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Após um início de semana turbulento, o Sport queria iniciar o returno do Campeonato Brasileiro da Série B vencendo para se aproximar do G4. Sem treinador e sem Mailson, que deixou o clube nesta sexta-feira (22), o Leão foi até São Luís encarar o Sampaio Corrêa, ainda invicto no Castelão.

Só que os donos da casa mostraram porque ainda não perderam como mandantes. Melhor na maior parte do tempo, o Sampaio fez 4 x 1 nos pernambucanos. Com o resultado, o time maranhense subiu para a 5ª colocação, com 28 pontos. O Sport caiu para o 7° lugar.

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JOGO 

A torcida ainda estava se acomodando nas arquibancadas, quando, aos quatro minutos de jogo, Pimentinha cruzou na medida para Gabriel Poveda subir e meter a cabeça para abrir o placar no Castelão.

Aos 17, o mesmo Poveda quase ampliou, ao limpar Sabino na entrada da área e bater para fora. Depois, André Luiz assustou chutando de fora da área, mas mandando por cima do travessão de Carlos Eduardo.

Os visitantes só chegaram aos 30, com Blas Cáceres chutando de longe, só que sem direção. Mas os donos da casa eram quem apareciam com mais perigo e, em cobrança de escanteio aos 36, Ygor Catatau subiu para fazer 2 x 0.

O Sport voltou para a segunda etapa com Everton Felipe e Giovanni, nas vagas de Thiago Lopes e Blas Cáceres. E, logo aos 6 minutos, as mudanças deram resultados. Giovanni bateu falta e colocou na cabeça de Kayke que diminuiu o placar.

O Leão se empolgou para buscar o empate, mas o tempo foi passando e a bola rubro-negra não entrava. Aí, num contra-ataque, aos 32, Fábio Alemão acabou derrubando Mateusinho dentro da área. Resultado: cartão vermelho para o zagueiro e gol de Gabriel Poveda na cobrança: 3 x 1. Com um a menos, o Sport acabou goleado. Rafael Costa, nos acréscimos, fez o quarto, chutando de fora da área.

FICHA TÉCNICA

Competição: Campeonato Brasileiro da Série B

Local: Castelão (São Luís)

Sampaio Corrêa: Gabriel Batista, Mateusinho, Alan Godói, Nilson Júnior e Pará, André Luiz, Ferreira, Rafael Vllla, Pimentinha, Ygor Catatau e Gabriel Poveda. Técnico: Léo Condé

Sport: Carlos Eduardo; Ezequiel, Fábio Alemão, Sabino e Sander; Fabinho, Bruno Matias (Denner), Thiago Lopes (Everton Felipe) e Blas Cáceres (Giovanni); Luciano Juba (William Oliveira) e Kayke (Ray Vanegas). Técnico: César Lucena (interino)

Gols: Gabriel Poveda (2x), Ygor Catatau e Rafael Costa (SAM); Kayke (SPO)

Arbitragem: Gonçalves Dias Araújo (SP)

Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)  

VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP)

Cartão amarelo: Rafael Vllla (SAM)

Cartão vermelho: Fábio Alemão (SPO)

Durante a viagem da reportagem do LeiaJá do Recife para Fortaleza, na madrugada de sexta (1ª) para sábado (2), nossa equipe se deparou com a história de Eurico e Victor, pai e filho, que vieram à capital cearense para acompanhar a grande final da Copa do Nordeste. O jogo está marcado para este domingo (3), no Castelão.

Mas essa história, que na verdade é uma promessa que está prestes a ser cumprida, começou em 2008, ano em que o Sport se sagrou campeão da Copa do Brasil.

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“Tudo começou na Copa do Brasil de 2008, Victor era bem novo e aí lá atrás eu prometi que numa final importante eu ia trazer ele para participar. Estávamos no jogo do CRB e lá a gente empolgadíssimo com resultado ele perguntou ‘e aí pai vamos?’ e eu disse ‘já estamos lá’. Nos abraçamos com a causa e viemos para torcer e levar essa taça para Recife”. 

“No primeiro momento a gente pensou em vir de avião e pensando na condição de custo decidimos vir de ônibus porque tínhamos condição de chegar bem antes do jogo e curtir um pouco a cidade e retornar de avião pela questão de conforto e agilidade porque temos trabalho e ele estuda”, contou Eurico.

Victor, que tinha 3 anos quando o Sport venceu a Copa do Brasil e quando o pai prometeu a realização que acontecerá neste domingo, manteve a confiança e a expectativa em alta para a partida. 

“Ansiedade a mil, estou ansioso desde o primeiro jogo da final para vir para cá, mas com energia positiva para que o Sport saia coma a taça daqui de Fortaleza. O gol no final na última quinta deu um gás a mais e eu acho que o Sport vai vir forte para a decisão e a torcida vai empurrar mesmo aqui no Castelão. Tenho fé que a gente sai com a Copa do Nordeste daqui”, disse Victor, de 17 anos.

O senador pedetista Cid Gomes se manifestou, na noite de quarta-feira (15), sobre a operação da Polícia Federal que apura suposto esquema de corrupção durante as obras do estádio Castelão, em Fortaleza, para a Copa 2014. O parlamentar é alvo da investigação junto ao irmão, Ciro Gomes (PDT), e outros suspeitos. Adepto à tese de que a instituição está agindo por interesse do presidente Jair Bolsonaro (PL), Cid chamou a operação de "molecagem com objetivos politiqueiros".

O senador ainda não foi interrogado pela PF, mas teve sua casa revistada em cumprimento de um mandado de busca e apreensão também na quarta-feira (15). O mesmo procedimento foi realizado na residência de Ciro. As buscas tiveram como objetivo apreender mídias digitais, aparelhos celulares e documentos que possam contribuir para a investigação sobre as licitações fraudadas na obra.  

