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Rayssa Leal e Pâmela Rosa proporcionaram fortes emoções neste domingo (16), durante a decisão STU Street de Criciúma, primeira etapa do circuito nacional da categoria. Em uma disputa intensa, a adolescente maranhense ficou com o título após ultrapassar a pontuação de Pâmela na última tentativa de manobra da competição. Gabriela Mazetto ficou com o terceiro lugar.

"O STU tem uma vibe muito incrível. Estou super feliz de estar aqui com todo mundo reunido, estar aqui com meu pai. Obrigado mãe, obrigado pai, por me apoiarem sempre. Obrigado a todos, obrigado pela vibe e 'é nóis'", comentou Rayssa em entrevista ao programa Esporte Espetacular.

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Oito skatistas participaram da final para a formação de um top 4 que define a chamada superfinal, disputada logo na sequência. Rafaela Murbach, Virgínia Fortes Água, Giovana Dias e Karen Feitosa foram eliminadas, enquanto Rayssa Leal, Gabi Mazetto, Pâmela Rosa e Marina Gabriela avançaram.

Debaixo de um sol forte em Criciúma, já perto do meio-dia, as super finalistas protagonizaram uma competição acirrada, definida apenas na última manobra. Pâmela Rosa roubou a liderança de Rayssa na bateria final, ao fazer uma volta avaliada em 4,82 e somar 14,08 no total, mas dependia de uma pontuação baixa da jovem de 14 anos para vencer.

Então, Rayssa foi para sua última tentativa, acertou a manobra no corrimão e recebeu a nota 4,32. Com isso, somou 15,24 e passou Pâmela para conquistar o título.Gabi Mazetto ficou em terceiro, com 9,38, e Marina Gabriela terminou em quarto, com 8,87.

FINAL MASCULINA - Na disputa masculina, o título ficou com Lucas Rabelo. Vice-campeão mundial na Super Crown de Jacksonville, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cali e campeão do STU Open Rio no ano passado, o cearense iniciou 2022 com mais uma excelente apresentação, motivo de muita comemoração.

"Comecei o ano como eu gostaria, primeiro campeonato do ano e já ser campeão. É maravilhoso sentir o calor da galera", disse o skatista em entrevista após a vitória. "Eu venho focado no meu skate, buscando evolução, para ter oportunidade de ganhar campeonatos e estar sempre preparado. Consegui achar manobras diferentes, achar obstáculos legais para conseguir fazer as manobras", completou.

A conquista veio após uma disputa equilibrada na superfinal. Rabelo conseguiu uma nota 8,81, a mais alta do evento, e quase foi alcançado por Wilton Souza, que fez 8,21. No fim das contas, somou 23.33 na pontuação final e ficou em primeiro lugar, seguido por Wilton em segundo, Eduardo Neves em terceiro e João Lucas "Xuxu" em quarto. Julio Zanotti, Vinícius Costa, Douglas Molocope e Luiz Neto também disputaram a final e foram eliminados na formação do top 4.

Depois das definições dos vencedores do feminino e do masculino do street, o próximo final de semana está reservado para a disputa do STU Park. A modalidade conta com mais estrelas do skate, como Pedro Quintas, Isadora Pacheco, Dora Varela e Yndiara Asp.

A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) premiou na noite desta quarta-feira (15) os melhores atletas da modalidade no País em 2021. Rayssa Leal, medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, foi a protagonista do evento, realizado em um hotel no centro de São Paulo, ao ser eleita a skatista do ano. A "Fadinha" também levou o troféu na categoria Destaque de Tóquio-2020.

O prêmio coroa um ano fantástico de Rayssa Leal. A jovem de 13 anos se tornou a brasileira mais jovem da história a subir ao pódio na Olimpíada. Ela foi para o Japão como uma criança na delegação do Time Brasil e voltou como inspiração para milhares de pessoas de todas as idades.

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Depois dos Jogos Olímpicos, Rayssa conquistou dois troféus em etapas do Mundial, foi vice-campeã mundial, em Jacksonville, na Flórida, ao perder para a compatriota Pamela Rosa, ganhou o STU Open Rio da categoria skate street, e recentemente faturou o Prêmio Brasil Olímpico deste ano na modalidade skate.

O sucesso nas pistas de skate fez Rayssa se tornar uma estrela do esporte mundial, conhecer ídolos, como Ronaldo, ganhar homenagens, fechar patrocínios importantes, ser reverenciada e catapultar a modalidade, que tem ganhado cada vez mais adeptos. Isso sem perder o carisma e a essência de uma garota de 13 anos. É ainda o começo do conto de fadas da jovem de Imperatriz, no Maranhão. Tímida, ela preferiu não discursar após receber o troféu.

Felipe Nunes foi outro destaque no evento. Ele ganhou o troféu na categoria paraskate e também foi eleito o skatista do ano. Felipe perdeu as pernas aos 6 anos em um acidente de trem. Aos 13, descobriu o skate. Rapidamente começou a alcançar reconhecimento na comunidade internacional da modalidade, fechou patrocínios e foi aprovado até pela lenda Tony Hawk.

Ao todo, foram distribuídos entre os ganhadores R$ 200 mil em premiação - a maior da história do skate nacional. Os indicados foram escolhidos por uma comissão formada por veículos especializados e pela CBSk. O evento foi realizado pela revista CemporcentoSKATE e teve o apoio financeiro das Loterias Caixa. A premiação, promovida desde 2009, é a mais tradicional do skate no Brasil.

