, “desenvolvimento”, “testes” e, por fim, “disponibilidade”. Segundo a Motorola, se um celular não tem um conjunto de hardware adequado para oferecer uma experiência boa ao atualizar o sistema, não há motivos para atualizar para a quarta versão do Android.

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Ainda na página da web usada para fazer essa declaração, a empresa afirma que trabalha próxima ao Google para oferecer a melhor experiência de usuário para aparelhos com Android. A Motorola também aproveita para adiantar os aparelhos que serão atualizados para o Ice Cream Sandwich, entre eles, o Motorola Xoom WiFi/3G, disponível no Brasil.

Em agosto de 2011, a Google informou que estaria comprando a Motorola Mobility e apenas hoje (22) informou ter concluído o processo que durou quase um ano. O longo tempo de negociação se deu pela dependência da aprovação do governo chinês que só se pronunciou ontem. A empresa foi comprada pelo valor de 12,5 bilhões de dólares.

O fato de o governo ter feito parte do processo entre as empresas, fez com que houvesse uma exigência: a montadora deverá manter o Android gratuito e permanecer com seu código aberto por, no mínimo, cinco anos. Embora o governo chinês tenha demorado para dar seu posicionamento, os reguladores dos EUA e da Europa já haviam aprovado a transação desde fevereiro.

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Além da mudança de donos, haverá também um novo CEO para a Motorola Mobility e esse será Dennis Woodside que foi apresentado por Larry Page   e irá substituir Sanjay Jha.

No currículo, Woodside possui na bagagem experiências nas divisões do Google na África, Leste Europeu, Oriente Médio e Rússia, ocupando recentemente a posição de presidente para Américas.

Para ambas as empresa, essa poderá ser uma junção de peso capaz de competir tanto com a Apple quanto com seus aparelhos.

O Exército Brasileiro vai iniciar, em Brasília (DF), em parceria com a Motorola, testes para melhorar a segurança na região a partir de soluções que utilizam rede LTE, ou 4G, banda larga móvel de alta velocidade. Viaturas do órgão foram equipadas com handhelds, dispositivos móveis, tablets e câmeras da fabricante para passar, em tempo real, informações não só de voz, mas de dados sobre ocorrências na cidade.

Para dar suporte a operações de missão crítica [catástrofe, crimes e outras], foram instalados na capital federal três sítios com área de cobertura do Plano Piloto, da Esplanada dos Ministérios ao Centro de Comunicações a Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX), mas a infraestrutura poderá ser usada por outras entidades de segurança locais. O projeto-piloto, que demandou investimento da Motorola da ordem de 2 milhões de dólares, está sendo conduzido na faixa 700 MHz e consumirá cerca de seis meses, inicialmente. 

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“Nosso objetivo é promover mobilidade em deslocamento. Vamos fornecer, por exemplo, para a equipe em campo vídeos em tempo real de ocorrências. Buscamos melhorar e capacitar as forças para o combate eficaz de criminosos”, explicou Eduardo Stefano, presidente da Motorola Solutions Brasil, durante o anúncio dos testes hoje (15/5) na capital federal. 

De acordo com ele, todo o aparato tecnológico vai permitir que o agente de segurança tenha informações mais precisas sobre a ocorrência, possibilitando atuação mais efetiva. Enquanto isso, um time no Centro de Comando no CCOMGEX auxiliará a ação. “Antes mesmo de chegar em um local, o profissional pode acessar por meio do handheld um vídeo com imagens do local e se planejar antecipadamente”, exemplifica. Até, então, prossegue, o exército tinha acesso a informações de voz. “Agora, o alcance foi ampliado”, completa.

É possível ainda identificar, via georeferenciamento, se existem outras viaturas próximas e pedir reforço, assinala, e efetuar identificação via biometria de suspeitos a partir de um dispositivo móvel desenvolvido pela Motorola para operar em LTE, o LEX 700. Câmeras fixas também poderão ajudar na ação. Até mesmo uma câmera instalada em um helicóptero de uma rede de televisão será peça importante na estrutura de segurança.

Segundo o executivo, as tecnologias da Motorola possuem criptografia, provida pela Ericsson, o que garante a segurança da operação. Ainda assim, completa, em caso de invasão do sistema é possível desabilitar o sistema, impedindo o acesso aos dados. 

As plataformas da Motorola, de acordo com Stefano, têm ainda interoperabilidade entre redes de radiocomunicação, como P25 e Tetra, o que garante que elas estejam em linha com sistemas legados. O Exército, por exemplo, conta com estrutura analógica e consegue realizar o casamento dos dois mundos.

Em testes realizados no órgão de Brasília, um carro em movimento equipado com câmeras registrou imagens pelas ruas da cidade, que foram transmitidas em tempo real para uma tela da sala de monitoramento.

O general Santos Guerra, comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro, explica por o órgão ter papel crítico na sociedade contar com soluções que auxiliem e aprimorem o trabalho do órgão é vital. “Além disso, queremos estar presentes em todas as capitais que vão sediar os grandes eventos esportivos [Copa do Mundo, Olímpiadas] e, sem dúvida, o LTE vai mostrar resultados eficazes em missões críticas de segurança como essas”, aponta.

Em um primeiro momento, o Exército vai usar cinco handhelds para fazer os testes e o Centro de Comando deverá reunir de duas a três pessoas para auxiliar na operação. “Queremos primeiro provar a eficiência da tecnologia e depois ampliar o uso. Até porque, temos o desfio do leilão da faixa que usamos”, observa Stefano.

