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Depois de estrear no Mundial de Clubes da Fifa com uma vitória por 1 a 0 sobre o Pachuca, na última terça-feira, na cidade de Al Ain, o Grêmio desembarcou há pouco em Abu Dabi, onde sábado disputará a final da competição. O time gaúcho já vislumbra um provável decisão com o poderoso Real Madrid, que nesta quarta enfrenta o Al Jazira, às 15 horas (de Brasília), na outra semifinal do torneio.

Na terça-feira, a equipe gremista só conseguiu triunfar contra o adversário mexicano após fazer um gol no primeiro tempo da prorrogação, marcado por Everton, depois de empate por 0 a 0 no tempo normal na abertura de sua campanha neste Mundial realizado nos Emirados Árabes Unidos.

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Segundo informação do site oficial do Grêmio, cerca de 6.200 torcedores do clube estiveram presentes para apoiar a equipe no triunfo obtido no estádio Hazza bin Zayed, em Al Ain. "A promessa é que esse número seja ainda maior na grande final, tendo em vista que muitos gremistas ainda não desembarcaram em solo árabe", projetou o time, por meio de nota publicada em seu site oficial nesta quarta.

Campeão mundial em 1983, quando superou o Hamburgo com dois gols de Renato Gaúcho, hoje técnico gremista, a equipe gaúcha também foi vice-campeã do mundo em 1995, então caindo nos pênaltis diante do Ajax, da Holanda, após empate por 0 a 0 no tempo normal.

O jogo entre Real Madrid e Al Jazira será em Abu Dabi, onde o time anfitrião, que conta com o atacante brasileiro Romarinho, desafiará o amplo favoritismo dos atuais bicampeões europeus. Esta quarta-feira, por sinal, será de folga para todos os jogadores do Grêmio que enfrentaram o Pachuca na última terça, enquanto atletas que não encararam o rival mexicano realizaram um trabalho físico na academia antes de a delegação gremista deixar Al Ain.

Dono de quatro títulos em seis torneios disputados na temporada, o Real Madrid enfrenta o Al Jazira nesta quarta-feira, às 15 horas (de Brasília), no estádio Zayed Sports City, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, como favorito disparado para fazer a final contra o Grêmio neste sábado. A possibilidade é vista até com certa naturalidade pelos jogadores. "Jogar contra o Grêmio na final seria muito empolgante. Seria incrível", disse o lateral-esquerdo Marcelo.

O time espanhol venceu o Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões da Europa e as Supercopas da Espanha e da Europa. Só se deu mal na Copa do Rei, conquistada pelo rival Barcelona. Se vencer o Mundial de Clubes da Fifa poderá completar o quinteto, algo conquistado apenas pelo clube catalão que era comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola, em 2009.

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A fase atual, no entanto, é opaca. A equipe está em quarto lugar no Campeonato Espanhol, com oito pontos de desvantagem para o líder Barcelona. Cristiano Ronaldo vivia um incomum jejum de gols até a última rodada do torneio espanhol, quando o time venceu o Sevilla por 5 a 0. Fez dois nesta partida com uma bela atuação e voltou a sorrir. "Não vamos passear, mas sim tentar conquistar um torneio que agrada muito ao clube. Lutaremos pelo sexto título (mundial)", disse Cristiano Ronaldo.

Em campo, o Real Madrid encerrou nesta terça-feira a sua preparação. O técnico francês Zinedine Zidane pôde contar com os zagueiros Sergio Ramos e Raphael Varane e com o atacante galês Gareth Bale no treino. O trio trabalhou normalmente.

A maior preocupação recaía sobre Sergio Ramos, que na última segunda-feira reclamou de dores na panturrilha esquerda. O defensor trabalhou sem dar sinais de dores e mostrou estar em boas condições para enfrentar o Al Jazira.

Raphael Varane e Gareth Bale têm situação diferente pois já viajaram da Espanha até os Emirados Árabes Unidos com problemas físicos. Mesmo assim, vêm treinando normalmente com o restante do grupo. Tanto que o zagueiro desfalcou a equipe no duelo contra o Sevilla.

Menos de duas semanas após faturar o seu terceiro título da Copa Libertadores, o Grêmio inicia nesta terça-feira a busca por uma conquista ainda maior. Às 15 horas (de Brasília), o time gaúcho entra em campo para enfrentar o mexicano Pachuca no estádio Hazza bin Zayed, em Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, pelas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa.

O confronto é o passo decisivo para o time disputar a decisão do torneio em um possível duelo contra o poderoso Real Madrid, mas a semifinal tem sido cada vez menos um jogo protocolar para os clubes brasileiros e sul-americanos. Basta lembrar o que aconteceu no ano passado com o colombiano Atlético Nacional, derrotado pelo Kashima Antlers. Além disso, Internacional e Atlético Mineiro também sofreram derrotas traumáticas para Mazembe e Raja Casablanca em 2010 e 2013, respectivamente.

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Até por isso, o Grêmio tem repetido o discurso de evitar falar sobre o aguardado encontro contra o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, que fará a outra semifinal da competição com o anfitrião Al Jazira, nesta quarta-feira. "Para chegar em uma final, temos a semifinal. Não adianta ficar falando de Real Madrid, se temos o Pachuca, até porque ninguém sabe se eles estarão na final. Nosso objetivo é o Pachuca, este é o adversário que assistimos, todo o grupo, então estamos preparados para fazer esta semifinal", disse o técnico Renato Gaúcho.

Realizado no atual formato desde 2005, o Mundial de Clubes da Fifa viu quatro clubes brasileiros se classificarem à decisão. Mas o Santos, em 2011, foi o único time do País que conseguiu a vaga na final com um triunfo por mais um gol de diferença - 3 a 1 sobre o japonês Kashiwa Reysol.

