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Nevascas, fortes chuvas e frio extremo neste final de semana afetam a vida de mais de 40 milhões de norte-americanos. Em algumas regiões dos Estados Unidos, as temperaturas ficaram abaixo de -30°C. No nordeste do país, moradores tiveram de deixar suas casas em razão de inundações. Mais de 1,2 mil voos foram cancelados no sábado, regiões do país ficaram sem energia elétrica e um jogo da NFL, a liga de futebol americano, que aconteceria no Estado de Nova York foi cancelado.

Em Iowa , no meio-oeste americano, o termômetro chegou a marcar -17°C e a sensação térmica chegou a -42°C com o vento gelado em algumas regiões.

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As principais vias da capital do Estado, Des Moines, ficaram intransitáveis, em razão da neve. A Patrulha Estadual de Iowa disse que entre 12h30 de sexta-feira até a manhã de sábado, atendeu a 535 ligações de motoristas que pediram assistência nas rodovias e registrou 86 acidentes, nenhum fatal.

No nordeste do país, a tempestade com volume recorde de água causou inundações no Estado do Maine.

Em Nova York, Nova Jersey e Connecticut, a chuva também causou transtornos. Partes da avenida Henry Hudson Parkway, que corre ao lado do Rio Hudson, no lado oeste de Manhattan, foram interditadas em razão de inundações.

O sul do país recebeu alertas sobre as temperaturas baixas -- que devem continuar ao longo da semana.

Em Oaklahoma, a previsão é de -31°C, e autoridades pedem que os moradores evitem atividades ao ar livre.

Louisiana e Arkansas foram colocados em estado de atenção. O Texas chegou a registrar -12°C ao meio dia de sábado.

O lado oeste dos EUA também sofre com o frio extremo. Alertas de tempestade de inverno, baixas temperaturas, neves e possível chuva congelante foram disparados aos moradores de Wyoming, Oregon, norte da Califórnia, Colorado, Nevada, Utah e Alasca. Em Montana, temperaturas de até -45°C eram aguardadas.

Na região dos grandes lagos, que fica próxima à fronteira com o Canadá, houve falta de energia elétrica. O fornecimento também foi interrompido em áreas do nordeste dos EUA.

Mais de 1,2 mil voos foram cancelados nos EUA no sábado. Outros 4,3 mil decolaram com atraso, segundo o site de rastreamento FlightAware.

Partida da NFL

Um jogo da NFL foi adiado no Estado de Nova York em razão das condições climáticas. O jogo playoff do Buffalo Bills contra o Pittsburgh Steelers, que aconteceria no domingo, foi adiado para segunda-feira, pois há previsão de uma tempestade de inverno potencialmente perigosa prevista para atingir a região de Buffalo no fim de semana.

A previsão é de que a região registre até 60 centímetros de neve, com fortes rajadas de vento (105km/h).

O Serviço Meteorológico Nacional emitiu um alerta de tempestade de inverno que dura até as 7 horas de segunda-feira.

"A decisão de transferir o jogo para segunda-feira foi tomada em consulta com a governadora de Nova York, Kathy Hochul, no melhor interesse da segurança pública, e com o Buffalo Bills e o Pittsburgh Steelers, enquanto a região se prepara para a tempestade", disseram a NFL e o Bills, em uma declaração conjunta.

Prévias eleitorais

Este fim de semana é o último antes da prévias eleitorais de Iowa, tradicional evento que marca a abertura da campanha presidencial nos Estados Unidos, quando eleitores definem quem será o candidato de cada partido a disputar a Casa Branca. Neste ano, as atenções estão voltadas às prévias do partido republicano, que podem definir se o ex-presidente Donald Trump irá disputar a eleição novamente. Do lado democrata, o candidato será o atual presidente, Joe Biden.

Candidatos à presidência republicanos tiveram que cancelar muitos eventos na sexta-feira em razão do clima e retomaram as atividades de campanha no sábado, em Iowa.

Operações militares da guerra na Ucrânia foram impactadas por instabilidades climáticas que afetam a região do Mar Negro desde o fim de semana. Mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade na Crimeia, na Rússia e na Ucrânia e cerca de 20 morreram em consequências das tempestades, que já são consideradas as piores em mais de 100 anos na Crimeia e no sul da Rússia.