Guerra indica que o Exército Brasileiro solicitou autorização à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para usar a faixa 700 MHz para os testes, mas que está reivindicando uma banda de 20 MHz na frequência para aprimorar a segurança pública em todo o País. “É uma faixa disputada e esperamos obter a autorização no curto prazo, já que é uma solução crítica que vai ser usada não só em eventos”, diz. Sobre o possível uso da faixa 2,5 GHz, ele esclarece: “Não está em nosso objetivo testar a frequência comercial”.

Além de Brasília, no momento, a Motorola Solutions conta com três projetos comerciais de soluções, em redes LTE, em fase de implementação nos Estados Unidos, nas cidades de São Francisco (Califórnia), Harris County (Texas) e no estado de Mississipi. De acordo com Stefano, há ainda testes semelhantes em andamento em Israel, Hong Kong, Austrália e Abu Dabi.

O presidente da Motorola Solutions não descartou a possibilidade de levar o programa para outras cidades e até países vizinhos. “Temos presença em mais de 16 estados em solo nacional com tecnologia de segurança de voz. Consideramos outros testes”, diz, sem, no entanto, revelar mais detalhes. “Eliminar desafios de segurança pública é desafio em qualquer país. Vamos provar que a tecnologia vai contribuir para isso. Espero que seja possível influenciar outras regiões”, finaliza.

* A jornalista viajou a Brasília a convite da Motorola

A Google e a Motorola serão obrigadas a entregar detalhes importantes do sistema operacional Android, conforme uma decisão de um juiz nos EUA. De acordo com informações do site Bloomberg, o juiz Richard A Posner também afirmou que detalhes sobre a aquisisão da segunda empresa pela gigante de buscas também deverão ser fornecidos a Apple.

Os advogados da Apple argumentaram que “a descoberta da aquisição Android-Motorola é altamente relevante às alegações e defesas da empresa”, em um caso que se arrasta desde 2010. A Motorola, no entanto, afirma veementemente que, apesar da futura aquisição pela companhia, a Google não faz parte do processo. 

"Colaboradores e documentos da Google não estão sob posse, custódia ou controle da Motorola, e não podemos forçar a Google a produzir documentos ou testemunhas para objeções do Google” rebateram os advogados da Motorola. 

A Apple processou a Motorola alegando seis violações de patentes, e a segunda, por sua vez, também entrou na justiça afirmando que a companhia de Cupertino havia infringido três de suas patentes. O caso deve ter prosseguimento em junto deste ano, conforme determinou o relatório. 

Em um outro caso recente, envolvendo também a Motorola, a Apple venceu uma ação contra a que pode forçá-la a promover o recall de alguns smartphones que estariam infringindo direitos da Apple. O juiz Peter Guntz concedeu a injunção à Apple, que acusou a Motorola de violar sua patente de gerenciamento de fotos para dispositivos eletrônicos portáteis. 

Pouco após receber uma suspensão de vendas e retirar o iPhone e o iPad de sua loja online na Alemanha, a Apple conseguiu pôr fim ao bloqueio, segundo informa o site da BBC. Realizada nesta sexta-feira (3), a retirada dos aparelhos da companhia de sua loja online aconteceu por causa de uma ação judicial da Motorola, que acusa a rival de ter violado uma de suas patentes.

A Apple afirmou que “todos os modelos de iPhone e iPad estarão novamente à venda na loja online na Alemanha em pouco tempo. A Apple entrou com uma apelação no caso porque a Motorola se recusou por repetidas vezes a licenciar essa patente para a Apple em termos razoáveis, apesar de tê-la declarado uma patente padrão da indústria há sete anos”.

Apesar de não estar esclarecida, a queda da suspensão das vendas dos aparelhos parece ter acontecido por meio do pagamento de uma nova licença da Apple para a Motorola, afirmou o especialista em patentes Florian Mueller, em entrevista ao site inglês.

“Uma explicação bastante plausível seria que a Apple fez uma nova oferta para a Motorola licenciar suas patentes essenciais – a nova oferta certamente foi discutida no tribunal na tarde de hoje.”

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iPad: um dos alvos da disputa judicial com a Motorola

Vale lembrar que a Motorola foi comprada recentemente pela Google, criadora do sistema móvel Android, que é o maior rival do iOS, da Apple, usado em iPhones, iPads e iPods. Na época da aquisição, a gigante das buscas admitiu que o negócio foi feito, em parte, por causa das patentes da fabricante.

Apesar de a Apple ter conseguido o retorno dos produtos à sua loja online, uma ação separada da Motorola pode tirar do ar o serviço na nuvem iCloud na Alemanha.

Não se engane com o nome: o Xoom 2 Media Edition (R$ 1.299,00, já nas lojas) está mais para um irmãozinho do Xoom original (lançado há menos de um ano) do que para um sucessor. Menor, mais leve e mais barato, ele traz praticamente os mesmos recursos do modelo anterior, mas com alguns truquezinhos interessantes.

O design lembra o Motorola RAZR. Desta vez a Motorola optou por uma tela de 8.2 polegadas (ainda com resolução de 1280x800 pixels), o que permitiu colocar o tablet em uma dieta: ele pesa 386 gramas, quase metade do peso do Xoom original, e mede cerca de 21 x 14 cm, com 9 mm de espessura. Ficou mais confortável segurá-lo por longos períodos, mesmo com uma mão só, o que o torna ideal para leitura.

