Tópicos | Rússia 2018

A partida entre Brasil e México rolou na manhã da última segunda-feira, dia 2, mas continua rendendo comentários até agora. Prova disso é que até mesmo Ashton Kutcher comentou a atuação da seleção na Copa do Mundo, dando destaque para Neymar, é claro! O astro estava com Luciano Huck, que está viajando com a família toda pela América do Norte e se reuniu com a esposa Angélica e os filhos para assistirem à partida, e disse tudo o que pensava em vídeos postados pelo apresentador em seu Instagram Stories.

- A primeira coisa que eu quero falar é que os mexicanos (que vivem nos Estados Unidos) estão muito tristes e eu não posso usar a minha camiseta do Brasil para não ser ferido, brincou Kutcher, que ainda completou: - Em segundo lugar, no primeiro gol do Neymar, ele estava no lugar certo e na hora certa. A assistência do Neymar foi muito boa. A atuação do Neymar poderia ganhar um Oscar. O Oscar vai para Neymar e a vitória é do Brasil.

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O The Sun, um dos maiores jornais inglês, resolveu polemizar às vésperas do confronto entre Inglaterra e Colômbia. As duas seleções se enfrentam nesta terça-feira (3), por uma vaga nas quartas de finais da Copa do Mundo da Rússia.

Nesta segunda-feira (2), o periódico da terra da rainha resolveu revelar a capa da edição que chegará às bancas do país no dia de decisão. A manchete causou polêmica por conta de um trocadilho que muitas pessoas acharam de mau gosto.

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O texto pode ser traduzido da seguinte forma: "Como três leões podem encarar um país que deu ao mundo Shakira, um ótimo café e, outra coisa, nós dizemos VAI KANE". Harry Kane é o astro do time inglês, como todos sabem.

O problema é que a junção de palavras GO KANE, no original, tem uma pronúncia muito parecida com Cocaine, palavra inglesa para cocaína. A piada não pegou bem, já que remete ao histórico problema da Colômbia com os cartéis de tráfico de drogas.

Na maior virada desta Copa do Mundo até agora, a Bélgica obteve grande feito nesta segunda-feira ao vencer o Japão por 3 a 2, em Rostov, e se credenciar para o confronto com a seleção brasileira nas quartas de final. Favoritos, os belgas levaram 2 a 0 no início do segundo tempo, mas buscaram a reviravolta no marcador em apenas 25 minutos e eliminaram os japoneses.

O inesperado placar foi todo construído no segundo tempo. O Japão, classificado às oitavas pelo número de cartões, abriu o placar com dois gols em apenas quatro minutos e surpreendeu as arquibancadas. Haraguchi e Inui balançaram as redes. Mas a reação belga foi fulminante, com Vertonghen, Fellaini e Chadli, que entraram em campo quando a Bélgica já perdia por 2 a 0.

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O terceiro gol coroou uma forte reação de uma das favoritas ao título no Mundial da Rússia. Com o resultado, a chamada "geração belga" ao menos iguala a campanha da última Copa, quando também foi até as quartas de final. Mas o time de Lukaku, que passou em branco, e Hazard quer mais.

E o próximo desafio dos belgas será o Brasil, na próxima sexta-feira, às 15 horas (de Brasília), em Kazan. Mais cedo, a seleção brasileira avançou com uma vitória sobre o México por 2 a 0, em Samara.

O JOGO - A Bélgica entrou em campo nesta segunda com três vitórias e a melhor campanha da fase de grupos na bagagem. Além do aproveitamento de 100%, tinha a recorrente expectativa sobre o já famoso status de "grande geração belga". Nada disso fez mudar o placar do jogo no primeiro tempo em Rostov. Diante de um Japão bem postado em campo, os belgas dominaram o jogo, se destacaram nas estatísticas, mas não criaram nenhuma chance de real de gol nos primeiros 45 minutos.

O início da partida foi marcado pelo equilíbrio. A Bélgica até tentou impor pressão, mas os japoneses neutralizavam as investidas com certa facilidade. E saíam para o jogo, para surpresa de todos. O time que se classificou às oitavas por causa dos cartões amarelos demonstrou versatilidade até então não vista em sua campanha na Rússia.

Eles se defendiam bem, adiantavam a marcação e buscavam o ataque. Aos 20 minutos, o Japão já tinha criado duas oportunidades de gol, contra nenhuma do rival europeu. Para piorar, a marcação alta dificultava a saída de bola da Bélgica, que só começou a buscar o ataque com mais força a partir dos 25. Lukaku, em sua primeira tentativa, parou na defesa, aos 20.

Mesmo sofrendo ligeira pressão, o Japão levava perigo. Aos 30, Osako cabeceou quase na pequena área. Nos instantes finais da etapa, o mesmo atacante quase abriu o placar. Depois de um cruzamento rasteiro despretensioso, ele fez leve desvio, o suficiente para surpreender Courtois, aos 43. Ele se enrolou ao fazer a defesa e viu a bola passar entre suas pernas. Menos mal para que teve tempo suficiente de se recuperar e fazer a defesa.

O susto seria apenas um prenúncio do que seria o segundo tempo para a Bélgica. Logo aos 2 minutos, um contra-ataque bem organizado fez os japoneses abrirem o placar. Vertonghen falhou na marcação e Haraguchi finalizou para as redes, pelo lado direito. A Bélgica tentou reagir rapidamente. E, um minuto depois, Hazard acertou a trave.

Mas foi o time japonês quem voltou a brilhar. Aos 6, Kagawa rolou para Inui, que encheu o pé da entrada da área e marcou belo gol. O inesperado placar surpreendeu as arquibancadas e assustou o time belga. O técnico Roberto Martínez, então, agiu rapidamente e colocou Chadli e Fellaini em campo.

As apostas deram certo. A Bélgica reequilibrou o jogo a partir dos 15 minutos e começou a atacar com mais consistência aos 20, com Meunier. Três minutos depois, Vertonghen escorou de cabeça na área, na tentativa de levantar a bola para os companheiros. Mas bola ganhou efeito e foi parar no fundo das redes. Apenas cinco minutos depois, Hazard cruzou da esquerda e Fellaini subiu de cabeça para empatar.

Com jogadores mais altos, a Bélgica passou a concentrar sua energia no chuveirinho na área, o que já havia rendido o segundo gol. O terceiro, porém, veio em lance de contra-ataque nos acréscimos. Quando as equipes já esperavam pela prorrogação, De Bruyne disparou pelo meio e acionou Meunier, que cruzou na área. Lukaku fez o corta-luz e Chadli só completou para o gol aos 48 minutos do segundo tempo para confirmar a vitória.

 

FICHA TÉCNICA

BÉLGICA 3 x 2 JAPÃO

BÉLGICA - Courtois; Vertonghen, Kompany e Alderweireld; Meunier, De Bruyne, Witsel, Carrasco (Chadli), Mertens (Fellaini) e Eden Hazard; Romelu Lukaku. Técnico: Roberto Martínez.

JAPÃO - Kawashima; Sakai, Yoshida, Shoji e Nagatomo; Hasebe, Shibasaki (Yamaguchi), Haraguchi (Honda), Kagawa, Inui; Osako. Técnico: Akira Nishino.

