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A Companhia Nacional de Petróleo (NOC, na sigla em inglês) da Líbia informou nesta segunda-feira (22) que um campo de petróleo foi atacado e pegou fogo na semana passada, no mais recente ataque feito por um grupo armado contra a infraestrutura de petróleo do país.

Em um comunicado publicado em seu site, a NOC disse que o campo de petróleo foi alvejado por um grupo desconhecido, resultando na queima do petróleo que estava armazenado no local.

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O campo tinha sido abandonado cerca de um ano atrás por causa de uma série de ataques e sequestros em campos vizinhos. O incidente ocorreu depois que militantes do Estado Islâmico atacaram dois terminais de petróleo próximos em janeiro.

Após a derrubada do ditador Muamar Kadafi e uma subsequente guerra civil, a produção da Líbia está agora abaixo de 400 mil barris por dia - cerca de um quarto de sua capacidade normal. Fonte: Dow Jones Newswires.

Denúncias à Polícia Federal de que o esquema de corrupção na Petrobras envolviam também o fundo de pensão dos empregados da petroleira, a Petros, tiveram novo desdobramento nesta segunda-feira, 2. O fundo anunciou a renovação da presidência e de toda a diretoria. Henrique Jäger assume o controle do Petros no lugar de Carlos Fernando Costa.

Licio da Costa Raimundo assumiu a diretoria de Investimentos; Fernando Paes de Carvalho, a de Seguridade; e Danilo Ferreira da Silva, a de Finanças.

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A mudança foi decidida em reunião do conselho deliberativo da Petros realizada nesta segunda. Os executivos substituem dois diretores que já haviam pedido demissão e Newton Carneiro da Cunha, que acumulava as diretorias de Seguridade e de Finanças, que até dezembro era liderada por Helena Kerr do Amaral. No mês passado, foi a vez de Maurício França Rubem pedir demissão da diretoria de Seguridade.

A crise na Petros começou em fevereiro, quando a PF, na Lava Jato, abriu uma linha paralela de investigação no fundo, depois que o advogado do doleiro Alberto Yousseff, Carlos Alberto Pereira Costa, disse que o seu cliente se encontrou por diversas vezes com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para tratar de intermediações de negócios envolvendo o partido e a Petros. Com a denúncia, a Petrobras estendeu a sua investigação interna ao fundo, desencadeando uma crise interna.

Comunicado enviado pela Petros ressalta que o economista Jäger é membro do conselho de administração do Banco do Brasil indicado pelos acionistas minoritários desde 2008. Já o novo diretor de investimentos foi chefe da assessoria de planejamento de investimentos do Petros; Carvalho foi gerente de Recursos Humanos da área de Gás e Energia da Petrobras; e Silva, também funcionário da Petrobras, foi assessor da presidência do Petros.

O reajuste dos combustíveis anunciado na quinta-feira, 6, pela Petrobras e o fim da defasagem em relação aos preços internacionais darão fôlego financeiro para a petroleira, mas não serão suficientes para a estatal cumprir o seu plano de investimentos apenas com geração de caixa. Um estudo feito com exclusividade para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pelo professor do Insper e diretor da M2M Consultoria, Eric Barreto, calcula que a Petrobras precisaria de mais cerca de R$ 10 bilhões para conseguir repetir ao longo dos próximos 12 meses o mesmo ritmo de investimento feito no primeiro semestre deste ano.

"O aumento melhora bastante a situação da Petrobras, mas não resolve completamente a questão dos investimentos. Para isso, a empresa teria que também gerar mais caixa, o que poderia vir por meio do aumento de produção", afirmou Barreto.

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O atual plano de negócios da Petrobras prevê investimentos de US$ 220,6 bilhões de 2014 a 2018. O setor com a maior fatia de investimentos nos próximos quatro anos é o de exploração e produção, com 70% do total.

