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O Monterrey será o adversário do Liverpool nas semifinais do Mundial de Clubes. Ainda que com mais dificuldades do que a sua superioridade técnica indicava, derrotou o Al-Sadd por 3 a 2, neste sábado, em Doha, no Jassin Bin Hamad Stadium, se garantindo no confronto com o vencedor da Liga dos Campeões da Europa.

Em sua quarta participação no Mundial, o Monterrey só havia se classificado uma vez às semifinais em 2012, quando foi o terceiro colocado. E para superar aquela campanha vai precisar bater o Liverpool, quarta-feira, às 14h30 (horário de Brasília), no Khalifa International Stadium, em Doha.

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No dia anterior, além da semifinal entre Flamengo e Al-Hilal, o Al-Sadd se despedirá da competição no duelo que vai valer o quinto lugar da competição, diante do tunisiano Espérance.

O JOGO - O duelo opôs o time da casa, o Al-Saad, atual campeão nacional do Catar e que em sua estreia passou pelo Hienghène, da Nova Caledônia, por 3 a 1, em um confronto definido apenas na prorrogação, e um time mexicano com uma faceta bem sul-americana.

Afinal, o Monterrey, o atual campeão da Liga dos Campeões da Concacaf, entrou em campo com seis jogadores sul-americanos. E foram dois deles, os argentinos Vangioni e Funes Mori que marcaram os gols da equipe mexicana no primeiro tempo.

Foi dos pés de Funes Mori, aliás, que surgiu a primeira chance clara, logo no lance inicial da partida, acertando a trave. A oportunidade poderia dar a impressão de duelo fácil para o Monterrey, mas o Al-Sadd dificultou a vida do time mexicano e até finalizou mais vezes - 8 a 7 - e teve mais pose de bola no primeiro tempo - 60% a 40%.

Porém, a superioridade técnica do Monterrey e os erros defensivos do Al-Sadd permitiram que o time construísse uma vantagem confortável já no primeiro tempo. O time marcou um golaço aos 23, com Vangioni que recebeu na esquerda e chutou muito forte com a canhota. A bola bateu na trave esquerda, antes de entrar no ângulo da meta adversária. O segundo gol saiu após erro do veterano espanhol Gabi, de 36 anos, ex-Atlético de Madrid. Aos 46, ele errou recuo de bola, a mandando no pé de Funes Mori, que só precisou tocar no canto para fazer 2 a 0.

O equilíbrio da etapa inicial não se repetiu no início do segundo tempo, quando o Monterrey dominou o duelo, empolgou a sua torcida, que celebrava a boa atuação e a troca de passes sobre os gritos de "olé", mas não conseguiu marcar o terceiro gol, perdendo boas chances com Pabón. A "punição" pelos erros do atacante pareceu vir aos 21 minutos, quando Al-Haydos cruzou da direita, Bounedjah se antecipou ao seu marcador e cabeceou no lado direito da meta defendida por Barovero, recolocando o Al-Sadd na partida.

Só que a imaginada pressão do Al-Sadd não veio. E o Monterrey enfim aproveitou uma chance para marcar pela terceira vez. Aos 32 minutos, Vangioni fez jogada individual, entrou na área pela esquerda e passou Carlos Rodríguez, que encheu o pé. A bola bateu no travessão antes de entrar.

Mesmo inferior, o Al-Sadd ainda conseguiu diminuir, aos 44, com um golaço de Abdelkarim, em chute forte: 3 a 2. A desvantagem tornou os últimos minutos do duelo emocionantes e abertos. Mas o Monterrey conseguiu sustentar a vantagem para se garantir nas semifinais do Mundial.

FICHA TÉCNICA:

MONTERREY 3 x 2 AL-SADD

MONTERREY - Barovero, Medina, Montes (Basanta), Sánchez, e Vangioni; Carlos Rodríguez, Jonathan González, Gallardo e Pizarro (Layun); Pabón (Meza) e Funes Mori. Técnico: Antonio Mohamed

AL-SADD - Al-Sheeb (Barsham); Pedro, Salman, Abdelkarim e Khoukhi; Gabi, Al Hajri (Jung Woo-Young), Nam Tae-Hee e Al-Haydos; Bounedjah e Akram Afif. Técnico: Xavi Hernández.

GOLS - Vangioni, aos 23, e Funes Mori, aos 46 minutos do primeiro tempo. Bounedjah, aos 21, Carlos Rodríguez, aos 32, e Abdelkarim, ao 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ovidiu Hategan (Romênia).

CARTÕES AMARELOS - Sánchez e Jonathan González (Monterrey); Bounedjah, Khoukhi, Pedro e Salman (Al-Sadd).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Jassin Bin Hamad Stadium, em Doha (Catar).

O adversário do Flamengo nas semifinais do Mundial de Clubes será o Al Hilal. Ex-time do técnico Jorge Jesus, a equipe saudita derrotou o Espérance, da Tunísia, por 1 a 0, neste sábado, no Jassim Bin Hamad Stadium, em Doha, no Catar, e agora vai enfrentar a equipe rubro-negra. O francês Gomis saiu do banco para marcar o gol da vitória.

O duelo está marcado para a terça-feira, às 14h30 (horário de Brasília), no Khalifa International Stadium e vai opor velhos conhecidos. Se de um lado Jesus vai reencontrar ex-companheiros dos tempos em que passou no Arábia Saudita, o colombiano Cuéllar vai rever seus antigos companheiros de Flamengo.

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Mais técnico e com jogadores experientes que já disputaram Copa do Mundo, o Al Hilal foi superior, mas sofreu para confirmar o triunfo. Teve mais posse de bola durante boa parte da partida e finalizou mais vezes - 12 contra sete, no total -, no entanto demorou para encaixar seu jogo.

Depois de ter dificuldade para superar o bloqueio defensivo do Espérance, o time saudita se encontrou no jogo a partir das alterações promovidas pelo técnico Razvan Lucescu. Especialmente após a entrada do centroavante Gomis no lugar de Cuéllar.

Forte e habilidoso, o francês balançou as redes em uma de suas primeiras ações em campo. Aos 27, ele recebeu na entrada da área, deu um corte no marcador com um toque por cima, e estufou as redes em chute no canto direito para marcar um golaço.

Na comemoração do gol, o centroavante apontou para Jorge Jesus, que estava na arquibancada assistindo à partida e foi técnico do francês quando dirigiu o Al Hilal. Boa parte do elenco do Flamengo também marcou presença no estádio.

Competitivo, mas sem muita qualidade técnica, o Espérance foi ao ataque, mas não teve sucesso na busca pelo empate mesmo com um a mais, depois que Kanno foi expulso. Não conseguiu sequer ameaçar o gol defendido por Al-Muaiouf e ficou pelo caminho, decepcionado a sua fanática torcida, que fez muito barulho no estádio e chegou até a causar confusão com agentes de segurança ao acender sinalizadores.

