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A Pirelli anunciou oficialmente nesta terça-feira (13) que definiu as escolhas de pneus para as últimas quatro provas da temporada da Fórmula 1, que voltará a ter uma corrida no próximo dia 25, em Austin, nos Estados Unidos. Para esta prova, a fornecedora única de compostos da categoria informou que serão disponibilizados os médios e macios.

Estes dois tipos de pneus também foram escolhidos para as provas que ocorrerão no México e no Brasil, respectivamente nos dias 1º e 15 de novembro. Entre 13 e 15 de novembro, por sinal, o circuito de Interlagos será palco do penúltimo final de semana de corrida desta temporada, que depois será fechada com o GP de Abu Dabi, em 29 de novembro.

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Ao justificar a escolha adotada para a prova realizada em São Paulo, a Pirelli ressaltou, por meio de comunicado, que a mesma "deve proporcionar uma ampla gama de opções de estratégias e entre dois e três pit stops para cada piloto". "O clima em São Paulo deve ser tão quente no fim de semana da corrida quanto foi na temporada passada", completou a fornecedora de pneus, que no ano passado já havia escolhido essa mesma combinação de compostos para a etapa brasileira do calendário da F1.

Já para a corrida de Abu Dabi serão disponibilizados os pneus macios e supermacios, a mesma seleção adotada para a edição passada da prova realizada na capital dos Emirados Árabes Unidos, onde o circo da F1 deverá chegar neste ano com o campeão mundial definido por antecipação, pois Lewis Hamilton tem chances matemáticas de faturar seu terceiro título na categoria já no GP do México.

As recentes polêmicas envolvendo os pneus na Fórmula 1 vão levar a Pirelli, a fornecedora de compostos para as equipes, a se reunir com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) com a intenção de definir um procedimento mais claro para a medição da pressão dos pneus. O anúncio foi realizado pela Pirelli às vésperas do GP de Cingapura, que será disputado no próximo fim de semana.

"Durante estes dias, também vamos definir, em conjunto com a FIA, um procedimento mais claro permitindo que as equipes possam acompanhar mais facilmente as regras relativas ao uso dos pneus. Isso é importante para evitar quaisquer mal-entendidos, dando aos times indicações mais precisas a cumprir, assim, evitando o que aconteceu com a Mercedes em Monza", afirmou Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli.

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Na última prova da Fórmula 1, o GP da Itália, no circuito de Monza, a Mercedes foi alvo de investigação após a constatação de que os pneus dos carros do inglês Lewis Hamilton e do alemão Nico Rosberg estavam abaixo da pressão recomendada pela Pirelli antes da largada. Isso colocou em xeque a vitória de Hamilton, que acabou sendo confirmada, pois os comissários de pista optaram por não puni-lo, assim como a equipe e Rosberg.

A avaliação foi de que a Mercedes agiu em conformidade com as regras. Porém, os comissários destacaram a importância dos detalhes dos procedimentos se tornarem mais claros, o que parece próximo de se tornar viável com as reuniões que devem ocorrer entre Pirelli e FIA.

Antes disso, na prova anterior, o GP da Bélgica, os pneus também estiveram no centro das atenções após compostos estourarem com Rosberg, durante um treino livre, e o alemão Sebastian Vettel, nas voltas finais da corrida, o que o impediu de ir ao pódio no circuito de Spa-Francorchamps.

A ousadia dos bandidos não tem limite. No fim da tarde dessa segunda (7), dois homens foram presos roubando de peças de carros que estavam no pátio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 101, no Curado, Zona Oeste do Recife. Ao serem detidos, os ladrões confessaram que realizavam furtos no local há alguns dias sob encomenda de um dono de oficina mecânica.

André José Cândido de França, 26, e Aldo Franscisco da Silva, 39, que já era fichado por assalto à mão armada, foram surpreendidos por policiais rodoviários federais quando estavam transportando três pneus que tinham tirado do local, que concentra carros apreendidos por infrações, roubados ou acidentados. O foco dos bandidos, segundo a Polícia Federal, eram as baterias e pneus dos carros.

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Após a autuação, os presos realizaram Exame de Corpo de Delito no IML - Instituto de Medicina Legal e logo após foram encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna-COTEL onde ficarão à disposição da Justiça Federal. Caso sejam condenados poderão pegar penas que variam de 2 a 8 anos de reclusão.