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De acordo com a Polícia Federal, as investigações foram iniciadas em 2017, após indícios da existência de um esquema criminoso envolvendo pagamentos de propinas para beneficiar uma empresa durante o processo licitatório que autorizou verba à construção da arena. Foram identificados pagamentos estimados em R$ 11 milhões em propinas com dinheiro vivo ou disfarçadas de doações eleitorais, com emissões de notas fiscais fraudulentas por empresas fantasmas 

“Tenho consciência absolutamente tranquila que sempre agi alinhado ao mais genuíno interesse público. Agora, completando 9 anos da conclusão da obra, é muito estranho que a questão seja objeto de investigação”, escreveu Cid sobre o caso. 

O senador disse ainda que participou de reuniões para reduzir os valores da obra em R$ 139 milhões. Sendo R$ 40 milhões de um sobrepreço no planejamento da empreitada e R$ 99 milhões na licitação. 

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Nem o mais otimista do tricolor acreditava que a reação do Santa Cruz na Copa do Nordeste, fosse vir justamente diante de um dos favoritos ao título. Mas, nesta terça-feira (23), o clube coral bateu o Fortaleza, em pleno Castelão, e respira na competição: 1 x 0, com um gol do zagueiro Júnior Sergipano.

O JOGO

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O Santa Cruz se comportou muito bem no primeiro tempo, se defendendo muito bem e até chegando a arrumar espaços para os contra-ataques. Assim, o Fortaleza não criou muita coisa, mas teve uma boa chance com Luiz Henrique. Jordan, no entanto, defendeu.

A segunda etapa começou com pressão dos donos da casa. De novo Luiz Henrique, agora de cabeça, após receber cruzamento da direita. Jordan, porém, estava ligado de novo e pegou. Acuado, João Brigatti resolveu mexer e colocou experiência em campo, com Pipico e Chiquinho.

E foi justamente Chiquinho que cobrou um escanteio com perfeição, para Júnior Sergipano subir mais alto do que todo mundo e fazer o gol da vitória. Assista:

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Ficha do jogo

Competição: Copa do Nordeste

Local: Castelão (Fortaleza)

Fortaleza: Felipe Alves, Yago Pikachu, Quintero, Wanderson e Bruno Melo; Juninho, Éderson, Luiz Henrique (Matheus Vargas) e Robson (Romarinho); David e Wellington Paulista. Técnico: Ederson Moreira

Santa Cruz: Jordan; Ítalo Melo, William Alves, Júnior Sergipano e Marcel (Chiquinho); Caetano, Ítalo Henrique (João Cardoso), Karl (Eduardo), Alan Cardoso; Madson (Arian) e Léo Gaúcho (Pipico). Técnico: João Brigatti

Gol: Júnior Sergipano (SAN)

Arbitragem: José Ricardo Vasconcellos Laranjeira (AL)

Assistentes: Wagner José da Silva (AL) e Lennon Mccartney Farias Paes (AL)

Cartões amarelos: David e Robson (FOR); Ítalo Henrique (SAN)

Com metade da primeira fase da Copa do Nordeste já disputada, o Santa Cruz, que ainda não pontuou, vê a chance de classificação distante. São 12 pontos ainda em disputa e os primeiros três podem vir contra o Fortaleza, na terça-feira (23). O problema disso é que, além da má fase, o time Coral ainda precisa quebrar um tabu de nunca ter vencido o Leão do Pici, no Ceará, pela competição regional. 

Segundo os dados do site OGol, foram cinco jogos disputados com o Fortaleza como mandante na Copa do Nordeste, três vitórias e dois empates. Em 2002, vitória por 1x0; em 2010 empate em 2x2, novo empate em 2013 por 3x3, e vitória por 1x0 em 2019, e no ano passado por 3x0.

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E o tabu ainda pode ser ainda maior se levado em consideração outras competições. A última vitória do Tricolor pernambucano, contra o Tricolor cearense em Fortaleza, foi em 2006, quando ambas as equipes estavam na elite do futebol brasileiro. São 16 anos de invencibilidade do Fortaleza em casa contra o Santa Cruz. 

Esse ano, o Fortaleza vive situação confortável na tabela com oito pontos na segunda colocação do grupo B. Já o Santa é lanterna no grupo A, tem zero pontos. Se perder, restarão apenas nove pontos em disputa e uma possível classificação da Cobra Coral, tarefa que já é difícil, se torna praticamente impossível.

Em jogo de portões fechados como medida da Justiça para evitar a disseminação do coronavírus, o Sport encarou o Ceará, neste domingo (15), pela Copa do Nordeste. No Castelão, o jogo foi marcado por três penalidades. Em resumo, o Sport abriu o placar, mas deu a chance para a equipe cearense virar o confronto para 2x1. Os gols do time alvinegro foram assinados por Baxola e Ricardinho, enquanto o tento leonino foi de Marquinhos. Brocador perdeu uma penalidade.

O jogo

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Em investida aos 18 minutos, Hernane Brocador conduziu e teve boas oportunidades de passe, sendo uma delas pela direita para o meia Lucas Mugni. Lento na definição do lance, o centroavante preferiu tocar na esquerda, atrasou o ataque e deu tempo suficiente para a recuperação do Ceará.

O time cearense reagiu com rapidez e provocou a principal chance de gol até então. Rithely vacilou e perdeu a redonda. Luiz Otávio aproveitou, tomou a bola e invadiu a área para chutar rasteiro, acertando a trave direita do goleiro Luan Polli.

Aos 36 minutos, um lindo lance resultou no primeiro tento do confronto. Marquinhos partiu da esquerda em direção à entrada da área, limpou os defensores e bateu no canto direito, abrindo o placar no Castelão.

No final do primeiro tempo, o lateral direito Samuel Xavier, que já defendeu o Leão da Ilha do Retiro, quase empatou o clássico nordestino. Em chute cruzado, o goleiro Luan Polli fez grande defesa, evitando o gol alvinegro.

Segundo tempo

No início da segunda etapa, o Sport controlou bem o confronto. Nos cinco primeiros minutos, a equipe recifense trocou passes com inteligência, chegando a colocar o Ceará “na roda” em alguns instantes.

O controle de bola do Leão, porém, não resultou em gol. O Ceará, por sua vez, resolveu ir para cima dos defensores rubro-negros. Aos 13 minutos, Leandro Carvalho invadiu a área, ganhou na trombada e rolou para Felipe Baxola. Com a meta escancarada, o meia apenas empurrou para o fundo das redes e deixou o placar em 1x1.