FICHA TÉCNICA:

AL HILAL 1 x 0 ESPÉRANCE

AL HILAL - Al-Muaiouf; Al-Burayk (Al-Hafith), Jang Hyun-Soo, Al-Bulayhi e Al-Shahrani; Cuéllar (Gomis) Kanno, Carlos Eduardo, Carrillo e Al-Dawsari; Kharbin (Otayf). Técnico: Razvan Lucescu.

ESPÉRANCE - Ben Cherifia; Derbali, Yaakoubi, Bedrane e Chetti; Bonsu (Khenissi), Coulibaly, Benguit (Fadaa), Badri e Elhouni (Bensaha); Ouattara. Técnico: Moïn Chaabani.

GOL - Gomis, aos 27 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Cuellar e Carrillo (Al Hilal); Derbali (Espérance).

CARTÃO VERMELHO - Kanno (Al Hilal).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgados.

LOCAL - Jassim Bin Hamad Stadium, em Doha, no Catar.

Após quase 15 horas de viagem, o Flamengo chegou a Doha, no Catar, onde vai disputar o Mundial de Clubes. O avião em que estavam jogadores, comissão técnica e dirigentes do clube rubro-negro pousou por volta das 8 horas (de Brasília) deste sábado (14).

Um pequeno grupo de torcedores fez festa na chegada da delegação ao hotel em Doha. Eles não tiveram contato com os jogadores, mas gritaram frases de apoio aos atletas, que acenaram para agradecer o carinho.

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Os mais festejados foram o técnico Jorge Jesus e o atacante Gabriel, que mais uma vez recebeu pedidos para ficar no Flamengo na próxima temporada. O artilheiro do time rubro-negro ainda não decidiu seu futuro. Ele pertence à Inter de Milão, da Itália.

O treinamento deste sábado foi suspenso em razão do cansaço da viagem. O clube informou que a primeira atividade em Doha será na manhã do domingo, no Abdullah Bin Khalifa Stadium, casa do Al-Duhail, líder da Liga do Catar.

"O voo foi maravilhoso, tranquilo. Cerca de 14 horas de voo sempre pesam um pouquinho. Mas foi tudo muito bem organizado, desde a saída do aeroporto", disse o vice de futebol, Marcos Braz, ao chegar ao hotel.

Braz disse que alguns jogadores e parte da comissão técnica irão ao Jassim Bin Hamad Stadium assistir ao duelo entre Al Hilal, da Arábia Saudita, e Espérance, da Tunísia, neste sábado. O vencedor deste confronto enfrentará o Flamengo nas semifinais, na terça-feira, às 14h30 (de Brasília).

O técnico do Flamengo, Jorge Jesus, pode ter como obstáculo no Mundial de Clubes no Catar um time competitivo que ele próprio ajudou a organizar. O campeão asiático Al-Hilal, da Arábia Saudita, foi o último trabalho do português antes da vinda ao Brasil e joga neste sábado, às 11h (horário de Brasília), no papel de favorito diante do Esperance, da Tunísia, representante da África. Quem vencer será o adversário da equipe rubro-negra na semifinal do torneio, na terça-feira.

O Al-Hilal leva ao Catar um elenco com vários jogadores experientes e alguns deles com boas lembranças pela convivência com Jorge Jesus por sete meses. O português dirigiu o time até janeiro deste ano e conquistou como título a Supercopa Saudita. Um dos autores do gols na vitória por 2 a 1 na decisão foi o meia brasileiro Carlos Eduardo, um fã do trabalho do treinador. O atual treinador é o romeno Razvan Lucescu.

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"Infelizmente, o Jorge acabou ficando pouco tempo com a gente, mas com certeza se via um trabalho de muita qualidade, muita intensidade mesmo como se vê, é uma marca dele. Acho que o Flamengo vem demonstrando esse trabalho que ele faz", disse o jogador ao Estado.

Há quatro anos no clube, Carlos Eduardo é testemunha de um grande crescimento da equipe local. "Temos um time muito forte e equilibrado. Há muitos jogadores experientes aqui, que atuaram em grandes times da Europa, alguns jogaram Copa do Mundo. É um time acostumado com decisões, estamos sempre brigando por títulos na Arábia Saudita e o projeto é sempre chegar forte na Liga dos Campeões asiática, e este ano conseguimos fazer isso e sair campeões."

O time saudita viaja ao Catar com nomes experientes. O goleador é o francês Gomis, ex-Lyon. Ao lado dele, outro jogador importante é o italiano Giovinco, ex-Juventus. Todos chegaram ao clube graças ao investimento dos milionários donos. "A diretoria aqui busca montar a equipe sempre para disputar títulos, ambiciosa. Acho que isso, inclusive, é o que faz muitos jogadores se interessarem pelo projeto de atuar no Hilal, essa ambição", afirmou Carlos Eduardo.

O meia não é o único jogador do elenco com conhecimento sobre o Flamengo e o trabalho de Jesus. O colombiano Cuellar deixou o time carioca no meio do ano após três temporadas para se juntar ao Al-Hilal. O atacante peruano André Carillo trabalhou com o técnico português por um ano no Sporting. Todos formam uma espécie de núcleo de espiões. "A gente está conversando muito pouco sobre esse jogo, porque ainda é apenas uma possibilidade. Temos de fazer nossa parte, pensar no Esperance, passar do primeiro jogo", explicou o brasileiro.

O Al-Hilal tem como inspirações as zebras recentes no Mundial de Clubes. Times como Al-Ain, Kashima Antlers e Raja Casablanca superaram equipes sul-americanas e chegaram à decisão contra potência europeias.

"A gente trabalha pra isso. Vamos respeitar todos os adversários do campeonato, vamos buscar fazer o nosso melhor. Mas claro, assim como todos os que estão na competição, também estamos lá porque conquistamos, então vamos chegar fortes e ambiciosos", disse Carlos Eduardo.

O time terá como adversário por vaga na semifinal um campeão africano mais acostumado ao torneio. O Esperance Tunis está pela terceira vez no Mundial de Clubes. A equipe tunisiana não tem estrelas. O elenco é formado por reservas da seleção local e mais alguns reforços do próprio futebol africano, como argelinos, nigerianos e marfinenses.

RIVAL DO LIVERPOOL - A outra semifinal do Mundial também será definida neste sábado. A partir das 14h30 (horário de Brasília), o representante local Al-Sadd enfrenta o Monterrey, do México. A equipe da América do Norte aposta em um plantel formado por vários jogadores argentinos para passar pelo time local, comandado pelo técnico espanhol Xavi. Na estreia, o Al-Sadd passou na prorrogação pelo frágil Hienghene, da Nova Caledônia.

O Flamengo embarca nesta sexta-feira (13) para o Catar para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa e entre os órgãos de segurança do Rio de Janeiro há uma preocupação: evitar a repetição da confusão ocorrida quando o clube rubro-negro foi para a Lima, no Peru, onde fez a final da Copa Libertadores contra o River Plate, da Argentina.

Naquela ocasião, o ônibus com os jogadores teve de sair do CT Ninho do Urubu no meio da multidão e, ao chegar ao Aeroporto Internacional do Galeão também precisou se mover entre os torcedores. Uma grade de proteção foi derrubada como reflexo da aglomeração e algumas pessoas se feriram levemente.