 

As reclamações do brasileiro Felipe Massa sobre a escolha dos pneus para o GP do Brasil, marcado para o dia 9 de novembro, no circuito de Interlagos, parecem ter surtido efeito. Nesta sexta-feira, a Pirelli, fornecedora de composta da Fórmula 1, anunciou a alteração, definindo que as equipes poderão utilizar os pneus macios e médios na prova paulistana, a penúltima da temporada 2014.

De acordo com a Pirelli, o recapeamento do asfalto do circuito de Interlagos pesou para a alteração - inicialmente, a empresa havia definido que seriam usados pneus médios e duros. "Nós sempre dissemos que estaríamos abertos a quaisquer alterações se isso fosse necessário", comentou o diretor de automobilismo da Pirelli, Paul Hembery.

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"Depois de mais análises técnicas do impacto da renovada superfície do circuito, juntamente com uma avaliação de risco, sugerindo uma baixa probabilidade de superaquecimento dos compostos por causa das altas temperaturas da pista, fizemos esta mudança com o acordo unânime de todos os 11 times", completou o dirigente.

A escolha inicial foi considerada perigosa por Massa, pois ele temia que poderia ocorrer uma dificuldade de aderência dos pneus em razão da dificuldade de aquecê-los. Agora, porém, o seu pedido foi atendido e os pilotos terão à disposição compostos macios e médios no GP do Brasil.

Anteriormente, a Pirelli também havia definido que o GP dos Estados Unidos, a próxima prova do campeonato, contará com pneus macios e médios. Já o GP de Abu Dabi, que fechará a temporada 2014 da Formula 1, terá pneus supermacios e macios.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta terça-feira (11), a sede da fabricante de pneus Pirelli em Milão, na Itália. Aos diretores da multinacional, Lula fez uma apresentação sobre a situação do Brasil e da América do Sul. O encontro foi fechado à imprensa.

Segundo a área de comunicação da Pirelli, Lula foi acompanhado pelo presidente da Pirelli América Latina, Paolo Dal Pino, e pelo presidente global da companhia, Marco Tronchetti Provera. Lula visitou a área de pesquisa e desenvolvimento da empresa, a Fundação Pirelli e também se reuniu com representantes dos trabalhadores da companhia.

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A América Latina representa cerca de 35% das vendas globais da Pirelli. No Brasil, a companhia opera cinco fábricas (Santo André, Campinas, Sumaré, Gravataí e Feira de Santana) e emprega mais de 12 mil pessoas, segundo a empresa. Ainda na Itália, o ex-presidente deve se reunir na quarta-feira com o primeiro-ministro Matteo Renzi em Roma. A assessoria de imprensa do governo italiano ainda não confirmou o horário do encontro.

Apenas quatro equipes da Fórmula 1 irão participar do teste de pneus que a categoria irá promover entre os próximos dia 17 e 19, no circuito de Sakhir, no Bahrein, onde inicialmente estava prevista a presença de seis escuderias. McLaren e Force Indian confirmaram nesta quarta-feira que desistiram de participar desta atividade que já visa a temporada de 2014.

Na última segunda-feira, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que seis equipes haviam aceitado o convite para testar os compostos que a Pirelli disponibilizará para o próximo ano, mas agora apenas Red Bull, Mercedes, Ferrari e Toro Rosso estão confirmadas nestes trabalhos de fim de ano. Lotus, Sauber, Williams, Marussia e Caterham, outros times do grid, já haviam avisado anteriormente que não participariam deste teste promovido pela fornecedora única de pneus da F1.

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Para justificar a sua desistência dos testes, a Force India disse, por meio de um porta-voz, que "o prazo estava muito curto para realizá-lo, infelizmente", tendo em vista o fato de que não conseguiria deixar seu carro pronto a tempo para este tipo de atividade. Já a McLaren ainda não apresentou oficialmente os seus motivos para não participar destes três dias de testes.

A Ferrari, por sua vez, confirmou nesta quarta-feira que Pedro de la Rosa e Jules Bianchi, piloto da Marussia, foram escalados para guiar no Bahrein. O espanhol irá andar nos dois primeiros dias de testes, enquanto o francês assumirá o cockpit do carro da equipe italiana no último dia. Ex-membro da academia de jovens pilotos da Ferrari, ele está livre para andar pela equipe nestes testes.