Instantes depois, aos 15 minutos, a arbitragem identificou uma penalidade. Leandro Carvalho invadiu a área, tentou driblar Luan Polli e o goleiro do Sport o derrubou. Na cobrança, Baxola bateu e o arqueiro da equipe pernambucana fez uma grande defesa, espalmando para o lado esquerdo.

A resposta pelo lado leonino foi rápida e perigosa. Brocador apareceu livre na área e arrematou por cima. No entanto, no momento da finalização, o atacante levou um carrinho; o juiz cravou o lance como pênalti. Novamente com chance de ficar à frente, Hernane cobrou, acertou o travessão e perdeu a penalidade.

Aos 35 minutos, o centroavante Elton, que entrou na vaga de Hernane, quase fez 2x1. Depois de um crazamento de Sander, o ofensivo testou, mas o arqueiro do Ceará realizou uma grande defesa. Em rápida resposta, o meia Ricardinho bateu de direita e acertou a trave do goleiro Luan Polli.

Já aos 40 minutos, em disputa com Lucas Mugni, Leandro Carvalho caiu na área. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro viu um empurrão e marcou pênalti. Ricardinho foi para cobrança, bateu no canto direito e cravou o placar em 2x1 para o Ceará.

Com o resultado, o Sport, no Grupo A, soma nove pontos, na quinta colocação, e agora decidirá sua classificação diante do Confiança. Já o Ceará, no Grupo B, ocupa a quarta posição com 11 pontos.

O Náutico entrou em campo, neste domingo (6), no Castelão, em São Luís, com tudo a seu favor para levantar o primeiro título nacional. Após vencer o Sampaio Corrêa por 3 x 1, na partida de ida da final, o Timbu podia até perder por um gol de diferença que ficaria com a taça.

Mas o alvirrubro pernambucano fez melhor. Foi sofrido, mas o Náutico arrancou um 2 x 2, longe de casa, e levantou o troféu do Campeonato Brasileiro da Série C pela primeira vez. Álvaro e Matheus Carvalho fizeram os gols. Confira as fotos do contronto. As imagens são do fotógrafo do Náutico, Léo Lemos.

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O Náutico entrou em campo, neste domingo (6), no Castelão, em São Luís, com tudo a seu favor para levantar o primeiro título nacional. Após vencer o Sampaio Corrêa por 3 x 1, na partida de ida da final, o Timbu podia até perder por um gol de diferença que ficaria com a taça. Mas o alvirrubro pernambucano fez melhor. Foi sofrido, mas o Náutico arrancou um 2 x 2, longe de casa, e levantou o troféu do Campeonato Brasileiro da Série C pela primeira vez.

O JOGO

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O primeiro tempo alvirrubro foi ‘pavoroso’ e logo aos 13 minutos, os donos da casa abriram o placar. Everton bateu de fora da área e acertou o canto direito de Jefferson. Até o fim, só deu Bolívia Querida que, por pouco, não desceu para o intervalo com uma vantagem maior.

Era preciso reagir na segunda etapa e o Náutico conseguiu. Logo aos 6, em cobrança de escanteio, Álvaro apareceu no meio da zaga maranhense e meteu a cabeça para deixar tudo igual: 1 x 1.

Após o gol, o Náutico acordou no jogo. Mas Jefferson precisou trabalhar muito ainda. Primeiro fechando o ângulo pra cima de Salatiel, que entrou sozinho na área, e depois pegando uma cabeçada de Eloir que tinha endereço certo.

Porém, o Timbu dormiu de novo, a pressão voltou e deu resultado. Esquerdinha entrou pelo lado da área e cruzou voltando. Salatiel chegou batendo de primeira e colocou o Sampaio Corrêa na frente de novo.

Mas esse título era do Náutico. O time alvirrubro não deixou nem o Sampaio ter esperança. Em um contra-ataque mortal, Matheus Carvalho entrou sozinho e bateu por baixo do goleiro Andrey para fazer o 2 x 2 que deu o troféu a Pernambuco.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Castelão (São Luís)

Sampaio Corrêa: Andrey; Everton, Paulo Sérgio, Odair e João Victor; Ferreira, Lucas Hulk, Eloir e Cauê (Rodrigo Andrade); Esquerdinha e Salatiel Júnior. Técnico: João Brigatti

Náutico: Jefferson; Hereda (Jimenez), Fernando Lombardi, Diego e Wilian Simões; Josa, Jhonnatann e Jean Carlos; Matheus Carvalho, Álvaro e Wallace Pernambucano (Jefferson Nem). Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Gols: Everton e Salatiel (SAM); Álvaro e Matheus Carvalho (NÁU)

Arbitragem: Flavio Rodrigues de Souza (SP)

Assistentes: Fabrini Costa (SP) e Fernanda Gomes Antunes (SP)

Cartão amarelo: Hereda (NÁU)

Cartão vermelho: Diego (NÁU)

 

A vitória do Náutico, nesta segunda-feira (15), diante do Ferroviário, líder do grupo A, em Fortaleza, foi para deixar qualquer alvirrubro empolgado com a reta final do Campeonato Brasileiro da Série C. Após o jogo, o treinador Gilmar Dal Pozzo elogiou a postura da sua equipe, fora de casa.

“Eu falo em merecimento. Nós fomos melhores, neutralizamos o adversário, criamos mais e, no final, fomos premiados. A gente conduziu bem a semana, o grupo entendeu a importância de fazer esse jogo fora. Sabemos da responsabilidade que temos com o Náutico. Agora vamos para um jogo importante em casa!”, disse.

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O Timbu joga agora duas seguidas nos Aflitos (Treze e Confiança), mas Gilmar garantiu que está pensando um jogo de cada vez. “Internamente está proibido de falar dos dois jogos. É primeiro o Treze, senão a gente joga no lixo uma vitória contra o líder. Projetando a médio prazo, faz tempo que queremos consolidar o trabalho com resultados. Até mesmo porque se isso não acontecer, corremos o risco de ficar de fora. É manter a regularidade”, finalizou.