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Nesta sexta-feira, o percurso da delegação rubro-negra será o mesmo e, para tentar evitar novos tumultos, representantes do clube e responsáveis pela segurança se reuniram para definir o esquema e atuação e também deram orientações aos torcedores. O pedido é que eles se espalhem ao longo do trajeto e evitem aglomerações, principalmente na porta do CT e na região próxima à entrada do aeroporto.

O Flamengo treina até esta sexta-feira no Rio de Janeiro e no Catar vai fazer pelo menos dois treinamentos, até como uma forma de aclimatação. A estreia do clube rubro-negro no Mundial será na próxima terça contra o vencedor da partida entre Al-Hilal, da Arábia Saudita, e Esperánce, da Tunísia.

O técnico português Jorge Jesus pretende escalar força máxima na partida. Ele tem todos os jogadores à disposição.

Depois de encerrar a fase de grupos com três derrotas em três jogos, Praia Clube e Minas Tênis Clube, ambos de Uberlândia (MG), venceram pela primeira vez no Mundial de Clubes de Vôlei Feminino, que está sendo disputado na cidade de Shaoxing, na China, e vão disputar o quinto lugar da competição.

O primeiro a entrar em quadra foi o Praia Clube. A equipe mineira superou o Guangdong, da China, no duelo que começou na noite de sexta e terminou na madrugada deste sábado, por 3 sets a 0 - parciais de 25/22, 25/20 e 25/14. A dominicana Brayelin Martinez anotou 16 pontos e foi a maior pontuadora da partida, seguida de Fernanda Garay, com 14 pontos.

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Mais tarde, na metade da madrugada deste sábado, o Minas Tênis Clube, que também havia perdido todos os seus jogos na fase inicial do campeonato, venceu o rival local Tianjin Bohai Bank, por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 28/26 e 25/19.

O jogo coletivo foi fundamental para o primeiro triunfo do Minas no torneio. Individualmente, quem mais brilhou foi Thaisa, maior pontuadora, com 15 pontos. A venezuelana Roslandy Acosta virou 14 bolas e também teve boa atuação. Bruna Honório contribuiu com 13 pontos e Vivian Pellegrino, com 10.

Com os seus primeiros resultados positivos, as equipes brasileiras se enfrentarão na disputa pelo quinto lugar. A partida está marcada para este domingo, às 3 horas (de Brasília).

SEMIFINAL - Na primeira das semifinais disputada na manhã deste sábado, o Conegliano, da Itália, derrotou o Vakifbank Istambul, da Turquia, por 3 sets a 2 - parciais de 25/23, 20/25, 25/23, 21/25 e 23/21 - e se garantiu na grande final do Mundial.

A equipe italiana aguarda o vencedor do duelo entre Novara, da Itália, e Eczacibasi Vitra Istambul, da Turquia, para saber quem vai enfrentar na decisão, que está marcada para este domingo, às 9 horas, (de Brasília), logo depois da disputa pelo terceiro lugar, que será às 6 horas.

O Liverpool anunciou nesta quinta-feira a lista de 23 jogadores inscritos para a disputa do Mundial de Clubes e confirmou que levará força máxima ao torneio no Catar, mesmo com o calendário apertado em dezembro. As exceções são o zagueiro camaronês Joel Matip e o volante brasileiro Fabinho, ambos lesionados, no joelho e no tornozelo, respectivamente.

A relação, assim, conta com todas as estrelas do Liverpool, como o poderoso trio de ataque composto por Salah, Roberto Firmino e Mané, além do brasileiro Alisson, eleito nesta semana o melhor goleiro do mundo na votação promovida pela revista France Football. Ao mesmo tempo, a lista é completada por jovens atletas, como o meia-atacante Harvey Elliott, de apenas 16 anos.

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Porém, a dúvida sobre a logística do Liverpool para viajar ao Catar permanece, pois o time jogará em 17 de dezembro, pelas semifinais a Copa da Liga Inglesa, diante do Aston Villa, apenas um dia antes da sua estreia no Mundial. O que se sabe é que a equipe será comandada por Neil Critchley, treinador do sub-23 do clube, nesse compromisso.

A lista de inscritos no Mundial pode ser alterada até 24 horas antes da estreia no Mundial por causa de lesão. E o primeiro compromisso do Liverpool em Doha será no dia 18, sendo que o adversário será Monterrey (México), Al-Sadd (Catar) ou Hienghène Sport (Nova Caledônia). A decisão será disputada em 21 de dezembro, mesma data da disputa do terceiro lugar.

Confira a lista de inscritos do Liverpool para a disputa do Mundial de Clubes:

Goleiros: Alisson, Adrán e Lonergan;

Defensores: Alexander-Arnold, Van Dijk, Lovren, Joe Gomez, Robertson e Williams;

Meio-campistas: Wijnaldum, Milner, Keita, Henderson, Oxlade-Chamberlain, Lallana, Shaqiri, Jones e Elliott;

Atacantes: Firmino, Mané, Salah, Brewster e Origi.

O goleiro Mark Bosnich, australiano que atou no Manchester United na final do mundial de clubes em 1999 contra o Palmeiras, confessou que a equipe paulista merecia vencer o troféu que acabou ficando com os ingleses após uma falha do goleiro Marcos. A confissão aconteceu em entrevista a ESPN.

"Para ser brutalmente honesto, o Palmeiras mereceu vencer aquele jogo. Mas o que a gente tinha no United era um espírito de luta fantástico, um pensamento de nunca se render. Eu tive muita sorte naquela noite, nossa defesa jogou muito bem e nós tivemos um chute a gol em 90 minutos, mas conseguimos ganhar. Antes dessa entrevista, eu fui até conferir as estatísticas para ver se tinha sido isso mesmo e é incrível: nós chutamos uma única bola no gol! O Manchester finalizou oito no total, enquanto o Palmeiras chutou 15!", lembrou o arqueiro.

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O gol que Bosnich cita, nasce de uma falha do goleiro Marcos, ídolo da torcida alviverde, após cruzamento de Ryan Giggs. O goleiro comentou sobre lance e poupou São Marcos das críticas.

"Fiquei com muita dó dele naquele dia. Já passei por aquela situação muitas vezes, e penso que ele não tinha o que fazer. Era um cruzamento aparentemente inofensivo. O Giggs colocou força demais na bola e ela foi muito alta, por isso o Marcos acabou errando na hora de calcular a saída. E nem ele e nem toda a defesa do Palmeiras perceberam que o Roy Keane estava aparecendo livre no segundo pau. Foi uma falha geral, não só do Marcos", afirmou.

Mark também comentou sobre o gol mal anulado de Alex e brincou "ainda bem que não tinha Var". 

Depois de garantir os títulos da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o foco do Flamengo passa a ser o Mundial de Clubes, em dezembro, no Catar. A rota para fechar o ano com mais um título obriga o time carioca a monitorar rivais distantes, em especial os possíveis adversários na semifinal, em 17 de dezembro. São eles: Al-Hilal, da Arábia Saudita, e Esperánce Tunis, da Tunísia.

