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Em meio às últimas rodadas dos pontos corridos das Séries A e B, a Terceira Divisão ainda é adepta da boa e emocionante final. E jogos decisivos só prestam com estádios lotados. Pois bem, os dois duelos entre Sampaio Corrêa e Santa Cruz terão isso. Tanto no Castelão, neste domingo (24), às 16h, quanto no Arruda, no próximo final de semana, não sobrará um espaçozinho vago.  O privilégio será da Série C e do Brasil em poder ver uma final nordestina com duas torcidas fiéis e apaixonadas.

Só que a final da competição está rodeada de mistérios. Dos dois lados. O técnico Vica, do Santa Cruz, não divulgou o time titular e fez treino secreto. O comandante do Sampaio Corrêa, Flávio Araújo, também fez da equipe uma surpresa. Vale tudo para conquistar um título nacional.

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Santa Cruz

Um dos maiores entusiastas em ser campeão da Série C, Vica teve problemas para armar o time. E, com os treinamentos fechados, deixou a imprensa com problemas ainda maiores para desvendar o mistério que é o time titular do Santa Cruz. Natan e André Dias, vetados pelo Departamento Médico, não jogam. Dênis Marques também ficou de fora. Entretanto, retornam Luciano Sorriso, confirmado no time, e Siloé, possível substituto no ataque. 

“Dificultar o repasse de informações ao adversário é válido. Tive a mesma dificuldade. Mas, as equipes sabem como jogam e essa estratégia é para evitar passar um detalhe ou outro. A nossa expectativa é de fazer um grande jogo e tentar surpreender”, justificou o técnico coral.

Sampaio Corrêa

Como bem foi dito por Vica, no Sampaio Corrêa as informações também foram escassas. O que não havia como esconder foram os desfalques: Mimica e Leandro Kível, suspensos. Porém, os atletas que vão entrar são guardados a sete chaves. Como numa brincadeira de adivinhação, é possível arriscar Robinho na defesa. Contudo, no ataque pode ser necessário ter duas chances para acertar: Célio Codó ou Júnior Chirão.

“Vamos estudar bem o adversário para escalar a equipe. Minutos antes de iniciar a partida é que vamos divulgar”, contou o misterioso técnico Flávio Araújo.

Ficha do jogo

Sampaio Corrêa

Rodrigo Ramos; Toti, Paulo Sérgio, Robinho e Airton; Jonas, Arlindo Maracanã, Eloir e Cleitinho; Lucas e Célio Codó (Júnior Chirão). Técnico: Flávio Araújo

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Oziel, Éverton Sena, Renan Fonseca e Panda; Sandro Manoel, Dedé, Luciano Sorriso, Raul e Renatinho; Siloé (Flávio Caça-Rato). Técnico: Vica

Local: Castelão (São Luís)

Horário: 16h (horário do Recife)

Árbitro: Guilherme Ceretta de Lima (SP)

Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira (SP) e Broney Machado (PB)

Os ministros da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Ideli Salvatti; do Turismo, Gastão Vieira; e de Minas e Energia, Edison Lobão, participaram nesta quinta-feira, 07, de "Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas" do Maranhão. A rodada de debates foi realizada em São Luís. Também esteve presente a governadora Roseana Sarney (PMDB). Embora essa ronda já tenha envolvido 24 Estados, o evento já alcançou a 27ª edição. Em Estados com grande quantidade de prefeituras, como Minas Gerais e São Paulo, foram realizados mais de um encontro com os prefeitos.

Balanço da SRI aponta que 138 prefeitos foram pessoalmente ao evento desta quinta-feira em São Luís. O Maranhão tem 217 municípios. A SRI destaca que o objetivo desse tipo de ação é intensificar as orientações para que os municípios tenham acesso garantido aos recursos que a União disponibiliza por meio de programas, convênios e parcerias.

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Os encontros começaram em Sergipe e depois seguiram por Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte, Pará, Paraná, Ceará, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Acre, Rondônia, Goiás, Paraíba, Alagoas, Amazonas, Roraima, Amapá, Rio Grande do Sul e, agora, o Maranhão. A ideia do governo federal é que esses encontros envolvam todos os Estados.