Além da já tradicional nomeação do skatista do ano, o evento premiou 13 ganhadores em oito categorias e homenageou a equipe da CBSk pelo trabalho nos Jogos de Tóquio.

Confira os vencedores de cada categoria do prêmio Melhores do Ano do skate nacional:

Skatista do Ano - Feminino: Rayssa Leal

Masculino: Felipe Nunes

Destaques Tóquio-2020: Rayssa Leal

Skatista Street - Feminino: Marina Gabriela

Masculino: Tiago Lemos

Skatista de Transição - Feminino: Yndiara Asp

Masculino: Luiz Francisco

Skatista Solo - Feminino: Mic Murayama

Masculino: Fernando Yuppie

Paraskate: Felipe Nunes

Melhor Vídeo - Feminino: Kemily Suiara

Masculino: Jonny Gasparotto

Atitude DIY (Do it yourself): Galpão Diy

Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Rayssa Leal foi a campeã do STU Open Rio da categoria skate street, disputado neste domingo, na Praça Duó, no Rio de Janeiro. Em disputa acirrada com a bicampeã mundial Pâmela Rosa, Rayssa se segurou na primeira colocação durante toda a prova para faturar o título.

Após liderar as classificatórias no sábado, Rayssa somou 16,30 pontos para somar mais um troféu na temporada 2021. Pâmela terminou na segunda colocação e Virginia Fortes Águas completou o pódio da última competição do ano válida pelo ranking brasileiro da Confederação Brasileira de Skate (CBSK).

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A "Fadinha", apelido de Rayssa, resumiu o ano como "irado" e celebrou o fim da temporada ser no Brasil. "Foi muito importante para mim terminar esse ano incrível aqui no Brasil, de estar com a minha família, com a torcida. Eu estou muito feliz. Esse ano foi irado", afirmou.

Rayssa e Pâmela disputaram nota a nota o título. Mas quem levou o caneco para casa foi a primeira, que fez uma atuação exemplar abusando das manobras de alto nível de dificuldade. A bicampeã mundial terminou com 15,56 pontos.

Masculino

No masculino, Lucas Rabelo foi o grande campeão do skate street do STU Open. A modalidade fechou a competição com atuações impecáveis dos grandes nomes do skate brasileiro. O atual vice-campeão mundial liderou a competição do início ao fim. O cearense se sagrou campeão com uma manobra espetacular de 9.62 pontos. Eduardo Neves e João Lucas Alves completaram o pódio.

O STU marca um fim de uma ano mágico na carreira de Lucas Rabelo. O skatista foi vice-campeão do Mundial de Skate Street e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos Júnior, tudo isso em um intervalo de menos de um mês.

"É o melhor ano da minha vida, posso dizer assim. Eu pude andar de skate, mais feliz do que nunca, estar de volta na minha casa, no Brasil. E poder ter ganhado aqui foi sensacional. Depois de ter vindo de outras vitórias, outras competições, nada melhor do que chegar e ganhar em casa, recebendo esse carinho brasileiro", disse Lucas após sua vitória.

Quem sempre foi amante do skate ou passou a olhar para o esporte com mais carinho após o sucesso nos Jogos de Tóquio tem uma ótima oportunidade de ver de perto algumas das principais estrelas do País por aqui até o próximo domingo. Nomes como os medalhistas olímpicos Rayssa Leal e Pedro Barros, além da campeã mundial Pâmela Rosa, competem no Oi STU Open Rio, que fecha o calendário de competições.

Os principais atletas começaram a chegar à Praça Duó, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, ainda nesta quarta-feira (1º). As baterias eliminatórias estão marcadas para quinta e sexta, e as finais acontecem no final de semana. A entrada é gratuita, mas é preciso reservar ingresso e apresentar comprovante de vacinação.

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Apesar de já serem ídolos de muita gente, chama a atenção a simplicidade dos competidores. Ao contrário do que acontece em outros esportes, os competidores também encaram fila para pegar suas credenciais de acesso. Por lá mesmo, trocam ideia entre eles e posam para fotos com os fãs.

Foi o que aconteceu com Rayssa Leal, que chegou com toda a família por volta das 10h30 desta quarta. Medalhista de prata em Tóquio, campeã de etapa do Mundial e vice do mundo na temporada, ela também foi para a fila. Depois, atendeu a inúmeros fãs no calçadão da praia da Barra.

"(O reconhecimento) é a melhor coisa do mundo, e me motiva muito quando estou andando. Sempre que a gente acerta uma manobra eles vibram. É uma sensação bem diferente", disse a skatista ao Estadão.

Mesmo tendo rodado o mundo nesta temporada, ela se mostrou ansiosa por competir no Rio. "A gente sente falta da torcida do Brasil, porque ela é única. Terminar aqui vai ser um enorme prazer. Estar no Rio de Janeiro de novo, poder curtir com a família inteira. Viajei com todo mundo, vai ser irado."

A mãe da Rayssa, Lilian, também está animada com o fechamento da temporada em solo brasileiro. "É incrível. A primeira competição que a gente teve no Brasil este ano foi em janeiro, então quase um ano depois ter outra competição, fechar o ano aqui no Brasil, com a torcida, é a melhor coisa que tem", comentou.