O Flamengo também está garantido também na edição 2021 do Mundial. Daqui dois anos, na China, a Fifa vai reunir 24 clubes em um novo formato da disputa. O torneio não será mais disputado anualmente, mas a cada quatro anos. A novidade foi confirmada pela entidade nesta temporada. O time carioca será um dos seis representantes sul-americanos.

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Desde a vitória sobre o River Plate, sábado, a torcida do Flamengo começou a procurar ingressos para os jogos do Mundial. Os preços variam de 25 rialis catarianos (R$ 29) a 400 rialis catarianos (R$ 459), de acordo com a localização no estádio e importância das partidas.

Para a estreia, por exemplo - já na semifinal, contra o vencedor do confronto entre Al-Hilal e Esperánce Tunis -, são três as faixas de preço: R$ 29, R$ 57 e R$ 115. A compra dos bilhetes só pode ser feita pelo site da Fifa.

Se o time árabe passar, o Flamengo pode reencontrar um jogador que teve importância na fase inicial da campanha do clube na Libertadores: o volante Cuellar. O colombiano trocou o rubro-negro pelo atual campeão asiático em setembro. O Al-Hilal, aliás, é um velho conhecido do técnico Jorge Jesus, que treinou a equipe antes de se transferir para o rubro-negro.

O Mundial tem início em 11 de dezembro, com a partida entre Hienghène Sport (Nova Caledônia) e Al Sadd (Catar). Quem vencer encara o Monterrey (México) na fase seguinte. Depois desse novo encontro, o ganhador enfrentará o Liverpool na semifinal.

Desde já, porém, existe a expectativa de uma final entre Flamengo e Liverpool, repetindo a decisão de 1981, quando os cariocas levaram a melhor por 3 a 0. Se isso ocorrer, o Rafinha acha bastante possível o Flamengo levar a melhor.

"Tem a semifinal antes", ponderou o jogador, em entrevista ao SporTV. "Se a gente chegar nessa final, vamos fazer de tudo para conquistar esse título. Claro, se eles também chegarem, porque temos que passar primeiro pela semifinal e eles também."

Atual campeão europeu e líder do Campeonato Inglês com oito pontos de vantagem, o Liverpool se prepara também para a disputa do Mundial de Clubes, no Catar, entre os dias 11 e 21 de dezembro. Em entrevista ao site da Fifa, o técnico alemão Jürgen Klopp afirmou que a equipe inglesa vai "com 100%" em busca do único título que falta em sua galeria, após três vice-campeonatos em 1981, 1984 e 2005.

"Não sou alguém que tenha que ser o primeiro a vencer o Mundial de Clube com o Liverpool, mas quando estivermos lá, tentaremos com tudo o que temos. A parte bem interessante e difícil também é que jogaremos contra times de outros continentes, o que não acontece com muita frequência - talvez um time mexicano, talvez um time brasileiro - e será difícil, com certeza", disse.

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O técnico alemão diz não se sentir pressionado por um eventual favoritismo do Liverpool. "Até agora não sinto pressão. Eu vejo isso como uma oportunidade absoluta, já que muitas vezes você não tem a chance de jogar por isso. Você precisa vencer a Liga dos Campeões, o que já é algo especial. Sabíamos que seria ótimo quando vencêssemos a Liga dos Campeões. Quando formos para lá (no Catar), estaremos preparados e ansiosos por isso. Os garotos querem jogar, então será muito interessante e estaremos 100%", comentou.

Klopp admitiu que terá de se preparar para enfrentar os adversários, pois não acompanha os campeonatos fora da Europa. "Vou ter que ver os jogos primeiro. Não vejo muito futebol brasileiro, argentino, mexicano ou árabe, por exemplo. Conheço muitos jogadores vindos de lá, então fica claro que são times de alta qualidade. Será muito intenso, tenho certeza. Temos de nos concentrar e sei que meus jogadores vão atingir este estágio, mas, até agora, temos outras preocupações", analisou.

O título de campeão mundial ainda será definido, mas Klopp já deu um troféu para sua torcida. "As noites europeias em Anfield (estádio do Liverpool) são provavelmente as melhores do futebol mundial. Quando o time embalado, temos uma atmosfera difícil para os adversários. Eu trabalhei em Dortmund e foi absolutamente ótimo, excelente, mas uma ou duas apresentações em Liverpool reuniram toda a comunidade e foram realmente especiais. Provavelmente lá somos melhores que o resto do mundo", revelou.

O fato de as equipes europeias dominarem o Mundial desde 2013 não causa um entusiasmo extra no treinador. "Não assumimos essa vantagem como garantia de conquista, de maneira alguma, mas quando vamos, queremos vencê-lo. O único motivo para irmos lá é a oportunidade de vencê-lo, e é isso que vamos tentar", afirmou.

Perguntado como seria terminar 2019 com a conquista do título, Klopp aproveitou de seu bom humor na resposta. "Infelizmente, não concluiremos 2019 nesse momento porque ainda teremos jogos antes do final do ano. Espero que consigamos a vitória e depois eu vou lhe contar como é", finalizou.

A Fifa realizou nesta segunda-feira, em sua sede em Zurique, na Suíça, o sorteio do Mundial de Clubes deste ano, que será realizado desta vez no Catar - sede da Copa do Mundo de 2022. Nele, ficou definido que o campeão da Copa Libertadores fará a sua estreia, no dia 17 de dezembro, já pelas semifinais, contra o vencedor do duelo de quartas de final entre o tunisiano Espérance, vencedor da Liga dos Campeões da África, e o representante da Liga dos Campeões da Ásia.

A luta pelo título da Libertadores já está nas semifinais. Em outubro, de um lado da chave estão dois clubes brasileiros, Flamengo e Grêmio, que duelarão nos dias 2 (em Porto Alegre) e 23 (no Rio de Janeiro). Do outro estão os grandes rivais argentinos River Plate e Boca Juniors, que reeditarão a polêmica final do ano passado, vencida pelo River em uma partida em campo neutro, o estádio Santiago Bernabéu, em Madri, na Espanha. A decisão desta temporada será em jogo único, no dia 23 de novembro, em Santiago, no Chile.

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Um dos possíveis rivais do campeão da Libertadores teve o seu título continental confirmado apenas nesta segunda-feira. O Comitê de Apelações da Confederação Africana de Futebol (CAF, na sigla em francês) negou a apelação do Wydad Casablanca, do Marrocos, que pedia a realização de uma nova final contra o Espérance. No jogo decisivo, disputado no dia 31 de maio, em Túnis, os jogadores do time marroquino abandonaram o campo quando perdiam por 1 a 0 e tiveram um gol anulado por impedimento, em sinal de protesto pelo não funcionamento do árbitro de vídeo (VAR).

Já no caminho do Liverpool, o campeão da Liga dos Campeões da Europa, que fará a sua estreia no dia 18 de dezembro, pode aparecer o Al Sadd, representante do país-sede que tem como técnico o ex-meia espanhol Xavi Hernández, ou o Hienghène Sports, da Nova Caledônia, campeão da Oceania, que se enfrentam na primeira fase - no dia 11 -, ou o Monterrey, do México, campeão da Concacaf, que estreia na segunda fase.