Diante do líder Ferroviário, nesta segunda-feira (15), na Arena Castelão, o Náutico tinha uma pedreira pela frente, mas era preciso passar por ela para se aproximar do G4 do grupo A. E o Timbu passou. Com um gol de Matheus Carvalho, aos 46 do segundo tempo, o clube alvirrubro chegou aos 18 pontos e subiu para o quinto lugar.

O JOGO

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Aos 10 minutos, Caxito recebeu de Cariús, entrou por trás da zaga alvirrubra e bateu cruzado. A bola desviou em Rafael Ribeiro e quase enganou o goleiro Jefferson. Foi a melhor chance dos donos da casa na primeira etapa.

Mesmo jogando bem postado, o Náutico só assustou mesmo aos 43. Wallace Pernambucano lançou Thiago. O atacante saiu do próprio canto, levou até a área tricolor, mas chutou à direita de Nicolas.

Com um minuto do segundo tempo, o Timbu teve uma oportunidade mais clara ainda. Boa triangulação dentro da área entre Thiago, Matheus Carvalho e Wallace Pernambucano. A bola ficou para o “Tanque”, que chutou, mas parou no goleiro.

Sem aproveitar as chances criadas, o Náutico viu o Ferrão crescer no jogo e começar a assustar. Mas o Timbu foi paciente e esperou para brilhar nos acréscimos. Wallace Pernambucano recebeu na área, matou no peito, caiu, mas mesmo no chão serviu Matheus Carvalho, que mandou de voleio para estufar as redes e fazer o gol da vitória.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Arena Castelão (Fortaleza)

Ferroviário: Nícolas; Jean Henrique (Isaac), Da Silva, Afonso e Michael; Mazinho, Leanderson (Esquerdinha), Juninho Arcanjo (Juninho Potiguar) e Janeudo; Jefferson Caxito e Edson Cariús. Técnico: Leandro Campos

Náutico: Jefferson; Hereda, Rafael Ribeiro (Diego Silva), Camutanga e Wilian Simões; Jimenez, Danilo Pires (Jhonnatan), Matheus Carvalho e Jefferson Nem (Álvaro); Thiago e Wallace Pernambucano. Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Gol: Matheus Carvalho (NÁU)

Arbitragem: Dyorgines Andrade (ES)

Assistentes: Fabiano Ramires (ES) e Katiuscia Mendonça (ES)

Cartões amarelos: Michael e Janeudo (FER); Matheus Carvalho (Náu)

 

Gilmar Dal Pozzo colocou o Náutico no G4 do grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro, com a vitória diante do Sampaio Corrêa, nesta segunda-feira (10), no Maranhão. Com quatro jogos desde que chegou, o treinador tem dois triunfos e dois empates. A invencibilidade agrada, mas o técnico quer ‘pés no chão’, pois ainda é cedo para comemorar alguma coisa.

“Muita calma nessa hora. Vim muito determinado para o Náutico, quero retomar minha carreira junto com o Náutico. Ninguém gosta de estar na Série C, mas tem que comprar esse projeto. Vamos fazer um caldeirão nos Aflitos no domingo, vamos nos fortalecer, para o clube voltar a ser forte dentro de campo. Projetar jogo a jogo para a classificação”, disse.

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O Náutico entrou em campo, nesta segunda-feira (10), para encarar o Sampaio Corrêa, no Castelão, querendo vencer após dois empates seguidos, sendo o último dentro de casa, para o Globo, quando chegou a estar vencendo por 2 x 0 e tomou dois gols na segunda etapa. E a vitória veio. Com gols de Wallace Pernambucano e Thiago, o time de Gilmar Dal Pozzo ganhou e subiu para a quarta colocação do grupo A, agora com 11 pontos.

O JOGO

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Em um gramado encharcado pelas chuvas que caíram durante todo o dia, uma das alternativas das equipes era o chute de fora da área. Foi assim, que, aos 6 minutos, Eloir assustou. Jedderson, que espalmou para escanteio.

Só que, aos 25, a defesa do Bolívia Querida vacilou. Neto Pessoa recebeu lançamento na área e foi derrubado pelo goleiro Andrey. Na cobrança do pênalti, Wallace Pernambucano bateu com categoria e abriu o placar para o Timbu.

No último lance da primeira etapa, Everton Silva cobrou falta e quase empata. A bola explodiu no travessão alvirrubro. E no primeiro lance do segundo tempo, Welder ficou de cara com Jefferson e o goleiro do Náutico salvou outra oportunidade do Sampaio deixar tudo igual.

Mas foi o Náutico quem marcou, aos 5 minutos. Thiago recebeu lançamento por trás da zaga e, com um toquinho de classe, encobriu Andrey para fazer 2 x 0. O gol foi uma ducha de água fria nos donos da casa, que não tiveram mais poder de reação.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: São Luís (Castelão)

Sampaio Corrêa: Andrey; Everton Silva, Moisés, Douglas Assis e Patric Calmon; Diones (Medina), Cleitinho (Ulisses), Dedé (Esquerdinha), Eloir e João Paulo; Welder. Técnico: Julinho Camargo

Náutico: Jefferson; Hereda, Fernando Lombardi, Camutanga e Wilian Simões; Josa, Danilo Pires (Jiménez) e Luiz Henrique; Thiago, Neto Pessoa e Wallace Pernambucano (Tharcysio). Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Gols: Wallace Pernambucano e Thiago (NÁU)

Arbitragem: Lucas Torezin (PR)

Assistentes: Jefferson da Silva (PR) e João Brischiliari (PR)

Cartões amarelos: Andrey (SAM); Josa, Luiz Henrique e Jefferson (NÁU)

 

Imagine Corinthians e Palmeiras se unirem para formar uma empresa que administre o Pacaembu. Ou Atlético-MG e Cruzeiro deixarem a rivalidade de lado para, juntos, tomar conta do Mineirão. Pois é isso o que está ocorrendo no Estado do Ceará, com o estádio Castelão.