Muito criticada pelos problemas apresentados durante a última temporada da Fórmula 1, a Pirelli espera poder fornecer informações valiosas para os times que participarem destes trabalhos no Bahrein. O primeiro teste coletivo de pré-temporada da F1 de 2014 ocorrerá no final de janeiro, em Jerez de la Frontera, na Espanha.

Cerca de 500 índios da tribo Xucuru interditam a BR 232, no KM 274, desde às 9h, desta quinta-feira (3), no município de Sertânia, Sertão do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o grupo protesta contra a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 215, que retira do Governo Federal a autonomia para demarcar terras indígenas.

Ainda de acordo com a PRF, os manifestantes bloquearam a via de forma pacífica, nos dois sentidos, com pneus em chamas. O protesto faz parte de um movimento nacional. 

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Pilotos da Fórmula 1 exigiram nesta sexta-feira maior segurança dos pneus antes do GP da Bélgica, a ser realizada no Circuito de Spa-Francorchamps, no domingo. Eles temem que os compostos da Pirelli estejam apresentando neste fim de semana os mesmos problemas vistos no GP da Inglaterra, em junho. Na ocasião, os pneus de cinco carros explodiram durante a prova e assustaram os pilotos.

O novo temor surgiu durante o segundo treino livre desta sexta. Os pneus traseiros de Sebastian Vettel e Fernando Alonso estouraram na pista, lembrando os incidentes ocorridos em Silverstone. Da outra vez, a Pirelli fez mudanças em seus pneus e os colocou a prova no teste de novatos (que contou com os titulares das equipes) justamente em Silverstone, em julho.

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Como aconteceu daquela vez, a associação dos pilotos, a GPDA (na sigla em inglês), ameaçou boicotar a corrida de domingo. "Queremos uma resposta sobre o que causou os problemas nos pneus. E dizer que a causa foram os detritos não é resposta", afirmou o australiano Mark Webber, um dos líderes da entidade.

A GPDA quer que o delegado de segurança da competição, o inglês Charlie Whiting, exija garantias à Pirelli de que não ocorram novos episódios com os pneus na corrida de domingo. Mais cedo, o diretor esportivo da Pirelli, Paul Hembery, negou que os novos incidentes sejam uma repetição dos problemas verificados em Silverstone. E atribuiu os dois casos desta sexta a detritos na pista.

Apesar do grande número de críticas que recebeu e das polêmicas em que se envolveu neste ano, a Pirelli teve a sua permanência na Fórmula 1 defendida pela McLaren nesta quarta-feira. A escuderia, que amarga uma temporada historicamente ruim, acredita que a fornecedora única de pneus da categoria conseguiu apresentar evoluções no desenvolvimento dos seus compostos e, por isso, merece seguir na F1.

O contrato da Pirelli com a Fórmula 1 vence no final deste ano e ainda não é certo se será prorrogado, ainda mais depois dos sérios problemas de durabilidade e confiabilidade dos pneus apresentados principalmente nas primeiras corridas desta temporada. Entretanto, Jonathan Neale, diretor de operações da McLaren, acredita que uma troca de fornecedor para o Mundial de 2014 seria ruim, até porque no próximo ano a F1 terá um novo regulamento técnico e passará a contar com motores V6 turbo.

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"Acho que nós todos estamos satisfeitos de ver que mudanças têm sido feitas - obviamente depois de no início da temporada com os problemas de delaminação dos pneus - e que a Pirelli tem respondido a isso e trabalhou para garantir que o esporte se mantenha seguro", disse o dirigente, para depois projetar a continuidade da Pirelli ao ser questionado sobre qual impacto uma mudança de fornecedor de compostos teria para a F1.

"Acho que no atual estágio estamos pressupondo - e não sei se há qualquer fundamento para isso - que de alguma forma o processo vai continuar com a Pirelli. Se isso acontecer, temos informações dos pneus e do túnel de vento (da McLaren) para embasar o nosso desenvolvimento. Para todas as equipes, não só a McLaren, conhecer exatamente o pneu, seu formato e peso, tem um efeito fundamental nas decisões do desenho do carro", disse Neale.