A tempestade intensificou-se no domingo (26) sobre o Mar Negro, gerando rajadas de vento próximas de 120 km/h, ondas de cerca de 9 metros e quantidades paralisantes de neve. Relatos nas redes sociais mostraram ondas ferozes e inundações em Sochi e Balaklava, bem como o desabamento de uma casa na Crimeia.

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Pelo menos 14 pessoas morreram na Rússia e autoridades ucranianas disseram os fenômenos climáticos derrubaram árvores, linhas de energia e inundaram áreas costeiras.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, disse que pelo menos cinco pessoas morreram na região de Odessa, no sul do país, e que engenheiros estavam trabalhando para restaurar a eletricidade nas regiões em que foram cortadas. Da mesma forma, autoridades locais relataram a morte de duas pessoas na Crimeia.

Na manhã desta terça-feira, 28, quase 100 mil pessoas ainda estavam sem energia na Península da Crimeia e algumas ainda não tinham abastecimento de água, disse o governador empossado pela Rússia, anunciando que várias regiões ainda estavam em estado de emergência. A Crimeia, que foi anexada da Ucrânia pela Rússia em 2014, é um importante centro militar e logístico para a Rússia enquanto prossegue a sua guerra na Ucrânia.

Operações militares prejudicadas

Os danos causados pela tempestade afetaram "o ritmo das operações militares ao longo da linha da frente na Ucrânia", mas não interromperam totalmente a atividade militar, afirmou o Instituto para o Estudo da Guerra.

O grupo de pesquisa com sede em Washington (EUA) informou que a tempestade forçou a Rússia a devolver todos os seus navios de guerra e porta-mísseis às suas bases, e sugeriu que a ameaça de minas à deriva no Mar Negro aumentará porque a tempestade dispersou os campos minados.

Houve também relatos de que a tempestade danificou ferrovias em áreas costeiras, o que poderia ter um impacto nas capacidades logísticas dos militares russos na Crimeia ocupada e no sul da Ucrânia.

Ventos de 108 km/h foram previstos para terça-feira na Crimeia, no sul da Rússia e em partes do noroeste da Rússia, informou a agência de notícias estatal Tass.

A tempestade também fez com que a região de Moscou ficasse coberta de neve na segunda-feira, acumulando montes de até 25 centímetros e profundidade, três vezes mais pesados que o normal, disse a agência de notícias Tass. (Com agências internacionais).

As nevascas dos últimos 10 dias no Japão provocaram 17 mortes e deixaram milhares de residências sem energia elétrica, de acordo com um balanço provisório de uma agência governamental divulgado nesta segunda-feira.

Honshu, a principal ilha do arquipélago, e Hokkaido, na região norte, sofreram com tempestades de neve nos últimos dias.

Dezessete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em consequência das nevascas desde 17 de dezembro, segundo a agência japonesa de gestão de incêndios e catástrofes.

O canal de televisão público NHK informou vários acidentes fatais sofridos por idosos, que tentaram limpar a neve ao redor de suas casas ou no telhado de suas residências.

Em Hokkaido, dezenas de milhares de casas sofreram cortes de energia elétrica nos últimos dias, mas o fornecimento já foi restabelecido em quase todas as áreas afetadas.

A agência meteorológica japonesa informou que as nevascas perderão intensidade a partir desta segunda-feira.

Vários centros de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido fecharam as portas nesta terça-feira devido às intensas nevascas que afetam o norte da Europa, enquanto na Alemanha dezenas de motoristas ficaram presos em seus carros durante a noite.

Algumas zonas do Reino Unido, do sul da Inglaterra até o norte da Escócia e partes da Irlanda do Norte, entraram em alerta amarelo devido às nevascas, que podem impedir viagens por estradas e ferrovias, advertiu o Instituto de Meteorologia britânico. No norte e leste, a neve pode alcançar 15 centímetros.

Nas cidades de Ipswich e Colchester, 120 km ao nordeste de Londres, as fortes chuvas forçaram o fechamento de vários centros de vacinação contra o coronavírus.

Na capital do país, a neve cobre os parques e crianças utilizavam trenós.

A neve também atingiu com força outros países, da Bélgica à Dinamarca, passando pela Alemanha.

Neste último país, motoristas e caminhoneiros ficaram retidos ao longo de 30 km na rodovia A2, perto de Bielefeld (noroeste), segundo a polícia.

Vários caminhões viraram e provocaram o fechamento da rodovia nos dois sentidos. Vários motoristas passaram quase 16 horas em seus veículos em um frio intenso.