Esse retrospecto faz o Grêmio acreditar em duelo complicado contra o campeão da Liga dos Campeões da Concacaf, mesmo que o Pachuca tenha apresentado um futebol pobre na vitória por 1 a 0 sobre o Wydad Casablanca, no último sábado, em duelo definido apenas na prorrogação. "O Pachuca é sem dúvida um osso duro, carne de pescoço. É um jogo importantíssimo para eles como é para nós", afirmou o treinador gremista.

O passado dos clubes sul-americanos é um fator que deve fazer o Grêmio redobrar a atenção nesta terça-feira, mas o time também acredita em um diferencial para esta decisão. Ao contrário das edições anteriores da Libertadores, a deste ano foi concluída apenas no final de novembro, o que o faz chegar ao Mundial embalado, ao contrário do que ocorreu com outros times, que esperavam meses até a disputa do torneio.

O Grêmio, então, vem de semanas de muita emoção, festa pela conquista do tricampeonato da Libertadores e confiança. "Vamos colocar em prática o que fizemos o ano todo. Vamos respeitar, mas viemos para ganhar. O Grêmio pensou grande o ano todo, veio para ganhar, com todo respeito ao adversário", avisou Renato Gaúcho.

A decisão da Libertadores, porém, deixou uma sequela no Grêmio. Considerado a principal revelação do futebol brasileiro em 2017 e já cobiçado por gigantes do futebol europeu, o volante Arthur se lesionou na segunda partida contra o Lanús e nem viajou aos Emirados Árabes Unidos. Nesta terça-feira, então, será substituído por Michel.

O torcedor gremista, porém, exibe confiança no time liderado pelo atacante Luan, o artilheiro da vitoriosa campanha na Libertadores, para chegar à final com Renato Gaúcho, que como jogador foi campeão mundial pelo clube gaúcho contra o alemão Hamburgo em 1983.

Visto sob desconfiança após a apagada atuação na estreia no Mundial de Clubes da Fifa, o Pachuca entrará em campo em Al Ain com o objetivo de se tornar o primeiro clube da Concacaf a disputar uma final do Mundial. Para isso, porém, os comandados do técnico Diego Alonso precisarão superar o cansaço por terem atuado por 120 minutos no sábado, enquanto que o elenco gremista apenas treinava.

Após o primeiro treino do Real Madrid em Abu Dabi, o técnico Zinedine Zidane reconheceu que o time tem apresentado oscilações na atual temporada europeia e admitiu que o time espanhol poderá encontrar dificuldades no Mundial de Clubes da Fifa, a partir desta quarta, quando será a estreia da equipe nos Emirados Árabes Unidos.

"Não vai ser fácil. No ano passado tivemos muitas dificuldades contra os japoneses, mas conseguimos o título. Não teremos partidas fáceis e não é porque somos o Real Madrid que vamos ganhar", disse o treinador, em tom de alerta. Na final de 2016, o Real empatou por 2 a 2 com o Kashima Antlers no tempo normal e, após sufoco, precisou da prorrogação para vencer por 4 a 2.

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Neste ano, o Real estreará contra o Al Jazira. Se confirmar o favoritismo, poderá encarar o Grêmio na final. O time brasileiro vem embalado pelo título da Copa Libertadores, conquistado no último dia 29.

Desta vez, o time espanhol chega para o Mundial em condições adversas, sem convencer no Campeonato Espanhol e com o seu principal ídolo, Cristiano Ronaldo, longe de suas melhores atuações. "É normal que haja momentos complicados durante a temporada, mas o que fizemos até agora é positivo e muito interessante", reconheceu o treinador.

Ele lembrou os títulos da Supercopa da Espanha e da Supercopa da Europa para "compensar" as atuações abaixo do esperado nas últimas semanas. "Ganhamos dois títulos e vamos tentar o terceiro. Depois teremos seis meses para lutar pelo Espanhol, pela Liga dos Campeões e pela Copa do Rei. Não vai ser fácil."

Na véspera da estreia do Grêmio no Mundial de Clubes, o técnico Renato Gaúcho se recusou a comentar um eventual confronto com o Real Madrid, favorito ao título e potencial adversário do clube gaúcho na final da competição realizada nos Emirados Árabes Unidos. Nesta segunda-feira, o treinador destacou que o seu foco está no Pachuca, o rival desta terça, às 15 horas (de Brasília), em Al Ain.

"Não adianta ficar falando de Real Madrid, até porque ninguém sabe se eles estarão na final. Nós estamos preparados para fazer esta semifinal. A partir do momento que acabar este jogo, veremos o que aconteceu", afirmou o treinador gremista.

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O Pachuca se classificou às semifinais do Mundial de Clubes ao superar o Wydad Casablanca por 1 a 0, em partida disputada no último sábado e definida apenas na prorrogação. O confronto teve baixo nível técnico, mas Renato garante que o time mexicano pode impor dificuldades ao Grêmio, garantindo que não se iludirá com a atuação ruim do oponente.

"Precisamos analisar o adversário não apenas por 90 minutos. Sabemos que é o jogo da vida deles, mas vai ser o das nossas vidas também", disse, garantindo que o Grêmio entrará em campo atento para não ser surpreendido. "O Pachuca é um osso duro, carne de pescoço", acrescentou.

Apesar dos elogios ao rival mexicano, Renato destacou que o Grêmio pensa alto e está nos Emirados Árabes confiante na conquista do título mundial. "O Grêmio pensou grande o ano todo, veio para ganhar, com todo respeito ao adversário", afirmou.

O Grêmio não poderá contar no Mundial com o volante Arthur, um dos destaques do time na vitoriosa campanha na Copa Libertadores e que se lesionou na partida decisiva contra o Lanús. Renato fez elogios ao jogador, mas garantiu que a sua ausência será bem suprida, citando Michel, o favorito para ficar com a vaga de titular, e também o experiente Maicon. "O Arthur tem uma qualidade muito grande na saída da bola, mas o Grêmio nunca dependeu de um jogador só", disse.

O técnico Renato Gaúcho comandou neste domingo (10) o primeiro treino tático desde que a delegação chegou a Al Ain, nos Emirados Árabes. Depois de realizar duas atividades abertas para os jornalistas na sexta-feira (8) e no sábado (9), o treinador optou desta vez por um trabalho fechado.