GOLS - Haraguchi, aos 2, Inui, aos 6, Vertonghen, aos 23, Fellaini, aos 28, e Chadli, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Shibasaki.

ÁRBITRO - Malang Diedhiou (Fifa/Senegal).

RENDA - Não disponível

PÚBLICO - 41.466 pagantes;

LOCAL - Arena Rostov, em Rostov (Rússia).

O departamento médico da seleção do Uruguai detectou nesta segunda-feira (2) uma lesão muscular na perna esquerda do atacante Edinson Cavani, que virou dúvida para a partida das quartas de final da Copa do Mundo de 2018, contra a França.

De acordo com um comunicado emitido pela Associação Uruguaia de Futebol (AUF), Cavani passou por uma ressonância magnética, que descobriu um edema no músculo gêmeo da perna esquerda do atacante do Paris Saint-Germain (PSG).

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Ainda segundo a AUF, o craque continua com dor e realiza um trabalho especial com reabilitação fisioterapêutica. Cavani se lesionou durante a vitória por 2 a 1 do Uruguai sobre Portugal, no último sábado (30), pelas oitavas de final da Copa. O jogo contra a França será na próxima sexta-feira (6), em Nizhny Novgorod.

Da Ansa

Com gols de Neymar e Roberto Firmino, o Brasil venceu o México por 2 a 0 e se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

O primeiro gol brasileiro saiu dos pés de Neymar, aos cinco minutos do segundo tempo, com um bom passe de Willian. Já o segundo gol foi de Firmino, aos 42 minutos, após ter recebido uma assistência do camisa 10 do Brasil.

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Classificado para as quartas de final, o próximo adversário do Brasil sairá do jogo entre Bélgica e Japão. A partida será realizada em Kazan, na próxima sexta-feira (6), às 15h.

Da Ansa

Um artigo de um tabloide russo sobre as mulheres de seu país, criticando-as por se relacionarem com estrangeiros que estão na Rússia para a Copa do Mundo 2018, provocou reações indignadas nesta sexta-feira (29) no país. O texto também se refere pejorativamente aos brasileiros.

"Diante dos estrangeiros, muitas russas se comportam como putas", escreve sem rodeios o jornal Moskovski Komsomolets (MK) em coluna assinada por Platon Bessedin, publicada na quarta-feira.

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"Educamos uma geração de putas, dispostas a abrir suas pernas desde que escutem o som de uma língua estrangeira", afirma, garantindo que "as moças russas que se relacionam com estrangeiros não conhecem o significado da palavra vergonha, de moral".

A Copa do Mundo revelou, na opinião do colunista, "a depravação de nossa sociedade, provada ante os estrangeiros pela forma como agem as mulheres russas, dispostas a tudo para atrair a atenção e, pior, a gratidão dos 'senhores brancos'. Até um brasileiro vale mais do que nossos compatriotas", ironizou.

"Estamos orgulhosos da forma como a Rússia destrói os estereótipos que havia sobre ela, mas há um que não para de se confirmar durante a Copa: a disponibilidade das mulheres russas", insistiu.

Uma petição do portal Change.org, exigindo desculpas públicas do autor e da redação do MK, tinha 19 mil assinaturas nesta sexta-feira.

"O conjunto deste artigo é uma humilhação direta contra as mulheres russas", acusa o manifesto, acrescentando que o texto é uma "incitação ao ódio" - algo proibido pela legislação russa.

Em artigo publicado em seu site, a versão russa da revista Cosmopolitan denunciou "uma mistura infernal de misoginia, ignorância e racismo".

Desde o começo, esta Copa do Mundo tem sido marcada por diversos casos de sexismo e opiniões contrárias à liberdade das mulheres.

A emissora pública alemã ZDF apresentou uma denúncia, nesta sexta-feira (29), contra dois internautas acusados de terem proferido insultos sexistas contra a jornalista que narra algumas partidas da Copa do Mundo da Rússia.

"Aparentemente, alguns telespectadores têm um problema com o fato de uma mulher comentar uma partida de futebol", avaliou o diretor da emissora, Thomas Bellut, que destacou "o grande profissionalismo" de Claudia Neumann.

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A comentarista de 54 anos é a primeira e única alemã a narrar ao vivo jogos da Copa do Mundo.

Claudia Neumann já tinha experiência narrando partidas de futebol masculino na Eurocopa da França, em 2016, e na Liga dos Campeões.

Desde o início da competição, Neumann foi vítima de insultos na internet por seu gênero.

Outras jornalistas estrangeiras que comentam pela primeira vez jogos da Copa do Mundo sofreram diversos episódios sexistas. A maioria delas recebeu amplo apoio, especialmente de suas emissoras.

O relógio marcava 28 minutos do segundo tempo, quando em cobrança de escanteio, Mina subiu para marcar de cabeça o único gol de Colômbia 1 x 0 Senegal, nesta quinta-feira, na cidade de Samara. O resultado deu o primeiro lugar do grupo H para os colombianos e eliminou a seleção africana da Copa do Mundo.

O gol foi bonito, mas o fato mais comentado, no entanto, foi o posicionamento do volante Gana, que ficou encostado na trave enquanto a bola entrava. A postura 'tranquila' virou piada nas redes socias. Confira o lance:

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Enquanto a chuva cai em Bauta, periferia de Havana, raios geram interferência na imagem da velha TV de tubo chinesa, da marca Panda. Mas pouco importa. Quando Paulinho chuta e faz o gol do Brasil, os moradores da cidade vibram de alegria.

A única vez que Cuba esteve em um Mundial de futebol foi em 1938. Por isso, a cada torneio o país escolhe por qual seleção vai torcer, mas isso não acontece nessa cidade em que em toda Copa o coração de seus 50 mil habitantes é verde e amarelo.

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As ruas da cidade são enfeitadas com bandeiras que proclamam "Ordem e Progresso" e os jogos são transmitidos no teatro do povoado. Quem não consegue entrada para assistir no telão, se reúne em casa com os amigos para acompanhar a Seleção canarinho.

O narrador esportivo da 'Tele Rebelde' deixa bem claro durante a transmissão do jogo: o Brasil é o país que mais torcedores tem em Cuba.

"Isso nasceu em 2006. Toda vez que o Brasil joga, pintamos tudo de verde e amerelo. Os rapazes pintam os cabelos. Os cubanos se identificam muito com os brasileiros, o samba, o ritmo, a raça. Somos cubanos, somos latinos, somos Brasil", afirma Alberto Izquierdo, um habitante de 65 anos.

Junto com outros vizinhos, Albertinho - como está escrito em sua camisa - convidou os brasileiros residentes em Havana para ver a partida contra a Sérvia em sua casa.

A torcida é embalada por gritos entusiasmados, música e muita dança.

"Estou muito emocionado. Fomos acolhidos de forma tão carinhosa. Me disseram que Bauta era a cidade mais brasileira de Cuba. Eu não conhecia. E vou voltar. Estou em casa. Eles nos trouxeram boa sorte. Ganhamos e jogamos bem", comenta o embaixador Antonio Alves Júnior, chefe da missão diplomática do Brasil em Cuba.