"Foi um ano bem difícil por causa da pandemia que estamos vivendo, mas em termos de skate foi bem produtivo, bem legal. A Rayssa pôde estar competindo, se divertindo com as amigas dela, que é a coisa que ela mais gosta de fazer. Ganhou duas etapas de Mundial, foi vice-campeã, conseguiu uma medalha olímpica. Foi um ano super legal pra ela."

Além da xodó Rayssa, vários outros atletas de ponta do skate brasileiro estão no Rio para a competição. Um deles é Pedro Barros, principal nome do park e prata em Tóquio. "É muito legal estar no Oi STU mais uma vez. É um evento que representa a cultura, o movimento e a união do skateboard. Após a pandemia poder estar junto dos skatistas do Brasil inteiro é algo muito especial", disse o skatista, durante coletiva de imprensa oficial do evento.

Outra atleta que dispensa apresentações é Pâmela Rosa, atual campeã do mundo e que está no Rio para defender o título conquistado na edição de 2019 - no ano passado, o Oi STU Open Rio não foi realizado devido à pandemia. "A gente espera por isso todo o ano, porque é a competição que fecha a temporada. Estou muito feliz de estar aqui, me divertindo, andando de skate", considerou.

Com a confiança recuperada depois de muito tempo sofrendo com uma lesão no tornozelo esquerdo, Pâmela Rosa mostrou segurança na tarde deste domingo (14), em Jacksonville, na Flórida, e garantiu o bicampeonato mundial de skate street ao vencer a final da Super Crown, última etapa da Street League Skateboarding (SLS). Logo atrás dela, Rayssa Leal ficou com o vice, seguida pela campeã olímpica japonesa Momiji Nishiya.

Presente em todas as finais desde que começou a disputar o circuito, Pâmela entrou na pista defendendo o título, já que foi campeã em 2019, também com a pequena maranhense como vice. No ano seguinte, o torneio não foi realizado em razão da pandemia de Covid-19. Já Rayssa, que não precisou disputar as semifinais porque assumiu a liderança do ranking ao vencer as duas etapas anteriores, esperava bater um novo recorde e se tornar a mais jovem campeã da SLS, mas não conseguiu. Assim, a marca segue com Nyjah Houston, campeão aos 15 anos em 2010.

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Apesar de não ter alcançado o objetivo, a menina de apenas 13 anos teve uma ótima apresentação, assim como a grande campeã. Ambas, no entanto, encontraram dificuldades no começo. Na volta de 1min45s antes das rodadas de manobras únicas, Pamela chegou a cair, mas se recuperou e somou 4.6 pontos. Já Rayssa caiu e até saiu da pista, em uma volta bastante empolgada, que, apesar de conter boas manobras, rendeu apenas 3.8 em razão dos erros.

As duas conseguiram se recuperar na apresentação de manobras. Rayssa foi muito consistente e somou 6.0, 6.9 e 6.3 em suas melhores voltas, avançando ao final four, etapa em que as quatro melhores fazem mais duas exibições para decidir o título. Pâmela também passou, em quarto lugar, ao somar 6.0, 6.9 e 6.3.

Quem terminou a primeira parte mais animada, contudo, foi a japonesa Momiji Nishiya, que fez 8.0, a maior nota do dia até aquele momento, na última volta, mas pontuou menos que Rayssa na soma das outras duas notas e ficou em segundo, acima de Samarria Brevard, que fechou a classificação.

Pâmela abriu o final four somando 7.7, antes de Brevard e Nishiya não completarem suas manobras, assim como Rayssa, na sequência. Confiante após a excelente nota, a brasileira correu até o meio da pista e passou vela no corrimão antes de partir para a rodada final. Na hora da decisão, encaixou um frontside smith que a deu 8.1 pontos e garantiu o bicampeonato, já que nenhuma das oponentes conseguiu alcançar seu 21.8 pontos na soma.

Os Jogos de Tóquio foram um conto de fadas para Rayssa Leal, medalha de prata no street skate com apenas 13 anos, tornando-se a brasileira mais jovem da história a subir ao pódio numa Olimpíada. Ela foi para o Japão como uma criança no Time Brasil e voltou como inspiração para milhares de pessoas de todas as idades.

"Mudou muita coisa na minha vida. Antes não gostava tanto de sair, agora gosto. As pessoas pedem fotos, abraços, autógrafos. E as viagens estão mais constantes", diz a menina ao Estadão. "Almejo poder inspirar mais garotas e outras pessoas a andarem de skate. Quero ver o sorriso no rosto de todas elas, ter bons resultados nos campeonatos e continuar me divertindo", ressalta.

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Não só a vida dela mudou, como a de toda família foi transformada em três meses. A situação financeira da garota de Imperatriz, no Maranhão, é bem diferente de anos atrás, quando as dificuldades eram enormes. Agora ela é cobiçada por multinacionais e pode se dar ao luxo de escolher em qual marca prefere estampar seu rosto de acordo com seu gosto pessoal.

Por trás desse prodígio do skate está Tatiana Braga, que vem gerenciando a imagem da atleta nos últimos anos. Para ela, o mais importante nesse processo é Rayssa se sentir à vontade com a situação. "A Rayssa não é atriz, não é influenciadora, não está acostumada com todos esses holofotes. Ela é uma atleta e tem 13 anos. Então quando sentem que tem uma exigência muito grande ou algo que vai pesar no dia a dia dela, ou tirar a essência dela como criança, os pais seguram", revela.