O ministro dos Transportes, Andreas Scheuer, pediu aos moradores do norte e centro da Alemanha que evitem dirigir pelo menos até quarta-feira.

As nevascas também provocaram atrasos e cancelamentos na rede de trens, segundo a empresa Deutsche Bahn.

As tempestades devem diminuir a partir de quarta-feira, mas o frio deve persistir, com temperaturas próximas de e -20°C à noite em algumas regiões da Alemanha.

Más condições climáticas, como neve, frio e chuvas, atingiram nesta sexta-feira (23) diversas cidades da Itália. A previsão é de que o frio piore nos próximos dias, chegando ao seu máxino na segunda-feira (26). Na região da Emília-Romanha, cidades, como Bolonha, Cesena e Forlì sofreram com chuva e neve. Já em Rimini, Modena e Ravenna, o mau tempo causou problemas maiores, pois diversas vias foram fechadas e as escolas cancelaram as aulas.

Mais ao norte, em Trieste, rajadas de vento de até 110 km/h atingiram a cidade, fazendo com que diversas casas tivessem suas janelas quebradas e perdessem seus telhados. Foram registradas também dezenas de quedas de árvores.

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Além disso, ainda em Trieste, os bombeiros realizaram mais de 100 operações e os ventos interromperam a circulação dos transportes públicos.

Em Milão, na Lombardia, além de registrar hoje uma leve queda de neve, a meteorologia está prevendo que os termômetros da cidade marquem -4ºC nos próximos dias. A região sul também não escapou do mau tempo no país. Diversas cidades da Sicília sofreram com os fortes temporais, e com isso, a Proteção Civil já alertou para os riscos de inundações.

Da Ansa

As intensas nevascas no norte da França provocaram o caos nesta quarta-feira (7), especialmente na região de Paris, onde centenas de pessoas passaram a noite bloqueadas nas estradas ou em abrigos.

Após um dia de tempo ruim que obrigou o fechamento da Torre Eiffel, muitos voos foram cancelados durante a manhã nos aeroportos de Paris, que acumularam até 13 cm de neve.

O tráfego ferroviário estava muito prejudicado e a situação nas rodovias era bastante complicada. O metrô de Paris, no entanto, funcionava normalmente. O ministério do Interior fez um apelo aos motorista da região de Paris para que evitem circular de automóveis, ante uma "situação excepcional".

Uma rede de notícias comparou a cidade de Paris, que registrou até 12 cm de neve, "a uma capital escandinava". Uma camada de neve cobria as calçadas da capital e sua região, mas em um nível bem menor do que pode ser observado em países como Rússia ou Canadá.

A onda de frio contrasta com as últimas semanas. O mês passado foi o janeiro mais suave em um século, marcado por uma umidade sem precedentes. As chuvas provocaram as cheias dos rios, especialmente o Sena em Paris. Alguns motoristas e políticos criticam a falta de preparo das autoridades. 

O governo, no entanto, se defendeu das críticas. "Temos que parar de enganar os franceses e reconhecer que é difícil antecipar o número de centímetros de neve que cairá", disse o porta-voz do Executivo, Benjamin Griveaux.

Em uma estrada ao sudoeste da capital, entre 1.500 e 2.000 pessoas ficaram bloqueadas durante a noite. Muitas abandonaram os veículos e procuraram abrigos improvisados. Mas algumas optaram por permanecer em seus carros desde a tarde de terça-feira. O governo abriu 46 centros de recepção na região parisiense para mais de 600 pessoas. Outras 700 permaneceram em estações de trem e 230 no aeroporto de Orly.

Na terça-feira à tarde, as autoridades registraram o recorde de 739 km de engarrafamentos na região da capital. Durante a manhã as filas chegavam a 200 km. Durante várias horas, as pessoas que desembarcavam no aeroporto internacional Charles de Gaulle recebiam a notícia de que as viagens de trem com destino a Paris haviam sido canceladas.

A neve afeta grande parte do norte da França, com 25 departamentos (regiões) em estado de alerta para nevascas e gelo. A meteorologia prevê nevascas intensas na madrugada de quinta-feira, com uma queda da temperatura a 10 graus negativos.

