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Um debate realizado nas redes sociais sobre os Projetos de Lei (PLs) da vereadora Marília Arraes (PSB) vem provocando polêmica na internet. Na manhã desta segunda-feira (12), a vereadora recebeu algumas pessoas em seu gabinete, na Câmara Municipal do Recife, para debater sobre os PLs que tratam sobre a regulamentação de bebidas alcoólicas nos bares do Recife.

Pensando no impacto que os projetos provocariam na sociedade, o grupo propôs um debate com Marília através da rede social facebook. O objetivo da iniciativa era chegar a um acordo na redação dos PLs, desde que não ferisse a liberdade nem tão pouco a democracia dos cidadãos recifenses.

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Mas, diante dos argumentos envolvidos no debate, a vereadora está sendo criticada pelos participantes da contestação por editar toda a discussão na página do facebook, excluindo os comentários desfavoráveis ao seu projeto. Além disso, eles alegam que Marília bloqueou as pessoas que faziam críticas sobre a interpretação dela nas pesquisas realizadas pela Secretaria de Defesa Social (SDS), muitas vindas de profissionais da área das ciências humanas que estão preocupados com o teor democrático dos projetos, ao frisar a fragilidade da lei em questão.

A equipe LeiaJá conversou por telefone com a vereadora Marília Arraes, que explicou o fato. Segundo ela, muitas pessoas não só faziam críticas aos projetos como também estavam agredindo através das palavras. “Eu me dispus a debater e analisei todas as críticas, justificando que os projetos foram baseados em dados de homicídios da SDS. O que aconteceu é que muitas pessoas nem liam os projetos, que apresentei desde agosto, e criticavam de forma agressiva. Apenas moderei o debate, já que a página virtual está em meu nome. Não vejo nada de errado em apagar comentários que agridam a minha pessoa e a minha assessoria”, defendeu.

 

A rede social Google+ ganhou uma funcionalidade que vai permitir o tageamento automático de usuários em fotos. O Find My Face (“Encontre Meu Rosto”, em tradução livre) funciona a partir do reconhecimento facial em fotografias publicadas nos perfis do próprio usuário ou de seus amigos.

Essa funcionalidade não é novidade. O Facebook e até o Orkut, rede social que também pertence ao Google, já dispõem de algo semelhante — mas nem sempre muito eficiente — que auxilia na hora de organizar álbuns, indicando quem é quem nas imagens e linkando com seus respectivos perfis.

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Como privacidade tem se tornado uma questão recorrente quando se fala sobre redes sociais, o Google já alertou que, assim como no Facebook, cada marcação em fotos pode ser desfeita pelo usuário, que também pode desabilitar o recurso por completo.

De acordo com Matt Steiner, engenheiro da equipe do Google+, a novidade estará disponível nos próximos dias.

O Google anunciou a integração do Google+ com mais um de seus serviços. A partir de agora, ao acessar o Gmail, o usuário terá acesso ao conteúdo dos “círculos” da rede social direto da sidebar, logo acima dos marcadores.

Além disso, os círculos ainda funcionam como tags. Caso algum integrante daquele grupo específico envie uma mensagem para você — ou esteja entre os destinatários —, o título do circulo aparecerá antes do assunto do e-mail, na página inicial do serviço. Ao abrir a mensagem, é possível também ver o último post de cada usuário relacionado ao texto.

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Outra função adicionada ao serviço é a possibilidade de compartilhar imagens que você recebe por e-mail, apenas clicando nela. Segundo o Google, antes do usuários precisava baixar para o computador a imagem recebida e então fazer o upload para a rede social. Agora é tudo feito de forma direta e com poucos cliques.

Para quem sincroniza os contatos no Android, que “puxa” a lista do Gmail para o smartphone, a vantagem está na atualização de dados dos amigos do Google+, caso algum deles mude o número de celular ou outros dados, como endereço físico ou um e-mail secundário, por exemplo.

A novidade ainda não está disponível para todos os usuários e será liberada gradativamente. Assim como em lançamentos anteriores, os usuários de e-mail com o domínio gmail.com poderão experimentar o Google+ no e-mail antes dos que tem uma conta do Google Apps com domínio personalizado.

Além da versão web, o Twitter também estreou, nesta quinta-feira (08), uma nova versão do aplicativo para iOS e Android do serviço de microblog mais popular do mundo.

Assim como no layout para navegadores, o design da versão móvel ficou mais simples e organizado. A barra superior possui os mesmos menus: Início, @Conectar, #Descobrir e Conta — este último, onde ficam as notificações de mensagens diretas e o menu para trocar entre os vários perfis que o usuário gerencie na rede social.

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Tanto na versão para iPhone quanto para o sistema operacional Android, é possível notar uma melhora de desempenho em relação à anterior. Testado em um Motorola Defy com velocidade padrão de 800 Mhz e Android 2.3.5, a resposta aos comandos foi instantânea e a rolagem ficou bem mais suave.

O aplicativo com a nova interface já pode ser baixado na App Store e no Android Market, gratuitamente, enquanto a interface web ainda está sendo disponibilizada gradativamente aos usuários.

O Facebook disponibilizou, a partir desta quinta-feira (08), um botão quer permite assinar as atualizações de perfil de usuários a partir de outros sites. O plug-in funciona da mesma forma que o botão de "curtir", presente em vários sites: o usuário que tem um blog ou site — e disponibiliza publicamente o seu mural da rede social — só precisa instalar um código e esperar que seus visitantes cliquem.

A vantagem de assinar as atualizações de uma pessoa é que você não precisa adicioná-la como amigo na rede social. Você verá apenas o que ela escrever publicamente e poderá curtir ou comentar o status, mas não enviar mensagens diretas ou conversar por bate-papo. Muitas pessoas públicas, como músicos, atores, políticos e jornalistas, já usam esse recurso para manter contato com seu público e manter sua privacidade na rede.

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Para instalar, basta acessar esta página (em inglês) e seguir os procedimentos de configuração e instalação.