A mãe Lilian, que também é uma espécie de técnica, acompanha a Fadinha para todo lado, seja em eventos de patrocinadores ou disputas. Ela estava em Tóquio. Quando podem, pai e irmão mais novo vão juntos. Na última semana todos vieram para São Paulo a fim de levar a atleta para participar do congresso Liga Nescau Summit em um debate ao lado de Falcão, ícone do futsal.

"Quando a gente fala de uma família que vem do interior do Nordeste, com todas as dificuldades que passaram, que é a realidade de muitos atletas, a gente sabe o quanto uma proposta comercial pode ser atrativa. Mas eles sabem avaliar quando não é o momento, para não ser estressante para ela como criança", diz Tatiana.

O talento precoce está sendo lapidado para que o esporte seja uma diversão e não um trabalho. A família deixa isso claro a todo momento e Tatiana faz questão de garantir o caminho. "O propósito é fazer a jornada da Rayssa até 2024 mais leve. Nossa estratégia é trazer parceiros de negócio que entendam que ela é uma criança e que isso é a primeira coisa a ser levada em consideração. Tem a agenda dela de escola, são as vontades dela", explica.

O Time Rayssa possui uma gestão integrada de carreira, com parceiros de confiança que ajudam a família como assessor de imprensa, advogado especializado em contratos de atletas, entre outros. Fadinha tem patrocínios para as peças do skate, como lixa, shape, roda, truck e rolamentos, mas também tem outros contratos de imagem. Se para o ciclo até Tóquio ela tinha quatro marcas ao seu lado, agora já tem quase o dobro até os Jogos de Paris - fora apoiadores que se envolvem em campanhas esporádicas por período menor.

PISTA NO QUINTAL - Muitos skatistas de ponta costumam deixar o Brasil para poder treinar com mais qualidade. Isso inevitavelmente vai ocorrer com Rayssa, mas não agora. No momento, todos os esforços estão sendo feitos para construir uma pista profissional em Imperatriz. "Lá, ela treina na praça da cidade, não tem um local apropriado. Então a ideia é dar a melhor pista para ela. A família ainda quer ficar lá por mais tempo e só estamos buscando um lugar para construí-la. Tenho certeza de que isso vai ajudar a Rayssa a ter um nível de competitividade ideal. E tomara que venham outras Rayssas de lá", comenta Tatiana.

Enquanto sua pista não chega, Rayssa vai conquistando novos fãs com seu carisma. Ela sabe o quanto a medalha olímpica projetou sua carreira. "Em todos os campeonato que eu ia, os amigos da escola mandavam boas energias. Fico grata por ter amigos que me apoiam a fazer o que amo. Eu me inspiro todos os dias nas meninas que mandam mensagens, na Leticia Bufoni (skatista como ela), fico feliz e vou aprendendo novas manobras. Saber que sou inspiração aos 13 anos é muito gratificante", diz.

A atleta já vem se preparando para os Jogos de Paris, quando estará com 16 anos. Para a menina que teve um vídeo viralizado quando era pequena, andando de skate vestida de fada e mostrando uma desenvoltura impressionante, o conto de fadas está apenas começando. "Não só acredito, como sou uma fada. Sempre acreditei e a primeira vez foi quando minha mãe falava que se colocasse o dente que caiu debaixo do travesseiro poderia ganhar algo. Desde então sempre acreditei", diz a Fadinha do skate.

Mesmo com apenas 13 anos de idade, Rayssa Leal segue trabalhando para se manter entre as melhores skatistas do mundo. A medalhista de prata olímpica em Tóquio-2020, que costuma publicar vídeos de seus treinos nas redes sociais, surpreendeu os seus seguidores no domingo ao revelar uma nova manobra no skate street.

Nas imagens, Rayssa Leal sobe uma rampa e salta girando no ar, em seguida pousa com a base invertida no corrimão, deslizando até sair do aparelho. "The new one" - "A nova", em tradução literal" -, escreveu a skatista.

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Divulgado no Instagram, o vídeo já tem 957 mil visualizações e mais de 2.100 comentários até a manhã de segunda-feira. Com 6,8 milhões de seguidores, a brasileira desbancou a ginasta americana Simone Biles e foi a atleta mais influente dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, sendo a que mais viu os números crescerem nas redes e a que mais gerou engajamento.

No Japão, Rayssa leal se tornou a medalhista brasileira mais jovem da história a subir ao pódio em uma Olimpíada. Ela ficou com a prata na disputa feminina da categoria street, ficando atrás apenas da japonesa Momiji Nishiya.

A "Fadinha do skate" seguiu em grande fase após a competição na capital japonesa e venceu a etapa de Salt Lake City, nos Estados Unidos, do Mundial de skate street no final de agosto. A vitória veio com uma nota 8,5 na última manobra da decisão.

Rayssa Leal, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ganhou no último fim de semana a etapa de Salt Lake City do Mundial de skate street. Mas os prêmios da skatista não param por aí. Nesta quarta-feira (1°), ela recebeu um presente especial de Ronaldo Fenômeno. O ex-jogador está em São Paulo, se encontrou com a maranhense e fez um registro nas redes sociais.

Ídolos de diferentes gerações, Rayssa e Ronaldo têm como grande diferencial tornar suas conquistas um meio de apoio e incentivo para a prática de esporte, atraindo mais torcedores e fãs.