A onda de frio que assola a Europa e já causou dezenas de mortes tem origem em uma massa de ar polar proveniente da Escandinávia. Não há dados oficiais sobre o número de mortos até o momento, mas estima-se que já são mais de 80. Grande parte das vítimas, cerca de 30 pessoas, foi registrada na Polônia, onde algumas regiões continuam a sofrer com temperaturas de até 20°C negativos.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou, em comunicado, sobre o grave risco de hipotermia a que estão expostos milhares de refugiados nas ilhas gregas e nos países do Bálcãs. Eles estão retidos sob neve e chuvas congelantes, em campos superlotados, vivendo em tendas precárias e enfrentando temperaturas abaixo de zero.

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“As autoridades gregas devem parar de se vangloriar de seus feitos humanitários enquanto milhares de pessoas continuam abandonadas e em sofrimento em meio a um inverno rigoroso, esperando que suas solicitações de asilo sejam processadas. Nenhuma pessoa que busca proteção ou que foge de guerras, violência e tortura deve ser deixada desamparada no frio”, afirmou Clement Perrin, coordenador-geral da MSF na Grécia.

De acordo com jornal português Expresso, após as críticas feitas por agências humanitárias as autoridades gregas decidiram transferir para hotéis 250 pessoas que se encontravam em tendas no campo de refugiados da ilha de Lesbos. Além disso, um navio de guerra, com capacidade para receber 500 pessoas, teria sido enviado, ontem, ao local para acolher parte dos refugiados.

Diversos países têm registrado mortes de idosos e pessoas sem-abrigo, por hipotermia. Segundo o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a principal preocupação é com os refugiados que se encontram entre a Turquia e o norte da Europa.

De acordo com o periódico espanhol El País, 24 pessoas morreram na Ucrânia e 10 na Bielorrússia por conta do frio intenso. Na Itália já seriam oito casos registrados; seis na República Tcheca; seis na Bulgária; três na Albânia; dois na Grécia; dois na Rússia; um na Sérvia; e um na Croácia.

De acordo com a MSF, mais de 7.500 pessoas estão retidas na Sérvia, vivendo em acampamentos superlotados. Em acordo com a União Europeia, o país concordou em abrigar 6 mil pessoas, das quais pouco mais de 3 mil estão em locais abrigados do frio. A organização afirma que, em Belgrado, cerca de 2 mil pessoas, provenientes do Afeganistão, Paquistão, Iraque e Síria, estão dormindo em prédios abandonados no centro da cidade enquanto a temperatura chega aos vinte graus negativos.

Uma forte nevasca paralisa o sul e o sudeste dos Estados Unidos neste sábado. Sete Estados já declararam emergência, nove pessoas morreram em acidentes e partes de Washington estão cobertas com quase 60 centímetros de neve. A falta de energia já atingiu 80 mil clientes em Nova Jersey e 8 mil clientes na Virgínia, que também relatou mais de mil acidentes de trânsito.

No início de sábado (23), 46 centímetros de neve já haviam caído no leste do Kentucky. Equipes de emergência distribuíam água, combustíveis e alimentos para motoristas que estão presos na rodovia Interestadual 75.

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O Serviço Nacional de Meteorologia disse que a tempestade de inverno poderia ser uma das maiores da história do país. "As nevascas têm o potencial para afetar mais de 50 milhões de pessoas", disse Louis Uccellini, diretor do serviço de meteorologia. "A queda de neve, que deverá continuar até domingo, poderia facilmente causar mais de US$ 1 bilhão em danos."

Tennessee, Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Pensilvânia, Nova Jersey e o Distrito de Columbia decretaram estado de emergência. Ainda há regiões em atenção em Arkansas, Kentucky e Nova York.

Na manhã de sábado, a capital federal, Washington, já tinha quase 60 centímetros de neve no chão. Na cidade de Nova York, o total de gelo no chão era de 30 centímetros.

O serviço de monitoramento de voos FlightAware disse que as companhias aéreas cancelaram cerca de 7,6 mil voos entre sexta-feira e sábado. Na tarde de domingo, as companhias aéreas esperam retornar à atividade normal.

Jogos de basquete e concertos universitários também foram adiados. Bibliotecas públicas e zoológico de Nova York estão fechados.

O sistema de metrô de Washington paralisou completamente suas atividades na sexta-feira à noite e vai permanecer fechado até domingo. Em Nova York, cerca de mil trabalhadores foram mobilizados para manter o metrô em movimento.

Em Washington, Baltimore e Delaware, arquidioceses lembraram aos católicos que as condições de viagem são uma desculpa legítima para faltar a missa de domingo. Fonte: Associated Press.