Além do aumento de produção, a Petrobras pode recorrer também a novos financiamentos e ainda à venda de ativos para tentar fechar a conta do seu orçamento. A estatal já informou que trabalha em um plano de desinvestimento para se desfazer de projetos que não são estratégicos. O problema da alternativa do financiamento é que ao se elevar o endividamento, a companhia iria pressionar ainda mais seu nível de alavancagem.

O estudo feito por Barreto mostra também que o reajuste e o fim da defasagem terão impacto estimado em R$ 16,8 bilhões no lucro líquido da Petrobras ao longo dos próximos 12 meses. Só o reajuste irá gerar uma receita adicional de R$ 8,1 bilhões no mesmo período.

"Mesmo com a rentabilidade baixa, a Petrobras já estava gerando resultados positivos. A geração de caixa, no entanto, era menor do que o potencial dela", afirma. O professor do Insper faz um paralelo entre a companhia e as concorrentes internacionais. De 2011 a 2013, a margem de lucro era negativa na Petrobras, enquanto empresas do mesmo setor no mundo tinham o porcentual oscilando entre 0,8% e 3,5%.

O especialista em petróleo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Maurício Canedo ressalta que Petrobras tem um plano de investimento ambicioso, mas que, "com o represamento dos preços dos combustíveis por meses, estava em uma situação difícil, a ponto do preço do petróleo cair e a companhia comemorar, o que é impensável para uma petroleira". Canedo chama atenção para os efeitos positivos do reajuste no plano de negócios. Com mais geração de caixa, a empresa não vai ter tanta necessidade de recorrer a dívidas ou de vender ativos para levantar os recursos necessários ao desenvolvimento do pré-sal e à conclusão, ao menos, de duas refinarias, a Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro.

"Não é possível saber o quanto de fôlego a empresa ganha com essa proporção de reajuste, mas a notícia é boa do ponto de vista da capacidade da Petrobras cumprir o seu plano de negócios, exatamente em um momento em que acaba de ter sua nota rebaixada pela Moody's e que vai pagar mais caro por financiamento", afirmou o especialista. Além disso, diz que o reajuste não resolve completamente o problema da estatal, "mas sinaliza na direção correta" de que reajustes serão concedidos periodicamente.

Tiago Biscuola, economista da RC Consultores, diz que o tamanho do alívio que o reajuste trará à companhia está condicionado ao retorno ou não da cobrança da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide) no preço da gasolina. A expectativa é que o governo retome o imposto para aumentar a arrecadação. A Cide está zerada desde 2012. Esse foi a solução, na época, que o governo encontrou para aumentar os preços dos combustíveis sem afetar a inflação. "Se a Cide realmente voltar e se não for repassada para o consumidor, a Petrobras vai ter outro peso sobre seu caixa", destacou.

Em processo de recuperação judicial, a petroleira OGpar aprovou nesta sexta-feira (2) em assembleia de acionistas a reeleição do empresário Eike Batista para a presidência do conselho de administração, por mandato de um ano. O seu pai, Eliezer Batista da Silva, foi nomeado por mais um ano vice-presidente e outros cinco conselheiros também tiveram o mandato estendido.

Eike está sendo investigado pela Polícia Federal, após denúncia feita pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, pela suposta prática de crimes financeiros. O pedido foi embasado nas conclusões do relatório de acusação elaborado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O empresário também responde a processo administrativo na autarquia.

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Sob protestos de acionistas minoritários, a assembleia aprovou outros pontos, como o resultado da companhia em 2013 - prejuízo de R$ 17,5 bilhões. O acionista William Magalhães tentou instalar um conselho fiscal. Já o advogado Jorge Lobo pediu que não fosse instalada a assembleia, alegando irregularidades na divulgação. Ambos pedidos foram negados.

Em mais um capítulo do caso X, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu em janeiro um novo processo administrativo sancionador contra o empresário Eike Batista. Ele está sendo acusado de suposta prática de manipulação de preços e negociação de papéis da petroleira OGX com uso de informação privilegiada.