A novidade foi a presença do volante Cristian e do atacante Beto da Silva durante o aquecimento. Antes do início dos trabalhos, alguns jogadores falaram com os jornalistas sobre o adversário da estreia no Mundial de Clubes, o Pachuca, do México.

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O goleiro Marcelo Grohe disse que a preocupação maior está em manter o elenco calmo às vésperas da estreia. "Olhamos o jogo do Pachuca, conseguimos analisar. Temos que controlar a ansiedade para que possamos desenvolver nosso jogo que nos deu o título da Libertadores da América", falou.

O Pachuca venceu o Wydad Casablanca no sábado por 1 a 0, na prorrogação, e com isso ganhou o direito de enfrentar o Grêmio nas semifinais da competição, na próxima terça-feira, às 15 horas (de Brasília).

O lateral-esquerdo Marcelo Oliveira analisou o adversário. "O Pachuca é uma equipe forte coletivamente, vimos alguns detalhes de movimentação deles também e a partir de agora vamos estudar bastante o estilo de jogo deles", garantiu.

O atacante Lucas Barrios destacou a velocidade e a força do Pachuca. "Eles têm jogadores rápidos, joguei no México, sei como eles pensam dentro de campo. Estamos muito concentrados. Acabou a comemoração e agora estamos focados nesta semifinal", informou.

Artilheiro do Grêmio na Libertadores com oito gols marcados, Luan destacou a perda do volante Arthur, que sofreu uma lesão na final da Libertadores, e nem viajou com o elenco para a disputa do Mundial.

"Claro que a gente sente falta dele aqui, porque participou de todo ano conosco, mas temos total confiança em quem vai entrar no seu lugar. Todos têm qualidades e vamos apoiar quem for o escolhido", afirmou.

No treino deste domingo, Renato não deu pistas do substituto. O mais provável é que Michel entre na vaga de Arthur. No entanto, o treinador também tem como opções Maicon, Léo Moura e Kaio.

O técnico Zinedine Zidane relacionou todo o elenco de profissionais do Real Madrid para o Mundial de Clubes da Fifa, que está sendo disputado nos Emirados Árabes Unidos. Até o zagueiro Raphael Varane e o atacante Gareth Bale, que se recuperam de problemas físicos, viajaram com a delegação rumo ao Mundial.

Varane ainda se reabilita de uma lesão muscular, enquanto Bale sofre com dores na panturrilha esquerda, após fazer seu retorno ao time, no mês passado. Zidane não confirmou se a dupla terá condições de entrar em campo para defender o título conquistado pelo Real no ano passado.

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A delegação partiu de Madri rumo aos Emirados Árabes na noite de sábado, poucas horas após golear o Sevilla por 5 a 0, pelo Campeonato Espanhol. A previsão é de que o time desembarque em Abu Dabi na tarde deste domingo.

Assim como o Grêmio, o Real Madrid fará sua estreia no Mundial direto nas semifinais. A partida será contra o Al Jazira, na próxima quarta-feira, em Abu Dabi. O time brasileiro estreará um dia antes, na cidade de Al Ain, contra o Pachuca, do México.

Se confirmarem o favoritismo nas semifinais, Real e Grêmio se enfrentarão no sábado que vem, na grande final, em Abu Dabi.

Confira a lista dos relacionados do Real Madrid:

Goleiros: Navas, Casilla e Moha;

Defensores: Carvajal, Vallejo, Ramos, Varane, Nacho, Marcelo, Theo e Achraf;

Meio-campistas: Kroos, Modric, Casemiro, M. Llorente, Asensio, Isco, Kovacic e Ceballos;

Atacantes: Cristiano Ronaldo, Benzema, Bale, Lucas Vázquez e Mayoral.

O Al Jazira derrotou o Urawa Red Diamonds por 1 a 0 neste sábado e garantiu classificação para as semifinais do Mundial de Clubes, que acontece nos Emirados Árabes Unidos. Na próxima fase, o time anfitrião do torneio terá pela frente o Real Madrid. O duelo está marcado para quarta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Abu Dabi.

O gol da vitória saiu no início do segundo tempo e contou com participação direta de Romarinho, que já havia marcado no jogo de estreia do Al Jazira no Mundial. Ele acertou belo lançamento para Mabkhout marcar e eliminar o time japonês, que ganhou o direito de disputar a competição após ter vencido a Liga dos Campeões da Ásia.

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A outra semifinal terá o Grêmio contra o Pachuca. O time mexicano derrotou neste sábado o Wydad Casablanca, do Marrocos, por 1 a 0, na prorrogação. A estreia do time gaúcho no Mundial será na terça-feira, às 15 horas (de Brasília).

A classificação do time árabe veio em uma partida bastante disputada e com poucas chances de gol. O Urawa controlou o jogo no primeiro tempo e, aos 27 minutos, teve grande oportunidade de abrir o placar. Koroki recebeu livre na pequena área e, com o gol livre, chutou por cima. O Al Jazira respondeu com Fayez, que cabeceou para defesa de Nishikawa.

Na etapa final, os anfitriões abriram o marcador em uma rápido contra-ataque. Romarinho recebeu no meio-campo e acertou belo lançamento para Mabkhou, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro japonês: 1 a 0.

O Urawa passou a pressionar o restante da partida e teve a melhor oportunidade com o brasileiro Rafael Silva. A dois minutos do término do tempo regulamentar, ele recebeu na área e chutou cruzado. A bola bateu na trave e saiu.

O Al Jazira, que disputa o Mundial de Clubes pela primeira vez, se manteve fechado em seu campo de defesa e garantiu o direito de enfrentar o poderoso Real Madrid na próxima fase da competição.

FICHA TÉCNICA:

AL JAZIRA 1 x 0 URAWA RED DIAMONDS

AL JAZIRA - Ali Khaseif; Fayez, Ayed, Fares Juma e Rashid; Attas (Mohamed), Hosani (Rabia), Abdulla, Boussoufa e Romarinho; Mabkhout. Técnico: Henk Ten Cate.