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Rayssa presenteou Ronaldo com uma skate branco, com sua assinatura e uma dedicatória. Mas não saiu sem nenhum mimo, tendo recebido das mãos do ex-jogador de Real Madrid, Corinthians e Inter de Milão uma camisa da seleção brasileira e uma bola de futebol, ambas autografadas e com uma mensagem para a skatista.

Em suas redes sociais, Ronaldo escreveu elogios a Rayssa Leal e agradeceu o presente recebido na capital paulista. "Um prazer conhecer esse fenômeno de talento e simpatia! Parabéns por todas as suas conquistas e muito obrigado pelo presente. Ainda bem que veio sem rodinha", brincou o campeão mundial de 2002. A skatista respondeu: "Obrigada por esse encontro, Fenômeno. Nunca vou esquecer", disse Rayssa.

Com apenas 13 anos, Rayssa já brindou os brasileiros com muitas emoções nos últimos meses e tem carregado consigo uma multidão de fãs, principalmente nas mídias digitais. Seus objetivos seguem sendo o título mundial e trazer o ouro olímpico para o Brasil nos Jogos de Paris-2024, quando ainda terá 16 anos.

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Rayssa Leal venceu a etapa de Salt Lake City do Mundial de skate street neste sábado. Com uma nota 8.5 na última manobra, a brasileira superou a japonesa Funa Nakayama e a holandesa Roos Zwetsloot e ficou com a primeira posição.

Com apenas 13 anos, Rayssa vem da conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio e teve grande apoio da torcida brasileira no local de competição. É a segunda vez que ela vence uma etapa da SLS. Outra brasileira na final, Pâmela Rosa terminou na quarta posição, somando 16.4.

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Rayssa Leal obteve um total de 21 pontos, três décimos a mais que Funa Nakayama, medalhista de bronze em Tóquio. A holandesa Roos Zwetsloot, que ficou na quinta posição na capital japonesa, conquistou a pontuação de 19.6 e chegou a sonhar com a segunda colocação.

"Obrigada por tudo, amo todos vocês. Bora, Brasil", gritou a brasileira após a conquista em Salt Lake City. Havia várias bandeiras brasileiras espalhadas pelo local de competição e a torcida apoiou fortemente as compatriotas durante a disputa.

Rayssa Leal e Pâmela Rosa se classificaram para a final da primeira etapa da SLS, a Liga Mundial de Skate Street, realizada em Salt Lake City, nos Estados Unidos. As outras duas brasileiras na disputa, Letícia Bufoni e Marina Gabriela, não conseguiram vaga e ficaram pelo caminho na fase preliminar, realizada nesta sexta-feira.

Esbanjando talento, Rayssa, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, fez grandes manobras e se garantiu na decisão com a segunda maior nota entre as competidoras (17,7). Pâmela ficou em quinto, com 13,4 pontos, e se colocou entre as oito melhores do torneio.

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Ao todo, 18 atletas se dividiram em duas baterias para que fossem conhecidas as oito classificadas. Em formato semelhante ao da Olimpíada, cada skatista pôde realizar uma volta de 45 segundos, e depois, quatro manobras para formar a pontuação final. A estreante Maria Gabriela foi a primeira a ir para a pista, recebendo 2,2 dos juízes em sua primeira tentativa. Apesar do belo flip na última manobra, que rendeu à paulista 5,4 pontos, ela não conseguiu ir para a final.

Na segunda bateria, o Brasil teve Rayssa, Pâmela e Letícia na briga. A vencedora do torneio de exibição em Paris há uma semana fez uma boa volta, com 3,6 pontos, mas cometeu erros nas últimas duas manobras e terminou a preliminar em décimo lugar. Rayssa teve desempenho impressionante e ganhou nota 6,0 na volta inicial. Pâmela tirou 3,6.

Nas manobras, Fadinha acumulou 5,8 e 5,9 em seguida e se garantiu na decisão. A campeã mundial em 2019 foi menos espetacular, mas conseguiu vaga na final com notas 4,2, 5,6 e 3,0, somando 13,4.

Medalhista de bronze em Tóquio, Funa Nakayama registrou o maior somatório do primeiro dia, ainda na primeira bateria, com 18,3 pontos. Momji Nishiya, campeã da competição de estreia do esporte na Olimpíada, fechou as preliminares em quarto lugar (14,1).

A final feminina está marcada para este sábado, às 17h30. Antes disso, Kelvin Hoefler, prata no Japão, Felipe Gustavo, Luan Oliveira, Tiago Lemos, Lucas Rabelo e Filipe Mota tentam se classificar para a decisão do masculino, programada para às 19h desta sexta.

A SLS, liga mundial de skate street, tem início programado para esta sexta-feira, em Salt Lake City, estado americano de Utah. O Brasil conta com 11 representantes, incluindo os principais nomes da modalidade, como Letícia Bufoni, Pâmela Rosa e os medalhistas de prata na Olimpíada de Tóquio-2020, Rayssa Leal e Kelvin Hoefler. A turma toda vai se juntar novamente numa competição.

Há pouco mais de uma semana, Bufoni foi campeã de um torneio internacional em Paris, sede dos Jogos em 2024. Pâmela, que assim como a compatriota, não se classificou para a final no Japão, revelou uma lesão no ligamento do tornozelo. Recuperada, a líder do ranking mundial está preparada para competir nos Estados Unidos. A primeira etapa da SLS vai até este sábado.

