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O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o programa de acesso único do Ministério da Educação (MEC) que distribui vagas nas instituições públicas de ensino superior no Brasil com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, o processo abre para inscrições dos dias 22 a 25 de janeiro pelo Portal Único de Acesso na internet.

Com a proximidade do Sisu, os estudantes devem estar atentos às mudanças e funcionamento do sistema. Esta edição conta com uma nova abordagem: edição única, lista de espera válida todo o ano, mudanças na Lei de Cotas. O que não é novidade e sempre causa dúvidas é o Bônus Regional.

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O Bônus Regional no Sisu não é uma atividade nova e não acontece em todas as universidades. A bonificação serve para equilibrar a desigualdade de ensino em alguns estados e sertão do país, dando prioridade aos alunos que residem ou estudam na mesma região que a instituição. 

O Sistema de Seleção Unificada distribui vagas de âmbito nacional e que podem ser preenchidas por candidatos de qualquer lugar do país. Dessa forma, é muito comum que um estudante de grande centro utilize a chance para ingressar em cursos disputados em instituições do sertão para aumentar e, assim que se forma, retorna para sua cidade de origem.

Muitas universidades viram isso como uma dificuldade para o estado, que perde mão de obra qualificada local, e para os estudantes da própria região.

Como o bônus é aplicado

A bonificação não é acumulativa e nem parte de cotas. O aluno que reside e estudou no estado possui um “acréscimo” na sua nota do Enem, para os participantes da Ampla Concorrência. O bônus pode variar de 5% a 20%, em áreas específicas definidas por cada instituição individualmente. 

O uso dessa prática não é obrigatória e vai de cada universidade optar ou não pelo Bônus Regional. Por isso, as regras de aplicação podem variar entre elas, o aluno deve estar atento ao Documento de Adesão da instituição que deseja. Esta prática é normalmente feita em universidades localizadas no Norte e Nordeste do país. 

Confira algumas universidades que adotaram ao Bônus Regional em 2023:

Regulamentação 

Apesar de existir a alguns anos, não há uma regulamentação definitiva para o uso do bônus regional. Em 2021, o então deputado federal do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), apresentou o Projeto de Lei 3230/21 que visa determinar uma norma de atuação das universidades com a bonificação regional.

A proposta “estabelece que as instituições federais de ensino superior poderão, consideradas as vulnerabilidades regionais e sociais, conceder aos candidatos em processos seletivos um bônus entre 10% e 20% na pontuação geral obtida na nota final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”

“As diferenças regionais têm se revelado fator determinante para o acesso às oportunidades educacionais”, defendeu o autor da proposta, Capiberibe. Apesar do tempo, a PL ainda está em tramitação desde então.

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é a principal porta de entrada para o ensino superior em instituições públicas do Brasil pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, o processo terá algumas mudanças que o estudante precisa estar atento na hora de se cadastrar no programa.

O que é Sisu?

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O Sistema de Seleção Unificada é um dos programas de acesso à universidade mais disputados do governo. Os estudantes podem concorrer às vagas em instituições e cursos de todo o Brasil utilizando a nota do Enem. 

Mudanças do Sisu em 2024

Com uma forma de funcionamento já conhecida a anos, o Sisu encara uma nova abordagem para o ano de 2024 com algumas mudanças feitas pelo Ministério da Educação (MEC).

Edição Única e ingresso no segundo semestre

Todo ano, os estudantes tinham o costume de esperar pelo programa de forma semestral, como 2024.1 e 2024.2. Porém, a assessoria do MEC confirmou que o programa será anual a partir desta edição, logo ele acontecerá apenas uma vez, no início do ano. 

No caso das universidades com espaço apenas para o segundo semestre, estas vagas serão oferecidas no sistema junto com as outras logo no início do ano. Então, o estudante que, anteriormente, pretendia concorrer ao ensino superior na segunda edição, deve se inscrever logo na primeira fase.

As vagas oferecidas, o total de 264.254 oportunidades em 127 instituições públicas de todo país, irão ser todas ofertadas juntas na edição única do Sisu, mas o início do curso pode variar entre primeiro ou segundo semestre. Os professores defendem que a solução veio para diminuir as vagas ociosas:

“O que está acontecendo é que os alunos estão entrando na primeira edição, não estão gostando do curso e estão pedindo grana para a segunda edição, para o segundo curso. E aí está sobrando vaga na universidade e o governo está perdendo grana, por isso está tentando ajustar em uma única edição”, explica o professor de matemática Ricardinho. 