URAWA RED DIAMONDS - Nishikawa; Ugajin, Abe, Endo (Moriwaki) e Makino; Aoki, Yajima (Ljubijankic) e Kashiwagi; Rafael Silva, Koroki e Muto (Takagi). Técnico: Takafumi Hori.

GOL - Mabkhout, aos seis minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - César Ramos (México).

CARTÕES AMARELOS - Rashid e Hosani (Al Jazira); Makino e Muto (Urawa).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi.

O Grêmio conheceu neste sábado seu adversário na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa que está sendo disputado nos Emirados Árabes Unidos. O Pachuca, do México, venceu o Wydad Casablanca, do Marrocos, por 1 a 0, na prorrogação, neste sábado, em Abu Dabi. Agora enfrentará o time brasileiro na próxima terça-feira, às 15 horas (horário de Brasília).

O time mexicano atuou com um jogador a mais desde a metade do segundo tempo e mesmo assim sofreu para chegar ao gol adversário em uma partida muito fraca tecnicamente. O gol só foi sair aos seis minutos da etapa final do tempo extra, marcado por Guzmán.

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A outra semifinal acontecerá na quarta-feira, no duelo entre Real Madrid e o vencedor de Al Jazira, dos Emirados Árabes, e Urawa Red, do Japão, que jogam ainda neste sábado, às 14h30. O Al Jazira tem o atacante Romarinho, ex-Corinthians, como principal destaque. Foi do brasileiro o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Auckland City, da Nova Zelândia, na última quarta-feira, no único duelo da primeira fase do Mundial.

Pachuca e Wydad fizeram um jogo sofrível. A etapa inicial passou sem chances claras de gol. Os mexicanos tiveram um pouco mais de posse de bola (55% a 45%), mas isso não significou muita coisa, pois os ataques de ambos os times não assustaram o adversário.

O lance de principal destaque nos 45 minutos iniciais foi uma entrada do zagueiro Comara, do Wydad, no atacante Sagal. O árbitro parou o jogo para consultar o vídeo e deu cartão amarelo para o defensor do time marroquino.

Na volta do intervalo, o meia japonês Honda, ex-Milan, acordou para a partida e começou a movimentar o setor ofensivo do Pachuca. Logo aos três minutos, aproveitou uma saída de bola errada do adversário e bateu de fora da área. A bola saiu com perigo à esquerda do goleiro Laaroubi.

O Wydad tinha dificuldade para tocar a bola, mas teve uma boa chance de abrir o placar quase que por acaso. Aos 17, El Haddad avançou pela esquerda, quase furou na hora de cruzar, bateu de trivela e a bola tocou no travessão antes de sair pela linha de fundo.

Na sequência, os mexicanos ficaram com um jogador a mais após a expulsão de Nakach. O capitão do time marroquino entrou com a sola da chuteira na canela de Hernández e recebeu o segundo cartão amarelo.

Mas o Pachuca não soube aproveitar a vantagem. Apesar de ter sido melhor no restante da partida, encontrou dificuldade para furar a retranca do adversário e o jogo foi para a prorrogação.

O time mexicano foi para cima no tempo extra e conseguiu o gol da classificação aos seis minutos, em uma das raras boas jogadas da partida. Hérnandez tocou para Urretaviscaya na direita. O meia uruguaio foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Guzmán, que mandou para as redes e garantiu a classificação.

FICHA TÉCNICA:

PACHUCA 1 X 0 WYDAD CASABLANCA

PACHUCA - Óscar Pérez; Martínez, Herrera, Murillo e Emmanuel García; Hernández, Aguirre (Sánchez), Urretaviscaya, Guzmán e Honda; Sagal (Franco Jara). Técnico: Diego Alonso.

WYDAD CASABLANCA - Laaroubi; Noussir, Attouchi, Comara e El Hachimi; Saidi, Nakach e El Karti; Khadrouf (Hajhouj), Aoulad (El Haddad) e Bencharki. Técnico: Houcine Ammouta.

GOL - Guzmán, aos seis minutos do segundo tempo da prorrogação.

ÁRBITRO - Ravshan Irmatov (Usbequistão).

CARTÕES AMARELOS - Aguirre e Sanchéz (Pachuca); Comara, Noussir e Hajhouj (Wydad)

CARTÃO VERMELHO - Nakach (Wydad).

RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi.

O atacante Lucas Barrios pregou foco total do Grêmio na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, apesar da expectativa da torcida por um eventual confronto com o Real Madrid na decisão do título. Para o jogador paraguaio, o time brasileiro só deve pensar na estreia, na semifinal, marcada para a terça-feira.

"Sabemos que tem muita gente esperando que a gente dispute a final, mas, para chegar lá, temos que pensar primeiro na semifinal. Foi assim que encaramos cada um dos confrontos na Copa Libertadores e funcionou muito bem para nós", declarou o atacante, que tem boas chances de ser titular na estreia.

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Barrios pregou atenção para evitar qualquer decepção na estreia porque o Grêmio vai representar não apenas o futebol brasileiro como também o sul-americano no Mundial. "É uma grande responsabilidade representar o clube e o futebol da América do Sul, mas temos que viver com esta pressão", afirmou.

Em entrevista ao site da Fifa, o atacante garantiu estar em boas condições físicas, após um ano de lesões e muitos jogos do Grêmio em diferentes competições. No entanto, admitiu o cansaço. "É o que acontece, mas estamos muito empolgados por termos ganhado a Libertadores e por termos nos classificados para o Mundial. Queremos fazer bonito", disse o gremista.

Já treinando nos Emirados Árabes Unidos, o Grêmio estreará na terça-feira contra o vencedor do duelo entre o Pachuca, do México, e o Wydad Casablanca, do Marrocos. Os dois times se enfrentam neste sábado.