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Embora tenha 11 skatistas escalados para a disputa, o Brasil não terá a paulista Gabriela Mazetto. O time feminino é formado pelas três atletas que estiveram no Japão (Letícia, Pâmela e Rayssa) e Marina Gabriela, de 18 anos. A equipe masculina conta com Felipe Gustavo, Kelvin Hoefler, Luan Oliveira, Tiago Lemos, Lucas Rabelo e Filipe Mota. Apenas Felipe e Kelvin integraram a delegação do street nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Apesar das ausências por lesões de Aori Nishimura, número 3 no ranking mundial feminino, e da carismática filipina Margielyn Didal, a concorrência das brasileiras deve ser forte. As japonesas Funa Nakayama e Mojomi Nishiya, que dividiram o pódio com Rayssa Leal em Tóquio, estão confirmadas e devem dar trabalho ao trio brasileiro.

Yuto Horigome, campeão olímpico em casa, e Aurelian Giraud, francês que terminou o evento de estreia do esporte em Olimpíadas na sexta colocação, não competem no masculino. Estão confirmados na etapa o também francês Vincent Milou, quarto em Tóquio, o americano Nyjah Huston, tetracampeão mundial e penta do X-Games, e Shane O'Neill, vencedor do Campeonato Mundial em 2016.

A SLS é o principal campeonato de skate street no mundo e oferece a maior premiação aos atletas. Cada etapa é disputada em um país ou cidade diferente. O Brasil tem três títulos desde que a categoria feminina foi introduzida em 2015. Na ocasião, Kelvin e Letícia, que tiveram trocas de farpas nos Jogos de Tóquio, foram os vencedores do torneio.

Quatro anos depois, foi a vez de Pâmela se consagrar como campeã do evento, com Rayssa ficando com o vice. A edição de 2020, prevista para acontecer entre março e maio do ano passado, foi cancelada devido à pandemia do novo coronavírus.

Rayssa Leal é medalhista de prata dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas, fora das competições, tenta ser uma criança comum. A skatista, de 13 anos, registrou sua volta às aulas nesta quarta-feira (4) em Imperatriz, no Maranhão, sua cidade natal. "Fadas também estudam", disse a mais jovem medalhista do Brasil em uma Olimpíada.

A "fadinha", como é conhecida, foi recebida com uma homenagem pelos amigos de classe e da escola. Eles dedicaram a ela um mural pintado com a frase: "If you can dream, you can make it happen", ("Se você pode sonhar, você pode fazer isso acontecer", em tradução livre), palavras que a skatista falou após conquistar a prata em Tóquio.

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"Eu estava morrendo de saudade da minha escola, dos meus professores e dos meus amigos! Hoje, quando voltei, fiquei muito emocionada com essa surpresa linda! Uma parede todinha para mim", festejou Rayssa depois de ver a homenagem.

"A minha escola sempre me incentivou e estiveram ao meu lado durante toda a minha trajetória. É muito bom estar de volta. Vocês foram essenciais para a conquista desse sonho", completou.

Fenômeno do skate, Rayssa fez história na semana passada ao se tornar a mais jovem medalhista do Brasil em uma Olimpíada. A Fadinha ganhou a prata na modalidade street, que também teve Pamela Rosa e Letícia Bufoni entre as representantes brasileiras. O skate deu outras duas pratas ao País em Tóquio, uma de Kelvin Hoefler no street e outra de Pedro Barros no park.

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Após faturar a medalha de prata na modalidade street de skate, nas Olimpíadas de Tóquio, Rayssa Leal vem acumulando novos seguidores em seu perfil do Instagram. Entre as mais de seis milhões de pessoas que acompanham a Fadinha no Instagram, estão vários famosos. Um deles, o ex-BBB Gil do Vigor, garantiu momentos hilários e cheios de carinho ao lado da skatista, ao participar de uma live com ela, no último sábado (31).

Em sua primeira live, Rayssa conversou com alguns fãs, respondeu perguntas e aproveitou para bater um papo com um de seus ídolos, o ex-brother Gil do Vigor. Ao notar o economista entre o público, a atleta comemorou: “Mãe, sabe quem tá na minha live? O Gil!”. Já o pernambucano, ao entrar na transmissão ao vivo, se mostrou encantado com a jovem atleta e os dois trocaram muitos elogios e palavras de carinho entre os já famosos gritos dele de “Brasiiilll”. 

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O momento garantiu muitas risadas e diversão, bem no estilo de Rayssa, que garante que se divertir é o que ela sabe fazer de melhor. E, além disso, a maranhense prometeu que vai ensinar o "Tio Gil” a andar de skate e fazer manobras radicais como ela. “Vamos marcar eu, você e Juliette. A gente vai fazer um treino e vou ensinar a vocês". O ex-BBB aceitou e retribuiu o carinho da menina. "Eu te amo, vigorenta linda, maravilhosa. Sou muito teu fã. Estou emocionado".

Medalhista consciente, após conquistar a prata nas Olimpíadas de Tóquio e fazer história com apenas 13 anos, a skatista Rayssa Leal desembarcou no Brasil na manhã desta quarta-feira (28) e cancelou sua recepção em Imperatriz, no Maranhão. Em vídeo publicado no Twitter, ela pede que ninguém vá ao aeroporto para evitar a transmissão da Covid-19.