As fortes nevascas registradas no Japão deixaram pelo menos 19 mortos desde sexta-feira (14) em todo o país, informa a imprensa local. As vítimas fatais sofreram acidentes vinculados às nevascas e aos fortes ventos registrados em quase todo o território.

Pelo menos 1.650 pessoas ficaram feridas. O acidente mais frequente é a perda de controle do carro nas estradas. Vários trechos de estradas permaneciam fechados nesta segunda-feira. Além disso, muitas viagens de trens e voos foram cancelados, sobretudo no norte do país.

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Quase 900 pessoas permaneceram mais de 24 horas bloqueadas em trens imobilizados no centro do Japão, segundo o canal de televisão público NHK. Tóquio estava sob 20 centímetros de neve no fim de semana, depois de ter registrado 27 cm uma semana antes, algo que não acontecia há 45 anos.

Uma nevasca que pode atingir proporções históricas ameaça cair no nordeste dos Estados Unidos nesta sexta-feira. As previsões indicam que haverá precipitação de 60 centímetros de neve ao longo do populoso corredor que vai de Nova York e ultrapassa Boston.

No meio do que parecia ser um inverno não muito rigoroso, as pessoas começaram a estocar comida e outros suprimentos. Funcionários das estradas ao longo da costa leste preparavam sal e areia para usar nas pistas, antecipando-se às previsões ruins dos meteorologistas.

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Boston e Providence, capital de Rhode Island, cancelaram as aulas nesta sexta-feira e companhias aéreas cancelaram mais de 2.600 voos, mas deve haver interrupções em todo o território norte-americano.

"Todo mundo vai ficar coberto de neve", disse o meteorologista Alan Dunham, do Serviço Nacional de Meteorologia, sediado em Massachusetts.

A expectativa era de que a neve começasse a cair na manhã desta sexta-feira, mas a maior precipitação deve cair acontecer nesta noite e no sábado. As rajadas de vento devem atingir até 105 quilômetros por hora e há temores de cortes no fornecimento de energia elétrica, além de enchentes em áreas costeiras, que ainda se recuperam do furacão Sandy, que atingiu a região em outubro.

Em Nova York, são esperados até 35,5 centímetros de neve. O prefeito Michael Bloomberg disse que arados e estoques de 250 mil toneladas de sal foram colocados à disposição. "Esperamos que a previsão para a quantidade de neve esteja exagerada, mas nunca sabemos", disse ele.

Alertas para nevascas estão em vigor para partes de Nova Jersey e Long Island, em Nova York, assim como em áreas da região da Nova Inglaterra, incluindo Massachusetts, Rhode Island e Connecticut. Os alertas devem se estender também para New Hampshire e Maine. As informações são da Associated Press.

Nevascas bloquearam rodovias, isolaram vilarejos e interromperam o fornecimento de energia elétrica nesta terça-feira nos Bálcãs, pelo quarto dia consecutivo. Em uma das regiões mais atingidas, a neve e avalanches bloquearam rodovias no norte de Montenegro, onde um metro de neve caiu nesta madrugada, segundo as autoridades. Ao longo da fronteira com a Sérvia, a neve bloqueou as estradas e passos fronteiriços, isolando vilarejos e deixando casas e escolas sem eletricidade. As nevascas e as baixas temperaturas já mataram nove pessoas nos Bálcãs, com termômetros marcando até 15 graus Celsius negativos nos últimos dias.

Já na Sérvia, onde começou a nevar no sábado passado, garis e funcionários das prefeituras ainda retiram a neve das praças de algumas cidades. Na Bósnia algumas cidades ficaram sem eletricidade e na Croácia o governo alertou os doentes e idosos a ficarem em casa e não se exporem à neve.

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As informações são da Associated Press.

Quase seis mil pessoas permanecem isoladas pela neve na Sérvia, disseram as autoridades nesta sexta-feira, embora as temperaturas tenham começado a subir nos Bálcãs e a onda de frio comece a ceder na Europa. Mais de 650 pessoas morreram desde janeiro em um dos invernos mais frios a atingir o continente europeu em décadas. A neve e o frio recordes quase paralisaram muitos países, principalmente na Europa Oriental, fechando escolas e creches, além de prejudicar o trânsito e o tráfego rodoviário e ferroviário.