O elenco gremista realizou nesta sexta-feira seu primeiro treino nos Emirados Árabes Unidos. Em Al Ain, o técnico Renato Gaúcho comandou atividade visando a estreia no Mundial de Clubes e teve o desfalque de três nomes: o zagueiro Bressan, o meio-campista Ramiro e o atacante Luan.

Bressan será reserva na estreia do Grêmio, mas Ramiro e Luan são titulares e foram dois dos destaques na caminhada do título da Libertadores. O torcedor gremista, porém, não tem motivos para ficar preocupado. Afinal, a ausência aconteceu apenas porque o trio foi poupado.

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O próprio Ramiro falou sobre a ansiedade para a estreia, contra Wydad Casablanca ou Pachuca, e tratou a disputa do Mundial como "o grande momento da minha vida". "Não temos muitos detalhes sobre eles, mas nossa comissão está atenta. Conversaremos sobre o adversário nos próximos dias", declarou.

Nesta sexta, a atividade aconteceu no CT do Al Ain, no estádio Tahnoun Bin Mohammed. Até por se tratar do primeiro no país, o treino foi leve. Renato conversou com o elenco por cerca de dez minutos, antes que os jogadores partissem para um trabalho físico, seguido de outro de toque de bola e movimentação.

O único desfalque gremista para a estreia deve mesmo ser o volante Arthur, que, lesionado, foi cortado da delegação. Michel deve ser o titular, mas Maicon corre por fora. O time deve jogar com: Marcelo Grohe; Edílson, Bressan, Pedro Geromel e Cortez; Jailson, Michel, Ramiro, Luan e Fernandinho; Lucas Barrios.

O Grêmio ainda não sabe qual será seu adversário na estreia. Ele será definido neste sábado, às 11 horas (de Brasília), quando Wydad Casablanca e Pachuca se enfrentam em Abu Dabi.

Os arredores do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, voltaram a ser palco de festa dos gremistas. No fim da manhã desta quarta-feira, a torcida do clube gaúcho exibiu todo o seu apoio ao time no embarque para a disputa do Mundial de Clubes, realizado nos Emirados Árabes Unidos.

A torcida gremista já havia ido ao local para saudar os jogadores antes de outra viagem, para Buenos Aires, onde a equipe disputou o segundo jogo da final da Copa Libertadores, contra o Lanús. E, claro, celebrou a conquista no desembarque em Porto Alegre do time campeão continental após o triunfo por 2 a 1.

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Nesta quarta, então, os gremistas, empolgados com o momento único do time, voltaram ao local para dar um último apoio antes da viagem para a disputa do Mundial. Diante da manifestação, os jogadores e a comissão técnica de Renato Gaúcho se dirigiram ao portão onde os torcedores estavam para agradecer o carinho.

A delegação gremista seguiu de Porto Alegre para São Paulo em um voo fretado. Da capital paulista, o grupo será dividido, seguindo para Dubai em voos que seguirão via Londres e Frankfurt. A chegada nos Emirados Árabes está prevista para o fim da tarde de quinta-feira (no horário de Brasília).

O Grêmio vai entrar em campo pelas semifinais do Mundial na próxima terça-feira, em Al Ain. O adversário do campeão da Libertadores sairá do confronto entre o mexicano Pachuca e o marroquino Wydad Casablanca.

Al-Jazira e Auckland City abrem nesta quarta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Dubai, o Mundial de Clubes da Fifa com a esperança de se tornarem a zebra de um torneio que tem como favoritos para a final Grêmio e Real Madrid. Embora improvável, ela tem sido frequente nos últimos anos. Em 2010, 2013 e 2016, o representante da América do Sul não chegou à decisão.

O Al-Jazira é o campeão local e representante do país-sede, os Emirados Árabes Unidos. A equipe tem um personagem conhecido: o atacante Romarinho, que venceu a Copa Libertadores e o próprio Mundial de Clubes da Fifa pelo Corinthians em 2012. Ele foi titular em todas as 10 partidas do Al-Jazira, com três gols e três assistências.

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Principal clube da Nova Zelândia, o Auckland City participou de nove das 14 edições do torneio da Fifa, mas só uma vez chegou à semifinal, em 2014. A equipe é dirigida pelo técnico espanhol Ramon Tribulietx, que tem três conterrâneos no time.

Além dos favoritos Grêmio e Real Madrid e dos rivais desta quarta-feira, disputam o torneio o mexicano Pachuca, campeão da Concacaf, o Urawa Red Diamonds, japonês campeão da Ásia, e o Wydad Casablanca, do Marrocos, campeão africano. O vencedor do duelo desta quarta vai encarar o Urawa Red Diamonds, no sábado. O ganhador deste segundo confronto enfrentará o Real Madrid na semifinal. A equipe brasileira vai estrear na próxima terça-feira contra o vencedor do duelo entre Pachuca e Wydad Casablanca.

A Fifa deposita grande expectativa de público na volta do torneio aos Emirados Árabes Unidos depois de dois anos no Japão. O modelo, no entanto, está com os dias contados. A partir de 2021, a entidade planeja um torneio realizado a cada quatro anos e com mais participantes.

Em reunião do Conselho da Fifa realizada na Índia, nesta sexta-feira (27), a entidade anunciou que está reabrindo a discussão sobre o formato do Mundial de Clubes, já que o atual não agrada aos times e nem atrai torcedores como se deseja. Uma das opções seria a de voltar a ter uma disputa entre sul-americanos e europeus, mas a Fifa quer algo mais global e pode suprimir a Copa das Confederações para colocar, no lugar, um amplo Mundial de Clubes.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, admite que o atual modelo de definição de quem é o melhor do mundo precisa mudar e que uma decisão será tomada em março de 2018. "O mundo não é só mais América do Sul e Europa. É bom debater novos modelos e talvez tenhamos de abolir algumas competições. Vamos debater isso nos próximos meses", disse.