Esses debates foram determinados pela presidente Dilma Rousseff, de forma a aproximar o governo federal dos municípios. "A ordem da presidenta Dilma é clara: precisamos ir até onde as coisas acontecem, onde os cidadãos recebem os benefícios da administração pública para otimizar a gestão municipal e melhorar a vida das pessoas. Estamos aqui para que todos os prefeitos, principalmente aqueles que estão no seu primeiro ano de mandato, possam oferecer melhorias à população. Estamos aqui, também, para reforçar que as prefeituras podem contar com a ajuda do governo federal para isso", disse hoje a ministra Ideli Salvatti em São Luís, conforme nota divulgada pela SRI.

Nesta quinta-feira, em São Luís, atenderam os prefeitos e representantes dos municípios maranhenses técnicos de 12 ministérios, além de representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Controladoria-Geral da União, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O ministro do Turismo, por sua vez, pediu hoje esforço dos prefeitos maranhenses para que sejam aceleradas obras no Estado. "Peço atenção, empenho, peço que vão até a Caixa Econômica Federal, tirem as suas dúvidas, apresentem as documentações exigidas e deem andamento aos projetos que a população tanto espera", afirmou.

Gastão Vieira ressaltou que há R$ 400 milhões em investimentos em infraestrutura turística prontos para contratação no Maranhão. O ministério explica que são obras que ainda não começaram por falta de documentação ou outras pendências bancárias. No caso desses recursos, após a liberação da verba por parte do governo federal, ou seja, o empenho, os municípios têm até dois anos para dar início às obras, sob pena de perderem o recurso.

Com exibições apenas em festivais e pré-estreias, o filme Boa Sorte, Meu Amor, enfim, poderá ser visto em salas comerciais. No Recife, cidade natal do diretor Daniel Aragão e principal locação, o longa chega ao circuito comercial na sexta (30), no Cinema da Fundação, e no Cinemark Riomar a partir do dia 3 de setembro. 

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Além da capital pernambucana, o filme também aporta em Goiania, São Paulo, Porto Alegre, Natal e São Luis. Com roteiro assinado por Daniel Aragão, em parceria com o cineasta paulista Gregório Graziosi e o pernambucano Luiz Otávio Pereira, Boa Sorte, Meu Amor narra o encontro de Maria (Ubach), estudante de piano, com o ‘aristocrata’ Dirceu (Zinn), funcionário em uma empresa de demolição; fala do passado e presente de ambos, tendo em comum o Sertão e o Recife de transformações predatórias, a urgência por mudanças na vida e o resgate das origens.

 

 

Confira o trailer oficial:

 

Depois de uma noite de trégua, os manifestantes voltaram às ruas de São Luís. Já no começo da manhã, três protestos interditaram duas das principais avenidas da cidade: a avenida dos Portugueses, que foi boqueada pela sétima vez esta semana, e a avenida Guajajaras, no retorno do Tirirical, fechado pela terceira vez desde o início dos protestos na capital maranhense, no último dia 19. A BR-135 está interditada no ponto de ligação da ilha com o continente.

Na avenida dos Portugueses, estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), de escolas estaduais e moradores dos 56 bairros da área Itaqui Bacanga, organizaram uma passeata que saiu da praça do Anjo da Guarda e seguirá para a Câmara de Vereadores.

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Eles tem uma pauta de reivindicação com 12 pontos com questões como segurança, mobilidade urbana, transporte público, saneamento básico, saúde e educação. Em nota, a organização do movimento #VEMPRARUAITAQUIBACANGA afirmou que não é intenção interditar a avenida.

Na saída da cidade - na conjunção entre a BR-135, única ligação por terra de São Luís com o continente, e a avenida Guajajaras - cerca de 1 mil manifestantes, quase todos moradores dos bairros que ficam ao longo da rodovia federal, interditaram parcialmente a via, porém, o trânsito ainda flui, apesar de estar lento.