Para este Mundial, a Fifa e o Comitê Organizador ainda não divulgaram quais estádios serão utilizados. A decisão pelo terceiro lugar e a grande final serão disputadas no dia 21 de dezembro.

Confira a tabela do Mundial de Clubes da Fifa:

11/12 (quarta-feira)

Jogo 1 - Al Sadd (Catar) x Hienghène Sport (Nova Caledônia)

14/12 (sábado)

Jogo 2 - Monterrey (México) x Vencedor do Jogo 1

Jogo 3 - Campeão da Ásia x Espérance (Tunísia)

17/12 (terça-feira)

Disputa de quinto lugar - Perdedor do Jogo 2 x Perdedor do Jogo 3

Semifinal - Campeão da Copa Libertadores x Vencedor do Jogo 3

18/12 (quarta-feira)

Semifinal - Vencedor do Jogo 2 x Liverpool (Inglaterra)

21/12 (sábado)

Disputa de terceiro lugar

Final

O Conselho da Fifa ignorou a forte oposição europeia e aprovou um novo formato para o Mundial de Clubes a partir de 2021. Após o encontro dos dirigentes da entidade em Miami, o presidente Gianni Infantino explicou que o torneio com 24 equipes será testado na edição a ser realizada daqui dois anos.

Uma versão quadrienal do Mundial deverá ser disputada pela primeira vez entre junho e julho de 2021, em substituição ao atual formato, jogado anualmente por sete equipes. O novo torneio ocupará o lugar no calendário da Copa das Confederações, que vinha apresentando números decepcionantes de público e audiência e deixará de ser realizada.

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"Nós esperamos que todas as maiores equipes do mundo participem (do novo Mundial de Clubes). Os melhores times deveriam ter esta plataforma mundial. Vamos continuar com nossas conversas", declarou Infantino. A expectativa é de que o torneio conte com oito clubes europeus e seis da América do Sul, enquanto as outras vagas seriam distribuídas entre as outras federações continentais.

A aprovação da Fifa aconteceu mesmo após a oposição declarada pelos times da Europa. A Associação de Clubes Europeus (ECA, na sigla em inglês) afirmou que nenhuma das equipes que representa participaria do Mundial de 2021 caso a proposta de expansão do torneio fosse aprovada.

Em carta enviada diretamente a Infantino, o comitê executivo da ECA, que representa 232 clubes, se disse "contra qualquer possível aprovação de uma revisão do Mundial de Clubes neste momento e confirma que nenhum clube da ECA aceitaria participar de tal competição".

Os clubes também pediram à Fifa que "adiasse qualquer decisão relativa ao Mundial de Clubes até o momento em que as legítimas preocupações e interesses dos clubes europeus sejam devidamente abordados".

A Fifa quer fazer um teste com a realização de um Mundial de Clubes com a participação de 24 equipes nos meses de junho e julho de 2021. De acordo com informações da agência de notícias The Associated Press, essa é uma das propostas que a entidade apresentará para votação dos membros de seu Conselho que estão reunidos em Miami, nos Estados Unidos, até esta sexta-feira.

O Mundial de Clubes deverá substituir a Copa das Confederações, que seria extinta. O principal entrave neste ponto são os clubes europeus, que pediram uma garantia financeira para aceitar o projeto. A renda total do torneio passaria de uma previsão de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,8 bilhões) para pelo menos US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 11,4 bilhões).

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No entanto, o documento de 17 páginas sobre o futuro das competições não menciona especificamente os planos de financiamento que despertaram preocupação entre os membros do Conselho da Fifa no ano passado. Apenas que o corpo diretivo quer "garantir que as receitas ficam dentro do futebol e não vão para terceiros".

Uma força-tarefa da Fifa, com representantes das seis confederações continentais, vem avaliando planos para o Mundial de Clubes desde novembro do ano passado. Esse relatório afirma que cinco das seis entidades apoiam a competição o piloto de 24 equipes em 2021.

A Fifa queria 12 equipes europeias neste novo Mundial, mas a Uefa, que vê a competição como uma ameaça ao status da Liga dos Campeões, insistiu que deveria ser oito. Na primeira edição, a América do Sul teria seis vagas. África, Ásia e Concacaf (que representa a América do Norte e Central e o Caribe) teriam três clubes cada e a Oceania, apenas um. As confederações decidiriam a sua própria forma de qualificação.

O torneio começaria com oito grupos de três, com os vencedores avançando para as quartas de final. As equipes jogariam de duas a cinco partidas em um máximo de 18 dias.

"A principal objeção da Uefa está relacionada com as suas preocupações com o calendário", observa o documento da Fifa. "A posição da Uefa era que qualquer discussão técnica sobre um novo formato e calendário para o Mundial de Clubes só ocorresse depois que um novo calendário internacional pós-2024 tivesse sido acordado".

Segundo a Fifa, os dirigentes europeus argumentam que o Mundial de Clubes pode causar "tensões previsíveis com seus clubes" porque a Copa Africana de Nações e Copa Ouro da Concacaf seriam empurradas para julho e agosto, "causando séria interferência em partidas críticas dos clubes para a qualificação para competições europeias, além de jogos dos campeonatos nacionais".

O Real Madrid adicionou mais um troféu à sua gloriosa história neste sábado, ao conquistar o Mundial de Clubes pela sétima vez. Sem maiores dificuldades, a equipe espanhola confirmou o favoritismo diante do anfitrião Al Ain e venceu por 4 a 1, em Abu Dabi, para se tornar o primeiro time a faturar o torneio em três edições consecutivas.

Diante de um adversário amplamente inferior, o Real não foi brilhante, mas só sofreu sustos nos primeiros minutos. A partir do momento em que abriu o placar, a equipe estabeleceu sua superioridade em campo e arrancou para a goleada, com direito a participação de Vinicius Junior no quarto gol, marcado contra por Nader.

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O título levantado pelo capitão Sergio Ramos, o primeiro de Santiago Solari como técnico, serviu para embalar o Real em uma temporada que começou oscilante e com a demissão de Julen Lopetegui. Maior vencedor da Liga dos Campeões, com 13 conquistas, o time espanhol é também o maior campeão do Mundial, adicionando este troféu aos conquistados em 1960, 1998, 2002, 2014, 2016 e 2017.

Para o Al Ain, ficou a sensação de dever cumprido após ser a grande surpresa do torneio. Afinal, os representantes dos Emirados Árabes Unidos, país-sede, deixaram para trás os campeões da Oceania (Team Wellington), da África (Espérance), além do vencedor da Libertadores, o River Plate, nas semifinais.

E empurrado pela sua torcida, o Al Ain até começou animado neste sábado, propondo o mesmo jogo ofensivo que exerceu nas primeiras partidas. Se quase levou o primeiro logo aos três minutos, em dividida de Lucas Vázquez que parou na trave, respondeu aos cinco, com Fayez, que chegou a driblar Courtois mas ficou sem ângulo.