Neste ano, além de ser alvo de fortes críticas de pilotos e dirigentes de equipes da F1, a Pirelli chegou a ser julgada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por causa do teste secreto realizado em conjunto com a Mercedes entre os dias 15 e 17 de maio, no circuito de Barcelona, onde a equipe alemã infringiu o regulamento da categoria ao usar o seu carro deste ano para testar compostos disponibilizados pela fabricante italiana. Apesar isso, a fornecedora foi apenas repreendida pela entidade pelo seu envolvimento no episódio, enquanto a Mercedes acabou suspensa do programa de jovens pilotos da F1, ocorrido entre 17 e 19 de julho, em Silverstone, na Inglaterra.

Tanto o plantel da Red Bull, quanto o chefe da empresa Dietrich Mateschitz, criticaram duramente a alta degradação dos compostos Pirelli no início deste ano. Isso levou às piadas dos rivais que acusaram a equipe tricampeã de estar reclamando apenas porque estava tendo problemas para lidar com os pneus.

Horner afirmou em entrevista ao site da revista britânica ‘Autosport’, que outras equipes partilhavam da opinião da Red Bull, mas preferiam não comentar. ”Nós estávamos apenas sendo honestos, não estávamos nos escondendo por trás da questão para ser politicamente correto. Nós estávamos apenas sendo honesto sobre a situação, que achava que era muito perigosa. Víamos um monte de pessoas concordando conosco, mas, talvez, não tenham a coragem de dizer em público. Eu acho que a nossa posição tem sido totalmente pertinente e, felizmente, algo foi feito. Eu só acho que é melhor para a Fórmula 1″, declarou.

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O chefe da RBR, insistiu que a postura da Red Bull sempre foi sobre o que era certo para o esporte e nunca sobre sua própria competitividade. ”Eu acho que o que pudemos ver no início é que temos um carro rápido, mas os pneus estavam se tornando um fator muito determinante. Nossos comentários sobre os pneus foram consistentes por todo o caminho, de Melbourne à Silverstone. Nada mudou, embora nós tivéssemos vencido três corridas até aquele momento, sentimos que a situação estava muito perigosa e que não era certo os pilotos terem que dirigir sabendo que haviam problemas com os pneus”, afirmou.

Horner acredita que as mudanças já surtiram efeito no desempenho de pilotos e que agora a F1 ficará, de fato, mais competitiva. “Eu acho que com as mudanças que foram feitas recentemente, realmente desde Montreal, vimos os motoristas serem capazes de empurrar muito mais forte nas corridas e agora, realmente, poderão testar uns aos outros”, encerrou.

Vijay Mallya afirmou nesta segunda-feira (12), que os compostos pneumáticos devem ser o trunfo da Force India para o Mundial de Construtores da temporada 2013 da F1. Segundo Mallya, o atual momento é para o time indiano tentar entender como os novos pneus se comportam na pista para assim poder construir um pacote aerodinâmico próprio para usar a partir do GP da Itália, que está marcado para acontecer no dia 8 de setembro, no circuito de Monza.

“Usaremos esta pausa no campeonato para tentar entender o que está acontecendo. A mudança nos compostos depois de Silverstone certamente mudou as coisas para nós, precisamos conhecer melhor os novos pneus. Acredito que é possível encontrar o caminho, pois no começo do ano estávamos muito bem neste aspecto”, avaliou Mallya para a emissora britânica ‘Sky Sports’.

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Sobre o atual momento no Mundial de Construtores em que a Force India está na quinta colocação com 59 pontos – 2 pontos atrás da McLaren –, Mallya destacou que as nove próximas corridas serão basicamente um confronto direto contra o time de Woking. “Eu não sou ingênuo, a McLaren é uma equipe vencedora, possui muitos recursos e seria uma estupidez da minha parte pensar que eles não vão evoluir. Mas nos esforçaremos para manter o bom desempenho e chegar ao final do ano na frente deles”, finalizou.

A Pirelli revelou nesta quinta-feira quais serão os tipos de pneus que as equipes vão utilizar nas primeiras três etapas da Fórmula 1 após o recesso de verão na Europa. As definições vão valer para as corridas na Bélgica, Itália e nas ruas de Cingapura.

Nas duas primeiras provas, a Pirelli vai ceder os compostos médios e duros às equipes, repetindo os mesmos tipos de pneus usados nestas etapas em 2012. A corrida belga será disputada no veloz Circuito de Spa-Francorchamps no dia 25 de agosto, depois do recesso de quase um mês após o GP da Hungria, no próximo fim de semana.