Desde dezembro, quando o governo estadual retomou a administração da arena, Ceará e Fortaleza, os dois maiores clubes do Estado e arquirrivais, resolveram fazer uma negociação em conjunto, nas mesmas condições para ambos, e estão operando catracas, bares e estacionamentos do estádio com uma única empresa nos dias de jogos.

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O preço do aluguel é variável. Se o público for até 15 mil torcedores, 7% da arrecadação fica com o governo do Estado. Caso a partida registre mais de 15 mil torcedores, o porcentual sobe 10%. Com relação ao lucro obtido com bares e restaurantes, o porcentual que vai para os cofres públicos é de 20%.

Enquanto o processo de concessão do Castelão ainda será analisado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o modelo de negócio adotado provisoriamente prevê que a manutenção continue com Secretaria do Esporte e Juventude do Ceará e os clubes operem o Castelão somente nos dias de jogos. Mas, quando a licitação for lançada - o que deve ocorrer no segundo semestre -, o projeto de Ceará e Fortaleza é criar uma empresa para participar da disputa pela gestão do estádio pelos próximos 20 anos.

"A rivalidade fica só dentro de campo. Fora, temos de ter estratégia. A ideia é que os dois clubes formem uma SPE (Sociedade de Propósito Específico)", disse o presidente do Ceará, Robinson de Castro. "A gente tem expertise na administração de jogos, portanto nada mais natural do que concorrer em conjunto nesta licitação", afirmou o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz.

Assim, o Castelão pode se tornar o primeiro estádio público da Copa do Mundo de 2014 gerido por clubes de futebol. Reformada por R$ 518,6 milhões e utilizada também na Copa das Confederações de 2013, a arena foi administrada até o ano passado pela concessionária Luarenas. Com o fim do contrato, a Secretaria do Esporte e Juventude do Ceará partiu em busca de novos interessados em assumir o equipamento.

"Os clubes fizeram uma proposta, mas não teria legalmente como passar a administração do estádio direto para eles. Até o final de agosto o procedimento licitatório deve ser concluído. Enquanto isso, os clubes assumem a parte do quadro móvel do estádio nos dias dos seus jogos", explica o secretário do Esporte e Juventude, Rogério Nogueira Pinheiro.

A proposta do governo é que o Estado pague ao vencedor da concorrência prestações mensais de R$ 894 mil pelo período de 20 anos, totalizando R$ 214 milhões. Esses valores podem ser reduzidos conforme as propostas na licitação. Dentro do escopo da concessão, estão previstos investimentos, conservação e manutenção do estádio.

"A rivalidade não pode ser maior do que o profissionalismo. Os dois clubes têm abertura e maturidade suficientes para fazer esse tipo de negócio", diz o presidente do Fortaleza.

Este ano, Ceará e Fortaleza disputarão juntos a Série A do Campeonato Brasileiro pela primeira vez desde 1993. Com 38 rodadas do Nacional já agendadas para o Castelão (19 com mando de cada clube), a expectativa das diretorias é aumentar a média de público do estádio, que tem sido de aproximadamente 16 mil torcedores desde 2013.

"Algumas ações podem ser feitas em conjunto para o bem do futebol cearense e, consequentemente, dos clubes. Fechamos em conjunto, por exemplo, um mesmo patrocinador para os dois clubes. Essa união deve, inclusive, refletir em uma cultura de paz entre as torcidas", aposta Marcelo Paz.

Era hora do Náutico esquecer o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste para se concentrar em uma competição em que, nos dois últimos anos, havia sido eliminado ainda na primeira fase. Nesta quarta-feira (31), diante do Cordino, no estádio Castelão, em São Luís-MA, o Timbu precisava avançar na Copa do Brasil.

O resultado positivo era muito importante pelo simples fator financeiro. Não muito bem do bolso, o clube alvirrubro não podia se dar ao luxo de perder a cota da competição para quem passa de fase.

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Dentro de campo, o elenco entendeu. Não foi uma apresentação de encher a vista, mas o resultado veio na raça. Como nessa fase há apenas um jogo e quem empatar fora de casa segue no campeonato, o 1 x 1 serviu para o Náutico sair de campo classificado.

O JOGO

No primeiro tempo com mais correria do que qualidade, a primeira chance do Timbu só veio aos 14 minutos e, mesmo assim, nem foi lá grande coisa. Gabriel Araújo cruzou da esquerda, o goleiro Alberto não conseguiu segurar, mas a zaga cortou.

Aos 27, veio a lambança na zaga alvirrubra. Jonas Piupiu passou por Camutanga e carimbou o travessão. A bola voltou e quando Keulson iria completar para o gol, foi derrubado por Breno Calixto. Ulisses cobrou o pênalti e fez 1 x 0 para o time da casa.

Aos 10 do segundo tempo, o que estava ruim ficou pior. O goleiro Jefferson sentiu a coxa esquerda e pediu para sair. Pelo menos, nesse momento do jogo, o Náutico era melhor e comandava as ações. Aos 13, Gabriel Araújo cruzou e Clebinho subiu para cabecear perto da trave.

O gol alvirrubro, enfim, veio aos 37. E o herói foi aquele que havia falhado no gol do Cordino. Camutanga subiu sozinho, após bola alçada dentro da área e cabeceou para deixar tudo igual em São Luís. Náutico classificado.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Brasil

Local: Castelão (São Luís-MA)

Cordino: Alberto; Michel, Da Silva, Emerson e Renan; Junior Negrão (Rony), André (Gualberto), Keulson (Alison) e Ulisses; Jonas Piupiu e Regis Pitbull. Técnico: Wemerson Carvalho

Náutico: Jefferson (Bruno); Thiago Ennes, Breno Calixto, Camutanga e Kevyn; Negretti, Clebinho, Josa (Robinho) e Gabriel Araújo; Wallace Pernambucano e Tharcysio (Daniel Bueno). Técnico: Roberto Fernandes

Arbitragem: Andrey da Silva (PA)

Assistentes: Marcio Gleidson Correia Dias e Rafael Bastos Cardoso (PA)

Gols: Ulisses (COR); Camutanga (NÁU)

Cartões amarelos: Camutanga e Daniel Bueno (NÁU); Jonas Piupiu (COR)

 

Dentro de campo, a partida não valia muita coisa, mas fora dele a torcida do Ceará fez grande festa, com direito a mosaico e recorde de público desta edição da Série B do Campeonato Brasileiro. Aos olhos de quase 57 mil torcedores, o time cearense correspondeu à expectativa e derrotou o ABC por 1 a 0, na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), e terminou a sua campanha com o terceiro lugar na classificação geral.