Ao Vai Cair no Enem, o docente detalha que, com este novo funcionamento, os vestibulandos passam a ter um foco maior no concurso específico, na quantidade de vagas específica e no período de matrícula que, a partir deste ano, será o mesmo para todos os aprovados pelo Sisu, não importa em qual período. Vale lembrar que, quem não realizar a matrícula pode perder a vaga na universidade. 

Com a Edição Única do Sisu, os convocados não poderão decidir qual semestre planejam começar, pois a seleção será feita pela classificação das notas apresentadas pelo Inep do Enem. As vagas serão oferecidas de forma conjunta, os participantes mais bem colocados começarão o curso no primeiro semestre, o restante esperará o segundo semestre.

Período amplo para lista de espera 

Ainda na tentativa de evitar vagas ociosas e em aberto nas universidades públicas do país, a lista de espera do Sisu também passou por mudanças. Agora, os não convocados na primeira chamada e inscritos na lista de espera, poderão ser chamados durante todo o ano letivo.

Isso acontece porque o período da lista se estendeu e, a partir desta edição, será anual. As vagas que não são preenchidas serão oferecidas para os participantes que declararem interesse no processo de espera, sempre seguindo a ordem de classificação do site. 

Aqueles que não forem chamados para nenhuma de suas opções e não incluírem o interesse na lista de espera entre os dias 30 de janeiro e 7 de fevereiro não serão considerados na recolocação de candidatos, mesmo se estiverem presentes no chamado principal do Sisu.

Alterações na Lei de Cotas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou mudanças na Lei de Cotas (PL 5.384/2020) em novembro de 2023. Entre elas, estão as divisões de vagas para concorrência. 

A partir deste ano, todos os estudantes irão concorrer em ampla concorrência inicialmente, mesmo se atenderem a critérios de vagas exclusivas para cotas. Após a classificação inicial, os estudantes mais bem classificados seguirão com a vaga de ampla concorrência.

Já o espaço reservado para cotistas, será aberto posteriormente para contemplar aqueles que não foram aprovados em ampla concorrência mas são beneficiados pela Lei. Anteriormente, o candidato que se encaixava como cotista, concorria apenas nas vagas de cotas, mesmo com pontuação suficiente para ampla concorrência. 

O MEC defende que, desta forma, “os esforços de todos aqueles que alcançam notas altas são valorizados, sem distinção”. Esta forma de classificação acontece na Fuvest, prova do vestibular da Universidade de São Paulo (USP).

Outra mudança aconteceu no valor para o teto da renda bruta familiar mensal per capita dos estudantes para cota na modalidade socioeconômica. A quantia exigida era de um salário mínimo e meio, em média, por pessoa da família. Agora, o valor deve ser de um salário mínimo, que deverá ser, segundo o Governo Federal, de R$ 1.412 para 2024.

O Sisu 2024 também receberá estudantes quilombolas como beneficiários das cotas, como acontece atualmente com alunos pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência (PcDs), terá o estabelecimento de prioridade para os cotistas no recebimento do auxílio estudantil e a extensão das políticas afirmativas para a pós-graduação.

As mudanças procuram tornar o ingresso no Ensino Superior mais acessível para as pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica que querem ingressar em uma universidade, afirma a Agência Brasil.

Calendário do Sisu em 2024

Os resultados oficiais da prova do Enem serão divulgados no dia 16 de janeiro. Já as inscrições para o Sisu abrem no dia 22 e seguem até o dia 25 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso na internet. Serão 127 universidades participantes e 264.254 vagas.

O resultado será divulgado por uma única chamada no dia 30 de janeiro e os convocados devem realizar suas matrículas entre os dias 1º e 7 de fevereiro. Os que não estão entre os convocados podem entrar na lista de espera entre os dias 30 de janeiro a 7 de fevereiro.

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ofertará 7.750 vagas no istema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Esse quantitativo de oportunidades está distribuído entre 122 cursos de graduação presencial. Os cursos serão oferecidos nos quatro campi da instituição, localizados nas cidades de João Pessoa e Santa Rita (Campus I), Areia (Campus II), Bananeiras (Campus III), e Rio Tinto e Mamanguape (Campus IV).