É o segundo processo por "insider trading" aberto pela autarquia contra o empresário após a derrocada das empresas X. Além da OGX, a CVM apura se Eike negociou ações da OSX utilizando informação relevante não divulgada ao mercado. Nos dois casos ele responde na qualidade de acionista controlador e presidente do conselho das companhias.

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A infração, pela Lei das Sociedades Anônimas, configura a quebra do dever de lealdade pelo administrador da companhia. O prazo para apresentação de defesa ainda está em curso. Este é o sexto processo administrativo de caráter sancionador aberto pela CVM para apurar supostas irregularidades nas companhias do grupo EBX. A lista inclui MPX, CCX, LLX, OSX e OGX.

Com a recuperação judicial batendo à porta, a petroleira OGX, do empresário Eike Batista, divulgou, na terça-feira, 29, um comunicado em que diz, entre outras coisas, que só terá caixa por mais algumas semanas e por isso precisa levantar recursos com credores ou com novos investidores. As informações só reforçaram no mercado a expectativa de que a empresa entre com o pedido de recuperação entre esta quarta-feira (30), e a quinta-feira (31).

A empresa anunciou, durante a madrugada de terça-feira (29), que terminou sem acordo a negociação de meses com detentores de títulos de dívida emitidos no exterior, com valor de face de US$ 3,6 bilhões. No site da OGX, foram publicadas as apresentações feitas aos credores externos, revelando a demissão de 150 funcionários no fim deste mês, revisões para baixo nas perspectivas de produção do Campo de Tubarão Martelo (o principal da petroleira) e a negociação para vender a operação de gás natural no Maranhão para a Eneva, empresa do Grupo EBX que teve o controle vendido para os alemães da E.ON.

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No documento, a empresa fala em redimensionar suas ambições e deixar para trás o passado recente de “otimismo excessivo, óleo insuficiente”, com metas “mais que ambiciosas” e “caixa estrangulado”. Para tentar convencer os investidores, a petroleira aponta como principal objetivo concentrar esforços em Tubarão Martelo e Atlanta (BS-4). As más notícias derrubaram as ações da petroleira em 20,69%, a R$ 0,23.

Numa apresentação feita no último dia 23 para o grupo financeiro Rothschild, a OGX diz que precisaria de US$ 250 milhões em empréstimos adicionais até abril de 2014: “A companhia atualmente espera que ficará sem caixa na última semana de dezembro.” Alguns dados foram censurados com tarjas pretas, mas se tornam visíveis após serem copiados e colados, como revelou o site Infomoney.

A divulgação estava prevista num acordo de confidencialidade firmado entre OGX e seus credores externos - como as gestoras de fundos Pacific Investment Management (Pimco) e a BlackRock.

O plano de reestruturação da OGX previa transformar os títulos de dívida em ações, diluindo os atuais acionistas - tanto Eike quanto minoritários. A dívida total, de US$ 5,1 bilhões, seria reduzida a US$ 2,2 bilhões. Entre os credores estão também o estaleiro OSX e fornecedores. Pela proposta, os donos de títulos ficariam com 57% da OGX; a OSX com 14%, e os fornecedores, 9%. Os detentores da dívida externa não teriam aprovado essa distribuição, disse uma fonte ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Escondido

Entre as informações passadas pela OGX aos credores, mas censuradas no documento, estão os motivos da renegociação com a petroleira malaia Petronas do valor de venda da participação de 40% no campo de Tubarão Martelo. Estima-se em US$ 103 milhões o custo de produção do primeiro óleo do campo.

À primeira vista, o documento informa apenas que as duas empresas seguem discutindo o valor. Em maio, a OGX anunciou o acordo para vender por US$ 850 milhões os 40% de Tubarão Martelo. Na parte coberta pela tarja preta, porém, é possível ler que o valor está em ajuste “devido à redução do volume depois da interpretação de dados da produção de seis poços perfurados”.

