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O Ministério da Saúde lança nesta quinta-feira (10) um "novo momento" da Campanha de Multivacinação para crianças e adolescentes até os 15 anos de idade. A ação para atualizar o calendário vacinal na faixa etária agora ocorre em todo o País.

Para retomar as altas coberturas vacinais, a pasta apostou em perfis do Zé Gotinha em três redes sociais (Instagram, Threads e Tik Tok), e, pela primeira vez, equipes do ministério percorrerão o Brasil inteiro para ajustar estratégia de vacinação com gestores e lideranças locais. Segundo a Saúde, mais de R$ 150 milhões serão investidos.

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Por volta de 2017, a taxa de cobertura de todas as vacinas obrigatórias para crianças, como aquelas contra sarampo e poliomielite, começaram a cair. Conforme noticiou o Estadão no ano passado, levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) destacou a queda das taxas em 2021. Grande parte dos índices não está acima de 70% - patamar distante das metas, na faixa de 90%. Os dados representam um retrocesso que coloca o Brasil em cenário similar ao da década de 1980.

Em nota, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou que devido à queda das coberturas vacinais nos últimos anos, temos o "risco de reintrodução de doenças que estavam eliminadas no Brasil". "Precisamos proteger as nossas crianças e os nossos adolescentes. O direito à vacina é o direito à proteção, é o direito à vida que não pode ser negado."

No primeiro semestre deste ano, o governo federal antecipou a multivacinação no Amazonas, no Acre e no Amapá. "A escolha dos estados buscou conter doenças já eliminadas no Brasil, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos. O alerta se deu, ainda, pelo risco de reintrodução da poliomielite, doença que foi notificada em março deste ano no Peru, em região de fronteira", informou a pasta, em nota.

O Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (10), em Belém (PA), a nova etapa da Campanha de Multivacinação para atualizar o calendário de vacinas de crianças e adolescentes até os 15 anos de idade. O objetivo da pasta é de realizar a ação em todos os estados do país.

O lançamento oficial aconteceu na Usina da Paz, no bairro Cabanagem. A iniciativa abre mais uma etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro pelo Governo Federal, com o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais no país.  

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Maranhão e Roraima serão os próximos estados a receber a campanha de multivacinação. As ações nas unidades de saúde dos municípios maranhenses começam no próximo sábado (12). Em Roraima, serão iniciadas em 19 de agosto. 

O Ministério da Saúde promove ações de microplanejamento nos estados, conforme o calendário da multivacinação. As equipes do Ministério irão percorrer todo o Brasil em oficinas com gestores e lideranças locais, para ajustar a estratégia de vacinação de acordo com as realidades locais. Mais de R$ 150 milhões serão investidos para essas ações.  

No primeiro semestre de 2023, a multivacinação foi antecipada no Amazonas, no Acre e no Amapá. A escolha dos estados buscou conter doenças já eliminadas no Brasil, diante da queda das coberturas vacinais registrada nos últimos anos. O alerta se deu, ainda, pelo risco de reintrodução da poliomielite, doença que foi notificada em março deste ano no Peru, em região de fronteira. Desde 2016, o Brasil consta na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como local de risco muito alto para a reintrodução da doença.  

Com a abertura da etapa nacional, todos os imunizantes previstos no calendário para esta faixa etária estarão disponíveis ao público nos locais e horários informados por cada município. No Pará, a multivacinação vai até o dia 26 de agosto, em todo o estado. A mobilização ganha o Dia D da Multivacinação em 19 de agosto.  

“O nosso país era o mais respeitado do mundo quando se falava em vacinação, mas com a queda das coberturas vacinais nos últimos anos, nós temos, infelizmente, o risco de reintrodução de doenças que estavam eliminadas no Brasil. Por isso, precisamos proteger as nossas crianças e os nossos adolescentes. Temos uma responsabilidade fundamental, algo definido no estatuto da criança e do adolescente como um direito. O direito à vacina é o direito à proteção, é o direito à vida que não pode ser negado”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.  

Microplanejamento 

As ações de microplanejamento também tiveram início no Amazonas, Acre e Amapá para a realização da multivacinação nos municípios, considerando a sazonalidade e servindo como piloto para a iniciativa. Todos os estados do Brasil terão um período dedicado à implementação do microplanejamento com as equipes do Ministério da Saúde.  

