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Um estudo da Superintendência de Seguros Privados (Susep) indicou que os planos de seguro de vida cresceram 11,7% entre janeiro e setembro de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019. A alta é um efeito da crise causada pela pandemia do cornavírus (Covid-19), quando muitas famílias enfrentaram a instabilidade financeira.

Além disso, os dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostram que as vendas de seguro de vida movimentaram R$ 4,3 bilhões em julho de 2020, o que representa um aumento de 8% quando comparado ao mesmo período de 2019. Entre os principais segmentos estão seguros educacionais, com 34%, o de vida individual, com 22%, e o prestamista, que garante quitação de dividas em caso de morte, com 20,6%.

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O medo de faltar e deixar a família sem recursos foi uma das razões que fez com que a servidora pública Helena Sato, 49 anos, de São Paulo (SP), procurasse pelo serviço de seguro de vida. "Durante a pandemia conheci uma pessoa que me falou sobre a importância de se ter um seguro de vida. Eu tinha uma visão errada sobre o assunto, achava que era só para pessoas milionárias ou jogadores de futebol", lembra. Outra motivação foi a lembrança do acidente doméstico que a mãe sofreu e ficou tetraplégica por quatro anos. "Graças a Deus tivemos o apoio do cuidado em domicílio do plano de saúde dela".

A servidora pública Helena Sato | Foto: Arquivo Pessoal

Já a educadora financeira Nathalia de Oliveira, 27 anos, de Campinas (SP), recorreu ao seguro de vida por temer que alguma doença ou acidente a impedisse de continuar a gerar renda. "Isso permitiria focar na minha recuperação, e não em como eu sobreviveria financeiramente em um período difícil", diz. Há pouco tempo, Nathalia descobriu estar grávida, e já providenciou a inclusão do primeiro filho na apólice de seguro. "Isso me traz muita tranquilidade, pois sei que, caso eu venha a morrer, pelo menos na parte financeira consigo garantir uma vida confortável a ele", afirma. "Infelizmente a população brasileira ainda não tem informações do quanto é importante assegurar a própria vida. Muitos asseguram carro, casa, mas não protegem o seu ativo mais valioso, que é si mesmo", complementa.

A educadora financeira Nathalia de Oliveira | Foto: Arquivo Pessoal

O consultor e planejador financeiro da Prudential do Brasil, Marlon Glaciano, destaca que o seguro de vida é uma proteção financeira na geração de renda em meio a contratempos, como problemas de saúde, acidentes, invalidez e até mesmo a própria morte. Muitas dessas situações estão presentes na pandemia, que gerou cenários de internações prolongadas, diminuição nos ganhos, aumento com despesas em medicamentos e morte dos chefes de famílias. "Uma das coberturas mais básicas do seguro de vida é o pagamento de diárias de internação hospitalar, onde o segurado recebe o valor proporcional a sua renda principal por cada dia de internação", explica.

De acordo com Glaciano, a falta de educação financeira no Brasil faz com que as pessoas acreditem que o seguro de vida é um recurso voltado apenas para a morte. "E mesmo que fosse, já seria de grande importância", reitera. Por conta disso, surgem algumas falácias que desmerecem o serviço, como "fazer seguro de vida dá azar", "não quero deixar ninguém rico", "bate na madeira", "sou muito jovem para isso", "não tenho filhos" e "não vai acontecer nada comigo não!".

O planejador financeiro lembra acidentes ocorrem o tempo todo, e muitas pessoas são diagnosticadas com câncer ou outras doenças graves e precisam parar a vida para realizar tratamentos com altos custos. "Nessas horas, o seguro de vida se torna o ator principal, e traz para esta pessoa a tranquilidade de pagar por um bom tratamento e seguir adiante. O seguro de vida deve ser visto como o item mais básico e mais importante do planejamento financeiro. Sem vida e sem saúde, nada poderá ser feito", aconselha.

O empresário James Timothy Norman, conhecido como Tim Norman, produtor e protagonista do reality show norte-americano ‘Welcome to Sweetie Pies’ foi preso acusado de participar do assassinato do sobrinho, Andre Montgomery, de 18 anos.

Segundo informações do New York Post, Norman está sendo acusado de conspiração para o assassinato do sobrinho, que aconteceu em 2016, ao lado de uma dançarina chamada Terica Ellis, e outras pessoas, por interesse em uma apólice de seguro de vida, no valor de US$ 450 mil, onde o produtor era o único beneficiário. 

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De acordo com o site, a queixa contra a estrela do reality foi feita em 11 de agosto, mas ele foi preso apenas na última terça-feira (18), em Jackson, no Mississipi. Norman foi encaminhado para Centro de Detenção do Condado de Madison. 

O crime vem sendo investigado pela Seção de Homicídios do Departamento de Polícia Metropolitana de St. Louis em conjunto com o FBI, que descobriu ligações entre os acusados e alguns pagamentos feitos por Norman, poucos dias após o crime, no valor de US$ 9 mil, em dinheiro, para diversas contas. 

Além disso, uma semana após os depósitos o produtor contatou a seguradora para cobrar o regimento do seguro de vida do sobrinho.

O banco privado Santander está com inscrições abertas para o seu programa de estágio de 2018, destinados a estudantes de graduação a partir do terceiro período, com contratos que podem durar até dois anos. 

Após a inscrição, os interessados no estágio passarão por testes institucionais e entrevistas com a equipe de consultoria e com o gestor da unidade onde deseja realizar o estágio. Os candidatos selecionados receberão bolsa auxílio, assistência médica, seguro de vida em grupo, vale-refeição, vale-transporte e férias. 

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Podem participar da seleção estudantes que possuam bons conhecimentos em Inglês, Espanhol e no pacote Office, matriculados nos cursos de administração, sistemas de informação, ciências atuariais, ciências contábeis, comércio exterior, comunicação social, publicidade e propaganda, direito, engenharia, estatística, física, marketing, matemática, psicologia e relações internacionais, entre outros.

Há vagas para agências dos Estados de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os prazos de inscrição variam e podem ser verificados no site da seleção.  

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Uma decisão judicial definiu que a amante de um idoso morto em 2012, terá direito a receber parte do seguro de vida do ex-companheiro. Segundo a sentença, dada pelo juiz da 30ª Vara Cível do Recife, Eduardo Guilliod Maranhão, a mulher com quem o idoso se casou descobriu que ele tinha um relacionamento extraconjugal depois de sua morte. No momento, ela também constatou que o seguro de vida do esposo estava no nome da amante e ainda descobriu que havia um filho fora do casamento. 

Diante das situações, a viúva pediu o cancelamento do nome da amante como beneficiária do seguro de vida contratado na Caixa de Pecúlios e Pensões e Montepio (Capemi). O juiz atendeu parcialmente o pedido da autora, determinado a divisão dos valores. A decisão foi publicada na edição do dia 1º de abril do Diário de Justiça Eletrônico e divulgada nesta segunda-feira (14).

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Para se defender, a outra mulher do falecido também declarou que viveu com o homem por mais de 55 anos e o relacionamento deles era público. E que eles possuíam um filho e dois netos. 

Diante dos fatos, a Capemi constatou que o idoso contratou o seguro de vida no ano de 1968 e, na época, a beneficiária era a então esposa. No entanto, em 1988, ele passou o seguro para o nome da companheira. Por conta disso, a Caixa de Pecúlio afirma que a relação entre o homem e a companheira está dentro dos moldes de uma convivência familiar, devido ao tempo vivido. Apesar da decisão judicial, as duas mulheres ainda podem recorrer. 

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