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Botões e câmera estão em posição incômoda

O que não é ideal é a posição dos controles de volume e do botão liga/desliga, ainda na traseira do aparelho. A câmera traseira (5 MP com Flash, capaz de filmar em HD) poderia estar melhor posicionada: ao segurar o tablet “deitado” a tendência é tapá-la com uma das mãos. Falando na câmera, com o ajuste de branco no automático ela tende a esverdear as imagens (De novo, Motorola?).

Por dentro o Xoom 2 Media Edition tem um processador dual-core de 1.2 GHz, acompanhado por 1 GB de RAM e 16 GB de memória interna, expansível com cartões microSD. O desempenho nos benchmarks foi quase o mesmo da primeira geração de tablets Android lançada ao longo de 2011, cerca de 4.600 pontos no AnTutu. Na prática isso significa que não tivemos problemas para reproduzir vídeo em alta-definição (mesmo em uma TV HD, usando a saída HDMI), rodar vários aplicativos ao mesmo tempo ou jogos.

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À esquerda, a imagem original produzida pelo Xoom 2. À direita, cores corrigidas. Clique para ampliar

O sistema é o Android 3.2, sem modificação alguma. Entre os aplicativos pré-instalados estão o pacote office QuickOffice, o MotoCast para streaming de fotos, vídeos, músicas e documentos de um PC para o tablet, um cliente Netflix (com um mês de serviço grátis) e o curioso Dijit, que usa um emissor infravermelho integrado ao tablet para transformá-lo em um controle remoto universal capaz de comandar quase qualquer eletrônico em sua sala de estar. 

A única coisa que realmente nos incomodou no Xoom 2 foi a autonomia de bateria, cerca de 5 horas em nosso teste de reprodução de vídeo (com o brilho da tela em 50% e conectado a uma rede Wi-Fi). É menos que um concorrente com tela similar, o Galaxy Tab 8.9 3G da Samsung, que chegou a 9 horas. Menos até que o modesto Ypy 7”, da Positivo, que passou de 6 horas.

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Design do Xoom 2 enfatiza o uso "na vertical", para leitura

Quem procura um tablet Android e não faz questão de 3G tem no Xoom 2 Media Edition uma opção. Apesar de menor que a de outros tablets, a tela ainda é boa o suficiente tanto para vídeos quando para navegação na web, você não perde quase nada em termos de recursos, ganha em portabilidade e ainda gasta menos:ele é o tablet Honeycomb mais barato atualmente no mercado nacional. Se a autonomia de bateria fosse melhor recomendaríamos com mais louvor.

A Motorola está adicionando dois novos modelos à sua linha de smartphones Android, o Motoluxe e o Defy Mini. O Motoluxe é um aparelho com tela de 4 polegadas e câmera traseira de 8 MP com flash e auto-foco, além de uma câmera frontal para videochamadas. Disponível nas cores branca ou preta, ele tem uma bateria de 1400 mAh que, segundo a fabricante, permite até 6,5 horas de conversação e 18 horas em espera.

Já o Defy Mini é, como o nome diz, uma versão "reduzida" do Defy e Defy+ que já estão à venda no Brasil. Assim como seus antecessores ele é resistente à agua, poeira e riscos e traz frente coberta por um painel de Gorilla Glass, mas a tela é menor: 3.2 polegadas. A câmera traseira tem 3 MP e flash, e há uma câmera VGA frontal para videochamadas. De acordo com a Motorola a bateria de 1650 mAh dura até 10 horas de conversação e 21 dias em espera.

Ambos os aparelhos rodam o Android 2.3, com uma nova interface desenvolvida pela Motorola chamada MotoSwitch, que promete facilitar o acesso aos aplicativos mais frequentemente usados e amigos mais frequentemente contatados. 

O Motorola Motoluxe e Defy Mini estarão disponíveis na Ásia, Europa e América Latina, o que inclui o Brasil, "até o final do primeiro trimestre". Preços não foram informados.

A Comissão Internacional do Comércio dos Estados Unidos emitiu uma determinação inicial de que a Motorola Mobility infringe quatro patentes que pertencem à Microsoft, mas inocentou a empresa de violar outras seis patentes da fabricante do Windows. Ambas as companhias disseram que estavam satisfeitos com a resolução do caso.

O anúncio acontece depois da decisão da CIC, na última segunda-feira (19), de proibir a importação de produtos da fabricante HTC com sistema Android por infringirem uma patente da Apple.

"Estamos muito satisfeitos porque a maioria das decisões foram favoráveis à Motorola Mobility", disse o vice-presidente sênior e conselheiro geral da Motorola Mobility, Scott Oferta, em um comunicado. "A determinação inicial pode esclarecer a definição quanto a patente 566 Microsoft que foi violada e vai nos ajudar a evitar a violação desta patente no mercado dos EUA." A Motorola também acrescentou que a Microsoft já retirou reclamações de duas infrações de patentes desde sua queixa inicial.

A Microsoft que afirma às fabricantes Samsung, HTC, Acer entre outras que "o caminho certo a seguir" é licenciar as patentes infringidas.

"A decisão da Comissão Internacional do Comércio foi um passo importante. Mas nós também vamos manter o foco sobre o licenciamento", declarou o conselheiro geral da Microsoft, Brad Smith, em seu perfil no Twitter.

A Motorola, que foi comprada pela Google neste ano, foi uma das poucas grandes fabricantes de celulares que disputou patentes relacionadas ao Android com a Microsoft ao invés de assinar um acordo de licenciamento. A empresa não respondeu imediatamente às solicitações da redação para comentar a decisão da CIC. A Motorola pode agora pedir que a comissão reveja a determinação inicial.