Essas iniciativas contribuem para que as metas de vacinação sejam atingidas. Entre as estratégias que podem ser adotadas com a estratégia de microplanejamento pelos municípios, estão a realização do “Dia D” de vacinação, busca ativa de não vacinados, vacinação em qualquer contato com serviço de saúde, vacinação nas escolas, vacinação para além das unidades de saúde, checagem da caderneta de vacinação e intensificação da vacinação em áreas indígenas.  

Com informações da assessoria

Neste sábado (5), a Prefeitura de Guarulhos abrirá todas as 69 UBS (Unidades Básicas de Saúde) do município e o Ambulatório da Criança, localizada na rua Osvaldo Cruz, 151 – Centro, das 8h às16h, para a campanha de multivacinação, com foco na imunização contra a poliomielite. Todas as crianças com idade a partir de dois meses e menores de cinco anos de idade devem receber a vacina.

 As demais faixas etárias precisam ser avaliadas da vacina contra a paralisia. Segundo dados da Secretaria da Saúde, desde o início da campanha, em agosto, até esta quinta-feira (3), 44% das crianças guarulhenses com até um ano de idade já foram vacinadas contra a pólio. Esse número ainda é baixo, de acordo com o órgão, que alertou ainda que a paralisia infantil pode provocar sequelas para o resto da vida e até mesmo a morte. A vacinação é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças.

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Para consultar os endereços das 69 UBS, acesse https://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs

Saiba mais sobre a poliomielite  

Também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença causada por um vírus chamado poliovírus, que invade o sistema nervoso e, nos casos mais graves, pode causar paralisia. A poliomielite é uma doença muito contagiosa, ou seja, ela é transmitida de pessoa para pessoa de forma muito rápida. Ela afeta, principalmente, crianças menores de cinco anos, mas também pode acometer adultos. A vacinação é a única forma de prevenção.  

No primeiro sábado de novembro (5), a Prefeitura de Guarulhos promove o Dia de Multivacinação em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Ambulatório da Criança, das 8h às 16h. O objetivo é atualizar a carteirinha de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil.

Uma das doenças eliminadas é a poliomielite, que afeta principalmente crianças menores de cinco anos. Também conhecida como Pólio ou Paralisia Infantil, ela é causada por um vírus chamado ‘poliovírus’, que invade o sistema nervoso e, nos casos mais graves, pode causar paralisia. O esquema vacinal é composto por doses aos dois, quatro e aos seis meses de idade, além do reforço aos 15 meses e aos quatro anos. Além deste imunobiológico também estarão disponíveis todos os outros que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, como as vacinas contra meningite, sarampo, caxumba e rubéola (SCR), febre amarela e hepatite B.  

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Pessoas com uma das doses contra a Covid-19 em atraso também poderão ser vacinadas nesta data. O Ambulatório da Criança se localiza na rua Osvaldo Cruz, 151 – Centro. Já os endereços das UBS podem ser consultados em https://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.

Até esta sexta-feira (28), Guarulhos estará com a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação para a atualização da caderneta de menores de 15 anos. O encerramento, previsto para a segunda-feira (31), foi antecipado para a sexta-feira (28) devido à mudança do ponto facultativo, que foi transferido desta data para o dia 31.  

Este sábado (20) é o Dia D de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação para atualização da caderneta. A campanha foi aberta pelo Ministério da Saúde no dia 8 de agosto e vai até 9 de setembro em todo o Brasil, envolvendo a aplicação de doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente.

A imunização contra a pólio é destinada aos menores de 5 anos. Para a atualização das vacinas de rotina (multivacinação), o público-alvo inclui os menores de 15 anos.

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A mobilização nacional ocorre neste sábado, mas estados e municípios têm autonomia para definir datas adicionais. O objetivo é alcançar cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a pólio na faixa etária de 1 a menos de 5 anos, além de reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos.

O Ministério da Saúde destaca a necessidade de obter alta cobertura vacinal para que doenças erradicadas, como a poliomielite, não voltem a ser registradas no país. No mundo todo, as coberturas caíram durante a pandemia de covid-19.

“A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. A mobilização nacional é uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde, realizada com sucesso desde 1980”, lembra a pasta.

A imunização contra a Covid-19 também está em andamento, e as vacinas poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais do Calendário Nacional, na população a partir de 3 anos. Também não há necessidade de aguardar intervalo mínimo entre a vacina contra a Covid-19 e outras da campanha.