Aos 12, o time da casa teve sua grande chance quando Marcelo errou, El Shahat driblou Sergio Ramos e Courtois, mas viu o mesmo Sergio Ramos se recuperar e salvar em cima da linha. Só que no lance seguinte, o Real abriu o placar. Benzema recebeu cruzamento na área, dominou de peito e ajeitou para Modric, que finalizou cruzado, sem chances para Khalid.

O gol mudou completamente a partida. O Al Ain pareceu se abater e aos poucos deixou o campo ofensivo. Diante de um adversário que já se mostrava resignado com o placar, o Real também diminuiu o ritmo, e a partida perdeu em emoção.

Lucas Vázquez teve bom momento, mas jogou rente à trave. Começou, então, o show de chances perdidas de Benzema. Aos 34, ele recebeu sozinho e isolou. No segundo tempo, o francês teve outras duas oportunidades dentro da área, com espaço, mas voltou a desperdiçar.

Bale também tentou bem ao seu estilo, ao fazer malabarismo em uma bicicleta no início do segundo tempo. Mas somente quando Llorente subiu ao ataque, o Real voltou a marcar. Aos 14 minutos, Kroos cobrou escanteio para a área, a defesa afastou e o volante emendou de primeira, de fora da área, para marcar um belo gol, o seu primeiro entre os profissionais do clube madrilenho.

O segundo gol acabou de vez com qualquer ímpeto do Real, que relaxou excessivamente e viu Caio quase diminuir em um lance esporádico. Courtois salvou. O lance acordou o time madrilenho, e bastou uma nova ida ao ataque para sair o terceiro gol. Aos 32 minutos, Sergio Ramos aproveitou escanteio pela direita e subiu sozinho para marcar.

Também pelo alto, saiu o gol de honra de Shiotani, aos 40, um prêmio à campanha do Al Ain no torneio. Mas Vinicius Junior deu origem ao quarto do Real. Marcelo lançou para o atacante, que invadiu a área pela esquerda e tocou na saída do goleiro. Nader tentou o corte, mas finalizou contra o próprio gol.

 

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRID 4 X 1 AL AIN

REAL MADRID - Courtois; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Marcelo; Llorente (Casemiro), Toni Kroos (Ceballos) e Modric; Gareth Bale, Lucas Vázquez (Vinicius Junior) e Benzema. Técnico: Santiago Solari.

AL AIN - Khalid; Ahmad (Al Ahbabi), Ismail, Fayez e Shiotani; Yaslem, Doumbia e Mohamed Abdulrahman (Amer); Caio, El Shahat e Berg (Nader). Técnico: Zoran Mamic.

GOLS - Modric, aos 13 minutos do primeiro tempo. Llorente, aos 14, Sergio Ramos, aos 32, Shiotani, aos 40, e Nader (contra), aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jair Marrufo (Fifa/Estados Unidos).

CARTÃO AMARELO - Sergio Ramos (Real Madrid).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos).

O gigante Real Madrid entra em campo neste sábado (22) diante do surpreendente Al Ain em busca de seu sétimo título mundial. Em 116 anos de história, o time espanhol poucas vezes foi tão favorito em uma decisão quanto nesta que acontecerá em Abu Dabi, às 14h30 (de Brasília), nos Emirados Árabes Unidos, e é justamente isto que preocupa o técnico Santiago Solari.

Maior campeão mundial, com seis títulos, e maior vencedor da Liga dos Campeões da Europa, com 13 conquistas, o Real Madrid é um dos clubes mais poderosos do mundo. Neste sábado, vai encarar o pequeno Al Ain, de 50 anos de história, que tem apenas um título asiático, além de conquistas regionais.

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"Estamos bem, contentes e animados com o foco colocado na partida. Esta equipe tem experiência em finais, mas também tem o nervosismo e o frio na barriga por ser uma final. O título está em jogo e temos que colocar toda energia e concentração para ganhar, como sempre", declarou Santiago Solari, cobrando seriedade de seus jogadores na véspera da final.

O time madrilenho chegou ao Mundial sob dúvidas, diante da campanha oscilante no Campeonato Espanhol. Havia quem apontasse que o River Plate podia lhe fazer frente, mas a queda precoce dos argentinos ampliou o favoritismo do Real Madrid e poucos acreditam em uma nova surpresa do Al Ain. "Se o Real é um clube ganhador e favorito, é porque põe toda a energia nas finais. E temos que estar prontos amanhã (sábado) a nível mental, físico e tático", considerou Solari.

Mas, do outro lado, os jogadores do Al Ain mantêm um discurso otimista e descartam se dar por satisfeito com a surpreendente campanha até o momento. Representante do país sede, o time dos Emirados Árabes Unidos passou pelos campeões da Oceania (Team Wellington), África (Espérance) e América do Sul (River Plate) e agora quer fazer frente a um dos maiores clubes do mundo.

"O Real Madrid sempre mostrou do que é capaz nas finais. Quando jogam sério, mostram seu melhor diante de qualquer rival. Para vencê-los, vamos precisar de muita sorte e que nosso goleiro tenha uma grande atuação", considerou o treinador do Al Ain, o croata Zoran Mamic. "Para mim, são a melhor equipe do mundo, os grandes favoritos. Nós não podemos nos comparar com eles, mas queremos complicar muito a final".

Para surpreender o adversário, o Al Ain conta com o goleiro Khalid e o brasileiro Caio, destaques no triunfo nos pênaltis sobre o River Plate. Já o Real Madrid confia novamente no atacante galês Gareth Bale, que decidiu a semifinal contra o Kashima Antlers ao fazer os três gols da vitória por 3 a 1.

Uma partida que ninguém gostaria de jogar, mas que virou a realidade para River Plate e Kashima Antlers no Mundial de Clubes da Fifa. Derrotados nas semifinais, os times da Argentina e do Japão, respectivamente, têm de encarar a disputa pelo terceiro lugar da competição realizada neste ano nos Emirados Árabes Unidos. O duelo, neste sábado (22), será às 11h30 (de Brasília), no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi.

A eliminação na semifinal, sofrida diante do azarão Al Ain na última terça-feira, ainda dói para o River Plate. Isso ficou claro na entrevista coletiva que o técnico Marcelo Gallardo concedeu nesta sexta-feira. Embora o foco seja buscar uma vitória como um consolo, o treinador e os seus jogadores já estão ansiosos pela festa que ocorrerá neste domingo, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, que será aberto para os torcedores comemorarem o título da Copa Libertadores, obtido em uma final histórica contra o arquirrival Boca Juniors.

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"Já não vemos a hora de voltar a Buenos Aires, desfrutar do que conseguimos, que foi incrível, e tirarmos umas curtas férias para descansar e pensar em 2019", afirmou o comandante, que em seguida lembrou que ele e o time ainda não puderam celebrar, na Argentina, o título continental, pois o confronto de volta da decisão contra o Boca Juniors foi realizada em Madri, de onde a equipe viajou direto para os Emirados Árabes Unidos.