Um boneco de Ronaldinho Gaúcho foi colado em cima da TV para dar sorte.

- Do beisebol ao futebol -

O beisebol é o esporte nacional de Cuba, que também adora basquete e boxe. Mas o futebol foi aos poucos ganhando espaço e os cubanos passaram a torcer pelas grandes seleções. Alemanha e Argentina lideravam as preferências nos anos 1990.

Mas, com a globalização, a ilha comunista foi se adaptando. Atualmente a TV cubana transmite em sinal aberto e ao vivo as partidas da Liga Espanhola e da Bundesliga ou a Liga de Campeões.

É comum ver pelas ruas os cubanos usando camisas do Barcelona ou do Real Madrid, debatendo apaixonadamente as partidas nas praças.

Quando falam de futebol, parecem se sentir embaixadores da equipe para a qual torcem.

"Somos fãs do Brasil. Vamos ganhar. A Alemanha já se foi. É um a menos. Cuba inteira apoia o Brasil e estamos com eles", diz María Esther Ríos, de 55 anos, durante o intervalo da partida contra a Sérvia.

Junto com sua família, no teatro da cidade, agitam bandeiras, gritam e tocam vuvuzelas para comemorar o primeiro gol dos meninos de Tite.

O segundo tempo começa. A tentativa de pressão da Sérvia deixa os cubano/brasileiros nervosos.

Torcedores com camisas de Neymar, Paulinho ou Casemiro se espremem diante dos antigos televisores ou "bundudas", como as televisões são chamadas na ilha por causa de sua parte traseira.

Até que Thiago Silva marca o segundo gol para o Brasil. Partida decidida. O jogo acaba e a comemoração começa. Um grupo de cubanas usando camisas da seleção brasileira sobe em um Chevrolet conversível de 1957 e começa a tirar as selfies de praxe.

Atrás, um caminhão também dos anos 1950 completa a caravana lotado de torcedores.

Não há fogos de artifício, mas quando o motorista acelera, o velho motor providencia as explosões e a fumaça típicas que não atrapalham em nada o festejo de uma cidade que já se prepara para as oitavas de final.

A Tunísia voltou a vencer um jogo de Copa do Mundo depois de 40 anos ao bater o Panamá por 2 a 1, nesta quinta-feira, na Arena Mordovia, em Saransk, pela terceira rodada do Grupo G, que encerrou também a primeira fase do Mundial da Rússia. Festa tunisiana e decepção panamenha, que sai de sua primeira Copa com três derrotas e apenas dois gols marcados. A partida também marcou o gol de número 2.500 dos Mundiais. As duas equipes já estavam eliminadas.

O último triunfo da Tunísia no torneio havia sido os 3 a 1 sobre o México, em 1978. Aliás, até então era única vitória do país na competição, em 14 jogos. O jogo também marcou a despedida do zagueiro Felipe Baloy da seleção panamenha. O jogador de 37 anos, do CSD Municipal, da Guatemala, não entrou na partida. Mas, como prêmio de consolação, fez o primeiro gol do país em Copa - na goleada por 6 a 1 sofrida para a Inglaterra, no último domingo.

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Os dois times entraram com muitos reservas para fazer os jogadores terem a experiência de jogarem uma Copa do Mundo. A partida, que já não era das mais atrativas, perdeu ainda mais em qualidade técnica. A Tunísia se mostrou melhor. Com 64% de posse de bola, tomou a iniciativa. Chegou com mais perigo. Só no primeiro tempo foram sete chutes, três no alvo, fazendo o goleiro Penedo trabalhar.

Apesar do domínio, foi o Panamá que abriu o placar. Aos 32 minutos, José Rodríguez bateu de fora da área, a bola desviou em Meriah e enganou Mathlouthi para morrer no fundo das redes. Rodrigues saiu comemorando, na esperança de ser o segundo a ter marcado um gol na história do país em Mundiais, mas o árbitro Nawaf Shukralla, do Bahrein, anotou gol contra. Foi o único chute panamenho à meta adversária na primeira etapa.

No segundo tempo, o técnico do Panamá, o colombiano Hernán Darío Gómez, tirou o atacante Gabriel Torres e colocou o zagueiro Cummings para reforçar o sistema defensivo e segurar a vitória. Mas o treinador da Tunísia aumentou o poderio ofensivo com o meia Badri no lugar do volante Sassi.

Resultado: empate tunisiano logo aos 5 minutos. Sliti fez boa jogada e tocou para Khazri, que cruzou para o centroavante grandalhão Ben Youssef empurrar para o gol. Um gol histórico, o de número 2.500 na história das Copas do Mundo.

Depois do empate, Hernán Darío Gómez quis consertar o erro e inverteu a substituição anterior. Desta vez, tirou o zagueiro Roman Torres e colocou o atacante Tejada. Mas não deu certo. Aos 20 minutos, a Tunísia virou. O atacante Khazri recebeu passe de Haddadi dentro da pequena área e completou para o gol vazio.

Em seguida, os panamenhos fizeram o segundo gol, em um belo arremate de Bárcenas. Mas a jogada já havia sido parada uma falta de Tejada no lance anterior. No fim, o Panamá não teve força para empatar e a Tunísia conquistou a sua segunda vitória em Copas do Mundo.

FICHA TÉCNICA

PANAMÁ 1 x 2 TUNÍSIA

PANAMÁ - Jaime Penedo; Adolfo, Román Torres (Tejada), Fidel Escobar e Ovalle; Gabriel Gómez, Anibal Godoy, Ricardo Ávila (Arroyo), Edgar Bárcenas e José Rodríguez; Gabriel Torres (Cummings). Técnico: Hernán Darío Gómez.

TUNÍSIA - Aymen Mathlouthi; Hamdi Nagguez, Bedoui, Meriah e Haddadi; Chaaleli, Ellyres Skhiri, Sassi (Badri) e Sliti (Khalil); Ben Youssef e Wahbi Khazri (Srarfi). Técnico: Nabil Maaloul.

GOLS - Meriah (contra), aos 32 minutos do primeiro tempo; Ben Youssef, aos 5, e Khazri, aos 20 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Ricardo Ávila, Gabriel Gómez e Tejada (Panamá); Sassi, Badri e Chaaleli (Tunísia).

ÁRBITRO - Nawaf Shukralla (Fifa/Bahrein).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Mordovia, em Saransk (Rússia).

Em jogo de classificados, com cara de amistoso, a Bélgica derrotou a Inglaterra por 1 a 0 nesta quinta-feira, em Kaliningrado, e garantiu o primeiro lugar do Grupo G da Copa do Mundo da Rússia. Januzaj marcou o único gol da partida, que quase definiu as posições na chave com base no critério de cartões amarelos.

O gol levou a Bélgica aos nove pontos para desempatar todos os números na chave. Além disso, a equipe manteve o 100% de aproveitamento - somente Croácia e Uruguai também terminaram a fase de grupos com três vitórias - e assegurou a melhor campanha da Copa até agora.