A UFPB oferece bonificação de inclusão estadual para os candidatos que residem e comprovem residência na Paraíba e tenham estudado, integralmente, o ensino médio em escolas regulares, públicas ou privadas, ou tenham obtido o certificado através da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou pelo Exame Nacional para Certificação de Competências para Jovens e Adultos (ENCCEJA) no Estado. 

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De acordo com o Termo de Adesão, os cursos da UFPB exigirão nota mínima de 400 pontos na redação, e média mínima de 400 pontos considerando todas as provas do Enem, realizado nos dias 5 e 12 de novembro de 2023. 

Sisu 2024

Com apenas uma edição em 2024 e 264.254 vagas, em 127 instituições pública, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre inscrições no dia 22 de janeiro e seguem até 25 do mesmo mês. De acordo com o cronograma, divulgado na última sexta-feira (29), o resultado do processo seletivo está previsto para 30 de janeiro, através do Portal Único de Acesso. Ainda segundo o calendário do Sisu, a matrícula dos selecionados deve ocorrer no período de 1 a 7

Para participar da seletiva, o candidato precisa ter participado da edição 2023 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter zerado a prova de redação. O edital do Sisu 2024 prevê que o participante possa se inscrever no processo seletivo do em até duas opções de vaga. 

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta sexta-feira (29), as datas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Os estudantes poderão se inscrever, pela página do Portal Único de Acesso, entre 22 e 25 de janeiro de 2024.

O resultado será divulgado no dia 30 de janeiro, por meio de uma única chamada, tanto pelo Portal e Acesso Único quanto pelas instituições para as quais efetuou a inscrição. Já as matrículas deverão ser feitas entre 1º e 7 de fevereiro.

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Os candidatos que não forem aprovados na primeira chamada, poderão manifestar interesse a lista de espera entre 30 de janeiro e 7 de fevereiro.

A classificação no processo seletivo seguirá a a seguinte ordem de critérios em caso de empate de notas:

I - maior nota na redação;

II - maior nota na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;

III - maior nota na prova de Matemática e suas Tecnologias;

IV - maior nota na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;

V - maior nota na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Para saber mais informações, acesse o edital do Sisu 2024, disponível no Diário Oficial da União. 

O Ministério da Educação (MEC) confirmou que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), programa que disponibiliza vagas em instituições públicas pela nota do Enem, não terá duas edições por ano, como de costume. Agora, será um novo formato com apenas uma edição por ano a partir de 2024.

Os professores de preparação para o vestibular entendem que esta mudança pode gerar um impacto direto aos estudantes que procuram por um espaço na universidade pública pelo Exame Nacional do Ensino Médio. Ricardinho, professor de matemática, entende que essa mudança veio para diminuir os gastos do governo. 

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“O que está acontecendo é que os alunos estão entrando na primeira edição, não estão gostando do curso e estão pedindo grana para a segunda edição, para o segundo curso. E aí está sobrando vaga na universidade e o governo está perdendo grana, por isso está tentando ajustar em uma única edição”, explica.

Ao reduzir para apenas uma edição por ano, os estudantes criam um “foco maior naquele concurso específico, naquela quantidade de vagas daquele horário específico”. Porém, Ricardinho defende que, para ter apenas uma edição, a quantidade de vagas deve ser igual ao somatório das duas edições.

“A ideia era que tivesse a maior quantidade de vagas possíveis em duas edições, na minha opinião, mas que os alunos, ao entrarem nesses cursos, tivessem condições necessárias de permanecer no curso. Por exemplo, tem uma boa base lá no Ensino Médio, Fundamental 2”, defende o docente.

Para o matemático, é importante que os alunos tenham uma boa base para ingressar na universidade e evitar trocas de curso, o que deixa vagas em aberto em instituições públicas e causou a mudança no formato do Sisu.

Já o professor de química Berg Figueiredo avalia que essa mudança não será tão impactante para os estudantes de Pernambuco, pois as universidades públicas pernambucanas federais e estadual já usam as vagas da primeira e da segunda entrada, tudo na primeira edição do Sisu.

“O Sisu vem duas vezes ao ano, ele vinha no começo do ano e na metade do ano. Porém as vagas ofertadas pelas universidades estaduais que usam o Sisu como meio de entrada de ingresso na universidade aqui em Pernambuco colocavam todas as vagas na primeira etapa do Sisu. Aqueles alunos que queriam, por exemplo, entrar na segunda entrada no meio do ano, faziam a escolha ainda no Sisu da primeira edição. Ou seja, todas as vagas já haviam sido oferecidas nesta primeira edição do Sisu”, explica o químico.