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Nos últimos meses, os clubes da Europa têm pressionado a Fifa para acabar com a competição, enquanto ganha força a ideia de que uma disputa uma vez mais entre sul-americanos e europeus, em um jogo único, seria comercialmente mais vantajoso. Infantino, porém, é contra e quer a manutenção de algum tipo de torneio que envolva outros continentes. "Nos anos 60, só existiam duas regiões. Agora, precisamos olhar aos clubes de todo o mundo para encontrar algo positivo", disse.

"Entre 1960 e 2004, havia uma competição entre os dois continentes, com a aprovação da Fifa. Isso evoluiu para o Mundial do Clubes", disse. "Estamos começando uma reflexão de como deve ser realizada. Temos ligas fortes pelo mundo e outras que querem ser fortes", insistiu.

"Por isso, devemos analisar essa situação e ver como poderemos criar algo especial, novo e que não afete o calendário internacional e, ao mesmo tempo, ajude a desenvolver os clubes", disse. "Se a Fifa embarca em algo, deve ser algo especial. Caso contrário, melhor não realizar", alertou.

Infantino ainda admite que uma das propostas que está sob análise é a de acabar com a Copa das Confederações e a trocar pelo Mundial de Clubes. Em um dos cenários apresentados, o Mundial de Clubes teria 16 equipes, com quatro delas sendo sul-americanas.

"Essa era uma das opções", disse. "Assim, não teríamos novas datas e novo peso no calendário, e ainda ajudaríamos a desenvolver o futebol de clubes", explicou. Para ele, o atual modelo "não tem o impacto esperado" para os clubes.

O Sport se sagrou campeão mundial no Futebol 7, após vencer o Huracan da Argentina, nesta quarta-feira (22). O torneio é realizado em Fortaleza e também contou com equipes como Boca Juniors e Lapadilla.

Com dois gols de Elder e tentos marcados por Biel, Alysson e Davison, o Rubro-Negro bateu o Huracan por 5 a 2, chegando a um título inédito e que supera, em termos de peso, a Super League, também conquistada pelo Futebol de 7 do  time pernambucano.

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No total, o Leão marcou 22 gols e sofreu nove. A seguir, confira como foi a caminhada do Rubro-Negro até o título mundial:

Sport 4 x 4 Boca Juniors (No shoot-out: Sport 0 x 1 Boca Juniors)

Sport 8 x 0 Wallon FC 

Sport 2 x 2 La Padilla (No shoot-out: Sport 1 x 0 La Padilla)

Semifinal: Sport 2 x 0 Fortaleza

Final: Sport 5 x 2 Huracan

A nova Fifa do presidente Gianni Infantino não reconhece como "oficial" o título do Palmeiras de campeão mundial de clubes, de 1951, e nem qualquer outro disputado no Japão durante os anos 1960 e 1990. Para a organização com sede em Zurique, apenas os vencedores dos torneios a partir de 2000 são "considerados oficialmente pela Fifa como campeões mundiais de clubes".

Num comunicado enviado ao Estado, a entidade máxima do futebol afirma que reconhece o torneio vencido pelo clube paulista nos anos 50 como o primeiro campeonato de clubes de dimensão mundial. Mas esclarece que são apenas aqueles que venceram o torneio a partir de 2000 que são considerados pela entidade como oficialmente "campeões mundiais de clubes".

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Diplomática, a Fifa não deixa de dar certo valor aos torneios que existiam antes de 2000. Mas nunca os tratando como competições ou títulos oficiais.

"Em seu encontro em São Paulo no dia 7 de junho de 2014, o Comitê Executivo da Fifa concordou com o pedido apresentado pela CBF para reconhecer o torneio de 1951 entre os clubes da Europa e da América do Sul como a primeira competição de clubes de dimensão mundial, e o Palmeiras como seu vencedor", disse.

"A Fifa reconhece e valoriza as iniciativas de estabelecer competições de clubes de dimensões mundiais ao longo da história", disse a entidade. "Esse foi o caso de torneios envolvendo clubes europeus e sul-americanos, como a pioneira Copa Rio, jogada em 1951 e 1952, e a Copa Intercontinental", afirmou.

Apesar dos elogios, a entidade esclarece que não pode conceder sua chancela de "oficial" a essas iniciativas. "Entretanto, não foi até 2000 que a Fifa organizou o estreante Mundial de Clubes da Fifa, com representantes de todas as seis confederações", explicou. "Os vencedores dessa competição, que passou a ser organizada anualmente a partir de 2005, são aqueles considerados oficialmente pela Fifa como campeões mundiais de clubes".

Em 2015, o Estado havia feito a mesma consulta para a Fifa. Naquele momento, porém, a resposta fora diferente. A entidade se limitou naquele momento a esclarecer que reconhecia o torneio de 1951 como a primeira competição de dimensão mundial, sem qualificar se havia uma diferença entre aqueles vencedores e os atuais.

Em 2014, em conversa com a reportagem, o ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, chegou a informar que enviaria um certificado a cada um dos campeões mundiais desses demais torneios, reconhecendo seus feitos.

O título não veio como homenagem, mas a relação fraterna vai continuar. O Atlético Nacional deixou o Mundial de Clubes frustrado pelo terceiro lugar obtido neste domingo, em Yokohama, e se amparou no sentimento de gratidão para retornar à Colômbia reconfortado. O atacante Orlando Berrío afirmou que foi uma honra ter o apoio da torcida brasileira, que passou a torcer pela equipe de Medellín depois da tragédia com a Chapecoense.

"Eu gostaria de agradecer a todos os nossos torcedores, que incondicionalmente nos apoiaram, mas também aos brasileiros. Eles se uniram depois de tudo o que se passou com a Chapecoense", afirmou o atacante de 25 anos. "Foi muito bonito e muito humano ter esse tipo de apoio", comentou o jogador, que foi titular nas duas partidas da equipe no Mundial.

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O Atlético Nacional queria dedicar o título mundial à Chapecoense pelo acidente aéreo com o clube brasileiro no dia 28 de novembro nos arredores de Medellín. O time catarinense viajava à cidade para enfrentar os colombianos pelo primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. As 71 mortes motivaram homenagens por todo o mundo, mas principalmente na Colômbia.