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A Inglaterra ficou em segundo lugar na chave, com seis pontos. No outro duelo do grupo, a Tunísia bateu o Panamá por 2 a 1, deixando o time africano na terceira posição, com três pontos. Os panamenhos, em quarto, se despediram sem pontuar. As duas seleções entraram em campo já eliminadas.

Com mais um triunfo, a Bélgica vai enfrentar o Japão, às 15 horas (horário de Brasília) de segunda-feira, em Rostov-On-Don, pelas oitavas de final. Se confirmar o favoritismo, o time belga poderá cruzar com a seleção brasileira nas quartas - caso o Brasil elimine o México. Já a Inglaterra duelará com a Colômbia, na terça, no Spartak Stadium, em Moscou.

O duelo entre ingleses e belgas teve "cara" de amistoso porque os dois treinadores pouparam quase o time inteiro. Já classificados, eles aproveitaram a chance de preservar seus principais jogadores, incluindo o inglês Harry Kane e o belga Romelu Lukaku, dois dos artilheiros desta Copa - Kane lidera a lista, com cinco gols.

Sem eles, os dois técnicos fizeram testes, deram ritmo de jogo a reservas e se despediram da fase de grupos com tranquilidade. Roberto Martínez, comandante da Bélgica, chegou a dar chance a Kompany, que quase foi cortado da Copa. Mas ganhou 20 minutos em campo para ganhar ritmo de jogo.

O JOGO - Com potencial para ser um dos principais jogos desta primeira fase, Inglaterra x Bélgica acabou sendo esvaziado pela classificação antecipada de ambas as seleções. Cautelosas e já pensando no mata-mata, elas pouparam praticamente todos os titulares. Curiosamente, como se tivessem combinado previamente, cada time mandou a campo o goleiro e um zagueiro titular. Além disso, a Inglaterra teve Loftus-Cheek no meio-campo - ele começara jogando na rodada anterior.

Com tantos reservas querendo mostrar serviço em campo, as duas equipes foram para a correria nos primeiros minutos. Lances pontuais surgiram para os dois lados. Mas foi a Bélgica quem levou maior perigo. Primeiro com um forte chute de Tielemans, aos 5, de fora da área. Deu trabalho para o goleiro Pickford.

Quatro minutos depois, um inusitado bate-rebate entre o goleiro inglês e o ataque belga quase abriu o placar. Pickford falhou duas vezes e Jones precisou tirar a bola em cima da linha. Em outra boa oportunidade, Fellaini bateu da entrada da área, mas parou na defesa inglesa, aos 26.

A ausência de titulares pesava mais para a Inglaterra, que não tinha criação. Apostava tudo nas jogadas pelas pontas, em busca do cruzamento na área. A Bélgica jogava nos erros da defesa adversária. Antes do intervalo, os belgas levaram dois cartões amarelos. No saldo total, tinham cinco, contra dois dos ingleses. O número é importante porque pode definir a posição dos classificados no grupo, por ser o último critério de desempate antes do sorteio.

O segundo tempo começou com a Inglaterra no ataque. Rashford, aos 2, bateu para fora após roubada de bola no ataque. Logo em seguida, teve outra oportunidade. Já foi mais do que fizera nos primeiros 45 minutos do confronto.

A resposta da Bélgica foi fatal. Januzaj, aos 5, fez jogada individual pela direita, cortou para dentro e bateu de canhota para as redes. Daí em diante, a Inglaterra tentou ganhar volume no ataque. Rashford era a maior aposta. Aos 20, ele recebeu bela enfiada pela direita e bateu na saída do goleiro, para fora.

A Bélgica, satisfeita com o placar, passou a fazer testes em campo. E o treinador deu oportunidade para Kompany, recuperado de lesão que quase o tirou da Copa. O zagueiro do Manchester City fez sua estreia aos 30 minutos da etapa final para ganhar ritmo de jogo. Nos instantes finais, Fellaini ainda teve duas chances para aumentar a vantagem no placar, sem sucesso.

 

FICHA TÉCNICA

INGLATERRA 0 x 1 BÉLGICA

INGLATERRA - Pickford; Jones, Stones (Maguire) e Cahill; Alexander-Arnold (Welbeck), Loftus-Cheek, Delph, Dier, Danny Rose; Marcus Rashford e Vardy. Técnico: Gareth Southgate.

BÉLGICA - Courtois; Vermaelen (Kompany), Boyata e Dendoncker; Dembele, Fellaini, Chadli, Thorgan Hazard, Tielemans e Januzaj (Mertens); Batshuayi. Técnico: Roberto Martínez.

GOL - Januzaj, aos 5 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Tielemans e Dendoncker.

ÁRBITRO - Damir Skomina (Fifa/Eslovênia).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 33.973 pagantes.

LOCAL - Arena Kaliningrado, em Kaliningrado (Rússia).

O técnico Tite afirmou nesta quarta-feira que iria tomar uma caipirinha para celebrar a vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia por 2 a 0 e a consequente classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Aliviado com a vitória e a evolução da equipe, o treinador se disse em paz após a equipe ter cumprido a missão. "Hoje eu me permito", disse ele, no Spartak Stadium, em Moscou.

Na resposta de Tite estava embutida a revelação de uma apreensão que tomou conta da comissão técnica, por causa do rendimento aquém da equipe nos dois primeiros jogos em relação à expectativa que foi criada. "Essa equipe criou expectativa alta porque arrebentou em toda a fase de classificação, nos amistosos e nos amistosos recentes", reconheceu o treinador.

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Mas nos dois primeiros jogos as coisas não saíram como o esperado, e Tite tem uma explicação. "Mundial é novo ciclo. Queria que arrebentasse como arrebentou no segundo tempo contra a Croácia e contra a Áustria, mas a Copa tem uma característica diferente", reconheceu.

Tite admitiu que Neymar mostrou uma grande evolução na partida contra os sérvios, mas se manteve fiel a seu estilo de não destacar um único jogador e sim todos os que fazem parte do grupo.

"Tem uma série de atletas que vão definir e ser protagonistas. O Gabriel Jesus fez dois gols no primeiro jogo, contra o Equador, foi protagonista. O Paulinho era o artilheiro da equipe até então, protagonista. O Marquinhos, o Thiago Silva, o Miranda pela regularidade."

O treinador preocupou-se especialmente em sair em defesa de Gabriel Jesus, que novamente não teve uma boa atuação. "Artilheiro vive de fazer grande jogo. Por vezes a bola terminal surge para ele. Por vezes, uma bola parada que o Thiago faz. Futebol é assim. Essas coisas que nos fazem refletir, pensar. Ele tem essa condição."

Mas Tite reconheceu que Roberto Firmino, o substituto direto de Jesus, está em grande fase e merecia uma chance. Mas não garantiu que ela virá nas oitavas de final, contra o México. "Uma das coisas que mais dói é deixar jogador de qualidade fora, o Firmino."

Embora tenha visto evolução na seleção, Tite entende que a maneira de jogar na Sérvia também favoreceu. "Foi a equipe que mais propôs jogar contra nós, a Sérvia. Foram mais do que dois terços de domínio e de controle. A agressividade da Sérvia foi pela qualidade dela, ela tem jogadores técnicos e de imposição física."