O Twitter começou a disponibilizar, nesta quinta-feira (08), o novo layout da versão web do seu serviço. O novo design é mais leve, mas sem perder as funcionalidades anteriores, tem uma organização diferente da original e lembra bastante o aplicativo desenvolvido para iPad.

A grande mudança fica na posição dos elementos. A timeline passou a ocupar a coluna da direita — desde a versão original, em março de 2006, a timeline sempre esteve à esquerda —, e o conteúdo incorporado aos Tweets, como fotos e vídeos, agora abrem embaixo dos mesmos, não mais ao lado.

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O formulário para escrever novos Tweets passou a fazer parte da sidebar, enquanto a tradicional pergunta "O que está acontecendo?" deu lugar a um sucinto "Publique um novo Tweet...".

No topo da página, você encontra dois novos elementos: "@Conectar" e "#Descobrir", ao lado do botão de início. O primeiro é a aba onde ficam as mensagens em que você foi citado, ou os antigos "replies", dividida em dois sub-menus: "Interações" e "Menções".

A novidade fica por conta do menu "#Descobrir". Nesta opção, é possível ver as principais histórias que estão sendo comentadas no Twitter, as atividades das pessoas que você segue na rede social, indicações de perfis para seguir — por similaridade ou por categorias, que listam os principais perfis de temas como humor, música, esportes, notícias e governo, por exemplo.

Novo layout do Twitter

As mensagens diretas e as listas de usuários ficam agora no menu do botão de configurações/logout, na barra superior, e um indicador luminoso mostra quando o usuário tem novas "DMs".

A última grande mudança no site do Twitter aconteceu em setembro de 2010, quando a interface ficou mais ampla e ganhou suporte para arquivos incorporados aos Tweets, como vídeos do YouTube e imagens do Twitpic ou Flickr. Desde então, foram realizados apenas alguns pequenos aprimoramentos.

Por enquanto, o novo layout não está disponível para todos os usuários e apresenta alguns bugs — durante os nossos testes, a página se alternou entre a nova e a antiga versão, e português e inglês, por alguns instantes.

O Facebook divulgou uma lista com os 10 assuntos mais comentados do ano, em atualizações de seus usuários. Segundo a rede social, a morte do líder terrorista Osama Bin Laden foi o tópico que mais gerou conteúdo em todo o mundo. Já no Brasil, o UFC — Ultimate Fighting Championship — aparece no topo da lista.

No Mundo
1. Morte de Osama Bin Laden
2. Packers/Super Bowl
3. Casey Anthony inocentada
4. Charlie Sheen sai de 'Two And A Half Men'
5. Morte de Steve Jobs, da Apple
6. Casamento do Principe Williams
7. Morte de Amy Winehouse
8. Call of Duty: Modern Warfare 3
9. Operações militares na Líbia
10. Furacão Irene

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No Brasil, como era de se esperar, o futebol dominou os temas. Dos dez assuntos, quatro estão relacionados com o esporte preferido da maioria dos brasileiros. A morte de Bin Laden aparece apenas na quarta posição. Confira abaixo:

1. UFC
2. Vasco da Gama
3. Morte de Amy Winehouse
4. Morte de Osama Bin Laden
5. Flamengo
6. Exaltasamba
7. Corinthians
8. Slipknot
9. PlayStation 3
10. Ronaldinho Gaúcho

O site também revelou as 10 músicas mais comentadas e linkadas pelos usuários, assim como as notícias mais compartilhadas do ano. A música “We Found Love”, de Rihanna e Calvin Harris, lidera a lista, que também tem duas músicas do produtor Skrillex e do francês David Guetta, cada um.

1. “We Found Love” by Rihanna and Calvin Harris
2. “Last Friday Night (T.G.I.F.)” by Katy Perry
3. “Sexy And I Know It” by LMFAO
4. “Titanium” by David Guetta and Sia
5. “First of the Year” by Skrillex
6. “Scary Monsters and Nice Sprites” by Skrillex
7. “Without You” by David Guetta and Usher
8. “Stereo Hearts” by Gym Class Heroes and Adam Levine
9. “Pumped Up Kicks” by Foster the People
10. “Someone Like You” by Adele

Entre as notícias mais compartilhadas, está a galeria de fotos de satélite do Japão antes e depois do terremoto e tsunami, em março, o artigo da irmã biológica de Steve Jobs, sobre a morte do irmão — ambos no New York Times — , e a morte de Ryan Dunn, integrante do programa de TV "Jackass", vítima de um acidente de carro, em junho.

Esta semana, a rede social LinkedIn, voltada para o mundo corporativo, abriu seu primeiro escritório na América Latina. A sede da empresa, que nos últimos meses vem recebendo um número crescente de usuários brasileiros, está instalada na cidade de São Paulo.

Quem assume o comando da sucursal brasileira é Osvaldo Barbosa de Oliveira, que até então atuava como gerente-geral de consumo de segmento Online, na Microsoft Brasil. A missão de Oliveira será liderar a aceleração da expansão da rede social entre usuários brasileiros.

"Mais de 50% dos usuários do LinkedIn não estão nos EUA. Essa é a parcela que mais cresce", disse Oliveira, durante inauguração do escritório.

De acordo com Jeff Weiner, CEO da companhia, o Brasil é o mercado onde o LinkedIn mais cresce, no mundo, criando a necessidade de uma aproximação maior da empresa com os usuários locais.

Em abril de 2010, quando a versão em Português do LinkedIn foi lançada, havia 1 milhão de brasileiros usando a rede social para criar contatos profissionais. Atualmente, são 6 milhões de brasileiros cadastrados no serviços — de um total de 135 milhões usuários no mundo todo.

*Com informações de agências

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O Foursquare, a mais popular rede social de geolocalização do mundo, divulgou um infográfico bastante interessante, que mostra as rotas de viagem dentro do território dos Estados Unidos, baseado nos “check-ins” que os usuários fazem em locais específicos, como aeroportos e rodovias.

As linhas em azul-turquesa mostram check-ins feitos em dois aeroportos diferentes no mesmo dia, através do aplicativo da rede social. As linhas em laranja, mostram viagens entre duas estações de trem, enquanto os pontos brancos são check-ins efetuados em estradas e rodovias.