"Não pudemos medir a alegria e a felicidade para o nosso povo e os nossos torcedores. O que nos chegou do que havia sido a Argentina no dia da conquista da Libertadores foi muito forte e ainda não vivemos isso. Nós vamos viver no domingo quando chegarmos", reforçou o treinador.

O comandante argentino destacou que o Kashima Antlers já esteve presente em outras edições do Mundial, do qual chegou a ser vice-campeão em 2016 ao perder para o Real Madrid na decisão. "Sabemos que é um time com experiência nesta competição, não é a primeira vez que a disputa. Há dois anos fez um grande jogo contra o rival contra o qual jogou há dois dias. Os times japoneses cresceram muito. O futebol japonês evoluiu e tem o meu respeito", ressaltou.

MOTIVADOS - A derrota na semifinal para o Real Madrid por 3 a 1, na última quarta-feira, não estava nos planos, mas os jogadores do Kashima Antlers garantem que estão motivados para buscar o terceiro lugar. É o que garante o zagueiro brasileiro Leo Silva, de 32 anos, um dos destaques da equipe japonesa.

"Nós ainda podemos conseguir alguma coisa especial, tem um bom encerramento", disse o defensor em entrevista ao site oficial da Fifa. "Penso que o time merece terminar em terceiro lugar e é isso que estamos dispostos a fazer", completou.

Após eliminar o River Plate e chegar à final do Mundial de Clubes da Fifa de forma surpreendente, o Al Ain quer mais. O time dos Emirados Árabes Unidos carrega o discurso de que não tem nada a perder e pode surpreender o Real Madrid na final da competição, marcada para este sábado, às 14h30 (de Brasília), em Abu Dabi.

"Os campeões de Al Ain têm o espírito de luta, desafio e determinação e não temos nada a perder", garantiu Matar Obaid Al Dhahiri, diretor de futebol do Al Ain. Para chegar à final inédita, o time árabe eliminou, além do River Plate, o Team Wellington, da Nova Zelândia, na primeira fase, e o Espérance, da Tunísia, nas quartas de final.

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Depois de uma partida desgastante contra o River Plate, que contou com prorrogação e pênaltis para definir o finalista na última terça-feira, a equipe segue os preparativos que antecedem a grande final. Segundo Dhahiri, o técnico croata Zoran Mamic decidiu dar um descanso aos jogadores nesta quinta para recuperar os atletas mais fadigados. O treino desta sexta será o último antes da partida decisiva.

Ahmed Barman é a única dúvida do Al Ain para enfrentar o Real Madrid. Com dores, o meia foi substituído no final do segundo tempo da partida contra o River Plate e realizou exames na última quarta-feira que detectaram uma fadiga muscular, o que o deixa com poucas chances de estar em campo.

O presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio, negou nesta quinta-feira que o meia Exequiel Palacios tenha sido procurado pelo Real Madrid. Ele assegurou que não houve conversas sobre o jogador enquanto esteve em Madri para a final da Copa Libertadores, mas confirmou que houve, sim, um contato em outra oportunidade de pessoas ligadas ao clube espanhol para falar sobre o jovem argentino.

"Com o Real Madrid só falamos uma oportunidade. Emilio Butragueño (diretor de relações institucionais do clube espanhol) chamou Enzo Francescoli (diretor de esportes do River Plate) e disse que gostaria de conversar com a gente pelo jogador. Mas quando estava na Espanha eles não nos disseram nada", revelou D'Onofrio à rádio argentina La Red, em entrevista em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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O mandatário do River Plate afirmou que o empresário de Palacios abriu negociação com o Real Madrid, apesar de ainda não ter havido uma proposta formal do clube espanhol. Pity Martínez, por outro lado, tem a sua saída confirmada. Escolhido melhor da final da Libertadores, o meia vai defender o Atlanta United, dos Estados Unidos, na próxima temporada.

O próprio jogador anunciou a sua saída após a conquista do torneio sul-americano e, assim, fará a sua última partida pelo River Plate neste sábado contra o Kashima Antlers, do Japão, no duelo que vale o terceiro lugar do Mundial de Clubes da Fifa. O time argentino foi eliminado pelo Al Ain, o campeão local, na última terça-feira, após empatar por 2 a 2 no tempo normal.

"Claro que eu teria gostado de jogar a final no sábado (contra o Real Madrid), mas eu sinto que eu tirei um peso de mim e agora vamos começar a viver a festa real: a vitória contra o Boca (Juniors)", disse D'Onofrio.

Após a disputa do terceiro posto, o River Plate voltará a Argentina neste domingo, quando celebrará o título da Libertadores com os torcedores, já que não pôde festejar a conquista pelo fato de a final ter sido disputada na capital espanhola.

Depois de ficar quase 40 dias sem poder atuar por causa de uma lesão no tornozelo direito, o volante Casemiro fez o seu retorno ao Real Madrid na vitória por 3 a 1 sobre o Kashima Antlers, do Japão, na última quarta-feira (19), em Abu Dabi, pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa. O brasileiro entrou no segundo tempo do duelo, substituindo o lesionado Asensio, que precisou ser sacado apenas 14 minutos depois de entrar no lugar de Gareth Bale, poupado após marcar os três gols da equipe espanhola.

Casemiro festejou a sua volta aos gramados pelo Real, que ele havia defendido pela última vez em 11 de novembro, quando se lesionou em partida contra o Celta, pelo Campeonato Espanhol. Por causa do problema, o meio-campista também ficou fora dos últimos dois amistosos da seleção brasileira no ano, contra Uruguai e Camarões, na Inglaterra. Ele sofreu uma entorse no tornozelo direito, que teve os ligamentos afetados.

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"Estou muito feliz por voltar a jogar junto com os meus companheiros. Foi uma lesão complicada, mas eu voltei e agora estou à disposição do treinador (Santiago Solari). Quero agradecer aos médicos e aos fisioterapeutas, que têm me ajudado muito e me tratado com muito carinho. Agora tenho de pegar o ritmo dos jogos para estar como antes de me lesionar", afirmou o jogador, por meio de declarações reproduzidas pelo site oficial do Real Madrid.

Já ao projetar a decisão de sábado, às 14h30 (de Brasília), contra o Al Ain, Casemiro pediu respeito ao time dos Emirados Árabes Unidos, que participa do Mundial como representante do país-sede e surpreendeu o River Plate nas semifinais. Após empate por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, a equipe despachou o clube argentino nos pênaltis.

"Você tem de ter respeito ao rival, vai ser difícil. Se chegou até a final, tem o seu mérito. Estamos com vontade de vencer a final porque é um título importantíssimo para nós. Temos de encarar o jogo como sempre, este clube (o Real) te exige sempre", reforçou o volante.

A decisão do Mundial será realizada também em Abu Dabi, onde, neste mesmo sábado, às 11h30 (de Brasília), River e Kashima se enfrentam na decisão do terceiro lugar.