Sobre o México, adversário da próxima segunda-feira em Samara, Tite disse que iria começar a pensar depois. Mais precisamente durante o voo que levaria a seleção de volta a Sochi, ainda na noite desta quarta-feira pelo horário brasileiro, mas já madrugada de quinta-feira na Rússia.

A Suíça não precisou vencer para avançar às oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. Os suíços só empataram por 2 a 2 com a já eliminada Costa Rica nesta quarta-feira, no Nijni Novgorod Stadium, mas estão no mata-mata graças à seleção brasileira, que venceu a Sérvia por 2 a 0 no outro jogo que fechou o Grupo E da competição.

Já eliminados e sem pressão nas costas, os costarriquenhos foram superiores aos suíços e só não conquistaram sua primeira vitória neste Mundial em razão da pontaria não tão afiada e da grande atuação do goleiro Sommer.

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Dzemaili e Drmic marcaram para os suíços, enquanto Waston fez o primeiro gol da Costa Rica no torneio. O segundo foi contra, do goleiro Sommer, que teve azar no gol que selou o empate ao ver a cobrança de pênalti de Bryan Ruiz explodir na trave e bater em sua cabeça antes de entrar.

Classificado ao mata-mata na segunda posição de sua chave, a Suíça enfrentará nas oitavas de final a Suécia, primeira colocada do Grupo F, que horas mais cedo derrotou o México por 3 a 0 para assegurar este posto. O confronto será na próxima terça-feira, às 11 horas (de Brasília), em São Petersburgo.

Esta é a segunda vez seguida que os suíços passam à fase seguinte do Mundial. Na Copa de 2014, no Brasil, foi eliminada nas oitavas de final pela Argentina. O desafio, agora, é tentar passar das oitavas e repetir a melhor campanha de sua história, conquistada em 1954, quando sediou o torneio e chegou às quartas de final.

A Costa Rica, por sua vez, não foi a sensação da Copa como no Brasil, em 2014, quando eliminou gigantes como Inglaterra e Itália e chegou até as quartas de final, mas ao menos encerrou o jejum de gols e se despediu da Rússia com uma imagem melhor ao levar um ponto para a casa.

O JOGO - Os obstáculos da Costa Rica nesta Copa vão além das limitações técnicas e da falta de alternativas para vencer uma partida. A má pontaria e até mesmo o azar impediram que os costarriquenhos terminassem a primeira etapa em Nijni Novgorod na frente do placar.

Com três mudanças em relação ao time que foi derrotado pelo Brasil - Waston na zaga, Colindres no meio e Campbell no ataque -, mas com o mesmo esquema de jogo, o 5-4-1, a seleção da Costa Rica começou a partida leve, sem medo de atacar e disposta a se despedir do Mundial de maneira positiva. Tanto que chegou quatro vezes com perigo no gol suíço logos no primeiros minutos.

O travessão, em chute de Colindres, e o goleiro Sommer impediram que a equipe da América Central marcasse seu primeiro gol na Copa. Sommer protagonizou três defesas seguidas em chutes de Campbell, Borges e Gamboa e salvou os suíços, que acordaram no jogo depois dos sustos iniciais e castigaram o adversário.

Objetiva, a Suíça chegou ao seu gol com Dzemaili. Aos 30 minutos, o meia recebeu passe de cabeça de Embolo dentro da área e chutou de primeira, com raiva, para estufar a rede de Navas e colocar os suíços bem perto da vaga na próxima fase.

A história na etapa final, entretanto, foi um pouco diferente. Depois de tanto insistir, os costarriquenhos, enfim, foram recompensados. Waston, em sua estreia no Mundial, subiu mais alto que a zaga adversária e marcou de cabeça o primeiro gol de sua seleção na Rússia.

Após o empate, o jogo entrou em banho-maria. As duas seleções mostraram certa satisfação com o resultado, já que a Suíça estava classificada enquanto o Brasil já vencia a Sérvia, enquanto a Costa Rica parecia contente em ao menos não dar adeus ao Mundial com derrota.

Porém, quando o 1 a 1 parecia perdurar no placar, o jogo ganhou novo ânimo com as substituições dos dois treinadores. A Suíça mostrou eficiência em um dos poucos ataques no segundo tempo e passou na frente do placar com Drmic, que deixou o banco para acertar chute de primeira no canto esquerdo de Navas aos 42 minutos.

A equipe costarriquenha respondeu rápido. Dois minutos depois, o árbitro deu pênalti sofrido por Bryan Ruiz, mas o juiz reviu o lance no árbitro de vídeo e anulou a marcação, pois o meia estava em posição de impedimento. Aos 47, Campbell foi derrubado na área e o árbitro desta vez não voltou atrás. Bryan Ruiz acertou a cobrança no travessão, mas teve sorte ao ver a bola bater na cabeça do goleiro Sommer e entrar. No final, as duas seleções saíram satisfeitas com o empate.

FICHA TÉCNICA

SUÍÇA 2 x 2 COSTA RICA

SUÍÇA - Sommer; Lichtsteiner, Schar, Akanji e Ricardo Rodriguez; Behrami (Zakaria), Xhaka, Shaqiri (Lang), Dzemaili e Embolo; Gavranovic (Drmic). Técnico: Vladimir Petkovic.

COSTA RICA - Navas; Gamboa (Smith), Gonzalez, Acosta, Waston e Oviedo; Borges, Guzmán,(Azofeifa), Colindres (Rodney Wallace) e Bryan Ruiz; Campbell. Técnico: Óscar Ramírez.

GOLS - Dzemaili, aos 30 minutos do primeiro tempo; Waston, aos 11, Dmric, aos 43, e Sommer (contra), aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Clement Turpin (Fifa/França).

CARTÕES AMARELOS - Lichtsteiner, Zakaria e Schar (Suíça); Gamboa, Campbell e Waston (Costa Rica).

PÚBLICO - 43.319 torcedores.

LOCAL - Nijni Novgorod Stadium, em Nijni Novgorod (Rússia).

Enquanto a Argentina encarava a Nigéria pela última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, precisando de uma vitória para seguir viva na competição, uma dupla de jornalistas apresentava um programa sobre economia no canal C5N, de Bueno Aires.

Eis que no meio da transmissão, saiu o gol de Rojo que garantiu a vaga dos hermanos às oitavas de final. O grito dos funcionários da TV que assistiam ao jogo vazou ao vivo. Bem humorados, os dois apresentadores brincaram com o fato no ar.

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A Argentina está viva na Copa da Rússia. Com gol aos 40 minutos do segundo tempo, a equipe de Lionel Messi venceu a Nigéria por 2 a 1, em São Petersburgo, nesta terça-feira. O resultado dramático foi suficiente para a equipe bicampeã mundial se classificar às oitavas de final como segunda colocada do Grupo D.

A Argentina foi favorecida pela vitória da Croácia sobre a Islândia por 2 a 1 no outro jogo da chave, disputado simultaneamente. Messi, escolhido o melhor em campo, fez um gol e acertou uma cobrança de falta na trave. E continua vivo na Copa do Mundo, ao lado dos seus companheiros.