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Segundo o Foursquare, o infográfico é baseado em dados dos últimos 12 meses, a contar a partir do mês de outubro de 2010. A imagem completa pode ser vista aqui.

É curioso observar que as viagens dão um salto enorme antes do Dia de Ação de Graças, muito popular nos EUA, e do Natal, caem bastante durante o respectivo feriado, e disparam novamente logo em seguida.

O Facebook está testando um cliente de bate-papo para desktops com Windows 7, que deve ser disponibilizado para os usuários, em breve. Uma página de ajuda da rede social teria deixado escapar o print screen acima, segundo John Constine, do blog americano TechCrunch, enquanto os desenvolvedores do Facebook testam a novidade com um pequeno grupo de usuários.

O aplicativo terá, além do chat — que será divido em abas, como as versões mais recentes do Windows Live Messenger —, um “news ticker” que mostrará o que seus amigos estão fazendo na rede social e janelas pop-up de notificações pessoais que avisarão, por exemplo, quando um amigo curtir o seu status.

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Smartphones e tablets com sistems operacional iOS, Android OS e BlackBerry já tem disponíveis aplicativos dedicado ao chat do Facebook. No entanto, não há informações sobre intenções da rede social em levar o chat para outros sistemas operacional de desktops, como o Mac OS X e Linux.

O Facebook ainda não se pronunciou oficialmente sobre o aplicativo.

O brasileiro adora uma rede social. Primeiro, a espantosa adesão ao Orkut, muito superior a quaisquer outros países. Agora, o estrondoso sucesso de Facebook, Twitter e YouTube abriu uma ampla janela de oportunidades para a defesa do consumidor. Aqueles que se sentem lesados por empresas das quais compraram produtos e serviços podem dar muito mais visibilidade a suas reclamações e arranhar a imagem da companhia, conforme o tamanho de sua rede de amigos.

Mesmo assim, nada garante a reparação do dano. Para se ter uma ideia, um levantamento divulgado em outubro pela empresa de pesquisa Maritz Research, dos Estados Unidos, apenas 30% das pessoas que reclamam no Twitter recebem algum tipo de resposta das empresas.

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Como no mundo das redes o coletivo é voz que pesa, números como os encontrados pela pesquisa levaram dez microempreendedores de São Paulo a se unir para lançar uma nova plataforma, atrelada ao Facebook, cujo objetivo é reunir consumidores com os mesmos tipos de problemas e, em conjunto, encaminhá-los às empresas, ao Ministério Público, aos Procons e às agências reguladoras. A plataforma entra no ar na próxima segunda-feira, 21.

A ideia, segundo a sócia-fundadora do Zaanga.com.br, Raquel Costa, é melhorar concretamente a relação entre as empresas e os consumidores lesados. "As empresas conseguem monitorar quantas vezes são citadas nas redes. Mas o consumidor não tem como saber quantas pessoas vivem o mesmo problema que ele. O Zaanga permite que eles se encontrem e ajam conjuntamente", esclarece Raquel.

O consumidor acessa o Zaanga a partir de seu cadastro no Facebook, preenche um questionário em que, a partir de palavras-chave, vai permitir que tome conhecimento de outro tanto de pessoas com o mesmo problema. A partir daí, ele tem a opção 'mobilize-se', caso queira ter sua reclamação encaminhada para a empresa e órgão competentes - uma advogada se encarrega de fazer os encaminhamentos. As respostas chegam também pela mesma plataforma. Usuário não será tarifado. Caso não queira mobilizar-se, pode ficar apenas como observador.

Na linha das empresas startup, os investimentos na nova plataforma foram basicamente em capital intelectual. Segundo Raquel, não existe iniciativa como essa no Brasil. Ela também não tem conhecimento de nada parecido no mundo. O Zaanga é administrado por quatro equipes: concepção de produto, tecnologia, comunicação e jurídico. A ideia nasceu da experiência dos fundadores nos dois lados da mesa: como consumidores que já foram lesados mais de uma vez e como consultores de empresas.

Cerca de um terço dos internautas já terminou um relacionamento por meio de mensagem de texto, e-mail ou Facebook, aponta uma pesquisa feita pela consultoria de mercado Lab42 com aproximadamente 500 usuários de redes sociais acima dos 18 anos.

Mas a maior rede social do mundo, com mais de 800 milhões de usuários, também pode ajudar no início de novas relações. O Facebook foi a segunda opção mais votada sobre qual seria a forma mais indicada para chamar alguém para um primeiro encontro. Felizmente, o bom e velho contato pessoal ficou em primeiro na categoria, com 40% dos votos.

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O site de Mark Zuckerberg também foi bem citado sobre que seria a melhor coisa a fazer após conhecer uma pessoa interessante. Quase 60% disse que ficar amigo(a) dela no Facebook é a melhor opção, enquanto que pesquisar em redes sociais ficou em segundo, com 29%, e aquela pesquisada "esperta" no Google aparece logo atrás com 26%.

O levantamento ainda aponta outras mudanças de comportamento com os novos tempos, em que a tecnologia está cada vez mais presente. Questionados sobre quanto tempo demoram para mudar seu status de relacionamento no Facebook, 52% dos entrevistados disseram imediatamente, enquanto que 38% também não esperaria para contar aos amigos em caso de um novo namoro. 

Outra informação interessante é como as pessoas se comunicam com seus amados e amadas diariamente. Em primeiro lugar ficou a ligação para o celular, com 67%, quase empatada com o envio de mensagens de texto, que teve 65% das respostas. Com 45%, as mensagens do Facebook aparecem em terceiro, seguidas pelo “antigo” e-mail, com 34%.

A pesquisa da Lab42 foi realizada com 550 usuários de redes sociais entre 27 e 30 de outubro deste ano.

Dois professores do departamento de ciência da computação de Wellesley College foram premiados com quase meio milhão de dólares pela National Science Foundation por construir uma aplicação que mede a confiabilidade das informações compartilhada em redes sociais, particularmente no Twitter. 