O recorde de público anterior desta edição da competição pertencia ao próprio Ceará, que havia atraído mais de 45 mil pessoas ao mesmo Castelão no último dia 14, quando a equipe da casa derrotou o Paysandu por 2 a 0.

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De volta à elite do Brasileirão depois de sete anos, o Ceará terminou a sua campanha na segunda divisão nacional com 67 pontos. O ABC, por sua vez, realizou uma campanha ruim e foi o primeiro clube a cair para a Série C, mas conseguiu escapar da lanterna, terminando em penúltimo lugar, com 34 pontos.

A festa era bonita, mas o ABC não quis nem saber e criou a primeira chance de gol logo aos 14 minutos. Matheus arriscou de longe e Éverson caiu bem para fazer a defesa. A resposta dos donos da casa veio logo em seguida. Luiz Otávio ajeitou para o meio da área e Pedro Ken desviou por cima do gol.

Contra um adversário bem fechado, o Ceará abusou das bolas levantadas para a área. Foram sete apenas na primeira etapa e nenhum lance de perigo efetivo.

No segundo tempo, o Ceará voltou com tudo em busca do gol, mas deixou espaço para o adversário chegar em contra-ataque. Após boa troca de passes, Matheus saiu na cara do gol, mas Éverson caiu bem para fazer a defesa.

O jogo estava tão sem graça que a torcida do Ceará que estava no Castelão aproveitou a proximidade com o gramado para tirar fotos com o veterano atacante Magno Alves, que aquecia atrás do banco de reservas.

Aos 36 minutos, Maikon Leite tirou o grito da garganta de 56.999 torcedores. Depois de cruzamento da esquerda, a bola passou por toda área e sobrou para o atacante, que matou no peito e finalizou rasteiro, cruzado, para marcar. Com o gol, a festa ficou completa. A torcida cearense começou a entoar gritos para enaltecer os jogadores que fizeram a sua parte da campanha do acesso.

FICHA TÉCNICA

CEARÁ 1 X 0 ABC

CEARÁ - Éverson; Richardson, Rafael Pereira (Tiago Alves), Luiz Otávio e Cafu (Maikon Leite); Raul, Pedro Ken e Ricardinho; Lima (Roberto), Elton e Leandro Carvalho. Técnico: Marcelo Chamusca.

ABC - Edson; Arez, Danrlei, Tonhão e Daniel Nazaré; Jardel, Erivélton (Jackson) e Berguinho; Fessin (Chiclete), Dalberto e Matheus (Adriano Pardal). Técnico: Ranielle Ribeiro.

GOL - Maikon Leite, aos 36 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rodrigo Batista Raposo (DF).

CARTÃO AMARELO - Lima (Ceará).

RENDA - R$ 1.461.839,00.

PÚBLICO - 56.005 pagantes (56.999 presentes).

LOCAL Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

Na noite da última segunda-feira (21), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que a partida entre Ceará e Náutico, pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro não será mais na Arena Castelão. De acordo com a CBF, a mudança foi feita por solicitação do clube mandante. 

O Náutico vai enfrentar o Ceará em Fortaleza na próxima sexta-feira (25), às 19h15. A data e o horário da partida foram mantidos. O Timbu é o atual 19º colocado na tabela, enquanto o time cearense está na 4ª posição.

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O plano do Sport era vencer o Sampaio e passar às quartas com a melhor campanha da fase de grupos. Mas em sua despedida na Copa do Nordeste, diante de pouco mais de 500 torcedores, foi o Sampaio que jogou para valer. Mesmo com vários garotos no time, bateu o Leão da Ilha pelo placar de 2 a 1, com gols de Daniel Barros e Hiltinho, em noite chuvosa no estádio Castelão.

Domínio "boliviano"

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Durante os primeiros 45 minutos, o Sport levou perigo em apenas três chutes de fora da área, todos defendidos sem maiores complicações pelo goleiro Wanderson. O restante do tempo teve amplo domínio do Sampaio Corrêa, que comandou as ações.

As primeiras chances surgiram com uma infiltração de Felipe Costa, e a bola foi desviada para escanteio. Hiltinho arriscou um disparo de fora da área. Passou perto. 

A abertura do placar parecia questão de tempo. E o domínio dos donos da casa se materializou no meio da primeira etapa. Falta na entrada da área. Daniel Barros armou o tiro e acertou o alvo, com estilo. Sampaio na frente.

Barros ainda teve outra oportunidade de falta para ampliar o marcador. A barreira salvou o arremate. 

Reação do Sport freada com segundo gol

A vantagem não arrefeceu o ímpeto do eliminado Sampaio no segundo tempo. Mas o Sport chegou a apresentar pequena melhora após a entrada d0 garoto Fábio.

Hiltinho, aquele mesmo do Náutico, estava inspirado. O atacante teve duas oportunidades em sequencia. Na primeira, deixou o zagueiro no chão e escorregou na hora do chute, mandando a bola por cima do travessão. 

Mas quando o Sport parecia se organizar, Hiltinho teve uma segunda chance, tabelou com Henrique e chutou cruzado, no canto, ampliando a vantagem maranhense.

O ex-Timbu ainda perdeu uma boa oportunidade marcar o terceiro, e aí foi o Sport que fez. Fábio fez cruzamento na área e Rogério apareceu em velocidade para cabecear forte e marcar mais um gol com a camisa leonina.

O jogo esquentou, com o Sport se lançando ao ataque em busca da igualdade, enquanto o Sampaio esperava uma brecha para contra-atacar, mas o placar terminou mesmo 2 a 1 para a "Bolívia" do Maranhão. 