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A classificação teve um herói improvável. O defensor Marcos Rojo, barrado pelo técnico Jorge Sampaoli nos jogos anteriores, fez um belo gol, acertando de primeira o cruzamento de Mercado. Após o apito final, a torcida argentina fez uma incrível festa no estádio de São Petersburgo. A segunda maior cidade russa virou um pedaço de Buenos Aires.

Foi o quinto confronto entre os dois times em uma fase de grupos da Copa. Cinco vitórias da Argentina. A Nigéria é mais um time africano eliminado. Agora, só resta Senegal.

Nas oitavas de final, a Argentina vai enfrentar a França às 11 horas (horário de Brasília) deste sábado, em Kazan. A Croácia, outra classificada do Grupo D, terá pela frente a Dinamarca no domingo, às 15 horas, em Nijni Novgorod.

O JOGO - O duelo em São Petersburgo começou nervoso dos dois lados. Muito nervoso. Os dois times tinham dificuldade para acertar três passes seguidos. A primeira vez que a Argentina conseguiu chegar ao gol de Uzoho foi justamente a primeira vez em que o time conseguiu uma sequência regular de passes. Foi um chute torto de Di Maria, mas mostrou que o time está mais organizado e disposto do que nas partidas anteriores.

Sampaoli fez o que os jogadores haviam pedido durante no princípio de motim que sacudiu a seleção. Voltou ao tradicional 4-4-2, escalando Banega e Di María para ajudarem Messi na criação. Na frente, Higuaín era a referência na área.

Aos 13 minutos, grande lançamento de Banega para Lionel Messi. Ele dominou na coxa, deu um toque com a perna esquerda e arrematou de perna direita. A comemoração foi incomum. Ele correu para os lados do campo e se ajoelhou no gramado apontando para o céu. Depois de dois jogos e um pênalti perdido, o camisa 10 desencantou. Foi o 100º gol da Copa do Mundo.

Tão importante como o gol de Messi foi o passe de Banega. Lançamento longo, improvável e perfeito. A entrada do meia do Sevilla melhorou a saída de bola e ainda deu liberdade para Messi flutuar do meio para a frente. Ele não precisava mais buscar a bola no pé do zagueiro, como aconteceu diante da Islândia, por exemplo. Pela primeira vez na Copa, o camisa 10 estava à vontade. Aos 33, ele acertou uma bola na trave em cobrança de falta.

A Nigéria cometeu o erro recorrente de todos os times que possuem a vantagem do empate: só adiantou a marcação e passou a se preocupar com a posse de bola depois de ter sofrido o gol. O time dirigido por Gernot Rohr se preparou para o contra-ataque desde cedo. Recuou todos jogadores - até o atacante Musa - e ficou esperando a hora do bote. Não teve chances. O cenário mudou drasticamente no começo da etapa final. Sem conseguir criar, o time africano apostou na jogada.

O volante Mascherano, pilar da equipe que havia errado duas ou três saídas de bola, cometeu pênalti ao agarrar Balogun, em falta confirmada com o auxílio de vídeo (VAR, na sigla em inglês). Na cobrança, Victor Moses bateu com categoria e empatou. Silêncio em São Petersburgo.

O nervosismo e a pressão espremiam o coração argentino dentro e fora de campo. A torcida ficou pelo menos dez minutos calada depois do gol de empate. Os cantos tímidos só recomeçaram quando o time começou a jogar a bola na área. Desespero já aos 19 minutos. Com entrada de Pavón, Messi recua para o meio, Banega ajuda Mascherano na marcação e a Argentina se solta ao ataque.

A Nigéria começou finalmente explorar o contra-ataque. Aos 23, a bola bateu no braço aberto do lateral Mercado. O árbitro Çakir Cuneyt decidiu não dar o pênalti. A Nigéria ficou mais próxima do segundo gol que a própria Argentina, como mostrou a chance perdida por Ighalo frente a frente com Armani.

A redenção veio de maneira improvável com um jogador contestado: Marcos Rojo. Aos 40 minutos do segundo tempo, o zagueiro que havia sido barrado no jogo anterior completou de primeira o cruzamento de Mercado. Vitória suada. Vitória da classificação. Delírio em São Petersburgo, que vai virar uma cidade argentina por uma noite.

 

FICHA TÉCNICA:

ARGENTINA 2 x 1 NIGÉRIA

ARGENTINA - Armani; Mercado, Otamendi, Rojo e Tagliafico (Agüero); Pérez (Pavón), Mascherano, Banega e Di María (Meza); Messi e Higuaín. Técnico: Jorge Sampaoli.

NIGÉRIA - Uzoho; Balogun, Ekong e Omeruo (Iwobi); Moses, Etebo; Mikel, Ndidi e Idowu; Musa (Nwabnkwo) e Iheanacho (Ighalo). Técnico: Gernot Rohr.

GOLS - Messi, aos 13 minutos do primeiro tempo. Moses (pênalti), aos 5, e Rojo, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Balogun, Mascherano, Banega, Mikel, Messi.

ÁRBITRO - Çakir Cuneyt (Turquia).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 64.468 pagantes.

LOCAL - Estádio de São Petersburgo, em Moscou (Rússia).

A torcida argentina lotou o estádio de São Petersburgo, nesta terça (26), para ver a suada vitória da Argentina por 2 x 1 diante da Nigéria. O resultado classificou a seleção na segunda colocação do grupo.

Só que teve um desses milhares de argentinos que se detacou nas arquibancadas: Maradona. Não só pelo fato de ser umas das personalidades do futebol e sim pelo seu comportamento.

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Antes da partida, Maradona dançou, cantou com a torcida e posou para fotos. Com a bola rolando, porém, o nervosismo tomou conta do ex-craque. Ele comemorou o gol de Messi, se desesperou com o empate nigeriano, mas, no fim, explodiu de alegria com a vitória. Na festa, até gesto obsceno ele mandou.

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Uma das sensações desta Copa do Mundo, a Islândia parou pelo caminho e foi eliminada na fase de grupos na Rússia. Nesta terça-feira, a estreante precisava vencer a classificada Croácia em Rostov para sonhar com a vaga nas oitavas, mas foi derrotada por 2 a 1 e viu cair por terra o sonho de avançar no torneio. Melhor para os croatas, que mantiveram os 100% de aproveitamento e confirmaram a liderança do Grupo D.

Justamente por já ter garantido a vaga, a Croácia entrou com um time misto, sem nomes como Subasic, Vrsaljko, Rakitic e Mandzukic. A Islândia acumulou chances perdidas no primeiro tempo, viu o adversário abrir o placar na etapa final e ainda buscou a igualdade, mas esbarrou na falta de qualidade técnica quando se lançou ao ataque em busca do gol salvador e ainda foi castigada no fim.

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Melhor para os croatas, que mesmo sem boa parte de suas estrelas e desinteressados, mostraram muito mais recursos. Encerraram a primeira fase como líderes do Grupo D, com nove pontos, e vão encarar a Dinamarca na próxima fase. Já os islandeses deixam a Rússia após encantarem com seu estilo aguerrido e a apaixonada torcida.