“Os usuários deixam um rastro digital quando postam alguma coisa” disse Eni Mustafaraj, professor assistente que, juntamente com Panagiotis Metexas, professor de ciência da computação, ganharam atenção ano passado depois que a pesquisa na rede de microblogs explodiu e foi utilizada para influenciar eleitores durante a eleição legislativa, especialmente em Massachusetts (e o trabalho desses profissionais foi estendido a outros Estados, como Indiana). “A aplicação segue esses rastros digitais para determinar se o emissor da mensagem possui uma boa reputação, permitindo ao usuário determinar se aquelas informações são confiáveis”.

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Determinar se uma fonte de informação nas redes sociais é confiável ou não está se tornando mais importante, já que cada vez mais pessoas dependem desses tipos de dados para tomar decisões financeiras, médicas, entre outros. Os estudiosos planejavam inicialmente focar na identificação de spammers, contudo expandiram seus esforços para ajudar os usuários a determinar se a informação que eles procuram pode ou não ser confiada. 

Os fatores que influenciam na confiabilidade incluem o histórico do emissor originário, se outros usuários confiam nesse perfil e se a mesma informação está misteriosamente vindo à tona a partir de fontes separadas. O dinheiro da NSF será investido também em um curso online que irá ensinar crianças e adolescentes a pensar criticamente sobre fontes de informação.

O nascimento do “Tweetógrafo”
Separadamente, uma dupla de estudantes de ciência da computação da Universidade de Cincinnati terá de esperar um pouco até o “dia do pagamento do Twitter”, contudo já tiveram um bom começo ao criar um app baseado em web chamado Tweetographer, que ajuda os usuários na prospecção de informações na rede social a respeito do que está acontecendo nos arredores. 

Billy Clifton e Alex Padgetts, desenvolvedores do app, descreveram o serviço como um guia de eventos em tempo real, extraído a partir das informações oriundas da grande quantidade de tweets. O trabalho dos estudantes inclui um sistema de organização para processar a enorme avalanche de tweets e decifração da taquigrafia (da forma como as coisas são escritas) utilizada pelos tuiteiros para definir os dias da semana, locais e assim por diante. 

“Quisemos explorar a prospecção de dados, que é uma área importante da pesquisa na ciência da computação, no contexto da social media” escreveu Padgett em uma declaração. “Apesar do fato de que o conceito funciona em muitas plataformas de mídias sociais, o Twitter é a mais acessível. Tudo lá está em domínio público, uma piscina gigante de dados que não foram registrados, marcados com longitude e latitude. É tudo muito preciso e abre um leque de diversos usos” continuou. 

É possível que o Tweetographer seja disponibilizado publicamente até o fim do ano como um aplicativo web e móvel, de acordo com Clifton. “Estamos trabalhando na mudança da interface gráfica para o usuário, migrando servidores, assim como outros tipos de manutenção”, explicou. Clifton acredita que a ferramenta criada por eles pode ser usada para outras aplicações, como prever resultados de eleições até compilar reviews de produtos. 

A rede social Google+ liberou, nesta terça-feira (08), uma atualização na sua rede social que permite a criação de páginas corporativas, assim como as fan pages do Facebook. A novidade chama-se Google+ Pages.

“Até agora, o Google+ estava focado em conectar pessoas com outras pessoas, mas nos queremos ter certeza que você possa se relacionar com todas as coisas do seu interesse — de negócios locais à marcas globais”, diz um post no blog oficial.

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20 empresas, como Pepsi, Toyota, Angry Birds, Zen Bikes e o time do Barcelona, já criaram páginas especiais no Google+, que podem ser encontradas diretamente na busca da companhia, digitando “+” antes do nome, como mostra o vídeo abaixo. Segundo o Google, o rescurso será liberado para outras empresas, em breve, e qualquer uma poderá fazer o mesmo.

“Google+ ajuda você a se conectar com seus cliente e fãs que gostam de você. Eles não apenas podem recomendar você com o ‘+1’ ou adicionar [sua empresa] aos seus círculos, como agora podem ter mais contato com a equipe da dua empresa, cara a cara”, segundo o Google.

Para criar uma página corporativa na rede social, basta acessar o endereço plus.google.com/pages/create e seguir os passos da ferramenta.

Gerenciar é ainda mais simples. Da mesma forma que no Facebook, você pode usar a página como se fosse um perfil, trocando entre o seu perfil pessoal e a página na hora em que achar mais conveniente. 

“Mudou o jogo na comunicação entre empresas, clientes e governo”, afirmou o diretor-geral da comScore Brasil, Alex Banks, durante o Digital AGE 2.0 2011. As empresas já descobriram que as mídias sociais permitem maior interatividade e comunicação direta com o consumidor. Ao mesmo tempo é um instrumento importante no relacionamento com fornecedores e públlico.

Segundo estudo recentemente divulgado pela empresa de pesquisa GfK, 43% dos brasileiros costumam usar mídias sociais como Orkut, Facebook, Twitter e YouTube. Revelou ainda que 27% dos usuários de redes sociais costumam usá-las para pesquisar uma marca e 17% para recomendá-la. O resultado mostra que, independentemente das políticas das empresas em relação ao meio digital, suas marcas já estão na rede, sendo avaliadas, criticadas ou elogiadas pelo consumidor que tem conta no Facebook ou no Twitter.

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A maioria das corporações brasileiras que adota estratégias para o fenômeno das mídias sociais, segue um movimento já em curso no mundo, em que, “cada vez mais as empresas, com a assessoria das agências de marketing, estão trabalhando nas redes sociais para se relacionar com o consumidor”, segundo Alexandre Campos, consultor da consultoria IDC.

Para grande parte das companhias, o que prevalece é a gestão das redes sociais ficar a cargo das áreas de Marketing e Comunicação. E o papel do CIO? Para o diretor de Sistemas de Informação para América Latina da Rhodia, Fernando Birman, a TI oferece condições para que as áreas interessadas desenvolvam projetos relacionados às mídias sociais.