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Os mesmos compostos serão utilizados na Itália em razão da alta velocidade do Circuito de Monza, que receberá a F1, no dia 8 de setembro. Na sequência, a Pirelli escolheu os pneus médios e supermacios para a prova de rua de Cingapura. Os supermacios não eram selecionados desde o GP do Canadá, no dia 9 de junho.

Os compostos destas etapas vão seguir o atual padrão dos pneus, que misturam a estrutura de 2012 com a composição de borracha da temporada 2013. Essa mistura começou a ser utilizada nos testes de novatos em Silverstone, entre os dias 17 e 19 deste mês. Para o GP da Hungria, neste fim de semana, as equipes terão a sua disposição os pneus macios e médios.

A Ferrari confirmou nesta terça-feira que o brasileiro Felipe Massa e o italiano Davide Rigon vão participar nesta semana, entre quarta e sexta-feira, dos testes da Fórmula 1 no circuito de Silverstone. As atividades seriam restritas aos jovens pilotos, mas a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) liberou a participação dos competidores que fazem parte do grid para que possam avaliar os pneus que serão utilizados a partir do GP da Hungria.

Será esta a função de Massa, que terá o seu primeiro contato com os novos compostos fornecidos pela Pirelli na sessão da tarde de sexta-feira dos testes coletivos em Silverstone. Atualmente em sétimo lugar no campeonato, o brasileiro foi uma das vítimas do estouro de pneus que marcou o GP da Inglaterra, o que provocou a adoção de medidas emergenciais pela FIA, incluindo a liberação da presença dos pilotos que formam o grid nos testes desta semana.

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Rigon vai treinar pela Ferrari, na quarta, quinta e no período da manhã da sexta-feira. O italiano, de 26 anos, faz parte do programa de pilotos da escuderia italiana desde 2011. Atualmente, ele compete na Blancpain Endurance Series, uma categoria de carros de turismo.

Assim, o espanhol Fernando Alonso, que atualmente está 34 pontos atrás do alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, na classificação do Mundial de Pilotos, não vai participar dos testes em Silverstone.

Os pilotos da Fórmula 1 ameaçaram nesta quinta-feira boicotar o GP da Alemanha se os estouros de pneus que marcaram o GP da Inglaterra, disputado no último domingo no circuito de Silverstone, voltarem a se repetir neste fim de semana no circuito de Nurburgring. O aviso foi dado através de nota oficial divulgada pela Associação de Pilotos da Fórmula 1 (GPDA, na sigla em inglês).

"Estamos prontos para pilotar os nossos carros no limite, como sempre fazemos, e como é esperado por nossas equipes, patrocinadores e fãs. No entanto, os pilotos decidiram que, se problemas semelhantes ocorrerem durante o GP da Alemanha, devemos nos retirar imediatamente do evento, já que este problema evitável com os pneus coloca em risco novamente a vida dos pilotos, dos fiscais e dos fãs", afirma a nota oficial, divulgada após uma reunião da GPDA.

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Apesar disso, a associação aprovou as mudanças adotadas pela Pirelli para o fim de semana do GP da Alemanha. "Acreditamos que as alterações feitas nos pneus terão os resultados desejados e que problemas semelhantes não irão ocorrer durante o fim de semana do GP da Alemanha", declara a GPDA na nota oficial.

No último fim de semana, os pneus de vários pilotos estouraram durante o GP da Inglaterra, incluindo o inglês Lewis Hamilton, que liderava a corrida, e o brasileiro Felipe Massa. O incidente levou a adoção de ações emergenciais pela Pirelli, a única fornecedora de compostos da Fórmula 1.

No GP da Alemanha, os pneus traseiros contarão com interior composto de Kevlar - uma fibra sintética muito resistente. A partir do GP da Hungria, marcado para o dia 28 de julho, a empresa italiana utilizará pneus reformulados de 2012, combinados com os compostos atuais - esses compostos serão testados no circuito de Silverstone entre 17 e 19 de julho.

Pressionada pela FIA, a Pirelli se manifestou nesta terça-feira sobre as explosões de pneus que assustaram os pilotos durante o GP da Inglaterra, em Silverstone, no domingo. A fornecedora da Fórmula 1 atribuiu o estouro repentino dos compostos a uma série de causas e dividiu a culpa com as equipes.