"Vim aqui dar um recadinho para vocês sobre a minha chegada em Imperatriz. Estamos passando por um momento ainda muito delicado sobre o Covid, então decidi cancelar minha recepção para evitar as aglomerações", explica a atleta.

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Feliz pelo resultado nos jogos, a Fadinha alertou para os cuidados com a pandemia e lamentou ter que suspender a comemoração com seus conterrâneos.

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"Eu queria muito receber todo o carinho de vocês, mas infelizmente não é esse o momento. Agradeço demais por todo carinho, por todo apoio, mas por favor se cuidem, usem máscara, álcool em gel e tomem a vacina. Tenho certeza que em breve vamos vencer esse vírus", disse confiante.

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Em meio às comemorações pela conquista da medalha de prata da skatista brasileira Rayssa Leal, de apenas 13 anos, na Olimpíada de Tóquio, um político resolveu polemizar. Em sua conta no Twitter, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) parabenizou a atleta, mas questionou o fato de crianças não poderem trabalhar no país.

“As crianças brasileiras de 13 anos não podem trabalhar, mas a skatista Rayssa Leal ganhou a medalha de prata na Olimpíadas… Ué! É pra pensar… Parabéns a nossa medalhista olímpica! E revisão do Estatuto da Criança e Adolescente já!”, escreveu o parlamentar.

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A postagem recebeu inúmeras críticas. “Por isso que eu digo que a pessoa deveria comprovar que tem pelo menos 2 neurônios antes de se candidatar a um cargo público”; “Imagina se a Rayssa tivesse num canavial cortando cana ao invés de está andando de Skate, seria melhor para ela né não?”; “33 mim reais saindo do bolso do brasileiro todo mês pra bancar deputado pra vir defender trabalho infantil. Temos que fazer uma revisão na nossa política, isso sim”; “A desgraça de viver num país com políticos que almejam o pior para infância. Ao invés de celebrar o acesso ao esporte e educação, o cara usa a situação como palco para incitar a perda de direitos”.

As competições das Olimpíadas de Tóquio mal começaram e já tem gente dando orgulho para o povo brasileiro. Nesta segunda-feira (26), Rayssa Leal emocionou muita gente ao conquistar a medalha de prata na categoria skate street. Com a vitória, a maranhense de 13 anos é a medalhista mais jovem dos Jogos em 85 anos. Foi só a garota vencer para as redes sociais proliferarem mensagens carinhosas entre os internautas anônimos e famosos.

Nomes como Ivete Sangalo, Ingrid Guimarães, Thelminha Assis, Mônica Martelli, Xuxa Meneghel, Tatá Werneck, Preta Gil, Maria Ribeiro e Deborah Secco Homenagearam Rayssa Leal. A apresentadora Astrid Fontenell chegou a publicar um foto com a garota para dar os parabéns por ela ter vencido a prova.

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"Mil vivas! Lindo demais a realização desse conto de fadas. Baita menininha admirável, hoje a mais jovem atleta olímpica da história dos jogos e ainda por cima PRATA. Um baita exemplo pras crianças do Brasil. Já quero tenis igual ao dela, já que vai ficar dificil o skate!! Parabéns Rayssa!! A Fadinha virou Rainha!! Fadinha LEAL", escreveu a jornalista.

Confira as homenagens:

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Alexandre Abrão, filho do cantor Chorão, se confundiu com as datas e cometeu gafe, nesta segunda-feira (26), ao parabenizar a skatista Rayssa Leal, que conquistou a prata nas Olimpíadas de Tóquio, se tornando a brasileira mais jovem da história a ser medalhista. Em suas redes sociais, ele publicou que o pai assistia os vídeos da atleta na internet e fazia previsões para seu futuro. "Meu pai via essa menina andar de skate na internet e falava que ela ia longe”, escreveu.

Ao perceber a gafe, já que o pai, vocalista da banda Charlie Brown Jr. faleceu em março de 2013, enquanto Rayssa começou a andar de skate apenas em 2014, Alexandre se retratou e afirmou que o pai mesmo sem ter conhecido a atleta, hoje estaria muito feliz pela conquista da jovem, além de mandar um recado para internautas que parecem ter o avisado do erro e dito que ele publicou apenas para “aparecer”.

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"Ok vamos lá. Parece que eu não sei fazer contas e que eu faço de tudo para aparecer. Mas, não muda o fato de que o “fd*” em questão ia estar pulando feito um caral** com a conquista de uma garota de 13 anos. Já foi, deixem de ser babacas”, desabafou.

 

 

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A skatista maranhense Rayssa Leal, de 13 anos de idade, conquistou a prata na modalidade street do skate feminino nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão. Com isso, a atleta se tornou a medalhista mais jovem da história do Brasil.

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Rayssa, muito conhecida como "Fadinha", superou Rosângela Santos, que conquistou o bronze no 4x100m do atletismo dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, quando tinha apenas 17 anos de idade. No mundo, a brasileira é a terceira medalhista mais jovem em mais de oito décadas.

Em Tóquio, Rayssa quebrou outro recorde ao se tornar a competidora mais jovem a defender o Brasil em uma edição de Olimpíadas. Ela desbancou a nadadora Talita Rodrigues, que disputou o revezamento 4x100m livre aos 13 anos e 11 meses, nos Jogos de Londres, em 1948.