Outros estados do país não trabalham da mesma forma que Pernambuco e oferecem algumas vagas na primeira entrada do Sisu e outras na segunda entrada. Por causa deste formato, todas as universidades terão que oferecer todas as vagas ainda no começo do ano.

“Então eu acredito que essa mudança que vai vir no Sisu não vai interferir tanto assim na logística nem das universidades, nem dos alunos, porque vai se ter uma demanda maior de vagas, só que em vez de ser ofertada um pedaço na primeira, um pedaço na segunda, vai vir tudo ali na primeira edição do Sisu”, detalha o docente.

“O aluno que veio estudando, o aluno que conhece um pouco de Sisu, não vai ter tanta preocupação em relação às estratégias, não. O que ele vai ter é o maior número de vagas agora nessa primeira edição, porque não vai ter mais a segunda. Se ele quiser colocar para entrar na metade do ano, é só ele colocar nas opções segunda entrada, no período de agosto de cada universidade” finaliza Berg Figueiredo.

Sisu em 2024

O edital do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024, em seu novo formato, deve sair ainda esta semana. Através de sua assessoria, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que não haverá entrevista coletiva sobre a mudança, mas todas as informações "serão disponibilizadas nos canais oficiais".

Nos dias 12 e 13 de dezembro, ocorrerá a reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 para participantes que enfrentaram problemas logísticos ou estiveram doentes durante a aplicação regular. Os horários das provas serão das 13h30 às 19h no primeiro dia e até 18h30 no segundo, no horário de Brasília. Os documentos de identificação aceitos incluem cédulas de identidade, passaporte, CNH, além de documentos digitais como e-Título, desde que apresentados nos aplicativos oficiais. Em casos de perda, furto ou roubo do documento, é necessário apresentar boletim de ocorrência expedido há no máximo 90 dias.

A prova deve ser realizada com caneta esferográfica preta, e objetos eletrônicos devem ser guardados em um envelope porta-objetos durante a aplicação. O Enem é essencial para o acesso à educação superior no Brasil, por meio do Sisu e Prouni, e os resultados individuais também são utilizados por instituições no país e em Portugal. Os participantes que enfrentaram problemas na aplicação regular, que estavam a mais de 30 quilômetros de suas residências, ou que tiveram pedidos de reaplicação aprovados pelo Inep realizarão as provas de linguagens, códigos, redação, ciências humanas, ciências da natureza e matemática nos dois dias.

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Os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h, com início das provas às 13h30. Aqueles que solicitaram tempo adicional terão uma hora a mais de prova. A identificação é feita mediante a apresentação de documento oficial com foto, como cédulas de identidade, passaporte, CNH, entre outros, e documentos digitais são aceitos desde que nos aplicativos oficiais. O Enem, ao longo de mais de duas décadas, tornou-se uma via primordial para o acesso ao ensino superior no Brasil, influenciando processos seletivos e programas de auxílio estudantil, como o Fies.

A assessoria do Ministério da Educação (MEC) declarou, ao LeiaJá, que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) terá novo formato com apenas uma edição por ano a partir de 2024. Segundo o MEC, o edital do Sisu de 2024 deve sair ainda esta semana. 

Na declaração, a assessoria afirma que não haverá coletiva sobre a mudança, mas todas as informações serão disponibilizadas nos canais oficiais do Ministério.

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O Sisu é o programa do governo que disponibiliza o acesso às vagas em instituições públicas de ensino superior pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. 

O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar, nos próximos dias, que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), responsável pelo acesso a vagas em instituições públicas de ensino superior com base nas notas do Enem, passará a ter uma única edição anual a partir de 2024. A informação é do jornal O Globo. Até o momento, nenhuma modificação no cronograma de seleção para o ano que vem foi anúnciada.

A alteração no Sisu pretende evitar que vagas fiquem ociosas devido a candidatos que trocam de instituição após a aprovação na segunda edição, que costumava ocorrer no meio do ano.

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A modificação no modelo do Sisu teria sido discutida em setembro durante uma reunião que envolveu reitores e representantes do MEC na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

O LeiaJá entrou em contato com o MEC, através da assessoria de imprensa, para confirmar a mudança no Sistema, mas até o momento ainda não obteve retorno.