Após análises, a Pirelli chegou à conclusão de que as explosões foram causadas pela inversão dos pneus traseiros e por erros no ajuste da pressão e na cambagem (inclinação) dos compostos. A empresa também atribuiu os incidentes à zebra alta, principalmente na curva 4 do circuito inglês, onde aconteceu a maior parte das explosões.

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Segundo a Pirelli, algumas equipes trocaram os pneus do lado esquerdo pelo direito para ganhar tentar obter melhor rendimento dos carros. "Os pneus fornecidos neste ano tem uma estrutura assimétrica, o que significa que não podem ser invertidos", destacou a empresa italiana, em comunicado oficial.

As mudanças na pressão e na inclinação do pneu (em relação ao chão) também teriam sido motivadas pela busca de maior velocidade. Na avaliação da Pirelli, os pneus estavam com pressão inferior à indicada pela própria fornecedora. "Com menor pressão, os pneus estão sujeitos a condições de maior desgaste", explicou a Pirelli.

"Os pneus de 2013 não comprometem a segurança se usados da maneira correta", frisou o comunicado, que foi reforçado pelas explicações do diretor Paul Hembery. "O que aconteceu em Silverstone nos deixou tristes. Com estes pneus sofisticados é vital para nós ter acesso a dados como temperatura, pressões e cambagem. Enquanto esperamos por uma revisão das regras, iremos fornecer pneus que são mais fáceis de gerenciar".

A revisão das regras, sugerida por Hembery, começou a ter efeito na segunda, quando a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu utilizar o teste de novatos, neste mês, como oportunidade para a Pirelli avaliar as informações sobre os pneus em tempo real.

"Foi acordado com a FIA a realização de testes de inverno e durante a temporada para o desenvolvimento dos pneus", apontou o comunicado da Pirelli. Novos testes durante a temporada deverão ser realizados ainda neste ano. A liberação destas sessões foi concedida após mudanças no regulamento da F1, aprovadas recentemente.

Com o objetivo de evitar novos sustos, a Pirelli também anunciou nesta terça que já contará com pneus novos no GP da Alemanha, em Nürburgring, no próximo fim de semana. Estes compostos contam com interior composto de Kevlar - fibra sintética muito resistente e leve - e já foram testados nos treinos livres do GP do Canadá, no início de junho.

A etapa seguinte, em Budapeste, contará com pneus reformulados, a partir de uma combinação da "estrutura de 2012 com os compostos de 2013". Estes serão submetidos ao teste, anteriormente reservado aos novatos mas que agora contará com os pilotos titulares das equipes, a ser realizado em Silverstone, entre os dias 17 e 19. O GP da Hungria, na sequência, será disputado no dia 28.

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, revelou que a Pirelli receberá permissão para realizar testes de dois ou três dias, em uma tentativa de resolver os problemas com os pneus, expostos no último domingo, quando compostos de quatro pilotos diferentes estouraram durante o GP da Inglaterra, realizado no circuito de Silverstone.

Ecclestone explicou que conversou com o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Jean Todt, que aprovou a ideia da fornecedora de pneus da Fórmula 1 receber permissão para realizar testes irrestritos em data ainda a ser definida. "Deixe-os testar", afirmou Todt, segundo Ecclestone.

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De acordo com Ecclestone, a Pirelli, que se envolveu em polêmica recentemente por realizar testes privados com a Mercedes, não terá qualquer restrição durante a atividade futura. "Eles podem usar o que quiserem. Sem restrições. Nenhuma, para que eles possam fazer o que quiserem", acrescentou Ecclestone.

No último domingo, quatro pilotos foram afetados durante o GP da Inglaterra pelo estouro de pneus, incluindo o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, que liderava a prova, e o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari.

Após a prova no circuito de Silverstone, a Pirelli declarou que abrirá uma investigação para apurar as razões do problema anormal de seus pneus, projetando um esclarecimento rápido da situação visando a disputa do GP da Alemanha, no próximo domingo, em Nurburgring. Entretanto, a empresa italiana disse que era muito cedo para apontar a causa dos problemas.

A polêmica de domingo foi apenas mais uma com a Pirelli na atual temporada da Fórmula 1, incluindo os testes privados com a Mercedes, que levaram a equipe e a fornecedora de compostos a serem repreendidas pela FIA. Antes, a Pirelli foi alvo do descontentamento dos pilotos por causa do desgaste excessivo dos seus compostos durante as corridas, o que vinha provocando um número excessivo de pit stops.