As vacinas disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Estarão disponíveis para os adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Poliomielite

Para a campanha contra a pólio, o público-alvo é formado pelas crianças menores de 5 anos, totalizando mais de 14,3 milhões de pessoas. Crianças menores de 1 ano deverão ser vacinadas conforme a situação encontrada para o esquema básico. As crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.

Começou nesta segunda-feira (08) e prossegue até o dia 9 de setembro, em Guarulhos, a Campanha Nacional de Vacinação Contra Poliomielite e Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. A Secretaria Municipal da Saúde realizará no dia 20 de agosto (sábado), o chamado “Dia D”, com a abertura de todas as UBS e do Ambulatório da Criança. O público-alvo da vacina oral contra a pólio são as crianças de um ano e menores de cinco anos de idade.  

Já a multivacinação é uma estratégia que tem a finalidade de atualizar a situação vacinal das crianças e adolescentes menores de 15 anos, de acordo com o Calendário Estadual de Vacinação. A campanha nacional contra a pólio tem o objetivo de alcançar crianças menores de cinco anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que são aplicadas aos dois, quatro e seis meses de vida por via injeção intramuscular) ou que ainda não tomaram as doses de reforço.  

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O reforço, previsto pelo Calendário Nacional de Vacinação, é aplicado aos 15 meses e aos quatro anos de idade. Essas vacinas são aplicadas por via oral. A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos (em torno de 50%) preocupa. A meta agora é atingir 95% do público-alvo. 

Em Olinda, no Grande Recife, um mutirão vacinal foi iniciado nesta segunda-feira (8), com foco na atualização da caderneta de crianças e adolescentes. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a campanha é destinada às crianças com até quatro anos, 11 meses e 29 dias, no caso da vacina contra a poliomielite, e de crianças e adolescentes com até 15 anos de idade, no caso dos demais imunizantes. 

A ação, disponível em toda rede de atenção básica e especializada da cidade, estará funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. A campanha é nacional e segue orientações do Ministério da Saúde, que promove, no próximo dia 20 de agosto (sábado), o Dia ‘D’ de imunização em todo o país. Confira a programação vacinal: 

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Vacinas disponibilizadas para crianças 

BCG; hepatite B; poliomielite 1,2,3 (VIP – inativada); poliomielite 1 e 3 (VOP – atenuada); rotavírus humano G1P1 (VRH); DTP+Hib+HB (Penta); pneumocócica 10 valentes; meningocócica C (conjugada); febre amarela (atenuada); sarampo, caxumba, rubéola (SCR); sarampo, caxumba, rubéola e varicela (SCRV); hepatite A (HA); difteria, tétano, pertussis (DTP); difteria, tétano (dT); papilomavírus humano (HPV); varicela. 

Vacinas disponibilizadas para adolescentes 

Hepatite B (HB recombinante); difteria, tétano (dT); febre amarela (atenuada); sarampo, caxumba e rubéola (SCR); papilomavírus humano (HPV); meningocócica ACWY (conjugada). 

 

Tem início na próxima segunda-feira (8) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite para crianças abaixo de 5 anos. Simultaneamente, acontecerá também a Multivacinação para Atualização da Caderneta de menores de 15 anos de idade. A iniciativa, conduzida pelo Ministério da Saúde, vai até o dia 9 de setembro. Está previsto para 20 de agosto de 2022, o Dia D de Mobilização Nacional. 

A poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode provocar paralisias irreversíveis e fatais. A vacinação é a principal forma de prevenção. O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de eliminação da doença. Em todo o mundo, as campanhas de imunização reduziram de centenas de milhares para apenas algumas dezenas o número de casos por ano. Recentemente, porém, a doença reapareceu em alguns países, levantando um alerta.

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  A nova campanha busca alcançar ao menos 95% das crianças de 1 a 4 anos de idade. A última vez que isso ocorreu no Brasil foi em 2015, quando as taxas de vacinação começaram a cair. O esquema de proteção contra a poliomielite prevê a aplicação de três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade, mediante injeção intramuscular. Depois, a criança deve receber reforço com 15 meses e com 4 anos: essas novas doses são ministradas via oral e simbolizadas pelo Zé Gotinha, personagem criado pelo governo brasileiro na década de 1980 para tornar as campanhas de vacinação amigáveis para o público infantil. 