“Isso vale para rede social e qualquer outra iniciativa das unidades de negócios. Na Rhodia, é o negócio que ‘puxa’ os projetos. Eu entro como facilitador e incentivador da inovação”, diz Birman. Outro papel importante do CIO, segundo o executivo, é o de prospectar tendências.

Além disso, segundo a opinião de Birman, o setor de TI tem também a vantagem de orientar as outras que estão na linha de frente de relacionamento com as mídias sociais. “Uma empresa como a Rhodia, por exemplo, tem um conjunto de regras. Há políticas de comunicação, comportamento e informática. E mídia social uniu várias disciplinas. Na nossa área, a orientação em relação às boas práticas de informática ajuda”, diz.

O executivo esteve envolvido no projeto da empresa para redes sociais, cujo objetivo foi melhorar a aproximação com o consumidor final e dar mais visibilidade à Global Business Units Fibras (GBU), unidade produtora de fibras à base de poliamida usadas na confecção de roupas.

Embora a GBU não se relacione diretamente com o consumidor final, a unidade colocou a marca Rhodia nas mídias sociais para falar com comunidades que, de alguma forma, estão ligadas ao mundo da moda.

“A relação B2B pressupõe um número muito menor de interlocutores em comparação com uma companhia de B2C, que pode ter milhares, centenas de milhares de clientes. Isso leva às empresas que estão em determinada posição na cadeia produtiva a serem mais conservadoras em relação à comunicação e acabam não percebendo valor nas mídias sociais”, explica a gerente de Marketing da Rhodia Fibras, Elizabeth Haidar. Segundo ela, na Rhodia em determinados setores a aposta em redes sociais pode não ter sentido, não agregando valor.

Porém, o setor de fibras é diferente, em que a questão da mídia social passou a ser uma aposta do marketing, e foi uma extensão de uma política de comunicação que já se preocupava em fortalecer a marca antes do advento da era digital. “Temos uma tradição histórica de querer trabalhar a marca junto ao consumidor final. Com o aparecimento das mídias sociais, as observamos como algo importante estrategicamente”, afirma.

Segundo a gerente de Marketing, a mídia social colabora para que o cliente direto da Rhodia, em grande parte fabricante de vestuários, reforce junto ao consumidor final a qualidade da matéria-prima que seu produto emprega. A ideia foi trabalhar com toda a cadeia produtiva do setor têxtil.

A divisão de fibras da Rhodia começou a ser implementada utilizando o Twitter no final de 2009 – atualmente a empresa tem cerca de 12 mil seguidores. “No Twitter, chamávamos a atenção dos consumidores para buscar nos nossos portais para entender a tecnologia dos nossos produtos. O resultado foi muito bom em um intervalo de seis meses, o que nos levou a criar um blog, em 2010. Afinal, precisávamos de dar informações mais aprofundadas, já que o Twitter tem limitações de espaço.” A empresa acabou entrando também no Facebook, em abril de 2011.

De acordo com Elizabeth, o trabalho é feito por jornalistas que postam conteúdo que vão além de informações sobre a marca. “Um exemplo é o segmento esportivo. Postamos assuntos relacionados ao campo esportivo, para que o meu consumidor receba material útil para o dia a dia dele. Falamos de eventos, dicas para práticas esportivas e sobre hábitos alimentares. Ele nos segue não por causa da marca, mas porque recebe informações úteis.”

“Acho que a Rhodia, assim como outras empresas, ainda está aprendendo sobre o papel das redes sociais. Isso tornou-se uma prática”, afirma Birman. O executivo deve apostar agora na disseminação do sucesso da unidade de fibras para outras áreas da Rhodia. “O desafio será convencer outras pessoas do grupo a se aproximar das redes sociais.” Segundo ele, outro projeto da empresa é permitir o uso interno desses canais.

“O caminho já foi delineado. Se você quiser, pode aumentar a colaboração na própria organização, trazendo a mídia social para melhorar a comunicação com funcionários. Queremos fazer algo inovador com eles. Afinal, temos
1,5 mil usuários em potencial”, afirma, sem revelar detalhes de como será.

Maior empresa de cosméticos do Brasil, a Natura apostou numa estratégia diferente da grande maioria. Criou a diretoria de Internet e Mídia Digital que, atualmente, é liderada por Fábio Boucinhas. Segundo o executivo, com a iniciativa, a corporação prepara-se para o futuro, quando as mídias sociais terão papel fundamental nos negócios.
“A criação dessa diretoria mostra a importância que a empresa dá aos meios digitais e às redes sociais. A Natura criou essa área com objetivo não só de pensar de forma mais holística sobre tudo o que é feito nos meios digitais, como também preparar a empresa para seu futuro e o de suas consultoras.”

Atuando no mercado de cosméticos por meio da venda direta, a Natura tem, segundo Boucinhas, presença multicanal para extrair o máximo dos meios digitais. Possui portais próprios voltados para diversas categorias de produtos, além de perfis no Facebook e Twitter e mantém canais no YouTube. Na relação com as consultoras, que vendem seus produtos, possui canais exclusivos de relacionamento.

“Penso que esses diferentes pontos de presença no meio digital tenham papel definido. Alguns precisam ser monitorados com o objetivo de medir o tempo em que as pessoas permanecem neles. No Facebook, por exemplo, a cada dia as empresas gastam mais tempo nele”, diz Boucinhas.

Ele acredita que, por essa razão, trata-se de uma das ferramentas mais importantes do ponto de vista de relacionamentos e utiliza outros canais, como o YouTube, como uma ferramenta dentro do Facebook. Já os portais próprios, segundo o executivo, têm importância para o relacionamento do consumidor com os produtos e acabam utilizando tanto o Facebook quanto o Twitter para gerar tráfego.

Para Boucinhas, o uso das mídias sociais como ferramentas cria uma “relação simbiótica” entre empresa e consumidor. Trabalhar com as mídias sociais, prossegue, é uma ciência nova, sob o ponto de vista de acompanhar o que ocorre na internet. “Você cria um relacionamento. Há um conjunto de métricas diferente do que estava acosutumado. É preciso ter uma equipe para acompanhar o que tem mais retorno, o que gera mais cliques, os assuntos mais comentados e potenciais crises.”