O funcionário da emergência sérvia Predrag Maric disse que 5.599 pessoas permanecem isoladas em áreas montanhosas nos Bálcãs, por causa do acúmulo de neve e porque rodovias estão bloqueadas. As autoridades agora temem enchentes nas planícies com o começo do derretimento da neve. Maric disse que, além de tentar chegar com helicópteros até as pessoas isoladas, as autoridades adotarão medidas preventivas para evitar enchentes nas margens dos rios Danúbio e Sava. O Sava, tributário do Danúbio, se junta ao rio maior em Belgrado, capital sérvia.

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As informações são da Associated Press.

O número de mortos pela onda de frio que atinge o continente europeu há mais de uma semana ultrapassou 360 nesta segunda-feira, após serem informados mais mortes na Ucrânia e nos países do Leste Europeu. Segundo as autoridades europeias, nesta segunda-feira a contagem de mortes pelo frio está em 364 óbitos. Na Ucrânia, o país mais atingido pela onda de frio, o número de mortos chegou a 135 nesta segunda-feira, informou o Ministério de Emergências da Ucrânia. As temperaturas caíram a uma mínima de -36º Celsius em algumas regiões. Na Polônia, o Ministério do Interior informou que mais nove pessoas morreram de hipotermia nas últimas 24 horas, o que elevou a 62 o total de mortos pelo frio nos últimos dez dias. Na Ucrânia, pelo menos duas mil pessoas foram internadas por hipotermia e problemas de congelamentos nos dedos, mãos e pés. A maioria dos mortos eram sem-teto.

Na Lituânia, onde as temperaturas caíram para -31 graus Celsius, a informação de que mais 12 pessoas morreram durante o final de semana elevou para 23 o total de mortos pelo frio no país báltico.

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O Aeroporto de Heathrow, em Londres, retornou praticamente ao normal nesta segunda-feira, após a neve provocar centenas de cancelamentos no fim de semana, prejudicando milhares de passageiros. O aeroporto afirmou em comunicado que as operações foram normalizadas, mas notou que haverá alguns cancelamentos, "como resultado da interrupção de ontem".

Na Bulgária, as autoridades declararam emergência em grande parte das províncias no sul do país. O chefe da defesa civil, Nicolai Nikolov, disse que uma enchente atingiu 700 casas na cidade de Bisser, perto da fronteira grega, alagando as ruas com 2,5 metros de água. A enchente ocorreu após a represa de Ivanovo entrar em colapso. As autoridades búlgaras alertaram que outras duas grandes barragens, Ivaylovgrad e Studena, estão perto de transbordar e alertaram a população a estar preparada a abandonar a região. Pelo menos oito pessoas foram mortas pelas enchente no sul búlgaro, enquanto outras quatro pessoas morreram congeladas nas mesmas regiões dentro dos seus carros.

A Suíça também registrou recordes de temperaturas baixas, com -35,1 graus Celsius aferidos no cantão de Graubuenden. Na França, 39 dos 101 departamentos do país estão em alerta por causa da onda de frio.

Na Itália, as escolas permaneceram fechadas em Roma nesta segunda-feira e também ficarão fechadas na terça-feira. Até agora, 10 mortes foram reportadas pela onda de frio, incluídas duas pessoas que morreram após o desabamento de um teto coberto de neve, ao sul de Roma. Em Milão, maior cidade do país, as temperaturas caíram a -12º Celsius nesta segunda-feira e as autoridades abriram o trecho de uma estação do metrô para abrigar cerca de 100 sem-teto. A cidade continuou a ser castigada pela neve, que se amontoava nas calçadas. As cidades de Trento e Bolzano, na região alpina do Trentino-Alto Adige, registraram mínimas de -10º Celsius e a máxima ficou perto de zero. Em Veneza, onde a mínima registrada foi de -7 graus Celsius, os canais ficaram cobertos por pedaços de gelo mas á água não chegou a congelar totalmente.

Cerca de 60 mil lares estão sem eletricidade ao redor do país, principalmente nas províncias de Arezzo e Siena, na Toscana. A estatal ENI, de petróleo e gás, alertou que poderá cortar o fornecimento de gás natural para as indústrias por causa da redução da importação do combustível russo, embora autoridades europeias tenham dito que o suprimento vindo da Rússia começou a ser restabelecido.

A agência Ansa informou que entre as vítimas está um caminhoneiro encontrado congelado dentro do seu veículo no acostamento de uma autoestrada, na região do Abruzzo, Itália central. No sul da Itália, voltou a nevar hoje na região da Basilicata e nas províncias de Sassari e Nuoro, na Sardenha.