 

FICHA DO JOGO

CAMPEONATO DO NORDESTE - ÚLTIMA RODADA DA FASE DE GRUPOS

SAMPAIO CORRÊA: Wanderson, Roniery, Arthur Sanches, Alex e Wesley; Valderrama, Diego Silva (Marcelinho), Daniel Barros e Felipe Costa; Hiltinho (Pedro Costa) e Henrique (Cleitinho). Técnico: Francisco Diá

SPORT: Magrão, Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Caio (Mansur); Ronaldo (Juninho), Rodrigo e Everton Felipe; Leandro Pereira (Fábio), André e Rogério. Técnico: Daniel Paulista

Árbitro: Ítalo de Azevedo (RN)

Assistentes: Flávio Barroca e Ruan Queiroz (ambos também do RN)

Público: 504

Renda: R$ 3.180

Com informações do Site Oficial do Sampaio Corrêa

O duelo de Leões foi tratado como uma decisão durante toda a semana. O vencedor poderia praticamente garantir a classificação e minar a situação do adversário. E o Fortaleza levou a melhor: goleou o Remo por 4 a 1 na noite de sábado (10), no Castelão, pela penúltima rodada da primeira fase da Série C. Daniel Sobralense, Rodrigo Andrade, Corrêa e Juninho fizeram os gol para os mandantes e os colocaram na segunda fase da Terceira Divisão, o mata-mata. O estreante zagueiro Renato Justi descontou para os visitantes, que agora torcem por um tropeço do ASA (AL) neste domingo (11), contra o Botafogo (PB), para seguir no G-4.

A partida começou com o Fortaleza já na frente do placar. Logo aos quatro minutos, em jogada individual pela ponta direita, Correa recebeu passe de Rodrigo Andrade e cruzou na medida para Daniel Sobralense marcar o oitavo gol dele na Série C. O Tricolor do Pici tinha mais compactação entre os setores, tocava mais a bola e ameaçava Fernando Henrique. O goleiro azulino precisou se esticar todo para evitar o segundo gol após cabeçada de Anselmo, que chegou a acertar a trave. Aos poucos, o Remo conseguiu se encontrar na partida e chegou ao empate com o estreante da noite. Aos 26 minutos, o zagueiro Renato Justi recebeu a bola na entrada de área e arriscou. Houve desvio na defesa e Ricardo Berna não pôde tirá-la da direção do gol. Nesse momento, o jogo ficou equilibrado. Quando o Remo se mostrava relativamente superior, o Fortaleza desempatou com Rodrigo Andrade, após o meia atacante pegar sobra na entrada da área, em finalização que também resvalou na defesa azulina, aos 36 minutos.

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Com a vantagem, o Tricolor do Pici adotou postura mais cautelosa nos primeiros minutos do segundo tempo. Fato que fez o Leão paraense ter mais volume de jogo. Dessa forma, o treinador Waldemar Lemos mexeu no time para alcançar o empate. Tirou o atacante Fernandinho para colocar Ciro e pôs Levy na vaga de Osvaldir. A equipe ficou mais ofensiva e, também, exposta. As alterações não surtiram o efeito esperado, e o Fortaleza soube aproveitar melhor os espaços. Em contra-ataque puxado por Rodrigo Andrade, principal destaque do jogo, a bola chegou para Corrêa concluir para as redes e ampliar, aos 24 minutos. Já no final, aos 38, Juninho definiu. Goleada consolidada, assim como a classificação. No restante da partida, os jogadores pendurados do Fortaleza forçaram cartões amarelos para ficarem suspenso na próxima rodada e começarem zerados no mata-mata.

Na primeira colocação do grupo A com 29 pontos, o Fortaleza enfrenta na última rodada o Botafogo (PB) no próximo domingo (18), às 19 horas, no Castelão. O Remo, na quinta posição, com 24 pontos, joga contra o ameaçado América de Natal no mesmo dia e horário, no Mangueirão.

Fortaleza: Ricardo Berna; Felipe, Lima, Edimar e Wilian Simões; Juliano, Corrêa, Daniel Sobralense (Leandro Lima), Rodrigo Andrade (Guto) e Everton (Julinho); Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos.

Remo: Fernando Henrique; Osvaldir (Levy), Ítalo, Renato Justi (Flamel) e Wellington Saci; Michel Schmoller, Yuri, Marcinho e Eduardo Ramos; Fernandinho (Ciro) e Edno . Técnico: Waldemar Lemos.

Por Mateus Miranda.

O Náutico tinha uma missão nada grata na noite deste sábado (3): voltar a vencer, logo em um jogo fora, contra um Sampaio Corrêa precisando muito de um resultado positivo na Série B, já que é o lanterna da competição. A pressão era grande em cima dos donos da casa e, em um jogo decidido todo no segundo tempo, o time maranhense quebrou a seca de vitórias.

Os primeiros minutos de jogo foram de poucas jogadas criativas. O Sampaio se mostrava um time de poucas cartas na manga e o Náutico aguardava uma chance de contra-atacar com lançamentos em profundidade. A tática do time visitante deu certo aos 17 minutos de jogo. Em bola que Rony recebeu pela ponta, cortou para dentro da área e rolou para Vinícius. O meia dominou e bateu no ângulo, sem chances para o goleiro Rodrigo Ramos, 1x0.

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O gol foi sentido pelos donos da casa que não conseguiam tocar a bola para chegar ao ataque. O time visitante, mesmo sem a posse, era dono das ações da partida. Quando tinha a bola, o Náutico chegava na boa, tocando. Porém, a tranquilidade do timbu foi tão grande que a zaga não viu a bola lançada por Tássio chegar em Pimetinha, livre de marcação para entrar na área e bater cruzado, 1x1. 

O técnico Flávio Araújo havia mexido alguns minutos antes do empate, colocando Jean Carlos no lugar de Enercino e a mudança mudou o patamar do jogo. Após o empate, o controle da partida ficou todo com o time maranhense. Pimentinha ainda teve outra chance pelo mesmo lado em que marcou o gol, mas o goleiro Rodolpho estava lá para evitar a virada. O apito de intervalo veio com um sabor ruim para o Náutico.