Uma parte dos manifestantes que deixou o protesto no aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, seguiu pela Avenida dos Expedicionários, onde agora no final da tarde queimou dezenas de pneus de uma borracharia. Os que ficaram interditando a Avenida Carlos Jereissati (cerca de 300 pessoas) liberaram há pouco uma das faixas de acesso ao aeroporto. Um helicóptero da Policia está monitorando a manifestação, que continua tensa. O ex-ministro Ciro Gomes, que está no aeroporto para seguir viagem a Brasília, disse que apoia a manifestação, mas condenou os excessos.

Um pouco mais cedo, taxistas que levam passageiros ao aeroporto Pinto Martins ameaçaram avançar sobre os manifestantes que interditavam a Avenida Carlos Jereissati, que dá acesso ao aeroporto. Já foram registrados pela Polícia vários bate-bocas entre os taxistas e os manifestantes, que exigem passar para deixar os passageiros na área de embarque do aeroporto. Os passageiros, para não perderem os voos, estavam caminhando cerca de um quilômetro até a área de embarque do Pinto Martins.

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Manifestantes hostilizavam equipes de reportagens das TVs Diário e Jangadeiro, durante protesto no Movimento Mais Pão, Menos Circo, em frente ao aeroporto. Carros das duas emissoras foram pichados e os repórteres hostilizados. A Polícia bloqueou a entrada dos manifestantes no aeroporto.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) informou que divulgará o resultado do julgamento da Mercedes e da Pirelli, realizado nesta quinta-feira, em Paris, apenas no dia seguinte após as defesas apresentadas pela equipe e pela fornecedora única de pneus da Fórmula 1. A duas marcas se defendem das acusações feitas por Ferrari e Red Bull, que dão conta de que a escuderia alemã obteve uma vantagem injusta sobre as outras equipes da F1 ao participar de testes privados de compostos com a Pirelli durante esta temporada.

A FIA explicou que dará o seu veredicto sobre o caso apenas nesta sexta-feira pelo fato de que o julgamento desta quinta se entendeu até o início da noite (no horário europeu). Entretanto, por meio de comunicado oficial, enumerou os principais pontos da audiência realizada no Tribunal Internacional da entidade, em Paris, trazendo os argumentos da própria FIA e os da defesa de Mercedes e Pirelli.

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No primeiro dos tópicos que destacou, a FIA reiterou a sua posição de que a Mercedes acabou tendo uma vantagem sobre as outras equipes da F1 ao realizar testes de pneus no circuito de Barcelona, entre os dias 15 e 17, usando o seu carro de 2013, sem a permissão oficial da entidade. O regulamento da categoria só permite a realização deste tipo de teste com modelos de pelo menos dois anos atrás.

O organismo também reforçou que os testes não podem ser considerados legais ao rejeitar a versão da Mercedes de que a equipe teria consultado Charlie Whiting, diretor de provas da FIA, para andar com pneus da Pirelli fora dos finais de semana de corrida. A entidade alega que o contato foi apenas informal e que o dirigente não sabia da realização dos testes em Barcelona, assim como enfatizou que os mesmos só poderiam ter ocorrido se outras escuderias tivessem oportunidade similares de fazê-los. Para completar, a FIA alega que a Pirelli não convidou outras equipes para participar deste teste.

"Ao realizar o teste 'sem o conhecimento, consentimento e participação de outros competidores' a FIA argumentou que Pirelli e Mercedes poderiam ter violado o Artigo 151c do Código Internacional Esportivo, que condena 'qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do automobilismo em geral", informou o site oficial da F1 nesta quinta.

Em sua defesa, a Mercedes argumentou que não teve vantagem sobre os rivais ao realizar os testes em Barcelona e, caso seja punida, cobrou a aplicação de uma sanção também contra a Ferrari por ter feito um teste com a Pirelli no início deste ano com um carro de 2011. A escuderia alegou que não deve ser punida por acreditar que as diferenças de performance entre um monoposto de 2011 e outro de 2013 são "minúsculas", assim como disse, nas alegações finais de sua defesa, que não merece ser punida também por ter agido com "boa-fé" neste caso.

A Pirelli, por sua vez, argumentou que, como um fornecedor único de pneus da Fórmula 1 e não um competidor direto da categoria, não pode estar sob a jurisdição da FIA para tais questões disciplinares. Para completar, chegou a alegar que não tem culpa pelo fato de a Mercedes ter colocado na pista o seu carro deste ano, o W04, nos testes realizados em Barcelona. A empresa ainda nega que restringiu a possibilidade da realização de testes apenas para a equipe alemã.