A Microsoft se recusou a revelar quais as patentes tem licenciado para fabricantes de aparelhos com sistema Android, por isso não ficou claro se a Comissão Internacional do Comércio considera que outras empresas tenham realmente violado as patentes para as quais a fabricante do Windows concedeu licenças.

A patente número 6.370.566, que, de acordo com as leis administrativas, o CIC determinou que Motorola havia violado, descreve as solicitações de reuniões e  agendamentos em grupo a partir de um dispositivo móvel.

A Motorola acrescentou que acusou a Microsoft de infringir patentes tanto nos tribunais e como no CIC. "A Motorola Mobility continua confiante em sua posição e continuará a avançar com as acusações", disse a empresa em um comunicado.

O sistema Android está sendo atacado em tribunais em todo o mundo. Além das ações da Microsoft, a Apple processou a Samsung e a Motorola em vários tribunais em razão de seus produtos Android. Além disso, a Oracle está processando o Google por violação de patentes no Android.

A Motorola Mobility anunciou a chegada ao Brasil do smartphone Motorola Fire, o primeiro celular da empresa com dual-chip, que comporta dois cartões SIM diferentes em um mesmo aparelho - uma vantagem interessante para quem deseja economizar ou aproveitar vantagens de mais de uma operadora. 

Além disso, o celular roda Android 2.3 (conhecido com Gingerbread), possui câmera de 3 megapixels, tela de 2,8 polegadas sensível ao toque, teclado QWERTY físico e rádio FM. O celular traz entrada para cartão microSD (vem com um de 2G  e é expansível até 32 GB), acelerômetro, Wi-Fi e, de acordo com a fabricante, a bateria do celular pode aguentar até 260 horas em stand-by.

Disponível na cor preta e branca, o Motorola Fire está disponível nas principais lojas especializadas do País. A fabricante não divulgou o preço, contudo ele já pode ser encontrado em alguns sites por a partir de R$ 700. 

A Motorola anunciou nesta quarta-feira (14), a chegada de mais um tablet Android ao mercado nacional. Batizado de “Xoom 2 Media Edition” o aparelho é menor, mais leve e mais barato que o Xoom original (lançado no Brasil em Abril deste ano), mas ainda assim traz todos os recursos que se espera em um tablet “Honeycomb” moderno.

A mudança mais visível é o tamanho: o Xoom 2 Media Edition mede 13,9 x 21,6 cm, com 9 mm de espessura e pesa apenas 386 gramas. Para se ter uma idéia, é pouco mais da metade do peso do primeiro modelo. A tela é menor: agora são 8.2 polegadas, mas com a mesma resolução de 1280 x 800 pixels.

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Por dentro o aparelho tem um processador dual-core de 1.2 GHz da Texas Instruments (o mesmo do Motorola RAZR), 1 GB de RAM e 32 GB de memória interna, expansíveis com cartões microSD de até 32 GB (para um total de 64 GB). A câmera traseira tem resolução de 5 MP e é capaz de gravar vídeos em Full HD (1080p), e a frontal, para videochamadas, tem 1.3 MP. O sistema operacional é o Android 3.2 “Honeycomb”.

Mídia é a chave

Como é uma “Media Edition”, o Xoom 2 traz uma série de recursos para facilitar o consumo de mídia. O sistema de som, por exemplo, se adapta à orientação do aparelho: quando ele está “deitado” o som vem de dois alto-falantes abaixo da tela, com um subwoofer no canto superior esquerdo. Quando “em pé” o som vem de dois alto-falantes no topo da tela, com um subwoofer no canto inferior esquerdo.

Falando em orientação, o design do aparelho (logotipos, posição da câmera e botões) sugere uma orientação vertical, enquanto todos os outros tablets Honeycomb do mercado tem uma orientação horizontal. Isso serve para enfatizar o uso do Xoom 2 Media Edition para leitura, tarefa na qual se sai bem por causa do baixo peso.

A tela usa a tecnologia IPS (também usada no iPad, iPad 2 e Eee Pad Transformer, da ASUS) e tem um ângulo de visão de 178 graus, com boas cores e boa nitidez.

A Motorola embarca no aparelho aplicativos como o Netflix (com um mês de assinatura grátis) para streaming de filmes e séries, MotoCAST para streaming de conteúdo pessoal (como fotos, vídeos e músicas) de um PC para o tablet e o Dijit, que usa a porta IR (infravermelha) integrada ao tablet para transformá-lo em um “controle remoto universal” capaz de comandar TVs, players de Blu-Ray e DVD, aparelhos de som e sistemas de Home-Theater. Também há ferramentas de produtividade, como um pacote Office (o QuickOffice HD) completo e o MotoPRINT, que facilita a impressão de documentos a partir do tablet.

O Xoom 2 Media Edition estará nas lojas, inicialmente em grandes varejistas online (como Americanas.com, Saraiva, FNAC, Submarino, Fastshop e outros) a partir do dia 20 de Dezembro. O preço sugerido, pela versão Wi-Fi com 32 GB de memória interna, é de R$ 1.299. No momento, não há uma versão com 3G. O Motorola Xoom original, nas versões Wi-Fi e 3G, continua no mercado.

A corte alemã de Karlsruhe, responsável por um processo de quebra de patente da Motorola Mobility contra a Apple, iniciado em abril, cedeu liminar que pode proibir as vendas de todos os dispositivos móveis com iOS — iPhone e iPad — na Europa.

O processo envolve a patente europeia 1010336 (B1), que está relacionada ao "método para executar uma contagem regressiva durante uma transferência de dados originada de um aparelho móvel para um sistema de rádio", declarada essencial para conexões GPRS e derivadas. Apenas os aparelhos da Apple com suporte à redes 3G estariam violando a patente registrada pela Motorola.