Mais a frente, já próximo a ponte do Estreito dos Mosquitos, moradores dos povoados de Maracanã e do Quebra Pote interditam totalmente a rodovia federal. Nos dois pontos de interdição, os manifestantes atearam fogos em pneus e galhos de arvore. A Polícia Rodoviária Federal acompanha os protestos na BR-135.

Beijaço

Para a tarde, estão previstos mais duas manifestações: "Estamos vencendo - ato 6", puxado pelo movimento #VEMPARARUASÃOLUÍS, que protestará contra a truculência da atuação policial na repressão das manifestações na capital, e Beijaço "Enquanto eles batem, a gente beija", organizado pelo movimento Marcha das Vadias, na praça Nauro Machado, no centro histórico de São Luís, e que seguirá em marcha pela avenida Beira-Mar, uma das principais vias do centro da capital.

Este segundo protesto é um ato que também tem como alvo a violência policial nas manifestações, porém inclui a livre orientação sexual. Os participantes exigem também a saída de Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos do Congresso, o fim da "cura gay" e em prol de um estado brasileiro laico.

As chuvas que caíram em São Luís na tarde desta quinta-feira acabaram por fazer o que a polícia não conseguiu nos últimos dias: dispersar as três manifestações que estavam programadas para o período que acabaram adiadas. Esta será primeira noite esta semana em que a capital maranhense dormirá sem protestos na rua.

Com isso, o dia fechou com seis manifestações registradas. Os manifestantes interditaram a BR-135 em três lugares por seis horas e a MA-203 durante o dia quase todo. Ainda foram registrados protestos em um bairro de classe média - Vinhais - e no interior do estado, em Bacabeira, distante 50 quilômetros de São Luís.

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Para esta sexta-feira, 28, novas manifestações estão sendo articuladas na área Itaqui-Bacanga, no Centro da cidade e em bairros periféricos de São Luís. Mais uma vez a previsão é de chuva forte para a capital maranhense.

Pacote

Sob pressão das manifestações na capital, o governo estadual lançou uma pacote de obras viárias para tentar resolver o problema de mobilidade urbana em São Luís e propôs parceria com a prefeitura da maior cidade do Maranhão.

O pacote anunciado prevê a construção de pontes, duplicação de rodovias, construção de linhas de VLT e de um novo anel viário com 56 quilômetros de extensão, a um custo estimado em R$ 500 milhões.

Porém, nada de novo foi anunciado. Todas as obras foram lançadas ou iniciadas em anos anteriores e ainda não foram concluídas, como é o caso da Via Expressa, que deveria ter sido concluída no aniversário de 400 anos da cidade, comemorado em 2012.

A prefeitura não se opôs à parceria, mas anunciou que quer discutir as soluções propostas antes de embarcar nos projetos com o governo estadual e quer ampliar a parceria para outras áreas além da mobilidade urbana.

Em um dia com seis manifestações, São Luís (MA) parou por causa dos protestos por saúde, educação, transporte urbano e segurança. Estudantes, trabalhadores rurais, indígenas, moradores de bairros mais humildes interditaram avenidas isolaram a ilha, ao bloquear a BR-135, ocupara a sede da Fundação nacional de Saúde (Funasa), entraram em confronto com a tropa de choque da Polícia Militar e apedrejaram um ônibus.

Ao todo, cerca de 6,7 mil pessoas participaram das seis manifestações e a situação segue tensa porque, até o fechamento desta matéria, duas manifestações ainda estavam em andamento. Na zona nobre da cidade, cerca de 3 mil manifestantes, a maioria estudantes de universidades particulares, que se concentraram na frente do shoppings mais antigo da cidade, interditaram a avenida Colares Moreira e seguiram em passeata em direção a Assembleia Legislativa.

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A principal bandeira da manifestação, batizado de "Acorda São Luís - Ato 3", é o repudio à corrupção e a PEC 37. A manifestação seguiu pacífica, no entanto, duas pessoas foram presas por portar bombas caseiras e fogos de artifício. A dupla foi denunciada pelos próprios manifestantes.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, cerca de 2,5 mil moradores da Cidade Operária e estudantes da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) protestavam por saúde, educação segurança e transporte público. Esta manifestação foi menos pacífica e até o fechamento desta matéria haviam acontecido tumulto e pelo menos um ônibus havia sido apedrejado.