Já a multivacinação prevê a atualização das cadernetas de crianças e adolescentes, conforme calendário previsto no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Dessa forma, são disponibilizadas doses que protegem contra diversas doenças como tuberculose, hepatite, tétano, difteria, meningite, febre amarela, sarampo, rubéola, caxumba, catapora, gripe e covid-19, entre outras. 

Os estados e municípios têm autonomia para organizar o atendimento levando em conta a realidade local. No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) prevê que 280 mil crianças recebam a dose contra a poliomielite. "As unidades de Atenção Primária estão abertas para a vacinação de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h", informa a pasta, em nota. 

Os pais de crianças e adolescentes devem levá-los junto com suas cadernetas de vacinação para que as equipes de saúde possam identificar quais imunizantes precisam ser aplicados. 

 A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), entidade científica sem fins lucrativos, destaca a importância do engajamento da população. "É fundamental para o Brasil se manter livre de doenças que podem levar à morte ou deixar sequelas", ressalta a instituição, em nota.

O Ministério da Saúde decidiu, nesta sexta-feira (29), prorrogar a campanha de multivacinação em crianças e adolescentes, menores de 15 anos, até 30 de novembro. O objetivo da campanha é promover a mobilização social para a atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente (menores de 15 anos de idade).

Em meio a queda da cobertura vacinal desse público em queda, especialmente durante a pandemia de Covid-19, a ação que começou no dia 1º de outubro, conta com a oferta de cerca de 18 imunizantes: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

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Até agora com mais de 3,2 milhões aplicadas São Paulo foi responsável pela maior parte delas ( 456.487), seguido da Bahia (283.230), Minas Gerais (261.673) e Ceará ( 226.298). Doses da meningocócica (444.491), febre amarela ( 349.551 ) e pentavalente (335.945) foram as mais procuradas, de acordo com o LocalizaSus.

Segundo o Ministério da Saúde, todas as vacinas, que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI), são seguras e estão registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A atualização da situação vacinal, ressalta a pasta, aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Crianças menores de dois anos de idade foram as mais atingidas pela campanha, com mais 1,5 milhão de doses aplicadas.

Pernambuco encerra nesta sexta-feira (29), a Campanha de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos sem atingir a meta de cobertura mínima para as imunizações indicadas. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) destaca a  importância da atualização vacinal para evitar a ocorrência dessas doenças imunopreveníveis, inclusive a reintrodução da poliomielite, que há muito tempo não é identificada no país, mas que circula em outras regiões do mundo. 

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Todos os imunobiológicos que fazem parte da campanha já constam no esquema básico de rotina das mais de 2,4 mil salas de vacinação presentes no território estadual e que funcionam durante todo o ano.

A superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, detalha que Pernambuco está há alguns anos com as coberturas vacinais caindo e isso se intensificou com o cenário de pandemia da Covid-19, com a população com medo de buscar alguns serviços de saúde. 

"Precisamos, nesse momento, que os pais e responsáveis levem seus filhos até a unidade de saúde mais próxima de sua residência e atualizem sua caderneta de vacinação", diz Catarina.

A superintendente de imunizações relembra que o Estado de Pernambuco, desde o início de 2020, ampliou a oferta da vacinação contra a febre amarela para todos os residentes do Estado. Com a recomendação nacional, todo o brasileiro, independente de realização de viagem para áreas consideradas de risco, podem ser imunizados contra a doença. 

“É imprescindível aproveitar a oportunidade da campanha para avaliar a situação vacinal das crianças e adolescentes, e até mesmo do público adulto, para buscar os postos de vacinação e receber sua dose”, pontua Ana Catarina. 

Vacinas disponíveis

Para as crianças abaixo de 7 anos, as unidades disponibilizam os seguintes imunizantes: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP. A partir dos 7 anos, até os menores de 15, podem ser feitas as doses da hepatite B, febre amarela, meningocócica ACWY, HPV e varicela.

Começa nesta sexta-feira (1º) a Campanha Nacional de Multivacinação, que disponibilizará, em 45 mil postos em todas as 27 unidades federativas e seus respectivos municípios, 18 tipos de vacinas que protegem crianças e adolescentes de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.

A campanha foi lançada oficialmente nessa quinta-feira (30) pelo Ministério da Saúde e vai durar até o dia 29 de outubro. O público-alvo é formado de crianças e adolescentes até 15 anos.