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Apesar de ter recebido uma resposta positiva da justiça, a Motorola Mobility ainda não decidiu se fará a requisição do banimento. Caso a Motorola queira seguir em frente com o processo e a Apple vire o jogo no tribunal, a concorrente será obrigada a pagar uma multa de US$ 134 milhões e arcar com os custos do processo de ambas as partes — um valor bem abaixo do pedido pela empresa fundada por Steve Jobs: US$ 2,7 bilhões.

Em agosto de 2011, o Google comprou a Motorola Mobility, braço da Motorola no desenvolvimento de aparelhos móveis, como smartphones e tablets, que usam o sistema operacional Android. O valor da negociação foi de US$ 12,5 bilhões.

A Motorola nem bem lançou o Droid 3, em junho de 2011, e já está perto de lançar a quarta versão do seu smartphone mais popular, chamado Droid 4.

Segundo informações divulgadas pelo blog americano Droid Life, o modelo teria tela qHD de 4 polegadas com resolução de 960x540 pixels, processador dual-core de 1,2 Ghz, 1 Gb de memória RAM, câmera traseira de 8 Megapixels com capacidade para filmar em FullHD 1080p, flash LED, câmera frontal para videochamadas em HD 720p, entradas Micro USB e Micro HDMI e teclado QWERTY deslizante. O sistema operacinal será o Android 2.3 Gingerbread — com possibilidade de upgrade para a versão 4.0 Ice Cream Sandwich.

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As especificações são muito parecidas com o já comercializado Droid Razr. As únicas diferenças estão no teclado físico e na tela, que não é Super AMOLED.

Ainda de acordo com o site, o Motorola Droid 4, que é compatível com a rede 4G LTE da Verizon e no Brasil deve ser chamar "Milestone 4", será lançado no dia 8 de dezembro, nos Estados Unidos.

Nesta terça-feira (08), durante uma visita à Coreia do Sul, Eric Schmidt, ex-CEO do Google e atual presidente do conselho administrativo da empresa, afirmou que o Android continuará sendo distribuído gratuitamente para os parceiros, mesmo após a aquisição da Motorola Mobility.

“Nós não vamos mudar a maneira que operamos”, disse Schmidt, segundo a agência Reuters, após explicar que a empresa já conversou com os parceiros, como a sul-coreana Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, garantindo que a abertura do Android não será violada.

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O Google comprou a Motorola Mobility, divisão de dispositivos móveis da companhia americana, em agosto, por US$ 12,5 bilhões. A aquisição foi recebida com apreensão, pelos fabricantes, e deu ânimos para outros sistemas operacionais embarcarem no mercado de smartphones.

A Motorola lançou, por enquanto apenas no Reino Unido e Irlanda, o sucessor do seu tablet Motorola Xoom. O Xoom 2 tem um novo design com cantos angulosos, lembrando o recém-lançado Droid RAZR, uma tela de 10.1 polegadas revestida por Gorilla Glass (mais resistente a riscos e impactos em comparação ao vidro comum) e é mais fino (8,8 mm no total) e mais leve (599 gramas) que seu antecessor.

Por dentro o aparelho tem um processador dual-core de 1.2 GHz (a Motorola não especifica o modelo), 1 GB de RAM e 16 GB de memória Flash. As câmeras tem resolução de 5 MP (traseira) e 1.3 MP (frontal) como no primeiro Xoom. O Xoom 2 também tem a proteção Splash Guard, que o protege contra o derramamento de líquidos.

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Segundo a Motorola a bateria tem autonomia de 10 horas para navegação na web, e o sistema operacional é o Android 3.2. O Xoom 2 também inclui os softwares MotoCAST, para compartilhamento de conteúdo com o PC, e o MotoPRINT, para facilitar a impressão de documentos. 

Xoom 2 Media Edition

Junto com o Xoom 2 também foi anunciado o Xoom 2 Media Edition. A principal diferença entre as versões é o tamanho da tela (8.2 polegadas no Media Edition) e a autonomia de bateria (6 horas de navegação na web), além do tamanho geral do aparelho, que tem 8,9 mm de espessura e pesa 386 gramas. Segundo a Motorola a tela é otimizada para o consumo de mídia, com melhor saturação de cor e contraste e ângulo de visão de 178 graus. O restante do hardware é idêntico, bem como o sistema operacional.

Os novos tablets estarão disponíveis no Reino Unido e Irlanda em meados de Novembro. Segundo a Motorola, ainda não há previsão de lançamento no Brasil. Os preços ainda não foram divulgados.

A operadora TIM anunciou um acordo com a Motorola para começar a vender o smartphone Motorola Defy+ em suas lojas. O preço sugerido pelo aparelho, sem contrato de permanência com a operadora, é de R$ 1.116.

O aparelho é uma atualização do Defy, lançado em outubro de 2010. Basicamente, única diferença entre eles é um chip processador mais rápido. O Defy+ tem processador de 1 Ghz (contra 800 Mhz do irmão mais velho), 512 Mb de memória RAM, 2 Gb de memória interna e microSD de 8 Gb, câmera de 5 Megapixels com resolução máxima 2592×1944 pixels, conexões WiFi, GPRS, 3G HSDPA, Bluetooth e aGPS/GPS. O sistema operacional é o Android 2.3 Gringerbread com interface Motoblur e a autonomia da bateria é estimada em aproximadamente 7 horas de uso contínuo.