Confronto

Mais cedo, cerca de 1.200 pessoas haviam participado de quatro manifestações e da ocupação da sede da Funasa. As manifestações começaram ainda cedo, por volta das 5h da manhã, quando moradores da região Itaqui-Bacanga, formada por 56 bairros e onde resiste um terço das pessoas que vivem na capital maranhenses, e do Maracanã interditaram a avenida dos Portugueses, que dá acesso a zona industrial da cidade, e a BR-135, isolando São Luís - que é um ilha - do continente.

Nestas duas manifestações cerca de 400 manifestantes pediam melhorias da infraestrutura de saúde, educação, segurança, transporte público e saneamento básico. Ao contrário das manifestações registradas na semana passada, os manifestantes tem uma pauta de reivindicação e líderes.

De acordo com o líder comunitário Zequinha do Gapara, os moradores da região querem melhorias nas áreas de saúde, educação, transporte público e infraestrutura. "O que a gente quer é alertar as autoridades para o que vem acontecendo aqui na área Itaqui-Bacanga. Sofremos demais. Falta segurança. Isso revolta a comunidade. Todo o Brasil hoje pede segurança, transporte de qualidade e a área Itaqui-Bacanga também quer", explicou.

A BR-135 foi desocupada pacificamente ainda no meio da manhã, porém , na Avenida dos Portugueses, houve confronto com a tropa de choque da PM, que usou balas de borrachas, gás lacrimogêneo e gás de pimenta para dispersar a multidão que chegou a responder com peras e fogos de artifício. O confronto foi em frente a Universidade Federal do maranhão (UFMA) e não houve registro de feridos nem de um lado, nem do outro, apesar da violência do tumulto.

Uma terceira manifestação - com cerca de 500 pessoas, organizada por estudantes - interditou o Anel Viária da capital e percorreu algumas ruas do centro de São Luís. O trânsito ficou conturbado e impediu que os ônibus da capital chegassem aos terminais de integração, o que gerou boatos sobre o recolhimento da frota de coletivos, coisa que não se confirmou.

Índios

Um grupo de 150 índios das etnias Guajajaras, Kanela e Kreié, ocuparam a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no bairro da Jordoa, e expulsaram os funcionários que estavam no prédio. Eles reclamavam da falta de assistência aos índios, bem como apontam um número crescente de mortes entre eles.

Além das manifestações registradas na capital maranhense nesta segunda-feira (24) já estão sendo articuladas pelas redes sociais outras duas manifestações uma para a terça-feira, 25, e outras para a quarta-feira, 26. No interior, estão sendo articulados protestos em pelo menos seis cidades: Bacabal, Itapecuru-mirim, Bacabeira, Codó, Caxias e Imperatriz.

O comércio e escolas, universidades e órgãos públicos continuam liberando funcionários e alunos depois que o protesto pacífico do último sábado, 22, terminou em confronto com a polícia e um saldo de 19 presos, oito feridos - entre manifestantes, policiais e jornalistas - três agências bancárias, o prédio da Secretaria Municipal de Turismo e a sede de uma emissora de TV (a TV Mirante, afiliada a rede Globo) depredadas.

O envio de tropas federais aos municípios de Manaus (AM) e São Luís (MA), para o segundo turno do pleito municipal, foi negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em votação, o Pleno negou por unanimidade o pedido das cidades por motivos diferentes. 

Segundo o TSE, a negativa para a cidade de Manaus, relatado pelo ministro Marco Aurélio, a negativa ocorreu devido a ter sido deliberado unilateralmente pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), sem o consentimento do prefeito, que declarou ser suficiente o efetivo policial da cidade. “Indefiro a requisição para anular a deliberação do Tribunal Regional, que entendo não ser válida”, relatou o ministro.

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O requerimento feito pelo município de São Luís, que teve como relator o ministro Arnaldo Versiani, foi negado por ter sido feita por um dos candidatos ao segundo turno e uma coligação. “Não há justificativa evidenciada de que necessite de requisição de força federal para a garantia da ordem no segundo turno no município de São Luís”, frisou o relator. 