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou mudanças na Lei de Cotas nesta segunda-feira (13). Modificações serão aplicadas na próxima edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que acontece em janeiro de 2024.

Algumas alterações, segundo o Ministério da Educação (MEC), estão na inscrição no Sisu. Agora, todos os participantes serão classificados na modalidade de ampla concorrência, mesmo se atenderem a critérios de vagas exclusivas para cotas. As reservas de vagas serão observadas depois.

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Anteriormente, o candidato que se encaixava como cotista, concorria apenas nas vagas de cotas, mesmo com pontuação suficiente para ampla concorrência. O MEC defende que, desta forma, “os esforços de todos aqueles que alcançam notas altas são valorizados, sem distinção”.

O valor para o teto da renda familiar dos estudantes também foi redefinido para cota na modalidade socioeconômica. A quantia exigida era de um salário mínimo e meio, em média, por pessoa da família. Agora, o valor deve ser de um salário mínimo, que é, atualmente, R$ 1.320.

Outras modificações contam com a inclusão de estudantes quilombolas como beneficiários das cotas, como acontece atualmente com alunos pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência (PcDs); o estabelecimento de prioridade para os cotistas no recebimento do auxílio estudantil; e a extensão das políticas afirmativas para a pós-graduação.

Com informações da Agência Brasil

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a porta de entrada mais conhecida no Brasil para entrar em universidades públicas e concorrer a bolsas de estudos em instituições privadas. Além disso, os estudantes que realizaram o vestibular ainda podem concorrer a vagas em instituições fora do Brasil. 

Em Portugal, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem convênio com 51 instituições de ensino. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas. A lista das instituições está disponível no portal do Inep.

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O chamado “Enem Portugal”, é um programa de acordos interinstitucionais entre o Inep e as instituições de educação superior portuguesas, que não envolve transferência de recursos e não prevê financiamento estudantil pelo governo brasileiro. Foi através do Decreto-Lei n.º 36, de 10 de março de 2014, que o programa se tornou possível com uma mudança na legislação portuguesa. Casos isolados já eram aceitos anteriormente, mas só a partir de 2014 isso se transformou no acordo oficial entre as nações.

Outros países

Na Irlanda, fora a nota do Enem, é preciso apresentar o certificado de conclusão do ensino médio e histórico escolar, em instituições como a University College Dublin, o National College of Ireland e a Universidade de Cork. Algumas universidades também exigem que o estudante tenha pelo menos um ano de bacharelado ou licenciatura em uma instituição de ensino superior no Brasil.

Nos Estados Unidos, algumas faculdades que aceitam a nota são: New York University, Northwestern University e Temple University. No caso da NYU, a nota do Enem serve para todos os cursos de graduação, em substituição às provas padronizadas tradicionais como o  Scholastic Aptitude Test (SAT) e o American College Testing (ACT).

Já no Canadá, a nota do Enem é aceita no país por diversas faculdades, como a Universidade de Toronto, University of British Columbia e Humber College. Porém, é preciso seguir outros requisitos, como a conclusão do ensino médio, histórico escolar e certificado de proficiência em inglês no nível sênior.

No Reino Unido, as instituições que aceitam a nota podem pedir a realização do vestibular local, a soma da nota vem junto com outros fatores como a fluência em inglês, histórico escolar do candidato no ensino médio e atividades extracurriculares. Oxford, Universidade de Bristol, Universidade Kingston, Universidade de Glasgow e Birkbeck, University of London são as faculdades que levam em consideração a nota.

A França é um caso mais complexo. No país é obrigatório que os candidatos à vaga tenham sido aprovados antes, no Brasil, em cursos correspondentes àqueles que estão aplicando, além da proficiência na língua. Muitas faculdades têm suas complexidades e regras específicas que o indicado é ver meticulosamente uma por uma, mas as instituições que aceitam a nota do Enem são: Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Lion, Escola Politécnica de Paris, École Normale Supérieure e Université Paris-Saclay.

Em todos os casos é necessária a consulta particular para informar quais detalhes individuais cada faculdade requer do aluno através da sua aplicação com a nota do Enem.

Os dois dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 já passaram. Agora, os estudantes que se prepararam para o vestibular devem saber o que fazer quando receberem o resultado para ingressar no ensino superior.

Os participantes do exame que não são treineiros podem utilizar sua nota para aplicar em alguma instituição privada ou até internacional, como de Portugal. O Enem Portugal é o programa de acordos interinstitucionais com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e instituições portuguesas.