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O Defy+ tem tela Gorilla Glass de 3,7 polegadas resistente à arranhões, corpo emborachado resistente à água, e a tecnologia CrystalTalk PLUS, que traz dois microfones inteligentes que eliminam ruídos de fundo e amplificam a voz do usuário, tornando as conversas mais claras.

A TIM afirma que existe a opção de assinar o plano TIM Liberty por 1 ano e pagar uma mensalidade de R$ 132 — R$ 39 do plano e R$ 93 da parcela do aparelho, totalizando R$ 1584 em 12 meses. Clientes de planos pré-pagos podem parcelar o Defy+ em 3 vezes sem juros de R$ 327, apenas no cartão de crédito.

O acesso à Internet é coberto por um plano à parte, o TIM Liberty Smart, que oferece conexão 3G de até 1 Mbps, limite de tráfego de 300 Mb e custa R$ 29,90 mensais, pagos somente no mês em que o cliente utilizar.

Robert Galvin, considerado por muitos o “pai” do celular, morreu aos 89 anos, de causas naturais. A morte ocorreu na noite da última terça-feira (11), em Chicago (EUA), mas só foi divulgada pela família esta manhã.

Filho do americano Paul Galvin, fundador da Motorola, Robert assumiu a companhia em 1959, após a morte do pai, e ficou no posto até 1988 — ficando no conselho administrativo da empresa até 1990. Sob seu comando, a Motorola deixou de ser uma “pequena” empresa que produzia televisores e rádios da Polícia, com vendas anuais de US$ 290 milhões, para se tornar uma das maiores companhias de eletrônicos do mundo, com vendas superiores a US$ 10 bilhões.

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Em 1973, o executivo este à frente do grupo que desenvolveu o primeiro celular comercial e, posteriormente, da implatação da primeira rede de celulares.

Um velório, seguido de funeral, serão realizados na próxima segunda-feira (10), mas a família ainda não confirmou o local, horário ou mesmo se será uma cerimônia aberta ao público.

Lançado recentemente pela Motorola, o Milestone 3 é como o “Novo Fusca” (New Beetle): mantém o espírito dos modelos originais, mas por dentro é uma criatura completamente nova. Com um processador dual-core e uma enorme tela de 4 polegadas, ele é mais próximo de aparelhos como o Atrix (também da Motorola) do que de seus antecessores.

O design é muito similar ao dos dois primeiros modelos, preto e quadradão com um teclado deslizante sob a tela. E apesar dela, o Milestone 3 não é muito maior que seus ancestrais: Em comparação com o Milestone 2 são cerca de 4 mm a mais na largura e 7 mm na altura, num total de 64.1 x 123.3 x 12.9 mm. O peso também subiu, para 184 gramas (15 g a mais).

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O teclado é bastante confortável, o melhor entre todos os aparelhos da família. O layout é o mesmo encontrado no Milestone 2, com setinhas substituindo o “direcional” que ficava à direita do teclado no original. Uma mudança importante é a adição de uma quinta fileira de teclas, com números: antigamente, para digitá-los era necessário usar combinações com a tecla ALT e as letras da fileira superior.

Outra mudança que pode passar desapercebida à primeira vista: há um conector HDMI Tipo D (também conhecido como “mini HDMI”) na lateral esquerda. Com ele, é possível conectar o aparelho a uma TV de alta-definição e espelhar na TV tudo o que acontece na telinha. Bom para assistir filmes em HD armazenados na memória interna (a saída é em 1080p, ou “Full HD”) e para jogar. E o cabo já vem incluso na embalagem.

Hardware e desempenho

Quando soube que o Milestone 3 é equipado com um processador dual-core de 1 GHz, logo imaginei que se tratava do mesmo Nvidia Tegra 2 usado no Atrix e em tablets Honeycomb como o Xoom. Mas na verdade ele é um Texas Instruments OMAP4, acompanhado por 512 MB de RAM e 16 GB de memória interna, expansível a 32 GB com cartões microSD. A GPU é uma PowerVR SGX540, mesma utilizada no Galaxy S original, o que garante um ótimo desempenho em gráficos 3D e multimídia.

A tela de 4 polegadas tem resolução de 540 x 960 pixels (chamada pela Motorola de qHD), mesma do Atrix e do iPhone 4, coberta por um painel de “Gorilla Glass”, mais resistente a riscos que o vidro comum usado em outros aparelhos. A cor e nitidez da imagem são excelentes, com ótimos ângulos de visão. Entretanto, notei um certo efeito “fantasma” na imagem: as bordas de objetos em movimento tendem a borrar, algo mais notável durante a reprodução de vídeos.

Nos testes de desempenho o Milestone 3 não fez feio. Chegou a 2639 pontos no Quadrant e 2654 pontos no teste de produtividade do Smartbench 2011, atrás apenas do poderoso Galaxy S II. Mas ganhou dele no teste de desempenho em jogos no Smartbench 2011, com 2497 pontos (contra 2168 no aparelho da Samsung). Por fim no NeoCore, que testa o desempenho gráfico (especialmente em jogos) o Milestone 3 chegou a admiráveis 57.3 FPS. 

Já em testes mais práticos, rodei jogos sofisticados como Need for Speed: Shift e Spider Man: Total Mayhem sem problemas. Também consegui rodar vídeo em HD (720p) no formato MKV usando o MX Player e a opção “Soft Decoder (Fast)”, já que o formato não foi reconhecido pelo player nativo. Decodificação de vídeo via software, sem ajuda da GPU, é uma tarefa computacionalmente intensa, e o sucesso demonstra o poder do processador OMAP4.