Na prova, Rayssa ficou atrás somente da japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos de idade, mas cinco meses mais velha que a brasileira. A também japonesa Funa Nakayama terminou com o bronze.

Natural de Imperatriz, no Maranhão, Rayssa ganhou notoriedade em 2015, quando um vídeo dela fazendo manobras viralizou nas redes sociais. A skatista tinha sete anos de idade e estava vestida com uma fantasia de fada.

O vídeo de Rayssa foi visto por quase cinco milhões de pessoas e até o norte-americano Tony Hawk, considerado uma lenda do skate, compartilhou a gravação.

Quatro anos depois, Rayssa conquistou sua primeira medalha em uma competição internacional e foi vice-campeã mundial em 2019, atrás somente da compatriota Pâmela Rosa. Em 2020, finalizou o mesmo torneio na terceira posição.

A brasileira vem fazendo um enorme sucesso nas redes sociais. No Instagram, por exemplo, Rayssa está com quase três milhões de seguidores, sendo que ela começou os Jogos Olímpicos com cerca de 600 mil.

"Fizemos história! Eu não sei explicar tudo o que estou vivendo, só sei agradecer. Obrigado Deus, família, amigos, Confederação Brasileira de Skate e a todos vocês que torceram muito", escreveu a atleta em sua publicação mais recente.

Com duas pratas e um bronze, o Brasil é o 23º colocado do quadro de medalhas das Olimpíadas de Tóquio. 

Da Ansa

Tatá Werneck usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (26), para parabenizar a skatista Rayssa Leal, que fez história ao conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio no Skate. “Menina brilhante! Você é potencia pura!”, escreveu a comediante.

Tatá declarou ter seguido a skatista em 2019 por ter ficado encantado por tudo que ela representava e agradeceu pela alegria proporcionada aos amantes do esporte e ao Brasil com a conquista da medalha de prata. No texto também lembrou das outras brasileiras que competiram, Letícia Bufoni e Pamela Rosa.

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“Fadinha! Menina brilhante! Você é potencia pura! Comecei a seguir em 2019 porque fiquei encantada com tudo você representa! Que a vida só sorria pra você! Te traga sempre oportunidades pra você ser gigante! Obrigada por essa alegria ao Brasil! E obrigada Letícia Bufoni e Pamela Rosa! Vocês estarem ali representa muito pra gente”, escreveu Tatá na legenda de sua publicação em que usou foto do momento em que Rayssa competia.

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A skatista mirim de 13 anos tratou de responder a comediante brincou sobre a chamar de tia. “Obrigada tia mais linda. Pode tia né? Leva a Clara pra andar de skate comigo”, escreveu a medalhista, convocando futuramente a filha de Tatá para um passeio de skate.

Eu sem perfil, a comediante publicou no domingo (25) foto de sua filha Clara feliz segurando um skate e na legenda, em tom de bom humor, disse que talvez em 2028 ela estará nas Olimpíadas competindo pela modalidade.

Rayssa Leal está em êxtase. A skatista de apenas 13 anos, seis meses e 21 dias, se tornou a mais jovem atleta do Brasil, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos, superando a marca que pertencia a Rosângela Santos, do 4x100m do atletismo, bronze aos 17 anos em 2008. Ela levou a prata em Tóquio na categoria street do skate e, após subir no pódio, fez questão de lembrar o apoio que recebeu do pai e da mãe para fazer a história com tão pouca idade e deixou uma mensagem de inspiração.

"Se você pode sonhar você pode realizar. Não desista dos seus sonhos, persista que tudo vai dar certo", destacou a jovem skatista, em entrevista à TV Globo.

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"Não consigo explicar a sensação de estar aqui realizando meu sonho e de toda a minha família. Meu pai e minha mãe estiveram nos piores e melhores momentos. É muito gratificante todo o esforço que eles fizeram. Essa medalha é muito especial pra mim", festejou a maranhense.

A "Fadinha", como ficou conhecida por andar de skate fantasiada quanto tinha somente seis anos, chegou a ouvir que skate não era um esporte para meninas. A sua prata em Tóquio reforça que não há espaço para preconceitos no skate, um esporte democrático e que, em sua estreia no programa olímpico, já garantiu duas medalhas ao Brasil. No domingo, Kelvin Hoefler conquistou a prata no street masculino.

"É muito louco. Saber que no início só minha mãe e meu pai me apoiavam e saíam com a cara e coragem para eu poder estar aqui. Skate é, sim, para todo mundo, assim como qualquer esporte, como futebol e handebol. Muita gente fala que handebol é só para meninas. É pra todos e skate não é só para meninos", ressaltou a vice-campeã olímpica em Tóquio.

Na final do street feminino, disputada na madrugada desta terça (horário de Brasília), chamou a atenção a descontração de Rayssa, que, entre uma manobra e outra, foi flagrada dançando e se divertindo com a sua amiga e oponente Margielyn Dida, de Filipinas. Ela parecia não se importar com o que acontecia à sua volta e lidava com a pressão como se não estivesse em uma disputa olímpica.

"Quando eu estou feliz fico animada, fico brincando, me divertindo. Estava dançando com a Didal porque fizeram falta as brasileiras na final comigo", disse ela, em referência às ausências de Pamela Rosa e Letícia Bufoni, que não conseguiram um lugar na final.

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