Boucinhas informa que a empresa tem uma célula de atendimento dedicada aos assuntos de redes sociais e que o retorno desse monitoramento acaba refletindo em várias áreas da Natura.

“Sou par de várias outras diretorias, inclusive TI. Minha área tem função horizontal na empresa, tratando de assuntos que podem remeter à área de atendimento ou à produção.” Em relação à área de TI, a parceria é importante na opinião do diretor. “Qualquer iniciativa nossa acaba na maioria das vezes envolvendo alguns sistemas legados. Há uma relação de interdependência com a TI.”

Um dos maiores fabricantes de pneus do mundo, a Pirelli estreou nas redes sociais em 2006, quando produziu um curta-metragem para ser veiculado no YouTube, a maior novidade da rede naquele ano. “A Pirelli está, há algum tempo, buscando com as mídias digitais um relacionamento com o consumidor, para conhecê-lo melhor. E para o desenvolvimento da marca”, afirma o gerente de Marketing para América Latina da Pirelli, Jan Telecki. A partir do primeiro sucesso no YouTube, a empresa tem inovado e diversificado a atuação nas mídias sociais.

Para fazer a varredura do que estão falando sobre automóveis, corridas e, obviamente, pneus, a Pirelli contratou a Media Contacts. Telecki destaca a forte interação entre as equipes das duas companhias. “Temos profissionais da Pirelli dentro da Media Contacts. São pessoas experientes no âmbito digital, dedicadas à comunicação e que vivem voltadas exclusivamente à rede social.

Outra empresa que tem nas mídias sociais um recurso importante para suas estratégias é a fabricante de caminhões Iveco, braço da italiana Fiat. O meio digital passou a ser protagonista justamente quando a empresa decidiu ser mais agressiva no mercado brasileiro.

No Brasil desde 1997, a organização concorre com marcas tradicionais que está há décadas no Brasil, como Ford, Mercedes Benz e Volkswagen. A partir de 2007, a Iveco investiu em uma total renovação da estratégia de marketing, na qual a inovação digital tem papel fundamental.

O objetivo era simplesmente melhorar a exposição da marca, tornando-a mais conhecida e aumentar o seu valor. Uma pesquisa, encomendada pela própria empresa, apontou que sua marca ainda estava em desenvolvimento no País.

Na estratégia de comunicação, a Iveco inovou em 2009, ao fazer o primeiro lançamento de caminhão via blog no Brasil, tendo como públicos jornalistas, clientes, potenciais compradores, concessionários e colaboradores da empresa. A iniciativa foi tão bem avaliada na companhia, que a página passou a ser o blog oficial da Iveco. A montadora também saiu à frente ao lançar o caminhão Tector Stradale exclusivamente pela internet, em agosto de 2009.

O uso das mídias sociais levou a Iveco a acompanhar as mudanças de tendências no mercado. Os consumidores de caminhões estão mais bem informados do que antes e houve ainda profissionalização do setor de transporte. “Atualmente, as empresas estão mais preparadas, por exemplo, para discutir custos operacionais, características técnicas de produtos, e melhor aplicação para os tipos de carreta”, informa o diretor de Comunicação da Iveco Latin America, Marco Piquini. Para ele, esse movimento tornou mais sofisticado o relacionamento com o consumidor, daí estar antenado com a mídia digital.

“Pretendemos cada vez mais fortalecer esse relacionamento por meio de pesquisa e atuação segmentada. Sabemos que o Orkut possui mais de mil comunidades referentes a caminhões. Qual tipo de discussão é abordado em torno da marca Iveco e de seus concorrentes?”, diz Hellen Santos, analista de Comunicação responsável pela Plataforma de Comunicação Digital Iveco.

Ela afirma que essas informações podem favorecer a empresa em mais uma fonte de melhoria constante de produtos, serviços e processos. “E, ainda, seguramente, trazer cada vez mais inovação e diferenciação para os produtos Iveco.” Em outubro, será lançada uma nova FanPage da Iveco no Facebook, para que o conteúdo da montadora seja melhor agregado à rede social.

Na Iveco, as análises das informações colhidas junto às mídias sociais são realizadas pelo departamento de Comunicação, no entanto, Piquini destaca a importância da Tecnologia da Informação para as áreas de negócios. “A área de TI é fundamental porque a tecnologia nesse campo muda a cada dia, evolui com rapidez impressionante e devem ter o suporte técnico para viabilizar as ideias e as necessidades”, relata Piquini, reforçando que a TI é vital também para contribuir com propostas e soluçõs técnicas que criem situações favoráveis para novos projetos.

Uma nova forma de compartilhar experiências e conteúdos está virando hábito entre os professores do estado de Pernambuco. Antenados no mundo dos bits, os docentes, além de darem aulas, estão explorando novos campos para difundirem as suas experiências e conhecimentos. E dois desses campos são as redes sociais e os blogs. Essas ferramentas, tão difundidas atualmente, na era da web 2.0 e 3.0, vêm auxiliando os docentes no compartilhamento de informações e, até mesmo, na formação de redes de professores e alunos.

Esse contato virtual vem integrando, cada vez mais, pessoas. Uma delas é professor da rede estadual de ensino, João Marcelo Mendes, criador do grupo Professor de Pernambuco no Facebook, que conta com mais de 745 membros. Nele, além de divulgar notícias relacionadas à educação, os professores compartilham fotos e experiências de vida. “Eu queria fazer novos contatos. Contextualizar as experiências em sala de aula com outros professores. Compartilhar os anseios e angústias. Logo, criei esse grupo aberto quem tem até alunos”, explicou.

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No Orkut, a comunidade Profissão Professor reúne 112.212 pessoas e é apenas um dos muitos grupamentos de docentes, que também conta com a presença de estudantes.