A equipe atual campeã da Libertadores conquistou o terceiro lugar no Mundial de Clubes neste domingo ao derrotar nos pênaltis o América, do México, por 4 a 3. No tempo normal as equipes empataram em 2 a 2. O resultado positivo fez os colombianos minimizarem a decepção da derrota na quarta na semifinal para o Kashima Antlers, do Japão, em Osaka.

Berrío afirmou que a vitória na disputa de terceiro lugar mostrou qualidade e o poder de reação do time. "O resultado demonstra o quanto temos nível para competir com quem que seja no futebol mundial", comentou.

O técnico do Real Madrid, o francês Zinedine Zidane, sabia que o Kashima Antlers dificultaria bastante a final do Mundial de Clubes da Fifa neste domingo, no estádio Internacional de Yokohama, no Japão. Na entrevista coletiva de imprensa após a conquista da taça com vitória por 4 a 2 dos espanhóis na prorrogação, o treinador informou que preparou a sua equipe para um duelo complicado.

"Estávamos preparados para sofrer", afirmou. "Eles corriam, lutavam e atacavam. Mas jogando com essa intensidade, as equipes conseguem manter por 30, 35 minutos e não por 90", analisou o treinador.

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Por conta da dificuldade imposta pelos japoneses especialmente no segundo tempo, quando a partida estava empatada em 2 a 2, Zidane informou que optou pela entrada de Isco para mudar a partida e dar mais força ofensiva. "Ao final, quando se está com pensamento positivo e sabe que se pode conseguir, se consegue porque somos uma equipe de muito talento", afirmou.

Zidane também rasgou elogios aos jogadores do Kashima Antlers. "Há atletas que podem jogar a Liga Espanhola porque são muito bons".

Aos seus comandados, ele agradeceu pelo empenho e por mais uma conquista no currículo. "Conseguimos algo grande de novo. O estresse está aqui e seguirá enquanto eu continuar no clube. Não penso em nada em particular, só na minha família. Eles estarão sempre aqui. devo também agradecer aos jogadores. São todos fenomenais. Os que jogam mais e os que jogam menos", finalizou.

Cristiano Ronaldo teve um ano dos sonhos, como ele próprio definiu neste domingo (18). Foi campeão da Eurocopa com a seleção de Portugal, faturou a Liga dos Campeões com o Real Madrid, recebeu o troféu Bola de Ouro, entregue pela revista France Football, e fechou 2016 com o título do Mundial de Clubes da Fifa, com direito a prêmio de melhor jogador da competição.

A escolha foi incontestável, especialmente pelos três gols anotados na decisão do torneio, na vitória na prorrogação por 4 a 2 sobre o Kashima Antlers. "Impressionante, foi um ano dos meus sonhos. Não esperava terminar assim, ganhando a final e ajudando o Real Madrid. Estou muito contente", comemorou o português, em entrevista à TVE, da Espanha.

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O camisa 7 do Real Madrid terminou a competição como artilheiro, com quatro gols. Na semifinal, ele marcou uma vez no triunfo de 2 a 0 do Real Madrid sobre o América, do México. O segundo melhor jogador eleito do Mundial foi o croata Luka Modric, também do Real Madrid. Em terceiro lugar ficou Gaku Shibasaki, que marcou os dois gols do Kashima na decisão.

"Se espera sempre mais de Cristiano e eu sempre dou o melhor que tenho, quando não acontece é porque não dá mesmo, mas estou muito contente. Foi uma semana de alegria depois de ganhar a Bola de Ouro e agora o Mundial de Clubes. Um final de ano perfeito, agradeço aos meus companheiros, porque sem dúvida não poderia ganhar esses prêmios sem eles. Agradeço muito a eles", disse Cristiano Ronaldo.

Sobre a final, o craque português destacou o nível técnico do Kashima e as dificuldades que os japoneses conseguiram impor ao Real no duelo disputado no Estádio Internacional de Yokohama. "Foi uma partida de muito sofrimento. Não esperávamos que eles jogassem tão bem, mas jogamos bem também. Sofremos um pouquinho, mas as finais são assim, há que sofrer. É um torneio que queríamos muito. Queríamos terminar o ano da melhor maneira e estou muito contente", finalizou.

O Real fecha o ano na liderança do Campeonato Espanhol, classificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões e com uma invencibilidade de 37 partidas. Além disso, com a taça conquistada neste domingo, o time espanhol se tornou o maior vencedor da história do Mundial, com cinco títulos, superando o Milan, dono de quatro troféus.

Foram três gols de Cristiano Ronaldo e vitória do Real Madrid com folga no placar. Pareceu fácil, mas o time espanhol sofreu para faturar o título do Mundial de Clubes da Fifa, neste domingo (18). Jogando em Yokohama, no Japão, o time espanhol precisou da prorrogação para superar o anfitrião Kashima Antlers por 4 a 2. Foi somente no tempo extra que o clube favorito deslanchou em campo e Cristiano Ronaldo marcou duas vezes. No tempo normal, balançou as redes somente em cobrança de pênalti, com placar de 2 a 2.

Neste domingo, o Real chegou a flertar com a "zebra", que seria a maior da história do Mundial. O time espanhol saiu na frente, com gol logo aos 8 minutos de jogo, porém levou uma surpreendente virada no segundo tempo. E, após empatar, quase sofreu o terceiro gol dos japoneses nos instantes finais do tempo normal. A situação só se acalmou para a torcida madrilenha quando o atacante português brilhou na prorrogação.

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Para tanto, o time espanhol contou com ligeira ajuda da arbitragem. Janny Sikazwe, da Zâmbia, deixou de expulsar o zagueiro e capitão Sérgio Ramos nos minutos finais do tempo normal. O jogador, que já tinha cartão amarelo, fez falta dura, digna de novo cartão, aos 44 minutos. Confuso, Sikazwe sacou o cartão para advertir outro jogador. Ao perceber que o autor da falta era Ramos, guardou o amarelo e apenas anotou a falta, causando reclamações por parte do time japonês.