A pedido dos dois candidatos à Prefeitura de São Luís, Edivaldo Holanda Jr. (PTC) e João Castelo (PSDB), tropas federais patrulharão as ruas no domingo (28).

O pedido se deve à divulgação de um vídeo em que, aparentemente, estaria sendo articulada uma milícia. As imagens eram de um encontro entre PMs e bombeiros com Holanda Jr. Este admitiu ter estado na reunião mas negou que se tenha falado de milícias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Os candidatos que disputam o segundo turno em São Luís do Maranhão e o grupo político do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), estão em guerra pelo apoio da presidente Dilma Rousseff. Sarney não tem mais nenhum aliado na disputa da capital maranhense, mas emitiu sinais de que não concordava com a gravação de uma declaração de apoio da presidente ao único governista no páreo, o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), líder nas pesquisas.

Aproveitando-se da briga entre os aliados do Planalto, o atual prefeito, que busca a reeleição, João Castelo (PSDB), passou a se declarar "fã" de Dilma.

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São Luís é tradicionalmente refratária aos Sarney. Desde o restabelecimento das eleições diretas, em 1985, nunca um aliado conseguiu vencer na cidade. Em 2012, o grupo lançou a candidatura de Washington Oliveira (PT), vice-governador de Roseana Sarney (PMDB). Mesmo com 14 partidos coligados, a aliança foi um fiasco e o petista amargou a quarta posição, com 11% dos votos.

No 2.º turno, o grupo se manteve neutro e pediu ao PT que fizesse o mesmo porque Holanda Júnior tem como principal apoiador o presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B), opositor ferrenho de Sarney e pré-candidato ao governo em 2014.

Presidente em exercício do diretório estadual do PMDB, Remi Ribeiro resume o pensamento do grupo. "É uma questão de análise. O que o Sarney pode ajudar o PT nacionalmente e o que o Edivaldo e o Dino podem?", questiona. Remi garante, porém, não ter existido pedido direto do presidente do Senado para que Dilma e Lula ficassem fora da disputa.

O PT é um partido dividido no Estado. Em 2010, o diretório local aprovou uma coligação com Dino contra Roseana. Mas o comando nacional do PT interveio e trocou a aliança, indicando Washington para vice da filha de Sarney. Grande parte dos petistas do Estado, porém, continuou na oposição e está engajada na campanha de Holanda Júnior.

Representante maranhense no diretório nacional petista, Márcio Jardim tenta minimizar a ausência da presidente. Ele destaca que foi exibida na quarta-feira, pela primeira vez, uma gravação do ministro Alexandre Padilha (Saúde) feita para o horário eleitoral e afirma ser esse fato um posicionamento do partido. "O ministro é um porta-voz do governo." Na gravação, Padilha cita programas da pasta e manifesta apoio.

O candidato governista é sereno sobre a ausência da presidente. "Nós respeitamos a não entrada dela", diz Holanda Júnior. "A gente sabe que muitas dessas coisas acontecem por intervenção do Sarney", completa. Sem o apoio direto, a campanha tem espalhado cartazes com fotos da presidente e repetido que o candidato é do conselho político de Dilma. Com reuniões escassas, o órgão é formado por presidentes e líderes de partidos da base, inclusive o nanico PTC de Holanda Júnior.

Ausente no horário eleitoral ou comícios, Dilma, porém, aparece bem até em comerciais do candidato do PSDB. João Castelo destaca frequentemente os convênios com o governo federal, diz que sua parceria com a presidente é "de fato e não de foto" e se declara "fã" de Dilma.