Após ouvir diversas críticas na última etapa da Fórmula 1, o diretor esportivo da Pirelli, Paul Hembery, prevê que os pilotos precisarão fazer apenas duas paradas para troca de pneus durante o GP de Mônaco, no próximo domingo.

"Em Mônaco, esperamos uma média de dois pit stops por carro, porque, em contraste com a última corrida, nesta teremos baixa degradação dos pneus", projeta o dirigente da empresa italiana.

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Se a previsão se confirmar, o GP de Mônaco terá metade das paradas verificadas no GP da Espanha, em Barcelona. Naquela prova, até o vencedor Fernando Alonso precisou de quatro pit stops para chegar ao fim da corrida. Ao todo, os 22 pilotos fizeram 79 paradas.

Hembery acredita que a redução nas paradas não deve prejudicar a estratégia das equipes. "Isso não vai mudar as táticas. A estratégia continuará a ser decisiva em Mônaco, mais importante do que de costume", afirma.

As mudanças nos pneus da Pirelli só entrarão em ação no GP do Canadá, duas semanas depois da corrida nas ruas de Mônaco. Hembery ainda não explicou como serão os novos compostos. Só disse que serão um meio-termo entre os pneus de 2012 e os deste ano.

Chefe de equipe da Lotus, Eric Boullier atacou a decisão da Pirelli de remodelar os pneus fornecidos para a Fórmula 1 neste ano. Para o dirigente, a decisão da empresa italiana prejudica a competitividade da categoria e atrapalha o planejamento das equipes para a temporada.

"Não há muitos esportes em que há mudanças tão fundamentais no meio da temporada", criticou Boullier, ao comparar a F1 com o futebol. "Imagine uma partida em que um dos times não consegue correr tão rápido quanto o adversário e, no intervalo, as dimensões do campo são reduzidas", declarou.

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Na avaliação de Boullier, a Pirelli cedeu às pressões de equipes maiores e mais influentes. "Está claro que a Pirelli se encontrou em uma situação difícil e sob forte pressão vinda de diferentes pontos", afirmou, referindo-se às constantes reclamações da Red Bull e da Mercedes, dois dos times mais abastados da F1.

As críticas das duas equipes aumentaram ao fim do GP da Espanha, quando os 22 pilotos fizeram 79 pit stops durante a corrida. O vencedor, Fernando Alonso, precisou de quatro paradas para trocar os pneus, de menor durabilidade em comparação ao ano passado. Até o presidente da Red Bull veio a público atacar os compostos da Pirelli.

As reclamações deram resultado. Em resposta, a fornecedora prometeu pneus mais duráveis a partir do GP do Canadá, no início de junho, logo após a próxima etapa, em Mônaco. Será a segunda mudança de compostos na temporada. Na Espanha, a Pirelli já havia alterado a composição dos pneus duros.

Para Boullier, estas mudanças são injustas e desequilibram o campeonato. "Ano passado, recebemos informações da Pirelli, assim como as demais equipes, e fizemos nosso melhor serviço para desenvolver nosso chassi para que se adaptasse da melhor forma às características dos pneus [de 2013]", afirmou o líder da Lotus.

"Em toda temporada, algumas equipes fazem um melhor trabalho ao desenvolver o design dos seus carros e alguns pilotos se adaptam melhor às características do carro e do pneu. É frustrante quando você desenvolve seu carro a partir de uma especificação de pneu - que estava disponível para todos - e depois estas especificações mudam no meio da temporada", reclamou Boullier, para quem as regras beneficiam as equipes rivais.

Depois de uma boa campanha em 2012, a Lotus se tornou um dos destaques desta temporada justamente por ter se adaptado melhor aos pneus da Pirelli. O finlandês Kimi Raikkonen surpreendeu os rivais nos testes da pré-temporada e venceu a primeira corrida do ano, na Austrália.

Com desempenho regular, ele subiu ao pódio nas últimas três provas e ocupa atualmente a vice-liderança do campeonato, a apenas quatro pontos do líder Sebastian Vettel. A Lotus, por sua vez, é a terceira colocada no Mundial de Construtores, atrás da Red Bull e da Ferrari.

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