Com o suado triunfo, o Real se tornou o maior vencedor da história do Mundial, com cinco títulos, superando o Milan, dono de quatro troféus - incluindo o período em que a competição não tinha a chancela da Fifa. De quebra, o time comandado pelo técnico Zinedine Zidane ampliou para 37 a série invicta, desde a temporada europeia passada.

Para o Kashima Antlers, apesar da derrota na final, o Mundial marcou campanha histórica. O time japonês se tornou o primeiro asiático a chegar a uma final de Mundial de Clubes, ao derrotar o Atlético Nacional, campeão da Copa Libertadores, na semifinal. Além disso, também será lembrado por quase ter derrubado o poderoso Real na decisão.

O JOGO - Depois da vitória discreta sobre o América, do México, na semifinal, Zidane promoveu apenas uma mudança na equipe para a decisão. Sacou Nacho e devolveu Sérgio Ramos, poupado por causa do desgaste físico, à defesa madrilenha. Casemiro e Marcelo foram mantidos no time.

Com esta formação, o Real entrou em campo aparentando estar despreocupado e logo foi surpreendido pela boa marcação do Kashima. A estratégia dos japoneses era clara: adiantar a marcação e tentar impedir o time espanhol de impor seu jogo. A tática funcionou durante apenas oito minutos.

Foi o tempo necessário para o Real articular sua primeira jogada mais trabalhada. Modric finalizou de fora da área, o goleiro Sogahata deu rebote e Benzema, bem posicionado, só completou para as redes.

O gol poderia gerar a expectativa por um início de goleada. Mas o Kashima tratou de mostrar sua resistência no minuto seguinte. Ogasawara acertou bela finalização e mandou rente ao travessão. O lance pode ter assustado o Real, mas o time espanhol manteve o controle da partida, criando chances para ampliar, com Vázquez, Cristiano Ronaldo e Benzema.

O segundo gol parecia próximo. Até que a zaga falhou em momento importante e o Kashima buscou o empate. Foi aos 43 minutos, quando Varane afastou mal e a bola sobrou para Shibasaki, que bateu cruzado e balançou as redes.

O gol manteve o Kashima aceso em campo. Para o segundo tempo, o determinado time japonês voltou mais atento ao jogo, mais aplicado em sua estratégia de não dar espaço ao Real. E foi bem-sucedido logo aos 6 minutos, ao surpreender o Real com o gol da virada. Em jogada individual, Shibasaki cortou Carvajal e bateu rasteiro, da entrada da área. Navas caiu no canto, mas não alcançou. Foi o segundo gol do meia-atacante na partida.

Assustado pela virada, o Real acordou na partida e foi para cima do time da casa. Vázquez, aos 12, investiu com perigo dentro da área e só foi parado com falta. Na cobrança do pênalti, Cristiano Ronaldo acertou o canto e deixou tudo igual de novo no marcador.

O empate deixou o jogo mais franco. O Real buscava o ataque com mais frequência, enquanto o Kashima tentava aproveitar os espaços na defesa espanhola. Mas era o Real quem criava as chances mais perigosas. Cristiano Ronaldo, Marcelo e Sérgio Ramos desperdiçaram oportunidades preciosas. O português chegou a balançar as redes, mas o árbitro anotou correto impedimento.

Nos instantes finais do tempo normal, o Kashima quase anotou o gol do título. Primeiro, o brasileiro Fabrício, que entrou no lugar de Ogasawara, acertou forte chute e exigiu bela defesa de Navas. Na sequência, Endo, sem marcação dentro da área, bateu mal e desperdiçou chance incrível, aos 48 minutos.

PRORROGAÇÃO - Após respirar aliviado pelo fim do tempo normal, o Real voltou mais solto para a prorrogação e a torcida espanhola pôde comemorar um show de Cristiano Ronaldo. Favorito para o prêmio de melhor do mundo da Fifa, o português anotou o terceiro gol do Real aos 7 minutos. A jogada teve início com Benzema, que descolou belo passe entre os marcadores, deixando Cristiano Ronaldo cara a cara com Sogahata. Sem hesitar, ele finalizou rasteiro e mandou para as redes.

Mas, mesmo quando tudo parecia encaminhado para o Real, o Kashima resistia. Dois minutos depois do gol do time europeu, o anfitrião acertou o travessão, com Yuma, dando novo susto no goleiro Navas.

Todo e qualquer medo da torcida madrilenha acabou enfim aos 13 minutos, ainda da etapa inicial da prorrogação. Foi quando Kroos tentou finalização de longe, mas pegou mal na bola. Ela parou no meio do caminho, nos pés de Cristiano Ronaldo, que bateu rápido, direto para as redes, sacramentando a vitória e o título mundial.

 

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRID 4 x 2 KASHIMA ANTLERS

REAL MADRID - Navas; Carvajal, Sérgio Ramos (Nacho), Varane e Marcelo; Casemiro, Kroos e Modric (Kovacic); Vázquez (Isco), Benzema e Cristiano Ronaldo (Morata). Técnico: Zinedine Zidane.

KASHIMA ANTLERS - Sogahata; Shoji, Yamamoto, Nishi e Ueda; Ogasawara (Fabrício), Shibasaki, Nagaki (Akasaki) e Endo (Ito); Doi (Suzuki) e Akasaki. Técnico: Masatada Ishii.

GOLS - Benzema, aos 8, e Shibasaki, aos 43 minutos do primeiro tempo. Shibasaki, aos 6, e Cristiano Ronaldo (pênalti), aos 14 minutos do segundo tempo. Cristiano Ronaldo, aos 7 e aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Yamamoto, Sérgio Ramos, Fabrício, Casemiro, Carvajal.

ÁRBITRO - Janny Sikazwe (Fifa/Zâmbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Internacional, em Yokohama (Japão).

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