Mesmo precisando da vitória, a Islândia entrou em campo com a clara proposta de não fugir de suas características. Com muita marcação, disciplina tática, mas nenhuma criatividade, a seleção só foi chutar pela primeira vez com mais de 25 minutos. Até então, dava a bola para a Croácia, que chegou a ter mais de 70% de posse.

Coincidência ou não, a postura islandesa mudou quando Messi abriu o placar para a Argentina no jogo paralelo. Precisando ainda mais dos gols, o time deixou a defesa e, na marra, passou a incomodar. Aos 29, o primeiro verdadeiro susto em falta cobrada por Sigurdsson, que parou em Kalinic.

Nos minutos finais, a insistência da Islândia gerou chance atrás de chance. Aos 39, Finnbogason aproveitou cochilo de Badelj na saída, roubou e tabelou com Sigurdsson antes de bater colocado, rente à trave. Aos 45, Bjarnasson aproveitou sobra de escanteio e carimbou a defesa. E no minuto seguinte, Kalinic fez grande defesa em finalização da entrada da área de Halldorsson.

Apática no primeiro tempo, a Croácia voltou mais ligada do intervalo, o que transformou a partida. Logo aos seis, Badelj assustou em chute de fora da área que acertou o travessão. Um minuto mais tarde, ele mesmo marcou. Pivaric aproveitou sobra pelo lado esquerdo, invadiu a área e cruzou, a bola desviou na defesa e sobrou para o meia, que finalizou para a rede.

O gol não tirou o ânimo da Islândia, que seguiu insistindo, ainda tendo a bola aérea como grande força. Aos nove, Ingasson aproveitou bate-rebate na área e cabeceou para outra boa defesa de Kalinic. Um minuto mais tarde, o mesmo zagueiro subiu sozinho após escanteio para a área e testou no travessão.

Depois do ímpeto inicial e diante das chances perdidas, a Islândia diminuiu o ritmo. Heimir Hallgrimsson, então, colocou o atacante Sigurdarson na vaga do zagueiro Ragnar Sigurdsson. Imediatamente, o time voltou a atacar e perdeu boa chance aos 27, quando Finnbogason avançou pela direita e cruzou para Bjarnason, que chegou um pouco atrasado.

Aos 29, Sigurdsson recebeu pela esquerda, tentou o cruzamento e a bola tocou no braço de Lovren. O árbitro marcou pênalti, que o mesmo meia finalizou para deixar tudo igual. Ainda faltava um para a Islândia, o que deixou o jogo franco mais uma vez. Mas os islandeses não aguentaram o ritmo e viram os croatas criarem as principais chances nos minutos finais. Até que, aos 44, Perisic recebeu na esquerda, invadiu a área e bateu cruzado para a rede, acabando de vez com o sonho do adversário.

 

FICHA TÉCNICA:

ISLÂNDIA 1 X 2 CROÁCIA

ISLÂNDIA - Halldorsson; Saevarsson, Ingasson, Ragnar Sigurdsson (Sigurdarson) e Magnusson; Gunnarsson, Hallfredsson, Gudmundsson, Gylfi Sigurdsson e Bjarnasson (Traustason); Finnbogason (Gudmundsson). Técnico: Heimir Hallgrimsson.

CROÁCIA - Kalinic; Jedvaj, Corluka, Caleta-Car e Pivaric; Badelj, Kovacic (Rakitic), Pjaca (Lovren), Modric (Bradaric) e Perisic; Kramaric. Técnico: Zlatko Dalic.

GOLS - Badelj, aos sete, Gylfi Sigurdsson, aos 29, e Perisic, aos 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Antonio Mateu (Fifa/Espanha).

CARTÕES AMARELOS - Hallfredsson, Finnbogason (Islândia); Pjaca, Jedvaj (Croácia).

PÚBLICO - 43.472 torcedores.

LOCAL - Arena Rostov, em Rostov (Rússia).

Em um dia apagado de Cristiano Ronaldo, a seleção de Portugal saiu na frente contra o Irã, dominou o jogo, mas cedeu o empate por 1 a 1 no final e esteve perto de levar a virada nos acréscimos, nesta segunda-feira, em Saransk. Apesar do tropeço, que contou até com pênalti perdido pelo astro do Real Madrid, o time português avançou às oitavas de final, quando enfrentará o Uruguai.

A equipe de Portugal, que chegou a liderar a chave no decorrer da rodada desta segunda, terminou em segundo lugar do grupo, com os mesmos cinco pontos da Espanha. Os espanhóis levaram vantagem por terem mais gols marcados. Com 4 pontos, o Irã foi eliminado, assim como já estava o Marrocos, com apenas um ponto.

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O suado empate português, que por pouco não virou derrota, foi marcado pelo belo gol de Quaresma, de trivela, ainda no primeiro tempo. No segundo, os portugueses caíram de rendimento, na mesma proporção da "ausência" de Cristiano Ronaldo em campo.

No fim, o Irã cresceu. Empatou com um gol de pênalti confirmado pelo árbitro de vídeo. Nos instantes finais, Mehdi Taremi quase anotou o gol da virada, dando um susto na defesa portuguesa.

Cristiano Ronaldo e companhia vão voltar a campo no sábado, no dia 30 de junho, às 15 horas (horário de Brasília), no Fisht Stadium, em Sochi. A Espanha vai enfrentar o a anfitriã Rússia, segundo colocado do Grupo A, no dia 1º de julho, às 11 horas (de Brasília) no Estádio Luzhniki, em Moscou.

O JOGO - Incomodado com o baixo rendimento de João Moutinho, Bernardo Silva e Gonçalo Guedes nos primeiros jogos, o técnico português Fernando Santos sacou o trio e deu chance a André Silva, Adrien Silva e Quaresma nesta segunda-feira. Os novos titulares não chegaram a resolver as limitações do meio-campo de Portugal. Mas ao menos deixaram a equipe em vantagem no primeiro tempo.

Quaresma, em lance individual, deixou Portugal em vantagem ao marcar belo gol, de trivela, aos 44 minutos de jogo. Com lance, que é quase uma marca pessoal, o meia-atacante resolveu com um chute só dois problemas da sua equipe contra o Irã.

Até o gol, os portugueses eram previsíveis na partida. Rodavam a bola no campo de ataque em busca de um vacilo da defesa iraniana que deixasse Cristiano Ronaldo em boa condição de balançar as redes. O atacante jogava ainda mais isolado em comparação aos dois jogos anteriores.

A previsibilidade se devia à falta de armação no meio-campo, o que escancarava ainda mais a dependência do astro do Real Madrid, que era muito visado pela marcação. Assim, o time português terminou o primeiro tempo com 71% de posse de bola, mas somente duas boas chances de gol - a primeira foi com João Mário, aos 8 minutos, ao desperdiçar rebote do goleiro Beiranvand.

O Irã, por sua vez, precisou de 20 minutos para demarcar as fragilidades do rival no ataque e ganhar confiança para também atacar. Mas as investidas pontuais não chegaram a dar maiores sustos no goleiro Rui Patrício.