A professora de literatura Flávia Suassuna utiliza outra ferramenta para postar conteúdo no mundo virtual. Criado em 2006, o blog da professora, o Trança, surge com a proposta de apresentar os trabalhos da docente. No endereço eletrônico, os internautas podem conhecer as produções textuais (crônicas, poesias e resenhas) que a professora desenvolve.

Para Flávia, a internet só veio a ajudar na divulgação de informações. “É uma ótima ferramenta para a propagação do conhecimento. É uma espécie de democratização da escrita”, comentou. Ainda de acordo com ela, dois fatores motivaram a criação do blog: “Tinha muitos textos e ninguém lia. Então, resolvi disponibilizá-los no blog. Lá, os estudantes entram e comentam. A ideia também era mostrar que a professora de redação, que corrige as produções textuais dos alunos, também escreve”, explicou.

É a tecnologia sendo usada em benefício da educação e do desenvolvimento intelectual.


A décima edição no Recife do iSeminar, evento de tecnologia promovido por um pool de empresas da área, foi sucesso de público com a participação de 800 pessoas na programação que contou com workshops e palestras na sexta(21) e sábado (22), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

No palco do teatro da UFPE,  personalidades do marketing digital do país, como Aleksandar Mandic, pioneiro na área de telecomunicações, e os jovens Alexandre Ottoni e Deive Pazos, responsáveis pelo bem sucedido site Jovem Nerd, fizeram a diferença com dicas e narrações de suas experiências.

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Aleksandar Mandic  empolgou os presentes ao contar sobre a empresa, que também leva seu nome, e de como se tornou sócio-fundador do iG, onde ocupou o cargo de vice-presidente até setembro de 2001. “Saí da Siemens porque não era bem aproveitado lá, então segui o pensamento de Ferdinand Porsche, que dizia: ‘eu não encontrei o carro de meus sonhos, então decidi montar o meu’”, comentou descontraidamente.

Quando criou o provedor e Internet Mandic, Aleksandar passou a trabalhar em casa, de bermuda e chinelo, confessou. “Começamos pequenos. Em quatro anos, a empresa lucrou dois milhões de dólares — com apenas três funcionários”, revelou o simpático empresário.

Atualmente, a nova Mandic, criada depois da saída de Aleksandar do iG, atual no setor de e-mails corporativos e serviços de Cloud.

Marketing 2.0 — O publicitário pernambucano Eden Wiedemann, Gerente de Conteúdo e Mídias Socias da agência F.biz, de São Paulo chamou a atenção para a necessidade das empresas gerarem conteúdo de qualidade e replicável, como também prestar atenção dos “hubs”, usuários com grande número de seguidores no Twitter, por exemplo, que atingem até 48% de conversão em campanhas — não de vendas, mas de visibilidade total.

Eden Wiedemann Eden Wiedemann (Imagem: iMedia/Iseminar/Divulgação)

Os “Hubs” —  Para fechar, a dupla Alexandre Ottoni e Deive Pazos, ou “Jovem Nerd” e “Azaghal, o anão”, como são mais conhecidos pelos fãs do site Jovem Nerd, compartilhou detalhes sobre a criação  do site Jovem Nerd. “Demoramos um ano estudando como funciona o e-commerce, para lançar a Nerd Store”, disse Ottoni, revelando que criação da loja virtual foi uma estratégia para descentralizar a renda do site, que até então vinha de publicidade. “Essa foi a nossa estratégia: não colocar todos os ovos numa cesta só”, aconselha.

Mestres em usar as redes sociais para promover seus produtos e patrocinadores, os blogueiros mantém há pouco mais de nove anos uma loja que faz bastante sucesso no seguimento, a Nerd Store.

Além do conteúdo comum do site, como notícias e sátiras de filmes de ação e ficção científica, os dois também mantém um dos podcasts mais premiados do Brasil, o “Nerd Cast”, com uma edição semanal, todas as sextas-feiras, e o videocast “Nerd Office”, que conta os bastidores do escritório criado para gerenciar o negócio, e tem suas esposas como funcionárias – ou seja, sucesso em família.

Jovem Nerd e Azaghal

“Jovem Nerd” e “Azaghal” ainda participaram de uma pequena sessão de autógrafos no lobby do teatro, cercados pelos fãs, que usavam camisas da sua loja ou traziam livros vendidos por eles e se espremiam para ter um estante de atenção dos ídolos nerds.

Integrantes de movimentos sociais contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) anunciaram um tuitaço que deve acontecer nesta segunda-feira (17), segundo informações da Agência Brasil. A campanha pede que os usuários que não concordam com a construção da usina usem a hashtag #BeloMonte para se manifestar no microblogue Twitter. Além disso, cerca de 30 organizações fizeram hoje a partir das 10h uma manifestação em frente ao prédio da Justiça Federal, em Altamira (PA), reivindicando a suspensão das obras da usina.

Às 14h de hoje, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região julga, em Brasília, 12 ações civis públicas contra a obra movidas pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o Movimento Xingu Vivo para Sempre, há ainda 11 ações aguardando julgamento na Justiça Federal.

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Entre outras coisas, o MPF pede análise da Justiça quanto ao Decreto Legislativo 788/2005, do Congresso Nacional, que autorizou o governo a iniciar as obras para buscar o aproveitamento hidrelétrico na área de Belo Monte sem consultar os moradores de comunidades afetadas (indígenas e ribeirinhos) por meio de uma audiência pública.

O Artigo nº 231 da Constituição Federal informa que a liberação de autorização para usinas hidrelétricas em áreas como essa pode ser apenas depois de consultadas as comunidades indígenas locais. O MPF espera que as ações contra a autorização da hidrelétrica cheguem ao Supremo Tribunal Federal.

As obras que alteram o curso do Rio Xingu foram paralizadas no final do mês de setembro após uma liminar da Justiça Federal, mas as obras do canteiro ainda estão em curso. O consórcio informou que contratou cerca de 3 mil pessoas para trabalhar na construção da usina.