Tarjas pretas escondem ainda detalhes da negociação para vender a OGX Maranhão para a Eneva (ex-MPX): o plano é vender duas etapas, com o pagamento de US$ 91 milhões em janeiro e mais US$ 82 milhões em parcelas mensais de julho de 2015 a abril de 2016. Colaborou Mariana Durão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de aproximadamente 40 acionistas minoritários da OGX decidiu, em reunião realizada pela manhã e encerrada há pouco, que buscará assinaturas para instauração de um conselho fiscal na petroleira. Pelas regras do Novo Mercado da Bovespa, para que a solicitação seja aceita é preciso que as assinaturas pertençam a acionistas com ao menos 2% do capital da empresa.

O porcentual é equivalente a cerca de 65 milhões de papeis, segundo estimou Willian Magalhães, acionista que se tornou representante dos minoritários após convocar a reunião de hoje por meio das redes sociais. Ele também foi indicado para ocupar a vaga no futuro conselho fiscal.

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De acordo com ele, a obtenção das assinaturas não deverá ser um empecilho, pois o grupo conta com o apoio de uma gestora de recursos que já garantiria, sozinha, a representatividade de 2% do capital. O nome da gestora, porém, não foi revelado.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou nesta sexta-feira, 26, o rating da petroleira colombiana Ecopetrol para BBB, de BBB-, com perspectiva estável.

A decisão ocorre após a nota soberana da Colômbia ter sido elevada, na quarta-feira. A Ecopetrol é a maior petroleira do país, respondendo por 60% da produção total. "A decisão reflete nossa análise sobre uma ajuda suficiente e no tempo adequado do principal acionista da empresa, o governo colombiano", caso seja necessário, diz a agência em comunicado. As informações são da Dow Jones.

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A petroleira russa Lukoil concluiu, nesta quarta-feira, 24, a emissão de US$ 3 bilhões em dois bônus, de cinco e dez anos, denominados em dólar. Foram ofertados US$ 1,5 bilhão no papel que vence em 2018 e tem cupom (juro nominal) de 3,42%; e US$ 1,5 bilhão no título para 2023 com cupom de 4,56%.

A companhia disse em comunicado que pretende utilizar os recursos para propósitos corporativos gerais, sem dar mais detalhes. As informações são da Dow Jones.

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O lucro líquido da petroleira francesa Total, ajustado pelas mudanças no valor dos estoques e por ganhos ou perdas com operações regulares, subiu 20% no terceiro trimestre deste ano, para 3,35 bilhões de euros, de 2,80 bilhões de euros no mesmo período do ano passado. Analistas consultados pela Dow Jones previam lucro líquido de 3,08 bilhões de euros.

Em dólares, a Total informou que o lucro líquido ajustado subiu 6%, para 4,19 bilhões, de US$ 3,96 bilhões. Segundo a companhia, os ganhos aumentaram em razão das maiores margens de lucro em suas refinarias e do preço do petróleo mais alto em euros. Às 7h30 (de Brasília), as ações da empresa subiam 1,91% na Bolsa de Paris.

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Incluindo ajustes em razão de uma perda de 800 milhões de euros em boa parte causada pela reavaliação de alguns ativos de gás de xisto nos EUA, que parcialmente contrabalançou um ganho de 524 milhões de euros no valor dos estoques da companhia, o lucro líquido da Total foi de 3,07 bilhões de euros no terceiro trimestre, queda de 7,5% em relação aos 3,31 bilhões de euros registrados no mesmo período de 2011.

A Total destacou que suas margens de refino na Europa mais do que triplicaram para US$ 51,00 por tonelada no terceiro trimestre, de US$ 13,40 um ano antes. A margem havia sido de US$ 38,20 no segundo trimestre. Quanto à produção, o montante somou 2,27 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, em comparação com 2,32 milhões de boe/dia no terceiro trimestre do ano passado. A Total pretende elevar a produção para 3 milhões de boe/dia em 2017. As informações são da Dow Jones.

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