No reencontro entre os dois finalistas do Mundial de Clubes de 2016, o Real Madrid voltou a levar a melhor sobre o Kashima Antlers. Desta vez sem o sofrimento da vitória por 4 a 2 que lhe garantiu o título em confronto definido apenas na prorrogação, o time espanhol contou com uma atuação de gala de Gareth Bale para bater a equipe japonesa por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi, e avançar pelo terceiro ano consecutivo à decisão da competição organizada pela Fifa.

Na final do Mundial, marcada para começar às 14h30 (de Brasília) deste sábado nos Emirados Árabes Unidos, o Real terá pela frente o surpreendente Al Ain, representante do país-sede, que na última terça-feira eliminou o River Plate nos pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, na outra semifinal.

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Vencedor das últimas duas edições do Mundial, no qual passou pelo Grêmio na decisão do ano passado, o Real buscará assim um tricampeonato consecutivo no final de semana, sendo que também ficou com a taça da competição chancelada pela Fifa em 2014, quando venceu o San Lorenzo, da Argentina, na luta pelo título.

Já o Kashima jogará a decisão do terceiro lugar contra o River, também neste sábado, às 11h30 (de Brasília), com o objetivo de repetir o feito de outros três times japoneses que terminaram o Mundial no último lugar do pódio: o Urawa Red Diamonds, em 2007, o Gamba Osaka, em 2008, e o Sanfrecce Hiroshima, em 2015. Vale lembrar, porém, que o vice-campeonato obtido em 2016 pelo Kashima é o melhor resultado do Japão na história do torneio.

O JOGO - Determinado a aprontar a segunda surpresa das semifinais do Mundial depois de o Al Ain eliminar o River, o Kashima tratou de ir para cima do Real desde o início. E, em apenas dois minutos, o atacante brasileiro Serginho obrigou Courtois a fazer difícil defesa após chute cruzado e Shoji, com liberdade na pequena área, desperdiçou grande chance de marcar ao desviar de cabeça para fora um escanteio batido pela direita.

Aos olhos de Zico, ídolo histórico do clube e hoje diretor técnico do Kashima, o atacante Serginho continuava sendo o mais perigoso do ataque do time japonês e voltaria a assustar Courtois após ser lançado e finalizar por cima do gol.

O Real, que apostava principalmente nas investidas do veloz Bale pelo lado esquerdo do ataque, sofria para criar boas chances ofensivas. Benzema, em chute defendido em dois tempos por Kwoun, foi o primeiro a testar o goleiro japonês, aos 10 minutos.

Dezenove minutos mais tarde, em uma rápida troca de passes entre Lucas Vázquez e Modric, o croata tocou de calcanhar para Kroos bater de primeira de fora da área. Kwoun, porém, defendeu com tranquilidade. Pouco depois, aos 32, Bale cruzou com precisão para Benzema na entrada da área, mas o francês cabeceou para fora.

O Real tinha mais volume de jogo, mas atuava de forma previsível e travava na forte marcação do time japonês, que controlava bem o ímpeto dos favoritos. Mas o que se desenhava como um 0 a 0, pelo menos até o intervalo, mudou de figura aos 43 minutos, graças a dois dos mais talentosos craques do Real.

Jogador mais efetivo do ataque merengue, Bale recebeu de Modric pelo lado esquerdo e tocou para Marcelo. O brasileiro deu lindo passe de primeira de volta para o galês, que ficou na cara do gol e chutou cruzado para a bola bater na trave esquerda de Kwoun e entrar.

Na etapa final, o Real tomou conta do jogo e Bale seguiu infernizando a defesa japonesa pelo lado esquerdo. No primeiro bom ataque do time espanhol na etapa final, ele invadiu a área pela esquerda e cruzou para Benzema, que finalizou cruzado e só não marcou porque Yamamoto salvou na linha da meta depois de a bola já ter passado pelo goleiro Kwoun.

E a grande diferença técnica entre as duas equipes voltaria a falar mais alto logo em seguida. Em uma lambança coletiva do time japonês, Yamamoto recuou uma bola errado e Bale partiu em velocidade para ficar cara a cara com Kwoun. Jung tentou fazer o corte, mas tocou fraco para o lado e viu o galês aproveitar o vacilo e apenas finalizar para o gol vazio, aos 8 minutos, com o goleiro japonês batido no lance.

A partir daí, o jogo virou um passeio do Real, que marcaria o terceiro gol logo em seguida, aos 10. Depois de cruzamento da direita, Modric furou ao tentar finalizar de primeira, mas a bola sobrou para Marcelo. E o brasileiro, de novo, deu assistência para Bale receber pela esquerda e chutar forte e cruzado para fazer 3 a 0.

Com o show do galês e a vitória praticamente assegurada a partir dali, Santiago Solari resolveu poupar o astro e promover a entrada de Asensio, aos 14 minutos. Já aos 28, porém, o mesmo Asensio, que vinha se recuperando de lesão, precisou sair e deu lugar ao brasileiro Casemiro, outro que retornou após um período de afastamento por contusão.

Lucas Vásquez, que desperdiçou uma ótima chance de ampliar para 4 a 0 após Kroos deixá-lo na cara do gol, também saiu para a entrada de Isco. E, com três substituições, o Real transformou o jogo em um grande "treino de luxo".

Entregue, o Kashima aproveitou o relaxamento do Real para descontar o placar aos 32 minutos, com o atacante Shoma Doi balançando as redes em um chute cruzado. O gol só foi validado pela arbitragem após o juiz brasileiro Wilton Sampaio acionar a arbitragem de vídeo (VAR) para confirmar se Endo, que escorou a bola para Doi marcar, estava em posição de impedimento. O replay mostrou que ele tinha condição legal.

O gol obrigou o Real a voltar a se empenhar para buscar o quarto e matar de vez a partida. Benzema teve ótima chance de marcar aos 40 minutos após passe de Isco, mas voltou a desperdiçar em chute cruzado. Pelo lado do Kashima, o atacante brasileiro Leandro, ex-Grêmio, Palmeiras e Santos, ainda entrou no lugar do volante Endo, mas já era tarde demais para buscar qualquer reação. O baile já havia começado faz tempo.

FICHA TÉCNICA

KASHIMA ANTLERS 1 X 3 REAL MADRID

KASHIMA ANTLERS - Sun-Tae Kwoun; Nishi (Anzai), Seung-Hyeon Jung, Gen Shoji e Shuto Yamamoto; Yasushi Endo (Leandro), Ryota Nagaki (Uchida), Leo Silva e Abe; Serginho e Shoma Doi. Técnico: Go Oiwa.

REAL MADRID - Courtois; Carvajal, Varane, Sergio Ramos e Marcelo; Llorente, Kroos, Modric e Lucas Vázquez (Isco); Gareth Bale (Asensio, depois Casemiro) e Benzema. Técnico: Santiago Solari.

GOLS - Gareth Bale, aos 43 minutos do primeiro tempo, e aos 8 e aos 10 do segundo; Shoma Doi, aos 32 da etapa final.

ÁRBITRO - Wilton Sampaio (BRA).

CARTÕES AMARELOS - Carvajal (Real Madrid); Yamamoto (Kashima Antlers).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos).

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