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A Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) suspendeu a seleção de estágio destinada a candidatos que se declarassem LGBTQIA+ no ato de inscrição. "Não haverá contratação, em nenhuma hipótese, de pessoas cisgênera heterossexuais", diz trecho do edital.

Além disso, o documento também pontua as prioridades para classificação nas oportunidades: gênero, orientação sexual, cor e "reconhecimento do maior grau de discriminação social negativa" a população LGBTQIA+. Ao todo, o processo seletivo contava com três vagas para estudantes de direito, sob a responsabilidade do juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 27ª Vara de Substituições da Capital. 

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Na última sexta-feira (27), o desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, corregedor-geral, apontou que as ações para tornar o Poder Judiciário mais inclusivo são "absolutamente louváveis", no entanto, o edital da seletiva de estágio "aparenta ter incorrido em equívocos, tanto na forma em que foi redigido quanto na adoção de regras excludentes em desproporcionalidade".

Ainda segundo a decisão do desembargador, vetar participantes heterossexuais "em uma análise superficial, não parece razoável a vedação imposta". Assim,  José Edivaldo Rocha Rotondano suspendeu de maneira cautelar o edital e determinou também a notificação do juiz Mário Soares Caymmi Gomes.

Na manhã desta segunda-feira (14), duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foram presas temporariamente pela Polícia Federal (PF). Em cumprimento da Operação Faroeste, as autoridades expediram 36 mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores baianos.

Os mandados determinados pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, são cumpridos nas cidades de Salvador, Barreiras, Catu, Uibaí e em Brasília, no Distrito Federal. O grupo é suspeito de corrupção passiva e ativa, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência. A PF ainda investiga a participação de representantes de outros poderes, que seriam responsáveis por 'proteger' o esquema.

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Além das desembargadoras, o operador de um juiz também teve a prisão preventiva decretada. Todos os servidores envolvidos nas etapas da força-tarefa foram afastados das atividades.

O trabalho da PF iniciou em novembro do ano passado, com a prisão de quatro advogados e o afastamento de seis magistrados. Na quinta fase, em março deste ano, três mandados de prisão temporária foram cumpridos, junto com oito de busca e apreensão.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (10), por organização criminosa e lavagem de dinheiro, quatro desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), entre eles o presidente da Corte, Gesivaldo Britto, que desde o mês passado encontra-se afastado de suas funções por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Os desembargadores e outras 11 pessoas, incluindo três juízes, foram denunciadas no âmbito da Operação Faroeste, que apura um esquema milionário de venda de sentenças para legitimar a grilagem de terras no oeste da Bahia. Segundo a denúncia, foram lavados mais de R$ 517 milhões, com o pagamento de altas somas em espécie.

Em troca do dinheiro, “há registro de decisões em apelações, agravo de instrumento, embargos à execução, mandados de segurança, recursos administrativos e até edição de portarias”, disse a Procuradoria-Geral da República (PGR) em nota.

Além de Britto, os desembargadores Maria da Graça Osório Pimentel, José Olegário Monção Caldas e Maria do Socorro Barreto Santiago, bem como os juízes Marivalda Almeida Moutinho e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, também estão afastados de suas funções, por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e são alvo da denúncia. Ainda em suas funções, o juiz Márcio Reinaldo Miranda Braga também foi implicado.

Esquema

A peça de acusação descreve que o esquema, que teria funcionado entre 2013 e 2019, incluiu a transformação de um borracheiro num dos maiores latifundiários da Bahia, com um patrimônio de 366 mil hectares de terras e cifras que superam R$ 1 bilhão, em valores atualizados. Um hectare equivale, aproximadamente, a um campo de futebol.

Advogados seriam os responsáveis por intermediar a negociação entre os magistrados e o idealizador do esquema, identificado como Adaílton Maturino dos Santos, que se apresentava na sociedade baiana como cônsul de Guiné-Bissau. Sua esposa, Geciane Maturino, também foi denunciada.

Além de prisão, a PGR pediu a perda dos cargos públicos dos envolvidos e a imposição de multas de mais de R$ 580 milhões.

A Agência Brasil tenta contato com a defesa dos citados.

 

 

 

Uma mulher flagrada furando fila em posto de gasolina em Feira de Santana, na Bahia, com carro adesivado do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), teve o veículo apreendi na última sexta-feira (1º). A mulher é investigada por uso indevido de "símbolo identificador da administração". As informações são do portal Correio 24 Horas.

Durante a greve dos caminhoneiros, chegou a viralizar o vídeo da tentativa de furar fila. O TJ acionou a Assistência Militar para investigar o caso, sendo constatado que o carro era usado por uma servidora aposentada do Tribunal, identificada como Glaucia Mara Ottan de Souza Machado.

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O carro não pertence à frota oficial do Tribunal, mas à mãe da servidora aposentada. O veículo foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil. Confira o vídeo que viralizou:

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