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O programa funciona desde 2014 e, hoje, 51 universidades, institutos politécnicos e escolas superiores portuguesas já fazem parte. Cada uma das mais de 50 instituições definem as suas próprias regras e os pesos para uso das notas do vestibular nacional.

Além destas oportunidades, o governo também oferece os programas de acesso ao ensino superior pelo Acesso Único, são eles o Sisu, ProUni e Fies. Conheça os programas:

SiSU

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um dos carros chefe do pós-enem, ele faz parte do programa de acesso único para os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Através do Sisu, os candidatos podem cadastrar sua nota pela plataforma virtual e concorrer a vagas em universidades de todo o Brasil, a depender da nota de corte.

Mesmo não passando na nota de corte do curso desejado, os participantes ainda poderão aguardar na lista de espera para conseguir a vaga. A inscrição no Sisu é gratuita e é a forma mais utilizada para unificar o processo de ingresso nas instituições de ensino superior nacional.

Todos os participantes que não zeraram a prova do Enem podem se inscrever no Sisu. O período de inscrição do Sisu inicia apenas após o lançamento dos resultados do vestibular.  

ProUni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) também utiliza a nota do Enem para disponibilizar bolsas de estudos, parciais ou integrais, em instituições de ensino superior privadas. A inscrição é aberta para qualquer candidato que tenha atingido, no mínimo, 450 pontos na média do exame e não tenha zerado a redação. 

Para participar do programa com bolsa integral, ou seja, 100% de gratuidade, o candidato deve ter uma renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para bolsa parcial, deve ter uma renda bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa.

O estudante deve escolher o curso que deseja e aguardar as duas chamadas dos pré-selecionados pelo sistema. Após as duas chamadas, ainda há a lista de espera do ProUni. O período de inscrição abre apenas após o resultado do Enem.

Fies

O terceiro método de acesso ao ensino superior pelo Acesso Único com a nota do Enem é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O Fies financia cursos de graduação não gratuitos para estudantes de baixa renda que fizeram o exame e conseguiram nota superior a 450 na média, sem zerar a redação.

Para ser adepto do Fies, é necessário ter uma renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos. O fundo possui uma escala de financiamento conforme a renda familiar do participante. A taxa efetiva de juros do FIES é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Há também a oferta de juros zero para os candidatos com requisitos descritos no edital.

O programa inicia suas inscrições no primeiro semestre do ano.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta quarta-feira (25), que vai ofertar 7.012 vagas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em 105 cursos presenciais de graduação nos campi Recife, Caruaru e Vitória.

Do total de oportunidades, 5.522 são para o campus Recife; 1.060 para o Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru; e 430 vagas para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), em Vitória de Santo Antão. Metade serão reservadas para o sistema de cotas. Além disso, será assegurada a reserva de, no mínimo, uma vaga por curso aos candidatos de escola pública autodeclarados pretos, pardos e indígenas e às pessoas com deficiência (PcD).

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Os cursos presenciais de Música/Canto – bacharelado, Música/Instrumento – bacharelado, Música/licenciatura, Dança/licenciatura, Intercultural Indígena/licenciatura e Letras-Língua Brasileira de Sinais Libras/licenciatura, que serão regidos por resolução específica. 

A Área Básica de Ingresso (ABI) Engenharias, forma de entrada unificada em 11 cursos de Engenharia do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE no Campus Recife, também não será ofertada no Sisu 2024. O processo de ingresso para essas graduações serão de forma específica aos candidatos, como uma opção direta.

Pesos e notas mínimas

A nota final do Enem será obtida a partir da média ponderada das notas da prova objetiva e da redação, conforme os pesos de cada prova estabelecidos pela Universidade. Para cada curso oferecido pela UFPE, os candidatos serão classificados por ordem decrescente da nota final do Processo Seletivo UFPE | Sisu 2024. 

Será considerado eliminado do processo seletivo o candidato que obtiver, em qualquer prova, nota inferior à pontuação mínima definida pela Universidade.

Inclusão regional

Todos os cursos presenciais dos campi Vitória e Caruaru, assim como o curso de Medicina do Campus Recife, terão Argumento de Inclusão Regional. 