Fotos e vídeo

Inicialmente tivemos problemas com a câmera do Milestone 3, que produziu fotos com séria distorção de cor, fruto de um bug no aparelho que testamos. Recebemos um outro aparelho da Motorola, e a revista PC World produziu um extenso teste de câmera.

Software

O Motorola Milestone 3 roda a mais recente versão do sistema operacional Android: é a 2.3.4, codinome “Gingerbread”, que tem como destaque a possibilidade de fazer videochamadas usando o aplicativo do Google Talk. E como de praxe em aparelhos da Motorola, ele também roda o software Motoblur, projetado para facilitar o acesso e compartilhamento de conteúdo em múltiplas redes sociais.

O usuário tem à disposição 5 telas iniciais, onde podem ser colocados widgets e atalhos para seus aplicativos favoritos. Não encontramos uma opção para adicionar ou remover telas, como em outras interfaces. Há vários widgets à disposição, de listas de tarefas e previsão do tempo a um painel que lista seus contatos mais frequentes, e eles podem ser redimensionados à vontade, o que dá mais flexibilidade na hora de organizar as telas.

Fora os aplicativos padrão do Android, há pouca coisa pré-instalada pela Motorola, o que é bom. Há um cliente Citrix, para acesso remoto ao desktop de um PC corporativo, um cliente DLNA, para facilitar o compartilhamento de fotos, músicas e vídeos com TVs e aparelhos que suportem este protocolo, o MOTOPRINT, para facilitar a impressão de arquivos em impressoras conectadas a uma rede, o pacote Office QuickOffice, com editor de textos, planilha de cálculo, software para apresentações e leitor de PDFs, e versões de demonstração de alguns jogos.

Descobri dois recursos muito úteis do MOTOBLUR: o primeiro é uma espécie de “trava”, que bloqueia o aparelho caso o SIM Card seja removido ou substituído. Nesses casos, é necessário digitar seu nome de usuário e senha do MOTOBLUR para continuar usando o aparelho. Com isso, se o aparelho for perdido ou roubado, quem o “encontrar” não conseguirá usá-lo, nem terá acesso aos seus arquivos e informações.

O outro é o “Portal do Telefone”, que já existe em alguns outros aparelhos da Motorola: basta conectar o Milestone 3 à mesma rede Wi-Fi que seu PC para poder acessar, usando um navegador, as mensagens, fotos e arquivos nele armazenados. É possível ler e responder a mensagens SMS, alterar configurações (como o ringtone ou papel de parede), ver e até editar (recortar e girar) fotos feitas com a câmera e até mesmo copiar arquivos da memória do smartphone para o PC, e vice-versa. Tudo isso sem nenhum fio.

Bateria

Testei a bateria do Milestone 3 na prática, como já foi feito em outros aparelhos. Deixei a busca por redes Wi-Fi ligada, Bluetooth e GPS desligados, brilho da tela no automático e o usei no dia-a-dia. Durante alguns dias usei cerca de 2 horas e meia de 3G por dia (em períodos de uma hora pela manhã, meia hora no almoço e outra hora no fim do dia), tirei algumas fotos, fiz e recebi poucas chamadas, instalei alguns aplicativos e deixei o aparelho em espera na maior parte do tempo, conectado a uma rede Wi-Fi na redação com atualização de Twitter e GMail em segundo plano.

Nesse perfil de uso, recebi um alerta de 15% de bateria restante após cerca de 12 horas de uso em média, o que dá uma autonomia estimada em cerca de 14 horas. Notem que quase não fiz chamadas durante o período de testes (duas ou três por dia, no máximo, todas curtas), portanto quem fala bastante poderá ver uma autonomia menor.

É suficiente para um dia de trabalho, mas quem faz uso mais intenso de seu smartphone terá de andar com o carregador na bolsa. Mas há uma boa notícia: a Motorola inclui na caixa do Milestone 3 um carregador veicular, assim você poderá “completar o tanque” no caminho de casa para o trabalho, e vice-versa.

Veredito

Recentemente vi alguém apelidar o Milestone 3 de “Atrix com teclado”. Apesar de diferenças no hardware e em alguns recursos (como a ausência de uma Lapdock) o apelido é adequado: ele é poderoso como seu “primo”. Quem procura um smartphone Android e não abre mão de um teclado QWERTY tem no Milestone 3 uma boa opção.

A Google e a Motorola Mobility planejam entrar com pedidos antecipados de aprovação para a fusão entre uma subsidiária da Google e a Motorola em vários países, incluindo Canadá, China, Israel, Rússia, Taiwan e Turquia. Pedidos semelhantes já foram feitos nos EUA e na Europa.

As empresas solicitaram a aprovação da fusão à Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês), órgão que regula o mercado norte-americano, e à Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, em 29 de agosto, em cumprimento à Lei Hart-Scott-Rodino, que determina que grandes empresas sejam analisadas pelos órgãos públicos responsáveis antes de grandes compras ou fusões. O pedido ainda está dentro do período de espera de 30 dias, de acordo com informações prestadas pela Motorola Mobility à Securities and Exchange Commission (SEC), instituição americana equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira.

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O governo dos EUA pode determinar o "fim antecipado" do período de espera (caso a fusão atenda às exigências e nenhuma medida adicional seja necessária) ou, se uma das agências decidir, durante o período de espera, que são necessárias investigações adicionais, solicitar mais informações em um "segundo pedido" mesmo depois do período de espera.

A Google afirmou em agosto que adquiriu a fabricante de smartphones e tablets por cerca de US$ 12,5 bilhões, para reforçar o seu portfólio de patentes.