O Google+ foi aberto ao público no dia no dia 20 de setembro, pouco mais de dois meses após o lançamento oficial. Porém, após crescer assustadoramente nos primeiros dias de liberação, a rede social teve uma queda de 60% no seu tráfego de visitas, segundo dados da agência de monitorameto Chitika.

A empresa monitorou o tráfego de acessos antes e depois da abertura da rede. “Os dados mostram isso. No dia do lançamento público, o tráfego do Google+ foi às alturas. Porém, logo depois, o tráfego caiu mais de 60%, retornando ao nível normal, desapontando”, diz o relatório da Chitika.

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O Google+ atingiu 25 milhões de visitantes únicos no primeiro mês de operação, segundo a comScore — um recorde histórico de crescimento de uma rede social. Deste então, o site ganhou novas funcionalidades e se tornou aberto, além de ter promovido “hangouts” públicos com famosos, como Will.i.am, mas isso não parece ter sido o suficiente para a rede conseguir fidelizar novos usuários.

Em meados de julho, Larry Page, CEO do Goggle, revelou que o Google+ atingiu a marca de 10 milhões de usuários, que compartilhavam a impressionante marca de 1 bilhão de itens por dia. Segundo dados recentes não oficiais divulgados por Paul Allen, co-fundador do Ancestry.com e que acompanha dados da gigante de buscas com frequência, a rede social do Google tem aproximadamente 43 milhões de usuários registrados, crescendo até 30% em sua base, entre os dias 20 e 22 de setembro.

Para um instituto, o Orkut foi superado pelo Facebook no Brasil. Para outro, ele continua à frente – bem à frente – por possuir 11 milhões de usuários a mais. Embora os dados sejam bastante distintos, em um ponto há consenso: se a rede de Zuckerberg ainda não é a líder no País, ela em breve será.

A questão voltou à tona mês passado, quando o Ibope Nielsen confirmou que o Facebook atingira 30,9 milhões de usuários únicos em julho, mais, portanto, que os 29 milhões do Orkut. Uma semana depois, porém, seria a vez da comScore revelar seu estudo, divergindo do que já era tratado como certo: em agosto, a rede social da Google teve 35,7 milhões de usuários únicos, ante 24,5 milhões da rival.

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Para Alex Banks, vice-presidente da comScore para a América Latina, a brutal diferença pode ser explicada pelas metodologias utilizadas. Ele afirmou não poder comentar o método utilizado pelo Ibope, mas destacou a presença de sua empresa no Brasil. “Monitoramos mais de 50 mil usuários, espalhados por todas as regiões, e a partir deles que construímos nossas estatísticas”. Trata-se de uma medição por painel, que elege certo número de pessoas a fim de representar o acesso à Internet como um todo.

O executivo acredita que em até nove meses a primeira colocação do setor passará para as mãos do Facebook – sua audiência triplicou em doze meses, enquanto que a do Orkut cresceu 20% - mas faz uma ressalva: “Nos próximos meses, incluiremos lan houses ao universo, e acredito que o Orkut se beneficiará disso”. Até agora, apenas o uso em casa ou no trabalho repercutia nos dados.

Aparentemente, o Ibope utiliza sistema parecido ao da comScore. “Nosso painel de pesquisa de audiência de internet (...) representa o comportamento e características demográficas do internauta brasileiro por meio de amostragem e projeções estatísticas”, afirmou, via e-mail, ao IDG Now!. O instituto monitora 22 mil internautas e afirma que seu modelo é utilizado em outros países, como Estados Unidos e Alemanha. Usuários de lan house não entram nas estatísticas, mas a empresa quer passar a considerá-los, tal qual a Nielsen já faz na França e na Austrália.

Visitas e cadastros
No mercado de mídias sociais, o Brasil pode ser comparado à Índia – lá, o Orkut era o mais usado até julho de 2010, quando foi ultrapassado pelo FB. No começo, quando o concorrente chegou, ele continuou crescendo; depois, manteve-se estável por alguns meses, para, só daí, começar a cair. Por aqui, deve-se ressaltar, nem a primeira etapa foi suplantada.

“O Facebook é a rede social global. Poucas existem além dela, e podem estar com os dias contados”, alerta Banks. Além disso, considerando que a atenção da companhia de Mountain View está voltada ao Google+ – o Brasil foi um dos países que melhor recebeu o novo site - é difícil apostar na sobrevivência de sua outra rede.

Outra questão importante é que as empresas contabilizam o número de usuários únicos, não a quantidade de cadastrados. De nada, afinal, servem milhões de internautas que, apesar de não terem apagados seus perfis, deixaram de acessar o site. O Orkut, por exemplo, estima possuir 43 milhões contas no País – bem menos do que sua audiência nos últimos meses. Quando a rede de Zuckerberg o ultrapassar em usuários únicos, será considerada a nova líder, independentemente de ter mais cadastrados ou não.

O próprio Facebook, há dois meses, disse ter 25 milhões de inscritos brasileiros. Aí a principal divergência entre os dois institutos aparece. A estimativa da comScore sugere que 500 mil usuários não acessam o portal apesar de terem uma conta. Para o Ibope, porém, 5,9 milhões visitaram a rede social em agosto, mesmo não possuindo um perfil.

“Contemplamos pessoas que navegaram no site Facebook, incluindo nas páginas públicas onde é possível o acesso de não usuários”, alega. Banks, por outro lado, acredita que o número de cadastrados deve ser semelhante ao de visitantes, pois pouco pode ser feito no site sem uma senha que libere a entrada.

O Orkut tem investido em uma tática curiosa para enfrentar o postulante à liderança: em vez de recursos inovadores, investe no marketing. Das últimas 20 atualizações no blog oficial, apenas uma tratava de novas funções (a aba conversas); as outras falavam de eventos transmitidos pela plataforma – entrevista com Emicida, show do Skank – comunidades – rugbt feminino, futebol – ou temas – dia mundial sem carro. Pelo visto, tem recorrido aos interesses culturais do brasileiro, em vez de pensar em suas necessidades. Dificilmente, tal proposta interromperá sua queda; nisso, mesmo o Ibope e a comScore devem concordar.

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