Isso significa que os estudantes terão acréscimo de 10% à nota final do Enem para os candidatos aos cursos de Vitória e Caruaru que tenham cursado e concluído todo o Ensino Médio em escolas regulares e presenciais localizadas nas mesorregiões do Agreste e Zona da Mata pernambucanos; acréscimo de 5% para os candidatos ao curso de Medicina do Campus Recife que tenham cursado e concluído todo o Ensino Médio em escolas regulares e presenciais em Pernambuco e para os candidatos aos cursos de Vitória e Caruaru que tenham cursado e concluído, no mínimo, 2/3 do Ensino Médio em escolas regulares e presenciais das mesorregiões da Zona da Mata e do Agreste pernambucanos; e o acréscimo de 3% para os candidatos ao curso de Medicina do Campus Recife que tenham cursado, pelo menos, 2/3 do Ensino Médio em escolas regulares e presenciais do Estado.

O acréscimo terá efeito apenas classificatório, não sendo levado em conta na análise do atendimento de eventuais critérios eliminatórios. Os candidatos que forem possíveis beneficiários tanto do Argumento de Inclusão Regional como do Sistema de Cotas deverão optar, no ato da inscrição, por uma das ações afirmativas, não sendo permitida a aplicação cumulativa.

Com informações da assessoria

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou mudanças no ingresso dos cursos de engenharia. A Área Básica de Ingresso (ABI) Engenharias, forma de entrada unificada em 11 cursos de Engenharia do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), no Campus Recife, deixará de ser ofertada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024.

Assim, cada curso que fazia parte desse grupo apresentará as suas vagas de forma específica aos candidatos, como uma opção direta, da mesma maneira que é feita pelos demais cursos da UFPE no momento da escolha no Sisu.

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A extinção da forma de ingresso foi aprovada pela Câmara de Graduação e Ensino Básico (CGEB) da UFPE, no dia 12 de setembro, a partir de solicitação do CTG e seus colegiados de curso. "Considerando-se a vontade da maioria dos cursos de graduação envolvidos, o Conselho do CTG optou em extinguir o sistema ABI Engenharias de ingresso na UFPE, com o intuito de preencher todas as vagas de cada curso de graduação, como já ocorre com os cursos de graduação de Engenharia do Centro Acadêmico do Agreste e os cursos de graduação de Engenharia do CTG, que utilizam a entrada direta no curso”, explicou o diretor do CTG, Afonso Oliveira, segundo informações divulgadas pela UFPE.

Faziam parte da ABI Engenharias os seguintes bacharelados: Engenharia de Materiais; Engenharia de Telecomunicações; Engenharia Eletrônica; Engenharia Elétrica; Engenharia de Alimentos; Engenharia Mecânica; Engenharia Naval; Engenharia Civil; Engenharia Química; Engenharia de Energia; e Engenharia de Controle e Automação.

A nova regra será válida apenas para os estudantes que ingressarem a partir do semestre letivo 2024.1. Todos os ingressantes na então ABI Engenharias, em semestres anteriores a esse, continuam sujeitos às regras da ABI. A UFPE inda frisou que todos os cursos do conjunto ABI permanecem ativos, ou seja, nenhum será extinto.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta quarta-feira (20), que o antigo curso de bacharelado em rádio, TV e internet passou por reformulação. Além de mudanças nos componentes curriculares, a graduação recebeu um novo nome e agora se chama Estudos de Mídia. O curso entra como opção no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024. 

O curso Rádio e TV existe desde 1989 e tem o intuito de formar profissionais que podem atuar como roteirista, diretor artístico, diretor de produção e outras funções. Já em 2011 a graduação passou por alteração, recebendo Internet no nome e tendo mudanças significativas. 

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Agora o curso vai passar por mais uma alteração expressiva, além de mudar o nome para estudos de mídia, a ideia é ter mais conexão com o mundo do trabalho cada vez mais digital. A graduação deve ter mais foco em comunicação e tecnologia com a mudança.

Termina nesta terça-feira (04), o prazo de inscrição para a lista de espera do Sisu no segundo semestre de 2023. As inscrições começaram na última terça-feira (27) e devem ser feitas pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os inscritos na lista de espera para a matrícula serão convocados pelas próprias instituições a partir do dia 10 de julho, por isso o estudante interessado deve se informar junto à instituição para a qual está inscrito.