A desvantagem no placar, porém, obrigou o time de Carlos Queiroz a sair para o ataque no início do segundo tempo. O Irã começou a etapa final adiantando a marcação, sem maior sucesso. Com limitações técnicas, o ataque iraniano não assustava a defesa portuguesa.

Para piorar a vida do Irã, o juiz anotou pênalti duvidoso sobre Cristiano Ronaldo, mesmo com o auxílio do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês). Menos mal para os iranianos que o craque bateu mal e o goleiro Beiranvand saltou no canto esquerdo para fazer a defesa, aos 5 minutos.

A marcação da penalidade e outras faltas a favor de Portugal começou a irritar o time iraniano, que passou a cometer mais erros, tropeçando no próprio nervosismo. Ao mesmo tempo, os portugueses não conseguiram aproveitar o momento favorável para "matar" o jogo.

Em partida muito aquém do esperado, Cristiano Ronaldo ainda correu risco de expulsão aos 37 ao fazer falta desnecessária no meio-campo. O árbitro chegou a consultar o VAR, com possibilidade de usar o cartão vermelho, mas assinalou somente o amarelo, para alívio da torcida portuguesa.

Quando a partida parecia decidida, o Irã ressuscitou com uma ajuda do então criticado VAR. O árbitro confirmou pênalti, convertido por Ansarifard aos 47 minutos. E, na base da pressão, os iranianos quase anotaram o segundo gol, já aos 49, com Taremi. Quase na pequena área, ele encheu o pé e mandou nas redes, pelo lado de fora, acabando com qualquer chance de classificação do Irã.

 

FICHA TÉCNICA:

IRÃ 1 x 1 PORTUGAL

IRÃ - Ali Beiranvand; Ramin Rezaeian, Majid Hosseini, Morteza Pouraliganji, Ehsan Haji Safi (Mohammadi); Saeid Ezatolahi (Ansarifard), Alireza Jahanbakhsh (Ghoddos), Vahid Amiri, Omid Ebrahimi, Mehdi Taremi; Sardar Azmoun. Técnico: Carlos Queiroz.

PORTUGAL - Rui Patrício; Cedric Soares, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro; William Carvalho, Adrien Silva, Quaresma (Bernardo Silva) e João Mario (João Moutinho); André Silva (Gonçalo Guedes) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Fernando Santos.

GOLS - Quaresma, aos 44 minutos do primeiro tempo. Ansarifard (pênalti), aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Raphael Guerreiro, Haji Safi, Sardar Azmoun, Quaresma, Cristiano Ronaldo.

ÁRBITRO - Enrique Caceres (Fifa/Paraguai).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 41.685 pagantes.

LOCAL - Arena Mordovia, em Saransk (Rússia).

Na véspera do encontro com o Irã, que definirá o futuro de ambas as seleções na Copa do Mundo de 2018, o técnico Fernando Santos disse conhecer "perfeitamente as características de jogo" do adversário, por isso prevê um duelo muito difícil para os portugueses.

"Observei todos os jogos do Irão nas eliminatórias e fiquei com a certeza da qualidade da equipe, que só sofreu dois gols contra a Síria. É muito organizada, experiente, com jogadores que jogam na Europa. Aqui, no Mundial, demonstraram a sua grande capacidade com Marrocos e Espanha; mostraram organização defensiva e boas saídas para o ataque", alertou.

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Apesar das dificuldades, o Santos garante que Portugal fará de tudo para seguir em frente no mundial. "Vai ser muito duro, mas acredito que podemos chegar às oitavas de final. As equipes vão dar tudo. Querem vencer. Procuram honrar a sua camisa e vai ser extraordinariamente difícil para ambos. O meu colega [Carlos Queiroz] quer ganhar e eu também. Tenho a certeza de que vai ser uma batalha forte, dura. Temos de estar preparados para isso”.

Pepe destaca importância do jogo

O brasileiro naturalizado português Pepe também não acredita em facilidades, pelo contrário. "Nós não pensamos dessa maneira [que a classificação está garantida] e isso já é um ponto favorável para nós. Temos muito respeito pelos nossos adversários", garantiu.

"Este é um jogo extremamente importante para nós, os jogadores, e para o nosso povo. É um jogo que vai exigir muita entrega, muita luta e muita superação da nossa parte e é isso que vamos dar ao jogo", reforçou, contando que a armada lusa tem "sentido o calor e o carinho dos torcedores portugueses".

O embate entre Irã e Portugal está agendado para esta segunda-feira, às 15h (de Brasília), na Arena Mordovia, em Saransk.

Do site da Federação Portuguesa de Futebol

Depois que a bola começa a rolar na Copa do Mundo, o tempo para preparação e treinamentos entre uma partida e outra fica cada vez menor. O trabalho da Seleção Brasileira neste domingo (24), no Centro de Treinamento, em Sochi, seguiu o conceito.

Com todo o grupo em campo - apenas Danilo e Douglas Costa ficaram de fora em tratamento de lesões -, o técnico Tite comandou um treino com bola para os jogadores que ficaram na reserva ou entraram no decorrer do jogo contra a Costa Rica. Eles foram divididos em três times e exercitaram a troca rápida de passes em espaço reduzido.

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Fernandinho, que entrou no decorrer dos dois primeiros jogos do Brasil na Copa do Mundo, comentou sobre a preparação para enfrentar a Sérvia, jogo que decidirá a classificação para a próxima fase da Copa do Mundo. "Nós vamos precisar de todo mundo para encarar este jogo contra a Sérvia. Nosso conjunto é muito forte. Temos qualidades individuais, mas o nosso coletivo é o nosso diferencial e precisaremos disso nesse próximo jogo".

Os atletas que começaram a partida seguiram no processo de recuperação física e fizeram atividades leves com os preparadores físicos Fábio Mahseredjian e Ricardo Rosa. Após o alongamento inicial com todos juntos, Paulinho, Thiago Silva, Miranda, Fágner e Philippe Coutinho correram em volta do gramado do Campo A do CT, onde se desenvolveu todas as atividades do dia. Já Neymar, Marcelo, Casemiro e Gabriel Jesus ativaram os músculos trabalhando com bola no futmesa.

O goleiro Alisson se juntou a Cássio e Ederson nas atividades do dia com o preparador Taffarel. Ontem, o camisa 1 fez regenerativo na academia e não foi a campo.

A sessão de treino do dia ainda teve o grupo de “reservas” aperfeiçoando as jogadas de ataque em trabalho de finalizações. Gabriel Jesus e Willian também participaram desta atividade. O domingo da Seleção Brasileira terminou com cobranças de pênaltis.

A Seleção Brasileira é líder do Grupo E, com quatro pontos. Em caso de vitória, a equipe brasileira se classifica como primeiro do bloco. O empate também garante o Brasil nas Oitavas. No outro jogo decisivo do grupo, jogam Suíça e Costa Rica. Os Suíços têm a mesma pontuação que a equipe Canarinho. Se a Costa Rica, já eliminada, vencer este duelo, a Seleção se classifica em primeiro do grupo mesmo com um empate contra os sérvios.

 

Brasil e Sérvia jogam na próxima quarta-feira às 15h (horário de Brasília), no Spartak Stadium, em Moscou.

Do Site da CBF

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