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Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) oferte imunizantes contra todas essas enfermidades, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, alertou para a queda da cobertura vacinal nos últimos anos. “Percebemos que desde 2015 a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo - reflexo do próprio processo pandêmico nos últimos dois anos. Precisamos melhorar esta cobertura. Ampliar a cobertura vacinal e proteger a população é uma prioridade do governo federal. Manter a vacinação em dia é também um dever dos pais e responsáveis. Leve seu filho, sua criança e adolescente”, pediu o secretário.

O Brasil, que registrava índices de vacinação acima de 90% por décadas, viu esse patamar se reduzir nos últimos anos, baixando para cerca de 60% de cobertura vacinal, levando preocupação às autoridades sanitárias. Doenças que eram consideradas erradicadas no país, como sarampo, por exemplo, voltaram a registrar casos, o que tirou do Brasil a condição de país livre do sarampo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em parte, a baixa cobertura, segundo autoridades do Ministério da Saúde, é explicado pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.

Entre as vacinas que estarão disponíveis nos postos durante campanha estão: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Estarão disponíveis para atualização da caderneta de adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (30) o início da Campanha Nacional de Multivacinação, que disponibilizará, em 45 mil postos de vacinação localizados em todas as 27 unidades federativas e seus respectivos municípios, 18 tipos de vacinas que protegem crianças e adolescentes de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.

Durante a cerimônia de lançamento da campanha, que se inicia amanhã (1º de outubro) e vai até o dia 29, as autoridades destacam o papel importante que pais e responsáveis têm para o sucesso da campanha com público-alvo de crianças e adolescentes até 15 anos.

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Eles, no entanto, manifestaram também preocupação com a queda nos índices de vacinação que vêm sendo observados desde 2015. Segundo eles, em parte isso é explicado pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.

De acordo com o secretario de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Medeiros, a campanha deste ano é “mais relevante” porque o governo vem identificando, desde 2015, uma “tendência de queda nos índices de vacinação”. Segundo ele, essa queda tem, entre suas causas, o “desconhecimento sobre a importância da vacina, as fake news, os grupos antivacinas e o medo de eventos adversos”. Aponta também como causa os horários de funcionamento das unidades de saúde que, às vezes, são incompatíveis com as novas rotinas da população.

Preocupação similar manifestou o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire. “A campanha publicitária é importante e urgente, porque temos de combater de forma dura as fake news e o movimento antivacina que vem estimulando a população a não procurar a vacina e, assim, ficar desprotegida”.

O ministro da Saúde substituto, Rodrigo Cruz, reiterou que a pandemia mostrou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), e acrescentou que seu sucesso tem por base a unicidade que abrange os âmbitos federal, estadual e municipal.

“O Brasil tem cultura de vacinação, e isso tem se mostrados nos números da covid-19, em um patamar de 60% vacinados com as duas doses. Temos agora 30 dias para vacinar nossas crianças com idade de até 15 anos. São vacinas seguras, e a gente incentiva que os pais levem as crianças para que possamos erradicar essas doenças”, disse.

Segundo o ministro, que substitui Marcelo Queiroga, ainda em isolamento após diagnóstico de Covid-19, o governo já trabalha com a possibilidade de ampliar o período inicial previsto para a Campanha Nacional de Multivacinação. “Sabemos que haverá mais tempo disponível porque o Brasil é muito grande, e que existem realidades diferentes no país”, antecipou.

O governo federal lançou nesta sexta-feira (2) a Campanha Nacional de Multivacinação, com foco na atualização das cadernetas infantis. A prioridade é prevenir a poliomielite e o sarampo. 

A campanha do Ministério da Saúde começa na próxima segunda-feira (5) e vai até o dia 30 de outubro com o objetivo de imunizar e conscientizar a população sobre a importância da vacina para a proteção contra diversas doenças. 

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O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, e pode ser fatal. A única maneira de evitar o sarampo é por meio da vacinação. O vírus se instala na mucosa do nariz e dos seios da face para se reproduzir e depois vai para a corrente sanguínea. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas.

Já a poliomielite também é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças com menos de 4 anos, também pode ocorrer em adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas, mas cerca de 1% dos infectados pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes. A doença não tem tratamento específico e deve ser evitada através da vacinação.

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