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Nesta terça-feira também se encerra o prazo para que os estudantes se matriculem nas instituições de ensino que foram selecionados. O prazo começou na quinta-feira, 29 de junho.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (27), os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023.2. Os candidatos podem conferir a lista de contemplados na chamada regular por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Os aprovados deverão realizar as matrículas entre os dias 29 de junho e 4 de julho. Aqueles que não forem contemplados poderão se inscrever na lista de espera no mesmo período. As convocações da lista de espera terão início a partir do dia 10 de julho.

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O prazo para as inscrições no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2023 termina nesta quinta-feira (22). Os interessados em participar devem acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Segundo o cronograma, o resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será feita com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As matrículas devem ser feitas de 29 de junho a 4 de julho.

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O Sisu é o programa do MEC que reúne as vagas oferecidas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas ofertada por instituições federais - universidades e institutos.

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, de acordo com as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação.

Processo seletivo

O estudante escolhe até duas opções de curso entre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema.

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias instituições a partir de 10 de julho.

As vagas ofertadas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012). Ela determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação - por curso e turno - no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por cabeça).

As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera nova nota.

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023.2 já estão abertas. Os interessados devem fazer suas inscrições por meio do Portal Único de Acesso até o dia 22 de junho.

O resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será realizada com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As matrículas devem ser feitas de 29 de junho a 4 de julho.

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O Sisu é o programa do MEC que reúne as vagas oferecidas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas ofertada por instituições federais - universidades e institutos. 

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, de acordo com as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação. 

O estudante escolhe até duas opções de curso entre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu. É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema.

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera do Sisu. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias instituições a partir de 10 de julho.

As vagas ofertadas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012). Ela determina que as instituições federais de educação superior vinculadas ao MEC reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% das vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por cabeça). 

As instituições podem adotar as próprias políticas e ações, como vagas reservadas e aplicação de bônus sobre a nota do candidato que atenda ao perfil indicado pela instituição. De acordo com as especificações da instituição, o Sisu faz o cálculo automaticamente e gera nova nota. 

Inicia-se, na próxima segunda-feira (19), as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2023. Os interessados terão até o dia 22 de junho para se inscrever através do Portal Único de Acesso.

Para participar do processo seletivo do Sisu, é necessário que o candidato tenha participado do Enem 2022, tirado nota acima de zero na prova de redação e não ter participado como treineiro, ou seja, candidato que não concluiu o ensino médio e realiza o exame como meio de autoavaliação.

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Para realizar a inscrição, o participante precisa ter cadastro no Portal do Governo Federal e criar uma conta no gov.br. Caso já tenha o cadastro, basta realizar o login com o CPF e a senha. As inscrições para o Sisu são gratuitas e devem ser efetuadas, exclusivamente, pela internet, no Portal Acesso Único.

Confira o cronograma completo:

Inscrições: 19 a 22 de junho;

Resultado: 27 de junho;

Matrícula: 29 de junho a 04 de julho;

Lista de espera: 27 de junho a 04 de julho;

Convocação da lista de espera: a partir do dia 10 de julho.

O Ministério da Educação (MEC) publicou os editais do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade para Todos (Prouni) nesta quarta-feira (7). Os documentos estão disponíveis no Diário Oficial da União (DOU). 

Os estudantes poderão realizar as inscrições nos programas por meio do Portal Único de Acesso. Confira o cronograma:

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Sisu

Inscrições : 19 a 22 de junho

Resultado da chamada regular: 27 de junho

Matrícula da chamada regular: 29 de junho a 4 de julho

Prazo para a lista de espera: 27 de junho a 4 de julho

Convocação pelas instituições de ensino: a partir de 10 de julho

Clique aqui e confira o edital

Fies

Complementação da inscrição postergada: 14 a 16 de junho

Inscrições: 4 a 7 de julho

Resultado: 11 de julho

Complementação das informações da inscrição: 12 a 14 de julho

Convocação da lista de espera: 18 de julho a 29 de agosto

Clique aqui e confira o edital

Prouni

Consulta de bolsas: 26 de junho

Inscrições: 27 a 30 de junho

Resultado da 1ª chamada: 4 de julho

Comprovação de informações da 1ª chamada: 4 a 7 de julho

Resultado da 2ª chamada: 24 de julho

Comprovação de informações da 1ª chamada: 27 de julho a 3 de agosto

Prazo para participar da lista de espera: 14 a 15 de agosto

Divulgação da lista de espera: 18 de julho

Comprovação das informações da lista de espera: 21 a 28 de agosto

Clique aqui e confira o edital

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