Na Sérvia, o governo declarou estado de emergência na noite do domingo, ao dizer que as nevascas atrapalharam o funcionamento normal dos serviços públicos. Funcionários da emergência e da defesa civil estimam que 70 mil pessoas estão nas montanhas e vilarejos, com as comunicações cortadas do resto do país pelas fortes nevascas. Todas as escolas primárias e secundárias do país foram fechadas durante uma semana. A Sérvia e a Bósnia reportaram uma morte cada nas últimas 24 horas por causa da neve, enquanto a Croácia informou que quatro pessoas foram mortas pelo frio.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Pelo menos 11 mil pessoas ficaram retidas pelas tempestades de neve nos vilarejos nas montanhas da Sérvia, as autoridades anunciaram nesta quinta-feira, enquanto o número de mortes pela onda de frio chegou hoje a 122 no Leste Europeu. As 11 mil pessoas retidas na Sérvia vivem em 6,5 mil lares nas montanhas, em áreas remotas que não podem ser alcançadas por causa das estradas congeladas, disse o policial Predrag Maric, dos serviços de emergência. Mais mortes provocadas pelo frio nesta quinta-feira incluem 20 pessoas na Ucrânia, nove na Polônia, oito na Romênia, uma na Sérvia e uma na República Checa. As autoridades disseram que grande parte dos mortos eram sem-teto. Largos trechos do rio Danúbio permanecem congelados, principalmente entre a Romênia e a Bulgária.

"Estamos tentando fazer todo o possível para desbloquear as estradas porque mais nevascas são esperadas para os próximos dias", disse Maric. Segundo ele, a situação mais dramática ocorre na cidade de Sjenica, no sudoeste da Sérvia, onde já neva ou faz frio há 26 dias e falta diesel, usado como combustível para os geradores e aquecedores. "Nós esperamos entregar suprimentos e combustível à cidade hoje, ou no máximo amanhã", disse Maric. As temperaturas na Sérvia chegaram a -30º Celsius, com milhares de pessoas presas em suas casas, sobretudo em vilas montanhosas.

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Na Ucrânia, 63 pessoas morreram por causa do frio nos últimos sete dias. Cerca de 950 foram hospitalizadas por hipotermia e congelamento e mais de 2.000 tendas aquecidas foram montadas para sem tetos, que também estão recebendo alimentos. Na Romênia, o número de mortos pelo frio subiu para 22 nesta quinta-feira, informou o Ministério da Saúde. Cerca de 180 escolas foram fechadas na Romênia por causa do frio extremo. Três navios ficaram retidos pelo gelo no rio Danúbio - um alemão, um holandês e outro romeno - e o governo faz esforços para liberá-los.

Na Bulgária, onde 16 cidades registraram seus recordes de temperaturas baixas em cem anos, desde que os registros começaram a ser feitos, 1.070 escolas permanecem fechadas e longos trechos do Danúbio estão congelados.

O Aeroporto de Podgorica, capital de Montenegro, permanece fechado pelo segundo dia nesta quinta-feira por causa das nevascas.

Na Polônia, a porta-voz do governo, Malgorzata Wozniak, disse que grande parte das vítimas eram sem-teto que estavam alcoolizados e procuraram abrigo em edifícios não aquecidos, o que fez com que morressem de frio. Funcionários do governo polonês apelaram ao público que rapidamente ajude qualquer pessoa que virem em dificuldades nas ruas cheias de neve.

Na Itália, onde neva há três dias no norte, centenas de escolas foram fechadas nas regiões do norte ao centro da península, informou a agência Ansa. Neva em Milão, Turim, Bolonha e outras cidades do norte. As autoridades recomendam aos motoristas que usem pneus adequados para a neve ou com correntes. Foram registrados bloqueios em autoestradas que ocorreram porque caminhões sem pneus adequados não conseguiram trafegar e tiveram que ser removidos ou rebocados. A circulação de 50 trens de alta velocidade foi cancelada no norte, principalmente nas regiões da Lombardia e da Emilia-Romagna.

Mas nesta quinta-feira o frio chegou ao norte da Europa. Na Holanda, as autoridades de Amsterdã proibiram a circulação de barcos por alguns canais da cidade, com o temor de que eles fiquem retidos se as águas congelarem.

As informações são da Associated Press.

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