Tucano. Depois de manifestar seu apreço pela presidente Dilma, o candidato do PSDB vai receber em São Luís nesta semana um correligionário apontado como provável adversário dela em 2014, o senador Aécio Neves (MG). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Três pesquisas eleitorais feitas entre os dias 10 e 12 de outubro mostraram que o atual prefeito de São Luís, o tucano João Castelo, perderia a eleição para Edivaldo Holanda Júnior (PTC-MA) caso a eleição fosse hoje. Segundo as pesquisas - feitas pelo Escutec, Data M e Exata -, antes de o horário eleitoral recomeçar, Holanda ganharia com folga que varia entre 13% e 20%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

São Luís (MA) elegerá seu prefeito no segundo turno, em que estarão disputando o cargo Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e Castelo (PSDB). Com a apuração já encerrada, o primeiro obteve 186.184 votos (36,44%) e o segundo, 156.320 votos, ou 30,60%. Os números são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com 96,95% das seções apuradas em São Luís (MA), já está garantido que haverá segundo turno na capital maranhense entre os candidatos do PTC, Edivaldo Holanda Júnior, e do PSDB, João Castelo. Holanda Júnior, tem 180.399 votos e lidera a apuração com 36,41% dos votos válidos, enquanto Castelo tem 152.017 votos, ou 30,68% dos votos válidos. Eliziane Gama, do PPS, (68.485 votos) está com 13,82%. Os números são Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com 80,13% das seções apuradas em São Luís (MA), o candidato do PTC, Edivaldo Holanda Júnior, tem 147.154 votos e lidera a apuração com 36,01% dos votos válidos. O candidato do PSDB, João Castelo, vem na sequência com 127.279, ou 31,15% dos votos válidos. Eliziane Gama, do PPS, (56.157 votos) está com 13,74%. Os números são Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cerca de 1500 pessoas acompanharam o sepultamento do carnavalesco Joãosinho Trinta, em São Luís. O caixão saiu do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, no centro da capital maranhenses, onde o corpo foi velado desde sábado (17), e seguiu em um carro do Corpo de Bombeiros, seguido por um cortejo de fãs e pelas baterias da escola de samba Turma do Quinto e do Bloco Fuzileiros da Fuzarca.

O corpo de Joãosinho foi enterrado ao som do samba da escola por volta das 12 horas (horário de Brasília). Dentro do cemitério, uma multidão cantou o samba-enredo da Beija-Flor para o carnaval de 2012, que será sobre os 400 anos de São Luís. Neguinho da Beija-Flor, intérprete da escola, que acompanhou o enterro, puxou o samba enredo.

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Ele afirmou dever tudo de sua trajetória artística a Joãosinho Trinta. "Ele foi meu criador. O carnaval perde, com certeza, o seu maior representante. Ele é um gênio e não tem explicação. Ele criou essa beleza toda do Carnaval. O Carnaval não tinha essa dimensão que tem hoje. Ele é hoje grandioso graças ao Joãosinho Trinta. O Brasil está solidário com o nosso luto, com a tristeza do mundo do samba por esta perda", declarou, emocionado.

Pinah, ex-passista e destaque da Beija-Flor - que junto com o sambista e o casal de mestre-sala e porta bandeira, Selminha Sorriso e Cláudio, representaram a Beija Flor no funeral - disse que também tem o carnavalesco como um mentor. "Em todos os enredos dele, nos 17 anos que estivemos juntos na Beija-Flor, eu sempre fui destaque. Aprendi tudo com ele, até a costurar. Vai ficar um vazio".

O caixão com o corpo do carnavalesco foi levado até a capela do Cemitério do Gavião por cadetes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, onde foi celebrado um ato religioso com as últimas homenagens ao carnavalesco. O padre Haroldo Passos Cordeiro, que celebrou a despedida, falou sobre a importância do artista que nasceu no Maranhão, mas que fez carreira no Rio de Janeiro. "Nós não perdemos Joãosinho Trinta, porque sua obra vive. A cultura maranhense não se perdeu", afirmou o padre.

Joãosinho Trinta faleceu no último dia 17, em consequência de um choque séptico e de uma infecção generalizada, após ficar internado por 14 dias na UTI de um hospital maranhense. Antes, em maio, ele já havia passado 37 dias hospitalizado em virtude de uma pneumonia e complicações cardíacas. O carnavalesco estava em São Luís trabalhando na festa de comemoração de 400 anos de fundação de São Luís, a convite do governo estadual, quando precisou ser hospitalizado.

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