RB98

A Google irá adquirir Motorola através da fusão da empresa à RB98, uma subsidiária da Google criada com o propósito único de facilitar a compra, e que deixará de existir após a fusão, segundo o documento. A  Motorola vai continuar a ser uma subsidiária integral da Google.

Quinze ações coletivas contestando a transação proposta foram apresentadas contra a Motorola Mobility e seus diretores, de acordo com o documento. Mas a fabricante tem a intenção de contestar vigorosamente as acusações.

As condições do acordo de fusão foram mais favoráveis para os acionistas da Motorola Mobility do que se empresa permanecesse independente ou escolhesse outras alternativas estratégicas possíveis, por causa dos riscos atuais que a Motorola enfrenta em uma indústria historicamente volátil, dependente do mercado de consumo, com intensa competição contra rivais de grande sucesso, produtos com curto ciclo de vida, altas demandas de usuários e consumidores, tecnologias em evolução e processos na Justiça que questionam o uso de propriedade intelectual.

A compra da Motorola Mobility pela Google deixou pelo menos uma de suas parceiras insatisfeita. Notícias recentes dão conta que o presidente da Samsung, Lee Kun-hee, se reuniu com os principais executivos da companhia a fim de discutir o impacto da transação.

Seus principais dispositivos têm o Android como plataforma, portanto, caso a Google resolva priorizar os aparelhos de sua nova aquisição, a estratégia da Samsung terá de ser significativamente alterada.

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Lee, desconfiado, já começou a se mover. O encontro contou com a presença de Shin Jong-kyun, diretor do departamento de Wireless, e especula-se que a expansão do portfólio de produtos da empresa tenha sido acordada. O sistema operacional Bada, desenvolvido pela própria, deverá ganhar mais atenção, segundo o Dong-a Ilbo, um periódico local.

Não está claro se outros sistemas poderão ter tratamento semelhante, como o Windows Phone 7. Analistas prevêem que outros fabricantes deverão se precaver sobre um possível favorecimento aos smartphones da Motorola. Não há, no entanto, detalhes a respeito do que foi conversado na reunião da Samsung.

Teria a empresa outra escolha? Especialistas acreditam que não. “Pensamos que as mudanças no mercado de dispositivos móveis forçarão a Samsung a inovar a partir de seu próprio SO, o Bada”, afirmou a consultoria Trefis, na última quinta-feira (18/08).

Uma das possibilidades é que o número de dispositivos com Android sofra redução, graças às incertezas das fabricantes. Caso a Samsung resolva priorizar a sua plataforma em vez do sistema da Google, é provável que a gigante das buscas sofra com isso, já que, embora seu software seja muito elogiado, ele depende de bons produtos, algo que a companhia sul-coreana tem conseguido fazer – vide o sucesso do Galaxy S.

Pesquisa recente, realizada realizada pelo Glassdoor [um website voltado para carreiras e empregos] com membros de sua rede social, sugere que muitos empregados da Motorola devem ter ficado entusiasmados com a notícia de que a companhia em que trabalham será comprada pelo Google. O levantamento totalizou 600 funcionários das duas companhias.

A conclusão do estudo teve como base as respostas dos funcionários sobre a satisfação em trabalhar em cada uma das companhias. Os resultados foram mais positivos para a Google em relação ao contentamento de seus colaboradores. 

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Os funcionários foram convidados para avaliar suas companhias dando notas que variam de cinco, muito satisfeito, a um, muito insatisfeito. A média dos funcionários para Motorola foi de 2,9. Para o Google, 3,9.

Houve uma diferença ainda maior quando foi pedido  para classificarem seus respectivos CEOs. Larry Page, da Google e Sanjay Jha, da Motorola. Page obteve índice de aprovação de 97%; Jha, apenas 47%.

Um funcionário Motorola escreveu: "Muitas mudanças ocorreram desde o início da era Sanjay Jha. As demissões foram profundas e pesadas nos últimos anos, afastando muitos talentos, que tinham muitos anos de casa".

Outro comentou sobre o estresse de trabalhar em uma indústria cada vez mais competitiva, e de desafios consideráveis. "A Motorola está passando por uma grande concorrência em todos os setores. As pessoas estão sob o muito estresse em relação ao emprego", escreveu outro funcionário.

Mas trabalhar no Google não isenta o funcionário de stress. "A empresa cresceu tanto que a concorrência é maior, portanto, limitando as promoções", escreveu um empregado da Google. Outros sentem que sua contribuição para o sucesso da empresa é obscurecida, ou ignorada.

"Como a promoção é aprovada por um comitê, significa que é mais difícil obter reconhecimento para um projeto desconhecido ou para um trabalho que faz a manutenção de coisas importantes do que trabalhar para os projetos tidos como ‘atraentes’ ”, escreveu um empregado.

É uma empresa exigente. "Ritmo muito veloz, com uma cultura corporativa orientada para alto desempenho ", observou outro. "É fácil ser demitido. São muitas horas gastas num trabalho com padrão de exigência muito alto. Tem forte orientação para o trabalho em equipe. (Não é necessariamente ruim) mas para pessoas que valorizam o individualismo, a Google não é para você."

Google ainda tem a sua maior pontuação em relação à "moral dos empregados" com uma classificação dada pelos funcionários de 4,1. Marcou 3,9 para “comunicação”, benefícios e no equilíbrio entre vida familiar e profissional. A Motorla atingiu 2,8 com “moral dos empregados”, 3,3 com benefícios e 3,7 em conciliação vida profissional e família.

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