Dois pênaltis e reação tardia

O jogo recomeçou com tudo para o Náutico. Com apenas dois minutos, o meia Vinícius entrou sozinho na pequena área para completar cruzamento de Jefferson Nem. Mais uma vez os visitantes estavam à frente no placar, 2x1. A chance para empatar veio pouco depois em cobrança de falta frontal que Guilherme Lucena caprichou, mas Rodolpho fez a defesa.  O Sampaio fazia o possível para chegar ao gol e a pressão era grande no campo adversário.

O time alvirrubro cada vez mais esperava um espaço para encaixar os contra-golpes, enquanto o Sampaio pressionava. Em uma boa chance com Pimentinha, o bandeirinha enxergou um impedimento, que não houve, e evitou que o meia entrasse sozinho com o goleiro outra vez. A história do jogo começou a mudar aos 26 minutos, quando o árbitro potiguar viu um pênalti em cima de Pimetinha que Elias converteu. Dois minutos depois, Pimentinha foi atingido por Adalberto e o juiz marcou outra vez. Elias se posicionou e, mais uma vez, bateu certo, 3x2. 

Para piorar a situação do timbu, aos 30, em um contra-ataque de escanteio, Pimentinha recebeu sem goleiro para aumentar a vantagem, 4x2. Era difícil de acreditar que em quatro minutos, o Sampaio tivesse marcado três vezes, mas a realidade pegou o Náutico de jeito. O alvirrubro pressionava como podia e conseguiu diminuir o marcador aos 37 com gol de cabeça de Igor Rabello, 4x3. Mas parou por aí. A vitória do time da casa foi consolidada pela qualidade do meia Pimentinha e a interferência direta do árbitro. Pior para o Náutico que volta para casa com uma derrota sofrida em poucos minutos.

Ficha técnica:

Torneio: Campeonato Brasileiro - Série B

Local: Castelão - MA

Sampaio Corrêa: Rodrigo Ramos; Guilherme Lucena, Eder Sciola, Wagner e Renan Luís; Diogo Orlando, Tássio, Rayllan (Gustavo Marmentini) e Enercino (Jean Carlos); Pimentinha (Felipe Baiano) e Elias. Técnico: Flávio Araújo

Náutico: Rodolpho; Joazi (Yuri Mamute), Igor Rabello, Adalberto e Gastón Filgueira; Negretti, Maylson (Rodrigo Souza) e Vinícius; Hayner (Hugo), Jefferson Nem e Rony. Técnico: Alexandre Gallo

Arbitragem: Caio Max Augusto Vieira - RN

Assistentes: Flávio Gomes Barroca - RN / Vinícius Melo de Lima - RN 

Gols: Pimetinha x2 e Elias x2 (SAM) / Vinícius x2 e Igor Rabello (NAU)

Cartões amarelos: Rayllan e Pimentinha (SAM) / Joazi, Adalberto e Hugo (NAU)

Após os títulos do Parazão e da Copa Verde, o Paysandu se prepara para tentar cumprir o principal objetivo da temporada: o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Pelo segundo ano seguido na Série B, o Papão começa a jornada contra o Ceará, neste sábado (14), às 16 horas, no estádio Castelão.

O Paysandu tem pela frente o primeiro grande desafio: vencer na estreia. O que não ocorre desde 1998, quando superou o Joinville por 1 a 0, na Curuzu, com gol do meia Jóbson. Depois desse triunfo, os bicolores disputaram mais cinco vezes a Série B: 1999, 2001, 2006, 2013 e 2015 – somou dois empates e três derrotas. Uma delas, inclusive, para o Ceará.

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Confira o desempenho do Papão nas últimas estreia: 

1999 – Paysandu 0 x 3 Goiás

2001 – São Raimundo (AM) 1 x 1 Paysandu

2006 - Ceará 2 x 1 Paysandu

2013 - Paysandu 1 x 1 Asa

2015 - Paysandu 0 x 1 Botafogo

Enquanto o Paysandu conquistou dois títulos nesta temporada, o Ceará nem a condição de semifinalista do Campeonato Estadual conseguiu. Além disso, foi eliminado da Copa do Nordeste para o time campeão, o Santa Cruz, na fase quartas-de-final.

Apesar disso, o Vozão cearense vem embalado para a partida. Derrotou o Joinville por 1 a 0, fora de casa, pela Copa do Brasil, no último meio de semana. Um dos principais destaques do time alvinegro é Rafael Costa. O jogador já fez 12 gols em 15 partidas nesta temporada. O Ceará contratou o lateral-esquerdo Thallyson. Com o nome do Boletim Informativo Diário (BID), o atleta pode estrear.

Já o Paysandu oficializou vários jogadores, bem antes do início do campeonato. João Lucas e Jhonnatan, que estava no próprio Ceará, são os principais nomes por terem representado o time paraense, no ano passado. Na volta aos treinamentos, o técnico, Dado Cavalcanti, fez várias alterações. João Lucas treinou como titular na lateral-esquerda. Lucas voltou à posição de origem: volante. Rafael Costa e Alexandro foram testados. O time principal deve sofrer mudanças. 

Tabu – A última vez em que o Paysandu derrotou o Vozão em solos cearense foi na década de 70. No dia 25 de setembro de 1976, fez 1 a 0, gol do atacante Nílson. Naquela partida o bicolor jogou com Detinho, Darinta (Edmir), Dias, Paulinho e Joaquim; Roberto Bacuri e Fefeu; Nílson, Francisco, Patrulheiro e Lula. O técnico era Juan Álvarez.

Escalações:

Paysandu – Emerson, Roniery, Fernando Lombardi, Gualberto e João Lucas; Rodrigo Andrade, Lucas, Paulinho, Rafael Luz e Rafael Costa; Alexandro.

Ceará – Éverson, Tiago Cametá, Charles, Fernandinho e Thiago Carvalho (Thallyson); Baraka, João Marcos, Serginho e Richardson; Rafael Costa e Assisinho.

Por Mateus Miranda e Octávio Almeida.

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